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1 – OBJETIVOS
2 – CONCEITUAÇÃO
♦ Quais os limites para uma região com perda de espessura por corrosão ?;
♦ Como registrar uma descontinuidade de forma a permitir uma avaliação posterior pela
Mecânica da Fratura ?
Para equipamentos em operação, não existem regras tão definidas como no caso de
equipamentos novos. A responsabilidade pela definição de critérios e propriedades de
material a serem empregadas em uma avaliação de integridade é suportada por
publicações oficiais e reconhecidas, mas que não estabelecem todas as regras e
exigências para realização do trabalho.
Torna-se necessário, em muitos casos conviver com o dano, identificar sua extensão e
acompanhar sua progressão. Não existem padrões para reparo e sim critérios que
permitem avaliar o dano e sua influência no risco operacional do equipamento. A atividade
de avaliação de integridade exige mais engenharia x menor intervenção.
Fatos :
♦ Equipamentos e tubulações em meia vida acumulam danos inerentes e dependentes da
operação;
♦ Muitas vezes o dano presente no equipamento é oriundo das fases da fabricação, não
sendo um resultado da operação e o tempo de uso.
3 – RESPONSABILIDADES
Proprietário
Inspetor
Engenheiro
Qualificações
ID Tarefa
1 Identificação do dano;
2 Definição da extensão do dano;
3 Definição do mecanismo de falha associado ao dano presente;
4 Levantamento dos dados do equipamento;
5 Verificação do critério de avaliação mais adequado, sua aplicabilidade e limitações;
6 Definição de F.S. para a operação dentro dos níveis de risco assumidos;
7 Utilização dos critérios de avaliação e aceitação;
8 Avaliação da vida remanescente do equipamento;
9 Definição do intervalo entre inspeções e/ou tempo de campanha;
10 Definição de medidas para reduzir a taxa de progressão do dano (remediação);
11 Definir meios de monitorar a extensão do dano e sua taxa de propagação
12 Documentação.
Outros códigos reconhecidos podem ser aceitos, e neste caso as informações a seguir
devem ser analisadas :
– Especificação de materiais;
– Limites superior e inferior admissíveis de temperaturas para os diversos materiais;
– Propriedades mecânicas dos materiais e tensões admissíveis;
– Requisitos de tenacidade à fratura;
– Regras de projeto para seções do equipamento;
– Regras de projeto para regiões de descontinuidades, tais como bocais e transições
cônicas;
– Regras de projeto para carregamentos cíclicos;
– Regras de projeto para operação em regime de creep;
– Eficiência de juntas de fatores de qualidade;
– Detalhes de fabricação;
– Requisitos de inspeção, particularmente para juntas soldadas.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO I – Introdução a Avaliação de Integridade pg.10
- Folha de dados;
- Especificações de projeto;
O formulário a seguir é o padrão proposto pelo API-RP 579 para a documentação de uma
avaliação de integridade.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO I – Introdução a Avaliação de Integridade pg.12
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO I – Introdução a Avaliação de Integridade pg.13
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO I – Introdução a Avaliação de Integridade pg.14
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO I – Introdução a Avaliação de Integridade pg.15
Section 7 Section 8
Assessment of Assessment of
Blisters Misalignment
and Shell
Distortions
Section 9
Assessment of
Crack-Like
Flaws
Section 10
Assessment of
Creep Damage
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO I – Introdução a Avaliação de Integridade pg.16
Cada metodologia de análise prevista no API-RP 579 possui como critério de aceitação,
um dos seguintes abaixo descritos :
Com esta definição, o fator RSF pode ser utilizado para estabelecer a máxima carga
possível de ser aplicada no equipamento, conforme abaixo.
No API-RP 579, cada tipo de avaliação possui diretrizes para a determinação da vida
residual do componente. Em geral, esta determinação significa introduzir na análise a
variável tempo, definindo-se a taxa de evolução do dano. Portanto é possível que seja
necessária a realização de cálculos para diversos momentos futuros, simulando a
condição de dano estimada através das taxas estabelecidas.
a – A vida residual é calculada com razoável certeza – Cita-se como exemplo o caso
de uma corrosão uniforme onde a taxa de corrosão é acompanhada e se mantém sob
controle.
b – A vida residual não pode ser calculada com razoável certeza – Cita-se como
exemplo o caso de corrosão sob tensão, onde dados de evolução do dano são incertos e
possuem uma grande sensibilidade com pequenas alterações de variáveis operacionais.
Neste caso, devem ser previstos métodos de remediação, tais como revestimentos que
impeçam/reduzam a evolução do dano. A periodicidade de inspeção é definida para
acompanhar a integridade do revestimento utilizado;
Sob algumas circunstâncias, a progressão futura do dano não pode ser estimada
facilmente ou a vida residual estimada é curta. Nestes casos, a monitoração do dano é
um método recomendado para a manutenção do controle da integridade do equipamento.
Monitorações típicas incluem a utilização de probes de corrosão, probes de evolução de
hidrogênio, métodos de ensaio de ultra-som, testes de emissão acústica e medições e
controle de variáveis de processo.
1 – DEFINIÇÃO DE TENSÕES
F1
F3
dFn
n
dA
F4 F2
- Definição de Tensão
Definindo-se o vetor n normal à área dA, pode-se calcular a resultante de tensão Tn,
como abaixo :
dFn
Tn = lim (1)
dA → 0 dA
Esta tensão atuante na área dA pode ser decomposta nas direções normal e tangencial
resultando nas parcelas σn (normal) e τn (cisalhante).
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.2
dFn
Tn
τn
n
P σn
dA
A direção que corresponde a uma tensão cisalhante nula é dita como uma direção
principal, onde apenas o esforço normal representa os esforços internos atuando na
seção. Considerando um cubo genérico representado pela figura abaixo, podemos definir
as componentes de seção atuando nas diversas faces do cubo.
Z
σzz
τ zy
τ zx τ yz
τ xz
τ xy σyy
Y
τ yx
σxx
σ xx τ xy τ xz
σij = τ yx σ yy τ yz
τ τzy σ zz
zx
Por equilíbrio demonstra-se que as componentes τxy = τyx ; τxz = τzx ; τyz = τzy , o que reduz
o sistema a 6(seis) componentes para sua total determinação.
Considerando agora um cubo orientado de forma que as tensões normais às suas faces
sejam paralelas ao vetor normal, teremos um sistema representado por 3(três)
componentes, conforme abaixo.
σ11 0 0
σij = 0 σ22 0
0 0 σ33
Os 3(três) cosenos diretores que definem a direção da resultante de tesão Tn podem ser
escritos como :
n
Z
Tn
Tnz
Tny
P Y
Tnx
X
- Plano principal
Esse sistema de equações admite solução não trivial se o determinante da matriz for
nulo.
σ xx − σn τ xy τ xz
τ yx σ yy − σn τ yz =0
τ τzy σzz − σn
zx
Os invariantes podem ser escritos como função das tensões principais, como abaixo.
2 - ESTADOS DE TENSÕES
σy (b)
σ1
σy σ1
σ2 σ2
σ1
σ1
τ
τ
τ max
τmax
σ2 = 0 σ1 σ
σ3 = 0 σ2 σ1 σ
σy σ3 = 0
σy
(a)
σy
σ1
σ3 τ τmax
σ2 σ2
σ3 σ2 σ1 σ
σ3
σ1
τ
σ3
τmax
σ2 σ2
σ3 σ2 σ1 σ
σ3
σ1
σy
(c)
- Diferentes estados de tensões. Uniaxial (a) / Biaxial ou tensão plana (b) / Triaxial ou
deformação plana (c)
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.7
ε xx =
1
E
[
. σ xx − υ.σ yy ]
ε yy =
1
E
[
. σ yy − υ.σ xx ]
1
ε zz = −
E
(
.υ. σ xx + σ yy )
2.(1 + υ)
γ xy = .τ xy
E
ε xx =
(1 − υ ) .σ
2
−
υ
.σ yy
E xx
(1 − υ)
ε yy =
(1 − υ ) .σ
2
−
υ
.σ xx
E yy
(1 − υ)
ε zz =
(1 − υ ) .σ
2
−
υ
.σ xx
E yy
(1 − υ)
γ xy =
(
2. 1 − υ 2 )
. 1 +
υ
.τ xy
E 1−υ
Observa-se que as equações para o estado plano de deformações são obtidas daquelas
válidas para o estado plano de tensões, substituindo-se E por E/(1-υ2) e υ por υ/(1-υ).
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.8
3 - CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO
σy
ε0,2% ε
- Curva de tensão x deformação convencional
Considere como exemplo o cilindro de parede fina que está submetido a um esforço de
tração P, um momento de torção T e uma pressão interna p.
T
P p
P
T
- Combinação de tensões em um cilindro de parede fina
Pela variação de pressão, força axial e momento de torção é possível obter várias
combinações de tensões, que resultam em diferentes direções principais. Como
determinar se uma combinação de carregamentos qualquer gera plastificação no cilindro?
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.9
O critério estabelece que o material falhará quando a maior tensão atuante atingir o
escoamento. Para um material com os mesmos limites de escoamento à tração e à
compressão, temos :
σ1 > σ2 Î σ1 = ± σy
Esta teoria assume que o escoamento vai ocorrer quando a máxima tensão cisalhante em
um material, submetido a uma combinação qualquer de cargas, atingir a metade da tensão
de escoamento do material.
τmáx = σy/2
σ1 − σ 2
Utilizando-se o Círculo de Mohr verifica-se que τmáx pode ser dado por τ max = ,
2
para um estado biaxial de tensões. Generalizando temos que : σ1 - σ2 = ± σy
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.10
Segundo este critério o estado limite para o escoamento ocorre quando a energia de
distorção se iguala a energia de distorção quando do escoamento do material em um
ensaio de tração uniaxial. A energia de distorção é dada pela equação abaixo.
J2
Ud =
2.G
I2 =
1
6
[(
σx − σ y ) + (σ
2
y − σz )
2
(
+ (σ x − σz )2 + 6. τ xy 2 + τ yz 2 + τ xz 2 )] ou
I2 =
1
6
[
(σ1 − σ2 )2 + (σ2 − σ3 )2 + (σ1 − σ3 )2 ]
σ1 = σy σ2 = σ3 = 0
I2 = σy2 / 3
[ ]
2
1 σ
(σ1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ1 − σ 3 )2 = y
6 3
(Y)
B 1,0 A
F
σ2 / σy
o n
-1,0 E
σ1 / σy (X)
G 1,0
p q
H
C -1,0 D
- Superfícies de escoamento
Uma casca pode ser definida como um componente estrutural com duas dimensões
sensivelmente maiores que uma terceira (espessura), podendo ter uma curvatura em uma
ou duas direções. Se não há curvatura este componente estrutural é chamado de placa.
Tensões de membrana são tensões médias de tração (ou compressão) atuando ao longo da
espessura do vaso e tangencialmente a sua superfície.
Seja :
σ1 – tensão longitudinal ou
meridional;
σ2 – tensão circunferencial;
h – espessura de parede;
dS1 – dimensão do elemento na
direção meridional;
dS2 – dimensão do elemento na
direção circunferencial;
r1 – raio de curvatura meridional;
r2 – raio de curvatura
circunferencial;
p – pressão interna.
– Casca Axisimétrica
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.13
σ2.h.dS1 e σ1.h.dS2
Da igualdade resulta :
Exemplos de aplicação :
Temos : r1 = ∞ r2 = R
Temos : r1 = r2 = R
σ1 = σ2 = p.R / (2.h)
É sabido que podem ocorrer elevadas tensões nas descontinuidades nos vasos de
pressão, mas regras de projeto e de fabricação desta divisão foram estabelecidas de
modo a limitar tais tensões a um nível seguro consistente com a experiência adquirida.
Em regiões de descontinuidade geométrica existe uma diferença entre a rigidez dos
componentes, o que se reflete na ocorrência de tensões de flexão localizadas.
Quando um furo circular é realizado em uma chapa infinita, sujeita a uma tensão uniaxial
σ, uma elevada concentração de tensões ocorre próxima ao furo.
σ
K t.σ
1
m
a
n n
a 2a 3a 4a 5a
m
a
2a
3a
4a
5a
+1 0 -1
K t.σ
Pode-se observar que o efeito do furo é rapidamente atenuado e que na seção m-m surge
uma tensão de compressão igual a -σ.
O valor de concentração de tensões causados por um furo circular num cilindro ou esfera
sujeito a pressão interna ou externa pode ser obtido por superposição de efeitos, a
partir das considerações anteriores.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.17
n n X
Eixo long.
m
σx σx
σy
– Furo em um Estado Biaxial de Tensões
As aberturas circulares são as mais comumente utilizadas nos vasos de pressão, mas
ocasionalmente aberturas elípticas são utilizadas.
σ 1 = σ .(1 + 2.a / b)
σ 2 = σ .(1 + 2.b / a)
σ2 = - σ σ1 = - σ
a
a b
b
σ
σ
Isto mostra que trincas paralelas à direção da tensão aplicada tem menos tendência à
propagação que trincas perpendiculares à direção da tensão.
Do mesmo modo que foi feito anteriormente podemos, por superposição de efeitos,
calcular os valores das tensões junto a aberturas elípticas em cascos cilíndricos ou
esféricos. Deste modo, para a abertura “a”, da figura abaixo, temos :
(a) (b)
σ1 = σ.(1 + 2.a / b) - σ / 2
σ1 =σ.(1 / 2 + 2.a / b) Se a = b Î σ1 = 2,5.σ
Esta observação mostra que, em cascos cilíndricos, aberturas elípticas devem ser feitas
sempre com o eixo menor perpendicular a tensão circunferencial.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.19
Os dois requisitos básicos necessários ao material que é colocado como reforço junto a
aberturas num vaso de pressão são :
Por este motivo, uma distância da extremidade da abertura igual ao seu raio é
usualmente adotada como limite de colocação de reforço na superfície do vaso.
σ
Eixo longitudinal
2,5.σ
n n
θ
1,23.σ
a
σ/ 2 r = 2a σ/ 2
Espessura do bocal
L=0,25.r r ht
Espessura
L=0,25.r do costado
Limites de reforço
6 – CLASSIFICAÇÃO DE TENSÕES
A - Tensões primárias :
Exemplos de tensões primárias são a tensão geral de membrana num casco cilíndrico sob
a ação de pressão interna ou as tensões de flexão no centro de um tampo plano também
causadas pela pressão interna.
B - Tensões secundárias :
C - Tensões de pico :
Linearização de Tensões
Essa classificação acima descrita permite a separação entre tensões que podem estar
atuando em um determinado ponto da estrutura, mas que possuem efeitos diferentes
sobre a mesma. Podemos identificar a preocupação com as tensões primárias em relação
ao colapso plástico da estrutura, enquanto que as tensões secundárias tornam-se
importantes pela capacidade de acúmulo de deformações.
Com esta separação é possível estabelecer tensões admissíveis diferentes para cada
parcela projetando o componente de forma adequada. Estes conceitos serão também
necessários para a avaliação de regiões na presença de defeitos, já que as tensões
primárias e secundárias possuem efeitos distintos sobre a abertura do defeito. As
tensões primárias e secundárias podem estar presentes como tensões de membrana e/ou
flexão.
Nota 2
PL + Pb 1,5Sm
Cargas de Projeto
PL + Pb + Q + F Sa
Cargas de operação
GENERAL NOTES :
(a) The stresses in Category Q are those partes of the total stress which are produced by thermal gradients, structural discontinuities,
etc,,. And not include primary stresses which may also exist at the same point. It should be noted, however, that a detailed stress
analysis frequently gives the combination of primary and secondary stress directly and, when appropriate, this calculated value
represents the total of Pm (or PL) + Pb + Q and not Q alone. Similarly, if the stress Category F is produced by a stress concentration, the
quantity F is additional stress produced by the notch, over and above the nominal stress. For example, if a pla
te has a nominal stress intensity S, and has a notch with a stress concentration factor, K, then Pm = S, Pb = 0, Q = 0, F = Pm (K - 1) and
the peak stress intensity equals Pm + Pm (K - 1) = K.Pm.
(b) The k factors are given in Table AD-150.1
NOTES :
(1) This limitation applies to the range of stress intensity. The quantity 3.Sm is defined as three times the average of the tabulated Sm
values for the highest and lowest temperatures during the operating cycle. In determination of the maximum primay-plus-seconday
stress intensity range, it may be necessary to consider the superposition of cylces of various origins that produce a total range
greater than the range of any of the individual cylces. The value of 3.Sm may vary with the specific cylce, or combination of cylces,
being considered since the temperature extremes may be different in each case. Therefore, care must be exercised to assure that
the applicable value of 3.Sm for each cycle, and combination of cycles, is not exceeded except as permitted by 4-136.4.
(2) Sa is obtained from the fatigue curves, Figs.5-110.1, 5-110.2 and 5-110.3. The allowable stress intensity for the full range of
fluctuation is 2.Sa.
(3) The symbols Pm, PL, Pb, Q and F do not represent single quantities, but rather sets of six quantities representing the six stress
components σt, σl, σr, τtb, τlr, and τrt.
A correta classificação das tensões depende não apenas das tabelas orientativas que
constam do código, mas também da experiência do projetista que deve analisar cada
caso em função da geometria e carregamento envolvidos.
a - tensões em um ponto;
b - tensões em uma linha;
c - tensões em um plano.
O método (b), tensões em uma linha, estabelece uma linha de tensões na seção
considerada para o estudo e parte da distribuição das tensões sobre esta linha para
obtenção de tensões de membrana, flexão e total, separadas conforme exigido nos
códigos de projeto. Para a classificação destas tensões existe a necessidade de uma
linearização da distribuição real sobre a linha.
O método (c), tensões em um plano, possui uma semelhança com o método (b) partindo-se
de uma distribuição de tensões no plano de referência escolhido e linearizando estas
tensões para obter-se a classificação desejada. A análise deve obedecer, de uma forma
geral, a seguinte ordem, para obtenção de valores cada vez menos conservativos:
a - Uma linha de classificação das tensões deverá ser selecionada e esta linha deverá
estar contida em uma região em que sejam esperadas tensões elevadas;
c - Deverão ser definidas quais as tensões que serão linearizadas e que tipo de
combinação para obter-se as "stress intensities";
d - Que tipo de linearização deverá ser feita para que a distribuição linearizada
represente da melhor maneira possível as tensões reais da linha.
