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NOVA NR-12

Eng. Alexandros Aravanis


PRINCÍPIOS GERAIS

Definições

Princípios Referências Medidas de


Fundamentais Técnicas Proteção

ABRANGÊNCIA

Fabricação
Projetos

Utilização Comercialização

Exposição
Importação

Transporte, montagem, instalação, ajuste, operação,


limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte

Máquinas para exportação estão isentas desta NR.


NÃO SE APLICA

Máquinas para exportação estão isentas desta NR.

Máquinas movidas ou impulsionadas por força humana e


animal

Máquinas expostas em museu, feiras e eventos, para fins


históricos e não sejam mais empregadas de forma produtiva

Eletrodomésticos

Equipamentos estáticos

Ferramentas Portáteis e ferramentas transportáveis


(semiestacionárias) que atendam os princípios construtivos
da norma técnica tipo C nacional ou internacional

Máquinas certificadas pelo INMETRO desde que atendidos


os princípios técnicos de construção relacionados a
segurança
DEFINIÇÃO DE NORMATIZAÇÕES

Normas do tipo do tipo A: normas fundamentais de segurança que


definem com rigor conceitos fundamentais, princípios de concepção
e aspectos gerais válidos para todos os tipos de máquinas. Ex:
Apreciação de riscos
Normas do tipo do tipo B: normas de segurança relativas a um
grupo que tratam de um aspecto ou de um tipo de dispositivo
condicionador de segurança, aplicáveis a uma gama extensa de
máquinas. Ex: Distâncias de Segurança (ISO13852) e (ISO13853)

Normas do tipo C: normas de segurança por categoria de máquinas,


que são prescrições detalhadas aplicáveis a uma máquina em
particular ou a um grupo de máquinas.
DEFINIÇÕES

Equipamentos estáticos: toda estrutura ou edificação que não


possua movimentos mecânicos de partes móveis realizados por força
motriz própria.

Equipamento tracionado: Equipamento que desenvolve a atividade


para a qual foi projetado, deslocando-se por meio do sistema de
propulsão de outra máquina que o conduz.

Aplicam-se as disposições da NR-12 às máquinas existentes nos


equipamentos estáticos.
PERMISSÕES

É permitida a movimentação segura de máquinas e equipamentos


fora das instalações físicas da empresa para reparos, adequações,
modernização tecnológica, desativação, desmonte e descarte.

É permitida a segregação, o bloqueio e a sinalização que impeçam a


utilização de máquinas e equipamentos, enquanto estiverem
aguardando reparos, adequações de segurança, atualização
tecnológica, desativação, desmonte e descarte.

Segregação, bloqueio e
sinalização
FUNÇÕES DO EMPREGADOR

O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em


máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.

MEDIDAS DE CONTROLE (RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR)

São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas


nessa ordem de prioridade:
a)medidas de proteção coletiva;
b)medidas administrativas ou de organização do trabalho;
e
c)medidas de proteção individual.
MEDIDAS DE CONTROLE (RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR)

 Na aplicação desta NR e de seus anexos, devem-se


considerar as características das máquinas e equipamentos,
do processo, a apreciação de riscos e o estado da
técnica.
 A adoção de sistemas de segurança nas zonas de perigo deve
considerar as características técnicas da máquina e do
processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas
existentes, de modo a atingir o nível necessário de
segurança previsto nesta NR.
 Entende-se por alternativas técnicas existentes as previstas
nesta NR e em seus Anexos, bem como nas normas técnicas
oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis e, na
ausência ou omissão destas, nas normas Europeias tipo “C”
harmonizadas.
 Não é obrigatória a observação de novas exigências
advindas de normas técnicas publicadas posteriormente à
data de fabricação, importação ou adequação das máquinas
e equipamentos
Medidas de
Controle

1EPC, Características das Sistemas de


2 Medidas máquinas Segurança na zona
Administrativas e de perigo
3 EPIs

Processo Características
técnicas das
máquinas
Apreciação de
riscos
Processo de
trabalho

Estado da Técnica
Alternativas
Técnicas
Existentes

Normas
Anexos NR-12
Europeias Tipo
C
Normas Oficiais Harmonizadas
(ABNT)
Normas
Internacionais
CABE AOS TRABALHADORES

Cumprir todas as Orientações relativa aos procedimentos


seguros de operação:

Alimentação Limpeza Abastecimento Manutenção

Transporte Desativação Desmonte Descarte

Não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas


ou dispositivos de segurança

Comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo


de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função

Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para


atender esta NR.

Colabora na implementação das disposições desta NR


NORMAS OFICIAIS ABRANGIDAS

 NBR ISO 13849 partes 1 e 2: Máquinas fabricadas de acordo com esta norma
são consideradas em conformidade com essa NR em relação aos sistemas de
comando.
 Os Sistemas Robóticos que obedeçam as prescrições das normas ABNT ISO
10218-1, 10218-2 e ISO/TS 15066 e demais normas técnicas oficiais e normas
internacionais estão em conformidade com os requisitos de segurança.

Comando Bimanual

Proteções fixas

CLP de segurança Relé de Segurança


ARRANJO FÍSICO DAS INSTALAÇÕES

Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de


circulação devem ser devidamente demarcadas em conformidade com as
normas técnicas oficiais.
Pode se utilizar marcos, balizas e outros meios físicos;
As áreas de circulação devem ser mantidas desobstruídas.
ARRANJO FÍSICO DAS INSTALAÇÕES

 A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e


aplicações, deve resguardar a segurança dos trabalhadores durante sua operação,
manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos
corporais, em face da natureza da tarefa. (características ergonômicas);
 As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de máquinas
devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os trabalhadores e os
transportadores de materiais, mecanizados e manuais, movimentem-se com segurança;
 O piso do local de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e das áreas de
circulação devem ser resistentes às cargas a que estão sujeitos e não devem oferecer riscos
de acidentes;
 As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e armazenadas ou
dispostas em locais específicos para essa finalidade.
 As máquinas estacionárias instaladas a partir da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro
de 2010, D.O.U. de 24/12/2010, devem respeitar os requisitos necessários fornecidos pelos
fabricantes ou, na falta desses, o projeto elaborado por profissional legalmente
habilitado quanto à fundação, fixação, amortecimento, nivelamento.
 Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos dois deles devem possuir travas.
 As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em
que possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo que não ocorra
transporte e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores.
 É permitido o transporte de cargas em teleférico nas áreas internas e externas à edificação
fabril, desde que não haja postos de trabalho sob o seu percurso, exceto os indispensáveis
para sua inspeção e manutenção, que devem ser programadas e realizadas de acordo com
esta NR e a Norma Regulamentadora n.º 35 - Trabalho em Altura;
 Nos casos em que houver regulamentação específica ou NR setorial estabelecendo
requisitos para sinalização, arranjos físicos, circulação, armazenamento prevalecerá a
regulamentação específica ou a NR setorial.
Arranjo físico das instalações

