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FERRAMENTAS DA

QUALIDADE
SISTEMAS
DE
GESTÃO
SISTEMAS
DE
GESTÃO
CICLO DA
NÃO
CONFORMIDADE
❏ Brainstorming
❏ DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
❏ DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
❏ PLANO DE AÇÃO - 5W2H
PLANOS DE GESTÃO
O plano de gestão de segurança conta com oito subplanos
ESTRATÉGIAS
Entre as estratégias utilizadas num plano de gestão de segurança do trabalho,
a mais importante é a eliminação ou diminuição dos acidentes/eventos
danosos e a diminuição das condições inseguras que existem no ambiente.
Nesse sentido, as principais estratégias do PGST são:

• Estratégias preventivas
• Estratégias corretivas
• Estratégias de rentabilidade
• Estratégias de conscientização
• Estratégias de relações e imagem
• Estratégias de proteção integral
PROGRAMAS
SST
PGR
Programa de Gerenciamento de Riscos
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
x
PCMAT
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho

PGR da Construção Civil


PCA
Programa de Conservação Auditiva
PPR
Programa de Proteção Respiratória
18.1 Objetivo
18.2 Campo de aplicação BRUNA E JEFERSON
18.12 Andaimes e plataformas de trabalho
E RANIERY
18.3 Responsabilidades PAMELLA
18.4 Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR) 18.13 Sinalização de segurança
18.14 Capacitação FABIANE E
ANDRESSA E GISELE
ANEXO I - Capacitação: carga horária, RYAN
18.5 Áreas de vivência
periodicidade e conteúdo programático
EDUARDO E SALATIEL
18.6 Instalações elétricas
18.15 Serviços em flutuantes PRISCILA E
JULIA E VITOR 18.16 Disposições gerais RAISSA
18.7 Etapas de obra

18.8 Escadas, rampas e passarelas LARISSA E LUIS


18.9 Medidas de proteção contra quedas de altura
18.17 Disposições transitórias EVILLYN E
IANA E KEYLA ANEXO II - Cabos de aço e de NILKSON
18.10 Máquinas, equipamentos e ferramentas fibra sintética
ALLAN E JUNIOR
18.11 Movimentação e transporte de materiais e
pessoas (elevadores)
01 - O PGR DA CONSTRUÇÃO CIVIL, ALÉM DE 09 - A MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS DEVE SER
CONTEMPLAR AS EXIGÊNCIAS DA NR 1, DEVERÁ CONTER PREVISTA NO PGR DA OBRA?
QUAIS DOCUMENTOS?
10 - O QUE DEVE SER CONSIDERADO NO TRABALHO À
02 - QUAL DEVE SER O DISTANCIAMENTO MÁXIMO DO
QUENTE?
DESLOCAMENTO DO TRABALHADOR ATÉ A INSTALAÇÃO
SANITÁRIA?
11 - COMO DEVE SER REALIZADA A ARMAZENAGEM DOS
03 - AS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MÓVEIS E PRODUTOS UTILIZADOS NAS IMPERMEABILIZAÇÃO?
FERRAMENTAS ELÉTRICAS, DEVEM SER CONECTADOS À
REDE ELÉTRICA POR INTERMÉDIO DE? 12 - QUAIS OS TIPOS DE ESCADAS QUE A NORMA
REGULARIZA?
04 - QUEM DEVE ELABORAR O PLANO DE DEMOLIÇÃO? E
O QUE DEVE SER CONTEMPLADO?
13 - O QUE AS ABERTURAS NO PISO DEVEM TER?
05 - AS ESCAVAÇÕES PRÓXIMAS DE EDIFICAÇÕES
DEVERÃO SER MONITORADAS? E OS ESCORAMENTOS 14 - SEGUNDO A NR 18, O QUE DEVE SER ELABORADO
DEVEM SER INSPECIONADOS? COM QUE FREQUÊNCIA? PARA A MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS NÃO ROTINEIRAS?
06 - ANTES DA INTRODUÇÃO DAS CARGAS, O QUE DEVE
15 - EM QUAL SITUAÇÃO DEVEM ESTAR AS MÁQUINAS E
SER VERIFICADO?
EQUIPAMENTOS ESTACIONÁRIOS?
07 - COMO DEVE SER A ÁREA DE MOVIMENTAÇÃO DE
VERGALHÕES DE AÇO? 16 - QUAIS SÃO OS RISCOS EXISTENTES EM
PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS E ANDAIMES?
08 - CITE UMA MEDIDA QUE DEVEMOS REALIZAR QUANTO
A OPERAÇÃO DE CONCRETAGEM.
17 - DEFINA OS TIPOS DE ANDAIMES EXISTENTES.
18 - QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR DE 25 - NAS PLATAFORMAS FLUTUANTES, DEVE HAVER
ELEVADOR? TRABALHADORES CAPACITADOS EM SALVAMENTO E
PRIMEIROS SOCORROS? SE SIM, EM QUAL PROPORÇÃO?
19 - TODA EMPRESA USUÁRIA DE EQUIPAMENTOS DE
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE VERTICAL DE MATERIAIS 26 - COMO OS MATERIAIS DEVEM SER ARMAZENADOS E
E/OU PESSOAS DEVE POSSUIR QUAIS DOCUMENTOS NO ESTOCADOS?
CANTEIRO DE OBRAS?
27 - OS LOCAIS DESTINADOS AO ARMAZENAMENTO DE
20 - DEVEM SER OBSERVADOS OS REQUISITOS DE MATERIAIS TÓXICOS, CORROSIVOS, INFLAMÁVEIS OU
SEGURANÇA DURANTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE EXPLOSIVOS DEVEM SER?
MONTAGEM, DESMONTAGEM, ASCENSÃO E MANUTENÇÃO
28 - EM CASO DE OCORRÊNCIA DE ACIDENTE FATAL, É
DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO VERTICAL DE
OBRIGATÓRIA A ADOÇÃO DE QUAIS MEDIDAS?
MATERIAIS E DE PESSOAS, QUAIS SÃO ELES?
29 - QUANTO AO USO DOS COMPRESSORES E GRUPOS
21 - É PROIBIDO, NOS ELEVADORES, O TRANSPORTE DE
GERADORES DE ENERGIA, DEVEM SER ATENDIDAS AS
PESSOAS JUNTAMENTE COM MATERIAIS? EXISTE
SEGUINTES MEDIDAS?
EXCEÇÃO?
30 - OS TRABALHADORES QUE ADENTRAREM E FICAREM
22 - NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS POR MEIO DE
EXPOSTOS A PRESSÕES HIPERBÁRICAS DEVEM?
ELEVADOR, É PROIBIDO?
31 - QUAIS SÃO OS TREINAMENTOS OBRIGATÓRIOS E SUA
23 - O CANTEIRO DE OBRAS DEVE SER SINALIZADO COM
CARGA HORÁRIA?
O OBJETIVO DE?
32 - APÓS A UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVOS SÓ É PERMITIDA
24 - AS SUPERFÍCIES DE TRABALHO DAS PLATAFORMAS
A ENTRADA DE TRABALHADORES NO TUBULÃO APÓS
FLUTUANTES E OS LOCAIS DE EMBARQUE, ESCADAS E
QUANTAS HORAS?
RAMPAS DEVEM POSSUIR?
33 - OS CABOS DE AÇO DEVEM TER CARGA DE RUPTURA
EQUIVALENTE A?
https://www.gov.br/trabalho-e-previdenci
a/pt-br/composicao/orgaos-especificos/s
ecretaria-de-trabalho/inspecao/seguranc
a-e-saude-no-trabalho/normas-regulame
ntadoras/nr-21.pdf
22.1 Objetivo 22.20 Instalações Elétricas KEYLA E RYAN
22.2 Campos de Aplicação LARISSA 22.21 Operações com Explosivos e Acessórios
22.3 Das Responsabilidades da Empresa e do E
Permissionário de Lavra Garimpeira 22.22 Lavra com Dragas Flutuantes IANA E
PAMELLA
22.4 Das Responsabilidades dos Trabalhadores 22.23 Desmonte Hidráulico JEFERSON
22.5 Dos Direitos dos Trabalhadores 22.24 Ventilação em Atividades Subterrâneas

