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N-1565 REV.

C AGO / 99

FOLHA DE DADOS DE PROCESSO PARA


INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULA DE
CONTROLE
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 10 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Instrumentação e Automação
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Industrial
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados
por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes
Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões
Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos
de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 4 páginas e 1 formulário


N-1565 REV. C AGO / 99

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma padroniza a Folha de Dados de Processo para Instrumentação relativa a
Válvulas de Controle, utilizada na PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contém prescrições válidas para a
presente Norma.

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em


Geral;
ANSI/FCI 70-2 - Control Valve Seat Leakage.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Esta Folha de Dados deve ser reproduzida para sua utilização rotineira.

3.2 No caso de utilização de impressão por computador, outros padrões podem ser utilizados,
desde que sejam mantidas as informações contidas nesta Norma.

3.3 A Folha de Dados anexa é típica para folha de continuação e deve ser preenchida de
acordo com a norma PETROBRAS N-381. Caso seja utilizada como folha única, sem capa, o
cabeçalho e o rodapé devem ser preenchidos conforme modelo de 1ª folha aplicável, da norma
PETROBRAS N-381.

3.4 Esta Folha de Dados, após preenchida, deve se constituir em um documento permanente
do projeto.

____________

/ANEXO A

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N-1565 REV. C AGO / 99

ANEXO A - TABELA

TABELA A-1 - INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

CAMPO DESCRIÇÃO

01 Identificar a válvula de controle segundo o fluxograma. Ex.: TV-01.

02 Indicar o fluido de processo: ex.: gás natural, nafta, etc.

03 Indicar o estado físico do fluido de processo. Em caso de escoamento bifásico, indicar


as 2 fases.

04 Indicar o diâmetro nominal da linha onde deve ser instalada a válvula de controle em
polegadas.

05 Indicar a vazão normal de operação da linha. Em caso de escoamento bifásico, indicar


as vazões de cada fase.

06 Indicar a vazão máxima de operação da linha. Em caso de escoamento bifásico, indicar


as vazões de cada fase.

07 Indicar a vazão mínima de operação da linha. Em caso de escoamento bifásico, indicar


as vazões de cada fase.

08/09/10 Indicar a pressão da linha a montante da válvula, nas condições de vazão normal, nas
condições de vazão máxima e mínima, respectivamente.

11/12/13 Indicar a pressão da linha a jusante da válvula, nas condições de vazão normal,
máxima e mínima, respectivamente.

14
Indicar a pressão de projeto da linha a montante da válvula de controle.

15 Indicar o diferencial de pressão máximo, contra o qual a válvula deve abrir ou fechar.
(este dado serve para especificar o atuador).

16/18 Indicar a perda de carga (DP) que ocorrerá no sistema (tubulação, equipamentos,
acessórios), que precedem a válvula de controle e que a sucedem, respectivamente,
quando pelo sistema estiver passando a vazão normal de operação. Este dado serve
para a seleção da característica de controle da válvula.

17/19 Indicar as pressões normais, a montante e a jusante da válvula, quando a vazão


passando por ela for nula.

20 Indicar a temperatura de operação normal da válvula.

21 Indicar a temperatura máxima na válvula, em operação ou pré-operação.

22 a 27 Explicitar os dados de processo do fluído em escoamento pela válvula, nas condições


normais quando este fluído for líquido ou bifásico com fase líquida.
(CONTINUA)

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TABELA A-1 (CONCLUSÃO) - INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

CAMPO DESCRIÇÃO

28 a 33 Explicitar os dados de processo do fluido em escoamento pela válvula, nas condições


normais quando este for gás ou bifásico com uma das fases sendo gás ou vapor.

34 Indicar o tipo de falha (Falha abre-FA, Falha fecha-FF ou Falha estacionária), da


válvula de controle.

35 Indicar a classe de vazamento segundo a norma ANSI FCI-70-2

36 Indicar o número do Fluxograma de Engenharia ou do desenho no qual a válvula de


controle está representada.

37 Explicitar quais as notas que são aplicáveis àquela válvula que está sendo especificada.

––––––––––––

/ANEXO B

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Nº REV.
FOLHA DE DADOS DE PROCESSO
FOLHA
de

PETROBRAS VÁLVULAS DE CONTROLE


01 IDENTIFICAÇÃO

02 FLUIDO
GERAL

03 ESTADO FÍSICO
04 DIÂMETRO NOMINAL DA LINHA, in
05 OPERAÇÃO, kg/h
VAZÃO

06 MÁXIMA, kg/h
07 MÍNIMA, kg/h
08 A VAZÃO OPERAÇÃO, (kPa) (kgf/cm2)
A MONT.

09 A VAZÃO MÁXIMA, (kPa) (kgf/cm2)


PRESSÃO MAN.

10 A VAZÃO MÍNIMA, (kPa) (kgf/cm2)


11 A VAZÃO OPERAÇÃO, (kPa) (kgf/cm2)
A JUS.

12 A VAZÃO MÁXIMA, (kPa) (kgf/cm2)


13 A VAZÃO MÍNIMA, (kPa) (kgf/cm2)
14 PROJETO, (kPa) (kgf/cm2)
15 ∆P MÁXIMA, kPa (kgf/cm2)
16 DINÂMICO A MONTANTE, (kPa) (kgf/cm2)
SISTEMA (1)

ESTÁTICO A MONTANTE, (kPa) (kgf/cm2)


DP DO

17
18 DINÂMICO A JUSANTE, (kPa) (kgf/cm2)
19 ESTÁTICO A JUSANTE, (kPa) (kgf/cm2)
OPERAÇÃO, °C
TEMP.

20
21 PROJETO, °C
22 DENSIDADE A 20°C / 4°C
23 DENSIDADE A TEMP. OPERAÇÃO
LÍQUIDO

24 VISCOSIDADE A TEMP. OPERAÇÃO, (cP) (Pa.s)


25 PRESSÃO VAPOR ABS., (kPa) (kgf/cm2)
26 PRESSÃO CRÍTICA ABS., (kPa) (kgf/cm2)
27 % VAPORIZADA EM MASSA A JUS. (OP.)
28 PESO MOLECULAR
29 Cp / Cv
(COND. OP.)
GÁS/VAPOR

30 FATOR DE COMPRESSIBILIDADE A MONTANTE

31 VOL. ESPECIF. ENTRADA, m3 / kg


32 VOL. ESPECIF. SAÍDA, m3 / kg
33 GRAU DE SUPERAQUECIMENTO, °C
34 AÇÃO EM CASO DE FALHA
35 MENOR CLASSE DE VAZAMENTO REQUERIDA (2)
36 FLUXOGRAMA
37 NOTAS APLICÁVEIS
Notas:
(1) ∆P DINÂMICO NA VAZÃO DE OPERAÇÃO E ∆P ESTÁTICO NO SENTIDO DO FLUXO.
(2) SEGUNDO NORMA ANSI/FCI 70-2 - CONTROL VALVE SEAT LEAKAGE

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

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