Para a solução destas questões podem ser utilizadas 6(seis) combinações possíveis de
tensões linearizadas e orientações para a linha de tensões e seus efeitos sobre os
resultados.
Preliminarmente deverá ser citado o fato de que as tensões não se comportam em uma
casca como prevista na teoria dos códigos de projeto que supõe uma distribuição a partir
de esforços aplicados em uma viga onde as tensões são lineares em um plano e o plano
não se deforma.
Para o caso de cascas as tensões em um verdadeiro plano de flexão são lineares ou não
lineares dependendo da concentração de tensões e/ou da presença de gradientes
térmicos na espessura.
Para a seleção de uma linha de tensões conveniente deve-se tentar relacionar uma série
de fatores que indicam as prováveis localizações e orientações conforme a geometria,
ponto de tensão máxima, tipo de carregamento, etc..
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.27
A localização de uma das linhas de tensões deve, sempre que possível, passar pelo ponto
de "stress intensity" máxima que efetivamente corresponde a um lugar de análise
obrigatória.
Neste caso, a tensão cisalhante atuando no plano X-Y é nula ao longo da linha e a
linearização dos componentes com posterior calculo das "stress intensities" sobre a linha
são idênticas as obtidas pela linearização das "stress intesities" calculadas a
partir das componentes.
Para um calculo mais rápido e eficiente, deve-se sempre que possível se dispor de rotinas
para interpolação do campo de tensões na região de interesse, fornecendo para uma
linha escolhida as tensões linearizadas e a adequação destas linearizações com a
distribuição real de tensões.
A linearização das tensões escolhida para ser empregada substitui por uma tensão
constante e uma tensão linear variável a distribuição real na seção.
Para a definição das parcelas e análise das tensões atuantes no componente é necessária
o estabelecimento de uma chamada “linha de tensões”.
Esta linha tem como objetivo determinar a posição e as direções das tensões no
componente que serão analisadas.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.28
Pressão interna
Anel suporte R
de interno
Tensão Tensão
Distribuição real de
tensões – elementos
finitos Distribuição real de
Pico
tensões – elementos
finitos
Flexão Flexão
Membrana Membrana
Espessura Espessura
Cabe ressaltar que na quase totalidade dos casos, o plano de flexão, conforme definido
pela teoria em que se baseia o código, é normalmente inexistente ou de difícil localização
e portanto os métodos que utilizam as tensões linearizadas tornam-se discutíveis e
podem apresentar resultados diversos conforme a combinação de tensões.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.29
a - Normalmente as tensões cisalhantes não são nulas sobre a linha (inexistência do plano
de flexão);
c - O código de projeto não deixa explicito qual a melhor forma de combinar as tensões e
quais as componentes que deverão ser consideradas.
Para uma geometria axisimétrica, onde se definem 3(três) tensões normais e 1(uma)
tensão cisalhante, as distribuições de tensões esperadas em função da carga, são:
A equação básica para obtenção das tensões nas direções principais baseia-se no circulo
de Mohr.
As tensões nas direções locais das linhas são linearizadas obtendo-se para cada uma das
4 (quatro) componentes, uma parcela constante (membrana) e uma parcela variável
(flexão). No caso em que a linha estiver posicionada na direção de um plano de flexão as
tensões Sxy (locais) serão nulas e as tensões Sx, Sy e Sz (locais) serão tensões nas
direções principais.
Os valores na superfície interna e externa são utilizados no calculo dos valores das
tensões nas direções principais e nos valores máximos de "stress intensities" que são
comparados com o código.
Este método apresenta resultados diferentes do Método 1 pois não lineariza a tensão
Sxy utilizando na equação do circulo de Mohr o valor da tensão cisalhante total.
Também uma variação dos métodos anteriores e justificado pelo fato de que uma
distribuição parabólica, conforme apresentado normalmente para a tensão Sxy, a tensão
de membrana se aproxima bastante da própria distribuição real.
Os métodos (1), (2) e (3) apresentam resultados numericamente bem próximos quando a
linha de tensões escolhida e uma linha na direção aproximada do plano de flexão da
estrutura na região analisada. Uma pequena variação percentual entre os resultados dos
3(três) métodos acima e um dos indicadores de uma boa escolha na linha de tensões.
Este método não lineariza as tensões Sx e Sxy baseando-se no fato de que em uma linha
convenientemente selecionada, a tensão Sxy possui um valor absoluto pequeno, próximo
de zero e a ordem de grandeza da tensão Sx comparada com as tensões Sy e Sz pouco
influi no calculo da "stress intensity".
Uma variação do método anterior também justificado pelo fato de apresentar valores
de Sx e Sxy geralmente baixos, onde a diferença entre a tensão total e a de membrana
pouco influi nos resultados, sempre partindo-se do principio que a linha se aproxima da
direção do plano de flexão.
Constata-se que uma boa escolha da linha de tensões implica em resultados próximos
para todos os métodos descritos.
O procedimento previsto no código, é descrito através dos diagramas, prevê uma analise
de tensões em base elástica onde são verificadas as condições para o funcionamento do
equipamento projetado dentro dos limites estabelecidos para colapso da estrutura,
shakedown elastico e, quando for o caso, para analise de fadiga.
Este procedimento definido pelo Apêndice 4 do ASME Seç.VIII - Div.2, deve ser
seguido para cada uma das linhas de tensões "traçadas" no modelo de elementos finitos
e para tanto os critérios de linearização de tensões e localização destas linhas tornam-
se importantes.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.35
Dentre os vários fatores que afetam a fixação dos valores das tensões admissíveis de
um código podemos citar :
- Critério de cálculo : Uma tensão admissível só deverá ser aplicada em combinação com
o critério de cálculo para o qual foi estabelecida. Cálculos grosseiros e grandes
aproximações exigem fatores de segurança maiores;
O projeto por análise (“design by analysis”) foi a base da publicação do ASME Seç.III –
Nuclear vessels (1963) e permitiu uma melhor definição e relação entre os
carregamentos aplicados na estrutura e sua resposta traduzida em tensões e
deformações.
Os mecanismos de falha identificados pelo ASME são evitados, para equipamentos novos,
com adoção de tensões admissíveis e critérios de dimensionamento, substanciados por
fatores de segurança adequados.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.38
A fratura frágil é melhor evitada com a seleção e qualificação de materiais com maior
tenacidade, não susceptíveis a uma fratura brusca.
Para que ocorra o colapso do componente é necessário que toda a seção transversal do
mesmo alcance o escoamento, conforme exemplificado pela figura a seguir.
z z
M M
N N
2h
b
Membrana Flexão z z z
σ σ - σy σ
+ = σy σy σy
Supondo a força “N” e o momento “M”, aplicados no elemento, que possui uma largura “b”
e espessura “2h”.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.39
Seja σ(z) a tensão circunferencial atuante em qualquer ponto “z”, ao longo da espessura
do componente. Para um comportamento puramente elástico, a tensão pode ser obtida
pela teoria de vigas.
σ(Z) = N / A + M.z / I
Onde : A = 2h.b
I = (2/3)b.h3
M / (σy.b.h2) + [N / (2.b.h.σy)]2 = 1
M / (σy.b.h2) ≤ 1
[N / (2.b.h.σy)]2 ≤ 1
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.40
M / (σy.b.h2)
1.1
1.0
Diagram a de Interação
0.9
0.8
0.5
0.2
0.1
0.0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 N 1.1
/ (2.σy.b.h)
Para uma viga em flexão pura (N = 0), o momento limite é dado por : ML = σy.b.h2
A condição limite é dada pela equação (2) : (2/3)(Pb / σy) + (Pm / σy)2 = 1
Obtêm-se o gráfico utilizado pelo código ASME para limites de tensões para
carregamentos primários, representado pela figura abaixo.
2.0
1.0
A B
S / Sy
0.5
-0.5
Pm + Pb + Q < 3.Sm
-1.0
C
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
ε / εy
– Comportamento de Tensões Secundárias
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.43
2.0
Plasticidade Reversa
1.5
A B
1.0
E
S / Sy
0.5
0.0
Range elástico = 2.Sy
-0.5
Pm + Pb + Q < 3.Sm
-1.0
D C
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
ε / εy
– Plasticidade Reversa
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.44
Para tensões atuantes ainda maiores, ocorre um acúmulo de deformações a cada ciclo,
ocasionando o comportamento denominado de colapso incremental ou “ratchetting”,
representado pela figura abaixo.
2.0
Colapso Incremental
1.5
A E B F J
1.0
I M
S / Sy
0.5
0.0
Range elástico = 2.Sy
-0.5
Pm + Pb + Q < 3.Sm
-1.0 H L
D C G K
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
ε / εy
– Colapso Incremental
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.45
REGIÃO DE PROJETO
CARGAS SECUNDÁRIAS (Q / Sy)
2
PLASTICIDADE REVERSA OU
“RATCHETTING”
1,5
0,5
COMPORTAMENTO
ELÁSTICO
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2
CARGAS PRIMÁRIAS (P / Sy)
- Interação entre Tensões Primárias e Secundárias
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.46
- Casco cilíndrico :
P ≤ 0,385.S.E P ≤ 1,25.S.E
t = R.(Z1/2 – 1) = t = R.(Z1/2 – 1) =
= Ro.(Z1/2 – 1) / Z1/2 = Ro.(Z1/2 – 1) / Z1/2
t > R / 2
Z = (S.E + P) / (S.E – P) Z = [P / (S.E) + 1]
P > 0,385.S.E P > 1,25.S.E
t = L.(Y1/3 – 1) =
t > 0,356.L = Lo.(Y1/3 – 1) / Z1/3
P > 0,665.S.E
Y = 2.(S.E + P) / (2.S.E – P)
- Tampo elipsoidal :
K = (1 / 6).{2 + [D / (2.h)]2}
Tabela 1-4.1
Valores do Fator K
D/2h 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0
K 1,83 1,73 1,64 1,55 1,46 1,37 1,29 1,21 1,14 1,07 1,00
D/2h 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0
K 0,93 0,87 0,81 0,76 0,71 0,66 0,61 0,57 0,53 0,50
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.49
- Tampo toro-esférico
M = (1 / 4).[3 + (L / r)1/2]
Tabela 1-4.2
Valores do Fator M
L / r 1,0 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50
M 1,00 1,03 1,06 1,08 1,10 1,13 1,15 1,17 1,18 1,20 1,22
L / r 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5 9,0
M 1,25 1,28 1,31 1,34 1,36 1,39 1,41 1,44 1,46 1,48 1,50
L / r 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 16 2/3
M 1,52 1,54 1,56 1,58 1,60 1,62 1,65 1,69 1,72 1,75 1,77
Durante sua operação normal, equipamentos que operam em altas temperaturas, são
submetidos a um gradiente térmico, ao longo de sua espessura de parede, com uma
temperatura mais elevada internamente e uma pequena redução até a superfície
externa. Essa diferença de temperaturas é função de parâmetros geométricos e
térmicos do equipamento.
TA − T∞
q=
1 ln (re ri )1
+ +
hi .Ai 2.π.k.L he .Ae
TA − T∞
q=
1 ln (re ri ) 1
+ +
2.π.ri .hi 2.π.k 2.π.re .he
Onde :
q – quantidade de calor na parede do equipamento
TA – temperatura interna de processo no equipamento
T∞ - temperatura ambiente
he – coeficiente de película externo no equipamento
Ae – área externa em contato com a temperatura ambiente
hi – coeficiente de película interno no equipamento
Ai – área interna de contato do fluido de processo
re – raio externo do equipamento
ri – raio interno do equipamento
k – coeficiente de condutividade térmica do material do reator
L – comprimento do equipamento
Essas mesmas tensões não críticas para a estrutura podem ser suficientes para a
propagação de defeitos, principalmente em condições de regime transiente, tais como o
resfriamento e o aquecimento do equipamento.
As tensões térmicas geradas durante o resfriamento de um equipamento, são função das
seguintes variáveis :
1
εr = .[σr − υ.(σ θ + σl )] + α.T [1]
E
1
εθ = .[σ θ − υ.(σ r + σl )] + α.T [2]
E
1
εl = .[σ − υ.(σ θ + σr )] + α.T [3]
E l
Onde :
α - coeficiente de expansão térmica do material do componente;
εr, εθ, εl – deformações térmicas nas direções radial, circunferencial e longitudinal,
respectivamente;
σr, σθ, σl – tensões térmicas nas direções radial, circunferencial e longitudinal,
respectivamente;
E – módulo de elasticidade do material, em função da temperatura.
dw w
εr = εθ =
dr r
dε θ
Ou : ε r = ε θ + r [4]
dr
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.52
dσ υ dσ E dT
σr = σ θ + r r − σr + r r − σ θ + 2
.α.(1 + υ).r. [5]
dr 1 − υ dr 1 − υ dr
dσ
σ θ − σ r = r r [6]
dr
d 1 d 2 −E dT
r
dr r dr
(
r σr =) 2
.α.(1 + υ).r. [7]
1−υ dr
σr r=a
=0 σr r =b
=0
b r
E.α 1 + υ r2 − a 2
σr = .
1 − υ2 r2 b2 − a 2 ∫
a a
∫
T .r.dr − T .r.dr
[8]
b r
E.α 1 + υ r2 + a 2
σθ = .
1 − υ2 r 2 b2 − a 2 ∫
a a
∫
T .r.dr + T .r.dr − T .r 2
[9]
b
E.α 2
σl =
1 − υ b2 − a 2 ∫
a
T .r.dr − T
[10]
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.53
Tb
∆T = Tb – Ta
T
Ta
r
a
b r
E.α 1 + υ r2 − a 2
Tensão térmica radial : σr = . ∫ ∫
T .r.dr − T .r.dr
1 − υ2 r2 b2 − a 2 a a
σr =
E.α.∆T (
b2 r2 − a 2 )
. ln(b / a) − ln(r / a)
(
2 2
2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a 2
)
b r
E.α 1 + υ r2 + a 2
Tensão térmica circunferencial : σ θ = . ∫ ∫
T .r.dr + T .r.dr − T .r 2
1 − υ2 r2 b2 − a 2 a a
σθ =
E.α.∆T ( )
b2 . r 2 + a 2
. ln(b / a) − [1 + ln(r / a)]
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r . b − a )
2
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.54
b
E.α 2
Tensão térmica longitudinal : σl = ∫ T.r.dr − T
1 − υ b2 − a 2 a
E.α.∆T 2.b2
σl = 2 . ln(b / a) − [1 + 2. ln(r / a)]
2.(1 − υ). ln(b / a) b − a 2
σr + σ θ =
E.α.∆T (
b2 r2 − a 2 )
. ln(b / a) − ln(r / a) +
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a 2
)
+
E.α.∆T (
b2 . r 2 + a 2 )
. ln(b / a) − [1 + ln(r / a)]
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r . b − a 2
)
⇒ σr + σ θ =
E.α.∆T (
2.b2 r2 − a 2 )
. ln(b / a) − [1 + 2. ln(r / a)]
2 2
2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a( 2
)
σ r + σl =
E.α.∆T (
b2 r2 − a 2 )
. ln(b / a) − ln(r / a) +
(
2 2
2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a 2
)
E.α.∆T 2.b2
+ 2 . ln(b / a) − [1 + 2. ln(r / a)]
2.(1 − υ). ln(b / a) b − a 2
σ r + σl =
E.α.∆T (
b2 3.r2 − a 2 )
. ln(b / a) − [1 + 3. ln(r / a)]
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a 2
)
σ θ + σl =
E.α.∆T (
b2 . r2 + a 2 )
. ln(b / a) − [1 + ln(r / a)] +
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r . b − a 2
)
E.α.∆T 2.b2
+ 2 . ln(b / a) − [1 + 2. ln(r / a)]
2.(1 − υ). ln(b / a) b − a 2
σ θ + σl =
E.α.∆T (
b2 . 3.r2 + a 2 )
. ln(b / a) − [2 + 3. ln(r / a)]
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r . b − a 2
)
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.55
Deformações térmicas
1
εr = .[σ r − υ.(σ θ + σl )]
E
E.α.∆T (
b2 r2 − a 2
. ln(b / a )
)− ln( r / a )
−
2 2
1 2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a( 2
)
ε r = .
E E.α.∆T (
b2 . 3.r2 + a 2 )
− υ. 2.(1 − υ). ln(b / a) r 2 . b2 − a 2 . ln(b / a) − [2 + 3. ln(r / a)]
( )
α.∆T b2 a2 1
⇒ εr = . .(1 − 3.υ) − 2 (1 + υ) + [ln(r / a).[3.υ − 1] + 2.υ]
(
2.(1 − υ) b2 − a 2 ) r ln(b / a)
1
εθ = .[σ θ − υ.(σ r + σl )]
E
E.α.∆T (
b2 . r 2 + a 2 )
. ln(b / a) − [1 + ln(r / a)] −
2 2
1 2.(1 − υ). ln(b / a) r . b − a ( 2
)
⇒ ε θ = .
E
− υ.
E.α.∆T (
b2 3.r 2 − a 2
. 2 2
)
. ln(b / a) − [1 + 3. ln(r / a)]
2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a ( 2
)
α.∆T b2 a2 1
⇒ εθ = . (1 − 3. υ ) + .(1 + υ ) − [(1 − υ ) + (1 − 3υ ) ln( r / a ) ]
2
(
2.(1 − υ) b − a
2
) r2
ln(b / a)
1
εl = .[σ − υ.(σ θ + σr )]
E l
E.α.∆T 2.b2
2 . ln(b / a ) − [1 + 2. ln( r / a ) ] −
1 2.(1 − υ). ln(b / a) b − a
2
⇒ εl = .
