Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
VÁLVULAS
INDUSTRIAI
INDUSTRIAIS
PARA
OPERADORES
DE PROCESSO
1
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
SUMÁRIO
1. Histórico
2. Considerações Gerais
3. Tipos de Válvulas
4. Principais componentes de uma Válvula.
5. Materiais Construtivos
6. Meios de Operação das Válvulas
7. Cuidados com o recebimento e preparação para Instalação de
válvulas.
8. Válvula Gaveta.
9. Principais componentes da Válvula Gaveta.
10. Válvulas Macho.
11. Principais componentes da Válvula Macho
12. Principais modelos de Válvulas Macho
13. Válvula Esfera
14. Principais componentes da Válvula Esfera
15. Válvula Slide.
16. Principais Componentes da Válvula Slide.
17. Válvula Globo.
18. Principais Componentes da Válvula Globo.
19. Válvulas Borboletas
20. Principais componentes da Válvula Borboleta.
21. Principais modelos de Válvulas Borboleta.
22. Válvula Diafragma.
23. Principais componentes da Válvula Diafragma.
24. Válvula de Retenção.
25. Principais componentes da Válvula de Retenção.
26. Modelos mais comuns de Válvulas de Retenção.
27. Válvulas de Segurança e Alivio.
28. Componentes de uma válvula de segurança.
2
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
1. Histórico
Não há registro do surgimento da primeira válvula, mas, a partir da necessidade
do homem em controlar o meio ambiente, um dispositivo que abra e feche, com a
finalidade de controlar o fluxo de fluídos, as válvulas começaram a ser
desenvolvidas, os primeiros modelos eram provavelmente de madeira, vieram
depois modelos que utilizavam couro para obstruir a passagem de fluídos.
Com o desenvolvimento do manuseio dos metais essas começaram a ser
fabricadas artesanalmente, válvulas de latão e bronze eram comuns na Roma
antiga, muito utilizadas nos aquedutos, controlavam a passagem de água e eram
movimentadas por uma chave de ferro em forma de “T”, este tipo de acionamento
até os dia de hoje é comum de se encontrar em toda grande cidade. A figura 1
abaixo mostra uma válvula macho, projetada por Leonardo da Vinci, no Século
XV.
O Primeiro código ASME, que data de 1914, foi desenvolvido e hoje conta com 11
secções ou Livros-Secções, que norteiam todos os fabricantes e as empresas que
fabricam e utilizam este tipo de equipamento para proteção de suas instalações,
funcionários, comunidade e meio ambiente.
Dos 11 livros, cinco deles são dedicados especialmente a projetos de vasos sob
pressão e incluem requisitos sobre proteção de sobre-pressão e são: Código
ASME secção I – Caldeiras, Código ASME secção III – Plantas Nucleares, Código
ASME secção IV – Caldeiras de Aquecimento e Código ASME secção X – Vasos
de Fibra de vidro.
A partir desse momento, normas e regras construtivas, delineando os requisitos
especiais para construção de válvulas e a sua instalação, o desenvolvimento
tecnológico e ampliação da capacidade das indústrias de processo, muitas
válvulas foram desenvolvidas e tamanhos e capacidades foram ampliadas, e
começaram a ser construídas com materiais cada vez mais nobres, aumentando a
confiabilidade e a vida útil dos sistemas dos quais faziam parte.
No Brasil, a indústria nacional dá os primeiros sinais de vida na década de 30,
mas somente devido aos problemas de importação, durante a segunda Guerra
Mundial, é a partir daí, que o desenvolvimento esse setor começa a se consolidar,
o Arsenal de Marinha, no Rio de Janeiro , em 1942, começam a construção de
seis navios contratorpedeiros, e o governo incentiva a nacionalização de vários
modelos de válvulas para atendimento às necessidades da Marinha Brasileira.
4
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
2. Considerações Gerais
3. Tipos de Válvulas
6
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 1 corpo e castelo
4.1 Roscadas
7
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
de pequenos diâmetros face ao grande peso e volume, tanto das válvulas como
dos tubos, outros tipos de extremidades são mais aconselháveis.
