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Análise de Flexibilidade de
Tubulações
Out/08
Instrutores:
Jorivaldo Medeiros
Jordana Luiza B. C. Veiga
Thiago Pereira de Melo
Sumário do Curso
Introdução
Modos de Falha de Componentes Estruturais
Tubulação como elemento estrutural
Espessura de Parede e Vão entre Suportes
Dilatação Térmica e Flexibilidade (métodos de
controle da dilatação, traçado, reações, esforços em
bocais, ...)
Métodos Computacionais
Casos Práticos
2
Introdução
O Projeto de Tubulações engloba:
1. Engenharia de Processo:
• Cálculo dos diâmetros (depende do traçado devido à
perda de carga dos acidentes. Neste caso a tubulação é
tratada como um elemento hidráulico)
2. Engenharia de Equipamentos:
A tubulação é tratada como elemento mecânico estrutural.
• Cálculo da espessura de parede (independe do
traçado);
• Espessuras de isolamento (independe do traçado);
• Vãos máximos entre suportes (independe do traçado);
• Análise de flexibilidade (depende do traçado);
• Cálculo de Pesos e Reações nos suportes (depende do
traçado).
3
4
Introdução
Exemplo de problema relativo à tubulação como elemento
estrutural : Tubulação de retirada de Gasóleo da Torre de
destilação ATM
Faltava
suporte no
trecho vertical
Deflexão
excessiva
(200mm)
Introdução
Tensões
primárias
elevadas Um simples apoio
neste ponto solucionou
o problema.
6
Introdução
Exemplo de problema relativo à tubulação como elemento
hidráulico : Tubulação de óleo do Forno para Torre de destilação
Recomendações
No projeto e na montagem, procura-se:
• Adotar vãos adequados;
• Posicionar válvulas e outras cargas próximas aos
suportes;
• Limitar as sobrecargas;
• Prover flexibilidade adequada;
• Guiar e contraventar para manter alinhamento;
• Absorver vibrações por meio de suportes, amortecedores
ou juntas de expansão;
• Verificar os esforços de atrito ou minimizar seus efeitos
adotando suportes deslizantes com teflon (p. ex.) ou de
rolos;
• Minimizar tensões resultantes da montagem;
• Projetar e construir fundações adequadas;
8
Sequência de Projeto
Um bom projeto compreende basicamente:
• Calcular a espessura pelo par PxT mais crítico;
• Elaborar traçado obedecendo a boa técnica;
• Determinar vãos máximos entre suportes para evitar
tensões e deflexões elevadas;
• Enquadrar as tensões térmicas (secundárias);
• Enquadrar as tensões primárias;
• Checar esforços nos bocais;
• Suportar adequadamente para evitar vibração excessiva;
11
• τ: Tensão
τ MT
cisalhante
provocada pela
torção na
tubulação. Pode
ser provocada
por peso próprio,
dilatação térmica
ou outra ação
externa (vento).
13
Critérios de Resistência
As propriedades mecânicas dos materiais utilizados na
fabricação de tubos são determinadas através de
ensaios de tração uniaxiais, ié, sob ação de estado
uniaxial de tensões.
15
Critérios de Resistência
16
Crité
Critérios de Resistência
Mecanismo de falha do material
17
Crité
Critério da tensão má
máxima ((Rankine
Rankine)
Rankine)
Critério de RANKINE ou da máxima tensão principal:
• A falha ocorre quando a tensão principal (σ1) atinge a
tensão de escoamento;
• É usado para materiais frágeis, que tendem a falhar por
tração e não por cisalhamento
Sequiv ≅ σ1 = σc
18
Crité
Critério de Resistência de TRESCA
Baseia-se no fato de que o escoamento de materiais dúcteis é causado
por deslizamento do material ao longo de superfícies oblíquas,
principalmente devido às tensões cisalhantes.
