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Inspeção de Tubulações e Dutos

Industriais

1ª. Parte
Prof. Edgard de Castro Souza
Agosto 2018
Tópicos – 1ª. Parte

1. Introdução e definições;
2. Segurança das tubulações e dutos;
3. Processos de fabricação de tubos;
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações;
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;
6. Meios de ligação de tubos: flanges, juntas e estojos;
7. Conexões de tubulações;
8. Válvulas industriais;
9. Juntas de expansão, purgadores, separadores e filtros;
1. Introdução e definições
1. Introdução e definições

Definição de Tubulação Industrial

 Conjunto de tubos e seus


acessórios utilizados para transporte
de um fluído (líquido, gasoso,
pastoso, etc.) de dois pontos
afastados de uma ou mais
instalações industriais.

 Os materiais, dimensões, critérios de projeto e forma de operação


de uma tubulação industrial podem apresentar uma grande variedade
e conjunto de fatores que as diferenciam.
1. Introdução e definições

Classificação das tubulações

Tubulações de
processo

Tubulações Tubulações de
dentro de utilidades
instalações Tubulações de
industriais instrumentação

Tubulações de
drenagem

Oleodutos
Dutos de
Tubulações fora transporte
Gasodutos
de instalações Minerodutos
industriais Dutos de Aquedutos
distribuição
1. Introdução e definições

Histórico das tubulações na civilização


 Tubulações são utilizadas desde o período pré cristianismo na
Roma antiga. Há citações também na Babilônia e na China antiga.
Os primeiros tubos metálicos foram feitos de chumbo, séculos
antes da Era Cristã.

Dutos de pedra de aqueduto da Roma antiga


1. Introdução e definições

Histórico das tubulações na civilização

 Por volta do século XVII começaram a aparecer os tubos de ferro


fundido para água, havendo tubulações desse tempo ainda em
funcionamento como, por exemplo, instalações para as fontes dos
jardins de Versalhes, na França.
1. Introdução e definições

Histórico das tubulações na civilização


 Data de 1825, já no período da Revolução Industrial, o primeiro
tubo de aço utilizado na Inglaterra.
1. Introdução e definições

Histórico das tubulações na civilização

 Em 1886 foi criada a primeira patente dos irmãos


Mannesmann, do "laminador oblíquo“. Foi então possível
produzir economicamente tubos de aço sem costura. À época
os tubos de aço eram necessários principalmente para resistir
às pressões cada vez mais altas de tubulações de vapor.
1. Introdução e definições

Histórico dos dutos de hidrocarbonetos no mundo

 O uso de dutos na indústria de óleo e gás data da primeira


metade do século XIX. Entre 1806 e 1820 em algumas
cidades da Inglaterra e dos Estados Unidos tem-se
registros de tubulações de madeira para transporte de gás
produzido por carvão para sistemas de iluminação pública;

 Os dutos de madeira para gases apresentavam


confiabilidade precária até que, a partir da segunda
metade desse século, surgiram os primeiros dutos de aço.

 Entre 1860 e o início do século XX, surgem os primeiros


campos de petróleo nos EUA, na Ásia e na Europa.
1. Introdução e definições

Histórico dos dutos de hidrocarbonetos no mundo

 Inicialmente o transporte era feito nos EUA por


barris usados de uísque em carroças. Daí a
expressão de medição de volume de petróleo
adotada até hoje. Esse sistema contudo era
extremamente precário para atender a
crescente indústria petrolífera;

 Em 1865 surge o primeiro duto de aço com 2km


de extensão para atender um campo de
petróleo da Pensilvânia;
1. Introdução e definições

Histórico dos dutos de hidrocarbonetos no mundo


 Em 1877 entra em operação um oleoduto de pequeno porte ligando os campos
de produção em Baku – Azerbaijão, junto ao mar Cáspio.
 No inicio do século XX é construído no Azerbaijão o maior oleoduto do mundo
à época:- 8” de diâmetro, 885 km de extensão e 16 estações de bombeamento,
para transporte de querosene de Baku para o Mar Negro e daí para o resto do
mundo por navios.
1. Introdução e definições

Histórico dos dutos de hidrocarbonetos no Brasil

 A atividade dutoviária no Brasil tem inicio com a autorização concedida em 1948


pelo então Conselho Nacional do Petróleo – CNP – à Estrada de Ferro Santos
Jundiaí, para construção de uma rede de oleodutos entre Santos e São Paulo.
 Conhecido como OSSP, essa rede entrou em operação em 1951, grande desafio de
engenharia da época, superando encosta de 780 metros com grande declividade.
 Em 1976 esse sistema foi adquirido pela PETROBRAS, de forma à atender ao então
monopólio de transporte de petróleo e derivados. O sistema opera até hoje.
1. Introdução e definições

