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Profº Sérgio Pereira

professorsergiopereira@yahoo.com.br

1º Semestre 2017
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Manutenção Industrial
Estrutura:
A empresa deverá definir qual o modelo de manutenção de
acordo com a sua característica e personalidade.

A implantação do modelo de Manutenção requer:

 O apoio da administração;

 Aportes de investimento em equipamentos e pessoas;

 Estar embasada em uma área e/ou comitê;

 Ter pessoas capacitadas para a implantação e gestão.

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Manutenção Industrial
Estrutura:

FULANO
Líder

Gestor

BELTRANO MARIA
Engenharia Apoio

REPRESENTANTES DAS ÁREAS COLABORADORES TÉCNICOS

JOSÉ JOÃO MANÉ CICLANO ZECA SABIÁ SEVERINO TIÃO

Área A Área B Área C Área D Mecânica Elétrica Solda Automação

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Manutenção Industrial
Lacunas:
MÉTODO MÁQUINA
 FALTA DE PROCEDIMENTO;
 FALTA DE CRITÉRIOS DE
 FALTA DE PARÂMETROS; CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS PARA A
 FALTA DEFINIÇÃO DO UM FLUXO DE INSPECIONAR;
ATIVIDADES;  FALTA DE ESPECIFICAÇÕES /
 FALTA DEFINIÇÃO DAS TÉCNICAS DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS REFERENTES
INSPEÇÃO. AS MÁQUINAS.

MATERIAL MÃO DE OBRA


 FALTA DE INSTRUMENTAL COM  BAIXA CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DE
QUALIDADE E QUANTIDADE SUFICIENTE; MANUTENÇÃO NAS TÉCNICAS DE
INSPEÇÃO;
 FALTA DE POLÍTICA DE CALIBRAÇÃO
DOS EQUIPAMENTOS;  FALTA DE UM NÚCLEO DE
ESPECIALISTAS NA ENGENHARIA.
 GRANDE PARTE DOS EQUIPAMENTOS
ESTÃO OBSOLETOS;

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Manutenção Industrial
Roteiro de atividades:
1. INSTALAÇÃO E TREINAMENTO DO SOFTWARE.
2. ESTABELECER OS PARÂMETROS DE CONTROLE.
3. CONFIGURAÇÃO DE PARÂMETROS, ALARMES E TRIP.
5 PROJETO PILOTO 4.
5.
TESTAR REALTÓRIOS E PRIMEIRAS INSPEÇÕES / MEDIÇÕES.
IMPLANTAR INSPEÇÕES / MEDIÇÕES SISTEMÁTICAS.
6. REVISAR PARÂMETROS.
7. REALTÓRIO FINAL SOBRE O PILOTO.

1. ADQUISIÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE


IMPLANTAÇÃO DA
4 MANUTENÇÃO
GERENCIAMENTO (SOFTWARE).
2. PROGRAMAR TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO ESPECÍFICO
PARA OS TÉCNICOS.
3. IMPLANTAR SISTEMÁTICA DEFINITIVA, PARA CADA TÉCNICA.
1. DIVULGAR PROPOSTA DE ESTRUTURAÇÃO À MÉDIA E ALTA
DEFINIÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO.
2. DEFINIR JUNTO COM A ADMINISTRAÇÃO OS RECURSOS DOS
3 ESTRUTURAÇÃO DA TÉCNICOS E RECURSOS DE INSTRUMENTAL.
MANUTENÇÃO 3. DEFINIR UM CRONOGRAMA, DE ACORDO À REALIDADE
DEFINIDA PELA EMPRESA.
4. VISITA A OUTRAS EMPRESAS, CASO NECESSÁRIO.
1. LEVANTAMENTO DOS PONTOS DE INSPEÇÃO NECESSÁRIOS.
2. COMPILAÇÃO DOS DADOS LEVANTADOS.
PROPOSTA DE
2 ESTRUTURAÇÃO
3. REDEFINIÇÃO CRITÉRIOS DE PONTOS POR TÉCNICA.
4. DIMENSIOMENTO DO GRUPO DE TÉCNICOS POR TÉCNICA.
5. DEFINIÇÃO DO PAPEL DOS TÉCNICOS - RESPONSABILIDADES
E ATRIBUIÇÕES.