σ1 − σ 3 σ
τ13 = ⇒ τ13 = τ máx. = e ⇒ σ1 − σ 3 = σ e
2 2
19
Crité
Critério de Resistência de TRESCA
• Assim: Sequiv ≅ σc
• Ou: Sequiv = σ1 - σ3 ⇒ σ1 = σc e σ3 = 0 ⇒ Sequiv ≅ σc
Tornando-se similar ao critério de Rankine
20
Crité
Critério de von Mises
Também conhecido como critério da
máxima energia de distorção:
• É o critério que melhor se aplica a materiais
dúcteis, tais como os aços carbono e
inoxidáveis.
• A tensão equivalente é dada pela expressão:
2
Se = (σ 1 − σ 2 )2 + (σ 1 − σ 3 )2 + (σ 2 − σ 3 )2
2
• Onde: σ1, σ2 e σ3 são as tensões principais.
• Inicia-se a plastificação quando Se for igual a
σe
21
Tensões Admissíveis
Dependem da Norma, natureza dos carregamentos,
exigências de fabricação, montagem e inspeção;
Os códigos de projeto estabelecem limites máximos para
as tensões atuantes (tensões máximas admissíveis);
O código ASME B31.3 estabelece os critérios para
determinação das tensões admissíveis para os diversos
grupos de materiais no parágrafo 302.3.2, Basis for
Design Stresses;
Os valores de tensões admissíveis estão estabelecidos
na tabela A-1 do anexo A do código ASME B31.3;
São função da temperatura até o limite de cada material;
São usadas para tração, compressão e flexão de cargas
primárias
22
Tensões Admissíveis
O código ASME B31.3 permite um incremento
nas tensões admissíveis para condições
ocasionais ou eventuais, limitadas conforme
abaixo:
Em relação a aumentos eventuais de pressão
interna são permitidos incrementos na tensão
admissível de:
• 33%, quando a condição durar até 10 horas consecutivas e não
ocorrer por mais do que 100 horas por ano;
• 20%, quando a condição durar até 50 horas consecutivas e não
ocorrer por mais do que 500 horas por ano;
Em nenhum caso, as variações acima das
condições de projeto podem exceder 1000
ciclos.
23
Tensões Admissíveis
A soma das tensões longitudinais devidas ao peso
próprio, pressão e cargas eventuais, tais como a carga
de vento, são limitadas a uma tensão máxima admissível
1,33 vezes maior que a tensão admissível básica a
quente (Sh).
Em nenhum caso as tensões atuantes podem exceder
ao limite de escoamento.
24
Critérios para as Tensões Admissíveis
Para aço carbono, os critérios são os seguintes:
• O menor valor entre 1/3 do limite de ruptura na
temperatura ambiente e na temperatura de projeto;
• O menor valor entre 2/3 do limite de escoamento na
temperatura ambiente e na temperatura de projeto;
• 100% da tensão média para uma taxa de fluência de
0,01% ao final de 1.000 horas;
• 67 % da tensão média para a ruptura por fluência ao final
de 100.000 horas;
• 80% da tensão mínima para a ruptura por fluência ao final
de 100.000 horas.
Os valores estão tabelados no Apêndice A do código
ASME B31.3
25
26
Pressão e Temperatura de Projeto
• Pressão de projeto: “a pressão interna (ou externa)
correspondente à condição mais severa de pressão e
temperatura simultâneas, que possam ocorrer em
serviço normal”;
• Temperatura de projeto é a correspondente à pressão
de projeto.
• Na prática: dimensionamento pela classe de pressão
da espec de tubulação.
• Para cálculo de flexibilidade utiliza-se a mais alta
temperatura de operação (alguns somam 30°C)
27
28
Dilatação Térmica
Tamb T1
T1 > Tamb
Δ
L
29
30
Rigidez X Flexibilidade
A força correspondente será:
E ⋅ A⋅ Δ
F= ou
F = K ⋅Δ
L
• Onde K é o coeficiente de rigidez axial do tubo
e seu inverso é o coeficiente de flexibilidade.