E E.α.∆T 2.b2 r2 − a 2 ( )
− υ. 2.(1 − υ). ln(b / a) r2 b2 − a 2 . ln(b / a) − [1 + 2. ln(r / a)]
( )
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.56
RESUMO :
σr =
E.α.∆T (
b2 r2 − a 2
. ln(
)
b / a ) − ln( r / a )
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r b − a 2 )
σθ =
E.α.∆T (
b2 . r 2 + a 2 )
. ln(b / a) − [1 + ln(r / a)]
2 2
(
2.(1 − υ). ln(b / a) r . b − a 2
)
E.α.∆T 2.b2
σl = 2 . ln(b / a) − [1 + 2. ln(r / a)]
2.(1 − υ). ln(b / a) b − a 2
α.∆T b2 a2 1
⇒ εr = . .(1 − 3.υ) − 2 (1 + υ) + [ln(r / a).[3.υ − 1] + 2.υ]
(
2.(1 − υ) b2 − a 2 ) r ln(b / a)
α.∆T b2 a2 1
⇒ εθ = .(1 − 3.υ) + 2 .(1 + υ) − [(1 − υ) + (1 − 3υ)ln(r / a)]
(
2
2.(1 − υ) b − a
2
) r ln(b / a)
⇒ εl =
α.∆T 2.b2
2
2.(1 − υ) b − a 2
[ (
. 1 − υ. r2 − a 2 − )]
1
ln(b / a)
.[2. ln(r / a).(1 − υ) + 1 − υ]
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.57
a2 .p b2 a 2 .p b2 a2 .p
σr = . 1 − 2 / σθ = . 1 + 2 / σl =
b2 − a 2 r b2 − a 2 r b2 − a 2
a 2 .p b2 a 2 .p b2 2.a 2 .p
σr + σ θ = 2 . 1 − 2 + 2 . 1 + 2 Î ⇒ σ r + σ θ = b2 − a 2
b − a2 r b − a2 r
a 2 .p b2 a 2 .p a 2 .p b2
σ r + σl = 2 . 1 − 2 + 2 Î ⇒ σ r + σl = . 2 − 2
b − a2 r b − a2 b2 − a 2 r
a 2 .p b2 a 2 .p a2 .p b2
σ θ + σl = 2 . 1 + 2 + 2 σ
Î θ + σ l = . 2 + 2
b − a2 r b − a2 b2 − a 2 r
1 a 2 .p b2
εr = . . 1 − 2υ − (1 + υ) 2
E b2 − a 2 r
1 1 a 2 .p b2 a 2 .p b2
εθ = .[σ θ − υ.(σ r + σl )] Î ε θ = . 2 . 1 + 2 − υ. 2 . 2 − 2
E E b − a 2 r b − a2 r
1 a 2 .p b2
εθ = . . 1 − 2.υ + (1 + υ) 2
E b2 − a 2 r
1 1 a 2 .p 2.a 2 .p
εl = .[σl − υ.(σ θ + σ r )] Î εl = . 2 − υ.
E E b − a2 b2 − a 2
1 a2 .p
εl = . 2 2
(1 − 2.υ)
E b − a
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO II – Tensões Atuantes e Mecanismos de Falhas pg.58
Onde : F – sobrecarregamento (por ex. : F = 0,1 para uma sobrecarga de 10% em relação
à condição original de operação).
30
25
Def. radial
20 Def. circunf.
dT [oC]
Def. longit.
15
10
0
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
P [Kgf/cm2]
Verifica-se que as deformações longitudinais, que ativam descontinuidades
circunferenciais, são menos dependentes da pressão interna. No entanto, as
deformações circunferenciais, que afetam diretamente as descontinuidades
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.1
1 – INTRODUÇÃO
“As the science for the evaluation of flaws in In-service pressure equipment advances, it is
likely that probabilistic or approaches will be used extensively......
.....This study has been done to provide guidance in establishing appropriate margins that are
lower than construction margins if the level of uncertainty in one or more of the design
parameters can be reduced. The recommendation in this study can be used by organizations
performing flaw evaluations or re-rating equipment. It is also anticipated that they will be show
by the ASME, API and other organizations that are developing standards in this area”.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.4
Em sua última edição, o ASME Seç.VIII – Div.1 reduziu os fatores de segurança para a
definição de tensões admissíveis de diversos materiais utilizados em temperaturas
inferiores aos limites de fluência. A conseqüência é a obtenção de projetos de vasos de
pressão com menores espessuras e tensões atuantes mais elevadas.
Esta modificação foi resultado do trabalho desenvolvido pelo Welding Research Council
Inc. com a divulgação do WRC – Bulletin 435, em setembro de 1998. A conclusão do
estudo é que a melhoria na qualidade dos materiais, processos de fabricação, critérios
de projeto e requisitos de tenacidade justificam a redução do fator de segurança
aplicado ao limite de resistência nominal do material de 4,0 para 3,5, sem aumento
significativo da probabilidade de falha do equipamento.
De forma geral, as regras definidas pelo código de projeto são aplicáveis apenas para
vasos novos, não sendo possível a alteração de tensões admissíveis ser utilizada para
equipamentos existentes pela simples aplicação de fórmulas de cálculo, sem uma
avaliação rigorosa dos critérios de projeto e fabricação empregados, para seja possível
afirmar que foram compatíveis com as exigências atuais do código ASME.
Sobre o mesmo assunto, o próprio Welding Research Council Inc. divulgou o WRC –
Bulletin 447, em dezembro de 1999, que trata da redução de fatores de segurança para
equipamentos em operação. Esta publicação admite limites ainda menores que os
empregados pelo código ASME Section VIII – Div.1 atual, propondo a utilização de um
fator de segurança mínimo de 2,4 aplicado ao limite de resistência nominal do material
do equipamento. No entanto, o emprego destes novos limites é condicionado a
observância de diversos requisitos, indicado na Section 7 do WRC-447. Citam-se :
2 – Emprego das recomendações descritas no novo código CEN – draft para requisitos de
tenacidade mínima. Este código Europeu define 3(três) métodos de avaliação da
tenacidade mínima, sendo prevista, em alguns casos, análise detalhada pela Mecânica da
Fratura para a definição da adequação ao uso do equipamento;
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.5
4 – API-RP 581
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.7
FATO : “Em uma Planta de Processo, um percentual elevado do risco está associado a
uma quantidade relativamente pequena de equipamentos”.
OBJETIVOS E CONCEITUAÇÃO
A figura a seguir apresenta curvas com a redução esperada no risco com o aumento do
grau e a freqüência da inspeção. A ausência da inspeção corresponde à situação de maior
risco. O aumento do volume e qualidade da inspeção reduz sensivelmente o risco até que
se alcance um estágio onde a melhoria da inspeção corresponde a uma redução de risco
não significativa.
Verifica-se na prática que nem todos os planos de inspeção possuem a mesma capacidade
de detectar e dimensionar a extensão do dano no equipamento. Assim diferentes planos
de inspeção significam diferentes alterações no risco de falha dos equipamentos.
Como indicada pela figura anterior, o risco não pode ser reduzido a zero apenas através
dos esforços da atividade de inspeção. O risco não inspecionável inclui os seguintes
fatores:
a – Erro humano;
b – Desastres naturais;
c – Eventos externos (ex. colisões);
d – Efeitos secundários de unidades proximas;
e – Atos deliberados;
f – Limitações inerentes dos métodos de inspeção;
g – Erros de projeto;
h – Mecanismos de deterioração não conhecidos antecipadamente.
PROBABILIDADE
DE FALHA
n LINHA DE
ISO-RISCO
s
o
r
q
u p
v t w
CONSEQÜÊNCIA DA FALHA
– Níveis de iso-risco
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.10
Os diversos níveis de inspeção podem variar entre um extremo de somente “reparar após
a falha” até outro extremo de utilizar diversos métodos de inspeção extensivamente,
sem critério e com custos excessivos. Em meio termo pode-se citar um planejamento
periódico mas com limitados métodos de inspeção, próximo às práticas mais comuns
atualmente utilizadas.
1 – Thinning;
2 – Metallurgical changes;
3 – Surface connected cracking;
4 – Dimensional changes;
5 – Subsurface cracking;
6 – Blistering;
7 – Micro fissuring / microvoid formation;
8 – Material properties changes;
Entender o tipo de dano pode auxiliar ao inspetor selecionar o método e localização para
uma particular aplicação.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.11
API-RP
750
API-
510
API – BRD
API- RISK BASED API-RP
570 INSPECTION 580
API-
572
API- FITNESS
FOR API-RP
653 579
SERVICE
API – 510 Pressure Vessel Inspection Code : Maintenance, Inspection, Rating, Repair,
and Alteration
API – 570 Piping Inspection Code : Inspection, Repair, Alteration, and Rerating of In-
Service Piping Systems
API – 572 Inspection of Pressure Vessels
API – 579 Fitness-for-Service
API – 580 RBI Management (em desenvolvimento)
API – 653 Tank Inspection, Repair, Alteration, and Reconstruction
API – 750 Management of Process Hazards
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.12
Resumidamente uma análise de risco indica as etapas representadas pela figura abaixo.
DEFINIÇÃO DO SISTEMA
IDENTIFICAÇÃO DOS
PERIGOS
PROBABILIDADE DE CONSEQÜÊNCIA DA
FALHA FALHA
$
RISCO
Algumas das fases de uma análise de risco são tratadas diferentemente por um
programa de RBI. Enquanto que a identificação de riscos é um etapa crítica de uma
análise de risco, a metodologia de RBI define a contorno pressurizado de uma unidade e
assume que as falhas irão ocorrer devido a mecanismos de degradação identificados
nestes contornos.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.13
Em uma análise de risco um cenário representa uma série de eventos que podem resultar
em uma situação indesejável. A figura a seguir representa uma ordem de eventos que
formam um cenário.
É menos preciso que um RBI quantitativo, mas requer menos esforço. É baseado na
resposta de questões detalhadas com instruções e tabelas que são utilizados como guia
para o usuário através da avaliação.
A análise qualitativa é parecida com a análise quantitativa, exceto que uma análise
qualitativa requer menos detalhe e menos tempo consumido. Fornece uma base para
priorização de um programa de inspeção baseado em risco.
A palavra Unidade poderá significar qualquer dos 3(três) níveis acima descritos.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.15
Uma análise qualitativa pode ser realizada utilizando-se tabelas elaboradas pelo API-RP
581. O objetivo é realizar um estudo qualitativo de uma Unidade em poucas horas.
1 - Verificar, em uma primeira aproximação, qual o nível de análise deverá ser feita :
quantitativa ou outra análise qualquer;
Probabilidade de falha
Consequencia da falha
Risco Alto conhecido - o valor de RBI é claro, desde que tanto a probabilidade quanto a
consequencia de falha são altas Î RBI quantitativo.
Grau de risco desconhecido - Uma análise qualitativa pode ser uma ferramenta
importante para a definição das unidades que deverão receber um estudo detalhado
através de uma análise quantitativa Î RBI qualitativo, para determinar se as áreas
necessitam de prioridade na inspeção baseado em uma análise quantitativa ou qualitativa.
Baixo risco ou ausência de risco - Uma verificação da prioridade de inspeção poderá ser
adiada até que as unidades com mais alto risco sejam verificadas Î RBI qualitativo.
UNIDADE
AVALIAÇÃO
INICIAL
Alta prioridade. Canditado para Uso da Análise Qualitativa para Análise adiada até que
uma Análise Quantitativa determinar as prioridades de outras Unidades com
inspeção para uma Alto Risco sejam analisadas
Análise Quantitativa
Análise Qualitativa
Fatores de equipamento
- Equipamentos possuindo mecanismos de danos desconhecidos ou taxas muito maiores
que as previstas;
- Danos não detectados pela inspeção ou pelo programa de RBI;
- Equipamentos com danos que foram reparados de forma imprópria, resultando em
outros tipos de danos.
Fatores de modelo
- Aproximações em modelos de dispersão;
- Incertezas em áreas afetadas pelo evento;
- Uso dados empíricos para efeitos da exposição tóxica que podem afetar
diferentemente as pessoas;
- Incerteza em onde as pessoas podem estar localizadas durante o evento.
Outros fatores
- Existência de medidas de proteção que podem servir para reduzir uma perda de
produto são somente aproximadas pelo RBI;
- Fatores humanos são somente considerados em geral pelo “Management Systems
Evaluation”;
- A análise de RBI não verifica especificamente os sistemas de proteção inativos.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.19
“Risk assessment” e medição das atividades fornecem uma base para o gerenciamento do
risco, procurando-se a redução de custos e decréscimo de perdas desnecessárias.
ANÁLISE QUALITATIVA
Probabilidade de falha
Part A
Equipment Factor (EF) - número de componentes da unidade que possuem potencial para
a falha (Máx.15 pontos);
Damage Factor (DF) - medida do risco associada com o conhecimento dos mecanismos
de dano da unidade (Máx. 20 pontos);
Process Factor (PF) - medida do potencial de operações anormais que possam levar a um
vazamento de produto. É função do número de “shutdowns” ou interrupções de processo
e da sua estabilidade. (Máx. 15 pontos);
Consequencia da Falha
Chemical Factor (CF) - Combinação dos fatores : “Flash Factor” e “ Reactivity Factor”.
Flash Factor - NFPA Class Rating.
Quantity Factor (QF) - representa a maior quantidade de fluido inflamável que pode ser
perdido da unidade em um simples evento.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.21
State Factor (SF) - medida de como o fluido irá despressurizar (flash) quando aberto
para a atmosfera.
Population Factor (PPF) - número de pessoas que podem potencialmente serem afetados
por um evento.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.22
If the potential damage mechanisms in the operating unit have not been
evaluated and are not being periodically reviewed by a qualified materials 12
engineer : DF11 = 10.
The overall Damage Factor will be the sum of lines 2 through 12, up to a 13
maximum of 20
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.24
The overall Inspection Factor is the sum of lines 14 through 16, but its 17
absolute value cannot exceed the value of the Damage Factor (line 13).
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.25
Step 2 – Assess the potential for exceeding key process variables in the
operation being evaluated : (PF2).
♦ If the process is extremely stable, and no combination of upset conditions
is known to exist that could cause a runaway reaction or other unsafe
conditions : PF2 = 0.
♦ If upset conditions are known to exist that can result in accelerated
equipment damage or other unsafe conditions : PF2 = 3.
♦ If the possibility of loss of control is inherent in the process : PF2 = 5.
Select the appropriate value for PF2 from the table above. 23
Step 3 – Assess the potential for protection devices, such as relief devices
and critical sensing elements, to be rendered inoperative as a result of
plugging or fouling of the process fluid.
♦ Clean service, no plugging potential : PF3 = 0.
♦ Slight fouling or plugging potential : PF3 = 1.
♦ Significant fouling or plugging potential : PF3 = 3.
♦ Protective devices have been found impaired in service : PF3 = 5.
Select the appropriate value for PF3. 24
Step 1.
♦ If equipment can be identified that was not designed to the intent of
current codes or standards, MDF1 = 5.
Examples : nonimpact tested carbon steel in low temperature service,
materials in hydrogen service operatin above the latest Nelson curve,
nonstress relieved materials in a particular service (such as caustic),
or plate thickness that would require stress relieving by current code
or good practices.
♦ If all equipment being considered is designed and maintained to the Codes
in effect at the time it was constructed, MDF1 = 2.
♦ If all equipment being considered is designed and mantained to current
codes, MDF1 = 0.
Enter the appropriate value from the statements above. This is MDF1. 26
Step 2.
♦ If the process being evaluated is unusual or unique or any of the process
design conditions are extreme, MDF2 = 5.
Extreme Design Conditions are considered to be :
a. Pressure exceeding 10.000 psi
b. Temperature exceeding 1500oF
c. Corrosive conditions requiring high alloy materials (more exotic
than 316 stainless steel).
♦ If the process is common, with normal design conditions, MDF2 = 2.
Select the appropriate value from the table above. This is MDF2. 27
Step 3. Add lines 26 and 27. This is the Mechanical Design Factor. 28
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.28
Likelihood Category
Step 1. Determine the Likelihood Factor. The Likelihood Factor is the sum of
the previously determined factors.
Add lines 1, 13, 17, 21, 25, and 28. This is the Likelihood Factor. 29
Step 1. Determine a “Flash Factor” using the NFPA Flammable Hazard Rating
(The RED diamond on the NFPA Hazard Identification System sign).
Enter the NFPA Flammable Hazard Rating. 31
Select the appropriate value from the table above. This is the State Factor. 35
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.32
If there is gas detection in place which would detect 50% or more of incipient leaks,
38
enter –1, otherwise, enter 0.
If fire-fighting systems are “secure” in the event of a major incident (e.g. fire
40
water system will remain intact in the event of na explosion), enter –1, otherwise,
enter 0.
If the isolation capability of the equipment in this area can be controlled remotely,
AND :
♦ The isolation and associated instrumentation is protected from fires and
explosions, then enter –1.
♦ OR, if the isolation and associated instrumentation is protected from fires only,
enter –1.
♦ OR, if there is no protection for the isolation capability from fires or explosions,
enter –1.
41
otherwise, enter 0.
If there are blast walls around the most critical (typically highest pressure)
42
equipment, enter –1, otherwise, enter 0.
If there is dump, drain, or blowdown system which will deinventory 75% or more of
43
the material in 5 minutes or less, with 90% reliability, enter –1, otherwise, enter 0.
If there is fireproofing in place on both structures and cables, enter –1, if there is
44
fireproofing on either structures or cables, enter 0,95, otherwise, enter 0.
If there is a fire water supply which will last at least 4 hours, enter –1, otherwise,
45
enter 0.
If there are firewater monitors which can reach all areas of the affected unit,
47
enter –1, otherwise, enter 0.
Step 2. The Damage Consequence Factor (line 49) is then converted into a
Damage Consequence Category based on the table below :
Consequence Factor Consequence Category
0 – 19 A
20 – 34 B
35 – 49 C
50 – 79 D
> 80 E
Enter the Damage Consequence Category. 50
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.35
Step 1. The Toxic Quantity Facotr is taken directly from the chart below.
For amount of chemical released, use the largest amount of toxic inventory
that can be lost in a single leak event.
Material Released Quantitiy Factor
< 1.000 pounds 15
1K – 10K pounds 20
10K – 100K pounds 27
> 1 milion pounds 35
Enter the Factor from the chart above, this is TQF1. 51
Step 2. Estimate the Toxicity Factor (TQF2) from the chart below, based on
the BLUE diamond in the NFPA Hazard identification System.
NFPA Nh Toxicity Factor (TQF2)
1 -20
2 -10
3 0
4 20
Enter the Toxicity Factor. 52
Step 3. Add lines 51 and 52. This is the Toxic Quantity Factor. 53
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.36
Step 1.
♦ If there are detectors in place for the process fluid of interest that
would detect 50% or more of incipient leaks, enter –1
♦ Otherwise, enter 0. 55
Step 2.
♦ If major vessels containing this material can be isolated automatically,
and isolation is initiated from a high reading from a toxic material
detector, enter –1.
♦ OR, if the isolation is remote with a manual initiation, enter –5.
♦ OR, if the isolation is manually operated only, enter –25.
♦ Otherwise, enter 0. 56
Step 3.