Distância Área de Áreas no entorno Distância


mínima entre as Circulação das máquinas mínima entre as
máquinas para demarcadas de para operação e máquinas que
operações em acordo com as armazenamento permitam o
conformidade normas oficiais seguras para as movimento dos
com as suas atividades segmentos
características corporais
Ferramentas Só será
Máquinas armazenadas em Pisos resistentes permitido
estacionárias locais específicos as cargas que atividades de
que não para finalidade estão sujeitos manutenção sob
basculem. Exceto materiais
anterior a 2010, transportados
devem respeitar Máquinas que programados
as definições do Não ocorra
possuem rodízios respeitando a
fabricante ou transporte e
dois deles devem NR-35
projeto do movimentação
possuir travas de material
profissional
Habilitado sobre os
trabalhadores
Sempre
prevalecerá NR
setorial
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e equipamentos devem ser


projetados e mantidos de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque
elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto nas normas
técnicas oficiais e, na falta dessas, nas normas internacionais aplicáveis.

Devem ser aterradas, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as carcaças,


invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não
façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.

Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e equipamentos que


estejam ou possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos
devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem,
estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de
acidentes.

Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem atender


aos seguintes requisitos mínimos de segurança:

a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;


b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de contatos
abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor;
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes móveis
ou cantos vivos;
d) não dificultar o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das máquinas;
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e equipamentos devem ser feitas mediante
dispositivos apropriados e conforme as normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência
mecânica e contato elétrico adequado, com características equivalentes aos condutores elétricos utilizados e
proteção contra riscos.

As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia elétrica fornecida por fonte
externa devem possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de
consumo do circuito.

As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra sobretensão quando a elevação da
tensão puder ocasionar risco de acidentes.

Nas máquinas e equipamentos em que a falta ou a inversão de fases da alimentação elétrica puder
ocasionar riscos, deve haver dispositivo que impeça a ocorrência de acidentes.

São proibidas nas máquinas e equipamentos:


a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica.

As baterias devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:


a) localização de modo que sua manutenção e troca possam ser realizadas facilmente a partir do solo ou de
uma plataforma de apoio;
b) constituição e fixação de forma a não haver deslocamento acidental; e
c) proteção do terminal positivo, a fim de prevenir contato acidental e curto-circuito

Os serviços e substituições de baterias devem ser realizados conforme indicação constante do manual de
operação.
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICO

Identificação dos circuitos, aterramento, mantidos


fechados, sinalização de segurança, suporte para os
pés para impedir o contato com substâncias oxidantes.
Esse é o painel de comando. Circuito elétrico de
comando e potência
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

Chave tipo Faca, Chave geral no quadro elétrico,


proibido, gera arco não é dispositivo de parada e
elétrico acionamento

Condutores protegidos e
resistentes mecanicamente, que
não impeçam os acessos de
pessoas e máquinas. Protegidos
contra o calor, sem contato com
cantos vivos ou partes móveis.
INSTALAÇÕES DE DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

Proibido qualquer tipo de


circuito elétrico exposto.
INSTALAÇÕES DE DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

Circuitos elétricos de
Devem ser aterrados
Os circuitos elétricos de comando e potência que
invólucros, blindagens dos
comando e potência possam entrar em contato
dispositivos elétricos de
projetados para prevenir com água ou agentes
máquinas e equipamentos
perigos de choque elétrico, corrosivos deve ser
que não faça parte do
incêndio e explosão projetados por meio que
circuito elétrico
garanta sua blindagem

As ligações e derivações dos


Nas instalações elétricas de As máquinas e
condutores elétricos das
máquinas a energia elétrica equipamentos devem
máquinas devem ser
fornecida por fonte externa possuir dispositivo protetor
projetados de modo
devem possuir dispositivo contra sobretensão quando
assegurar resistência
protetor contra a elevação da tensão puder
mecânica e contato
sobrecorrente ocasionar risco de acidentes
adequado

Nas máquinas e Proteção do terminal


equipamentos em que a positivo de máquinas
falta ou a inversão de fases alimentadas com bateria.
da alimentação elétrica Constar como realizar a
puder ocasionar riscos, deve troca no manual de
haver dispositivo que operações, ser realizado
impeça a ocorrência de preferencialmente no solo
acidentes. ou plataforma de apoio
DISPOSITIVOS DE PARTIDA ACIONAMENTO E PARADA

Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e
instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o
operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma
acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) dificulte-se a burla.

Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu
funcionamento automático ao serem energizadas.

Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a manter as mãos do


operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do
comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois
dispositivos de atuação do comando - botões - forem atuados com um retardo de tempo menor ou
igual a 0,5 s (meio segundo);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança, se indicado pela apreciação de
risco;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados a cada
um dos dois dispositivos de atuação devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída somente
durante a aplicação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos dispositivos de
atuação;
e) possuir dispositivos de atuação que exijam intenção do operador em acioná-los a fim de minimizar
a probabilidade de acionamento acidental;
f) possuir distanciamento, barreiras ou outra solução prevista nas normas técnicas oficiais ou nas
normas internacionais aplicáveis entre os dispositivos de atuação para dificultar a burla do efeito
de proteção; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de
atuação.
DISPOSITIVO DE PARTIDA ACIONAMENTO E PARADA

Dispositivos de Partidas e
Acionamentos

Acionados e desligados em
Impeçam o acionamento ou
Fora das zonas perigosas caso de emergência por
desligamento involuntário
outra pessoa

Sem riscos adicionais Dificulte a burla

Comando Bimanual

Sinais de entrada e saída


Atuação sincrônica entre os Monitorado por interface de
mantidos durante a
botões de atuação (retardo segurança se indicado pela
aplicação dos dispositivos
0,5s) apreciação de riscos
de atuação

Terminar o sinal de saída Reinício do sinal somente


Intenção do operador em
Distanciamento e barreiras com o desacionamento de após o desacionamento de
aciona-los
qualquer sinal um dos dispositivos de
atuação
DISPOSITIVO DE PARTIDA ACIONAMENTO E PARADA

Nas máquinas e equipamentos operados por dois ou mais dispositivos de acionamento


bimanual, a atuação síncrona é requerida somente para cada um dos dispositivos de
acionamento bimanual e não entre dispositivos diferentes, que devem manter
simultaneidade entre si.

Os dispositivos de acionamento bimanual devem ser posicionados a uma distância


segura da zona de perigo, levando em consideração:
a) a forma, a disposição e o tempo de resposta do dispositivo de acionamento
bimanual;
b) tempo máximo necessário para a paralisação da máquina ou para a remoção do
perigo, após o término do sinal de saída do dispositivo de acionamento bimanual; e
c) a utilização projetada para a máquina.