Para facilidade, de manutenção recomenda-se que, em locais estratégicos da
tubulação se instale sistemas de uniões (roscadas ou flangeadas), para rápida
remoção das válvulas que eventualmente devam ser trocadas ou reparadas. As
roscas normalmente empregadas para este tipo de conexão são padronizadas
pela ABNT PB 14 (origem ISO R.7 e BS 21).), normalmente conhecida como rosca
Withworth Gás ou BSP. Roscas da norma americana ANSI B 2.1 (NPT) também
são largamente aplicadas principalmente nas áreas de petroquímica ,e indústrias
do petróleo.
4.2 Flangeadas .
a) Face plana
8
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
b) Face c/ressalto - com ou sem ranhura
Válvulas flangeadas têm normalmente um custo inicial mais alto do que outros
tipos de extremidades, porém as facilidades de instalação, de manutenção e
reposição justificam plenamente o investimento, como também são aplicáveis para
todos os diâmetros nominais.
As normas mais utilizadas para este tipo de extremidades são a ANSI (americana)
e DIN (alemã), porém a ISO (International Standard Organization) e a ABNT.
9
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
4.3 Solda de Topo
10
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
4.5 Com Ponta e Bolsa
e) Vedação:
• Juntas - Dentre os materiais mais comuns utilizados na fabricação de
juntas industriais, encontramos, entre outros, os papelão hidráulicos,
o PTFE e suas variações, elastômeros, grafite, ligas metálicas como
parte integrante de juntas espiraladas ou dupla camisa.
• Gaxetas - Trança de fibras sintéticas, carbono , grafite, PTFE etc,
que se coloca apertada entre os bordos da caixa de selagem e a
haste das válvulas,para se fecharem hermeticamente.
f) Trim :
• Conjunto móvel da válvula, composto por: obturador ,haste, sedes e
bucha de acionamento.
11
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 10 Haste, preme-gaxeta, bucha de contra-
vedação e obturador
5.Materiais Construtivos
• TRIM
Aços inoxidáveis (304,316,410,446 etc).
• Carcaça e Castelo
Ferro Fundido (ASTM A 126).
Ferro Maleável (ASTM A197).
Ferros Fundidos especiais (adição de Cr,Ni,Si etc).
Aço Carbono Laminado (SAE – 1020).
Aços-liga.
Aço –Carbono fundido (ASTM-A-216 E A-352).
Aço – Carbono forjado (ASTM-A-105, A-181 E A-350).
Bronze (ASTM B61, B62 etc).
Materiais plásticos (PVC e outros)
12
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
6. MEIOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS
1. Operação Manual
2. Operação Motorizada
• Hidráulica.
• Pneumática.
• Elétrica
3. Operação Automática
• Pelo próprio fluido (por diferença depressões gerada pelo escoamento).
• Por meio de molas ou contrapesos
13
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
a) Sistemas de Operação Manual
1. Volante
Fig 1 e 2 Volantes
2. Redutores de Engrenagem
14
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
3. Caixa de Redução
4. Volante de Impacto
15
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Volantes de impacto
5. Alavancas
6. Alavanca Deslizante
16
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
7. Alavanca c/ Gatilho
17
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
bloqueando instantaneamente a passagem do fluido, quando ocorrer incêndio,
colisão, etc.
O seu principio de funcionamento combina a utilização do volante - acionado para
abrira válvula e simultamente tracíonar uma mola, com uma alavanca,que;menor
movimento, libera a haste roscada do seu mancal, deixando que a mola se
distenda, permitindo ao conjunto haste /obturador vedar o fluxo através da válvula.
1. Chave em T
Fig 10 Chave em T
2. Extensão da Haste
Este acessorio, também Serve para casos de válvulas instaladas abaixo do local
de operação. Pode ser o simples prolongamento da haste da valvula para
acoplamento do volante.