♦ If there is a system in place (water curtains, etc.) that has proven to be
effective in mitigating at least 90% of the fluid, enter –5
♦ Otherwise, enter 1. 57
Estimate the Population Factor from the chart below. This is based on the
number of people, on the average, within one-quarter mile of the release
point. Consider both onsite and offsite populations. Within the plant
boundaries, use daytime population counts.
Number of People Within One- Population Factor
Quarter Mile Radius
< 10 0
10 – 100 7
100 – 1000 15
1000 – 10000 20
Step 1. Add lines 53, 54, and 59 together. This is the Health Consequence 60
Factor.
Step 2. The Health Consequence Factor (line 60) is then placed in a Health
Consequence Category, as follows :
Health Consequence Factor Category
< 10 A
10 – 19 B
20 – 29 C
30 – 39 D
> 40 E
A B C D E
High Risk
Medium – High Risk
Medium Risk
Low Risk
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.39
RBI QUANTITATIVO
Probabilidade de falha
Consequencia da falha
Efetividade da Inspeção
O documento API-RP 581 - “Risk-Based Inspection Base Resource Document”, que tem
por objetivo apresentar uma metodologia para a priorização do risco associado aos
equipamentos e unidades, define alguns conceitos relacionados ao tipo de inspeção,
probabilidade da detecção e extensão do ensaio não-destrutivo.
O que é apresentado não é nada mais do que o já empregados nas unidades operacionais
da companhia, apenas com uma quantificação numérica, o que possibilita o
estabelecimento de prazos de inspeção e a comparação objetiva entre planos de inspeção
diversos.
O documento API RP-581 define 3 estados de dano. A tabela 9-4 apresenta o exemplo
de um equipamento com corrosão generalizada uniforme.
Assim, ao ser definido uma taxa de corrosão previamente, em projeto ou após uma
inspeção periódica, o estado de dano pode ser estabelecido apenas após nova medição de
espessuras.
Como exemplo temos o valor de 3,0 mm, tradicionalmente utilizado para a sobrespessura
de corrosão definida em projeto para hidrocarbonetos em serviço geral. Essa
sobrespessura de corrosão, para um equipamento projetado para 20 anos de operação,
define uma taxa de :
Se realizada uma inspeção após um ano de operação, é provável que não seja possível
identificar uma corrosão de 0,15 mm no equipamento. De qualquer forma, após alguns
anos, por exemplo 6,0 anos, teríamos uma corrosão esperada, uniforme, de 1,0 mm. valor
esse mais detectável.
Mantendo o exemplo de corrosão generalizada, o API-RP 581 apresenta uma tabela que
quantifica a probabilidade de acerto ou erro na estimativa da taxa de corrosão, segundo
essa tabela temos :
Com o aumento da confiabilidade dos dados, fato que ocorre após algumas inspeções
futuras do equipamento, a probabilidade de que haja uma erro na avaliação da taxa de
corrosão fica reduzida sensivelmente.
Esses valores foram estabelecidos pelo API-RP 581 baseados na experiência dos
profissionais envolvidos no desenvolvimento do documento. Não é objetivo desse
trabalho discutir tais valores e sim os conceitos utilizados à partir deles.
Conforme API-RP 581, a confiabilidade dos dados pode ser obtida através da seguinte
classificação abaixo
a – Dados de literatura;
b – Tabelas de taxas de corrosão;
c – Valores “default”
a – Altamente efetivo
b – Usualmente efetivo
c – Moderadamente efetivo
d – Pouco efetivo
e – Não efetivo
“Dada uma expectativa de um determinado dano, e dado o ensaio que pode ser realizado
para determinar o nível de confidência do dano, qual a expectativa desse dano após a
realização do teste, se o teste não obtêm resultados conclusivos ?”
p[B k \ A i ]p[A i ]
p[A i \ B k ] = j =n
∑ p[B
j =1
k ][ ]
\ Aj p Aj
Estado Taxa de Após uma Após uma Após uma Após uma
do Dano Corrosão Inspeção Inspeção Inspeção Inspeção
Atual pouco efetiva moderadamente usualmente altamente
efetiva efetiva efetiva
Como
1 prevista ou 0,500 0,658 0,814 0,939
menor
Como
2 prevista 0,300 0,236 0,140 0,056
até 2x o
valor
previsto
Entre 2x e
3 4x o valor 0,200 0,105 0,047 0,004
previsto
Conforme Tabela 9-7 do API RP-581
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.47
Verifica-se que ao utilizar uma inspeção pouco efetiva, são mantidos os valores
anteriores para a condição sem inspeção. Uma inspeção usualmente efetiva, eleva a
probabilidade de acerto na taxa de corrosão de 50% para 81,4%. Essa inspeção efetiva,
para o caso de perda generalizada de espessura consta de Exame visual interno parcial e
a utilização de medições de espessura por ultra-som, conforme definições do API-RP
581.
Para a avaliação probabilística, foi utilizada uma metodologia para definição do fator
parcial de segurança, de acordo com uma probabilidade de falha esperada para a
estrutura. As seguintes considerações foram utilizadas :
c – O limite de resistência do material é representado pelo valor de Sflow, que possui uma
distribuição normal, conhecida;
FS = Sflow / S
p = P (S > Sflow)
Supondo que as distribuições de tensões atuante e limite sejam normais, com média e
desvio padrão conhecidos, a distância entre médias destas distribuições podem ser
avaliadas através de um teste de hipótese, conforme abaixo.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.48
0 − (S − S )
r = Φ flow
= Φ[β]
σ2 + σ 2
flow
β u2
1 −
p = 1− ∫
−∞ 2.π
.e 2
du
(FS − 1)
β=
COV 2 .FS 2 + COV 2
flow n
As relações descritas servem para comparação com níveis adequados sugeridos por
algumas normas de projeto e outras referências.
S R
fR,S (r,s)
Failure domain
R, S
Probabilidade de falha devido a distribuição do carregamento e da resistência
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.49
O API-RP 581 define uma freqüência de falha genérica para esse tipo de equipamento,
equivalente a 1 x 10-4, ou seja, uma confiabilidade de 99,99%.
Para ajuste na freqüência de falha genérica será considerado que COVflow = COVn = COV.
Estado de Dano 1
Taxa de corrosão : 0,254 mm / ano
Em 6 anos de operação : C = 6 x 0,254 = 1,52 mm
A espessura final corroída : tc = 9,5 – 1,52 = 7,98 mm
COVn = 0,196
COVflow = 0,196
Estado de Dano 2
Taxa de corrosão : 0,508 mm / ano
Em 6 anos de operação : C = 6 x 0,508 = 3,05 mm
A espessura final corroída : tc = 9,5 – 3,05 = 6,45 mm
COVn = 0,196
COVflow = 0,196
Estado de Dano 3
Taxa de corrosão : 1,016 mm / ano
Em 6 anos de operação : C = 6 x 1,016 = 6,10 mm
A espessura final corroída : tc = 9,5 – 6,10 = 3,40 mm
COVn = 0,196
COVflow = 0,196
Tomando por base a freqüência de falha genérica estabelecida pelo documento API-RP
581, em função do tipo de inspeção realizada:
Estes são os valores obtidos para a confiabilidade teórica do equipamento, antes e após
uma inspeção classificada como usualmente efetiva. Supondo que a taxa real de corrosão
for a estabelecida em projeto, pode-se realizar uma simulação de cenários e programas
de inspeção para a definição do intervalo entre paradas do equipamento.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.53
2,5
Vaso com inspeção inicial após 6 anos de operação.
2,0
Dano 1 = 0,50
Dano 2 = 0,30
Dano 3 = 0,20
fator de falha
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
t [anos]
Os conceitos apresentados podem ser eficientes, desde que haja um nível adequado de
conhecimento sobre o mecanismo de falha, taxas de evolução do dano e principalmente, a
sistemática para obtenção da probabilidade de falha para o tipo de dano existente.
Os valores numéricos apresentados pelo API-RP 581 devem ser analisados, podendo ser
modificados em função da probabilidade de detecção do ensaio não-destrutivo utilizado
durante o planejamento da inspeção do equipamento.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.54
5 – DNV – RP-F101
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.55
Tipos de defeitos
Métodos de cálculo
6 – BS - 7910 : 1999
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.58
“This guide outlines methods for assessing the acceptability of flaws in all types of
structures and components.....
......The methods described can be applied at the design, fabrication and operational
phases of a structure’s life”.
Conteúdo
♦ Tipos de defeitos;
♦ Modos de falha e mecanismos de dano;
♦ Informações requeridas para a avaliação;
♦ Avaliação para resistência à fratura;
♦ Avaliação de fadiga;
♦ Avaliação de defeitos em plantas operando a altas temperaturas;
♦ Avaliação para outros modos de falha.
Anexos
TRINCAS
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.60
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.61
Conteúdo
1 - Introdução
2 - Procedimentos para Adequação ao Uso
3 - Fratura Frágil;
4 - Perda de espessura generalizada;
5 - Perda de espessura localizada;
6 - Pitting;
7 - Blisters e duplas laminações;
8 - Desalinhamento de soldas e distorções no costado;
9 - Trincas;
10 - Operação em altas temperaturas e creep;
11 - Danos devido a incêndio.
Anexos
PERDA DE ESPESSURA
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.64
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.65
BLISTER
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.66
DESVIOS DE FORMA
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.67
TRINCAS
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.68
INCÊNDIO NA INSTALAÇÃO
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.69
TENSÕES RESIDUAIS
PROPRIEDADES DE MATERIAL
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO III – Desenvolvimentos Recentes pg.70
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IV – Introdução à Critérios de Avaliação – Fratura Frágil pg.1
1 – INTRODUÇÃO
As seguintes condições podem ser motivos para a realização de uma avaliação do risco de
fratura:
1 – Alterações no processo do equipamento, com o aumento da probabilidade de
ocorrências de temperaturas baixas;
2 – Possibilidade de ocorrência de temperaturas inferiores à condição de projeto
original, mesmo sem alterações de condições operacionais;
3 – A pressão no equipamento é aumentada, reduzindo a margem de segurança para uma
possível fratura;
4 – O equipamento pode ser submetido a condições de pressão elevadas, em partidas e
paradas, ainda com temperaturas próximas à ambiente.
Para permitir a utilização dos critérios de avaliação previstos no API-RP 579 devem ser
disponibilizadas informações sobre o projeto mecânico do equipamento e materiais de
construção dos componentes. Testes específicos do material, tais como valores de
energia Charpy V e ensaios de tração, se disponíveis, devem ser utilizados para
avaliações de maior Nível.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IV – Introdução à Critérios de Avaliação – Fratura Frágil pg.3
O Nível 1 de avaliação previsto no documento API-RP 579 tem como objetivo verificar a
adequação do equipamento aos requisitos de tenacidade exigidos pelo código original de
projeto. Esta avaliação pode ser realizada pela aplicação de curvas e critérios definidos
por estes códigos.
O Nível 3 é utilizado quando os Níveis 1 e 2 não são atendidos. Este Nível envolve uma
análise detalhada através da mecânica da fratura das condições de falha do
equipamento.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IV – Introdução à Critérios de Avaliação – Fratura Frágil pg.4
2 - AVALIAÇÃO NÍVEL 1
Este Nível de avaliação é adequado para equipamentos que atendem aos requisitos de
tenacidade do código original de projeto.
Vasos de pressão que possuem o valor de CET igual ou superior que o valor de MAT, são
considerados adequados para operação dentro das condições estabelecidas pela análise.
A Figura 3.3 do API-RP 579 (Fig. UCS-66 do código ASME Seç.VIII – Div.1) deve ser
tomada como base para a definição da mínima temperatura admissível para o
equipamento que dispense a adequação do material para a condição de baixa
temperatura. Para utilização dessa figura, seguir os passos seguintes:
A Figura 3.5 pode ser utilizada para verificar os limites operacionais do equipamento em
uma tentativa de adequá-lo à condição de baixa temperatura. Para obtenção desse limite
operacional, seguir os seguintes passos:
Quando utilizada a curva de exceção da figura 3.3, para materiais P1 Group number 1 e 2,
a temperatura obtida poderá ser reduzida de 17oC (30oF) para equipamento que possuam
tratamento térmico de alívio de tensões.
Vasos fabricados conforme código ASME Seç.VIII – Div.1, que atendem aos requisitos
abaixo descritos não necessitam ter avaliado o valor de MAT para a determinação da
adequação do equipamento.
1 – O material é limitado ao P-No 1, Gr.no1 ou 2, como definido pelo código ASME Seç.IX,
e a espessura, não excede aos valores abaixo.
- 12,7 mm para materiais listados na Curva A da Figura 3.3;
- 25,4 mm para materiais listados nas Curvas B, C ou D da Figura 3.3.
2 – O vaso foi testado hidrostaticamente em uma pressão 1,5 vezes maior que a pressão
de projeto do equipamento, para vasos fabricados anteriores a 1999, e 1,3 vezes para
vasos fabricados após 1999.
d) O equipamento deve ter sido submetido a uma inspeção recente com o objetivo de
identificar, dimensionar e avaliar descontinuidades que possam se propagar, pondo em
risco a segurança;
g) Esforços excessivos sobre regiões de bocais dos equipamentos devem ser estudados
e as condições que os originam alteradas de forma a minimizar a ocorrência de
tensões não previstas no projeto do costado.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IV – Introdução à Critérios de Avaliação – Fratura Frágil pg.11
Exemplos :
1 – Um vaso de pressão, com 1,0 in de espessura, é fabricado com material SA-285 Gr.C
para serviço cáustico e submetido a tratamento térmico após soldagem quando de sua
construção. O vaso foi projetado e construído segundo ASME Seç.VIII – Div.1.
Determinar o valor de MAT.
Solução:
Baseado na Curva A da UCS-66, o valor de MAT é de 68oF para uma temperatura de 1,0
in. Com a redução admissível definida para equipamentos com TTAT, temos: MAT = 68,0
– 30,0 = 38,0oF
Solução:
Rc = 234,0 / 2 – 0,0625 = 116,9 in
tc = 2,72 – 0,0625 = 2,66 in
S*E* = P.(Rc / tc + 0,6) = P.(116,9 / 2,66 + 0,6) = 44,6.P
Utilizando esta relação, uma tabela de MAT em função da condição de pressão pode ser
estabelecida.
P [psi] S*E* [psi] Rts = S*E* / SE ∆T [oF] MAT [oF]
390 17.400,0 1,00 0 110
240 10.700,0 0,61 38 72
157 7.000,0 0,40 105 a 260 5 a -155
1 – INTRODUÇÃO
tnc tn
tr
Diversos critérios foram desenvolvidos ao longo dos anos para avaliação de perdas locais
de espessura. Os mais utilizados são os seguintes :
2.1 - ASME B31G : 1991 / Manual for Determining the Remaining Strength of
Corroded Pipelines - Critério tradicionalmente utilizado para perdas de espessura em
tubulações. Possui restrição significativa para vasos de pressão pelo fato de não
considerar a dimensão circunferencial da descontinuidade, o que poderá significar uma
avaliação contra a segurança.
Profundidade máxima
medida de corrosão
d
L = 1,12.B. D.t
2
d
t
Onde : B = −1
1,1. d − 0,15
t
L
Conforme a Parte 4 do procedimento do ASME B31G : A = 0,893. m
D.t
2 d
1 − .
3 t
Para valores de “A” menores ou iguais a 4,0 : P′ = 1,1.P.
2 d
1 − .
3 t. A2 + 1
d
Para valores de “A” maiores que 4,0 : P′ = 1,1.P.1 −
t
Onde :
P´ - pressão máxima admissível para operação do duto com a presença da
descontinuidade
P - maior valor de diferença entre o valor da Pressão Máxima de Operação e o valor
2.S.t.F.T
encontrado através da fórmula : P =
D
F - fator de projeto (conforme norma ASME B31.4, ASME B31.8 ou ASME B31.11)
T - fator de temperatura (conforme código B31 apropriado, se não citado, T=1,0)
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.7
Exemplo:
2
d
2
7,7
t 11,0
B= −1 = − 1 = 0,524
1,1. d − 0,15 7,7
t 1,1x 11,0 − 0,15
Como o valor de “L” é inferior à dimensão axial da descontinuidade, deverá ser calculada
a pressão reduzida.
L 600,0
A = 0,893. m = 0,893x = 8,01 > 4,0
D.t 406,4x11,0
2.S.t.F.T 2x 4.219,0x11,0x1,0x1,0
P= = = 228,4 Kgf/cm2
D 406,4
d
P′ = 1,1.P.1 − = 1,1x228,4x[1 − 0,70] = 75,4 Kgf/cm2
t
Os critérios do documento somente podem ser aplicados a dutos que possuem como
critério de falha esperado o colapso plástico, assim dutos com materiais de tenacidade
reduzida devem ser avaliados de acordo com critérios mais conservativos.
Psw = F.Pf
d
2.t.UTS. 1 − 2
t l
Sendo : Pf = Q = 1 + 0,31.
d D.t
(D − t ). 1 −
t.Q
F = F1.F2
Exemplo:
2 2
l 600,0
Q = 1 + 0,31. = 1 + 0,31. = 5,10
D.t 406, 4 x11, 0
d 7,7
2.t.UTS. 1 − 2x11,0x 4.571,0x 1 −
t 11,0
Pf = = = 88,44 Kgf/cm2
d 7,7
(D − t ). 1 − (406,4 − 11,0 )x 1 −
t.Q 11,0x5,10
b. Componentes sujeitos a pressão externa e cargas adicionais não cobertas pelo Nível 2.
tmm − FCA
Rt =
tmin
1,285.s
λ=
D.tmin
Mt = (1 + 0,48.λ2 ) 0.5
Rt
RSF =
1
1− .(1 − Rt )
Mt
RSF
P′ = P.