Os dispositivos de acionamento bimanual móveis instalados em pedestais devem:


a) manter-se estáveis em sua posição de trabalho; e
b) possuir altura compatível com o alcance do operador em sua posição de trabalho.
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA

Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a participação de mais de uma


pessoa, o número de dispositivos de acionamento bimanual simultâneos deve
corresponder ao número de operadores expostos aos perigos decorrentes de seu
acionamento, de modo que o nível de proteção seja o mesmo para cada trabalhador.

Deve haver seletor do número de dispositivos de acionamento em utilização, com


bloqueio que impeça a sua seleção por pessoas não autorizadas.

O circuito de acionamento deve ser projetado de modo a impedir o funcionamento dos


dispositivos de acionamento bimanual habilitados pelo seletor enquanto os demais
dispositivos de acionamento bimanuais não habilitados não forem desconectados.

Quando utilizados dois ou mais dispositivos de acionamento bimanual simultâneos,


devem possuir sinal luminoso que indique seu funcionamento.

As máquinas ou equipamentos concebidos e fabricados para permitir a utilização de


vários modos de comando ou de funcionamento que apresentem níveis de segurança
diferentes devem possuir um seletor que atenda aos seguintes requisitos:
a) possibilidade de bloqueio em cada posição, impedindo a sua mudança por pessoas
não autorizadas;
b) correspondência de cada posição a um único modo de comando ou de
funcionamento;
c) modo de comando selecionado com prioridade sobre todos os outros sistemas de
comando, com exceção da parada de emergência; e
d) a seleção deve ser visível, clara e facilmente identificável.
DISPOSITIVO DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA

Máquinas operadas por dois ou mais


dispositivos de Comando Bimanual
simultâneo

Posicionados a uma Considerar o tempo


distância segura da zona de máximo de paralisação da Utilização projetada para
perigo máquina e remoção do máquina
perigo após o término do
sinal

Os móveis deve manter Corresponder ao número de Seleção do número de


Os móveis deve manter-se
altura compatível com a do operadores expostos ao dispositivos de operação e
estáveis
operador perigo bloqueio que impeça a
seleção por não autorizado
Dispositivos de comando
Sinal luminoso que indique
selecionados não podem
seu funcionamento
funcionar enquanto na
seleção dos dispositivos
haver a conexão de
dispositivos não habilitados
nas máquinas e
equipamentos
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA
As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou
integridade física de qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio de seus dispositivos de
acionamento.

O acionamento e o desligamento simultâneo por um único comando de um conjunto de máquinas e equipamentos ou


de máquinas e equipamentos de grande dimensão devem ser precedidos da emissão de sinal sonoro ou visual.

Devem ser adotadas, quando necessárias, medidas adicionais de alerta, como sinal visual e dispositivos de
telecomunicação, considerando as características do processo produtivo e dos trabalhadores.

As máquinas e equipamentos comandados por radiofrequência devem possuir proteção contra interferências
eletromagnéticas acidentais.

Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compõem a interface de operação das máquinas e
equipamentos fabricados a partir de 24 de março de 2012 devem:
a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, quando aplicável, conforme itens
e subitens do capítulo sobre dispositivos de parada de emergência, desta NR; e
b) operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta
volts em corrente contínua).

Anterior a 2012 deve operar em extrabaixa tensão caso a apreciação de riscos indicar.

Poderá ser adotada outra medida de proteção contra choques elétricos, conforme normas técnicas oficiais vigentes
em alternativa as alíneas "b" de operar em extrabaixa tensão de até 25VCA desta NR.

Se indicada pela apreciação de riscos a necessidade de redundância dos dispositivos responsáveis pela prevenção de
partida inesperada ou pela função de parada relacionada à segurança, conforme a categoria de segurança
requerida, o circuito elétrico da chave de partida de motores de máquinas e equipamentos deve:
a) possuir estrutura redundante;
b) permitir que as falhas que comprometem a função de segurança sejam monitoradas; e
c) ser adequadamente dimensionado de acordo com o estabelecido pelas normas técnicas oficiais ou pelas normas
internacionais aplicáveis.

É permitida a parada controlada do motor, desde que não haja riscos decorrentes de sua parada não instantânea.
DISPOSITIVOS DE PARTIDA ACIONAMENTO E PARADA

Máquinas projetadas que


disponibilizam a possibilidade de
vários modos de comando

Bloqueio da seleção do Modo de comando


modo de comando Correspondência da posição selecionado com prioridade
impedindo a mudança por a um único modo de sobre todos os outros
pessoa não autorizada comando modos, exceto o botão de
emergência

Seleção visível e clara O acionamento e o


desligamento simultâneo
por um único comando de
um conjunto de máquinas e
equipamentos ou de
máquinas e equipamentos
de grande dimensão devem
ser precedidos da emissão
de sinal sonoro ou visual
DISPOSITIVOS DE PARTIDA ACIONAMENTO E PARADA

Componentes de partida,
acionamento e parada que compõem
a interface a partir de 2012

Possibilitar a instalação do
sistema de parada de Operar em extra-baixa
emergência se necessário tensão: 25v CA ou 60V CC.
de acordo com a apreciação
de riscos

Anterior a essa data


somente se a apreciação de
riscos indicar a interface
onde estão os dispositivos
de comando devrão operar
em extra baixa tensão.
Também outras normas
internacionais poderão ser
utilizadas
SISTEMAS DE SEGURANÇA
Instalação por
profissional legalmente
Indicados na apreciação habilitado, qualificado
de Riscos ou capacitado quando
autorizado.
Os componentes dos
sistemas de segurança são

Dispositivos de
Proteções fixas Proteções Móveis
Segurança

Elementos de barreira
física
Distâncias mínimas para
aquelas que permitem
acesso do corpo ou parte
dele

Ter categoria de segurança conforme a apreciação de riscos e responsabilidade técnica de profissional


legalmente habilitado.
Ser integrado ao sistema de comando com a conformidade técnica.
Ser monitorado por interface de segurança se estabelecido na apreciação de riscos.
Não é necessário o monitoramento no caso de proteções fixas.
Falhas e situações anormais deve paralisar os movimentos perigosos.
Deve ter reset manual
SISTEMA DE SEGURANÇA

Elementos de barreira
física

Proteções fixas Proteções Móveis

Ser mantido na posição Acesso mais de uma vez por turno de


fechada. Só aberta com trabalho.
ferramentas.Não requer Monitorado por interface de segurança.
monitoramento por Associada a um dispositivo de
interface de segurança intertravamento. O intertravamento com
bloqueio é utilizado quando na abertura
ainda houver movimentos das partes
perigosas da máquina.
Permitida a ligação em
SISTEMA DE SEGURANÇA série de diferentes
proteções móveis com a
interface de segurança
Se utilizar como
desde que atendido a
comando de partida,
ISSO/TR 24119
deve estar conforme Proteções Móveis
as exigências
específicas das
normas técnicas
oficiais