Em casos que a posição do operador não é perfeitamente alinhada com a haste
da válvula são necessárias extensões articuladas através de varetas de aço e
juntas universais.
18
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig .11 e 12 Extensão da Haste e junta universal
3. Pedestal de Manobras
Trata-se de suporte fixo que podem ser acopladas às extensões de haste para
operação da válvula propriamente dita. O pedestal pode ter ou não indicador de
posição do elemento de controle de fluxo.
Fig. 13 Pedestal
19
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Para a operação de válvulas de grandes tamanhos ,ou instaladas em tubulações
aéreas ou verticais, ou seja, posicionadas acima do operador, utiliza-se os
chamados volantes para corrente, que podem ser acoplados ao aro do volante
padrão através de braçadeiras e sua manipulação é feita através de correntes que
chegam até o operador.
Geralmente as válvulas acionadas por corrente possuem redutores de
engrenagem para não comprometer a haste com o.peso e tração extra, e para
facilitar a manipulação.
1. Atuador Pneumático
20
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Atuador acionado pela pressão de ar ou outro fluido gasoso, aplicada sobre um
diafragma flexível ou rolante, ou sobre um sistema de cilindro e pistão, podendo
ou não ser dotado de mola. conforme a construção particular.
2. Atuador Hidráulico
3. Atuador Eletro-Hidráulico
Atuador acionado por motor elétrico que comanda sistema de pressão hidráulica.
21
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 18 Atuador Eletro-Hidraulico
4. Atuadores Elétricos
Uma grande proporção das válvulas motorizadas é operada por controle remoto, e
para isto o atuador elétrico é o equipamento ideal.
O moderno atuador elétrico consiste de um motor, uma caixa de engrenagem,
chave limite de torque, chave limite de posição, chave auxiliar para sinalização de
posição da abertura ou fechamento da válvula e indicador visual de posição,
proporcional.
Quando tudo isto está dentro de uma caixa hermeticamente fechada. à prova de
tempo ou explosão,opera-se qualquer válvula com a maior segurança
Um sistema de operação manual para emergência pode estar incorporado ao
atuador elétrico. Um dispositivo permite engatar o volante para o acionamento
manual, que é automaticamente desconectado quando o motor passa funcionar
novamente, não sendo possível o motor arrastar o volante e seu operador.
Dependendo do tamanho ou tipo da válvula a ser motorizada, o atuador eletrico
pode conter uma , caixa de engrenagem intermediária incorporada, cuja função é:
A chave limite de torque num atuador elétrico Ié o meio ideal para controlar o
fechamento da válvula, enquanto a protege de qualquer obstáculo , que se
interpor a um perfeito assentamento entre o obturador e a sede.
22
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Um efeito de golpe de martelo duplica momentaneamente a força para destravar
o obturador, quando se inicia a operação de abertura.
O atuador elétrico pode ser utilizado em válvulas de bloqueio que trabalham toda
aberta ou toda fechada, e em válvulas de regulagem com variadas posições
intermediárias de abertura. Isto pode ser conseguido através dos botões de
comando ou por qualquer dispositivo automático tais como prestostatos,
termostatos, sistemas telemétricos e etc.
23
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Controle de Qualidade- Verificar todos os documentos do lote de
válvulas adquiridos se o certificados de Controle de Qualidade estão
completos, de acordo com a ordem de compra.
8. Válvula Gaveta
Fig 3 Válvula Gaveta com obturador paralelo Fig 4 Válvula Gaveta com castelo selado
26
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 5 Válv. Gaveta com obturador em cunha Fig 6 Válvula Gaveta com bucha de acionamento externa
Vantagens
Desvantagens
28
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Haste - Elemento que transmite a translação , possibilitando a abertura e
fechamento da válvula, o acabamento superficial e a sua concentricidade são
muito importantes para a perfeita vedação da válvula , já que esse elemento
recebe a força mecânica do ajuste das gaxetas, a integridade e lubrificação da
rosca na extremidade superior da haste é vital para o acionamento macio da
válvula.