1. LANÇAMENTO, ORGANIZAÇÃO, MISSÃO E VISÃO DO COMITÊ.


2. MONTAGEM DO PRIMEIRO CRONOGRAMA.
ENTENDER 3. DEFINIR CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DAS MÁQUINAS SUJEITAS
1 SITUAÇAO ATUAL
A INSPEÇÃO.
4. LEVANTAMENTO DOS PONTOS DE INSPEÇÃO, POR ÁREA E
POR TÉCNICA.
5. ANALISAR E DEFINIR LACUNAS.
6. CONHECER AS TECNOLOGIAS DOS VÁRIOS FORNECEDORES.
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7. DEFINIR O PROJETO PILOTO.
Manutenção Industrial
Plano de Manutenção:

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Manutenção Industrial
Fluxo de Manutenção Planejada:
SUPORTE TÉCNICO
INSPEÇÃO DAS FÁBRICAS DA INSPEÇÃO ENGENHEIROS

FOLHA DE INSPEÇÃO
(INSPETOR)
ESPECIALISTAS
ANÁLISE DA
COMUNICA A ANORMALIDADE ELABORAM
ANORMALIDADE (LÍDER / •PARÂMETROS
INSPECIONA E INSERE OS
AO SUPERVISOR SUPERVISOR / DE ALARMES
DADOS NO SISTEMA
ANALISTA) •CONFIGURAÇÃO
DOS PONTOS
não DE INSPEÇÃO
ANÁLISE PRIMÁRIA DOS •PADRÕES
DADOS COLETADOS DE INSPEÇÃO
INSP. CONSEGUE sim
INSP. CONSEGUE CAUSA
DIAGNOSTICAR A CAUSA
DIAGNOSTICAR A IDENTIFICADA ?
ANORMALIDADE ? IDENTIFICADA ?
ANORMALIDADE ?
TEM DEFEITO ?
TEM DEFEITO ?
sim
sim não
não
ELABORAÇÃO DE ESPECIALISTAS
HISTÓRICO DE PLANO DE TRABALHO SOLICITA A
HISTÓRICO DE
EQUIPAMENTO PARA NORMALIZAÇÃO ENGENHARIA REALIZAM
EQUIPAMENTO
DE MANUTENÇÃO DIAGNOSE
DE PRECISÃO

CORREÇÃO DE
FIM ANOMALIAS

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Manutenção Industrial
Correlação com outros comitês:
A empresa poderá definir um modelo de gestão baseado
em Comitê ou em áreas afins.

 Comitê de Preditiva;
 Comitê de Análise de Falhas;
 Comitê de Capacitação da Manutenção;
 Comitê de Documentação Técnica;
 Comitê de Eficiência;
 Comitê de Gestão da Rotina;
 Comitê de Gestão de Contratadas;
 Comitê de Lubrificação;
 Comitê de Planejamento;
 Comitê de Sobressalentes;
 Comitê de Auditoria.
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Manutenção Industrial
Correlação com outros comitês:

CARGO DE GESTÃO
QUE REPORTA
DIRETAMENTE À
DIRETORIA

ANÁLIS. FALHAS DOC. TÉCNICA GESTÃO ROTINA CONTRATADAS AUDITORIA SOBRESSALENT.

CAPACITAÇÃO EFICIÊNCIA PLANEJAMENTO LUBRIFICAÇÃO PREDITIVA

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Manutenção Industrial
Atividades:
Após o efetivo estabelecimento dos Comitês é necessário
planejar as atividades, partindo inicialmente de uma
diagnose da situação atual com foco em aonde se que
chegar, evidênciando as lacunas.

Para auxiliar a gestão neste


processo é necessário detalhar
um cronograma para servir de
base ao plano de ação.

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Manutenção Industrial
Cronograma:

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Manutenção Industrial
Plano de ação:

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Manutenção Industrial
Acompanhamento mensal:
OBJETIVOS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DO MÊS

“Estruturar, Disponibilizar e Gerir o Uso


Eficiente e Padronizado da Manutenção na - Consolidação da utilização da técnica de
Unidade fabril” Análise de Vibrações;

PRINCIPAIS AÇÕES EM ANDAMENTO - Utilização da técnica de Termografia para


outras aplicações;

- Apresentado o posicionamento atual do


- Nova prática de controle do Comitê para Comitê de Preditiva na reunião da Dietoria;
alavancar os indicadores.
- Efetuado o acompanhamento dos
- Consolidação da técnica de Termografia.
indicadores de preditiva de toda a Empresa.

OBJETIVOS DO ANO OBSERVAÇÃO DAS AUDITORIAS

- Implantar novos indicadores para • Avaliação: 95% (Status VERDE)


melhorar o controle e a efetividade da • Nº de reuniões realizadas: 01 x 08 Participantes
Manutenção;
• Índice de participação: 83,3%
- Revisar os Planos de Análise de Óleos;
- Implementar uma Norma para • Quantidade de Reuniões/mês: 01
Gerenciamento da Manutenção. • Duração das reuniões: 2 horas

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Manutenção Industrial
Implantação:
Para iniciar as atividades visando a criação de um plano
de inspeção deve-se efetuar um levantamento de campo
para obter-se os principais dados dos equipamentos a
serem inspecionados.