Dispositivo de Dispositivo de
intertravamento com intertravamento sem
Bloqueio bloqueio

Função do reset
Função do reset

Operar somente na
posição fechada e Operar somente na
bloqueada. Manter a posição fechada.
proteção fechada e Paralisar as funções
bloqueada até o perigosas quando a
encerramento das proteção for aberta.
funções perigosas. Fechamento da
O fechamento e o proteção por si só não
bloqueio por si só não possa dar início as
possa dar início as funções perigosas
funções perigosas
SISTEMA DE SEGURANÇA

Botão reset

Condição de parada
mantida até o
Em todos os sistemas de
estabelecimento de
segurança
condição segura da
máquina
SISTEMA DE SEGURANÇA

Proteções
fixas e
móveis

Caso as transmissões de
Proteger ao acesso aos força que possuam risco
componentes móveis que tiverem inércia deve
ofereçam riscos ao haver proteção com
trabalhador intertravamento e
bloqueio se for móvel

Eixo cardã protegido


desde a cruzeta ao
acoplamento
SISTEMA DE SEGURANÇA

As proteções devem ser projetadas e construídas para:

Cumprir sua função apropriada a vida útil da máquina

Ser constituída de materiais resistentes e adequados a contenção de projeções

Fixação firma

Não criar pontos de esmagamento

Sem extremidades de arestas cortantes

Sem extremidades de arestas cortantes

Sem extremidades de arestas cortantes


SISTEMA DE SEGURANÇA

As proteções devem ser projetadas e construídas para:

Resistir as condições ambientais

Dificultar a burla

Proporcionar condições de higiene e limpeza

Impedir acesso a zona de perigo

Dispositivos de intetravamento protegidos contra sujeidade, poeiras e corrosão.

Ter ação positiva

Não acarretar riscos adicionais


SISTEMAS DE SEGURANÇA

Quando a proteção for de material descontínuo devem ser observadas a distâncias de segurança para
impedir o acesso a zonas de perigo conforme previsto nas normas técnicas oficiais e internacionais
aplicáveis.

Antes essas distâncias estavam


na NR-12

ABNT NBRNM- ISO 13852


SISTEMAS DE SEGURANÇA

Proteções distantes com


possibilidade de operador ficar
na zona de perigo

Proteções móveis ou
sensores de segurança
Sensoriamento de
na entrada ou acesso a
pessoas
zona de perigo associada
a rearme manual

Rearme deve garantir


Se não garantir uma completa visão da
zona de perigo

Dispositivos de parada
Garanta a ida da pessoa de emergência no
que rearma na zona não interior das zonas
visualizada com Duplo protegidas e meios para
reset de segurança liberar pessoas presas
dentro delas.
SISTEMAS DE SEGURANÇAS
Disposições gerais
Deve haver proteção no fundo dos degraus quando esses permitirem acessos as
zonas perigosas.
Os sistemas de segurança são partes integrantes das máquinas e equipamentos e
não itens opcionais.
Em função do risco poderá ser exigido projeto diagrama ou representação
esquemática dos sistemas de segurança com as respectivas especificações
técnicas elaborado por profissional legalmente habilitado.
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA

Máquinas e equipamentos
devem ser equipadas com um ou
mais dispositivos de parada de
emergência

Não dever ser utilizados Ser operado em


Não é necessário em
como dispositivos de Prevalecer sobre todos qualquer modo de
máquinas
partida ou de os outros comandos comando da máquina ou
autopropelidas
acionamento equipamento

Posicionados em locais
Não é necessário quando de fácil acesso e de Acionadores projetados Não prejudicar a
não reduz o risco visualização, mantidos para fácil atuação dos eficiência dos sistemas
desobstruídos operadores de segurança

Ser usados como Parada do processo em


Devem suportar as medidas auxiliares, não período tempo reduzido Não Gerar risco
condições do meio sendo alternativas as tecnicamente possível adicional ou prejudicar o
medidas de proteção sem riscos resgate de pessoa
suplementares
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA

Dispositivos de parada de
emergência

Desacionamento
O acionamento deve
possível apenas como
resultar na retenção do
resultado de um ação
acionador
manaual intencionada
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA

Acionadores do tipo cabo

Chaves de parada de
emergência que
Considerar o
trabalham tracionadas e
deslocamento e a força
cessam as atividades da
aplicada
máquina em caso de
ruptura ou aforuxamento

As chaves de segurança Obedecer as distâncias


devem ser Localizadas máximas entre as
de modo que todo o cabo chaves de emergência
esteja visível a partir da indicado pelo fabricante
posição de
desacionamento, se isso
não for possível, todo o
cabo deve ser revisado
após o desacionamento
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA

Os dispositivos de parada de emergência devem


exigir reset manual e ser realizado após a
correção do evento que resultou no acionamento
da parada.

A localização dos acionadores de rearme devem


permitir uma visualização completa da área
protegida pelo cabo do cabo
COMPONENTES PRESSURIZADOS

Medidas adicionais de As mangueiras e demais


segurança quando componentes Ser operado em
Possuir indicação da
sujeitos a eventuais pressurizados devem qualquer modo de
pressão máxima nas
impactos ou agentes possuir medidas comando da máquina ou
mangueiras
agressivos adicionais de segurança equipamento
de uma forma que a
ruptura ou vazamento
de fluidos não acarretem
em risco a segurança

A principal função de O recipientes contendo


um acumulador é Para fins de aplicação
Nas máquinas a pressão gases comprimidos em dessa NR, a limitação da
armazenar energia máquinas e
máxima nos circuitos não força das partes móveis
potencial sob forma de equipamentos devem ser
possa ser excedida é de até 150N, pressão
pressão líquida ou mantidos em perfeito
gasosa e liberar de de contato de 50N/cm2
estado de conservação, ou energia de até 10J
acordo com sua ventilados e protegidos
instalação hidráulica. E para não causar danos a
contra quedas e integridade física do
essas fontes de enrgia impactos
isoladas não podem operador. Exceto nos
gerar riscos adicionais casos que haja previsão
de outra norma técnica
oficial disponível. Nesse
cao não há necessidade
de proteções para essas
formas.
COMPONENTES PRESSURIZADOS

Montagem e Desmontagem de
Pneumáticos

Esvaziar todo o pneu, Realizar o enchimento


removendo o núcleo da dentro do dispositivo de
valvula de calibragem clausura ou gaiola,
antes da desmontagem adequadamente
dimensionados até que
force o talão sobre o aro
e crie uma vedação
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS

Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de


materiais, acessíveis durante a operação normal, devem ser
protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento,
agarramento e aprisionamento.