Histórico dos dutos de hidrocarbonetos no Brasil


 Entre os anos de 1960 e 2000, com a construção de novas refinarias no Brasil, o
crescimento da demanda por gás natural e o aumento da produção nacional de
petróleo, a malha dutoviária no país teve seu período de maior
desenvolvimento. Destaque para os polidutos OSBRA (995 km), OPASC (263 km)
e ORSUB (394 km) inaugurados em 1995 e o gasoduto Brasil-Bolívia (2593 km
no Brasil), inaugurado em 1999.
1. Introdução e definições

Histórico dos dutos de hidrocarbonetos no Brasil


 O Brasil possui atualmente em torno de 22 mil km de dutos de transporte, muito
pouco se considerarmos que os EUA, com dimensões continentais similares,
possui aproximadamente 428 mil milhas de dutos de transporte (689 mil km).
2. Segurança das tubulações e dutos
2. Segurança das tubulações e dutos

Relevância das tubulações na segurança das industrias

Outros

Permutadores de
A segurança em plantas de Calor

processo, particularmente em Fornos

plantas químicas e petroquímicas, Equipamentos

é fundamental para a sua gestão. Dinâmicos

O gráfico ao lado apresenta a Tubulações

relevância das tubulações nesse Caldeiras


contexto.
Vasos de
Pressão

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Porcentagem de falhas em operação de


equipamentos em plantas químicas e petroquímicas.

Fonte: Palfi, Wilivaldo - Curso de Tubulações cap.1


2. Segurança das tubulações e dutos

Relevância dos dutos na segurança das comunidades

Dutos são a maneira mais segura de transportar grandes


volumes de fluídos.

Fonte: Fórum de Interferências e Sobreposição de Redes 2016 – Eng. Mauricio Terada Vaz.
2. Segurança das tubulações e dutos

Relevância dos dutos na segurança das comunidades

Contudo, acidentes podem ocorrer. A maneira mais


adequada de prevenir essas ocorrências, que
normalmente são de grande porte, é o
projeto/montagem e a operação/manutenção/inspeção
utilizarem-se das melhores práticas de engenharia
disponíveis nos dias de hoje.
3. Processos de fabricação de tubos
3. Processos de fabricação de tubos

Industria de Óleo e Gás


Padrão API 5L (American Petroleum Institute)

O Padrão API 5L especifica requisitos técnicos para fabricação de


tubos de aço para condução sob pressão de óleo e gás (“Line Pipe” )
3. Processos de fabricação de tubos

Padrão API 5L (American Petroleum Institute)


3. Processos de fabricação de tubos

Padrão API 5L (American Petroleum Institute)


Dois níveis de especificação previstos: PSL 1 e PSL 2
3. Processos de fabricação de tubos

Industria de Óleo e Gás


Padrão API 5L (American Petroleum Institute)

Nota: Padrão adotado na PETROBRAS/TRANSPETRO é o PSL 2, tanto para


gasodutos quanto para oleodutos.
3. Processos de fabricação de tubos

Padrão API 5L (American Petroleum Institute)


Mínima tensão de escoamento (SMYS) / Zonas Elástica e Plástica

Ruptura
Escoamento
X
SMYS Zona Plástica
90 % Escoamento - TH

72 % Escoamento - Projeto

Tensão
Zona Elástica

Tensão na Operação

~ 0,5% Deformação

Deformação
3. Processos de fabricação de tubos

Processos de Fabricação de tubos:


 Seamless (sem costura);
 UOE –SAW;
 ERW;
 Espiral - SAW
3. Processos de fabricação de tubos

Processo Seamless
Tubos fabricados a partir de peças sólidas, por impacto em
temperaturas elevadas, normalmente de diâmetro mais baixo (até 20”)
e espessura alta.
3. Processos de fabricação de tubos

Processo Seamless

Mannesmann
3. Processos de fabricação de tubos

Processo Seamless
3. Processos de fabricação de tubos

Processo Seamless
3. Processos de fabricação de tubos

Processo UOE –SAW


Tubos fabricados a partir de chapas, por prensagem e expansão, com
soldagem por arco submerso, normalmente de diâmetros de 12” à 40” e
espessuras de 0,25” à 2”.
3. Processos de fabricação de tubos