29
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 10 Tipos de contra-vedação
30
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig. 11 caixa de gaxeta Fig 12 Caixa de gaxeta Fig 13 Caixa de gaxeta
Básica com anel lanterna com câmera de refrigeração
Ajuste do engaxetamento
Bucha da contra-vedação
31
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 15 Chave de válvula Fig 16 Modelos de chaves de válvulas
10 Válvulas Macho
32
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 1 Macho paralelo lubrificado Fig 2 Semi-Plug
Vantagens
• Baixa perda de carga, fluxo ininterrupto nos dois sentidos.
• Construção simples , apenas uma parte móvel.
• Abertura e fechamento com apenas um quarto de volta.
• A superfície de vedação fica protegida da ação do fluído, tanto nas
posições aberta e fechada.
33
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Desvantagens
34
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 6 ilustração em corte de conjunto acionador
35
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
A construção desta válvula é bem simples, constitui-se de uma carcaça cônica e
um obturador também cônico .Este sofre movimentos dentro da carcaça ,radiais
, axiais e rotativos.
O obturador possui um furo passante, que alinhado com a direção do fluxo,
permite que o fluído passe, posição aberta .O mecanismo acionador, tecnicamente
chamado Operador, levanta o obturador e depois o gira por 90 graus, sem fricção.
Em seguida, o obturador é forçado para o fundo da carcaça de modo a obter
vedação plena da válvula com o furo do obturador desalinhado com a direção do
fluxo, desta forma a válvula estará fechada, não permite o fluxo do fluído.
Estes modelos de válvula são normalmente utilizados no trabalho com fluídos
abrasivos, em virtude da presença de sólidos em suspensão à temperaturas entre
– 80 a + 420 Graus Celsius. Os assentamentos das áreas de vedação são
submetidos à tratamentos de dureza superficiais e são protegidos através de
injeções de vapor, para evitar desgaste por erosão e corrosão.
36
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Vedação com revestimento PTFE ou borracha.
Normalmente a carcaça ou o obturador são revestidos com PTFE, este modelo é
muito utilizado em industrias que manipulam acido fluorídrico (HF), modelos que
utilizam revestimento com borracha são muito utilizados em estações de
tratamento de água.
37
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 9 Válvula Macho Twin Seal
38
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 12 Bomba e mangueiras para aplicação do selante Fig 13 Válvula em bancada de testes
13 VÁLVULA ESFERA
A Válvula Esfera é uma evolução da Válvula Macho, seu obturador é uma esfera
com um orifício passante, o obturador gira entre sedes resilientes ou metálicas ou
uma composição de ambas. Uma das características da Válvula Esfera é a
rapidez na operação, sendo necessário apenas um quarto de válvula para operar
este modelo. Outra característica é a ótima estanqueidade , mesmo em altas
pressões e perda de carga desprezível.
As primeiras válvulas esferas foram concebidas com sedes de vedação de
metal,mas com o desenvolvimento de vários materiais, hoje existe várias opções
de utilização de materiais como:PTFE, Viton, Kalrez, Grafite etc.
39
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 1 e 2 Válvulas esferas
40
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
A terminologia longa e curta da carcaça da mesma é a distancia entre faces
norteada pela ASME B 16.10 ou API 6 D.
O padrão é o tipo longo, sendo que o tipo curto é utilizado em apenas casos
especiais.
Para válvulas de até 4” , não há distinção de tamanho, no caso da válvula citada
não há implicações no uso do tipo curto e longo .
Vantagens
Desvantagens
• Não são indicadas para trabalhos com fluídos que possuam particulado
sólido em suspensão.
• Sedes de material resiliente limitam a utilização de Válvulas Esfera .
Fig 6 Sistema de vedação Fire Save Fig 7 Detalhe da vedação Fire- Save
41
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
14 Principais componentes da Válvula Esfera
• Esfera Flutuante - Esfera e haste são duas peças distintas, que são unidas
através de encaixe , normalmente rasgo de andorinha ,que transmite o
movimento para a esfera.
