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Estanqueidade
Alunos: RA:
1. ABC 12345
2. DEF 67890
O presente relatório trata sobre os testes de estanqueidade para ensaios não destru-
tivos, os quais tem como objetivo examinar o sistema de forma a garantir que não
há nenhum vazamento. Será descrito quais testes podem ser realizados de acordo
com características do produto. Algumas normas serão apresentadas, sendo que a
principal norma se refere à NBR 15571, que especifica o método de estanqueidade es-
pecificando desde a qualificação de pessoal até a elaboração de um relatório técnico.
Por fim, serão vistos os problemas, falhas e riscos de uma ausente ou má verificação
de vazamentos.
Palavras-chave: estanqueidade; vazamento; ensaios-não-destrutivos.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 OBJETIVO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 METODOLOGIA 5
2.1 Ensaios não destrutivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Ensaio de estanqueidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3 Procedimento do ensaio de estanqueidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.1 Purga do ar com injeção de gás inerte . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3.2 Admissão de gás combustível na rede . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4 Métodos de verificação dos vazamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4.1 Detecção por fluxo de massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4.2 Detecção por gás hélio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4.3 Detecção por ultrassom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4.4 Detecção de Nível por Teste Pneumático . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4.5 Detecção por queda de pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.5 Norma NBR 15571 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5.1 Qualificação de pessoal e requisitos de procedimento . . . . . . . . . 11
2.5.2 Preparação e limpeza da superfície e análise de contaminantes . . . 11
2.5.3 Ensaio visual, iluminação e limpeza final . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.5.4 Relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.6 Riscos e falhas decorrentes da não verificação de vazamentos . . . . . . . . 12
3 CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
1 INTRODUÇÃO
• Fluxo de massa;
• Gás Hélio;
• Ultrassom;
3
• Nível por teste pneumático.
4
2 METODOLOGIA
5
2.2 ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
(a) Todas as válvulas dentro da área de prova devem ser ensaiadas na posição aberta,
colocando nas extremidades livres em comunicação com a atmosfera fechada, um
bujão para terminais com rosca ou um flange cego para terminais não roscados;
(b) Deve ser considerado um tempo adicional de 15 minutos para estabilizar a pressão
do sistema em função da temperatura e pressão atmosférica, ou de eventuais bolsas
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de ar na tubulação;
(d) A fonte de pressão deve ser separada da tubulação, logo após a pressão interna
atingir o valor de ensaio;
(f) Caso seja observada uma diminuição de pressão durante o ensaio, o vazamento deve
ser localizado e reparado. Neste caso a primeira etapa deve ser repetida;
(g) Uma vez finalizada a primeira etapa do ensaio, deve-se fazer uma exaustiva limpeza
no interior da tubulação através de jatos de ar comprimido ou gás inerte, por toda
a rede de distribuição interna.
Esse processo de verificação é então repetido quantas vezes forem necessárias até que
o ar ou gás esteja livre de óxidos e partículas. Em seguida é realizada a segunda etapa
do ensaio, que envolve as seguintes atividades:
(c) A fonte de pressão deve ser separa da tubulação, logo após atingir o valor de ensaio;
(d) Ao final do período de ensaio, se for observada uma diminuição de pressão de ensaio,
o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso a segunda etapa do ensaio
deve ser repetida.
Segundo QualyTest (2016), trechos de tubulação com volume hidráulico acima de 50L
(0,05m3) devem ser purgados com a injeção de gás inerte antes da adminssão do gás
combustível, com o intuito de diminuir a probabilidade de inflmabilidade da mistura do
ar com o gás no interior da tubulação.
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Para estes casos, os produtos da purga devem ser devidamente canalizados para o
exterior das edificações em local e condições seguros, não se admitindo o despejo destes
produtos para o seu interior. A operação deve ser realizada introduzindo o gás continu-
amente, além disso, é imprescindível que os técnicos responsáveis pela operação perma-
neçam no local de teste durante todo o processo. Ademais, o cilindro de gás inerte deve
estar munido de regulador de pressão e manômetro apropriados ao controle da operação.
Cuidados especiais devem ser tomados para evitar que o gás inerte aplicado durante
o processo venha a baixar o nível de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a
vida humana.
De acordo com QualyTest (2016), trechos de tubulação com volume hidráulico total
de até 50L (0,05m3) podem ser purgados diretamente com gás combustível. É importante
observar que, antes de iniciar o abastecimento da linha com gás combustível, deve ser
verificado se, em todos os pontos de consumo, as válvulas de bloqueio estão fechadas ou
se a extremidade da tubulação encontra-se plugada.
Durante essa operação, todos os elementos que favoreçam a passagem de ar no ambi-
ente devem permanecer abertas, como portas, portões e janelas que se comunicam com
o exterior. A admissão do gás combustivel deve ser realizada de forma lenta e continua,
não permitindo que durnate a operação o técnico responsável se retire do local.
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2.4.2 DETECÇÃO POR GÁS HÉLIO
Utilizado para situações de alta sensibilidade, a detecção de vazamento por gás hélio
é muito útil, pois como o átomo de hélio é pequeno, “vaza” mais facilmente e por furos
menores. Para detectar esta vazão do gás hélio são utilizados diferentes métodos, como
queda de pressão simples, “cheirador” de hélio e detecção numa condição de vácuo. A
figura 1 mostra o equipamento utilizado para realizar uma verificação de vazamento por
gás Hélio.