Processo UOE –SAW


3. Processos de fabricação de tubos

Processo UOE –SAW

Tenaris Confab
3. Processos de fabricação de tubos

Processo UOE –SAW

Tenaris Confab
3. Processos de fabricação de tubos

Soldagem por Arco Submerso (SAW)

A soldagem por arco submerso, também conhecida por SAW (Submerged Arc Welding)
é um processo automático no qual o calor é fornecido por um arco desenvolvido entre
um eletrodo de arame sólido ou tubular e a peça. Tanto o metal de base quanto a poça
de fusão ficam totalmente submersos em um fluxo granulado que garante a proteção
contra os efeitos da atmosfera. 0 fluxo granulado funde-se parcialmente, formando
uma camada de escória líquida, que depois é solidificada.
3. Processos de fabricação de tubos

Processo ERW
Tubos fabricados a partir de bobinas, soldagem por resistência elétrica,
sem adição de material externo, por contato ou indução. Diâmetros de
0,5” à 24” e espessura até 0,625”.
3. Processos de fabricação de tubos

Processo ERW

Tenaris Confab
3. Processos de fabricação de tubos

Soldagem por resistência elétrica (ERW)

A soldagem por resistência elétrica utiliza o aquecimento por efeito Joule para realizar
a fusão entre os metais. O efeito Joule ocorre pela geração de calor através da
passagem de corrente elétrica em uma resistência. No caso da soldagem de tubos com
costura (ERW), a corrente elétrica induz correntes na superfície dos chanfros, fundindo
o material. Com a aplicação da pressão, a região fundida é quase que totalmente
expulsa, produzindo um cordão de solda com uma zona fundida bastante reduzida, ou
inexistente e uma zona afetada pelo calor bem estreita.
3. Processos de fabricação de tubos

Processo Espiral - SAW


Tubos fabricados a partir de bobinas laminadas a quente e soldadas por
arco submerso. Diâmetros até 100” e espessura até 0,625”.
3. Processos de fabricação de tubos

Processo Espiral - SAW

Tenaris Confab
3. Processos de fabricação de tubos

Processo Espiral - SAW

Centerval
3. Processos de fabricação de tubos

Principais aplicações de tubos por processo de fabricação

 Seamless - Line Pipe, estruturais, de exploração e utilidades.

 UOE – SAW - Line Pipe e estruturais.

 ERW - Line Pipe (principalmente onshore), estruturais e


saneamento.

 Espiral – SAW - Saneamento e adutoras. Line Pipe e estruturais.


4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações

Histórico:

 Atendendo solicitação do ASME (“American Society of Mechanical Engineers”),


iniciou-se em 1926 estudos para um projeto que foi nomeado como B.31. Objetivo
era criar um código que especificasse as condições de projeto, construção e operação
de tubulações industriais pressurizadas;

 Em 1935 foi emitido o primeiro código B31.1 :


“ American Standard Code for Pressure Piping”;

Esse código permaneceu unificado com algumas revisões até 1955, quando
decidiu-se desmembrá-lo em três novos códigos:
“ B31.8- Gas Transmission and Distribution Piping” primeira edição em 1955;
“ B31.4- Oil Transportation Piping Systems” emitido inicialmente em 1959;
“ B31.3- Petroleum Refinery Piping ” também emitido em 1959.
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações

Histórico:
 Esses três códigos sofreram diversas revisões. As últimas versões são:
“ B31.3 - Process Piping” emitido em 2014;
“ B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquids and Slurries” em 2016;
“ B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems” emitido em 2016.

Os códigos B31 fornecem orientação e limitações sobre a seleção e aplicação de materiais


e componentes; requisitos para a fabricação, e montagem da tubulação além dos
requisitos para verificação, inspeção e teste da tubulação.

 Além desses três códigos, um importante documento complementa esses:


“ B31.G Manual for Determining the Remaining Strength of Corroded Pipelines “
Documento destina-se a fornecer orientação na avaliação da perda de metal em dutos
pressurizados e sistemas de tubulação. É aplicável a todos os oleodutos e gasodutos e
sistemas de tubulação conforme códigos ASME B31.4 e B31.8.
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações

Cap. I – Escopo e Definições

Cap. II – Projeto

Cap. III – Materiais

Cap. IV – Padrões para componentes da tubulação

Cap. V – Fabricação, Construção e Montagem

Cap. VI – Inspeção e Testes

Cap. VII – Tubulação não metálica

Cap. VIII – Tubulação para fluídos de serviço M

Cap. IX – Tubulação de alta pressão

Cap. X – Tubulação de alta pureza


4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações

Normas Técnicas Brasileiras - ABNT

NBR ISO 15649 - Tubulação para a indústria de petróleo e gás natural;