Ou seja: K = 1/FL
31
Exemplo 1
Suponha um tubo de aço carbono ASTM A106 Gr. A, de
8” - SCH 40, com 15 m de comprimento, submetido a
250 °C (e = 3mm/m, E = 180 GPa), teríamos:
σ= E.e = 540.000 kPa
32
Exemplo 1 (conclusão)
A tensão axial é muito elevada (maior que o limite de
escoamento do material);
Os esforços nas ancoragens são muito elevados;
Em tese, a tensão axial no tubo e a reação nas
ancoragens independem do comprimento;
Na realidade, a tubulação sofrerá um arqueamento
lateral a partir de um determinado valor de carga, o que
pode, dentro de certos limites, aliviar as tensões e
reações nas ancoragens, ou, em casos extremos, levar a
falha por flambagem.
33
34
Flexibilidade Própria
Consiste em prover o sistema de tubulações de meios
para absorver as dilatações através de deformações
laterais, ou seja, fazer uso da rigidez à flexão que é
consideravelmente menor que a axial (Gera tensões
menores e abaixo dos valores máximos admissíveis).
Lx
Ly
35
Rigidez à Flexão
A flecha de uma viga engastada sob ação de uma carga é dada por:
P
Δ
P ⋅ L3
Δ= 3⋅ E ⋅ I
3⋅ E ⋅ I K flexão =
L3
3⋅ E ⋅ I
P= 3
⋅Δ
L 36
Exemplo 2: Rigidez Axial X Rigidez à Flexão
E⋅A
K axial = Kaxial = 65.040 kN/m
L
Coeficiente de rigidez à flexão equivalente para uma
configuração em ”L”, com Lx = Ly = 15 m:
3⋅ E ⋅ I
K flexão = Kflexão = 482,8 kN/m
L3
37
Flexibilidade Própria
Em geral, quanto mais afastado da linha reta que une
seus pontos extremos mais flexível é a tubulação;
38
Alguns Traçados e Eixo Neutro
39
40
Tensões Primárias X Secundárias
Para fins de análise estrutural em tubulações é
conveniente subdividir os esforços atuantes em dois
grupos: esforços que provocam tensões primárias e os
que provocam tensões secundárias;
41
Exemplo 3
Em uma primeira análise, supondo que as curvas são todas
iguais, o diâmetro de linha e sua espessura são a mesma, qual
das configurações abaixo é a mais flexível. Todas as
configurações são planas.
A A
(a) (b)
B B
42
Definição de Tensões Primárias
A tensão primária é produzida por cargas mecânicas como
peso próprio, pressão e vento e atua de tal forma que não
ocorre redistribuição quando do escoamento.
Quando a tensão primária atinge o escoamento, a falha
está perto de ocorrer ou no mínimo ocorrerão grandes
distorções na estrutura.
A característica básica desta tensão é que ela não é auto
limitante.
Exemplos de Tensões Primárias:
A) Tensão média no casco cilíndrico ou esférico devido à pressão
interna ou à carga distribuída;
B) Tensões de flexão num tampo plano devido à pressão interna.
C) Tensões longitudinais devidas ao peso próprio da tubulação,
peso próprio de seus componentes, vento, sobrecargas, e
quaisquer esforços que estejam sendo impostos à tubulação.
