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1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
3.1. Documentos de referência
3.2. Documentos complementares
4. DEFINIÇÕES
4.1 - Autoridade e Responsabilidade para Execução das Rotinas
4.2 - Aeroportos de Pequeno e Grande Porte
4.3 - Tolerância na frequência das inspeções
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
6. DESCRIÇÃO
6.1. Requisitos Gerais
6.2 - Inspeção e Testes em Instalação Fixa
6.2.1 - Inspeção Diária
6.2.1.1 - Finalizar as atividades operacionais do dia (UOs que não funcionam 24 HS) e em troca de Turma/Turno
6.2.2 - Inspeção Semanal
6.2.3 - Inspeção Mensal
6.2.4 - Inspeção Trimestral
6.2.5 - Inspeção Semestral
6.2.6 - Inspeção Anual
6.2.7 - Inspeção Trienal com Limpeza
6.2.8 - Inspeção Quinquenal com Limpeza
6.3 - Teste de Continuidade do Sistema Antiestático – Aterramento
6.3.1 - Descrição do Método
6.3.2 - Material Necessário
6.3.3 - Detalhamento da Tarefa
6.3.4 - Cuidados no Manuseio
6.4 - Teste do Manômetro de Diferencial de Pressão
6.4.1 - Descrição do Método
6.4.2 - Material Necessário
6.4.3 - Detalhamento da Tarefa
6.4.4 - Cuidados no Manuseio
6.5 - Inspeção e Limpeza de Filtro Strainer (Tela)
6.5.1 - Descrição do Método
6.5.2 - Material Necessário
6.5.3 - Detalhamento da Tarefa
6.5.3.1 - Exemplo de Kit de Limpeza e posições definidas para lavagem
6.5.4 - Cuidados no Manuseio
6.6 - Teste de Botoeira
6.6.1 - Descrição do Método
6.6.2 - Material Necessário
6.6.3 - Detalhamento das Tarefas para Sistema de Pressurização Automática
6.6.4 - Detalhamento das Tarefas para Botoeiras de Emergência do Tipo Liga/Desliga
6.6.5 - Cuidados no Manuseio
6.7 - Teste do Sistema de Alarme de Nível Alto
6.7.1 - Descrição do Método
6.8 - Considerações sobre Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional
6.8.1 - Aspectos, Impactos, Riscos e Perigos da Atividade Conforme Análise de Risco
7. REGISTROS
8. ANEXOS
9. CONTROLE DE ALTERAÇÕES
Pública
1.OBJETIVO
Estabelecer os critérios para inspeções e testes de instalação fixa, rede de hidrantes e equipamentos operados pela
Vibra e/ou revendedor/terceiro.
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
Aplica-se às Regionais de Aviação (RAVs), Bases de Aviação (BAVs) e as Revendas de Aviação (RAs), neste
documento denominadas Unidades Operacionais (UOs).
EI 1542 - Identification markings for dedicated aviation fuel manufacturing and distribution facilities, airport storage and
mobile fuelling equipment.
Equipamentos móveis de abastecimento e Instalações dedicadas de armazenagem, fabricação e distribuição de
combustíveis de aviação.
ATA-103 - Standards for Jet Fuel Quality Control at Airports. Padrões para Controle de qualidade de combustíveis de
aviação nos Aeroportos.
IATA - Fuel Quality Control and Fuelling Service Guidance Material. Controle de Qualidade do combustível e material
de orientação de serviços de abastecimento.
JOINT - Guidelines for Joint Airport Depots. Diretrizes para Depósitos Aeroportuários Conjuntos.
ABNT NBR 15216 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Controle da Qualidade no
Armazenamento, Transporte e Abastecimento de Combustíveis Aviação.
ABNT NBR 12285 - Proteção contra Incêndio em Depósitos de Combustíveis de Aviação
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 13 - Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento
NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR 23 - Proteção Contra Incêndio
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 35 - Segurança no Trabalho em Altura
NFPA 25 - Standard for the Inspection, Testing, and Maintenance of Water-Based Fire Protection Systems
4. DEFINIÇÕES
Botoeira - Interruptor para acionamento do motor elétrico das bombas. Podem ser instaladas próximo as bombas ou
remotamente ao longo do pátio de aeronaves.
Cabo Antiestático - Condutor metálico do tipo cordoalha, destinado a dissipar a eletricidade estática.
CTA - Caminhão Tanque Abastecedor
EPI - Equipamento de Proteção Individual
mm - Unidade de medida de distância - milímetros
OA - Operador de Abastecimento
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OPAV - Gerência de Operações de Aviação
Ponto Baixo - Local situado na parte mais inferior da tubulação, destinado a efetuar a drenagem e a limpeza da rede
de hidrantes.