22.6 Organização dos Locais de Trabalho 22.25 Beneficiamento


NILKSON E
22.7 Circulação, Transporte de Pessoas e Materiais GISELE 22.26 Deposição de Estéril, Rejeitos e Produtos
PRISCILA
22.8 Transportadores Contínuos através de Correias E VITOR 22.27 Iluminação
22.9 Superfícies de Trabalho
22.28 Proteção contra Incêndios e Explosões Acidentais
22.10 Escadas 22.29 Prevenção de Explosão de Poeiras Inflamáveis JUNIOR
22.11 Máquinas, Equipamentos, Ferramentas EVILLYN em Minas E
e Instalações E Subterrâneas de Carvão RANIER
22.12 Equipamentos de Guindar RAISSA 22.30 Proteção contra Inundações Y
22.13 Cabos, Correntes e Polias
22.31 Equipamentos Radioativos
22.14 Estabilidade de Maciços 22.32 Operações de Emergência BRUNA
ALLAN
22.15 Aberturas Subterrâneas 22.33 Vias e saídas de Emergência E
E
22.16 Tratamento e Revestimentos de 22.34 Paralisação e Retomada de Atividades nas Minas FABIAN
Aberturas Subterrâneas ANDRESSA
22.35 Informação, Qualificação e Treinamento A
22.17 Proteção contra Poeira Mineral LUIS E 22.36 Comissão Interna de Prevenção de EDUARDO E
22.18 Sistemas de Comunicação SALATIEL Acidentes na Mineração - CIPAMIN JULIA
22.19 Sinalização de Áreas de Trabalho e de 22.37 Disposições Gerais
Circulação
01 - A NR 22 SE APLICA A?

02 - O QUE COMPETE À EMPRESA OU PERMISSIONÁRIO DE LAVRA GARIMPEIRA?

03 - QUAIS OS ASPECTOS MÍNIMOS QUE DEVEM SER CONTEMPLADOS NO PGR?

04 - CITE AS ETAPAS QUE DEVEMOS SEGUIR PARA A ELABORAÇÃO DO PGR.