0,9
- Rt > 0,20
- tmm - FCA > 2,5 mm
A dimensão circunferencial desta LTA deverá ser verificada através das equações
abaixo :
Rt =
− 0,73589 + 10,511. c( D) 2
Exemplo:
Premissas
- diâmetro interno do equipamento : 1.981,0 mm = 78,0 in
- espessura nominal : 24,0 mm = 0,94 in
- material do costado : SA-285 Gr.C
- temperatura de projeto : 90,0 oC
- temperatura de operação : 42,0 oC
- pressão máxima de operação corroída e quente : 19,0 Kgf/cm2
- tensão admissível do material : 13.800,0 psi = 970,0 Kgf/cm2
- tensão de escoamento do material : 30.000,0 psi = 2.109,7 Kgf/cm2
- limite de resistência do material : 55.000,0 psi = 3.868,0 Kgf/cm2
- sobrespessura de corrosão estimada até a nova parada : 0,2 mm
- eficiência de juntas do costado : 0,85
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.13
110,6
80,0
Perda de Espessura
de 8,0 mm (máximo)
100,0
80,0 mm
121,6
8,0 mm
θ≈30ο
s = 110,6 mm
c = 121,6 mm
D = 1.981,0 mm
tmin = 19,6 mm
tmm - FCA = 24,0 – 8,0 - 0,2 = 15,8 mm
1,285x110,6
λ= = 0,721
1.981,0x19,6
Mt = (1 + 0,48x0,7212 ) 0.5 = 1,118
0,806
RSF = = 0,975 > 0,9
1
1− .(1 − 0,806)
1,118
- Rt > 0,20....................................................................Ok!
- tmm - FCA > 2,5 mm.................................................Ok!
Identificação do Equipamento :
Tipo de Equipamento :
Componente :
Dano
Dano
C1 C1
C2 C2
C3 C3
M1 M2 M3 M1 M2 M3
Tampos
esféricos e
conformados Costado Cilíndrico Costado Cônico
Dano
M1 C3 M1
Geratriz externa M2
C2 M3
M2 C1
M3
C1 Dano
C2 Geratriz interna
C3
Curva
Onde :
Ls – espaçamento mínimo recomendado entre pontos de medição;
D – diâmetro interno do componente;
tmín – espessura mínima requerida do componente para a condição de cálculo avaliada;
tnom – espessura nominal do componente.
Identificação do Equipamento :
Tipo de Equipamento :
Componente :
b – Direção circunferencial é obtida pela mínima espessura a cada projeção ao longo dos
planos de inspeção C1-C5. O comprimento da perda de espessura ao longo da direção
circunferencial, denominado de “c”, é determinada utilizando o Plano Crítico e a
espessura mínima requerida do componente.
C1 C2 C3 C4 C5
M5
M4
M3
M2
M1
t tmin
t
tmín
Plano Crítico Circunferencial
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.20
Critérios de Avaliação
B - Medições Pontuais de Espessura onde COV > 10% ou Método de Perfis Críticos de
Corrosão.
L = Q.[D.tmín]1/2
1
2
2
1 − R
Q = 1,123. t
− 1 para Rt < RSFa
1 − R t
RSFa
Onde :
RSFa – fator remanescente de resistência (valor recomendado : RSFa = 0,90).
Se s > L, a região de perda de espessura deverá ser avaliada através dos critérios para
perdas de espessura localizada (ver item 2.3) ou avaliar conservativamente através dos
critérios abaixo definidos. Opcionalmente a região deverá ser reparada.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.22
Se não atendidos os critérios acima, a região de perda de espessura deverá ser avaliada
através dos critérios para perdas de espessura localizada (ver item 2.3) ou avaliar
através dos critérios abaixo definidos. Opcionalmente a região deverá ser reparada.
a – Determine as espessuras médias tamC e tamL para as direções das tensões principais do
componente. Esses valores são obtidos calculando-se a média de espessuras em um
comprimento de extensão L com centro localizado no ponto de mínima espessura tmm.
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO :
Onde : tam – menor valor entre os obtidos pelos Planos de Inspeção definidos para o
componente.
Determine se o costado cilíndrico com características definidas a seguir está apto para
operação normal avaliando uma perda de espessura generalizada detectada na inspeção.
Critérios de aceitação :
tam – FCA ≥ tmin Î 10,07 < 10,13......................Não !
Como os critérios não foram atendidos, as seguintes opções devem ser analisadas :
Uma corrosão em uma junta longitudinal em um costado cilíndrico foi detectada pela
inspeção. Avaliar se o equipamento poderá operar em suas condições normais.
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8
M1
M2
M3 Junta
M4 soldada
M5
M6
M7
Grid de
inspeção
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.25
tmínL = P.R / (2.S.E + 0,4.P) = 300 x (24,0 + 0,10) / (2 x 17.500,0 x 0,85 + 0,4 x 300) =
= 0,242 in
1 − Rt 1 − 0,528
Q = 1,123. − 1 = 1,123. − 1 = 0,62 p/ Rt < RSFa
1 − Rt 1 −
0,528
RSFa 0,90
L = Q.[D.tmín]1/2 = 0,62 x [48 x 0,492]1/2 = 3,0 in
t
tmín = 0,492 in t - FCA
L
s
7 espaços @ 1,5 in
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.26
s = 5x1,5 + [(0,492 – 0,38) / (0,65 – 0,38)] x 1,5 + [(0,492 – 0,39) / (0,65 – 0,39)] x 1,5 =
= 8,71 in
O perfil crítico de corrosão circunferencial não necessita ser analisado, desde que :
tmínC > tmm
PMA = t.S.E / (R + 0,6.t) = 0,38 x 17.500,0 x 0,85 / ((24,0 + 0,10) + 0,6 x 0,38) =
= 207 psig.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.27
Um único pite não pode ser responsável pela ruptura do componente, desde que o
material ao redor em regime elástico compensa localmente a ausência de material
impedindo a falha de grandes proporções. Nesse caso, a falha esperada está relacionada
a vazamento do pite.
Para avaliar uma região com pites, um número representativo de pares devem ser
utilizados. Se a distribuição de pites é uniforme, um número mínimo de 10 pares é
recomendado. Se a distribuição é não uniforme, um número adicional pode ser necessário.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.28
σ1
σ2 σ2
Pk
σ1
di,k dj,k
Pk
d d
w w
t t
d d
w
w
t t
w
t
(e) Undercutting
d d
w
w
t t
Vertical Horizontal
Passo 8 : Calcular o valor de RSF. Se wavg ≤ 0,0, RSF = 1,0 e o Nível 1 está satisfeito e o
Passo 11 deverá ser verificado.
RSF = min 1,0 − +
(
w avg Eavg . t − FCA + w avg − tmin ),1,0
tmin tmin
3 Pavg − davg
Onde : Eavg = .µ avg µ avg =
2 Pavg
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO V – Introdução à Critérios de Avaliação – Perdas de Espessura em Equipamentos pg.31
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO :
Se RSF ≥ RSFa , a região é aceitável;
Se RSF < RSFa , o componente deve ser reparado ou a pressão interna reduzida.
Passo 11 : Se um pite isolado não atender aos requisitos a seguir, o mesmo deverá ser
avaliado como uma perda localizada de espessura.
d ≤ Q.[D.tmín]1/2
Rt ≥ 0,20
Onde : d – diâmetro do pite analisado;
D – diâmetro do componente;
tmín – espessura mínima requerida do componente;
Q – fator definido pelas expressões abaixo.
1
2
2
1 − R
Q = 1,123. t
− 1 para Rt < RSFa
1 − R t
RSFa
Q = 50,0 para Rt ≥ RSFa
Exemplo 1 – Uma região de pites foi detectada em um costado cilíndrico, afetando uma
parte significativa do componente. Determine se o vaso está apto para operação normal.
No Par Pk [in] di,k [in] wi,k [in] dj,k [in] wj,k [in]
1 3,5 0,5 0,5 0,6 0,4
2 4,2 1,6 0,6 1,8 0,65
3 2,7 0,9 0,5 0,9 0,75
4 2,1 1,0 0,7 1,2 0,6
5 4,6 0,7 0,6 1,2 0,5
6 3,1 1,1 0,5 2,2 0,45
7 2,9 0,8 0,65 0,5 0,6
8 3,1 0,5 0,4 1,0 0,75
9 2,6 1,3 0,5 0,8 0,2
10 2,2 0,4 0,55 0,3 0,75
11 1,8 1,5 0,4 0,8 0,5
12 2,5 0,6 0,75 0,5 0,7
13 3,8 2,4 0,5 1,6 0,75
14 1,9 0,4 0,25 0,8 0,5
15 1,8 1,0 0,7 0,8 0,5
16 1,0 0,6 0,75 0,2 0,7
17 2,5 0,9 0,3 1,2 0,4
18 1,5 0,6 0,5 0,6 0,7
19 1,3 0,8 0,4 0,5 0,7
Pavg − davg
µ avg = = (2,5842 – 0,9237) / 2,5842 = 0,6426
Pavg
3
Eavg = .µ avg = 0,5565
2
RSF = min 1,0 − +
(
w avg Eavg . t − FCA + w avg − tmin ),1,0 =
tmin tmin
0,5435 0,5565x(1,095 − 0,05 + 0,5435 − 1,032)
= min 1,0 − + ,1,0 = 0,7734
1,032 1,032
1 – INTRODUÇÃO
Os seguintes tipos de desvio de forma geométrica são previstos pelo documento API-RP
579:
2 - Distorções de costado :
O Nível 3 pode ser realizado quando os Níveis 1 e 2 não se aplicam, tais como :
L = 310,13 m
90
120
120 60
100
80
150 30
60
40
20
0 180 0
20
40
60
210 330
80
100
240 300
120
270
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.5
2 -NÍVEL 1 DE AVALIAÇÃO
Se o componente não atende aos requisitos do Nível 1, poderá ser realizada avaliação em
Nível 2 ou 3.
A tabela a seguir apresenta os valores admitidos para uma avaliação Nível 1 de um vaso
de pressão.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.6
3 - NÍVEL 2 DE AVALIAÇÃO
Os resultados de uma avaliação Nível 2 são obtidos através do uso de soluções analíticas
definidas para cada tipo de irregularidade geométrica.
Se o valor de RSF calculado for igual ou inferior ao valor máximo admissível, o desvio de
forma não afeta a integridade do componente.
Esferas
Rb = Rbscjc + Rbscja
Rbs = - 1,0
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.7
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.8
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.9
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.10
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.11
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.12
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.13
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.14
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.15
Solda
θ t
Dmáx
Dmín
θ em graus
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.16
Exemplo :
Nível 1:
Limitações para embicamento não são especificadas pelo ASME B31.3 ou ASME B31.4.
Tipicamente, as regras para ovalização são aplicadas para uma primeira avaliação da
criticidade de embicamentos.
Nível 2:
RSF = min[Hf.Sa / σm.(1 + Rbclja) ; 1,0] = min[3,0 x 43.200,0 / 42.984,0 x (1 + 3,39) ; 1,0] =
= min [ 0,69 ; 1,0] = 0,69
4 – AMASSAMENTOS
Um “plain dent” é definido como um dano que causa uma mudança suave de curvatura sem
redução da espessura do componente, isto é, não contem defeitos ou imperfeições.
Um amassamento classificado como “kinked” é aquele que contem uma rápida mudança de
contorno. Espera-se para esse tipo de amassamento uma menor pressão interna máxima e
uma menor vida à fadiga.
Testes em escala real realizados pela British Gas, Battelle e outros, sugerem que
amassamentos suaves com menos de 8,0% do diâmetro do duto não afetam
significativamente a capacidade de carregamento da estrutura.
180
Maximum (failure) Stress/Specified Minimum Yield Strength, percent
120
FAILED IN DENT
100
80 FAILED IN DENT
60 FAILED IN DENT
40 Battelle Tests (contained stress concentration that failed at pressure below ultimate)
Battelle Tests
British Gas Tests
20 DNV Tests
SES Tests
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45
Battelle Tests
DENT 0.12
CANMET Tests
British Gas Tests
DEPTH EPRG Tests
SES Tests
Dent Depth/Pipe Diameter (H/2R)
0.10
0.08
0.06
0.04
0.02
0.00
1000 10000 100000 1000000
O API RP 579 considera que um amassamento sem a presença de gouges pode ser
avaliado como uma ovalização equivalente.
σ p
dp = ddp .− 0,22. ln
σ f
σ cl =
[Q
d
− 300]
0, 6
.σ f
90
Cvt
1,355818
Qd = min ,300
d a + FCA s
d g
D t − FCA 25,4
Onde :
ag : profundidade do gouge [mm];
Cvt : 2/3 Cv [Joules];
dd : profundidade máxima do amassamento no instante do dano [mm];
ddp : profundidade do amassamento após remoção
D : diâmetro interno do componente [mm];
FCA : corrosão futura [mm];
σp : tensão circunferencial atuante quando da medição da profundidade do amassamento
[Mpa];
σf : flow stress do material = Sy + 69,0 Mpa;
Sy : tensão de escoamento do material [Mpa];
t : espessura do componente [mm];
s : comprimento do gouge [mm];
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VI – Introdução à Critérios de Avaliação – Desvios de Forma Geométrica pg.21
2 – rd ≥ 0,25.(t – FCA);
3 – dd / (D + (t – FCA)) ≤ 0,05;
4 – Lsmd ≥ 1,8.[D.t]1/2;
1 – TEORIAS DE FRATURA
Seja ao, a distância interatômica de um metal no estado indeformado. Sob ação de uma
tensão trativa externa, esta distância aumenta até atingir um valor crítico além do qual a
força de coesão atômica por si só não é mais suficiente para assegurar a ligação entre os
átomos. Neste momento, a tensão aplicada σ* é a máxima tensão que pode ser suportada
pelo sólido, e é chamada de resistência teórica do material.
Após a ruptura criam-se duas novas superfícies com energia superficial por unidade de
área γs, ou seja,
λ 2.π
Uo = 2.γ s = σ * . ⇒ σ * = .γ s (3)
π λ
Tensão de Coesão
dos Átomos, σ
ao
σlimite
Separação
λ/2 dos Átomos
Resistência teórica dos metais
Antes da ocorrência da ruptura, quando σ < σ*, supondo um metal frágil, pode-se aplicar a
lei de Hooke.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.2
Ainda para pequenos deslocamentos, o arco confunde-se com o seu seno, o que permite
reescrever a equação 1, da forma.
(x − ao )
σ = σ * .2.π. (5)
λ
E
Substituindo a equação acima em (8), temos : σ * ≅ (10)
10
Para aços, segundo este cálculo, tem-se σ* = 21.000 Mpa, o que é um valor extremamente
elevado comparativamente aos valores de limite de resistência usualmente encontrados,
mesmo para os produtos siderúrgicos de alta resistência mecânica.
O valor de σ* acima traduz a resistência teórica dos materiais, isto é, isento de defeitos.
Para explicar o motivo pelo qual os materiais reais apresentam resistência muito inferior
ao valor teoricamente calculado surgiram diversas teorias que consideram a influência de
defeitos no material.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.3
Exemplo : Qual a razão para que um fio de qualidade duvidosa tenha um comportamento
não linear e um maior comprimento acarreta uma menor carga admissível ?
2a
σ
Sólido trincado com ambos os lados tensionados
A variação na energia armazenada (energia potencial) por unidade de volume é dada por :
1
U = .σ.E (11)
2
σ
Da lei de Hooke : ε = (12)
E
1 σ2
Substituindo a equação (12) na equação (11), obtemos : U = . (13)
2 E
Em sua teoria Griffiths mostrou que a energia potencial elástica armazenada numa placa
infinita com uma trinca passante de comprimento total 2a e espessura t é dada pela
σ2
equação : Ue = − .π.a 2 .t (14)
E
σ2
A energia total é dada por : Ut = − .π.a 2 .t + 4.a.t.γ (16)
E
dUt σ2
A energia potencial máxima é dada por : = −2. .π.a.t + 4.t.γ (17)
da E
A figura abaixo apresenta o balanço energético de um sólido contendo uma trinca e como
podemos determinar o tamanho crítico de um defeito.
Estável Instável
Energia Total
devido a Trinca
Energia Elástica
Armazenada : σ .π.a2/E
2
A equação (18) é aplicável para materiais elásticos perfeitos e placas em estado plano de
tensões. Para placas com elevada espessura, onde o estado de tensões tende a uma
condição plana de deformações, o valor de energia potencial armazenada passa a ser :
σ2
Ue = − .π.a 2 .t.(1 − υ2 ) (19)
E
A teoria de Griffiths possui aplicação para materiais frágeis, que se rompem sem
deformação plástica sensível, como o vidro. Para materiais utilizados em estruturas e
equipamentos, o comportamento plástico na ponta de trinca altera significativamente os
resultados previstos.
γ + γP (21)
Onde :
γP - termo relacionado ao trabalho necessário para criar a deformação plástica na
ponta da trinca
Assim as equações (18) e (20), obtida pela teoria de Griffiths podem ser alteradas com a
inclusão da parcela devido a deformação plástica.
2.E.(γ + γ P )
σ= : Estado plano de tensões (23)
π.a
2.E.(γ + γ P )
σ= : Estado plano de deformações (24)
π.a.(1 − υ2 )
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.7
G = 2.(γ + γ P ) (25)
E.G σ 2 .π.a
σ= ⇒G= : Estado plano de tensões (26)
π.a E
E.G σ 2 .π.a.(1 − υ2 )
σ= ⇒ G = : Estado plano de deformações (27)
π.a.(1 − υ2 ) E
Quando a conjugação de um defeito e uma tensão aplicada alcançar um valor crítico Gc, a
fratura ocorrerá, portanto o limite de propagação de um defeito está relacionado a um
valor de energia característico do material (tenacidade à fratura).
G=R
Força Motriz Resistência à Extensão
Limite Instabilidade
dG dR
G (σ4) R σ
G, R =
da da
G (σ3)
Gc 2a
Estável G (σ2)
dG dR
≤
da da G (σ1) σ
πσ2 a
G=
E
ao ac a
Instabilidade e Curva R
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.8
G (∆5)
G (∆4)
G, R G (∆3) G (σ3)
G (∆2)
G (∆1)
G (σ2)
G (σ1)
ao a
Instabilidade Carga Controlada
Carga Fixa e Deslocamento Fixo
O limite de instabilidade dependa da forma das Curvas G, que são função da configuração
geométrica da estrutura, e da Curva R que representa a resposta do material ao
processo de propagação do defeito.
Muitos acidentes ocorridos durante o século XIX foram relacionados a erros de projeto,
no entanto, uma parte considerável atribui-se a deficiências de material, na forma de
defeitos pré-existentes. Investir em melhorias no processo de fabricação e detecção
foi a providência necessária para a redução do número de falhas.
Quando da ocasião da 2a guerra mundial, uma nova fase em termos da fabricação, com a
presença de estruturas totalmente construídas por juntas soldadas levou a uma série de
fraturas catastróficas, citando-se o caso dos navios da classe “Liberty” que, de 2500
unidades, 145 fraturaram em duas partes e quase 700 sofreram sérias avarias.