Altura superior a 2,70m


Estão dispensadas da Os transportadores
estão dispensadas das
necessidade de proteções contínuos de correia,
proteções desde que não
nas zonas de cuja altura da borda da
haja permanência de
esmagamento caso haja correia que transporta a
pessoas nas zonas
uma proteção fixa, carga esteja superior a
perigosas
associada a proteção 2,70 devem possuir, em
Plataformas móveis não é móvel intertravada com toda a sua extensão,
suficiente para todas as um sistema de passarelas em ambos os
atividades de manutenção segurança e botão reset lados atendendo o anexo
3 de meios de acesso
permanente

Os transportadores cuja correia


tenha largura de até 762 mm
A passarela está dispensada
ou 30 polegadas podem possuir
dos transportadores que
passarela em apenas um dos
possa ser realizada a Plataformas móveis são
lados, devendo-se adotar o uso suficientes para todas
atividade de manutenção a
de plataformas móveis ou atividades de manutenção
partir do solo ou por
elevatórias para quaisquer
plataformas móveis
intervenções e inspeções
elevatórias
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS

Os transportadores de materiais somente devem ser utilizados para o tipo e capacidade de carga
para os quais foram projetados.

Nos transportadores contínuos de materiais que necessitem de parada durante o processo é proibida
a reversão de movimento para esta finalidade.

É proibida a permanência e a circulação de pessoas sobre partes em movimento, ou que possam ficar
em movimento, dos transportadores de materiais, quando não projetadas para essas finalidades.
(casos de esteiras ligadas com pessoas trabalhado sobre elas)

Nas situações em que haja inviabilidade técnica do cumprimento do disposto no item que menciona
circulação de pessoas sobre partes em movimento, devem ser adotadas medidas que garantam a
paralisação e o bloqueio dos movimentos de risco, conforme o disposto nos subitens 12.11.3 e
12.11.3.1.

A permanência e a circulação de pessoas sobre os transportadores contínuos devem ser realizadas


por meio de passarelas com sistema de proteção contra quedas, conforme item 7 do Anexo III desta
NR.

Os transportadores contínuos acessíveis aos trabalhadores devem dispor, ao longo de sua extensão,
de dispositivos de parada de emergência, de modo que possam ser acionados em todas as posições de
trabalho. Pode ser dispensados pela análise de risco.

Nos transportadores contínuos de correia cujo desalinhamento anormal da correia ou sobrecarga de


materiais ofereçam riscos de acidentes, devem existir dispositivos que garantam a segurança em
caso de falha durante sua operação normal e interrompam seu funcionamento quando forem
ultrapassados os limites de segurança, conforme especificado em projeto.
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS

É proibida a permanência e a circulação de pessoas sobre partes em movimento, ou que possam ficar
em movimento, dos transportadores de materiais, quando não projetadas para essas finalidades.
(casos de esteiras ligadas com pessoas trabalhando e realizando manutenção sobre elas)

Nas situações em que haja inviabilidade técnica do cumprimento do disposto no item que menciona
circulação de pessoas sobre partes em movimento, devem ser adotadas medidas que garantam a
paralisação e o bloqueio dos movimentos de risco, conforme o disposto nos subitens abaixo

A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser
executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados
pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou
facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de fontes
de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o
horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar risco
de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de máquinas ou
equipamentos sustentadas somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes
basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.

Para situações especiais de manutenção, regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e inconformidades,
em que não seja possível o cumprimento das condições estabelecidas no subitem anterior, e em outras
situações que impliquem a redução do nível de segurança das máquinas e equipamentos e houver
necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser possível selecionar um modo de operação que:
a) torne inoperante o modo de comando automático;
b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação continuada associado à
redução da velocidade, ou dispositivos de comando por movimento limitado;
c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;
e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de
emergência; e
f) ftorne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS

Durante o transporte de materiais suspensos, devem ser adotadas medidas de segurança visando a
garantir que não haja pessoas sob a carga.

Medidas de segurança:

Delimitação
Área exclusiva para circulação de materiais
Restrição ao acesso (somente autorizados)
Sinalização

É permitida a permanência e a circulação de pessoas sob os transportadores contínuos somente em


locais protegidos que ofereçam resistência e dimensões adequadas contra quedas de materiais.

Não há possibilidade de cair materiais suspensos

No transporte de materiais por meio de teleférico em área que não seja de propriedade ou domínio da
empresa, fica dispensada a obrigação dos subitens medidas de segurança, delimitação , restrição
desde que garantida a sinalização de advertência e sem prejuízo da observância do disposto nas
legislações pertinentes nas esferas federal, estadual e municipal.
ASPECTOS ERGONÔMICOS

Respeitar o que é estabelecido na NR-17 Respeitar normas técnicas oficais e


internacionais aplicáveis
RISCOS ADICIONAIS

Para fins de aplicação desta NR, devem ser considerados os seguintes riscos adicionais:

Substâncias perigosas a saúde e integridade física dos trabalhadores

Agentes biológicos Agentes Químicos Agentes Físicos

Sólidos, líquidos,
gasosos Radiações Ionizantes,
Aerodispersóides Radiações não
Sólidos: Poeiras, fumos e ionizantes, vibração,
fibras ruído, calor,
Aerodispersoides superfícies aquecidas
líquidos:
Neblins e névoas
Poeiras > 100mµ
Gases e Vapores
Combustíveis,
inflamáveis e
explosivos

Meios de exposição: Contato com a pele, inalação, ingestão, contato com olhos e mucosas
RISCOS ADICIONAIS

Medidas de controle com a mesma hierarquia da NR-09

Hierarquia

Eliminação

Redução da emissão ou
liberação

Redução da exposição

As máquinas e equipamentos que utilizem, processem ou produzam combustíveis, inflamáveis,


explosivos ou substâncias que reagem perigosamente devem oferecer medidas de proteção contra sua
emissão, liberação, combustão, explosão e reação acidentais, bem como a ocorrência de incêndio.

Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimaduras causadas pelo contato da pele com
superfícies aquecidas de máquinas e equipamentos, tais como a redução da temperatura superficial,
isolação com materiais apropriados e barreiras, sempre que a temperatura da superfície for maior do
que o limiar de queimaduras do material do qual é constituída, para um determinado período de
contato.
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA

As máquinas e equipamentos devem ser submetidos a manutenções na forma e periodicidade


determinada pelo fabricante, por profissional legalmente habilitado ou por profissional qualificado,
conforme as normas técnicas oficiais ou normas técnicas internacionais aplicáveis.

As manutenções devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado interno da
empresa, com os seguintes dados

Intervenções realizadas Data da realização Serviço Realizado

Condições de Segurança Indicação conclusiva


Peças reparadas ou
do Equipamento quanto a condição de
substituidas
(Apreciação de riscos) segurança da máquina

Responsável pela
execução da intervenção

Disponível para o SESMT, CIPA e auditores fiscais do Trabalho


MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA

As manutenções de itens que influenciem na segurança devem

no caso de preditivas, possuir


no caso de preventivas,
descrição das técnicas de análise e
possuir cronograma de
meios de supervisão centralizados
execução
ou de amostragem.

