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B MAIO / 97
INSPEÇÃO DE VÁLVULAS DE
SEGURANÇA E ALÍVIO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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N-2368 REV. B MAIO / 97
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas para a inspeção em
serviço de válvulas de segurança e alívio.
1.2 Esta Norma se aplica a válvulas de segurança e alívio do tipo mola e piloto-operada.
1.3 Esta Norma não se aplica a válvulas de segurança de reservatórios de ar de serviço com
diâmetro de entrada inferior a 1/2" e pressão de abertura inferior a 1050 kPa, cuja capacidade
do reservatório não seja superior a 250 litros e cuja vazão do compressor não exceda a
70 Nm³/h.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
3 DEFINIÇÕES
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Dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante
da válvula, e caracterizada por uma abertura rápida e completa "POP", uma vez atingida a
pressão de abertura. Usada para gás e vapor.
Dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante
da válvula, e caracterizada por uma abertura progressiva e proporcional ao incremento de
pressão acima da pressão de abertura. É usada para líquido.
Dispositivo automático de alívio de pressão atuado pela pressão estática do fluido a montante
da válvula. Adequado para trabalhar como válvula de segurança ou válvula de alívio,
dependendo da aplicação desejada.
3.4 PSV
Termo aplicado nesta Norma, por motivos culturais, para designar uma VSA, uma VA ou uma
VS, quer seja de ação direta ou piloto-operada.
Válvula que possui meios de minimizar o efeito da contrapressão por ocasião da descarga.
Normalmente possui um fole balanceado para esse fim.
É o fole cujo diâmetro médio dos gomos é igual ao diâmetro interno da sede do bocal.
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Dispositivo em que a válvula principal de alívio está combinada e é controlada por uma válvula
auxiliar auto-operada (válvula-piloto).
3.13 "POP"
Pressão manométrica não muito variável, em operação, quer a PSV esteja aberta ou fechada.
Pressão causada pela perda de carga na linha de descarga da PSV, resultante da descarga da
mesma.
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Pressão estática na entrada, na qual uma PSV é ajustada para abrir na bancada de teste. A
pressão de teste inclui correções para as condições de serviço, de contrapressão e de
temperatura. Ex.:
É a pressão medida na entrada da válvula, na qual o disco reassenta sobre o bocal, e não há
fluxo mensurável.
É a pressão com valor igual a 1,5 vezes a Pressão Máxima Admissível de Trabalho (PMAT).
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É o escape audível ou visível do fluido entre a sede do bocal e o disco de vedação que ocorre a
um valor imediatamente abaixo da pressão de disparo, e de capacidade não mensurável.
3.28 Acumulação
3.29 Estanqueidade
É a carga necessária para a compressão da mola ao seu estado sólido, ou seja, até encostar em
todas as suas espiras.
Nota: Devem ser tomados cuidados para que não haja deformação da mola devido à
sobrecarga.
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3.33 Alavanca
3.34 Orifício
3.35 Sedes
Superfícies do disco e do bocal, destinadas à vedação entre si. São finamente lapidadas para
efeito de planicidade e polimento.
3.37 Chatter
Fenômeno caracterizado por uma série de aberturas em rápida sucessão, podendo causar sérios
danos à PSV.
4 CONDIÇÕES GERAIS
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O intervalo entre as inspeções das válvulas não deve exceder àquele necessário para manter o
equipamento protegido em condições satisfatórias de operação.
Deve ser no máximo a mesma das inspeções dos equipamentos protegidos pelas válvulas.
4.2.2.1 Esta periodicidade não deve exceder ao tempo necessário para manter o equipamento
em condições satisfatórias de operação.