Ponto Fixo de Abastecimento - Gabinete fixo com todos os componentes necessários para o abastecimento de
aeronaves, utilizado apenas em pequenos aeroportos.
RTA - Registro de Tratamento de Anomalia
Rede de Hidrantes - Conjunto constituído de tubulações e válvulas de hidrantes que transportam o combustível até o
pátio de aeronaves.
SAO - Separador de Água e Óleo
TAD - Tanque Auxiliar de Drenagem
TO - Técnico de Operações
LT – Líder de Turno ou Turma
TQ - Tanque
UO - Unidade Operacional
Válvula de Hidrante - Válvula auto vedante instalada na rede de hidrantes.
SSMA - Saúde, Segurança e Meio Ambiente
Pontos Vulneráveis - Pontos de drenos dos Tanques e outros onde pode ocorrer escoamento de produto
armazenado.
TLB - Tanque de Limpeza de Bico (TLB deve ser construído de maneira que a primária seja aberta em posição
perpendicular ou 45° no mínimo)
As rotinas descritas no item 6 deste procedimento são de responsabilidade do técnico ou de firma contratada para
esta finalidade. A autoridade para a aprovação dos testes e das ações corretivas é do Supervisor, bem como pela
responsabilidade para acompanhar as inspeções e as ações corretivas derivadas.
A UO será considerada de pequeno porte (por definição do JIG 4) quando atender as características abaixo listadas,
se aplicáveis:
- O combustível de aviação é fornecido para a UO via modal de transporte rodoviário ou ferroviário;
- Equipamentos de abastecimento (UAAs) possuírem vazão máxima de até 1.000 litros/minuto em cada mangueira;
- Número anual de abastecimentos for menor do que 10.000 e o volume anual comercializado inferior a 10.000 m³;
- O diâmetro principal da linha de hidrantes utilizado para abastecimento de aeronaves for de até 6” (polegadas).
A UO será considerada de Grande Porte quando não atender ou superar qualquer um dos requisitos aplicáveis
acima.
As Inspeções e testes devem ser concluídos dentro do prazo exigido. Se a verificação não puder ser completada
dentro do intervalo requerido, isso deve ser registro pelo gestor da unidade. A tabela a seguir apresenta exemplos de
variações aceitáveis na realização das inspeções e testes:
Substituição do filtro ou troca de outro equipamento não devem ser feitas depois do prazo recomendado pelo
fabricante.
Calibração de medidor: variação máxima de 1 mês para verificações semestrais.
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
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Realizar, em até 2 anos, a análise crítica deste procedimento.
6. DESCRIÇÃO
Nas tabelas abaixo, encontram-se definidos a periodicidade, os itens a inspecionar, o método e o registro das
inspeções dos equipamentos de instalação fixa.
O método referente a COMO FAZER a inspeção está descrito ao lado do item ou no documento indicado.
Para facilitar a programação dos serviços pelo gestor da instalação, algumas rotinas citadas no procedimento
260.030.020.001.PR foram repetidas neste documento. Entretanto as informações completas devem ser obtidas
consultando o procedimento 260.030.020.001.PR.
Os itens de verificações e testes estabelecidos corresponde ao mínimo exigido. Condições particulares de operação
ou da instalação poderão determinar uma maior frequência ou mesmo a inclusão de outros itens.
Providenciar a correção de qualquer situação de desvio encontrada, devendo o equipamento retornar à operação
somente após ter sido reparado e testado.
Quando for necessário efetuar uma ação corretiva, deve ser consultado o documento indicado. Nos casos de
procedimentos que não contenham documento de referência, a ação corretiva está incluída na descrição do método.
Todos os reparos efetuados na instalação fixa deverão ser registrados no Anexo IV deste procedimento. Este
formulário pode ser substituído por um “Livro” desde que se mantenha o mesmo padrão de preenchimento, iniciando-
se a cada mês uma nova folha deste livro.
Depósitos aeroportuárias deverão ser limpos, arrumados e bem conservados. Os tanques de armazenagem e
tubulações devem ser repintados regularmente e; escadas, passarelas e corrimãos mantidos livres de
ferrugens/corrosão. Todos os equipamentos de manuseio de combustível devem ser bem conservados e livres de
vazamentos.