05 - QUAIS SÃO AS RESPONSABILIDADES E OS DIREITOS DOS TRABALHADORES?


HORA DA ATIVIDADE
06 - NA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS, O QUE É VEDADO?
16 - NAS OPERAÇÕES COM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
07 - O QUE É CONSIDERADO ÁREAS DE VIVÊNCIA? PESADOS, DEVEM SER OBSERVADOS QUAIS MEDIDAS DE
08 - EM QUAIS ATIVIDADES DEVEM TER NO MÍNIMO 2 SEGURANÇA?
TRABALHADORES? 17 - O QUE SÃO OS MACIÇOS? QUAIS AS AÇÕES PARA
09 - O TRANSPORTE EM MINAS A CÉU ABERTO DEVE OBEDECER CONTROLAR A ESTABILIDADE DELES?
A QUAIS REQUISITOS MÍNIMOS? 18 - SÃO INDICATIVOS DE SITUAÇÕES DE POTENCIAL
10 - O TRANSPORTE DE TRABALHADORES DEVE SER INSTABILIDADE NO MACIÇO?
REALIZADO ATRAVÉS DE VEÍCULO ADEQUADO PARA 19 - TODO MATERIAL DE ESCORAMENTO DEVE SER PROTEGIDO
TRANSPORTE DE PESSOAS, QUE ATENDA, NO MÍNIMO QUAIS CONTRA?
REQUISITOS?
20 - O QUE É GHE?
11 - OS TRABALHOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO DOS SÓ
21 - QUAIS SETORES DA MINA DEVEM ESTAR INTERLIGADOS?
PODEM SER REALIZADOS COM O EQUIPAMENTO?
22 - AS INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE ELETRICIDADE DEVEM
12 - O QUE AS PLATAFORMAS MÓVEIS DEVEM POSSUIR?
SER PROJETADOS, EXECUTADOS, OPERADOS, MANTIDOS,
13 - QUE TIPO DE ESCADA É NECESSÁRIA PARA LOCAIS COM REFORMADOS E AMPLIADOS, DE FORMA A PERMITIR?
INCLINAÇÃO SUPERIOR A 20º E INFERIOR A 50º E QUAIS SÃO
23 - QUAIS OS REQUISITOS QUE OS LOCAIS DE INSTALAÇÃO DE
SUAS CARACTERÍSTICAS?
TRANSFORMADORES E CAPACITORES, SEUS PAINÉIS E
14 - AS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DEVEM TER DISPOSITIVOS RESPECTIVOS DISPOSITIVOS DE OPERAÇÃO DEVEM ATENDER?
DE ACIONAMENTO E PARADA DE MODO QUE?
24 - O BLOQUEIO PARA MANUTENÇÃO E REPARO DEVE CONTER
15 - NO SUBSOLO, OS MOTORES DE COMBUSTÃO SÓ PODEM NO MÍNIMO?
SER MOVIDOS POR? QUAIS AS CONDIÇÕES DEVEM SER
25 - O QUE DEVE CONSTAR NO PLANO DE FOGO?
RESPEITADAS?
26 - AS DRAGAS FLUTUANTES DEVEM ATENDER A QUAIS 32 - AS AÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E DE
REQUISITOS MÍNIMOS? PREVENÇÃO DE EXPLOSÕES ACIDENTAIS DEVEM SER
IMPLEMENTADAS PELO RESPONSÁVEL PELA MINA E DEVEM
27 - OS TRABALHADORES E OS EQUIPAMENTOS QUE INCLUIR?
EFETUAREM O DESMONTE DEVEM ESTAR PROTEGIDOS POR?
33 - AS MEDIDAS PREVENTIVAS SERÃO IMPLEMENTADAS
28 - AS ATIVIDADES EM SUBSOLO DEVEM DISPOR DE SISTEMA PRINCIPALMENTE NOS LOCAIS?
DE VENTILAÇÃO MECÂNICA QUE ATENDA A QUAIS REQUISITOS?
34 - NA PROTEÇÃO CONTRA INUNDAÇÕES, NO SUBSOLO,
29 - É OBRIGATÓRIA A ADOÇÃO DE MEDIDAS ESPECIAIS DE DEVERÃO SER ADOTADAS QUAIS PROVIDÊNCIAS?
SEGURANÇA PARA O TRABALHO NO INTERIOR DOS
EQUIPAMENTOS, ESSAS MEDIDAS DEVEM CONTEMPLAR, NO 35 - O QUE É PAE? O QUE DEVE CONTER?
MÍNIMO, QUAIS ASPECTOS?
36 - TODA MINA SUBTERRÂNEA DEVE POSSUIR VIAS DE
30 - OS DEPÓSITOS DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS E DE ACESSO? DE QUE FORMA?
SUBSTÂNCIAS LÍQUIDAS EM BARRAGENS DE MINERAÇÃO E
BACIAS DE DECANTAÇÃO DEVEM POSSUIR? 37 - O TREINAMENTO ADMISSIONAL DEVE TER NO MÍNIMO
QUAIS TÓPICOS?
31 - AS INSTALAÇÕES DE SUPERFÍCIE QUE DEPENDAM DE
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL, DEVEM SER PROVIDAS DE 38 - CITE TODOS OS ITENS QUE DIFERENCIAM A CIPA DA NR5 E
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA QUE ATENDA A QUAIS A CIPAMIN.
REQUISITOS?
39 - EM CASO DE ACIDENTE FATAL, QUAIS AS MEDIDAS DEVEM
SER ADOTADAS?
Plano de Trabalho
Compreende-se por um conjunto de atividades que detalham a
parte operacional de um projeto, com o objetivo de concretizar
uma ação.
Tem como principal função a divisão de ações dos planejamentos
e a distribuição de tarefas de acordo com as prioridades
estipuladas no planejamento
Veja alguns passos para a organização de um plano de trabalho:

a) Definir o que será feito


b) Definir por que será feito
c) Onde será feito
d) Quando será feito
e) Por quem será feito
f) Quanto custará
Exemplo de um plano de trabalho da CIPA
COLETA DE DADOS
É a fase do plano de trabalho em que se deve juntar
informações, buscar documentos, ler normas, pesquisar sobre o
assunto de forma a agrupar todos os dados levantados para
realizar uma análise geral do que se conseguiu coletar.
Ao perceber que os acidentes que ocorrem em uma
determinada função são recorrentes, você deverá mensurar o
número de acidentes ocorridos e buscar informações sobre suas
possíveis causas, para depois elaborar um plano de ação com o
reduzir este índice.
Os dados de uma coleta podem ser alocados de três formas:

quando os eventos ocorrem em


um determinado momento e os
dados são recolhidos conforme
quando existem ciclos de
estes vão ocorrendo.
trabalho. Desta forma, são
analisadas as informações
a cada ciclo executado, em
períodos determinados
os levantamentos são
realizados de maneira
esporádica, ou seja, sem
uma periodicidade ou
repetição determinadas.
Exemplo de uma folha de verificação para que você acompanhe
os defeitos que ocorrem na produção de artigos do vestuário.
ANÁLISE DE PROPOSTAS

Um plano de trabalho refere-se ao planejamento para que uma


proposta de melhoria, um novo produto ou processo seja
implantado na empresa.
Durante o processo de análise das informações contidas em uma
proposta de trabalho, é necessário identificar claramente os
objetivos. Os objetivos devem estar alinhados com as atividades
descritas no plano. Ou seja, um objetivo deverá ser traduzido em
uma ou mais atividades que possibilitem que ele seja cumprido.
Um plano de trabalho geralmente é composto por:
a) descrição do problema identificado;
b) objetivos do plano de trabalho;
c) justificativa baseada no monitoramento de indicadores;
d) metas e indicadores de monitoramento para o acompanhamento
do plano de trabalho;
e) cronograma físico-financeiro, incluindo as atividades e recursos
necessários e seus prazos estimados.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE E RESPONSABILIDADES

Os gestores das diversas áreas da organização devem


estabelecer quais são as competências necessárias ao
desenvolvimento de cada atividade relacionada no plano de
trabalho.
Algumas ações são importantes para o sucesso da equipe, incluindo:
a) reuniões semanais;
b) planejamento de ferramentas e pessoal;
c) atribuição de tarefas específicas;
d) definição de líderes no projeto;
e) treinamento para os membros da equipe;
f) ferramentas e matéria-prima, essenciais para o desenvolvimento do
trabalho
VIABILIDADE TÉCNICA

Você precisa estar preparado ao analisar uma proposta, seja em


processos, produtos, serviços ou, até mesmo, na infraestrutura
da organização, além de considerar a viabilidade técnica do
plano.
É importante você observar que as condições externas à
organização são os principais fatores que podem limitar a
viabilidade de um projeto ou plano de trabalho. Existem
situações em que até mesmo mudanças na legislação podem
comprometer o atingimento das metas.
1.1. Viabilidade técnica

Na viabilidade técnica observa-se se o projeto atende aos requisitos técnicos, tais como:

• existência de conhecimento e tecnologia necessários para a realização do projeto.

• adequação às leis e normas, tanto do estado e país onde o projeto será realizado,
como às normas internas da própria organização.
1.2. Viabilidade estratégica

Na viabilidade estratégica observa-se se o projeto atende aos requisitos estratégicos,


tais como:

• adequação ou contribuição aos objetivos estratégicos traçados no planejamento


estratégico da organização, se o projeto for corporativo;

• adequação ou contribuição aos objetivos estratégicos da área ou unidade de negócio, se o


projeto for tático ou operacional;

• adequação ou contribuição aos objetivos pessoais de médio e longo prazo, quando o


projeto é pessoal.
1.3. Viabilidade econômica/financeira

Na viabilidade econômica/financeira observa-se se o projeto atende aos requisitos


econômico e financeiros, tais como:

• existência de fontes de financiamento disponíveis e acessíveis no mercado, para assegurar


os recursos financeiros necessários para a realização do projeto.

• disponibilidade de recursos financeiros suficientes para realizar o projeto e manter o


produto/serviço do projeto operando.

• o fluxo de desembolso do projeto é factível.