• Esfera Guiada – A esfera é fixada ao centro do corpo da válvula ,
normalmente esta construção é utilizada em válvulas esferas com
diâmetros superiores a 6”, e para trabalhos com altas pressões.
Fig 8 Esfera guiada simulação de dano a sede da válvula Fig .9 Obturador esfera
42
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.10 Diferentes materiais de sede Fig.11 Sede Fire Save
43
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
15. Válvula Slide.
44
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
16 Principais Componentes da Válvula Slide.
45
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
As grandes distorções no disco são causadas por falta de área de contato
,principalmente na área de apoio do disco com as guias e com o ajuste da placa
de orifício.
A espessura metálica insuficiente do disco combinada com design errado amplia
problemas de ajuste mecânico do conjunto da válvula .
46
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig. 10 guia
Fig 11 guias em L
47
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
O novo conjunto guia e disca conferem a máxima resistência e baixa distorção, a
área de deslizamento do conjunto tem maior espessura que os modelos antigos.
- Placa de Orifício – Dispositivo formado por uma placa com um furo calibrado
(orifício), instalada transversalmente ao fluxo de fluido da tubulação, de modo a
causar uma mudança brusca de seção. Esta mudança brusca de seção implica
em uma aceleração do escoamento principal, com aparecimento de regiões de
escoamento secundário, antes e depois da placa.
Uma tomada de pressão é instalada a montante e outra a jusante da placa
permitem determinar a vazão da tubulação.
As modernas placas de orifício para válvulas slides, são alongadas para poderem
suportar as guias, evitando distorções em função do peso das guias e a
temperatura de operação.
Distorções verticais são reduzidas a zero e as folgas entre o disco as guias são
preservadas.
48
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 17 Modelos de guias
49
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Válvulas de Regulagem
50
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Água
• Óleos
• Vapor
• Gases
• Líquidos em geral
Vantagens
• Utilizadas em amplas faixas de temperatura e pressão.
• Controle do fluxo de fluido.
• Estanqueidade total.
• Abertura e fechamento mais rápido que as Válvulas Gaveta.
• A manutenção da selagem da sede pode ser realizada sem a remoção da
carcaça da linha.
Desvantagens
• Perda de carga elevada
• Não admite fluxo nos dois sentidos
Haste – Elemento que transmite movimento para o obturador esta pode ter
as seguintes configurações:
• Roscado
• Aparafusado
52
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Acoplado por rosca de união
53
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.4 Válvula Globo angular de três vias.
54
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.5 Válvula em “y”
19 Válvulas Borboletas
55
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
As válvulas borboletas são empregadas principalmente para tubulações de
grandes diâmetros, baixas pressões , temperaturas moderadas e baixas pressões.
Tanto para gases como para líquidos, estes fluidos inclusive podem conter sujeira
e particulado em suspensão , assim como para serviços corrosivos.
As Válvulas Borboletas podem ser encontradas nos Diâmetros que variam de 1½”
a 80” (30mm a 2000mm) de acordo com o Fabricante, tendo uma variação de
tipos de conexão, sendo a mais comum a Wafer, mas podemos encontrar ainda
tipo LUG e Flangeada, o acionamento pode ser Manual por Alavanca ou Caixa
Redutora, Pneumático por Atuador Rotativo ou Atuador Elétrico.
Fig. 1 - Obturador
56
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig. 3 - Haste
- Sede:
Fig 8 e 9 Sedes
- Corpo:
• Curto.
• Longo.
• Extracurto com furos guias – Lug –o corpo possui orelhas com furos ao
seu redor, coincidentes com os furos do flange da tubulação.
• Extracurto sem flange – Wafer – a válvula é encaixada entre os flanges
como uma raquete, comprimida durante o aparafusamento do mesmo,
esta pode ter ou não furos guias para guiar o ajuste da instalação.
