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ITOR BARBOSA PEREIRA/leon.vitor@frigga.eco.br. Reproducao proibida.

CHECK LIST DE
ENGENHARIA CIVIL

DADOS TÉCNICOS

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ATRIBUIÇÕES DA ENGENHARIA CIVIL


2 – DESENVOLVIMENTO ENTREGA E MONITORAÇÃO DO MANUAL DO
USUÁRIO;
SEGURANÇA NO TRABALHO;
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA FABRICAÇÃO, TRANSPORTE E
INSTALAÇÃO;
ANÁLISE DE SOMBREAMENTO;
ESTABILIDADE ESTRUTURAL (ATIVIDADE PRINCIPAL);
ANÁLISE DE NECESSIDADE DE ATIRANTAMENTO DE MÓDULOS;
DETALHAMENTOS E QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS;
METODOLOGIAS DE INSTALAÇÃO EM RELAÇÃO AOS VARIADOS TIPOS
DE TELHAS E ESTRUTURAS;
CHAMADOS;
VISTORIAS;
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS ESTRUTURAIS E
DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS;
TREINAMENTOS EM CURSOS/ PALESTRAS;
APROVAÇÃO DE CHECK LIST DOCUMENTAL
ELABORAÇÃO DE PROJETO SOLO
ORÇAMENTO CIVIL

Sobre a atividade principal, que são as análises de estabilidade


estrutural, há que se deixar claro que:
- As análises preliminares acontecem à distância e alimentadas por
informações repassadas por pessoas de fora do departamento;
- Nunca uma análise preliminar à distância alimentada por fotos e
imagens de drones vai prever com 100% de certeza as reais
necessidades de reforço da estrutura, para isso temos o procedimento
a seguir;
- A verificação das flechas com 0, 25, 50, 75 e 100% do carregamento
é procedimento simples e sem custos que, com precisão satisfatória
nos informa acerca da real situação da estrutura. Lembrando que
nenhum problema teria acontecido em nenhuma das situações que foi

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necessário a devida intervenção se as equipes de instalação tivessem


aferido as flechas.
“A empresa dispõe de equipe de engenharia civil para verificação da
resistência e estabilidade de coberturas. No entanto, por mais
apuradas que sejam as verificações, é impossível constatar toda
possibilidade de dano. No ato da instalação é realizado um ensaio
chamado AFERIÇÃO DE FLECHA que identifica com satisfatória precisão
a real condição dos elementos estruturais da cobertura. Havendo
necessidade de reforço caberá ao CONTRATANTE o pagamento das
despesas referentes aos ajustes solicitados pela engenharia civil.”

MATERIAL RECOMENDADO:
TRENA SIMPLES;
TRENA LASER;
DRONE;
EXTENSOR 4,0m ADAPTADO PARA FOTOGRAFIAS DE ESTRUTURAS (COM
LÂMPADA E CELULAR);
ESCADA;
BÚSSOLA.
APLICATIVOS/SOFTWARES
GOOGLE EARTH;
SKETCHUP;
BÚSSOLA/NÍVEL;
AUTO CAD, COREL OU OUTRO DE DESENHO.

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MANUAL PRÁTICO – ELABORAÇÃO CHECK LIST CIVIL

Para a análise da equipe de engenharia civil, deve-se registrar os itens


seguintes para a liberação da obra, que são:

1 - LAYOUT DA COBERTURA E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA;

2 - IDADE DA EDIFICAÇÃO E DA ESTRUTURA DA COBERTURA;

3 - TIPO DA ESTRUTURA (TESOURA, TRELIÇA, BRAÇO DE CONCRETO, ETC.);

4 - TIPO DE TELHA (ZINCO, GALVALUME, CERÂMICA, CONCRETO, ETC.);

5 - SE POSSUI PROJETO ESTRUTURAL OU SE POSSUI RESPONSÁVEL


TÉCNICO PELA ESTRUTURA DA COBERTURA;

6 - VÃO LIVRE ENTRE APOIOS (m);

7 – DIMENSÕES DOS PERFIS DA TESOURA (cm);

8 - ESPESSURA DO PERFIL DA TESOURA (mm);

9 - ALTURA DA CUMEEIRA DA TESOURA (m);

10 - ESPAÇAMENTO ENTRE TESOURAS (m);

11 - PERFIL DA TERÇA ENRIJECIDO (SIM OU NÃO);