• o retorno esperado com o produto/serviço do projeto é adequado ao investimento


realizado no projeto.
Análise de custo-benefício é um estudo qualitativo que deve ser
feito para se escolher a melhor maneira de executar um projeto.
Nesta análise, deverão ser levantadas todas as ações do projeto,
ponderando-as.
Os benefícios e os custos são expressos em termos monetários e
são ajustados pelo valor temporal do dinheiro, para que todos os
fluxos de benefícios e fluxos dos custos do projeto ao longo do
tempo (que tendem a ocorrer em pontos diferentes no tempo)
sejam expressos numa base comum em termos do seu valor
atual líquido.
A necessidade de cálculo da viabilidade de um projeto surge
basicamente em três momentos:

a) após a elaboração do Termo de Abertura do Projeto, mas


ainda na fase de iniciação do projeto.
O resultado do cálculo da viabilidade servirá como um dos
insumos para a aprovação/ autorização para o início da fase de
planejamento do projeto. Neste caso, os dados para o cálculo de
viabilidade do projeto serão em sua maioria estimados, pois os
recursos, escopo, riscos e demais variáveis de um projeto são
definidos e confirmados somente na fase de planejamento.
Temos assim, somente uma viabilidade estimada do projeto.
b) ao final da fase de planejamento do projeto.
Como dito anteriormente, na fase de planejamento os recursos,
escopo, riscos e demais variáveis de um projeto são definidos e
confirmados. Assim, os dados para o cálculo de viabilidade do
projeto são determinados e específicos, sendo possível obter
uma viabilidade definitiva, ou mais concreta do projeto. O
resultado do cálculo da viabilidade servirá como um dos insumos
para a aprovação/autorização para o início da execução do
projeto.
c) na análise de uma solicitação de mudança no projeto,
durante a fase de execução.
Durante a execução de um projeto, pode surgir a necessidade de
realizar uma mudança. E toda mudança, antes de ser autorizada,
deve ser analisada. Nessa análise, os impactos da
implementação da mudança são identificados e, normalmente,
cenários são elaborados. Para subsidiar a escolha/decisão por
um desses cenários, a viabilidade de cada cenário é calculada.
PRAZOS

Por exemplo, o indicador de desempenho que mede o número


de peças produzidas com defeito em uma fábrica demonstra
que, atualmente, 10% das peças fabricadas possuem defeitos.
Neste caso, a meta definida para os próximos 6 meses é reduzir
este número para 5%.
Para um plano de trabalho, é preciso estabelecer objetivos
alcançáveis. Por exemplo, não adianta você colocar como objetivo a
eliminação total dos acidentes de trabalho, porque esse é um
propósito que não depende apenas do seu trabalho.
REQUISITOS LEGAIS

Os requisitos legais referem-se a todo o arcabouço de legislações


no âmbito Federal, Estadual e Municipal que tenham relação
com as atividades.
VERIFICAÇÃO E MONITORAMENTO
A verificação e o controle têm como objetivos principais:
a) monitorar e medir o desempenho;
b) avaliar o atendimento aos requisitos legais (e outros);
c) investigar incidentes, não conformidades, ações preventivas e
corretivas;
d) controlar os registros;
e) realizar auditoria interna.
Procedimentos de
Segurança
DEFINIÇÃO, ETAPAS E ELABORAÇÃO
Os procedimentos de segurança do trabalho devem ser
elaborados pelo Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho –
SESMT da empresa, com a participação de trabalhadores
relacionados às áreas ou às atividades em questão.
Os procedimentos de segurança do trabalho têm sido utilizados
por muitas empresas como uma forma de obtenção de
evidências da prevenção de acidentes ou doenças relacionadas
ao trabalho e não como um método eficaz de prevenção de
acidentes ou doenças que possam ser ocasionados no ambiente
de trabalho.
Dentre alguns dos procedimentos de segurança estão:

a) Ordem de Serviço – OS: procedimento para liberação de


execução de serviços em espaços confinados, procedimento para
execução de trabalhos com potencial de risco de acidente,
procedimento para execução de trabalhos em altura;
b) Política de Saúde e Segurança do Trabalho – PSST
Você deve estar se perguntando, mas quem emite a ordem de
serviço?
A empresa deve definir quem emite a ordem de serviço, mas é
de costume que o gestor faça a expedição desse documento.
Como a ordem de serviço tem a função de apresentar ao
trabalhador o serviço a ser realizado, os riscos do serviço e quais
os procedimentos de segurança a serem adotados, é
aconselhável que o gestor ou gerente da área tenha a função de
emiti-la.
Acompanhe o passo a passo do preenchimento de uma ordem de serviço.

1° Passo: Preenchimento das informações do colaborador com as seguintes


informações:
a) nome completo do colaborador;
b) número do cadastro na empresa;
c) unidade de lotação;
d) data de admissão;
e) nome do cargo/função;
f) setor de trabalho;
g) descrição do cargo/função.
2° Passo: Preenchimento das informações dos riscos e outros.

Informar os riscos ocupacionais identificados, considerando os riscos


ambientais, conforme o PGR, riscos ergonômicos e riscos de
acidentes, conforme o Mapa de Risco do setor.