Manutenção preditivas não são estabelecidas pelo manual


das máquinas e equipamentos e sim por técnicas de incidente
crítico de máquinas e equipamentos. (Trabalhador avisa
manutenção de algum funcionamento estranho da máquina a
partir de uma lista de verificação)
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias
devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados,
formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos
seguintes procedimentos:

isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou
facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando

bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de


fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio
contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;

medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar
risco de acidentes;

medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de máquinas
ou equipamentos sustentadas somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e

sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes
basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.

Bloqueio de dispositivo de comando com a identificação do


profissional autorizado responsável pelo bloqueio. Cada
profissional autorizado deve possuir sua própria chave e
etiqueta. O bloqueio pode ser corte de energia da máquina.
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA

sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes
basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos.

Molde macho e fêmea da injetora com trava mecânica


MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
Para situações especiais de manutenção, regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e
inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições estabelecidas no slide
anterior, e em outras situações que impliquem a redução do nível de segurança das máquinas e
equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser possível selecionar um
modo de operação que: (modo operação de segurança de operação)

torne inoperante o modo de comando automático; (máquina não realiza nenhuma função de modo
automático)

permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação continuada
associado à redução da velocidade, ou dispositivos de comando por movimento limitado

impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;

a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;

quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da
parada de emergência; e

torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.


MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTE, REPARO E LIMPEZA
Ficam dispensadas do atendimento dos 3 slides anteriores, as situações especiais de manutenção,
regulagem, ajuste, pesquisa de defeitos e inconformidades que não ofereçam riscos às pessoas
envolvidas na realização destas atividades, que não impliquem na redução do nível de segurança e
que não necessitem de acesso às zonas de perigo, desde que executadas sob supervisão do
empregador ou pessoa por ele designada.

Na impossibilidade técnica da aplicação das medidas dos 3 slides anteriores, em função de inércia
térmica do processo, podem ser adotadas outras medidas de segurança, desde que sejam planejadas e
gerenciadas por profissional legalmente habilitado e resguardem a segurança e a saúde dos
trabalhadores.

A manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, quando indicado pelo fabricante, dentre


outros itens, a realização de Ensaios Não Destrutivos - ENDs, nas estruturas e componentes
submetidos a solicitações de força e cuja ruptura ou desgaste possa ocasionar acidentes. (cabos de
aço, roldanas e polias) Os ENDs, quando realizados, devem atender às normas técnicas oficiais ou
normas técnicas internacionais aplicáveis.

Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado qualquer defeito em peça ou
componente que comprometa a segurança, deve ser providenciada sua reparação ou substituição
imediata por outra peça ou componente original ou equivalente.
SINALIZAÇÃO

As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir


sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão
expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a
integridade física e a saúde dos trabalhadores.

cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou cores, das máquinas e equipamentos utilizados
sonoros, entre outras formas de comunicação nos setores alimentícios, médico e farmacêutico
de mesma eficácia. deve respeitar a legislação sanitária vigente.

Adotada em todas as fases de utilização e de


vida útil das máquinas e equipamentos
Municípios

A sinalização de segurança deve

ficar destacada na máquina ou equipamento ficar em localização claramente visível; e

Ser de fácil compreensão

Língua Portuguesa (Brasil) Legível


SINALIZAÇÃO

Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas
normas técnicas oficiais ou pelas normas técnicas internacionais aplicáveis

Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas
normas técnicas oficiais ou pelas normas técnicas internacionais aplicáveis

As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos para indicar as suas
especificações e limitações técnicas fundamentais à segurança.

Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais
luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminência ou a ocorrência de um evento perigoso,
como a partida, a parada ou a velocidade excessiva de uma máquina ou equipamento, de modo que

possam ser inequivocamente reconhecidos


não sejam ambíguos; e
pelos trabalhadores.
SINALIZAÇÃO

Máquinas
fabricadas
antes de
2012
Fabricante
Razão social Modelo
e endereço
Capacidade Falta o
peso/
Ano Número de Série Muito
utilizado
caso seja
necessário
CNPJ carregar
máquina

Máquinas fabricadas a partir de


24/12/2011
SINALIZAÇÃO

Para advertir os trabalhadores sobre os possíveis perigos, devem ser instalados dispositivos
indicadores, se necessária a leitura qualitativa ou quantitativa para o controle de segurança.

Os indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos outros.

Pressão acima do Temperatura acima


Carga alta
normal do normal

Viscosidade alta Velocidade alta Pressão alta

Indicadores muito utilizados com a técnica de risco HAZOP


MANUAIS

As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou


importador, com informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.

Os Manuais Devem

Ter sinais e avisos


Escritos em língua Melhor legibilidade Acompanhado de
referentes a segurança
portuguesa possível Ilustrações explicativas
realçados

Permanecer disponível a
Linguagem de fácil
Claros e Objetivos todos os usuários dos Sem ambiguidades
compreensão
locais de trabalho
MANUAIS
Os manuais de máquinas
Fabricadas Antes de 24 de fabricadas a partir de 24 de Máquinas fabricadas a
junho de 2012 junho de 2012 até 31 de partir de 31 de julho de 2019
julho de 2019

Ficha de
Manuais Manuais devem
informação
elaborados pelos estar de acordo com
(elaborada pelo
fabricantes com as a normas técnicas
empregador ou
alíneas do item oficiais e
pessoa designada
12.13.4 internacionais
por ele)

Se extraviado,
reconstituído por
Caso não exista
pessoa designada
mais o fabricante,
pelo empregador
as especificações e
sob
limitações técnicas
responsabilidade de
deverão estar em
profissional
forma de
habilitado
procedimento de
profissional
segurança para
legalmente
operação a partir
habilitado ou
da apreciação de
qualificado com as
riscos
alíneas do item
12.13.5.1
MANUAIS
Os manuais a partir de 24 de junho de 2012 até 31 de julho de 2019 devem conter, no mínimo, as
seguintes informações

Incluindo o peso, já Informação das placas


constam nas placas das das máquinas
máquinas fabricadas a fabricadas até junho de
partir de junho de 2012 2012

Razão social, CNPJ e Número de série, Normas observadas


Tipo, capacidade e
endereço do fabricante número de identificação para o projeto de
modelo
ou importador e ano de fabricação construção

Descrição detalhada das Digramas de segurança Riscos que estão


e inclusive dos circuitos Definição da utilização expostos os usuários
máquinas e
elétricos com prevista com as emissões geradas
equipamentos
representação com sua capacidade
esquemática máxima de
funcionamento

Definição das medidas Especificação da sua Riscos que podem Riscos que podem
de segurança existentes limitação técnica para resultar da adulteração resultar da utilização
e daquelas a serem utilização como ou supressão de diferente da
adotadas segurança proteções estabelecida no projeto

Procedimento e Indicação da vida útil da


Informações técnicas Procedimentos em
periodicidade para máquina e componentes
para subsidiar as situação de emergência
manutenção e inspeção de segurança
informações do
procedimento de
trabalho e segurança
durante todas as fases
de utilização
MANUAIS

Em caso de manuais reconstituídos, estes devem conter as informações previstas nas alíneas abaixo
do subitem 12.13.4, bem como diagramas de sistemas de segurança e diagrama unifilar ou trifilar do
sistema elétrico, conforme o caso.