Projeto de “risers”
para águas profundas
2,4% strain
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.14
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.15
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.16
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.17
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.18
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.19
Em condições, que quase sempre estão relacionados a problemas surgidos após algum
tempo de operação, descontinuidades[*] tornam-se detectáveis levando ao
questionamento básico : Reparo o equipamento ou convivo com o defeito ?.
cap
root
Defeitos em juntas soldadas
Para responder a essa dúvida muitas variáveis necessitam ser apreciadas, citam-se :
propriedades do material, dimensões das descontinuidades, tipo de descontinuidade,
estado de tensões na região do defeito, dimensões da estrutura, e principalmente uma
forma adequada para relacionar tais variáveis no sentido de determinar a criticidade de
uma descontinuidade, uma metodologia de análise.
[*] Descontinuidade é a interrupção das estruturas típicas de uma peça, no que se refere à homogeneidade
de características físicas, mecânicas ou metalúrgicas. Não é necessariamente um defeito. A
descontinuidade só deve ser considerada defeito, quando, por sua natureza, dimensões ou efeito
acumulado, tornar a peça inaceitável, por não satisfazer os requisitos mínimos da norma técnica aplicável -
conforme norma PETROBRAS N-1738 (JUL/97).
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.20
CARREGAMENTO
(+)
(-)
L
B – espessura
f – fator de segurança
σy – tensão de escoamento
P
P
a (+)
(-)
L B – espessura
f – fator de segurança
K – força motriz (defeito)
KIc - tenacidade
K = 1,12. σmáx.[π.a]1/2
Î PF < B.H 2.KIc / {[6.f.L].[1,12.( π.a)1/2]}
K ≤ K Ic / f
Um fato a ser considerado diz respeito ao tipo de falha possível em um corpo com a
presença de uma trinca. A figura abaixo representa tais condições :
σ σ σ σ
σL σL σL σn σL σn
σn σn
σ σ σ σ
Onde :
(a) Mecânica da Fratura Linear Elástica (MFLE) - O escoamento está limitado à uma
pequena região na proximidade da ponta de trinca. Falha caracterizada pôr
fratura frágil, com rápida propagação instável da trinca;
De um modo simples, pode-se dizer que um material com comportamento frágil possui
tendência a falhar no regime (a), passando para os regimes (b), (c) e (d) à medida que
apresenta maior ductilidade ou comportamento dúctil.
Mecânica
da
Nível de Fratura Propriedades
Defeitos de Tenacidade
Relação entre fatores para o estudo de mecânica da fratura
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.27
FORÇA
MOTORA
RESISTÊNCIA
À PROPAGAÇÃO
FORÇA MOTORA
RESISTÊNCIA À
PARA O
PROPAGAÇÃO DAS
CRESCIMENTO
TRINCAS
DAS TRINCAS
COMPONENTE OU
CORPO TRINCADO
COMPORTAMENTO COMPORTAMENTO
LINEAR-ELÁSTICO ELASTO-PLÁSTICO
CRESCIMENTO
ESTÁVEL DA TRINCA
AUMENTO DA
TRIAXIALIDADE
2a
Y Tensão σy
no eixo X
σy (θ = 0)
σx σx
θ σy
X
Ponta da
σ Trinca
σ. π.a θ θ 3.θ
σx = . cos . 1 − sen .sen (1)
2.π.r 2 2 2
σ. π.a θ θ 3.θ
σy = . cos . 1 + sen .sen (2)
2.π.r 2 2 2
σ. π.a θ θ 3.θ
τ xy = .sen . cos . cos (3)
2.π.r 2 2 2
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.30
KI = σ. π.a (4)
Para cada tipo de geometria torna-se necessário o cálculo do fator Y, existindo ábacos
para diversas geometrias, obtido de forma analítica, em handbooks de vários autores.
KI = σ. π.a
σ
2a
TRINCA SUPERFICIAL
a
KI = 1,12.σ. π. a Q
σ
Q = f(a/2c)
2c
TRINCA NA BORDA
DA CHAPA
σ KI = 1,12.σ. π.a
σ
Fatores de intensidade de tensões para algumas geometrias de trinca
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.32
FATOR DE
TENSÃO
INTENSIDADE
PLANA
DE TENSÕES KC
KIC
DEFORMAÇÃO
PLANA
2
K
Bc = 2,5. c ⇒ Kc = KIc
σe
ESPESSURA “B”
Variação do fator crítico de intensidade de tensões com a espessura
P
Tenacidade W a
a/W
Variação do fator crítico de intensidade de tensões com restrição do corpo de prova
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.33
Considerando-se as tensões ao longo do eixo “x”, portanto para θ = 0o, e um estado plano
de tensões, obtêm-se as seguintes expressões :
σ. π.a
σx = σ y = ; τxy = 0 (6)
2.π.r
σe σy − 0
σy = σ1; σx = σ2; σ3 = 0 =
2 2
2 2
1 K a σ
re = . = . (7)
2.π σ e 2 σe
εz = 0 =
1
E
[ ( )]
. σ z − υ. σ x + σ y ⇒ σ z = 2.υ.σ x para υ = 0,3 ⇒ σ z = 0,6.σ x
σ x − 0,6.σ x σ e
= ⇒ σ e = 0,4.σ x
2 2
2
σ. π.a 0,16 K
σ e = 0,4. ⇒ re = . (8)
2.π.r 2.π σ e
σy DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO NO
MATERIAL QUANDO NÃO HÁ
ESCOAMENTO LOCALIZADO
A
σe DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO
NO MATERIAL APÓS
ESCOAMENTO LOCALIZADO
B
σ
ry
TRINCA
De acordo com a teoria de Irwin, a deformação plástica na ponta do defeito após esta
redistribuição de tensões ocorre como se efetivamente a dimensão da trinca fosse
aumentada. Define-se assim uma dimensão efetiva, conforme abaixo.
aefet = a + δa (9)
Onde :
δa - acréscimo no tamanho da trinca devido à redistribuição de tensões acima de σe.
Para que a energia acima do escoamento do material seja utilizada na formação da zona
plástica na ponta de trinca, a área A deve ser equivalente à área B na figura (5), ou seja :
σ. π.(a + δa )
re
POSIÇÃO
PONTEIRO INICIAL
MARTELO
FIM DE
CURSO
h’
BIGORNA CORPO DE
PROVA
Ensaio Charpy
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.37
Os entalhes dos corpos de prova são usinados com dimensões padronizadas, como na
figura a seguir para o Charpy tipo “V”.
D
C R
L/2 W θ
L DETALHE DO ENTALHE
DIMENSÃO [in] [mm]
L - Comprimento do C.P. 2,165 ± 0,002 55,0 ± 0,050
L / 2 - Localização do entalhe 1,082 ± 0,002 27,5 ± 0,050
C - Seção reta (profundidade) 0,394 ± 0,001 10,0 ± 0,025
W - Seção reta (largura) 0,394 ± 0,001 10,0 ± 0,025
D - Distância ao fundo do entalhe 0,315 ± 0,001 8,0 ± 0,025
R - Raio do entalhe 0,010 ± 0,001 0,25 ± 0,025
θ - Ângulo do entalhe 45o ± 1o
Dimensões do corpo de prova Charpy tipo “V”
Ensaio Charpy
Outro fator que contribui para a fratura frágil é a taxa de aplicação do carregamento no
corpo de prova. Para altas taxas de carregamento as discordâncias geradas na estrutura
do material não acompanham a liberação de energia, não sofrendo deformação plástica
sensível. O estado de tensões também altera a formação da zona plástica podendo
favorecer a fratura frágil do material.
ÁREA DE
CISALHAMENTO
(OPACA)
ÁREA DE
CLIVAGEM
(BRILHANTE)
ENTALHE
ÁREA DE
CISALHAMENTO
(OPACA)
ÁREA DE
CLIVAGEM
(BRILHANTE)
ENTALHE
A B
A + B = EXPANSÃO LATERAL
Expansão lateral em um corpo de prova fraturado
Energia
50%
Cv
Patamar Inferior
0%
T5 T4 T3 T2 T1 Temperatura →
REGIÃO DE TRANSIÇÃO
FRATURA FRÁGIL DÚTIL - FRÁGIL FRATURA DÚTIL
Em alguns casos, torna-se necessário uma propagação também estável, como por exemplo
em gasodutos em altas pressões, permitindo a ocorrência uma despressurização lenta do
gás o que reduz a extensão da fratura. Neste caso, se o material fraturar de maneira
instável a propagação irá se estender por longas distâncias.
P
a
φ = 0,25.W
0,6.W
0,275.W
0,275.W
0,6.W
W B = W/2
1,25.W P
W a
SUPERFÍCIE
DA FRATURA
PONTA DA
TRINCA DE
FADIGA
W a1 a2 a3
ENTALHE
MECÂNICO
B
Método de determinação do comprimento da trinca de fadiga
Para que o resultado do ensaio seja considerado válido e a tenacidade obtida considerada
como uma propriedade do material ensaiado (KIC), torna-se necessária a ocorrência de
deformação plana, para tanto a grandeza KQ calculada deve obedecer a relação 15.
Os diversos tipos de gráficos obtidos durante o ensaio podem ser vistos na figura a
seguir. O valor de carga correspondente a KIC é representada pela interseção da curva
do ensaio com uma secante equivalente a uma inclinação 5% inferior ao trecho reto.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.44
1. Se todos os pontos do gráfico que precedem a P5 são menores do que este, então PQ
será o valor de P5 (curva tipo I);
2. Se houver um ponto de máximo superior a P5, anterior ao mesmo, então esse ponto de
máximo será PQ (curvas tipo II e III). Entretanto se, em qualquer dos casos, a
relação Pmáx / PQ > 1,1, o teste não é considerado válido, porque KQ não é
representativo de KIC.
FORÇA P
Pmáx Pmáx
PQ PQ = Pmáx
PQ = P5
P5
P5
5% 5% 5%
DESLOCAMENTO ∆
Tipos de curvas carga x deslocamento obtidos em ensaios para determinação de KIC
KQ =
PQ
B.W1 / 2
( )
.f a W (15)
N
Charpy tests fully ductile
(100% shear) ?
Splits ?
Microstructure gradients ? N Y Cv at design temp. known
Cold worked steel ?
Mismatch induced constraint ?
Y N N Y
Extrapolation to Cv at Upper shelf,
Cv at design temp. known T(27J) known ? design temp. possible ?
Lower bound
N Y N Y
Extrapole to estimate Cv Generate
Extrapolate to estimate
at design temp. ?
T(27J)
Master Curve data Derive Charpy data at
design temp.
N N
Generate N Y
data Generate
Y Y data
Lower shelf,
Lower bound
Se o corpo de prova Charpy apresenta uma fratura com aparência de 100% cisalhamento,
com energia acima de 60 Joules, a relação a seguir pode ser utilizada.
c - Master curve
Onde :
Cv : energia Charpy-V na temperatura de serviço [Joules];
B : espessura do material para qual a estimativa de tenacidade é requerida [mm].
Kmat : estimativa da tenacidade do material [N/mm3/2];
T : temperatura em que a estimativa de tenacidade é requerida [oC];
T27J : temperatura de transição à 27 J [oC]
Pf : probabilidade de falha;
Quando a temperatura T27J não é conhecida, a mesma pode ser estimada por
extrapolação da energia Charpy para outras temperaturas. No entanto, devido a
dispersão esperada para o ensaio Charpy, esta conversão é limitada a um range de
temperaturas dependente do material ensaiado.
Para aços baixo carbono e baixo enxofre os limites inferior e superior são
respectivamente –30oC e +20oC. Para valores de energia Charpy acima de 61 Joules uma
máxima diferença de 20oC deverá ser assumida.
Algumas indicações podem ser observadas para a correta localização deste ponto.
Quando componentes cilíndricos possuem uma trinca inicial com frentes retas, poderão
ser formadas marcas radiais que convergem no sentido de propagação da trinca e não de
sua origem, conforme indicada pela figura a seguir. Este é um caso particular que pode
levar a conclusões erradas sobre o ponto de início da fratura.
Componente cilíndrico com trinca pré-existente, com marcas radiais indicando o sentido
de propagação e não da origem da trinca.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.49
A figura anterior também pode ser característica de fraturas de ferros fundidos, onde
a localização da origem da fratura depende de estudos das solicitações externas
aplicadas no componente.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.50
Corpo de prova Charpy-V de aço AISI 4340, temperado e revenido, com a presença das
4 zonas de fratura.
3.7 – EXERCÍCIOS
P
KI = f(a W ) B : espessura
B W
P
P P
W 2W 2a
a
SE (B) M(T)
1/2 3/2 5/2
S a a a
SE(B) : f(a W ) = 2,9 − 4,6 + 21,8
W W W W
2 4
πa πa a + 0,06 a
M(T ) : f(a W ) = sec 1 − 0, 025
4W 2W W W
Solução do problema :
SE(B) M(T)
a/W = 0,5 a/W = 0,5
B = 25,4 mm B = 25,4 mm
W = 50,8 mm W = 50,8 mm
S = 203,2 mm
P = 1.000 Kgf P = 1.000 Kgf
KI = 29,3 Mpa.m1/2 KI = 1,3 Mpa.m1/2
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.54
Uma chapa de grandes dimensões possui como especificação de material o aço SAE
4340. Como critério de projeto a dimensão crítica dessa chapa deverá ser superior a 3,0
mm, que corresponde à resolução da técnica de ensaio não-destrutivo empregado. A
tensão de projeto é estabelecida em 50% do limite de resistência do material. Para
diminuição do peso total da estrutura, é sugerido um aumento do limite de resistência de
1520 MPa para 2070 MPa. Esta alteração é aconselhável ? Qual o benefício em relação
ao peso da estrutura ?
Solução do problema :
O aço com limite de resistência de 1520 MPa, apresenta dimensões limites de defeitos
como abaixo.
1520
KIc = σ. π.a Î 66,0 = x. π.a ⇒ a = 2,4 mm Î 2.a = 4,8 mm
2
Verifica-se que o tamanho crítico para o material com limite de resistência mais elevado
corresponde a um valor 5 vezes inferior ao limite mínimo necessário para a
detectabilidade pelo ensaio não-destrutivo.
Para que este material possua o mesmo tamanho crítico daquele com resistência inferior,
ou seja, 2.a = 4,8 mm, a tensão atuante deveria ser reduzida, conforme abaixo.
Esta tensão atuante corresponde à metade do valor atuante para o material com limite
de resistência de 1520 MPa, significando que para manter como dimensão crítica o valor
acima, alterar o material para um maior limite de resistência faria com que fosse
necessário dobrar o peso da estrutura.
KI2 = 1,25.a.π.σ2/Q
0.4
σ/σ = 0
o
= 0.4
= 0.6
0.3 = 0.8
a/2c ratio
= 1.0
0.2
2c
B
0.1 a
Trinca superficial
0.0
0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4
Flaw shape parameter, Q
Solução do problema :
16
Curva de tamanhos admissíveis de defeitos
14
Profundidade da trinca [mm]
Limite de espessura
12
10
Solução do problema :
P.D 2.σ c .t
σc = ⇒P=
2.t D
A pressão máxima admissível pode ser calculada, igualando-se a tensão atuante ao valor
obtido como máximo para o tamanho limite da inspeção.
2.σ * .t 2x23,3x0,5
P< = = 0,896 Ksi = 896 psi > 750 psi
D 26,0
Região
usinada a
Região com
fadiga
W
Deslocamento
Região de
Fratura
Final
Solução do problema :
KQ =
PQ
B.W 1/2
( )
.f a
W
=
0,0272
0,025x0,050 1/2
x8,932 = 43,5 Mpa.m1/2
2 2 2
K K 43,5
a e B ≥ 2,5. IC = 2,5. Q = 2,5. = 17,5 mm ............................Ok!
σe σe 1.640,0
4.1 – INTRODUÇÃO
Y σ
TRINCA EQUIVALENTE
TRINCA ZONA
2a PLÁSTICA – ry
COD ou X
δ
Definição do COD
8.σ e .a π.σ
δ= . ln sec (1)
π.E 2.σ e
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.60
2 4 6
π.σ 1 π σ 1 π σ 1 π σ
ln sec = . . + . . + . . + .... (2)
2.σ e 2 2 σ e 12 2 σ e 45 2 σ e
σ
Quando << 1 , pode-se desprezar os termos de ordem superior, reduzindo a
σe
expressão do COD, conforme abaixo.
2
8.σ e .a 1 π σ σ2 .π.a
δ= . . . ⇒ δ = (3)
π.E 2 2 σ e σ e .E
Kc = σ. π.a (4)
Kc 2
δc = (5)
σ e .E
δc
Φ= (6)
2.π.ε e .a
δc
a= (7)
2.π.ε e .Φ
2
σ σ
(a) Φ = para < 0,5 (9)
σe σe
ε σ
(b) Φ = − 0,25 para ≥ 0,5
εe σe
2.0
Curva de Projeto
1.5
Φ=δ/2.π.εy.a
1.0
0.5
0.0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
ε/ε y
Curva de Projeto segundo trabalho de Buderkin e Dawes
O documento PD-6493, que foi substituído pelo recente BS-7910, apresenta uma curva
1
de projeto de outra forma. Barr e Terry definiram o parâmetro C =
2.π.Φ
δ
Do mesmo modo a curva de projeto é dividida em 2(duas) regiões : a = C.
εy
1 σ
(a) C = para < 0,5 (10)
σ σe
2.π
σe
1 σ
(b) C = para ≥ 0,5
ε σe
2.π − 0,25
ε e
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.63
0
2c
0.1
a/B
0.01
0.01 0.1 1 10
a/B
Relação entre geometrias : trincas passante e superficial
1
a/c = 0.99 0.8 0.6 0.4 0.2
0
2a
a/(p+a)
0.1 2c
0.01
0.01 0.1 1
a/2.(p+a)
Relação entre geometrias : trincas passante e interna
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.64
10
C o n s t a n te , C
C u rv a d e
C urva A P r o je to
1
C urva C
L ig a s d e a ç o s
0 .1 f e r rít ic o s
C urva B
O u tro s
m a t e ria is
0 .0
1
0 .1 1 10
(P m + P b + Q + F )/ σ y
1 1
Curva A : C= 2
Curva B : C= 2
σ σ
2.π. 1 2.π. 1
σy σy
1
Curva C : C=
σ
2.π. 1 − 0,25
σy
2
K δ .E
Parâmetro de trinca admissível : am = C mat = C mat
σy σy
Valores da constante C / Curva de Projeto (Conf. Figura 16 / PD-6493:1991)
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.65
CARGA (P)
PU Pm
PU
PC PC
VU
VU
VC VC
tvm
VP VP VP VP
VP
DESLOCAMENTO DO EXTENSÔMETRO
Tipos de gráficos em um ensaio COD
• Os gráficos (I) e (II) fornecem o COD crítico (δc). Ocorre quando há pouca
deformação plástica. A fratura é quase totalmente por clivagem;
• Os gráficos (III) e (IV) fornecem o COD de iniciação (δi). Ocorre quando a trinca se
propaga de maneira frágil após uma pequena propagação dúctil;
• O gráfico (V) fornece o COD de carga máxima (δm). Ocorre quando a propagação se dá
exclusivamente de maneira dúctil.