Informar o Certificado de Aprovação - CA e descrever todos os EPIs


que são de uso obrigatório para o desempenho da função, bem como
os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs. Quando no
desempenho da função não houver a necessidade de uso de EPI, o
respectivo campo deve ser preenchido com “não se aplica”.
3° Passo: Quadro de fundamentação legal.

Os quadros de fundamentação legal e de recomendações preventivas


de Segurança no Trabalho devem citar as bases legais, os itens das
normas ou os artigos das leis de onde foram retiradas as instruções e
as orientações contidas na ordem de serviços.

4° Passo: Quadro de procedimentos em caso de acidentes.

As orientações contidas no quadro de procedimentos a serem


adotadas em caso de acidente de trabalho não podem ser alteradas.
Caso necessário, devem ser acrescentadas as informações relativas à
realidade da empresa.
5° Passo: Quadro de procedimentos em caso de incêndios.

As orientações contidas no quadro de procedimentos a serem adotadas


em caso de incêndio, não podem ser alteradas. Devem ser acrescentadas
apenas as informações referentes ao(s) representante(s) da Equipe de
Emergência da empresa, em caso alteração do grupo.

6° Passo: Termo de responsabilidade.

O Termo de Responsabilidade é um campo no qual consta que o


colaborador está recebendo todas as informações necessárias, que ele
vai cumprir as normas e que ele sabe das responsabilidades do não
cumprimento deste documento.
7° Passo: Quadro de contato SST.

Este documento deve conter os contatos de representantes do SST da


empresa. A seguir, observe um modelo de ordem de serviço.
Política de Saúde e Segurança

A equipe do SESMT realiza todas as avaliações, medições,


documentações necessárias para a empresa estar de acordo com a
legislação. No entanto, todas essas informações ficam guardadas,
arquivadas e nenhum funcionário tem conhecimento desse material.
Políticas de Saúde e Segurança do Trabalho – PSST, sendo uma
ferramenta necessária para fazer a divulgação e a conscientização dos
colaboradores com relação ao local de trabalho e o trabalho exercido.

Um dos principais benefícios da Política de SST é a economia que ela


proporciona, especialmente a longo prazo.

As PSST precisam prever deficiências técnicas e


treinamentos adequados para os seus colaboradores.
Para a conseguir uma eficácia na implantação de uma PSST, são
necessários dois procedimentos centrais:

a) Comunicação: clara, em linguagem de fácil entendimento, e


apresentar informações fáceis de serem assimiladas.
b) Atualização constante: é preciso atualizar as informações de
sempre que necessário e orientar a equipe quanto às novas
definições e regras da empresa.
Informações que são essenciais na PSST:
a) Apresentação do documento e objetivos.
b) Atual estrutura da empresa.
c) Atribuições de cada setor de trabalho.
d) Normas internas de segurança do trabalho comum a todos os trabalhadores.
e) Como agir em caso de acidente de trabalho.
f) Manuseio de materiais.
g) Organização e limpeza dos locais de trabalho.
h) Apresentação das equipes de emergência e brigadistas.
i) Contatos dos setores e seus responsáveis.
Você sabia que o Brasil tem uma PSST?
Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST
O que o Brasil pretende com essa política?
Que objetivos busca atingir?
Os procedimentos de
trabalho são
documentos escritos
compostos por várias
etapas, com o
objetivo de assegurar
a integridade física
dos trabalhadores.
Procedimento Operacional Padrão (POP) é uma descrição detalhada de
todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa.
O POP de segurança deve ser aplicado para que todos os trabalhadores
executem suas tarefas com segurança. O objetivo principal é o de diminuir
os riscos de acidentes de trabalho e/ou doenças ocupacionais. O POP é um
instrumento destinado a quem realmente vai executar a tarefa, e deverá ser
simples, completo e objetivo para que possa ser de fácil entendimento a
todos os colaboradores. [...]
O formulário “Permissão de Trabalho” tem como objetivo principal a
realização de trabalhos apenas após a constatação de condições seguras de
trabalho e da autorização através de assinatura do chefe imediato.
Relatórios e
documentos de
registros
ANÁLISE DE DADOS

A rotina do profissional da área de SST está dividida entre os


trabalhos em chão de fábrica e entre a parte administrativa, na
qual registrar acidentes, treinamentos e inspeções de segurança
são fundamentais para garantir que a empresa cumpra as
determinações da legislação trabalhista e que o trabalhador
esteja protegido em seu ambiente de trabalho.
Nos documentos, as informações podem conter planejamentos e
diretrizes que nortearão a empresa. São exemplos de
documentos os itens a seguir:

a) procedimentos de manutenção;
b) instruções de trabalho;
c) políticas da empresa, código de ética etc.
Os registros são apontamentos/evidências de uma prática que
foi registrada. São exemplos de registros os itens a seguir:

a) listas de treinamentos assinados;


b) determinado checklist preenchido e assinado;
c) ficha de EPI preenchida etc.
Os documentos precisam ser arquivados de modo que fiquem
seguros e organizados, e também para que possam ser
localizados com facilidade e rapidez.

Deve seguir as orientações da legislação.