12 – DIMENSÕES DOS PERFIS DAS TERÇAS (cm);

13 - ESPESSURA DO PERFIL DA TERÇA (mm);

14 - ESPAÇAMENTO ENTRE AS TERÇAS (m);

15 - SE EXISTE PLATIBANDA, QUAL ALTURA (m);

16 - SE HÁ ALGUMA TERÇA QUE DESCARREGA FORA DO MONTANTE;

*17 – ACOMPANHAMENTO DE ENSAIO DE FLEXÃO DA TESOURA (0, 25, 50,


75 e 100% da CARGA ) (cm)

18 – VERIFICAÇÃO DE SINAIS DE INFILTRAÇÃO/ SE POSSÍVEL


ACOMPANHAMENTO DO ENSAIO DE ESTANQUEIDADE;

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PROTOCOLO DE ACOMPANHAMENTO – VISTORIAS

Para um acompanhamento preventivo de todas as instalações, é


recomendado a vistoria investigativa para avaliar o comportamento
estrutural da cobertura do cliente após a instalação, esse
acompanhamento deve ocorrer nos períodos de:
- 3 Meses após a instalação;
- 6 Meses após a instalação;
- 1 Ano após a instalação.
Assim, ao reavaliar os elementos construtivos, deve-se analisar a
medição da flecha conforme o MANUAL AFERIÇÃO DE FLECHA,
identificando as condições da mesma e se a deformação foi
intensificada comparada ao aferido no momento da instalação. Tendo
a necessidade de intervenção, deve-se propor o devido reforço para
oferecer segurança ao cliente diante a deformação da estrutura
apresentada.
O parâmetro de flecha adotada é o normativo definido pelo
departamento de engenharia civil, com base em bibliografias do
engenheiro Ércio Thomas um dos grandes engenheiros peritos do
Brasil, nos dá confiabilidade na segurança apresentada na avaliação e
continuo acompanhamento para resguardar a empresa e
principalmente o cliente.

CONCLUSÃO DOS DADOS – PARECER FINAL


Os dados aferidos pelo check list de engenharia civil, são transcritos
para a simulação em softwares de cálculo estrutural, nos quais serão
avaliados os esforços solicitantes, sendo identificado o comportamento
estrutural para ter conhecimento das reações da mesma e viabilizar os
devidos reforços quando necessário.

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1 - LAYOUT DA COBERTURA E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA;


Esboçar um croqui do telhado, identificando a quantidade de águas e
as suas respectivas inclinações, também verificar a direção do telhado
em relação ao NORTE. A elaboração do croqui pode ser manual com
um desenho a mão livre, ou com auxílio de ferramentas gráficas (MS
PAINT por exemplo).

I = inclinação (%)
b = base (m)
h = altura (m)

INDENTIFICAÇÃO DAS COORDENADAS

2 - IDADE DA EDIFICAÇÃO E DA ESTRUTURA DA COBERTURA;


Sempre perguntar para o cliente ou responsável a idade da estrutura,
se é uma construção nova ou com 10 anos idade, etc.

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3 - TIPO DA ESTRUTURA (TESOURA, TRELIÇA, BRAÇO DE


CONCRETO, ETC.);
Identificar visualmente a estrutura e o material que ela é feita.

TRELIÇA METÁLICA ESTRUTURA DE MADEIRA

TESOURA METÁLICA ESTRUTURA DE CONCRETO

4 - TIPO DE TELHA (ZINCO, GALVALUME, CERÂMICA,


CONCRETO, ETC.);
Identificar visualmente o tipo de telha da cobertura.

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5 - SE POSSUI PROJETO ESTRUTURAL OU SE POSSUI


RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ESTRUTURA DA COBERTURA;
Verificar a existência de algum projeto estrutural de responsabilidade
de engenheiros, ou o projeto arquitetônico elaborado por um arquiteto.

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6 - VÃO LIVRE ENTRE APOIOS (m)


Medida entre os pilares.

_____m

ANCORAGEM NOS PILARES = (Verificar também a ancoragem nos pilares)

7 – DIMENSÕES DOS PERFIS DA TESOURA (cm);


Medir a largura e a altura do perfil em centímetros.