 NBR 15280-1 –Dutos Terrestres- Projeto;

 NBR 15280-2 – Dutos Terrestres – Construção e Montagem;

 NBR 12712 - Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás


Combustível;

NBR 15358 - Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações


de uso não residencial de até 400 kPa — Projeto e execução;
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações

Normas Técnicas Brasileiras – ABNT


NBR 15526 - Redes de distribuição interna para gases combustíveis em
instalações residenciais — Projeto e execução;

 NBR15221-1 – Tubos de aço – Revestimento anticorrosivo externo -


Polietileno em três camadas;

 NBR15221-2 – Tubos de aço – Revestimento anticorrosivo externo –


Polipropileno em três camadas;

 NBR15221-1 – Tubos de aço – Revestimento anticorrosivo externo –


Polietileno em três camadas Epóxi em pó termicamente;

 NBR- 15273 – Curvas por indução para sistema de transporte por dutos.
4. O Código ASME B31 e demais normas de projeto de tubulações
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Materiais das Tubulações Industriais

Aços Carbono;
Aços Liga;
Aços Inoxidáveis;
Ferrosos Ferro Fundido;
Ferro Forjado;
Ferros Ligados;
Ferro Nodular.
METÁLICOS
Cobre;
Latões;
Cobre-níquel;
Não Ferrosos Níquel e ligas;
Metal Monel;
Chumbo;
Titânio, zircônio.
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Materiais das Tubulações Industriais

Cloreto de Polivinil (PVC);


Polietileno;
Polipropileno;
Materiais
Acrílicos;
Plásticos Acetato de celulose;
Epóxi;
Poliésteres;
NÃO METÁLICOS Fenólicos, etc.

Cimento-amianto;
Concreto armado;
Barro vidrado;
Elastômeros (borrachas)
Vidro;
Cerâmica, porcelana, etc.
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Materiais das Tubulações Industriais

 Na indústria os três tipos básicos de aço utilizados são o aço carbono,


os aços liga e os aços inoxidáveis.

 A relação de custos aproximada é:


• Aço liga: 3 vezes o custo do aço carbono
• Aço Inox: de 11 a 15 vezes o custo do aço carbono;

Fonte: Tubulações Industriais – Prof. Antônio Clélio Ribeiro – Faculdade de Engenharia Química de Lorena
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Materiais das Tubulações Industriais

 Assim a opção por aço carbono se dá em 90% das aplicações na


indústria, basicamente por questões econômicas;

 Por outro lado o aço carbono apresenta algumas restrições de uso;

 Assim, observa-se o uso dos aços liga e Inox em unidades industriais


e de processo;

 As principais restrições do aço carbono estão relacionadas à


temperatura e à corrosividade do fluído transportado;
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Materiais das Tubulações Industriais

450°C para serviço severo;


Limites de trabalho 480°C para serviço não severo;
por temperatura 520°C máximo em picos;
do aço carbono 530°C oxidação intensa (escamação);
- 45°C torna-se quebradiço.

 Água doce, hidrocarbonetos acabados, gás natural e gases em geral são


considerados, para definição do tipo de aço, fluídos com baixa corrosividade.

 Desse modo:
Dutos de transporte são, na quase totalidade das vezes, sempre em aço carbono.
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Diâmetros comerciais dos tubos de aço

Norma ANSI. B.36.10 Aço Carbono e Aço Liga


Norma ANSI. B.36.19 Aço Inoxidáveis

Nominal Pipe Size (NPS)


Número que expressa a dimensão diametral padronizada para tubos e
componentes de tubulações:

 Até 12” NPS não tem significado físico;

 14” em diante NPS = Diâmetro Externo.

Exemplos: NPS 8 - diâmetro externo é 8”5/8


NPS 12 - diâmetro externo é 12”3/4
NPS 14 - diâmetro externo é 14”
5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Normalização dimensional ABNT – P-PB-225

A ABNT adotou a norma ANSI B.36, desprezando a polegada do diâmetro


nominal, usando o número como designação.
Para cada diâmetro nominal fabricam-se tubos com varias espessuras de
parede, denominadas “séries” ou “schedule” .
O diâmetro externo é sempre constante, variando apenas o diâmetro
interno, que será tanto menor quanto maior for a espessura do tubo.