As áreas das bacias de contenção e áreas de contribuição dos tanques devem ser mantidas livres de vegetação e as
válvulas de drenagem da bacia devem ser identificadas e mantidas fechadas/lacradas (cadeado). A abertura das
válvulas da bacia só deve ocorrer em condições de drenagem de águas pluviais (após chuva intensa) ou em
condições de lavagem da bacia para manutenção ou ainda, para recuperação de combustível eventualmente
derramado.
Os tanques de armazenagem devem possuir tubulações de recebimento e saída independentes e superfície interna
total em aço inoxidável ou aço carbono revestido com tinta Epóxi na cor Branca.
As datas da última limpeza e inspeção devem ser identificadas na superfície externa e o tipo do produto armazenado,
conforme EI/IP STD 1542.
NOTA 1: Para tanques horizontais de querosene de aviação com capacidade até 20 m³ e todos os tanques de
gasolina de aviação que não forem equipados com braço de sucção flutuante, a altura mínima do bocal de saída
deve ser de 150 mm acima da geratriz inferior para tanques horizontais e 300 mm acima do fundo para tanques
verticais.
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Nas unidades operacionais onde houver a atuação de empregados diretos ou coordenados pela área da
EINFRA/MANU, os formulários de registro de inspeção e teste poderão ser feitos por ordem interna/nota do SAP. Os
registros devem detalhar o executor da verificação, método com que será realizado e o resultado da inspeção.
Exemplo de aplicação: Alguns itens do formulário do Anexo VI.
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2 Sistemas de Segurança Verificar e confirmar que a instalação está
adequadamente protegida contra a ação de estranhos. Os
principais itens a verificar são:
portas e portões devem estar providos de cadeados;
cercas, muros e portões devem apresentar integridade, Anexo VI deste
ou seja, não devem existir falhas que evidenciem a procedimento
possibilidade de pessoas utilizarem para acesso ao
depósito;
os acessos ao combustível armazenado devem estar
convenientemente fechados (bocais de tanques,
tomadas de amostragem e de drenagem, etc);
chaves elétricas e fiação elétrica em geral devem estar
adequadamente protegidas.
3 Sistema Contra Incêndio Verificar se o reservatório de água do sistema de combate Anexo VI deste
a incêndio está cheio e isento de vazamentos. procedimento
As válvulas que podem comprometer o abastecimento de
água, a qualquer ponto do sistema (sucção e recalque),
quando operam na condição normalmente aberta devem
possuir dispositivos de travamento para manter as
válvulas na posição aberta (corrente e cadeado,
advertindo contra o manuseio).
Recomenda-se que a UO possua um claviculário para a
guarda das chaves e um inventário com registro
fotográfico de tais válvulas, com uma sucinta
especificação.
4 Vazamentos Verificar e confirmar que tanques, tubulações, válvulas, Anexo VI deste
conexões, drenos ou quaisquer outros acessórios não procedimento
apresentam vazamentos.
Verificar se os locais da instalação, previamente
5 Extintores de Incêndio estabelecidos, estão guarnecidos de extintores, se os Anexo VI deste
acessos aos mesmos estão desobstruídos. Verificar o procedimento
aspecto geral dos extintores. Caso algum extintor
apresente lacre rompido, substituir o EXTINTOR.
Providenciar a sua recarga, com os devidos registros e
abertura de RTA para investigar o ocorrido.
Verificar se os mangotes utilizados no recebimento do
6 Mangueiras, Mangotes, Bico de combustível e as mangueiras utilizadas para enchimento
Enchimentos e Acopladores de CTAs e os respectivos acopladores (conexões e bicos Anexo VI deste
de enchimento) encontram-se em condições adequadas procedimento
para uso e as conexões e acopladores devem estar
dotados de protetor contra poeira.
Os mangotes e as mangueiras não devem apresentar
amassamentos, bolhas, cortes profundos ou desgastes na
superfície externa.
Confirmar, visualmente, que os cabos não apresentem
7 Garras, Cabos de Aterramento emendas ou nós e que seu revestimento externo não Anexo VI deste
e Conexões do Aterramento apresenta desgaste acentuado. procedimento
As garras devem propiciar uma ligação elétrica adequada
e segura. O ponto fixo de ligação da garra de aterramento
em perfeito estado (ex.: sem oxidação e sem pintura).
No pátio de aeronaves, verificar as botoeiras de
Botoeira(s) de Emergência das acionamento das bombas, quanto à:
8 Bombas ou Parada de integridade - ausência de danos; Anexo VI deste
Emergência inviolabilidade - os abrigos de botoeiras estão procedimento
convenientemente fechados, de forma a impossibilitar
o acionamento indevido por pessoal estranho à
atividade;
acesso - os acessos às botoeiras estão
desobstruídos.