Número de série,
Tipo, capacidade e
número de identificação
modelo
e ano de fabricação

Descrição detalhada das


Definição da utilização
máquinas e
prevista
equipamentos

Definição das medidas Especificação da sua Riscos que podem


de segurança existentes limitação técnica para resultar da adulteração
e daquelas a serem utilização como ou supressão de
adotadas segurança proteções

Procedimento e
Informações técnicas Procedimentos em
periodicidade para
para subsidiar as situação de emergência
manutenção e inspeção
informações do
procedimento de
trabalho e segurança
durante todas as fases
de utilização
MANUAIS
As microempresas e empresas de pequeno porte que não disponham de manual de instruções de
máquinas e equipamentos fabricados antes de 24 de junho de 2012 devem elaborar ficha de
informação contendo os seguintes itens

Instruções para
Tipo, modelo e Descrição da utilização Indicação da medida de
utilização segura da
capacidade prevista segurança existente
máquina

Periodicidade e Procedimentos a serem


instruções quanto a adotados em situação de
inspeção de manutenção emergência quando
aplicáveis
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA

Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança para máquinas e equipamentos,


específicos e padronizados, a partir da apreciação de riscos.

Procedimentos não devem ser as únicas medidas adotadas,


sendo complementares em relação as medidas de proteção
coletiva

Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o


operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se
constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a
comunicação ao superior hierárquico.

Lista de verificação dos dispositivos de segurança das


máquinas e equipamentos, não é necessário ficha ou sistema
informatizado da inspeção inicial.

Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos, exceto


operação, devem ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de trabalho e
segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que
autorizados.

As empresas que não possuem serviço próprio de manutenção


de suas máquinas ficam desobrigadas de elaborar
procedimentos de trabalho e segurança para essa finalidade.
PROJETO, FABRICAÇÃO, IMPORTAÇÃO, VENDA, LOCAÇÃO, LEILÃO,
CESSÃO A QUALQUER TÍTULO E EXPOSIÇÃO.

O projeto das máquinas e equipamentos fabricados a partir da publicação da Portaria SIT n.º 197, de
17 de dezembro de 2010, D.O.U. de 24 de dezembro de 2010, deve levar em conta a segurança
intrínseca da máquina ou equipamento durante as fases de construção, transporte, montagem,
instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação, desmonte e sucateamento
por meio das referências técnicas, a serem observadas para resguardar a saúde e a integridade física
dos trabalhadores.

Fases de utilização: transporte, montagem, instalação, ajuste,


operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação,
Não precisa desmonte
estar em
projeto, mas
será necessário O projeto da máquina ou equipamento não deve permitir
estabelecer os erros na montagem ou remontagem de determinadas peças ou
meios seguros elementos que possam gerar riscos durante seu
de transporte, funcionamento ou deslocamento
instalação e
desmonte
O projeto das máquinas ou equipamentos fabricados ou
importados após a vigência desta NR deve prever meios
adequados para o seu levantamento, carregamento,
instalação, remoção e transporte.

Devem ser previstos meios seguros para as atividades de


instalação, remoção, desmonte ou transporte, mesmo que em
partes, de máquinas e equipamentos fabricados ou
importados antes da vigência desta NR.

É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação, cessão a qualquer título e


exposição de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto nesta NR.
CAPACITAÇÃO

A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser


realizadas por trabalhadores habilitados ou qualificados ou capacitados, e autorizados para este fim.

Profissional habilitado para a supervisão da capacitação:


profissional que comprove conclusão de curso específico na área de
atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no
competente conselho de classe, se necessário.

Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente


qualificado e com registro no competente conselho de classe, se
necessário.

Profissional ou trabalhador qualificado: aquele que comprove


conclusão de curso específico na sua área de atuação e reconhecido
pelo sistema oficial de ensino.

Profissional ou trabalhador capacitado: aquele que recebeu


capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional
habilitado.
CAPACITAÇÃO

Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas


e equipamentos devem receber capacitação providenciada pelo empregador e compatível com suas
funções, que aborde os riscos a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias,
nos termos desta NR, para a prevenção de acidentes e doenças.

A capacitação deve

ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo


ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função
II desta NR; e

ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou


ser realizada sem ônus para o trabalhador; qualificados para este fim, com supervisão de profissional
legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação
do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos
instrutores e avaliação dos capacitados.
ter carga horária mínima, definida pelo empregador, que
garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com
segurança, sendo realizada durante a jornada de trabalho;
CAPACITAÇÃO

Anexo II capacitação:

Etapas Teóricas Etapas Práticas

descrição e identificação dos como e em que o que fazer, por exemplo,


riscos associados com cada circunstâncias uma proteção contatar o supervisor, se
máquina e equipamento e as pode ser removida, e por uma proteção foi danificada
proteções específicas quem, sendo na maioria dos ou se perdeu sua função
casos, somente o pessoal de
inspeção ou manutenção
os princípios de segurança
na utilização da máquina ou segurança para riscos método de trabalho seguro
equipamento mecânicos, elétricos e outros
relevantes

sistema de bloqueio de funcionamento da


máquina e equipamento durante operações
permissão de trabalho; e
de inspeção, limpeza, lubrificação e
manutenção.
CAPACITAÇÃO

A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída


das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do
slide anterior deste Anexo e ainda

noções sobre legislação de noções sobre acidentes e


trânsito e de legislação de doenças decorrentes da medidas de controle dos
segurança e saúde no exposição aos riscos riscos: EPCs e EPIs
trabalho existentes na máquina,
equipamentos e
implementos;

operação com segurança da inspeção, regulagem e inspeção, regulagem e


máquina ou equipamento manutenção com segurança manutenção com segurança

procedimentos em situação Noções sobre prestação de


de emergência primeiros socorros.
CAPACITAÇÃO

A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria
máquina que será operada.
CAPACITAÇÃO

A capacitação dos trabalhadores de microempresas e empresas de pequeno porte


poderá ser ministrada por trabalhador da própria empresa que tenha sido
capacitado nos termos do subitem 12.16.3 em entidade oficial de ensino de
educação profissional.

O empregador será o responsável legal por esta capacitação.