Saber interpretar documentos e registros é tão importante


quanto saber elaborá-los.
Dado - “Um dado suporta uma informação sobre a realidade,
implica uma elaboração conceitual dessa informação e o modo
de expressá-la que possibilite a sua conservação e comunicação”

Documento - impressão deixada num objecto físico por um ser


humano e pode apresentar-se sob a forma de fotografias, de
filmes, de diapositivos, de endereços electrónicos, impressa (a
forma mais comum), entre outras.

Análise - em investigação educativa, de uma forma geral,


consiste na detecção de unidades de significado num texto e no
estudo das relações entre elas e em relação ao todo.
Imagine que você recebeu um contrato de trabalho de
um serviço de terceiros na sua empresa para analisar
todas as cláusulas trabalhistas. Suponha que você
assinou esse contrato sem que as informações
estivessem claras.
Quais seriam as consequências disso?
Documentos e prazos de validade:

a) Atestado de Saúde Ocupacional - ASO: 20 anos após a rescisão;


b) CIPA - documentos relativos à eleição: 5 anos;
c) CIPA - atas de reunião: prazo indeterminado;
d) SESMT - comprovante de entrega do Mapa Anual de Acidente do Trabalho: 5 anos;
e) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR: 20 anos;
f) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT: 20 anos;
g) Declaração de Instalação - estabelecimentos novos (NR 2): prazo indeterminado;
h) Resumo Estatístico Anual - empresas de construção civil (NR 18): 3 anos;
i) Registro de Segurança - caldeiras e vasos de pressão (NR 13): tempo de
manutenção do equipamento.
ESTRUTURA DO DOCUMENTO

CADASTRO NACIONAL DA
PESSOA JURÍDICA (CNPJ)

A descrição da atividade
econômica está vinculada ao n.
º de Classificação Nacional de
Atividades Econômicas - CNAE.
DOCUMENTAÇÃO DA COMISSÃO INTERNA
DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

A documentação referente ao processo


eleitoral da CIPA, incluindo as atas de
eleição e de posse e o calendário anual das
reuniões ordinárias, deve estar no
estabelecimento à disposição da fiscalização
do Ministério do Trabalho, além de ser
encaminhada ao Sindicato dos
Trabalhadores da categoria, quando
solicitada
REGISTRO DE EMPREGADOS

Art. 2º O registro de empregados de que trata o art. 41 da CLT


conterá as seguintes informações:
I - nome do empregado, data de nascimento, filiação, nacionalidade
e naturalidade;
II - número e série da CTPS;
III - número de identificação do cadastro no Programa de Integração
Social - PIS ou no Programa de Formação do Patrimônio do Serviço
Público - PASEP;
IV - data de admissão;
V - cargo e função;
VI - remuneração;
VII - jornada de trabalho;
VIII - férias; e
IX - acidente do trabalho e doenças profissionais, quando houver.
Parágrafo único. O registro de empregado deverá estar atualizado e
obedecer à numeração sequencial por estabelecimento.
Caso a empresa não cumpra o que a lei determina, estará sujeita a
multa, que é estabelecida pela CLT:

Art. 47. O empregador que mantiver empregado não registrado nos


termos do art. 41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de
R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de
igual valor em cada reincidência.

Além do livro de registro dos trabalhadores, é importante que o


empregador efetue o cadastro online no Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados - CAGED. O CAGED foi criado como registro
permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
DOCUMENTO DE ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA

É o documento que descreve os pontos negociados entre


empregador e sindicato, revelando os parâmetros mínimos de
atendimento, além das normas vigentes. No acordo ou convenção
coletiva, são tratadas as questões de insalubridade,
periculosidade, distribuição de uniforme e EPI, CIPA, entre outros
aspectos de segurança e saúde.
LIVRO DE INSPEÇÃO

Toda verificação em que o


Auditor-Fiscal do Trabalho
concluir pela existência de
violação de preceito legal deve
corresponder, sob pena de
responsabilidade administrativa,
a lavratura de auto de infração.
REGISTRO DO SESMT NO ÓRGÃO REGIONAL DO MINISTÉRIO DO
TRABALHO - MTB

O SESMT deve ser registrado no órgão regional do Ministério do


Trabalho de forma online.
FICHA DE CONTROLE DE
EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O trabalhador deve assinar


um documento que confirma
o recebimento de cada EPI e o
controle de entrega de EPI
deve ser realizado pela
equipe de segurança do
trabalho.
DOCUMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO

Registros dos exames médicos realizados pela empresa fazem


parte do PCMSO, bem como o Atestado de Saúde Ocupacional –
ASO.
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR
PRONTUÁRIO DAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS -
PIE

É um sistema organizado
pertinente às instalações
elétricas e aos
trabalhadores, devendo
conter um conjunto de
procedimentos, instruções
técnicas e administrativas
de saúde e segurança do
trabalho.
DOCUMENTO DE INVENTÁRIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

É de responsabilidade do empregador manter o inventário


atualizado, com identificação por tipo, capacidade, sistemas de
segurança e localização em planta baixa.
DOCUMENTO DA ANÁLISE ERGONÔMICA

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às


características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a
mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho.
DOCUMENTO DE PRODUTOS
QUÍMICOS: FICHA DE
INFORMAÇÕES DE
SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS – FIPSQ