PERFIL U ENRIJECIDO PERFIL U SIMPLES

_____cm _____cm

_____cm _____cm

PERFIL Z ENRIJECIDO PERFIL CARTOLA


_____cm

_____cm

_____cm
_____cm

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8 - ESPESSURA DO PERFIL DA TESOURA (mm)


Medir com um micrometro a espessura do perfil em milímetros.

PERFIL U ENRIJECIDO PERFIL U SIMPLES

_____mm _____mm

_____cm
PERFIL Z ENRIJECIDO PERFIL CARTOLA

_____mm
_____mm

_____cm

_____cm

9 - ALTURA DA CUMEEIRA DA TESOURA (m)


Identificar a altura da estrutura.

_____m

TESOURA

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9 - ALTURA DA CUMEEIRA DA TRELIÇA (m)


Identificar a altura da estrutura.

_____m

TRELIÇA

10 - ESPAÇAMENTO ENTRE TESOURAS (m)


Medir a distância entre as tesouras

_____m

11 - PERFIL DA TERÇA ENRIJECIDO (SIM OU NÃO)


Identificar se o perfil das estruturas é enrijecido ou não.

SIM NÃO

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12 – DIMENSÕES DOS PERFIS DAS TERÇAS (cm)


Medir a largura e a altura do perfil em cm.

PERFIL U ENRIJECIDO PERFIL U SIMPLES

_____cm _____cm

_____cm
_____cm

PERFIL Z ENRIJECIDO PERFIL CARTOLA


_____cm

_____cm

_____cm
_____cm

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13 - ESPESSURA DO PERFIL DA TERÇA (mm)


Medir com um micrometro a espessura do perfil em milímetros.

PERFIL U ENRIJECIDO PERFIL U SIMPLES

_____mm _____mm

_____cm
PERFIL Z ENRIJECIDO PERFIL CARTOLA

_____mm
_____mm

_____cm

_____cm

14 - ESPAÇAMENTO ENTRE AS TERÇAS (m)


Medir a distância entre as terças.

_____m

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15 - SE EXISTE PLATIBANDA, QUAL ALTURA (m)

_____m

16 - SE HÁ ALGUMA TERÇA QUE DESCARREGA FORA DO


MONTANTE

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TERÇA FORA DO MONTANTE

SIM

NÃO

17 - FLEXÃO DA TESOURA (cm)

Quando tiver colocado a metade dos módulos faz uma aferição

VALOR FLECHA =

FOTOS: TESOURAS, FLECHA, TERÇAS.

FILMES: ENTORNO DA OBRA, COBERTURA.

EXEMPLO - INFORMAÇÕES REPRESENTANTE

1 - Layout da cobertura e localização geográfica do potencial cliente;

Latitude: 25° 0'10.29"S

Longitude: 53°27'41.16"O

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2 - Idade da edificação e da estrutura da cobertura;

5 anos

3 – Tipo da estrutura (tesoura, treliça, braço de concreto, etc.);

Treliça metálica

4 - Tipo de telha (zinco, galvalume, cerâmica, concreto, etc.);

Telha de zinco

5 - Se possui projeto estrutural ou se possui responsável técnico pela estrutura da


cobertura;

Não possui projeto e responsável técnico.

FOTOS: TELHADO, ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO DO TELHADO.

FILMES: ENTORNO DA OBRA, COBERTURA.

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EXEMPLO GUIA FOTOGRAFICO

1 - TELHADO 2 - ESTRUTURA

3 – APOIO ESTRUTURA 4 – TERÇA

5 – VISÃO FRONTAL 6 – VISÃO LATERAL

FOTOS: TELHADO, ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO DO TELHADO.


FILMES: ENTORNO DA OBRA, COBERTURA.

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CHECK LIST DE
ENGENHARIA CIVIL

AFERIÇÃO DE FLECHA

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MANUAL OBTENÇÃO DE DADOS E AFERIÇÃO DE


FLECHA

Prezados Colaboradores,
Ante a necessidade de prevenção de acidentes e evitarmos danos à
estrutura, montou-se uma equipe de acompanhamento de trabalhos
para atender melhor seus clientes e colaboradores. Somos a primeira
empresa do Brasil a oferecer esse serviço. É um diferencial muito
valoroso e que certamente trará enormes benefícios para todos.
Nossa preocupação está focada em coberturas com estrutura metálica
sem laje. O primeiro ponto a ser observado é o tipo da estrutura. É
importante que o colaborador preencha e envie o check list abaixo
juntamente com fotos e filmagens antes de iniciar a montagem, dessa
forma uma equipe estará elaborando cálculos para atestar a segurança
da estrutura.
A aferição mais importante, sem dúvida, é a da FLECHA. Sendo que
flecha é a DEFORMAÇÃO que a tesoura ou a treliça sofrem quando
recebem qualquer tipo de carregamento. No nosso caso, os módulos
fotovoltaicos.