58
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Corpos
longos ,
Curtos e
extracurto
59
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
21 Principais modelos de Válvulas Borboleta
60
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Tri-excêntricas –São Válvulas Borboletas projetadas de modo que o
contato entre o anel de vedação e a sede ocorra somente no exato
momento em que a válvula está totalmente fechada, eliminando qualquer
atrito entre a vedação e a sede e conseqüentemente o desgaste dos
elementos de vedação.
No caso das válvulas tri-excêntricas ,tanto a sede como o anel de
vedação são construídos como troncos de cone, inclinados em relação à
linha de centro da tubulação.
As três excentricidades características desse tipo de válvula são:
61
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Essa configuração exclusiva implica em várias vantagens. Para começar, quando
submetida a altas pressões, na direção preferencial de fluxo, a pressão de
vedação do anel de vedação sobre o assento é tanto maior quanto maior a
pressão, garantindo a estanqueidade da válvula mesmo em altas pressões.
Além disso, em razão do assento ser o elemento de limitação do movimento do
disco ,não necessita de ajustes complexos como nas válvulas de alto
desempenho. Também por causa do formato cônico, permite-se o ajuste do disco
com o assento evitando vibrações no disco. E, por fim, a instalação do eixo do
disco na frente do plano da vedação elimina a possibilidade de vazamento e
desgaste em torno do eixo.
As válvulas borboleta, podem ser utilizadas também para controle de processo em
razão de sua característica linear, geralmente entre 20º e 70º de abertura. Por
serem vedadas por torque, são normalmente bidirecionais.
Características – As válvulas borboleta podem ser utilizadas em condições
extremas de pressão, temperatura e ambiente .Em temperaturas criogenias a
partir de -268ºC até altas temperaturas (870ºC). Em pressões, em vácuo até ANSI
CL 600. Têm aplicação em gases, líquidos e fluidos com sólidos em suspensão ou
que venham a criar depósitos nas superfícies de vedação (enxofre, por exemplo).
Os elementos de vedação são compostos de uma pilha de anéis de aço inoxidável
e Grafoil ou um anel maciço, preso ao disco através de um anel de compressão
fixado através de parafusos. Essa configuração permite com que os anéis de
vedação possam ser substituídos. As válvulas tri-excêntricas são intrinsecamente
fire safe, normalmente testadas de acordo com a API 607 4ª Edição. São
utilizadas em instalações com combustíveis (óleo, petróleo, gasolina, e outros
produtos), gás natural, GLP, nafta, gás de alto forno, etc.
Devido a sua confiabilidade, e por manterem-se estanques mesmo após mais de
50.000 ciclos de operação, são ideais para operação com fluidos com alto
potencial de poluição, contaminantes ou perigosos.
62
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Válvula Borboleta para instalações Hidráulicas e
Saneamento conforme a Associação Americana de
trabalhos com água ( AWWA).
22 Válvula Diafragma
63
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Válvula de regulagem e bloqueio , sem engaxetamento, desenvolvidas para
trabalhos com fluidos tóxicos, corrosivos, ou perigosos de modo geral, indicada
para serviços com produtos muito voláteis , ou que exijam total segurança contra
vazamentos, a origem do nome da válvula está ligado ao elemento da válvula que
realiza a vedação, o diafragma. Este é uma peça flexível moldada , confeccionada
normalmente de borracha , esta é apertada contra a sede, o mecanismo de
acionamento, fica fora do contato com o fluido, desta forma, não há a necessidade
de utilizar materiais resistentes à corrosão no conjunto de acionamento.
Outra característica das Válvulas Diafragma é a geometria de seu corpo ,que pode
ser metálico ou não,seu é perfil angular ou reto, a carcaça pode ser revestida de
vidro ,chumbo, teflon, neoprene, PVC etc.
Quase sempre as válvulas angulares são de pequenos diâmetros até 6”, a
temperatura de trabalho , estará sempre associada aos materiais empregados no
diafragma e na carcaça.
Diafragma
• É a barreira física entre o fluido a carcaça e a tampa da válvula
.Existem vários tipos de diafragmas desenvolvidos em borracha
prensada e materiais plásticos como Kalrez, Viton, Teflon,
Neoprene etc.