É um documento muito
abrangente e importante e sua
elaboração deve seguir as
orientações da NBR 14725 -
Ficha de informações de
segurança de produtos
químicos.
MATRIZ DE TREINAMENTO

Treinamentos obrigatórios e necessários por função ou por


atividade, baseado na legislação vigente e nas necessidades da
empresa.
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO -
LTCAT

É um documento com exigência legal, regido pela Lei 8.213/91,


que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e
dá outras providências. O objetivo é conceder aposentadoria
especial para os trabalhadores cujas atividades são
desempenhadas em ambientes agressivos à saúde e consideradas
como insalubres pela NR 15.
O LTCAT registra os agentes de risco, a intensidade dos riscos, as
medidas de controle dos riscos a que o trabalhador está exposto
e, principalmente, caracteriza se o ambiente de trabalho é
insalubre. Porém, com as mudanças na legislação previdenciária, o
documento importante para conceder o benefício (aposentadoria
especial) a partir de 2004 é o PPP.
INTERPRETAÇÃO GRÁFICA
VIABILIDADE TÉCNICA E
FINANCEIRA DE
APLICAÇÃO DE PROJETOS
DE SST
CUSTOS E BENEFÍCIOS DOS INVESTIMENTOS

“a palavra custo é usada para se referir, de forma alternativa, a


diversos conceitos, tais como despesas, gastos, desembolso etc.;”

“custo são os recursos, expressos em termos de uma unidade


monetária padrão, consumidos por atividades, ao longo do prazo
de execução de um projeto.”
Custo total - É o valor dos bens ou serviços consumidos para produzir
um conjunto de produtos.

Custo unitário - É o valor dos bens ou serviços consumidos para


produzir uma unidade do produto.

Custo variável - É o que varia, de forma proporcional e direta, em


função da quantidade ou da dimensão dos produtos produzidos.

Custo fixo - É aquele que permanece praticamente constante e


independe, a curto prazo, das quantidades produzidas. Esse custo está
relacionado à capacidade de produção instalada, seja ela sendo
utilizada ou não.
Custo semivariável - Modifica-se com a variação da quantidade
produzida, porém de forma não proporcional, o tipo mais comum
em projetos de construção.

Custo direto - É aquele atribuível a um determinado produto.

Custo indireto - É aquele que apresenta algum grau de dificuldade


para ser atribuído aos produtos.

Custo de produção - São oriundos das atividades de produção do


produto, envolvendo todos os insumos necessários à execução da
obra e todas as atividades necessárias ao seu processamento.
Custos gerais diretos da obra - São os custos gerais de consumo na obra
(energia elétrica, água, telefone, alimentação, materiais de limpeza
etc.), além dos custos relativos à administração da obra.

Custos indiretos de produção - São todos os custos de produção não


considerados diretos em relação às obras (materiais, mão de obra,
equipamentos e custos gerais diretos da obra).

Custos da segurança do trabalho - a influência nos benefícios ou perdas


pode ser significativa a médio e longo prazo. Por isso, é importante que
a implantação de um sistema de segurança do trabalho seja avaliada
economicamente.
Os custos referentes à segurança do trabalho podem ser divididos
em:

É AQUELE QUE SE TEM NA


ELABORAÇÃO DO SISTEMA
DE GERENCIAMENTO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO

SÃO AQUELES QUE


PERMITIRÃO QUE O SISTEMA
EXISTA E POSSA MANTER O
ESTADO DE SEGURANÇA DA
ORGANIZAÇÃO.
Custos para uma gestão de serviços de SST:

a) elaboração de laudos técnicos;


b) aquisição de EPI;
c) execução e instalação de EPC;
d) aquisição e instalação de placas de sinalização;
e) implantação do Plano de Prevenção Contra Incêndio - PPCI;
f) aquisição de material de atendimento a emergências entre
outros.
Os acidentes no trabalho geram despesas com perdas materiais,
perdas humanas, perdas na produção, reparos ou substituições
de máquinas, equipamentos ou materiais avariados, despesas
com serviços assistenciais, pagamentos de horas extras em
decorrência de acidentes, despesas jurídicas, queda de produção
pela interrupção do funcionamento de máquinas ou da operação
de que estava incumbido o acidentado, redução da produção pela
baixa do rendimento do acidentado durante certo tempo após o
regresso ao trabalho, horas de trabalho despendidas pelos
supervisores. Os custos são tão altos que certas empresas tiveram
que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de
trabalho.
Os custos de manutenção são resultantes de medidas que visam
manter o sistema de segurança em funcionamento. Esses custos
são oriundos de:

a) manutenções efetuadas em máquinas e equipamentos;


b) renovação de documentos e laudos;
c) implantação de sistemas de gerenciamento de riscos;
d) treinamentos, reuniões de integração;
e) palestras, eventos, entre outros.
O custo com a aquisição ou aluguel de equipamentos de medição
utilizados para quantificar os agentes de riscos presentes no
ambiente de trabalho é alto.
Avaliar o custo-benefício da aquisição de um equipamento ou de
terceirizar o serviço de medição deve ser muito bem analisado.

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