43
44
Tensão Primária X Tensão Secundária
45
46
Diagramas de Tensão X Deformação
σ σ
2 σYIELD σE
σYIELD
σYIELD 1 LOAD (PLASTIC)
2
)
IC
ST
σE
LA
ST AD
(E
)
IC
LA O
AD
(E NL
2 σYIELD
LO
U
ε
D
A
LO Shakedown Range
UN 0
=
AD
LO
ε −σYIELD
3
LOAD (PLASTIC)
σYIELD 1 2=4 5=7 8=10
ST
(E L O
IC
D
ST
LA
ε
(E
ST D
)
LA OA
AD
IC
0
(E NL
LO
ε
U
ST D
)
LA OA
0
IC
(E NL
U
−
σYIELD εP1
3 6 9 12
−σYIELD εP2
4
εP
3
εP3
εP4
Fadiga de Baixa Ciclo SE > 2SYIELD Condição de Ratcheting SE > 2SYIELD
48
Limites para Tensões Secundárias
Do exposto anteriormente, as tensões
secundárias não devem ultrapassar o dobro da
limite de escoamento (2.SY), assim:
SA = Syc + Syh
Onde:
• Syc – Tensão de escoamento na temperatura
ambiente
• Syh – Tensão de escoamento na temperatura de
projeto
49
50
Tensão Admissível para Tensões Secundárias
51
Critério Liberal
A expressão de SA apresentada anteriormente
considera que a parcela Sh é destinada para as
tensões primárias, porém o código permite tirar
partido da “sobra” de tensão admissível se as
tensões primárias forem menores que Sh. A
essa condição denomina-se de critério liberal.
SA = f.[(1,25.(Sc + Sh) - ΣσL]
Onde:
• ΣσL – Somatório das tensões longitudinais devidas as
cargas primárias (peso próprio e pressão).
52
Relaxamento Espontâneo
53
f = 6 ⋅ N −0, 2 ≤ f m
Onde:
N é o número de ciclos operacionais.
54
Limites p/ o Fator de Redução f
fm é 1,2 para materiais ferrosos cuja tensão mínima de
ruptura especificada ≤ 517 MPa e a temperatura de
metal ≤ 371 °C.
Quando o valor de f for maior que 1,0, os valores de Sc e
Sh não podem ser superiores a 138 MPa
Caso não sejam atendidas as limitações anteriores o
valor de fm é 1,0. A expressão é válida até 108 ciclos.
A expressão é válida até 108 ciclos. Para vida infinita o
valor é igual a 0,15.
Para serviços a alta temperatura a vida à fadiga (fator f)
poderá sofrer uma redução significativa.
Não é levado em consideração o dano por corrosão que
também reduz a vida à fadiga.
55
56
Número de Ciclos Combinados
Quando um sistema de tubulações operar em
diferentes condições operacionais, que por sua
vez venham a ter números de ciclos distintos,
adota-se um número de ciclos combinado
conforme expressão que se segue:
(
N = N E + ∑ ri5 ⋅ N i )
57
58
Cálculo das Tensões Secundárias Atuantes
(ii M i )2 + (io M o )2 Mt
S E = σ + 4 ⋅τ
2
b t
2
σb =
Z
τt =
2Z
• Onde:
σb: tensão de flexão resultante
τt: tensão cisalhante de torsão
Z: módulo de rigidez da seção
ii: fator de intensificação de tensão no plano seção
io: fator de intensificação de tensão fora do plano
• A tensão secundária total deve ser menor que SA:
SE < SA
59
(ii Mi )2 + (ioMo )2
σb =
Z
60
Fatores de Intensificação de Tensões (ii e io)
(ii Mi )2 + (io Mo )2
σb =
Z
61
62
Máquina de Ensaio de Markl
63
Deslocamento impedido
64
Como Surgem os Momentos
Quando aquecido, o sistema dilata e o ponto A tende a se deslocar
conforme esquematizado abaixo.
B MzB
A MzA
Fx
65
PL3 ML2
δ δ= =
3EI 3EI
M 2I 3EIδ 3EDδ
Sb = e Z= M= ⇒ Sb =
Z D L2 2 L2
6 EIδ 3EDδ
δ M= ⇒ Sb =
L2 L2
66
Influência do Diâmetro, Espessura e Restrições
Influência da Espessura
Ás vezes, uma maior espessura é usada para reduzir tensões localizadas.
68
Influência da Espessura
Solução com os “headers” de espessura 12,7 mm
69
Influência da Espessura
Solução com os “headers” de espessura 19 mm
70
Influência do Traçado
71
Influência do Traçado
72
Requisitos alternativos do Apêndice P
Na edição 2004, o código ASME B31.3 incluiu um critério
alternativo para avaliar range de tensão máximo, incluindo tanto
tensões primárias quanto secundárias.