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Lembrando que as medidas devem ser realizadas em 5 momentos:


1 – Antes do carregamento (sem os módulos);
2 – Com a 1/4 do carregamento (25% dos módulos instalados);
3 – Com a metade do carregamento (50% dos módulos instalados);
4 – Com 3/4 do carregamento (55% dos módulos instalados);
5 - Com a instalação finalizada (100% dos módulos instalados);

E o parâmetro de segurança é dado pelas expressões a seguir:

FLECHA PARA TRELIÇAS


𝐿
𝜕=
500

FLECHA PARA TERÇAS


𝐿
𝜕=
300

Sendo L o vão entre pilares para a análise em treliças, e para as terças


o vão entre os apoios de uma estrutura a outra. O valor apontado não
deve ser ultrapassado, sendo o limitante a deformação que a estrutura
irá apresentar no resultado da flecha.

Vamos sugerir seis metodologias para aferição das flechas:

A linha de nylon deve ser posicionada no alinhamento do perfil inferior


da tesoura de forma que, com a flecha, a linha de nylon permaneça no
nível.

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Haverá situações de dificulade para o acesso e visualização da tesoura,


por exemplo, existência de forro e pé direito muito alto. Nesse caso o
nível laser pode ser uma boa opção. A sua linha de irradiação (laser)
deve ser posicionada no meio do perfil.

O emprego da trena laser é recomendado quando o pé direito é muito


alto e há dificuldade de utilização da linha de nylon. Nesse caso tem
que verificar o nível do piso também, nos pontos onde a trena foi
empregada.

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A mangueira de nível é uma boa opção. Possui excelente precisão.

Sendo muito difícil a aferição da flecha pelas metodologias anteriores


há a opção de se aferir pelo topo da cobertura. Nesse caso se pode
utilizar a linha de nylon, o nível laser ou a mangueira. O que deve ser
verificado é se as telhas, as serem carregadas, manifestam alguma
deformação (se elas baixam).

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Na metodologia 6 empregamos a trena manual. Melhor ainda se usar


prumo.

Ficou claro que a melhor maneira de verificar a resistência da estrutura


da cobertura é medindo a flecha (deformação) da tesoura.
Foram apresentadas 6 metodologias, sendo:
Metodologia 1: Com fio de nylon.
Metodologia 2: Com nível laser (quando há dificuldade de acesso).
Metodologia 3: Com trena laser.
Metodologia 4: Com mangueira.
Metodologia 5: Por cima da cobertura (deformação das telhas).
Metodologia 6: Com a trena manual.
É altamente recomendável que essa aferição seja realizada por pelo
menos 2 metodologias. O acompanhamento da eventual deformação
da flecha é o melhor sinal para sabermos se há risco na instalação dos
módulos ou ainda após isso.

Contamos com a colaboração de todos!!

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GUIA DE UTILIZAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE BÚSSOLA E
MEDIDOR DE ÂNGULO

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Sumário
1. OBJETIVO ........................................................................ 27
2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ....................................... 27
2.1. Aplicativo ......................................................................... 27
2.2. Orientação geográfica ........................................................ 27
2.3. Configuração do aplicativo .................................................. 28
3. ANALISE NA COBERTURA ................................................... 29
4. CALIBRAÇÃO .................................................................... 32
5. INCLINAÇÃO .................................................................... 33
5.1. Aplicativo ......................................................................... 33
5.2. Configuração do aplicativo .................................................. 33
6. VERIFICAÇÃO NA OBRA ..................................................... 34

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1. OBJETIVO

O objetivo do presente guia é demonstrar como utilizar a bússola de


forma correta para apontar o norte verdadeiro, que é a orientação
adequada onde devemos nos basear para instalar os módulos
fotovoltaicos.

2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

2.1. Aplicativo

Nós recomendamos a utilização do aplicativo BÚSSOLA (Melon Soft).


Faça o donwload deste aplicativo.