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Efetuar a drenagem dos pontos baixos dos tanques em
9 Pontos Baixos dos Tanques de função de sua situação, conforme procedimento Anexo I do
Armazenagem 260.030.020.011.PR. Efetuar ensaio visual, conforme 260.030.020.011.
260.030.020.009.PR. PR
OBSERVAÇÃO: O ponto baixo de drenagem dos tanques,
devem ser dotados de válvulas de fechamento automático
(retorno por mola).
Efetuar a drenagem preferencialmente com o filtro
10 Pontos Baixos dos Filtros pressurizado e o ensaio visual nos pontos baixos dos filtros Anexo II do
conforme procedimento 260.030.020.009.PR. 260.030.020.004.
OBSERVAÇÃO: Os pontos de drenagem dos filtros devem PR
ser dotados de válvulas de fechamento automático (retorno
por mola).
11 Diferencial de Pressão dos Efetuar a leitura do diferencial de pressão observado, Anexo II do
Filtros conforme procedimento 260.030.020.004.PR. 260.030.020.004.
PR
Verificar o nível de água e se o separador está limpo, caso Anexo VI deste
o material sobrenadante ocupe grande parte da superfície procedimento
12 Condição de Funcionamento do do líquido contido no S.A.O., providenciar o recolhimento
S.A.O. e Válvulas, do material e descarte conforme PGR local. Confirmar que
Lacres/Cadeados das válvulas os efluentes estão sendo liberados sem indícios de
das bacias dos TQs contaminação.
Verificar a integridade dos lacres ou cadeados das válvulas
das bacias de contenção dos TQs de armazenamento, e
funcionamento das válvulas do S.A.O., que não devem
estar emperradas.
6.2.1.1 - Finalizar as atividades operacionais do dia (UOs que não funcionam 24 HS) e em troca de
Turma/Turno
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2 Placas, Adesivos e Pinturas Verificar se a instalação está identificada quanto ao tipo
de Sinalização ou de combustível e seus avisos “Inflamável”, “É proibido Anexo VI deste
Advertência fumar”, "Desligue o celular", "Rotas de Fuga" e outras procedimento
sinalizações, inclusive a identificação dos poços de
hidrantes.
3 Drenagem dos Pontos Efetuar a drenagem dos pontos baixos da rede de Anexo H do
Baixos da Rede de hidrantes conforme procedimento 260.030.050.016.PR. 130.060.070.001.P
Hidrantes Efetuar ensaio visual conforme procedimento R
260.030.020.009.PR. Complementar com E.D.Q. (Ensaio
de Detecção Química de Água conforme
260.030.020.007.PR).
4 Sistema(s) Antiestático Testar a continuidade do sistema antiestático Anexo VI deste
(aterramento) (aterramento) conforme item 6.3 deste procedimento. procedimento
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7 Conjunto(s) Motobomba(s) Verificar as condições dos fluídos do motor diesel acoplado Anexo VI deste
Teste de Desempenho do na bomba do SCI, quando existente. procedimento
SCI. Caso exista, verificar o perfeito funcionamento do sistema
de pré-aquecimento do motor-diesel. Formulário
Deve ser observada a tensão da bateria do motor e o específico da UO
correto funcionamento do dispositivo carregador. A bateria para registro dos
deverá ser substituída, caso apresente uma tensão abaixo dados do teste.
do recomendado pelo fabricante, com o carregador em
perfeito funcionamento.
Cada bomba deve funcionar pelo intervalo de tempo
adequado para a identificação de eventuais problemas. Se
durante o teste as bombas apresentarem fumaça,
vibrações, barulhos excessivos ou outros sinais de mau
funcionamento, o procedimento deve ser interrompido e o
equipamento reparado.
Os testes dos motores de combate a incêndio devem ser
realizados sem vazão, ou seja, nenhuma válvula do
sistema será aberta para descarregamento de água. É
como se o sistema entrasse em operação, pressurizando
toda a rede como uma bomba jockey (NFPA 25, item
8.3.2.2).
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Verificar o desempenho do lava-olhos (pressão suficiente
ou excessiva); Anexo VI deste
Observar o funcionamento da válvula e haste de procedimento
acionamento (isento de vazamento, dando passagem
d’água, registro duro, posição das válvulas de
acionamento);
Verificar a desobstrução para acesso;
Observar se a sinalização está visível e em bom estado
de conservação.
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conforme item 6.3.1 do procedimento procedimento
260.030.050.008.PR.