Uma das motivações para o estabelecimento desse novo critério
foi a disseminação do uso de análise computacional, que permite
a combinação de esforços de maneira mais precisa e a
consideração de efeitos não lineares no sistema.
É também o reconhecimento de que pode ocorrer uma interação
entre os carregamentos de origens diversas (peso próprio,
pressão interna e dilatação térmica, em especial) que podem ser
perdidas quando considerados seus efeitos separadamente, em
especial quando os efeitos não lineares citados anteriormente
ocorrerem, tais como: perda de contato nos suportes de apoio,
folgas em guias, entre outros.
73
74
Fator do range de tensões – f (apêndice P)
O fator de redução do range de tensão em função do
número de ciclos é dado pela expressão:
f = 6 ⋅ N −0,2 ≤ 1,0
Onde:
N é o número de ciclos operacionais.
75
Som = (σ a + σ b ) + 4 ⋅τ t2
2
Onde:
• Som: tensão máxima na condição de operação (So) ou
amplitude de tensão na condição de operação (SE), o
que for maior;
• σa: tensão axial;
• σb: tensão de flexão resultante
• τt: tensão cisalhante de torção
A tensão total deve ser menor que SoA: So <
SoA
76
Cálculo das tensões na condição de operação
F
σ a = ia a (ii Mi )2 + (io Mo )2 τt =
Mt
Ap σb =
Z 2Z
Onde:
• Fa: Força axial, incluindo àquela devida à pressão interna;
• Ap: Área da seção transversal do tubo;
• ia: fator de intensificação de tensão;
• Mi: momento fletor no plano do componente;
• Mo: momento fletor fora do plano;
• Mt: momento torsor;
• Z: módulo de rigidez da seção;
• ii: fator de intensificação de tensão no plano seção;
• io: fator de intensificação de tensão fora do plano.
77
Notas do Apêndice P
Os limites de tensão primária continuam inalterados.
Tensões ocasionais não precisam estar computadas no
cálculo da amplitude de tensão de operação;
A amplitude de tensões deve ser calculada respeitando-
se o status das restrições não lineares naquela
condição. Assim se um apoio é perdido em uma
condição e não em outra, as tensões têm de ser
calculadas de acordo com cada caso.
As tensões axiais, antes desprezadas no cálculo da
amplitude de tensões secundárias, devem ser
computadas no cálculo da amplitude de tensão de
operação;
78
Notas do Apêndice P
Um dos problemas de incluir o cálculo da tensão axial é
quanto aos coeficientes de intensificação de tensões. Os
coeficientes apresentados no apêndice D foram
desenvolvidos com teste de flexão alternada;
Na ausência de dados mais precisos, o código
recomenda utilizar o coeficiente de intensificação fora do
plano (io) apresentado no apêndice D, para todos os
componentes exceto curvas;
Para curvas o coeficiente de intensificação axial não é
considerado, pois a carga axial em uma extremidade da
curva gera flexão na outra, o que já está considerado no
modelo de cálculo. Além disso, o que provoca aumento
de tensões nas curvas é a ovalização provocada pela
flexão. Assim, Ia = 1,0 para curvas.
79
Notas do Apêndice P
Por fim, no apêndice P é incluída a definição de serviço
cíclico severo: todo aquele em que a amplitude de
tensão não exceder 0,8.SoA e 7000 ciclos (combinados
ou não);
No cálculo da tensão máxima de operação (So) e da
amplitude máxima de tensão de operação (SE), deve ser
considerado o módulo de elasticidade a frio.
O código B31.3 não define com clareza a diferença entre
os valores de So e SE. Porém, nosso entendimento é de
que no segundo caso são incluídas todas as tensões
que variam com a operação da unidade (temperatura,
pressão interna, peso de fluído).