Castelo
• Conjunto formado por castelo ,haste ,volante, tampa e obturador,
é função do obturador comprimir o diafragma contar a sede da
carcaça para realizar a vedação.
65
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Vantagens
• Ausência de engaxetamento
• Estanqueidade absoluta
• Fluxo nos dois sentidos
• Fácil manutenção
• Baixa perda de carga
Desvantagens
• Não permite ajuste fino do fluxo
• Baixa pressão de trabalho
24 Válvula de Retenção
66
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.1 Desenho em corte de válvula de retenção
67
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Extremidade livre da tubulação de uma bomba vertical, esta válvula evitará
o retorno do fluido para o reservatório mantendo a escorva da bomba,
evitando que a mesma venha a cavitar durante a sua operação.
Tampa- Elemento pelo qual se tem acesso aos componentes internos da válvula.
68
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.4 Retenção de Pistão
71
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig .10 Válvulas de Retenção de Pé
DEFINIÇÕES
73
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
• Válvula de Segurança e Alívio (Safety Relief Valve): - É um
dispositivo automático de alívio de pressão ,adequado para atuar
tanto como uma válvula de alívio ou como uma válvula de
segurança, adequado para operar com gás/vapor e líquido
simultaneamente.
• Válvulas de Segurança e/ou Alívio Convencional (Convencional
Safety Relief Valves):
São construídas de maneira que a variação na contrapressão à jusante
(descarga) da válvula afeta a pressão de abertura da mesma.
74
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig .3 Válvulas de Segurança Piloto Operada
75
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.8 Componentes
1. A MOLA
76
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 9 Mola e suportes de mola
Carga Sólida:
É a compressão da mola ao seu estado sólido, conforme descrito no
item de teste de carga sólida.
2. BOCAL
77
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Buna-N. As válvulas de segurança que possuem assento macio não são
recomendadas para uso em vapor d’água.
A vedação resiliente é usada quando se deseja a máxima estanqueidade
da válvula, como nos seguintes casos:
• Fluídos de difícil confinamento, como gases ou ar
comprimido;
• Quando a pressão de operação oscila muito e se aproxima
da pressão de ajuste da válvula;
• Em instalações sujeitas às vibrações excessivas;
• Fluídos com particulados em suspensão;
• Casos em que pode ocorrer a formação de gelo após o alívio
pela válvula, como por exemplo, em descarga de gases;
• Fluídos corrosivos;
• Tensões provenientes da tubulação de descarga e que
possam induzir a válvula ao desalinhamento.
As válvulas com vedação metal-metal têm as superfícies de contato
lapidadas para se obter o maior grau de estanqueidade com pouco diferencial de
força, atuando entre a área do bocal e a força exercida pela mola.
O vazamento nas superfícies de vedação de uma válvula de segurança,
principalmente ,quando operando com vapores, além de ter um efeito erosivo
sobre essas superfícies, pode também causar travamento do suporte do disco,
tornando a válvula inoperante, devido ao diferencial de temperatura causado por
esse vazamento.
78
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
3. DISCOS
Discos de vedação das válvulas de segurança têm a função de bloquear o
fluxo de fluído quando a válvula estiver fechada e facilitar o escoamento
do mesmo quando da abertura da válvula .Essas, em processos
industriais possuem um defletor integral que tem as seguintes funções:
79
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig 12 Dois modelos de disco resiliente e metálico
4-SUPORTE DO DISCO
80
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
4. HASTE e GUIA
5. ANEL DE AJUSTE
81
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.17 e 18 anéis de ajuste
6. FOLE
82
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
29 USO DE ALAVANCA
83
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
30 VÁLVULAS DE SEGURANÇA PARA CALDEIRAS
Fig .1Caldeira
84
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig.2 Válvula de segurança com castelo aberto
85
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Fig .9 Válvula de segurança utilizada em caldeiras
de acordo com o código ASME.