Diâmetros externos
iguais

Série 40 Série 80 Série 160

Exemplo de seções transversais de tubos com mesmo diâmetro nominal


5. Materiais, diâmetros e espessuras de tubos padronizados;

Normalização dimensional ABNT – P-PB-225

Diâmetros
1/8”, 1/4”, 3/8”, 1/2”, 3/4”, 1”, 1 1/4”
1 1/2”, 2”, 2 1/2”, 3”, 3 1/2”, 4”, 5”
6”, 8”, 10”, 12”, 14”, 16”, 18”
20”, 22”, 24”, 26”, 30” e 36”

Séries (Schedules)
10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160

Notas:
1) Não existe disponível no mercado todas as espessuras para todos os diâmetros;
2) Os diâmetros de 1 1/4”, 3 1/2” e 5” são pouco utilizados na prática.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Meios de ligação de tubos

 Ligações Rosqueadas;
 Ligações Soldadas;
 Ligações Flangeadas;
 Ligações de Ponta e Bolsa. Uso na Industria
de petróleo, gás
Meios de e petroquímica
ligação

 Ligações de
Outros compressão;
Sistemas  Ligações
patenteadas.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Ligações Rosqueadas

São ligações de baixo custo e de fácil execução, utilizadas apenas para pequenos
diâmetros (até 2”).
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Ligação ponta e bolsa


 Aplicável em tubulações de ferro fundido, cimento amianto, concreto e plástico.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Ligações Soldadas

 Boa resistência mecânica;


 Estanqueidade perfeita e permanente;
Principais
 Boa aparência;
Vantagens  Facilidade de aplicação de pintura e revestimento;
 Nenhuma necessidade de manutenção.

 Dificuldade de desmontagem;
Principais
 Exige procedimento previamente qualificado;
Desvantagens  Exige mão de obra qualificada.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Ligações Soldadas

Solda de topo – Para diâmetros de 2” ou maiores


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Soldagem de dutos
 O trabalho sempre é realizado em dupla de soldadores. Normalmente com
eletrodo revestido. Cada passe de solda é preciso a limpeza do cordão de solda,
feito por uma dupla de profissionais lixadores, um em cada lado do tubo.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Ligações Soldadas

Solda de encaixe (soquete) – Para diâmetros até 1 1/2”


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Ligações Flangeadas

Grande vantagem é possibilidade de montagem e desmontagem do conjunto.


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Flanges
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Flanges
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Flanges

Flange Sobreposto é um acessório


instalado na tubulação através de soldas
internas e externas. Esse é o tipo mais
comum e o de mais fácil utilização, uma
vez que não necessita que o corte seja
feito na exatidão da tubulação, ao
contrário de outros modelos de flanges,
com sua ligação realizada através de solda
de topo.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Flanges

 Os flanges de encaixe são bastante


semelhantes aos flanges sobrepostos,
porém possuem maior resistência
contra agressões químicas e um melhor
encaixe para a ponta do tubo, o que
dispensa a solda interna. É o tipo de
flange mais utilizado na maioria das
tubulações de aço de pequeno
diâmetro.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Flanges

 Os flanges pescoço são acessórios


utilizados nas mais diversas tubulações.
São instalados com a finalidade de
transferir a tensão da base da flange para a
tubulação, reduzindo, dessa forma, uma
concentração excessiva de pressão na área.
Esses acessórios são projetados para
operar em qualquer tipo de combinação
de temperatura e pressão, resistindo a
deformações. Também são fabricadas em
diversos diâmetros e adaptadas para
operar em várias classes de pressão. A
instalação das flanges pescoço exigem que
o tubo seja cortado na medida exata da
peça e biselado para solda de topo.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Flanges
 O diâmetro nominal do tubo e a classe de pressão nominal definem todas
as dimensões dos diversos tipos de flanges;

 A norma dimensional de uso mais generalizado no Brasil é a ASME B.16.5,


que abrange flanges de aço forjado de todos os tipos, de NPS 1/2 até NPS 24.
Para flanges NPS 26 até NPS 60 aplica-se a norma ASME 16.47;

 Essas normas definem 7 séries de flanges denominadas “classe de


pressão”, designadas por números adimensionais 150#, 300#, 400#, 600#,
900#, 1500# e 2500#;

Para cada uma dessas classes de pressão tem-se uma curva de


interdependência entre a pressão admissível e a temperatura de cada
material.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Juntas para Flanges


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Parafusos e estojos para Flanges


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Os cálculos são baseados no ASME BPVC Sec VIII Div 1 e no ASME PCC-1 2010.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Folha de Campo Identificação/Versão do Cálculo: 00072/1