O comprimento de trinca de fadiga gerada no corpo de prova deve ser maior do que 1,25
mm e relação a/W deve estar entre 0,45 e 0,55 para o corpo de prova preferencial. Para
o corpo de prova subsidiário, esta relação pode ser negociada entre partes interessadas.
As dimensões dos corpos de prova preferencial e subsidiário estão representadas na
figura abaixo.
W±0,8
N
M a
W±0,4
2,3W 2,3W
Para cálculo do COD, é necessária uma relação geométrica para converter o valor do
deslocamento medido pelo extensômetro em abertura na ponta de trinca. Esta relação é
baseada em semelhança de triângulos. A figura abaixo apresenta as dimensões utilizadas
para obtenção desta relação geométrica.
CENTRO APARENTE DE
W-a ROTAÇÃO
h = ψ (W-a )
W TRINCA DE FADIGA
δ ENTALHE
a MECÂNICO
Vc
Relação entre o COD e o deslocamento medido pelo extensômetro
δ Plastico VP
Pela figura anterior , temos : 2 = 2 (11)
ψ.(W − a) ψ.(W − a) + a + Z
K 2 .(1 − υ2 )
A componente plástica do COD é definida como : δ elastico = (12)
m.σ e .E
Y.P
O valor de K é calculado conforme o ensaio de KIC, ou seja : K = (13)
B. W
P VP
FRATURA
LINHA
PARALELA AO
TRECHO
INICIAL DA
CURVA
Plástico Elástico
DESLOCAMENTO DO EXTENSÔMETRO
Determinação do componente plástico do deslocamento
Após o ensaio a dimensão da trinca deverá ser medida em 3(três) posições, conforme
representado na figura abaixo. Para que o resultado seja válido, é necessário que essas
3(três) medidas não sejam diferentes em mais de 5% de W e que a diferença entre os
valores de máximo e mínimo da trinca não seja superior a 10% de W.
SUPERFÍCIE
DA FRATURA
PONTA DA
TRINCA DE
FADIGA
W a1 a2 a3
ENTALHE
MECÂNICO
Para o caso geral, em corpos de prova sem entalhe submetidos à tração, ocorrem 3 zonas
distintas na superfície de fratura (figura abaixo) : zona fibrosa, zona radial e zona de
cisalhamento.
F R S
R
F : Fibrosa
S R : Radial
S : Cisalhamento
Vista de Topo Vista de Lado
Desenho esquemático das zonas de fratura de um c.p. à tração.
Zona Fibrosa
Fratura de um c.p. de tração de aço AISI 4340 temperado e revenido (ZF e ZC). Ensaio
a 120oC.
Fratura de um c.p. de tração de aço AISI 4340 recozido (ZF, ZR e ZC). Ensaio a
temperatura ambiente.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.71
Zona Radial
Fratura de um c.p. de tração de aço AISI 4340 temperado e revenido (ZR e ZC). Ensaio
a –196oC.
Fratura de um c.p. de tração de aço AISI 4340 temperado e revenido (ZR e ZC).
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.72
Zona de Cisalhamento
Esta região apresenta inclinação aproximada de 45o em relação ao eixo de tração, sendo
formada pela relaxação da triaxialidade com a proximidade da superfície do c.p.. A
dimensão da zona de cisalhamento é dependente das propriedades mecânicas e o estado
de tensões.
Efeito da temperatura nas dimensões de zonas de fratura de um c.p. em aço AISI 4340,
temperado e revenido.
A figura abaixo compara 2(duas) seções de fratura para corpos de prova com diferentes
relações geométricas.
Fratura de c.p.’s com entalhe, em material AISI 4340, temperado e revenido, ensaiados
a –40oC. Raio de fundo do entalhe : (a) 2,54 mm / (b) 0,254 mm.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.75
4.6 - EXERCÍCIOS
Solução do problema :
A tensão total atuante σ1 = Pm + Q
Onde : Pm - tensão nominal de trabalho = 12.500,0 psi
Q - tensão secundária (residual) = 32.000,0 psi
0.5
0,4 0,60 0,60 1,50
0,5 0,74 0,74 1,48 0.4
0.3
2c [in]
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.76
A avaliação pelo diagrama FAD pode ser realizada pela aplicação de valores de material
baseados em K, COD ou J. A escolha é dependente apenas do tipo de material e
condições de estado de tensões da peça. Para materiais comumente utilizados na
indústria química e do petróleo, a tenacidade normalmente é expressa em função dos
valores obtidos em ensaios de COD ou Integral J. Exceção para equipamentos de grande
espessura que poderão apresentar resultados relevantes em relação à obtenção de K.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.77
O Nível 1 é subdividido em 1A, que utiliza um diagrama FAD genérico e 1B, que define a
criticidade de uma descontinuidade sem a utilização do diagrama FAD.
A obtenção de um ponto de trabalho além dos limites do diagrama FAD Nível 1A indica
que o defeito poderá ser crítico para a condição analisada, devendo-se proceder o reparo
ou uma nova avaliação segundo critérios menos conservativos.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.78
KI = ( Yσ). π.a
Yσ = M.fw.Mm.σmáx
σmáx = ktm.Pm + ktb[Pb + (km – 1).Pm] + Q
A figura a seguir mostra as dimensões a serem consideradas para cada tipo de defeito.
2c
2c
B 2a B B
p a
2a
W W W
– Fator de Correção : fw
km = [Pm + σs] / Pm = 1 + σs / Pm
B E
Ovalização em Solda σs 1,5(Dmáx − Dmín )cos 2θ Fórmula leva em conta a
=
tubos ou vasos
pressurizados
Pm
B 1 + 0,5
(
pm 1 − υ2 D
3
) localização da solda e o
benefício na geometria devido
θ B E B
a pressurização. Para fadiga
Dmáx Onde :
D – diâmetro médio utilizar um valor médio de pm
pm – pressão máxima de operação no intervalo de tempo
considerado.
Dmín
θ em graus
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.81
ktm .Pm
Pm
ktb.Pb
Pb
B B B B
Pm ktm.Pm Pb ktb.Pb
(km – 1)Pm
(-km – 1)Pm
B B B
Bending stress due Secondary stress Total stress
to misalignment
Para estes casos o documento BS-7910, no item M.4.2, apresenta correções a serem
aplicadas nas tensões atuantes, para os seguintes casos :
Nos casos em que o material se comporta dentro dos parâmetros da Mecânica da Fratura
elasto-plástica, a tenacidade possível de ser obtida em laboratório corresponde aos
resultados de um ensaio de COD ou integral J. Para esta situação o BS-7910 indica uma
conversão entre valores de KI e δI (tenacidade aplicada), conforme abaixo [7.2.6].
Para aços (incluindo aços inoxidáveis) a ligas de alumínio com σ1/σy ≤ 0,5, e para qualquer
K2
relação σ1/σy para outros materiais : δ I = I
σ y .E
Para aços (incluindo aços inoxidáveis) a ligas de alumínio com σ1/σy > 0,5 :
2
KI 2 σ y σ1
δI = . .
− 0,25
σ y .E σ1 σ y
δI
A expressão para o cálculo de δ R é a seguinte : δR =
δ mat
A relação SR pode ser obtida por diversos critérios de cálculo , tais como elementos
finitos ou resultados analíticos simplificados. O BS-7910 possui o Apêndice P, que calcula
a chamada tensão efetiva da seção, que são fórmulas para geometrias comuns e que
dependem das tensões atuantes, na ausência do defeito, e as dimensões do mesmo.
Onde :
σf - “flow stress” - definida como o valor médio entre a tensão de escoamento e o limite
de resistência do material, até o máximo de 1,2.σy. Para valores maiores que 1,2.σy,
utilizar este valor máximo.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.85
Chapas planas
Trincas passantes Pb + P + 9.P
b
2 2
m
σn =
[ (
3. 1 − 2a W )]
Trincas a
Pb + Pb2 + 9.Pm2 .(1 − α") B
[1 + (B c )] ⇒ W ≥ 2.(c + B)
2
α" =
superficiais σn =
3.(1 − α")
2
(restrição normal α" = (2a )( . c ) ⇒ W < 2(c + B)
B W
da flexão)
Pb + 3.Pm .α"+ (Pb + 3.Pm .α") + 9.Pm2 (1 − α") + 4.p.α" B
2 2
σn =
[
3. (1 − α") + 4.p.α" B
2
]
Trinca interna 2a
B
α" =
[1 + (B c )] ⇒ W ≥ 2.(c + B)
α" = (4a )( . c ) ⇒ W < 2(c + B)
B W
Costado cilíndrico submetido a pressão interna – trincas axiais
2Pb
σn = 1,2.MT .Pm +
2a
3 1 −
Trincas passantes W
c2
MT = 1 + 3,2.
D.B
2Pb
σn = 1,2.MS .Pm +
3(1 − α")
2
1 − a (B.M )
T c2
Trincas MS = MT = 1 + 3,2.
1− a D.B
superficiais B
a
α" = B ⇒ W ≥ 2.(c + B)
[ ( )]
1 + Bc
( )
α" = 2a . c πr ⇒ W < 2(c + B)
B i
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.86
Estes valores podem ser obtidos através de medições diretas das tensões residuais e/ou
experiências em relaxação de tensões devido ao tratamento térmico.
Para o Nível 1A é permitida uma redução das tensões residuais pelo alívio mecânico
obtido após um ensaio hidrostático, por exemplo, neste caso a tensão residual
considerada na avaliação deverá ser o menor valor entre os definidos abaixo.
Qm = σy
σ
Qm = σ y . 1,4 − n
σf
Onde :
σy : tensão de escoamento apropriada, para a temperatura de teste;
σf : tensão “sigma-flow”, definida como a média entre a tensão de escoamento e o limite
de resistência do material, para a temperatura de teste. Neste caso a tensão “sigma-
flow” não é limitada a 1,2.σy.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.87
O diagrama FAD - Nível 1A, possui limites máximos para os valores de SR e KR . Para este
nível de avaliação, não são necessários fatores de segurança adicionais.
Análise de Tensões
Dimensões da
Descontinuidade
Fator de
Intensidade de Tenacidade do
Tensões, KI Material,Kmat
DIAGRAMA
KR = KI / Kmat
FAD – Nível 1
Fratura
Frágil
KRmax = 0,707
Razão de Colapso
Ponto de
Tenacidade, KR Plástico
Trabalho
SRmáx = 0,8
Razão de Colapso, SR
LR = Sn / Sf
Tensão de Tensão de
Referência, Sn Escoamento do
material, Sy
Dimensões da
Descontinuidade
Análise de Tensões
Um vaso cilíndrico de aço ferrítico, não tratado térmicamente, contem uma trinca
superficial interna axial, com 54,0 mm de comprimento e 10,0 mm de profundidade, em
uma solda longitudinal do equipamento. Determinar se o vaso poderá operar na sua
pressão normal de operação à 20,0oC utilizando a metodologia do nível 1A do BS-7910.
Comprimento : 5,0 m
Dimensões do vaso Diâmetro externo : 1860,0 mm
Espessura de parede : 50,0 mm
Dimensões da trinca Comprimento (2c) : 54,0 mm
Profundidade (a) : 10,0 mm
Propriedades do metal de Tensão de escoamento : 480,0 MPa
solda à 20,0oC Limite de resistência : 610,0 MPa
Módulo de elasticidade : 208.000,0 Mpa
Tenacidade à fratura do Três espécimes foram utilizados para o levantamento do valor
metal de solda de CTOD à 20oC, fornecendo os seguintes valores abaixo
ESPÉCIME CTOD [mm] TIPO DE RESULTADO
1 0,17 δc
2 0,28 δu
3 0,21 δu
δc - fratura por clivagem sem rasgamento estável
δu - fratura por clivagem precedida de rasgamento estável
Uma análise de elementos finitos do vaso indica que, sob
pressão normal de operação, a tensão primária atuando na
seção do defeito varia linearmente de 320,0 MPa na
Análise das Tensões superfície interna, para 200,0 MPa na superfície externa.
Solução do problema :
Como o vaso está na condição de não-tratado térmicamente para alívio de tensões (“as-
welded”), será assumido que a tensão residual na região do defeito é da ordem da tensão
de escoamento e trativa.
Pm = (320,0 + 200,0)/2
Pb = (320,0-200,0)/2
Q = Sy (tensão de escoamento do material)
(2) - Cálculo de Sr
−1 −1
a B 10,0 50,0
α" = . 1 + = . 1 + = 0,070
B c 50,0 27,0
c2 27,0 2
MT = 1 + 3,2. = 1 + 3,2 = 1,014
D.B 1.680,0x50,0
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.90
MS =
1 − a (B.M ) 1 − 10,0
T
=
{
(50,0x1,014) = 1,003 }
1 − aB 1 − 10,0 50,0
2Pb 2x60,0
σn = 1,2.MS .Pm + = 1,2x1,003x260,0 + = 359,2 MPa
3(1 − α") 3(1 − 0,07 )
2 2
Como (σy + σu)/2 < 1,2. σy, o valor de “flow stress” será assumido, como a média entre a
tensão de escoamento e o limite de resistência, temos :
σ y + σu 480,0 + 610,0
σf = = = 545,0 Mpa
2 2
σn 359,2
Assim : Sr = = = 0,659
σ f 545,0
(3) - Cálculo de δr
Para uma análise pelo Nível 1, o parâmetro adimensional δr , é dado pela relação abaixo,
segundo parágrafo 7.2.6 do BS-7910 :
δI
δr =
δ mat
O valor de δI é obtido pelas equações 5 & 6 do BS-7910, conforme a relação σ1/σy. Estas
equações são as seguintes :
K2
δI = I para σmáx/σy ≤ 0,5
σ y .E
2
KI 2 σ y σ
δI = . . max − 0,25 para σmáx/σy > 0,5
σ y .E σ máx σy
Onde : KI = ( Yσ)(π.a )1 / 2
Yσ = M.fw.Mm.σmáx
c2 27,0 2
MT = 1 + 3,2. = 1 + 3,2 = 1,014
D.B 1.680,0x50,0
M= T
=
{
1 − a (B.M ) 1 − 10,0 }
(50,0x1,014 ) = 1,003
1− B a 1 − 10,0 50,0
Como a(2c) = 10,0x54,0 = 540,0 mm2 < 10% W.B = 0,10x5.000,0x50,0 = 25.000 mm2
fw = 1,0
Mm ≈ 1,0
2 2
K 2 σy σ max 4497,4 2 480,0 800,0
δ I = I . .
− 0,25 = . . − 0,25 = 0,103 mm
σ y .E σ max σy
480,0x208.000,0 800,0 480,0
δI 0,103
δr = = = 0,778
δ mat 0,17
0.6
δr
0.4
0.2
0.0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2
Sr
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.93
O Nível 1B não utiliza diagrama FAD para a avaliação. Neste caso, a dimensão limite de
defeito pode ser determinada através das equações apresentadas pelo Anexo N do
documento BS-7910.
2
1 Kmat
- No caso da tenacidade expressa em Kmat : a= .
2.π σ máx
• Para aços (incluindo aços inoxidáveis) a ligas de alumínio com σ1/σy ≤ 0,5, e para
δ mat .E
qualquer relação σ1/σy para outros materiais : a = 2
σ máx
2.π. .σ
σy y
• Para aços (incluindo aços inoxidáveis) a ligas de alumínio com σ1/σy > 0,5 :
δ mat .E
a=
σ
2.π. máx − 0,25 .σ y
σy
Para todas as situações acima descritas o tamanho crítico obtido deverá ser verificado
de forma que a relação SR atenda ao valor limite de 0,8.
Para trincas com geometrias diferentes de uma trinca passante, deverão ser utilizadas
as figuras a seguir para obtenção de dimensões equivalentes (Figuras N.1 e N.2 do BS-
7910).
O BS-7910 inclui ainda uma correção para dimensões finitas quando o comprimento da
trinca excede 5% do comprimento da seção transversal, como abaixo :
1
am (corr.) = am .
2.am + 1
W
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.94
0
2c
0.1
a/B
0.01
0.01 0.1 1 10
a/B
Relação entre geometrias : trincas passante e superficial
1
a/c = 0.99 0.8 0.6 0.4 0.2
0
2a
a/(p+a)
0.1 2c
0.01
0.01 0.1 1
a/2.(p+a)
Relação entre geometrias : trincas passante e interna
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.95
Um suporte de alumínio tubular com um diâmetro externo de 300,0 mm tem uma trinca
circunferencial superficial passante e é submetido a um campo uniforme de tensões de
140,0 MPa. Determine a dimensão crítica do defeito pelo nível 1B para uma tenacidade de
máxima carga δm = 0,22 mm. O valor de δm foi obtido através de um espécime de CTOD
(B x 2B - “full thickness”).
Comprimento : 10,0 m
Dimensões do suporte Diâmetro externo : 300,0 mm
Espessura de parede : 10,0 mm
Campo de Tensões Uniformemente distribuído de valor 140,0 MPa
Tensão de escoamento : 165,0 MPa
Propriedades do material Limite de resistência : 310,0 MPa
Módulo de elasticidade : 70.000,0 MPa
Solução do problema :
A dimensão máxima tolerável para o nível 1B pode ser obtida através das equações N.1,
N.2 e N.3 do BS-7910 corrigidas para uma dimensão finita, conforme relação existente
no item N.1.4 do BS-7910.
