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PROCEDIMENTO:

DESENVOLVIMENTO
DE CRONOGRAMA
DE MANUTENÇÃO
PROGRAMADA
POP.SVSSP.003
V.1

CAJAZEIRAS-2020
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO

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1. OBJETIVOS
Planejar e gerenciar o cronograma de manutenção programada que contempla
ronda geral, ronda setorial, manutenção preventiva, calibração e teste de segurança elétrica.

2. MATERIAL
a) Anexo 01 – Modelo de Ronda Setorial

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS


A manutenção programada (MP) tem como objetivo principal estender a vida útil
dos equipamentos médico-hospitalares (EMH), preservando-os e conservando-os para que seja
minimizada sua deterioração precoce e probabilidade de falha. Os intervalos serão normalmente
estabelecidos pelo fabricante e combinados com critérios definidos pelo hospital. Em casos
especiais, o Setor de Engenharia Clínica poderá alterar a frequência, para adequar as condições
ambientais locais, desde que sejam documentadas e justificadas tais alterações.
A manutenção planejada é uma exigência legal para a maioria dos equipamentos
médicos. Sempre que realizada em frequências adequadas (intervalos regulares), tal como
recomendado pelo fabricante, maior será a disponibilidade, confiabilidade, acurácia e segurança
operacional no uso dos equipamentos.

3.1. Áreas Envolvidas


Quadro 1 – Apresentação das áreas envolvidas

ATOR PARTICIPANTES
Unidade de Engenharia Clínica Engenheiro Clínico

3.2. Descrição das Atividades


Quadro 2 - descrição das atividades relativas ao planejamento do cronograma de manutenções
programadas

ITEM ATIVIDADE PARTICIPANTES REGRA DE NEGÓCIOS


O inventário de EMH atualizado deve
ser acessado via Planilha de
Equipe Técnica de
inventário de equipamentos
DEFINIR EMH a Engenharia Clínica
médicos, servindo de input para a
1 serem incluídos no (sob a supervisão do
definição de quais tecnologias
cronograma de MP Engenheiro Clínico)
deverão entrar no cronograma de
manutenção programada.
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É importante definir critérios para o


modelo de ronda setorial, ronda geral,
manutenção preventiva, teste de
segurança e calibração. A ronda geral
deve ser executada em todos os
setores.

Critérios sugeridos para ronda


setorial:
• Priorização de setores críticos;
• Definição de periodicidade.

Critérios sugeridos para execução do


modelo para manutenção preventiva:
• Recomendações técnicas da
Equipe Técnica de Engenharia
Clínica;
• Importância estratégica;
• Classe de risco;
• Nível de programa: básico (sem
MTBF) ou avançado (com MTBF);
• Capacidade de execução de
manutenção programada com
equipe interna ou externa;
• Verificação de manuais do
fabricante;
• Legislação vigente aplicável.

Após definir os EMH que serão


incluídos no cronograma de MP, a
VERIFICAR se o EMH
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
possui garantia ou Equipe Técnica de
verifica, também na Planilha de
2 contrato de Engenharia Clínica
gestão de EMH, se o equipamento
manutenção em
possui, ou não, cobertura por garantia
vigor
ou por contrato de manutenção.

Caso o EMH possua contrato de


manutenção que cubra manutenção
ACIONAR empresa Equipe Técnica de
preventiva ou possua garantia (com
3 externa Engenharia Clínica
cobertura de manutenção
preventiva), a empresa externa deve
ser a acionada para agendamento da
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manutenção.

Caso o EMH não possua cobertura,


nem por garantia, nem por contrato, a
Equipe Técnica de Engenharia Clínica
deve avaliar a possibilidade de
execução da manutenção pela própria
AVALIAR
equipe interna (residente no HUJB-
possibilidade de Equipe Técnica de
UFCG).
4 executar MP Engenharia Clínica
internamente
Ressalta-se que as rondas gerais e
setoriais são preferencialmente
realizadas pela equipe interna, com a
presença do Engenheiro Clínico,
sempre que possível.

Caso não seja possível realizar a


manutenção internamente, o
SOLICITAR
Engenheiro Clínico irá solicitar a
contratação de
Engenheiro Clínico contratação de uma empresa
5 empresa
especializada em manutenção
especializada
preventiva da família de EMH em
questão, via Termo de Referência.

Processo de Interface: processo cujo


REALIZAR Setor/Unidade de objetivo é contratar uma empresa
6 contratação de Engenharia Clínica para executar um serviço
serviço especializado especializado.

Após acionar a empresa especialista


contratada, a assistência técnica
autorizada, ou confirmada a
Equipe Técnica de
viabilidade de realizar a manutenção
Engenharia Clínica
internamente, o agendamento da
AGENDAR (em conjunto à
manutenção programada deve ser
Manutenção Assistência Técnica
7 realizado em conjunto com a área
Programada Autorizada; Empresa
assistencial, para que não haja
Contratada; Setor
impedimentos com relação ao
Assistencial)
cumprimento do cronograma. Após o
agendamento da manutenção
programada, é realizado o registro do
agendamento na Planilha de Gestão
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de Manutenção de EMH. As
atividades realizadas, quando
necessário, deverão ser registradas no
sistema o mais breve possível,
devendo os registros serem
armazenados por período não inferior
a 5 anos.

Realizado o registro da manutenção


programada no sistema, a Equipe
Técnica de Engenharia Clínica deve
divulgar o cronograma à todas as
unidades/setores envolvidos e
governança. Sugere-se realizar a
DIVULGAR
Equipe Técnica de divulgação do cronograma
cronograma de
8 Engenharia Clínica anualmente, por Comunicado
manutenção
Interno, via e-mail e/ou memorando.
programada
Ao longo dos meses, sugere-se enviar
um e-mail para os setores
assistenciais lembrando das
manutenções que serão executadas
naquele mês.

Periodicamente, a Equipe Técnica de


Engenharia Clínica deve avaliar o
Equipe Técnica de
GERIR Cronograma planejamento que foi realizado e
Engenharia Clínica
9 de Manutenção realizar ajustes, se necessário. É
(em conjunto com
Programada recomendável que o cronograma seja
Engenheiro Clínico)
avaliado, no mínimo, mensalmente.

4. REFERÊNCIAS
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Medical Equipment Maintenance Program Overview: WHO
Medical device technical series, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15943: Diretrizes para um programa de
gerenciamento de equipamentos de infraestrutura de serviços de saúde e de equipamentos
para a saúde. Rio de Janeiro, 2011.
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. Norma Operacional de Gestão de
Equipamentos Médico-Hospitalares. v.2.0. 2019.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Equipamentos Médico-Hospitalares e o gerenciamento da Manutenção.


Brasília, 2002.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC 2: Gerenciamento de tecnologias em saúde
em estabelecimentos de saúde. Brasília, 2010.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC 16: Boas práticas de fabricação de
equipamentos médicos. Brasília, 2013.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC 63: Boas práticas de funcionamento de
serviços de saúde. Brasília, 2011.

5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


1 04/09/2020 Versão inicial do procedimento operacional padrão

Elaboração
Victor Hugo Batista Tsukahara – Engenheiro Clínico/UEC Data: 20/01/2020

Validação
Data: 08/09/2020
Ocilma Barros de Quental – Enfermeira/SVSSP
Conforme Processo SEI Nº 23771.005842/2020-84
Aprovação
Felipe Luiz Pereira Do Nascimento - Chefe da Data: 18/09/2020
Unidade de Engenharia Clínica Conforme Processo SEI Nº 23771.005842/2020-84
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Anexo 02 – Fluxograma do Processo

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