4.2.2.2 A periodicidade das PSV's pode ser determinada pela experiência de operação nos
vários serviços envolvidos. É recomendável seguir as prescrições contidas no API RP 576. A
periodicidade de inspeção deve seguir os requisitos contidos na NR-13.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Nota: Para válvulas com orifícios inferiores a "K" (11.858cm²), a capacidade do reservatório
de acumulação da bancada não deve ser inferior a 85 litros. Para orifícios entre "K" e
"T", a capacidade do reservatório de acumulação não deve ser inferior a 425 litros. - "K"
e "T" são conforme citados na norma API Std 526. O reservatório de 85 litros deve ter
um "pescoço" de 3" de diâmetro, encimado por um flange classe 150". O reservatório de
425 litros deve ter um"pescoço" de 8" de diâmetro com um flange classe 300". Os
"pescoços" devem ser os mais curtos possíveis. Os flanges devem possuir adaptação para
redutores de diâmetro. O suprimento de ar para os reservatórios deve ter vazão
suficiente para sobrepor o vazamento que antecede ao “POP” durante o teste, mesmo
das válvulas maiores.
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Notas: 1) A válvula com fole deve ter o plugue do castelo removido a fim de
equalizar a pressão interna do castelo com a atmosférica.
2) Para fluidos muito viscosos e/ou corrosivos, a válvula deve ter uma
tubulação de dreno conectada à tomada do plugue do corpo, a fim de
evitar o acúmulo de líquidos.
Nota: O teste de recepção deve ser interrompido quando para válvulas que
trabalham com gases e vapor não abrirem a uma pressão de até 1,2 vezes a
pressão de teste.
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Para válvulas que trabalham com líquidos, o teste de recepção deve ser interrompido
quando não abrirem a uma pressão de até 1,5 vezes a pressão de teste. O teste de
recepção não desobriga da abertura e desmontagem da PSV.
- Bocal;
- Superfícies de acoplamento (rosca, sulco para anel RTJ, estrias concêntricas):
quanto a deformações, trincas, incrustações e empenos;
- Sede do bocal: quanto a geometria original, amassamentos e trincas;
- Roscas e superfícies de centralização: quanto a deformações e incrustações;
- Discos;
- Superfícies de guia: quanto a acabamento e deformações, que possam prejudicar
suas funções de centralização e liberdade de movimento axial;
- Haste: quanto a empeno, corrosão e deformações;
- Suportes de mola: quanto a corrosão, deformação e tolerâncias dimensionais;
Notas: 1) A folga radial com a mola deve ser maior que zero e menor que o
percentual do diâmetro interno da mola (estipulado pelo fabricante);
2) A folga radial com a haste deve ser tal que permita um ângulo maior que 4
graus com o plano normal à haste.
- Travas dos anéis: deve, após apertado contra o corpo da válvula, impedir o
deslocamento do anel, sem contudo forçá-lo radialmente;
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Nota: Em PSV's operando com H2S é recomendado ser efetuado ensaio através PM
no corpo e castelo, conforme a norma PETROBRAS N-1598.
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4) Após a remoção da PSV, efetuar inspeção visual no campo nas faces dos
flanges. Verificar as condições internas dos trechos das tubulações quanto
a corrosão e existência de depósitos internos.
i) A válvula, quando instalada com descarga para a atmosfera, deve ser provida de
uma curva de raio longo virada para cima provida de um furo em sua parte
inferior, soldada a um tubo vertical de mesmo diâmetro com comprimento de no
máximo 3 metros. Pode, quando necessário, ter sua extremidade livre coberta por
uma tampa de material leve presa ao tubo por um fio flexível ou corrente, com
peso não superior ao da tampa, e suficientemente folgada para permitir a saída
fácil da mesma quando da abertura da PSV.
j) As válvulas devem ser estocadas em posição vertical em local seco, limpo, livre
de quedas ou colisões acidentais, e devidamente protegidas contra a ação de
insetos e pequenos animais.
6 REGISTRO DE RESULTADOS
As condições observadas, os testes, reparos, bem como os valores de medição, devem ser
registrados em formulário de inspeção padronizado (conforme Modelo do ANEXO C).
As tolerâncias nas pressões de teste são conforme ASME Section I e Section VIII Div. 1,
respectivamente:
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/ANEXO A
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EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
A.2 Um paquímetro.
A.5 Um transferidor.
A.6 Um ou mais dinamômetros com capacidade suficiente para testar todo ouniverso de
molas, com resolução mínima de 1/100 da carga de deflexão máxima da mola testada.
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/ANEXO B
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ANEXO B - FIGURAS
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/ANEXO C
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