O trabalhador da própria empresa que irá ministrar o


treinamento não será o responsável legal, e será capacitado
por profissional legalmente habilitado em instituição oficial
com certificado de ensino.

O material didático escrito ou audiovisual utilizado no treinamento, fornecido


aos participantes, deve ser produzido em linguagem adequada aos
trabalhadores.

O material didático fornecido aos trabalhadores, a lista de presença dos


participantes ou certificado, o currículo dos ministrantes e a avaliação dos
capacitados devem ser disponibilizados à Auditoria Fiscal do Trabalho em meio
físico ou digital, quando solicitado.

Empresa de grande porte terá que ser profissional


legalmente habilitado responsável pela supervisão de
capacitação
CAPACITAÇÃO

A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condições


estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela
supervisão da capacitação, exceto quanto aos trabalhadores capacitados para
operação de máquinas injetoras, que não requer responsável legalmente
habilitado para supervisão da capacitação.

Deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre que:


ocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas
ou troca de métodos, processos e organização do trabalho, que impliquem em
novos riscos.

Mudança no processo e
Ocorrerem trocas de métodos
organização de trabalho

Mudança significativa das


instalações e operações

Toda mudança que envolva dispositivos de segurança requer uma nova apreciação de riscos, quando essa
mudança ocorrer, e for necessário mudanças no procedimento de segurança, será necessário a reciclagem e
seu registro. Esse item é muito difícil do auditor fiscal pegar, porém ele pode verificar na entrevista com os
trabalhadores

O conteúdo da reciclagem deve atender as necessidades que o motivou com carga


horária mínima definida pelo empregador dentro da jornada de trabalho.
CAPACITAÇÃO

A função do trabalhador que opera e realiza intervenções em máquinas deve ser


anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema
eletrônico e em sua CTPS.

Até a data da vigência desta NR, será considerado capacitado o trabalhador que
possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência
Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência
na atividade e que receba reciclagem

Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão de identificação,


com nome, função e fotografia em local visível, renovado com periodicidade
máxima de um ano mediante exame médico, conforme disposições constantes da
Norma Regulamentadora n.º 07 - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO e na Norma Regulamentadora n.º 11 - Transporte,
Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
CAPACITAÇÃO INJETORAS

O curso de capacitação para operadores de máquinas injetoras deve possuir


carga horária mínima de oito horas por tipo de máquina citada no Anexo IX
desta NR.

Máquinas com movimento Máquina com mesa porta-molde


Máquinas carrossel.
vertical da placa móvel. de deslocamento transversal

Especificações de
Máquina multiestações com
segurança no
unidade de injeção móvel.
anexo 9
CAPACITAÇÃO INJETORAS

histórico da regulamentação de segurança


sobre a máquina especificada

descrição e
funcionamento

riscos na
demonstração operação;
prática dos perigos e
dispositivos de O curso de capacitação
segurança deve ser específico para o
tipo máquina em que o principais áreas
operador irá exercer suas de perigo;
funções e atender ao
seguinte conteúdo
programático:
medidas de segurança
para injetoras elétricas e
hidráulicas de comando medidas e dispositivos
manua de segurança para
evitar acidentes

exigências mínimas de segurança proteções - portas, e


previstas nesta NR e na Norma distâncias de segurança
Regulamentadora n.º 10 -
Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade
CAPACITAÇÃO DE INJETORAS

formação técnica em
nível médio;

conhecimento técnico de
máquinas utilizadas na
transformação de material
O instrutor deve no plástico
mínimo

conhecimento da
normatização
técnica de
segurança;

capacitação
específica de
formação
Norma peca ao não
explicar essa
capacitação. Mas induz
que a capacitação não
está relacionada
somente a experiência
OUTROS REQUISITOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA

As ferramentas e materiais utilizados nas intervenções em máquinas e


equipamentos devem ser adequados às operações realizadas.

Os acessórios e ferramental utilizados pelas máquinas e equipamentos devem


ser adequados às operações realizadas.

É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais não apropriados a


essa finalidade.

As máquinas e equipamentos tracionados devem possuir sistemas de engate


padronizado para reboque pelo sistema de tração, de modo a assegurar o
acoplamento e desacoplamento fácil e seguro.

A indicação de uso dos sistemas de engate padronizado mencionados deve ficar


em local de fácil visualização e afixada em local próximo da conexão.

Os equipamentos tracionados, caso o peso da barra do reboque assim o exija,


devem possuir dispositivo de apoio que possibilite a redução do esforço e a
conexão segura ao sistema de tração.

A operação de engate deve ser feita em local apropriado e com o equipamento


tracionado imobilizado de forma segura com calço ou similar.
OUTROS REQUISITOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA

Para fins de aplicação desta NR, os Anexos contemplam obrigações, disposições


especiais ou exceções que se aplicam a um determinado tipo de máquina ou
equipamento, em caráter prioritário aos demais requisitos desta NR,

Nas situações onde os itens dos Anexos conflitarem com os itens da parte geral
da NR, prevalecem os requisitos do anexo. Os anexos se aplicam exclusivamente
as NRs que eles tratam
DISPOSIÇÕES FINAIS

O empregador deve manter à disposição da Auditoria-Fiscal do Trabalho relação


atualizada das máquinas e equipamentos.

Todas as máquinas e equipamentos da empresa utilizadas, com número de


serie, todos os manuais por tipo de máquina, treinamentos específicos,
descrição e procedimentos de operação.

Toda a documentação referida nesta NR deve ficar disponível para CIPA ou


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração - CIPAMIN,
sindicatos representantes da categoria profissional e Auditoria Fiscal do
Trabalho, apresentado em formato digital ou meio físico.
APRECIAÇÃO DE RISCOS

Análise de Risco (Hazard Ranting Number)

HRN = PO x FE x GPL x NP

PO –> Probabilidade de Ocorrência


FE –> Frequência de Exposição
GPL –> Grau de possível Lesão ou Dano
NP –> Número de pessoas envolvidas
E o critério que se utiliza para verificar o HRN é:
APRECIAÇÃO DE RISCOS
APRECIAÇÃO DE RISCOS
APRECIAÇÃO DE RISCOS

HRN = PO x FE x GPL x NP
APRECIAÇÃO DE RISCOS
NBRS ESPECÍFICAS

NBR-14152 Dispositivos de Comando Bimanual


NBR-9518 Equipamentos Elétricos para atmosfera explosiva
NBR-14154 Segurança de máquinas e prevenção de partidas inesperadas
NBR-14009 Princípio de Apreciação de Riscos
ISO- 13855 Posicionamentos dos Equipamentos de Proteção com referência a
aproximação das partes do corpo humano.
ISO- 14122 Segurança de Máquinas e Meios de Acesso Permanente
NBR-13536 Máquinas Injetoras
ISO-13852 Segurança de Máquinas e distâncias de Segurança
ISO-12100 Princípios Gerais de Projetos- Apreciação para redução de riscos

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