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10 Mangueira de Recebimento Inspecionar as mangueiras, conforme item 6.3.2 do Anexo VI deste
procedimento 260.030.050.008.PR. procedimento
11 Filtros de expedição e de Efetuar teste de membrana colorimétrica, conforme Anexo V do
recebimento - Somente em 260.030.020.008.PR, mensalmente em um ponto na saída 260.030.020.008.P
UOs consideradas de de cada filtro de recebimento do produto e filtros de R
grande porte. (Vide item enchimento de CT/CTA. Também devem ser realizados
4.2). ensaios em pelo menos um filtro do sistema de hidrante a
cada mês, em sistema de rodízio, de forma que todos os
filtros do sistema de hidrantes sejam verificados
trimestralmente.
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Observação: Cada UO deverá possuir no mínimo um ou
mais veículos (de apoio ou UAA) equipados para realizar o
deslocamento da carreta de contingência. Unidades que
não possuem veículos, ficam isentas dessa exigência.
14 Rede de Hidrantes - Verificar na pressão normal de operação com a tubulação Formulário
Monitoramento de pressão sem fluxo de combustível, a queda de pressão ao longo do Específico da UO.
tempo por um período mínimo de 2 horas. A variação de
pressão, geralmente menor que 10 psi, deve ser
comparada com os resultados dos testes anteriores.
Qualquer variação acentuada de pressão que não puder
ser atribuída a mudanças na pressão de teste ou a
alteração da temperatura do combustível, pode ser uma
indicação de vazamento na rede de hidrante ou falha da
válvula de isolamento (retenção). Neste caso,
investigações adicionais devem ser conduzidas para
identificar a causa variação acentuada.
15 Sistema de Controle Realizar a inspeção no sistema deadman durante a Anexo VI deste
"Deadman" operação de enchimento de CTA/CT e/ou recebimento de procedimento
(enchimento CT/CTA e CT (nesse último caso, onde houver equipamento
recebimento de CT) instalado). Para a inspeção, o fluxo de combustível deve
ser interrompido quando liberado o gatilho do punho
deadman, verificando se cessou completamente a vazão
do produto.
Realizar reparo no sistema caso observada a presença
de passagem na válvula ou tempo de fechamento do
fluxo superior a 5 segundos.
16 Sucção Flutuante dos Verificar visualmente ou através do indicador de posição Anexo VI deste
Tanques da Instalação externo, se a sucção dos tanques da instalação está procedimento
flutuando na superfície do combustível.
Observação: Na montagem do cabo de aço da sucção
flutuante, verificar se ele está aterrado fixado junto ao bocal
ou boca de visita do tanque, de maneira a propiciar a
equalização do potencial elétrico (conexão metal com metal
sem folga e resistência menor que 10 Ohms).
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1 Tanque de Recuperação de Inspecionar trimestralmente o tanque através da boca de Anexo III do
Produto visitas conforme procedimento 260.030.020.004.PR. 260.030.020.004.P
(Recebedor de Combustível Realizar a sua limpeza quando comprovada a necessidade R
de Drenagem) conforme parâmetros definidos no procedimento.
O teste microbiológico definido pela IATA pode ser usado
em substituição a inspeção trimestral. Neste caso, realizar
o registro no campo de observações do Anexo II do
260.030.020.004.PR apontando o resultado do teste
realizado.
2 Hidrantes que não tiveram Realizar a circulação de produto nos PITs que ficaram sem Formulário local de
movimentação de produto utilização no intervalo trimestral. No caso de o hidrante controle de
nos últimos 90 dias estar conectado diretamente sobre a tubulação principal da utilização dos PITs.
rede e os PITs estiverem identificados por um desenho
disponível na instalação, esta circulação pode realizada
com periodicidade anual. A unidade deve identificar quais
hidrantes atendem esta condição.
3 Inspeção de Sala de As câmaras das válvulas da rede de hidrantes devem ser
Manobra abertas e inspecionadas visualmente a cada trimestre.
Caso haja histórico de entrada de água dentro desse
espaço, as inspeções devem ocorrer após chuva forte.
Qualquer quantidade de água contida na sala de manobra
deve ser removida antes da inspeção. A inspeção deve
incluir uma verificação visual externa das tubulações para
identificar corrosões, vazamentos de JET A e condição de
limpeza/conservação.
Onde as salas de manobra se enchem continuamente com
água, deve-se considerar a eliminação de pontos frágeis de
entrada de água e/ou melhorar a proteção contra a
corrosão dos equipamentos e tubulações.