Torque Certo Data da Impressão: 26/09/2013

TAG Equipamento / Tubulação: OSVAT TEBAR

Unidade Operacional: TRANSPETRO Unidade de Processo: TEBAR

Posição Relativa: NA Documentos de Referência: NA

Criado por: MAINARDI (TRV7) Pressão de Projeto: 355,58 psi

Temperatura de Projeto: 60 °C

Norma dos Flanges (se padrão): ASME B16.5 03 Classe de Pressão Flanges: 150#

Diâmetro Nominal Flanges: 8 Tipo de Face dos Flanges: Com ressalto

Tipo Construtivo Flange 1: Pescoço Tipo Construtivo Flange 2: Pescoço

Material do Flange 1: A 105 Material do Flange 2: A 105

Norma da Junta de Vedação: ASME B16.20 Metálica Formato da Junta de Vedação: ESPIRALADA
AÇO INOX COM ENCHIMENTO DE
Material da Junta de Vedação: Norma dos Parafusos: ASME B1.1
GRAFITE FLEXÍVEL ANEL INTERNO E
Diâmetro Nominal dos Parafusos: 3/4 Quantidade de Parafusos: 8

Quantidade de Fios por polegada: 10 Material dos Parafusos: A 193 B7 <=2 1/2

Material das Porcas: A 194 Gr 2H

Utilizar arruelas (Sim / Não): Não Material das Arruelas:


Lubrificante entre Porca / Flange / 0,08 - Superfícies novas c/ Molykote
Lubrificante entre porca e parafuso: 0,12 - Parafusos novos c/ Molykote 1000 (até 650ºC)
Arruela: 1000 (até 650ºC)
VALORES A SEREM ADOTADOS PARA APARAFUSAMENTO

Torque Tensão de Tração Força Alongamento

192 lbf.ft 73.500 psi 22.197 lbf

260 N.m 506,76 MPa 10.068 kgf


6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Caso real – Parada do oleoduto OSVAT 42”/38”

O Projeto “Aumento da vazão do oleoduto OSVAT 42 – Petróleo, teve por


objetivo aumentar em 15% a vazão do duto OSVAT 42” (de 4.800 m³/h para
5.500m³/h) para atender à ampliação da Unidade de Destilação da REPLAN,
assim como aumentar a confiabilidade no suprimento de petróleo para a
REPLAN e REVAP.
Os principais entregáveis foram: instalação de 4 novos conjuntos moto-bombas
no Terminal de São Sebastião (TSSE), outros 4 conjuntos na Estação de Rio
Pardo; e substituição de 3 conjuntos motores-bombas boosters no TSSE.
Para viabilizar esses trabalhos diversas tubulações foram substituídas durante
uma parada operacional realizada em Outubro de 2013. Juntamente com esses
trabalhos, foram realizados diversos serviços de manutenção desse sistema.
Foram conectados aproximadamente 200 flanges com diâmetros de 8” até 36”,
sem nenhuma ocorrência de vazamento.
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Parada do oleoduto OSVAT 42”/38”
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Parada do oleoduto OSVAT 42”/38”
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Parada do oleoduto OSVAT 42”/38”
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Parada do oleoduto OSVAT 42”/38”
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Parada do oleoduto OSVAT 42”/38”
6. Meios de ligação de tubos, flanges, juntas e estojos

Técnica do “Torque Certo”


Parada do oleoduto OSVAT 42”/38”
7. Conexões de Tubulações
7. Conexões de Tubulações

Juntas “Gibault”

 De fácil montagem e desmontagem, permite movimentos angulares e


pequenos movimentos axiais.
7. Conexões de Tubulações

Juntas “Dresser”

 De fácil montagem e desmontagem, permite movimentos angulares e


pequenos movimentos axiais.
7. Conexões de Tubulações

Conexões boca de lobo

DERIVAÇÃO COM ANEL DE DERIVAÇÃO COM ANEL DE


DERIVAÇÃO DE TUBO CONTRA TUBO REFORÇO REFORÇO E MERVURAS

DERIVAÇÃO COM COLAR DERIVAÇÃO COM SELA DERIVAÇÃO COM REFORÇO


CIRCULAR COMPLETO
7. Conexões de Tubulações

Conexões pré-fabricadas para soldagem


7. Conexões de Tubulações

Outros acessórios de tubulações


Raquetes, “Figura 8” e Obturadores
 Utilizadas para bloqueio rigoroso e de segurança.
 No caso de raquetes e Figura 8, são aplicadas em par de flanges
7. Conexões de Tubulações

Outros acessórios de tubulações


Raquetes
7. Conexões de Tubulações

Outros acessórios de tubulações


“Figura 8”
7. Conexões de Tubulações

Outros acessórios de tubulações


Obturadores
8. Válvulas Industriais
8. Válvulas Industriais

Definição: Qualquer dispositivo utilizado para controlar ou


interromper o fluxo do produto em uma tubulação. As válvulas
podem representar, dependendo do projeto, custo significativo da
instalação (até 1/3 do custo da tubulação).
8. Válvulas Industriais

Classificação das válvulas

1. Válvulas de Bloqueio

 Destinam-se apenas a estabelecer ou interromper o fluxo, ou seja, só


devem trabalhar completamente abertas ou completamente fechadas.
• Válvulas gaveta;
• Válvulas esfera;
• Válvulas macho;
• Válvulas de comporta.