Como σmáx/σy > 0,5, o valor de am, deve ser calculado pela equação (N.3) :
δ mat .E 0,22x70.000
am = = = 24,82 mm
σ 140,0
2.π. max − 0,25 .σ y 2.π. − 0,25 x165,0
σy
165,0
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VII – Introdução à Critérios de Avaliação – Descontinuidades Planares pg.96
1 1
am (corr.) = am . = 24,82x = 23,54 mm
2.am + 1 2x24,82 + 1
W 911,0
Como (σy + σu)/2 > 1,2.σy, o valor de “flow stress” será assumido como :
σn 147,6
Assim : Sr = = = 0,745 < 0,8 ........................Ok!
σ f 198,0
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VIII – Introdução à Critérios de Avaliação – Fadiga de Componentes Trincados pg.1
1 – INTRODUÇÃO
a N
da f
da f
∫ dN = A.(∆K )m
⇒ ∫ = ∫ dN
ai A.(∆K )
m
Ni
Se − ∆K = Y.∆σ.(π.a )1 / 2
af N a
da f
1 f
da
⇒ ∫a A.(Y.∆σ)m .πm / 2 .a m / 2 N∫
= dN ⇒ ∆N =
A.(Y.∆σ ) .π
m m/2 ∫ m/2
.
ai a
i i
af
1− m
1 a 2 1 m m
⇒ ∆N = . ⇒ ∆N = .af 1− 2 − ai 1− 2
A.(Y.∆σ ) .π m / 2
m m m
1 − A.(Y.∆σ ) .π m / 2 . 1 −
m
2 ai 2
Essa dedução acima permite o cálculo por partes da propagação de um defeito, somente
sendo necessário o estabelecimento de um incremento no tamanho do defeito
(geralmente na ordem de 1% do tamanho inicial) e calcular-se o número de ciclos
correspondente.
σ
σ máx
σa
σm ∆σ
Carregamento
σ mín
Tempo
Kmáx
K
∆K
∆a1
Kmín
Descarregamento
∆a2
Tempo
Carregamento Kmax = Y(σ max ) πa
Kmin = Y(σ min ) πa
Descarregamento ∆K = Y(∆σ ) πa
σ min Kmin ∆K
R= = =1−
σ max Kmax Kmax
Esquematização da propagação de um defeito
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VIII – Introdução à Critérios de Avaliação – Fadiga de Componentes Trincados pg.4
A região III apresenta uma taxa de propagação elevada, e portanto não deve ser
alcançada tal condição quando do projeto ou avaliação de um componente.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VIII – Introdução à Critérios de Avaliação – Fadiga de Componentes Trincados pg.5
∆K describes
this region
crack size
number of cycles
Crack Length, a
da
Slope =
dN
Number of Cycles, N
Tensão
σmáx
σmín
Tensão
σmáx
σmédia
Tensão
σmáx
σmédia
σmín
0 ≤ R ≤ 1 : Carga Trativa
90
80
70
Pressão [Kgf/cm2]
60
50
40
30
20
10
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Eventos
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VIII – Introdução à Critérios de Avaliação – Fadiga de Componentes Trincados pg.7
O documento BS-7910 utiliza a chamada “Lei de Paris”, que é descrita pela equação
abaixo.
da
= A (∆K )
m
dN
Onde :
da/dN - taxa de propagação do defeito
A ,m - constantes do material que dependem do material, condições de aplicação da
carga, incluindo meio e freqüência do carregamento.
∆K - range de fator de intensificação de tensões ao longo do ciclo de carregamento,
calculado para o tamanho instantâneo do defeito.
∆K = Y(∆σ ) πa
(Y.∆σ)p = M.fw .[ktm .Mkm .Mm .∆Pm + ktb .Mkb .Mb .[∆Pb + (km − 1).∆Pm ]]
Cada tamanho de trinca obtido após um ciclo de carregamento ao longo de todo o período
analisado deve ser comparado com a dimensão crítica de defeito para a estrutura, obtida
pela análise segundo um dos níveis de avaliação do BS-7910.
Dessa forma o limite de propagação do defeito será o que for mais restritivo, ou o
tamanho crítico do defeito ou o número de ciclos estabelecido para o componente.
Para aços carbono e carbono manganês em ar e água do mar, com 97,7% de probabilidade
de sobrevivência do espécime, o valor de ∆Ko recomendado pelo BS-7910, é o seguinte :
σ R + σ min
Reff =
σ R + σ max
m=3
A = 5,21 x 10-13
m=3
A = 2,3 x 10-12
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VIII – Introdução à Critérios de Avaliação – Fadiga de Componentes Trincados pg.10
Tais valores são orientativos devendo, sempre que possível serem confirmados com
dados específicos sobre o material e o meio utilizado. As tabelas a seguir apresentam
valores recomendados pelo BS-7910 para taxas de propagação de trincas.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VIII – Introdução à Critérios de Avaliação – Fadiga de Componentes Trincados pg.11
A Lei de Paris permite a combinação de diversos ciclos que possuem números totais de
ocorrência e range de tensões diferentes. Esta combinação procura transformar todos
os ciclos atuantes ao longo da vida útil do equipamento ou pelo período de análise em
ciclos equivalentes que possuam a mesma variação entre tensões máximas e mínimas.
ciclo 1 : ∆σ1; N1
ciclo 2 : ∆σ2; N2
ciclo 3 : ∆σ3; N3
m = 3,0
∑ ∆σ i
m
.Ni = ∆σ13 .N1 + ∆σ23 .N2 + ∆σ33 .N3 = ∆σ1 3 .Nequiv1 = ∆σ23 .Nequiv2 = ∆σ33 .Nequiv3
Partindo do fato de que estruturas, principalmente soldadas, possuem defeitos que são
detectados ou não, a depender apenas da sensibilidade do ensaio utilizado, o
dimensionamento de componentes críticos utilizando-se conceitos de propagação de
trincas está sendo implementada naturalmente.
TAMANHO DE
TRINCA
aOP
aTH
PRESSÃO DE
FALHA
t
TEMPO
PTH
POP
1.0
0.9
d/t (normalised defect depth)
0.8
0.7
0.6
0.4
0.1
0.0
Em relação este fato as perguntas para resposta do projetista passam a ser : Qual o
tamanho máximo de defeito que posso deixar após fabricação do componente de maneira
a não comprometer sua vida útil ? Qual o tipo de ensaio e sensibilidade necessária para
que seja detectado defeitos acima do valor máximo determinado ? Quais as
propriedades de material necessária para atender à estas condições de projeto ? Qual a
freqüência de inspeção necessária para manter o componente operando em segurança ?
2.5
Dimensão do defeito, a
Iniciação Propagação
2.0
1.5
Região 1 Região 2 Região 3
1.0
0.5
0.0
A sensibilidade das variáveis na vida útil do componente podem ser avaliadas pêlos
exemplos abaixo.
ao = 1,0 mm e af = 34,0 mm
Nf = 6,8 x 104 ciclos
Conclusão :Uma grande variação na vida útil à fadiga ocorre com a modificação da
amplitude de tensões atuantes no ciclo. Cuidados devem ser tomados na determinação
das tensões máxima e mínima, considerando-se todas as concentrações de tensões e
carregamentos existentes.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO VIII – Introdução à Critérios de Avaliação – Fadiga de Componentes Trincados pg.15
5 – EXERCÍCIOS
Determinar o número de ciclos necessários para que seja alcançado o tamanho crítico de
defeito do componente, sabendo-se que :
tamanho inicial de defeito : ao = 0,3 in
tensão máxima no ciclo : σmax = 45 Ksi
tensão mínima no ciclo : σmin = 25 Ksi
Solução do problema :
O tamanho crítico do defeito pode ser realizado através de uma análise de diagrama
FAD ou pela comparação entre o valor da tenacidade aplicada e a tenacidade do
material.
2 2
KIc 150
acr = =
= 2,8 in
1,12. π .σ max 1,12x πx 45
3.0
Tamanho limite de defeito = 2,8 in
2.5
Dimensão do defeito, a [in]
2.0
Início da propagação
1.5
1.0
0.5
0.0
-40000 -20000 0 20000 40000 60000 80000
Número de Ciclos, N
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IX – Introdução à Critérios de Avaliação – Outros Critérios de Avaliação pg.1
1 – DESCONTINUIDADES VOLUMÉTRICAS
Para que seja possível utilizar os critérios dimensionais estabelecidos neste Item,
as propriedades do material do duto devem obedecer aos limites apresentados na
tabela abaixo.
Para materiais que não obedeçam aos limites definidos pela tabela, é exigido que a
tenacidade à fratura seja superior a 1250,0 N/mm3/2. Para materiais com
tenacidade inferiores a este valor, as descontinuidades devem ser avaliadas como
planares.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IX – Introdução à Critérios de Avaliação – Outros Critérios de Avaliação pg.2
– Critérios de Aceitação
Porosidade
Inclusões de Escória Percentagem da área Diâmetro de poro isolado
projetada na radiografia [%]
Sem limite no comprimento; B / 4 ou 6,0 mm, o que for
máxima altura ou largura 5 menor.
permitida: 3,0 mm.
Fonte : BS-7910 : 1999 – Item 7.5.3.1
– Limites para inclusões de escória e porosidade
Para o caso de mordeduras, onde é possível afirmar que não existem outras
descontinuidades planares associadas na região da solda, o critério de aceitação da
profundidade máxima da mordedura é: 1,0 mm ou 10% da espessura do tubo, o que
for menor. Este critério somente pode ser utilizado se o material do equipamento
atende aos requisitos da tabela de requisitos de material.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IX – Introdução à Critérios de Avaliação – Outros Critérios de Avaliação pg.3
2.1 – INTRODUÇÃO
Periferia do Blister
Direção circunferencial
c
Direção longitudinal
A A
Blister
Superfície interna ou externa
tmm
tmin t
Projeção
do Blister
Caracterização de blisters
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IX – Introdução à Critérios de Avaliação – Outros Critérios de Avaliação pg.4
• O material pode ser considerado dúctil, não sendo sujeito a fragilização durante
a operação (temperatura ou fluido);
• A geometria do componente com o “blister” deve ser uma das listadas abaixo :
1. costados cilíndricos ou cônicos;
2. costados ou tampos esféricos;
3. tampos elípticos (região central estendendo-se por 80% do diâmetro do
tampo);
4. tampos torisféricos (calota esférica central);
5. trechos retos de tubulações.
TIPO B
A A
A A
tmm tmm
tmin t tmin t
s s
TIPO D
TIPO C
A A A A
Blister Blister
tmm tmm
tmin t tmin t
TIPO E TIPO F
A A A A
Blister
Blister
Superfície interna ou externa Trincas na periferia do blister direcionadas para a
superfície interna ou externa
Trincas periféricas direcionadas para as
Furo para dreno Superfície interna ou externa
superfícies internas ou externas
tmm tmm
tmin t tmin t
a) tmm. medido por Ultra-Som pelo lado não deformado (“bulged”), é maior ou igual a
0,5.t;
d) A maior dimensão de blisters não ventados deverá ser no máximo de 2,0 in;
Anel enrijecedor
L1
Bocal
L4
L2
Suporte de tubulação
L3
Transição cônica
Periferia do
Blister
Blister
Junta soldada
a) O blister será considerado próximo à junta soldada, se w < max [2.tnom, 1 in]
tmm
tmin t
“Blisters” que atendam a todos os critérios acima podem ser mantidos sem a
necessidade de reparo e acompanhados em inspeções futuras.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IX – Introdução à Critérios de Avaliação – Outros Critérios de Avaliação pg.9
C C
L L
2c
s 2s
Passo 1 : Passo 2 :
• Desenhar um retângulo envolvendo a área afetada. • Desenhar um segundo retângulo com o dobro das
• Medir a extensão máxima axial (meridional) “s”, e a dimensões (2s x 2c), em torno da área afetada.
extensão máxima circunferencial “c”. Nenhuma outra área afetada ou descontinuidade
• Estas serão as dimensões utilizadas para a estrutural poderá estar dentro dos limites deste
definição das áreas afetadas, que serão utilizadas novo retângulo
na avaliação.
C C
L
L
2c c
2s
Passo 3 :
Se alguma área afetada estiver dentro do retângulo maior (2s x 2c), as dimensões “s” e “c”, deverão ser
ajustadas para incluir a área afetada adicional. Retornar ao Passo 2
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO IX – Introdução à Critérios de Avaliação – Outros Critérios de Avaliação pg.11
Resultados do END :
Região associada a deformação visível, caracterizada como “blister” localizado a 6,0
mm da superfície interna da chapa, com dimensões limites de 120,0 mm na direção
longitudinal x 80,0 mm na direção circunferencial, sem a ocorrência de trincas
associadas. “Blister” classificado como do Tipo A. A projeção máxima do blister foi
avaliada como inferior a 10% da maior dimensão do blister.
s
tmm
AVALIAÇÃO NÍVEL 1
Resultados do END :
Região associada a deformação visível, caracterizada como “blister” localizado a 5,0
mm da superfície interna da chapa, com dimensões limites de 60,0 mm na direção
longitudinal x 78,0 mm na direção circunferencial, sem a ocorrência de trincas
associadas. “Blister” classificado como do Tipo B. A projeção máxima do blister foi
avaliada como 3,0 mm.
s
tmm
AVALIAÇÃO NÍVEL 1
• tmm > 50% de t = 6,25 mm Ok!
• Bp = 3,0 mm < 10% de s = 30,0 mm Ok!
0,5
• Blisters ventados com diâmetro < 0,6.[D.tnom] = 79,0 mm Ok!
• Conforme enunciado, o blister está afastado de descontinuidades geométricas.
Lw
w
Lw s
Lw s
– Critérios de aceitação
Duplas-laminações que não atendam aos limites definidos devem ser acompanhadas
e inspecionadas para a presença de trincas transversais.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO X – Propriedades de Material pg.1
Para que seja possível uma avaliação do equipamento é necessária a definição das
propriedades de material adequadas. Em muitos casos, as informações relativas a testes
de material durante a fabricação do equipamento não são disponíveis ou são incompletas.
O objetivo é estabelecer um comportamento para o material representativo para o
equipamento e que seja considerada conservativa em termos de engenharia. Dessa
forma, estimativas de valores associadas a fatores de segurança adequados podem
garantir uma resposta segura do problema a ser analisado.
1 – Parâmetros de resistência
2 – Propriedades físicas
Módulo de elasticidade;
Coeficiente de Poison;
Coeficiente de expansão térmica;
Coeficiente de condutividade térmica;
Coeficiente de difusividade;
Densidade.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO X – Propriedades de Material pg.2
3 – Tenacidade à fratura
Fadiga;
Corrosão sob tensão;
HAC – trincamento assistido pelo hidrogênio;
Equações / modelos de crescimento de trincas
Valores recomendados de taxas de propagação.
5 – Curvas de fadiga
Dados de ruptura;
Projeto Omega (estimativa de vida residual)
Crescimento de trincas em regime de creep.
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO X – Propriedades de Material pg.3
σf = (σys + σuts) / 2
σf = σys + 69,0 Mpa
σf = 1,15.(σys + σuts) / 2
σf = (σys / 2).[1 + (1 / 0,002.n)1/n / exp(1 / n)]
σf - tensão sigma-flow
σys – tensão de escoamento do material
σuts – tensão limite de resistência do material
650
600
550
SMYS, SMTS and flow stress, Nmm^-2
500
450
400
350
300
1.1xSMYS
SMTS
SMYS + 68.95
1.15xSMYS
250 0.9xSMTS
SMYS
(SMYS+SMTS)/2
200
c) Relação de Ramberg-Osgood.
ε / εo = σ / σo + α.(σ / σo)n
σ = (1 + εe).σe
ε = ln(1 + εe)
σuts / σys = [1 + (1 / 0,002.n)1/n / exp(1 / n)]
α = 0,002.E / σys – 1,0
ε - deformação do material
εo – deformação do material na condição de escoamento
σ - tensão aplicada no material
σo – tensão de escoamento do material
α , n – coeficientes da equação de Ramberg-Osgood
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO X – Propriedades de Material pg.5
Valores máximos :
110 Mpa.m1/2 para materiais de composição química desconhecida;
220 Mpa.m1/2 para materiais com baixo enxofre (0,01% ou menor) ou para
materiais 2 ¼ Cr – 1 Mo com valores de J controlados (J < 150)
Relação de Rolfe-Novak :
KIc = 8,47.(CVN)0,63 [Mpa.m1/2; J]
Tópico Necessidades
Perda de Melhoria nas regras da espessura média
Espessura Melhoria na metodologia de cálculo que utiliza pontos de medição
Generalizada Procedimentos para PSF’s
Novos HIC / SOHIC
Procedimentos Pontos quentes locais
Metodologia com vasos rebitados com dano
Ataque pelo hidrogênio a altas temperaturas
Materiais Estimativa de tenacidade a fratura de componentes em serviço
Modelo de curva master para curvas tensão x deformação
Modelo de comportamento de tensões x deformações cíclicas
incluindo endurecimento e amolecimento do material
Propriedades de material a altas temperaturas
Crescimento de defeitos a baixas e altas temperaturas
Procedimentos Crescimento de trincas em regime de creep
para Soldas dissimilares
equipamentos em Interação creep-fadiga
regime de creep Crescimento de trincas incluindo fadiga
Desalinhamentos Amassamentos sujeitos a pressão externa
de solda e Melhoria no procedimento de avaliação de amassamentos
distorções Regras para fadiga
Bulges em tambores de coqueamento
Perda de Refinamento do procedimento de cálculo
espessura LTA’s em bocais, attachments e outras descontinuidades geométricas
localizada LTA’s em equipamentos operando em regime de creep
LTA’s em vasos de pressão Divisão 3
Regras para fadiga
Requisitos de tenacidade em presença de “gouges”
LTA’s com a presença de trincas associadas
CURSO DE AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE
CAPÍTULO XI – Desenvolvimentos Futuros – Comitês do API pg.2
Tópico Necessidades
Trincas Previsão da tenacidade a fratura de equipamentos em serviço,
incluindo efeitos do meio
Melhoria na estimativa de tensões residuais em soldas de vasos de
pressão, tubulações e tanques de armazenamento
Efeitos de restrições
Mismatch em soldas
Regras para o dimensionamento de defeitos
Diagrama FAD e cut-off
Melhoria na metodologia “Leak-before-break”
Regras para interação de trincas
Trincas em vasos “multi-layer”
Fratura em transientes térmicos (“cooling”)
Mecânica da fratura e tensões residuais em revestimentos (“clad”)
Regras para a monitoração de crescimento de trincas baseados em
ensaios não-destrutivos
Benefícios de pré-tensionamento de estruturas e a redução do nível
de tensões residuais