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do SCI ou gerador, deve possuir um registro dos últimos
reabastecimentos, com as respectivas quantidades. Esse
controle é necessário para garantir a qualidade do
combustível e a manutenção da prontidão dos sistemas
protecionais.
Semestralmente, o óleo diesel dos tanques deve ser
substituído por uma nova batelada, de forma a evitar a
necessidade de realização do ensaio de degradação do
combustível (conforme exigência da NFPA 25, item
8.3.4.1). O óleo diesel retirado dos reservatórios poderá ser
aplicado em UAAs.
Verificar se o respiro do tanque de óleo diesel está com
algum tipo de obstrução. Providenciar a sua limpeza ou
manutenção, quando necessário.
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3 Extintor de Combate a Efetuar recarga anual dos extintores. Selo
Incêndio INMETRO
Ficha de
Controle de
Extintores
4 Alarme de Nível Alto dos Efetuar teste do sistema de alarme de nível alto dos tanques pela Anexo II do
Tanques boca de visita dos tanques (High - High), conforme item 6.7. deste 260.030.020.
procedimento. 004.PR
5 Medidor(es) em UO de Efetuar a calibração dos medidores conforme procedimento Anexo I do
Pequeno Porte 260.030.050.005.PR. 260.030.050.
(vide detalhamento no item 005.PR
4.2)
6 Parafusos dos hidrantes, Conferir a presença e o torque/aperto de todos os parafusos dos Anexo III
dos PITs e do Piloto hidrantes, dos flanges das válvulas PIT e de fixação do piloto de deste
acionamento do hidrante, conforme recomendação do fabricante. procedimento
7 Teste Dinâmico das Válvulas Efetuar teste de fechamento dinâmico das válvulas de hidrantes Anexo V
de Hidrantes conforme item 6.4.4 do procedimento 260.030.050.007.PR. deste
procedimento
8 Rede de Hidrantes - Teste Efetuar teste hidrostático nas tubulações da rede de hidrantes à Formulário
de pressão total - Pressão Máxima de Operação (pressão máxima de saída da Específico
Hidrostático bomba), para confirmar a sua estanqueidade. Sempre que da U.O.
possível, o teste de pressão deve ter 8 horas de duração, mas
se os resultados do teste confirmarem a ausência de
vazamentos, a duração pode ser reduzida para 1 hora.
Se os resultados do teste sugerirem a possibilidade de um
vazamento, um teste de pressão a 110% da Pressão Máxima
Admissível de Operação deve ser realizado.
Quando a Pressão Máxima Admissível de Operação não é
conhecida, o teste deve ser realizado a 125% da pressão
máxima de funcionamento do sistema. O teste deve estar de
acordo com um procedimento escrito específico a ser elaborado
para cada UO. Destaca-se o fato de que para a realização do
teste, normalmente requer o isolamento de válvulas de alívio de
pressão (PSV) instaladas.
Todos os registros do teste de pressão devem identificar a
temperatura e a pressão do combustível, ao longo do tempo de
duração do teste.
A condição da tubulação na interface solo/ar, nos pontos em
que o tubo é enterrado, deve ser inspecionado na mesma
frequência que o teste de pressão.
9 Inspeção de Segurança das Efetuar a inspeção de segurança da válvula de hidrante conforme Formulário
Válvulas de Hidrantes item 6.4.5 do procedimento 260.030.050.007.PR. Ao utilizar os Específico da
gabaritos para verificação dos desgastes dos acopladores e U.O.
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válvulas dos PITs, analisar com atenção os pontos de referência
indicados no procedimento e reprovar o equipamento que
apresentar qualquer desgaste acima do permitido conforme cada
gabarito.
O teste consiste em comprovar que o grampo, o cabo e sua fixação ao carretel ou a uma estrutura metálica
apresenta continuidade elétrica, bem como, quanto a sua integridade. Este teste se aplica em instalações que
possuam sistema antiestático fixo aterrado diretamente ao solo (com ou sem carretel), geralmente utilizado em Ponto
Fixo de Abastecimento e demais UAAs.
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1 Multímetro digital ou analógico Multímetro digital ou analógico para leitura com escala de
calibrado resistência.
2 Cabo extensor Cabo condutor metálico revestido, com comprimento mínimo de
5 metros equipado com garras.
Se o Multímetro for analógico, antes de iniciar o teste, verificar se o equipamento está adequado colocando uma
garra sobre a outra e observando a deflexão do ponteiro até a escala zero.