Porém, método de detecção é de alto custo, visto que o gás hélio é caro e escasso.
Utiliza equipamentos que detectam as ondas de som em altas frequências geradas pelos
átomos que escapam pelo orifício. Porém, há a dificuldade de quantificar esse vazamento,
por isso é utilizado para grandes volumes internos. A figura 2 mostra o equipamento
ultrassônico utilizado para este tipo de detecção.
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Figura 2: Equipamento SKF TKSU 10 para detecção de vazamento por ultrassom
correspondente à coluna de líquido. O vazamento pode ser detectado pela variação dessa
coluna ao longo do tempo.
A detecção por queda de pressão é a mais utilizada no mercado atual. Esta se baseia na
observação e medição da diferença da pressão de teste e a pressão atmosférica, conforme
ocorre diferença no volume pelo vazamento. A Figura 3 mostra como se comporta a
pressão em 3 intervalos de tempo: pressurização, estabilização e a medição (o qual ocorre
a queda de pressão).
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Pode ser medido por sensores simples ou sensores diferenciais, onde, segundo ME-
LHORAR (2015), esta ultima possui uma maior confiabilidade por ter sensibilidade mais
precisa, podendo variar a faixa de medição entre 5 a 1700kPa,.
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análise de contaminantes de acordo com cada material. No caso em que o ensaio seja
realizado em aços inoxidáveis (austeniticos ou duplex) e titânio, o máximo permitido de
halogênios (Cl + F) é de 1 por cento. No caso de ligas de níquel, o teor máximo de enxofre
(S) permitido também é de 1 por cento.
O ensaio visual deve ser feito de acordo com a norma ABNT NBR NM 315. FALAR
SOBRE
Se tratando de iluminação, a intensidade luminosa deve ser de no mínimo 1000 lux
quando utilizada a técnica sob luz vísivel, e no máximo 20 lux, com a técnica fluorescente.
Importante ressaltar que, na técnica fluorescente deve ser utilizado um equipamento de
luz negra com capacidade para emitir luz ultravioleta na faixa de 320 nm a 400 nm.
Na limpeza final, os materiais utilizados devem ser totalmente removidos e descartados
corretamente.
2.5.4 RELATÓRIO
Por fim, a norma do teste de estanqueidade esclarece quais informações devem ser
elencadas no relatório. A NBR 15571 é extremamente importante para garantir a segu-
rança e habilidade de uma edificação. A realização do teste precisa ser realizado periódica,
para atestar que a rede continua íntegra.
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a utilização de cabos de retenção contra chicoteamento e o compressor teste deve estar
com calço em suas rodas.
Os locais de maior inspeção são os manômetros e mangueiras, estes devem ser verifica-
dos regularmente e com maior caute-la sendo necessario também o isolamento e sinalização
da área de teste, ao realizar os testes o usuário deve ter a noção de alguns erros comuns
que podem ocorrer, como excesso de pressão e falha no manômetro.
A não verificação periódica ou má verificação causam pequenos vazamentos, alguns
tipos de intoxicação e até mesmo explosões de grande escala. Todos os tipos de falhas
de vazamento podem ser analisadas pelo teste de estanqueidade, porem a verificação
periódica deve ser feita, tanto em condomínios quanto em grandes empresas ou áreas
comerciais.
Abaixo é possível ver na Figura 4 uma conexão com vazamento de gás.
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mais de um ano após sua abertura, um acidente envolvendo vazamento de gás fez com
que seu nome fica-se manchado.
Ná véspera do dia dos namorados de 1996, mais precisamente 11 de junho ao meio
dia, uma explosão na praça de alimentação do shopping fez com que mais de 350 pessoas
ficasem feridas e 42 mortas, tal explosão fora causado por vazamento de gás proveniente
de uma tubulação abaixo do piso da praça de alimentação, sendo que tal vazamento teve
contato com faíscas, comentado por PEREIRA (2021).
A explosão ocorreu pois havia um vazamento em uma tubulação desativada e o gás
ficou preso em um vão abaixo do piso e acima do solo, tal local serviu de cúpula para um
gás liquefeito de petróleo (GLP), gás de cozinha, até seu contato com fogo. A perícia na
época, apontou falhas em roscas e principalmente em algumas das vedações, foi apontado
a falta de fiscalização no ambito da estanquiedade, citado por PEREIRA (2021).
Explosão no condomínio Verona (Manaus) -
A explosão que ocorreu em Manaus em um condomínio é proveniente de falha e má
verificação da estanquiedade das mangueiras de gás, tal condomínio foi daficado em 24 de
fevereiro de 2021, na explosão seis pessoas ficaram feridas e o morador do apartamento que
ocorreu a explosão teve mais da metade de seu corpo queimado e acabou não sobrevivendo
ao ocorrido, segundo o G1 (2021).
Tal explosão ocorrida em um condomínio habitacional, destruiu cerca de 4 apartamen-
tos, essa explosão é a segunda registrada no local e por irresponsabilidade profissional a
perícia aponta erros na checagem regular das mangueiras, conexões e manômetros.
O vazamento teria ocorrido no apartamento acima da tal explosão, o gás teria vazado
para o local abaixo e ficado confinado. O morador do apartamento chegou, não sentiu
tal cheiro de gás e, logo em seguida, ligou o fogão, provocando a explosão, isso segundo
Maciel (2021).
14
3 CONCLUSÃO
15
REFERÊNCIAS
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