 Normalmente são do mesmo diâmetro da tubulação;

 Além disso em dutos de transporte são de passagem plena para permitir a


passagem de pigs.
8. Válvulas Industriais

Classificação das válvulas

2. Válvulas de Regulagem ou Controle

 São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo trabalhar


em qualquer posição de fechamento parcial.
• Válvulas globo;
• Válvulas agulha;
• Válvulas borboleta;
• Válvulas diafragma.

 Por razões econômicas, normalmente são de diâmetro nominal menor que


o da tubulação;

 As válvulas borboleta e diafragma podem também ser utilizadas como


válvulas de bloqueio.
8. Válvulas Industriais

Classificação das válvulas

3. Válvulas que permitem o fluxo em um só sentido


• Válvulas de retenção;
• Válvulas retenção em pé.

4. Válvulas que controlam a pressão à montante


• Válvulas de segurança e de alívio de mola;
• Válvulas “flex-flow”
• Discos de ruptura.

5. Válvulas que controlam a pressão à jusante


• Válvulas quebra vácuo.
8. Válvulas Industriais

Tipo e características de válvulas


8. Válvulas Industriais

Tipo e características de válvulas


8. Válvulas Industriais

Válvulas Gaveta

Utilizadas em qualquer diâmetro em tubulações de água, óleo e líquidos em geral,


desde que não sejam muito corrosivos nem apresentem sedimentos;
Dificilmente dão fechamento estanque;
São de baixo custo relativo e ocupam espaço reduzido na instalação
8. Válvulas Industriais

Válvulas Gaveta

 Válvulas gaveta de grandes dimensões possuem comumente uma pequena


tubulação para equalização de pressão, denominada “by-pass”.
8. Válvulas Industriais

Válvulas Gaveta
8. Válvulas Industriais

Válvulas Esfera
 Aplicáveis em qualquer produto e diâmetro;
 Em alguns modelos de rápida abertura e fechamento, com ¼ de volta para operá-la;
 Ótima estanqueidade, mesmo a altas pressões;
 Baixa perda de carga se construída com passagem plena;
Provocam golpe de aríete em função do rápido fechamento;
 Aplicável em diversas pressões.
8. Válvulas Industriais

Válvulas Esfera
8. Válvulas Industriais

Válvulas Borboleta
 Utilizadas em tubulações e equipamentos que transportam fluidos líquidos e
gasosos, tolerando alguns tipos de fluidos que contenham materiais particulados
em suspensão.
A popularidade de uso desta válvula se dá por sua construção leve, perfil
compacto, baixo peso e utilização de reduzidos espaços nas tubulações.
 Permitem montagem de sistemas de acionamento automatizados.
8. Válvulas Industriais

Válvulas Borboleta
8. Válvulas Industriais

Válvulas Macho
 Utilizadas em serviços de bloqueio de gases (em qualquer diâmetro,
temperatura e pressão);
No bloqueio rápido de água, vapor e líquidos geral (em pequenos diâmetros
e baixa pressão) ;
Em serviços com líquidos que deixem sedimentos ou que tenham sólidos
em suspensão.
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Comporta ou Guilhotina


 Não dão fechamento estanque;
 Utilizadas em grandes diâmetros para ar, gases e água em baixa pressão;
Em qualquer diâmetro para produtos com alta viscosidade e fluídos abrasivos.
8. Válvulas Industriais

Válvulas Globo
 Utilizadas em serviços de regulagem em linhas de água, óleo e líquidos em
geral, bem como para ar, vapor e outros gases;
 Permite fechamento estanque em linhas de gases.
8. Válvulas Industriais

Válvulas Agulha
 Utilizadas para regulagem fina de líquidos e gases para tubulações até 2”
8. Válvulas Industriais

Válvulas Diafragma
Vedação estanque mesmo em operações freqüentes e com sólidos em suspensão;
O diafragma isola o mecanismo de acionamento protegendo-o da corrosão e/ou
abrasão do fluido de processo;
Manutenção sem a necessidade de se retirar o corpo da tubulação;
 Possibilita controle e regulagem;
Força para fechamento é constante, independentemente das condições de operação.
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Controle
 Designação genérica para válvulas utilizadas para regulagem de variáveis
de processo: vazão, pressão, temperatura, nível, etc.