Com os dados levantados elabora-se a “Ficha Técnica”.

Através desta é que serão definidos os critérios de


classificação e a periodicidade de inspeção.

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Manutenção Industrial
Critérios de classificação:
NÍVEL DE IMPORTÂNCIA CARACTERÍSTICAS

 Sua parada afeta diretamente a produção;


Máquinas Essenciais  Não possui “Stand By”;
 Sobressalente de difícil adquisição (alto custo
CLASSE A e/ou importado);
 Máquina que tem ou deveria ter monitoramento
“On Line”;
 Equipamento com alto custo de investimento;
 Parada afeta fortemente à Segurança e/ou Meio
 Sua parada não afeta diretamente a produção;
Máquinas Críticas Ambiente.
 Possui “Stand By”;
 Sobressalente de fácil adquisição (médio custo);
CLASSE B  O monitoramento “Off Line” torna-se eficaz;
 Equipamento com médio custo de investimento;
 Parada não afeta à Segurança e/ou Meio
Ambiente.

 Sua parada reduz a confiabilidade da produção;


Máquinas Importantes  Possui “Stand By”;
 Sobressalente de difícil adquisição (alto custo
e/ou importado);
CLASSE C
 O monitoramento “Off Line” deve ser de precisão;
 Equipamento com alto custo de investimento;
 Parada afeta medianamente à Segurança e/ou
Meio Ambiente. 15
Manutenção Industrial
Critérios de classificação:

TABELA DE IMPACTO EFEITO

Segurança e FORTE
Saúde
MÉDIO
Qualidade
NENHUM EFEITO
Regime de
24h por dia 8 ~ 24h por dia 8h por dia
trabalho

Quebras com Quebras com Quebras sem


Impacto sobre a
altas perdas de poucas perdas perdas de
produção
produção de produção produção

3 quebras/mês 1 quebra/mês 1 quebra a


Frequência cada 6 meses

MTTR > 4h MTTR 1 ~ 4h MTTR < 1


Manutenabilidade hora
Custo alto Custo médio
Custo baixo

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Manutenção Industrial
Critérios de classificação:
A ocorrência das
quebras provoca os Segurança Regime de Impacto na
Qualidade
seguintes efeitos e Saúde Trabalho produção
sobre…

Impacto na
produção

EFEITO FORTE

EFEITO MÉDIO
Frequência
de quebras Frequência
NENHUM EFEITO de quebras

Manutebilidade Manutenabilidade

CLASSE A CLASSE B CLASSE C


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Manutenção Industrial
Ficha técnica:
Após a definição da Classe do equipamento é necessário
entrar no detalhe e conhecer as características técnicas.

LAY-OUT GERAL DO SETOR TIPO DE MANCAL

LAY-OUT DA MÁQUINA TIPO DE ROLAMENTO

FREQUÊNCIA DE OPERAÇÃO TIPO DE TRANSMISSÃO

REGIME DE OPERAÇÃO EQUIPAMENTO ACIONADO

TIPO DE ACIONADOR NÚMERO DE PÁS

POTÊNCIA DO ACIONADOR NÚMERO DE DENTES

ROTAÇÃO DO ACIONADOR RELAÇÃO ENTRE POLIAS

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Manutenção Industrial
Periodicidade:
Um ótimo plano de inspeção se faz com histórico, onde o
aprendizado faz com que se tenha o real ponto de defeito
de um equipamento.

Quando não se tem um histórico pode-se seguir padrões de


equipamentos semelhantes, ou aqueles recomendados pelo
fabricante.

Quando não se tem informação alguma do equipamento


faz-se um plano piloto até checar a variabilidade e a
performance do equipamento.

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Manutenção Industrial
Periodicidade:
Probabilidade de quebra

Aumento dos A periodicidade da


custos Aumento dos riscos
troca é determinada
a partir de
informações
estatísticas

Vida útil
Pane Periodicidade Pane
precoce de troca longa

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Manutenção Industrial
Periodicidade:

A manutenção preditiva é baseada na análise da evolução


com o tempo de parâmetros significativos.

Nível crítico
Limite de pane

Limite de Nível de Alarme


manutenção Tempo
entre a
previsão
ea
pane
tempo

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Manutenção Industrial
Impacto na produção:
A Manutenção deve acompanhar o equipamento até o
melhor momento da intervenção, podendo reduzir a
periodicidade de medições.

FALHA NÃO PREVISTA PARADA PROGRAMADA


Produção

Produção

tempo tempo
Produção Parada Produção Parada Produção

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