80
O Que Calcular:
Cálculo das tensões máximas em uma
tubulação;
Cálculo dos deslocamentos máximos em
uma tubulação e seus pontos de
suportação;
Cálculo dos esforços em bocais de
equipamentos, suportes, guias e restrições
aos movimentos;
Análise da adequação do sistema aos
limites dos códigos de projeto.
81
84
Método da Viga em Balanço Guiada
Os lados se deformam como vigas em balanço com
guias nas extremidades.
85
Hipóteses Simplificadoras
A dilatação total numa dada direção é absorvida
pela flexão dos lados ortogonais àquela direção;
A contribuição da torção dos diversos trechos de
tubulação não é considerada;
A deformação (flexão) das curvas não é
considerada;
O arqueamento lateral não é considerado;
Desse modo, os resultados, são, em geral,
conservativos. Porém, a concentração de
tensões nas curvas não podem ser avaliadas.
86
Configuração em “L”
RY
δ1
P2
MA
RX L1
δ2
A B
P1
L2
RY
X MC
RX
C
87
Cálculo da Flecha
Como se supõe que não haja deformação angular nas
mudanças de direção, a dilatação de um dos lados do
“L” corresponde à flexão do lado ortogonal ao primeiro.
Ou seja:
δ 1 = e ⋅ L1 δ 2 = e ⋅ L2
P⋅L 3
δ=
3⋅ E ⋅ I
88
Momento Fletor e Tensão de Flexão Máximos
O momento fletor máximo e a tensão de flexão máxima
serão:
P⋅L M ⋅D
M= σf =
2 2⋅ I
Onde:
• M : momento fletor máximo;
• σf : tensão de flexão máxima;
• D : diâmetro externo.
89
3⋅ E ⋅ D ⋅δ
σf =
L2
Obs.: Para cálculo da tensão segundo os códigos
de projeto, é necessário calcular a amplitude
de tensões (stress range), para tal, deve-se
utilizar o módulo de elasticidade à frio.
90
Reações nas Ancoragens:
O código permite que as reações nas extremidades
sejam calculadas considerando a condição de operação,
ou seja, utilizando o módulo de elasticidade a quente.
2⋅ M A 2⋅ MC
RY = RX =
L1 L2
2 ⋅ I ⋅ σ f Eh
MZ = ⋅
D Ec
91
Exemplo 4:
Calcular esforços e tensões máximas
atuantes para uma tubulação em “L” com
braço horizontal de 3 m e um vertical de 12
m, de 4” - SCH 40 de aço carbono ASTM A
106 Gr.A, submetido à uma temperatura de
315 °C.
92
Exemplo 5:
Para o exemplo dado, determinar o valor do
comprimento do trecho horizontal (L1) para
que as tensões fiquem dentro do valor
admissível.
93
Configuração em “U”
δ21 P3
P1
δ2
P2
L2
δ1
B
δ21
L1
L3
MA
RX
Y A
MD
RX
D
RY
X RY
94
Método da Viga em Balanço Guiada
Configuração em “U”:
Nesse caso, admite-se que a dilatação térmica do braço L2
seja distribuída proporcionalmente à flexibilidade de cada
um dos braços L1 e L3. Ou seja:
δ 2 = δ 21 + δ 23
δ 21 L13
= 3
δ 23 L3
95
Configuração em “U”:
L13
δ 21 = e ⋅ L2 ⋅ 3 3
L1 + L3
L33
δ 23 = e ⋅ L2 ⋅ 3 3
L1 + L3
96
Métodos de Cálculo de Flexibilidade
Configuração em “U”:
Tensões máximas atuantes nos três braços:
3 ⋅ Ec ⋅ D ⋅ e ⋅ L2 ⋅ L1
S1 =
L13 + L33
3 ⋅ Ec ⋅ D ⋅ e ⋅ (L1 − L3 )
S2 =
L22
3 ⋅ Ec ⋅ D ⋅ e ⋅ L2 ⋅ L3
S3 =
L13 + L33
97
Estudo de Caso 1
Analise o problema a seguir utilizando o método da viga
em balanço guiada e compare com um método
computacional. Material: Aço carbono ASTM A 106 Gr.