Atuação Manual Atuação Elétrica Atuação Pneumática


8. Válvulas Industriais

Válvulas de Controle
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Controle
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Retenção
 Válvulas que permitem o fluxo do produto em um único sentido. Operam
de maneira automática;
 Aplicáveis, por exemplo, em descarga das bombas e em dutos que operam
de forma unidirecional.
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Retenção
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Retenção
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Retenção
 Válvulas de retenção em pé utilizadas na sucção de bombas para
manutenção da escorva.
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Segurança e Alívio


 Válvulas que controlam a pressão à montante da tubulação, abrindo
automaticamente quando essa pressão atinge um determinado valor pré
determinado;
 Chamadas “de segurança” quando atuam com fluídos elásticos (gases por exemplo)
e “de alívio” quando utilizadas para líquidos.
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Segurança e Alívio


 Válvulas com molas exigem regulagens frequentes, inclusive quando atuam.
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Segurança e Alívio


 Válvulas tipo “flex-flow” utilizam uma unidade de N2 pressurizado como
dispositivo de contra-pressão;
 De custo mais elevado, são mais precisas e exigem controle permanente
da pressão de N2. Aplicáveis em sistemas que exigem maior segurança.
8. Válvulas Industriais

Válvulas de Segurança e Alívio


 Discos de ruptura: dispositivos destrutíveis, formado por disco metálico
conformado a frio, encruado, com valor de ruptura conhecido.
8. Válvulas Industriais

Válvulas Quebra vácuo


 Atuam como válvulas de segurança, permitindo contudo fluxo de fora para
dentro da tubulação ou equipamento.
 Evitam falhas, as vezes catastróficas, na estrutura protegida.
8. Válvulas Industriais

Válvulas Quebra vácuo


9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Juntas de Expansão
 As tubulações aéreas exigem flexibilidade devido à dilatação térmica;
 Isso pode ser feito por um traçado não retilíneo (ver cap. 14), contudo
pode-se utilizar juntas de expansão quando:
• O espaço disponível for insuficiente;
• Em tubulações de maior diâmetro (acima de 20”), para redução de
custos pela diminuição do traçado;
• Por necessidade técnica de trechos retilíneos;
• Em tubulações sujeitas à vibrações excessivas.
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Juntas de Expansão
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Juntas de Expansão
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Purgadores
Tem por função:
 Eliminação do condensado formado nas tubulações de vapor;
 Eliminação do condensado formado nas tubulações de ar comprimido;
 Reter o vapor em equipamentos aquecidos deixando sair apenas o condensado;
 Garantir pressão continua no interior das tubulações pneumáticas.
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Tipos de Purgadores

 Purgadores mecânicos Purgador centrífugo


(Agem por diferença de densidade) Purgadores de bóia.
Purgadores de panela invertida.
Purgadores de panela aberta

 Purgadores termostáticos Purgadores de expansão metálica.


(Agem por diferença de temperatura) Purgadores de expansão líquida.
Purgadores de expansão balanceada (de fole).

 Purgadores Especiais Purgadores termodinâmicos.


Purgadores de Impulso.
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Purgador centrífugo
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Purgador de bóia
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Purgador de panela invertida


9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Purgador de expansão metálica


9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Aplicação de Purgadores
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Separadores de inércia
Separador centrífugo ou de inércia
Equipamento que usa as forças centrífugas, gravitacionais, e de inércia para dividir duas
ou mais substâncias. Este dispositivo pode ser usado para separar soluções, as misturas
de gases ou de outras matérias que podem ser fisicamente separadas. Essa separação
ocorre quando uma mistura na câmara do aparelho é girada muito rapidamente, e os
materiais pesados normalmente giram de forma diferente dos mais leves.
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Separadores de inércia
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Filtros
 Dispositivo que tem por objetivo reter partículas sólidas em suspensão com o
líquido ou gás que percorre a tubulação;
 Os elementos filtrantes devem ser sempre de materiais resistentes à corrosão.
 Em tubulações de operação permanente, deve-se prever unidades filtrantes
paralelas com bloqueio por válvulas a montante e jusante de cada filtro, para
permitir a limpeza e manutenção dos filtros.
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Filtros
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Filtros
9. Juntas de Expansão, Purgadores, Separadores e Filtros

Filtros
Final da 1ª. parte

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