Quando não for obtido o resultado esperado, deve ser testado individualmente o cabo e a garra, ou ponto de
aterramento de modo a identificar a parte que interrompe a continuidade elétrica. Substituir ou reparar o componente
que não apresenta continuidade elétrica.
Posicionar a escala do instrumento de modo que o zero da escala coincida com a posição do êmbolo quando a
pressão diferencial for nula;
Verificar o livre deslocamento do êmbolo do manômetro até a extremidade correspondente a leitura máxima do
diferencial de pressão, através da despressurização da câmara de baixa pressão do manômetro e o retorno do
êmbolo a posição original. A câmara de baixa pressão é identificada pela presença da mola no seu interior.
1 Pressurizar o filtro em que estiver instalado o manômetro, mantendo a pressão estática, isto é, não deve
haver circulação de combustível. A pressão deve ser de pelo menos 30 psi para que ocorra o
deslocamento total do êmbolo.
2 Posicionar um vidro de boca larga embaixo da tubulação de alívio de pressão, caso não tenha uma
tubulação conectada diretamente ao tanque de coletar drenos.
3 Posicionar a válvula de 3 vias para alívio da baixa pressão. O êmbolo deve se deslocar até a
extremidade da escala (máxima pressão diferencial).
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4 Atingido o limite máximo, posicionar a válvula de 3 vias para a posição original.
5 Observar o deslocamento contínuo e suave do êmbolo para a posição original.
6 Despressurizar o filtro e observar se a marca 0 (zero) da escala do manômetro corresponde ao
posicionamento do êmbolo quando a pressão diferencial é nula.
Caso o deslocamento não seja adequado, é necessário remover o êmbolo do interior do cilindro de vidro e limpar as
superfícies com uma esponja "Scoth-Brite", umedecida em JET A.
Remover o microfiltro instalado na entrada da câmara de alta pressão do manômetro e verificar o seu estado,
substituindo se estiver muito sujo (escurecido).
Este procedimento tem por objetivo verificar a integridade da malha e a sua condição de limpeza, observando se
algum contaminante foi retido pela tela de 100 mesh. Consiste em desacoplar o bico de abastecimento sob asa para
acesso da tela filtrante (strainer) e inspeção da mesma.
Cada UO deve elaborar um procedimento específico para desmontagem do bico abastecedor considerando os
modelos e o fabricante do bico sob asa. O método a seguir descreve apenas os itens a serem inspecionados, que
devem ser complementos ao do fabricante.
Alguns dos detritos coletados podem não ser visíveis para o olho humano e, portanto, mesmo um filtro strainer
aparentemente limpo ainda deve ser executado o procedimento abaixo, conforme determina o boletim do JIG 105
(dezembro de 2017).
Cada unidade deve providenciar o seu TLB (Tanque de Limpeza de Bico), de maneira que a válvula primária seja
aberta em posição vertical (face de acoplamento para baixo) ou no mínimo com 45° de inclinação, para evitar que os
particulados porventura existentes no strainer saiam da tela durante o procedimento.
1 Acoplar o bico sob asa no TLB vazio e limpo. Manuseie a mangueira de modo que quaisquer detritos na
mangueira sejam levados para o strainer e coletados. Manuseie o bico na posição de conexão vertical ou
45 graus, para garantir que qualquer contaminante que possa estar presente não se desloque do strainer
antes da avaliação/inspeção.
2 Abrir a manete do por cerca de 2 a 3 segundos para aliviar a pressão e escorrer o combustível da
mangueira para o TLB. Este processo evita o derramamento de combustível durante a desmontagem do
engate rápido (dry break).
3 Retirar as travas (anel/cupilhas/freno) para acesso ao filtro strainer, conforme recomendações do
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fabricante.
4 Retirar o strainer cuidadosamente, sem deixar cair seu conteúdo (caso exista) e analisar visualmente a
presença de partículas. Coloque a tela sobre um pano limpo, invertendo-o e batendo suavemente para
desalojar qualquer conteúdo (lado sujo para baixo). Partículas ou detritos encontrados devem ser
documentados, examinados e investigados. Verificar visualmente a integridade da tela (furo e/ou rasgo), e
substituir o strainer caso encontre algum dano.