ÁCIDO FLUORÍDRICO
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
86
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Densidade: 1.15 -1.18
Classificação NFPA:
ESTABILIDADE E REATIVIDADE
87
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
88
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
PRIMEIROS-SOCORROS
89
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
1) Lave os olhos por no mínimo 30 minutos com quantidade
abundante de água, mantendo as pálpebras afastadas dos globos
oculares durante a lavagem.
90
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Descrição do sistema de reação
DECANTADO
R
RISER Tempo de
residência de 15
s
STAND-PIPE
RESFRIADOR O inventário de HF é
DE ÁCIDO cerca de 35 ton
W11
CARGA FRESCA
+RECICLO
91
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
DESCONTAMINAÇÃO DE VÁLVULAS
Talvez, o pior problema que possa acontecer a uma válvula desta unidade,
seja o fenômeno denominado “Acid runnaway” ou fuga do ácido. Basicamente, é a
rápida perda de nível de ácido no decantador, levando a reduções drásticas de
produção de alcoilado, bem como, a perda de sua qualidade.
Este fenômeno deve-se à formação excessiva de fluoretos que levam a um
acentuado consumo de ácido fluorídrico. Nesta situação a unidade deve ser
colocada em circulação para regeneração do ácido ou a eliminação da causa
básica. Mas na maioria das vezes as válvulas ficam danificadas , em muitos casos
inoperantes devido ao acumulo de borra do fluoreto no seu interior como na
seqüência de fotos em anexo.
92
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Este acúmulo de borra do fluoreto , é extremamente mais perigoso , quando
ocorre em válvulas de segurança e controle, pois podem comprometer a
confiabilidade destes equipamentos, conforme exemplos das fotos a seguir.
93
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
No passado seguíamos o que as normas ditadas pela Phillips, licenciadora
da unidade ,e esta indicava que para neutralização das válvulas , bastava apenas
à imersão do equipamento em um tanque de neutralização, contendo uma mistura
de água com carbeto de Cálcio (Barrilha) com um Ph 14.
Mas como observamos, nas fotos anteriores esta imersão não é suficiente
para entrar em contato com todos os componentes internos das válvulas, e desta
forma não é possível neutralizar a concentração do ácido em todos os
componentes internos. Em uma manutenção é necessária a desmontagem
completa da válvula para a sua recuperação, portanto o profissional de
manutenção, estaria exposto ao contato com o ácido , ao desmontar os
componentes internos da válvula .
94
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
O HF tem a característica de infiltração em elementos rosqueados, uma vez
que estes elementos são desconectados o gás volatiliza a 21ºC e muitas vezes
podem atingir o profissional que realiza a manutenção, este sempre deverá utilizar
todos os EPI’s necessários para esta operação.
95
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Adotamos a prática que é a soma do que já existia , no caso a imersão, com
novas práticas desenvolvidas com o aprendizado do dia a dia:
Procedimento para
manutenção de válvulas de bloqueio do sistema ácido da UGAV.
Materiais necessários
Atividades
Resultados esperados
-Capacitar os envolvidos nas tarefas acima quanto a sua execução
de modo seguro.
Atuação
-O executante, através do comprimento deste procedimento.
Ulanski, Wayne; Valve and Actuator Technology, McGraw-Hill; New Jersey; 1991.
Silva, Osmar José Leite da ;Quando tudo falha ;Revista Manutenção y Qualidade ,
Editora Novo Polo; Julho; 2007
Silva, Osmar José Leite da ; Brazilian device for lapidating large diameter non-
lubricated metal seated Plug valves for the Oil & Gás segment ; VALVE WORLD
ASIA 2007 CONFERENCE; SHANGAI ; CHINA; Outubro ; 2007.
99
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva
Silva, Osmar José Leite da ;Válvulas Industriais, Universidade Petrobras, 350
paginas, Novembro; 2007.
100
Curso Válvulas Industriais para Operadores de Processo
Petróleo Brasileiro S.A.
Osmar José Leite da Silva