2.2. Orientação geográfica

Segue as orientações das rosas dos ventos:


Pontos cardeais:

Norte (sigla N)

Sul (S)

Oeste (O ou W)

Leste (E)

Pontos colaterais:

Sudeste (entre sul e leste e sigla - SE)

Nordeste (entre norte e leste - NE)

Noroeste (entre norte e oeste - NO)

Sudoeste (entre sul e oeste - SO)

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2.3. Configuração do aplicativo

Vamos descrever cada item do menu, para a devida configuração. Pois


o aplicativo vem ajustado para apontar para o norte magnético (M), e
devemos alterar para o norte verdadeiro (T).

INDICA A ANGULAÇÃO DE DIREÇÃO EM


FUNÇÃO DO NORTE

INDICA A DECLINAÇÃO
ENTRE O NORTE
MAGNÉTICO COM O
VERDADEIRO

INDICAÇÃO DA
BUSSOLA,
SEMPRE DEVE
ESTAR MARCADO
COM T QUE
APONTA PARA O
NORTE
VERDADEIRO

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3. ANALISE NA COBERTURA

Antes de iniciar a instalação, devemos na cobertura verificar as caídas


das águas do cliente, de modo que nos orientemos pelo norte
verdadeiro e determinamos as direções dos módulos.

É muito importante verificar as caídas pois em orientações sul, sudeste


e sudoeste não é recomendável a instalação dos módulos. Somente é

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autorizado a instalação a sul com execução de estrutura não superando


a altura de 1,00 metro.

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Utilizem a bússola de celular com a função de NORTE VERDADEIRO,


pois existe uma diferença aproximada de 20º em relação ao norte
magnético que é o que a bússola física aponta. Se persistir a dúvida,
observem a imagem de satélite do aplicativo GOOGLE MAPS, pois ele
sempre aponta para o norte verdadeiro.

A figura da esquerda aponta a orientação do NORTE VERDADEIRO e a


da direita aponta para o norte magnético.

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4. CALIBRAÇÃO

Deve-se sempre calibrar o celular de forma correta, pois os sensores


magnéticos ao receber interferências externas devido a outros campos
magnéticos prejudicam o seu desempenho. No aplicativo podemos
verificar o grau de calibragem da bússola.

Indicação do sinal de
calibragem

A seguir exemplos de variação do sistema de calibração.

CERTO ERRADO

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5. INCLINAÇÃO

Sobre a inclinação dos módulos não devemos nunca deixar instalados


na horizontal ou com baixa elevação, pois além de prejudicar a
geração, terá acumulo de sujeira e poça d’água. Com isso, estamos
indicando métodos de como conferir a inclinação dos módulos através
do uso de aplicativo.

5.1. Aplicativo

Nós recomendamos a utilização do aplicativo MEDIDOR DE ÂNGULO


(Smart Tool Factory). Faça o donwload deste aplicativo.

5.2. Configuração do aplicativo

INDICA O ÂNGULO

Lembre-se de posicionar o aparelho celular a 0º, pois com essa


angulação iremos medir o caimento da telha e dos módulos.

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CERTO ERRADO

6. VERIFICAÇÃO NA OBRA

Na obra iremos verificar o caimento da telha, posicionando o celular na


cobertura e aferindo o caimento.

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Com isso, ao instalar os módulos é necessário verificar sua inclinação.

Lembrando que módulos inclinados a NORTE tem maior potencial de


geração, nas ORDENS DE SERVIÇO sempre irá especificado as
orientações da cobertura do cliente.
Algumas considerações SIMPLIFICADAS acerca da análise de
sombreamento:

A engenharia utiliza o soft SKETCHUP para análise de sombreamento

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LESTE E OESTE: No inverno 8:00 e 17:00 horas a sombra é de 6 vezes o tamanho do obstáculo.
No verão 8:00 e 17:00 horas a sombra é de 1,5 vezes o tamanho do obstáculo.

SUL: No inverno ao meio dia a projeção é 2 vezes o tamanho.

Passou de 15 graus sudeste ou sudoeste já é considerado SUL.

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ALOCAÇÃO DE MÓDULOS

Mede a cobertura da edificação pelo software.

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Os espaços vagos são para ÁREA DE MANUTENÇÃO.

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ESPAÇO DE MANUTENÇÃO

Demais dúvidas entrar em contato com a equipe de ENGENHARIA


CIVIL.

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