5 Mesmo que não apresente impurezas visíveis, deve-se sempre lavar o strainer com auxílio do pincel ou
escova limpa, com o mesmo tipo de combustível, limpando do centro para as bordas, mantendo o pincel
úmido com o mesmo combustível utilizado no strainer. Utilizar um balde para coleta dos resíduos. Limpar
todo o strainer tomando cuidado de retirar qualquer contaminante presente interna ou externamente. Caso
seja encontrada qualquer contaminação, proceder uma investigação para localizar o ponto/falha que
promoveu a mesma. Certifique-se de que as cerdas do pincel ou escova não se soltem ou se prendam ao
strainer. Pode-se utilizar o borrifador como opção ao pincel ou escova, se o strainer não for para AVGAS
100LL. Então deve-se lavar o strainer com JET A limpo, no sentido inverso ao fluxo do combustível,
posicionando-a com o lado sujo para baixo sobre o balde, e borrifando sob pressão de fora para dentro,
lavando toda a tela por pelo menos 3 vezes.
6 Recolocar no respectivo alojamento com instalação da trava e proceder a montagem do bico conforme
recomendação do fabricante.
7 Após montagem, submeter o bico a máxima pressão operacional durante um minuto, através de
recirculação para o próprio CTA/TSR ou no ponto de testes para SRV, para assegurar que o bico foi
montado corretamente e não existem vazamentos. Não havendo inconsistências, o formulário deve ser
preenchido e a UAA estará operacional para realizar abastecimentos.
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Se for constatado a existência de partículas sólidas, estas devem ser examinadas para determinar sua origem,
visando eliminar as causas. Realizar novas recirculações, na maior vazão possível, quando forem encontradas
partículas sólidas na malha da tela.
Havendo ruptura da malha do filtro, ele deve ser substituído, não podendo ser reutilizado.
O teste consiste em simular a parada das bombas da instalação que alimentam a rede de hidrantes ou o enchimento
de CTA, através das botoeiras de emergência, bem como o seu sistema de indicação.
Em instalações que possuam sistema de pressurização automática (as bombas são acionadas por queda da pressão
e desligadas quando há um aumento da pressão ou ausência de fluxo) o teste da botoeira deve interromper as
operações para confirmar o desligamento das bombas. Cada UO com este tipo de sistema deve elaborar um
procedimento específico para teste da botoeira de emergência, considerando a peculiaridade da instalação e os
horários de execução.
Nas UOs em que as botoeiras de emergência funcionam também como botoeira de liga/desliga para acionamento
das bombas, não há necessidade de procedimento específico da UO e a avaliação pode ser efetuada durante a
operação de abastecimento ou de carregamento do CTA.
1 Um LT/TO/OA fica próximo às botoeiras na área de bombas, enquanto outro dirige-se ao pátio munido do
rádio.
2 Colocar a bomba em regime de operação através do botão Liga.
3 Verificar a indicação verde de acionamento da bomba.
4 O LT/TO/OA no pátio seleciona uma botoeira para:
Acionar o botão de desliga;
Verificar a luz vermelha de desligamento da botoeira;
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Informar via rádio o acionamento.
5 Próximo às bombas ou no painel indicado da instalação, o outro TO/OA confirma o desligamento da
bomba.
6 Confirmado o desligamento da bomba, o LT/TO/OA no pátio, inspeciona a botoeira quanto a:
Integridade da botoeira;
Abrigo e inviolabilidade das botoeiras no pátio aeronaves;
Placa indicadora da botoeira;
Eventuais obstruções do acesso à botoeira.
7 Repetir o teste individualmente em todas as botoeiras da instalação.
Se for constatado a existência de defeitos nas botoeiras, ações corretivas devem ser adotadas de imediato. Não
sendo possível efetuar o reparo de imediato, a UO deve elaborar procedimentos específicos, envolvendo mais de um
LT/TO/OA, para garantir a continuidade das operações, enquanto os reparos são efetuados.
O teste consiste em simular um transbordamento do tanque para verificar se o sistema está atuando corretamente.
Realizar o teste, retirando-se a boca de visita do tanque e ativar o sistema pelo êmbolo até o limite alto-alto (high-
high). Registrar resultado do teste no formulário Anexo II do procedimento 260.030.020.004.PR.
Excepcionalmente, desde que a unidade possua procedimento específico, o teste do alarme de nível alto poderá ser
realizado através do enchimento do tanque com combustível até o nível de ativação do dispositivo.
A utilização dos EPIs deve obedecer ao procedimento corporativo e/ou as recomendações citadas nos documentos
complementares.
Os resíduos eventualmente gerados deverão ser tratados de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos da
unidade.
Os requisitos legais de SSMA estão contemplados no sistema de Padrões da Vibra e/ou no LAIPD da unidade.
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7. REGISTROS
8. ANEXOS
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Anexo II: TAD - Exemplo de tanque auxiliar de drenagens.
9. CONTROLE DE ALTERAÇÕES
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