B. Temperatura: 300 °C. Diâmetro: NPS 4 – SCH 40
11.000
5.000
7.000
98
Juntas de expansão - Definições
99
100
Métodos de Fabricação dos Foles Metálicos
Conformação Mecânica
101
Conformação Hidráulica
Um tubo de parede fina é
conformado sobre pressão de
um fluído (água) contra matrizes
retráteis até a formação das
corrugações.
Sobre o tubo é aplicada uma
carga axial vertical para baixo
de modo a evitar
adelgaçamento das paredes
dos foles.
102
Tipos de Movimento em Juntas de Expansão
Movimento Axial
103
Flexão
104
Tipos de Movimento em Juntas de Expansão
Lateral
105
106
Tipos de Movimento em Juntas de Expansão
Torção
109
Fp = P.Ap
Onde:
• Fp – Força de empuxo
• P – Pressão Interna
• Ap – área equivalente = π.dp2/4
• dp – diâmetro médio do fole = ID + w
110
Reações Devidas a uma Junta de Expansão
Força de Mola
lt
tangent
112
Reações Devidas a uma Junta de Expansão
d p ⋅ Eb ⋅ t 3p ⋅ n
fiu = 1,7 ⋅ Foles não reforçados
w3 ⋅ C f
d p ⋅ Eb ⋅ t 3p ⋅ n
f ir = 1,7 ⋅ Foles reforçados
(w − K ⋅ q ) ⋅ C
' 3
f
113
Onde:
fi – constante axial de mola teórica (lbf/in/onda)
Dm – diâmetro médio das corrugações = D + w (in)
D – diâmetro externo do tangent (in)
w – profundidade da corrugação ou onda (in)
Db – diâmetro interno do tangent (in)
t– espessura nominal do fole ou da camada (ply) (in)
tp – espessura corrigida (in)
Db
tp = t ⋅
Dm
114
Reações Devidas a uma Junta de Expansão
E:
n- número de camadas (plies) (in)
Cf - Fator do gráfico da fig. C25 do EJMA (in)
K- Fator que estabelece a relação entre o deslocamento axial
por corrugação devido à deflexão lateral e a razão L/2C
Eb - Módulo de elasticidade do material na temperatura de projeto
(psi)
G- Módulo de elasticidade transversal do material (psi)
P- Pressão interna (psi)
115
E:
lt – comprimento do tangent (in)
q– passo entre corrugações adjacentes (in)
C– comprimento corrugado total de cada fole em uma junta de
expansão universal (in)
L– distância entre extremidades de uma junta de expansão
universal (in)
116
Reações Devidas a uma Junta de Expansão
2
⎛ 100 ⎞
K = 0,3 − ⎜
'
⎟
⎝ 0,6 ⋅ P 1, 5
+ 320 ⎠
117
f i ⋅ Dm2 f i ⋅ Dm2
kθ = kl = K ⋅
458 ⋅ N 4 ⋅ N ⋅ L ⋅ (L − C )
Torção (lbf.in/grau)
G ⋅ t ⋅ Dm3
kT =
73 ⋅ Ld
118
Reações Devidas a uma Junta de Expansão
Fa
Fp L
119
Força de empuxo:
Fp = Ae.P
Fp = 76605 lbf = 34748 kgf
Desenho Típico
121
Desenho Típico
122
Componentes de Juntas de Expansão
Desenho Típico
123
Fole Corrugado
Fole Corrugado
Onde:
D – Diâmetro interno;
N – Número de corrugações;
q – Passo do fole;
w – Altura da corrugação;
t – Espessura de cada lâmina;
n – Número de laminas;
Lb – comprimento do fole corrugado.
125
126
Componentes de Juntas de Expansão
Cobertura ou Camisa Externa
127
128
Componentes de Juntas de Expansão
Extremidade Flangeada
130
Componentes de Juntas de Expansão
Anel de Equalização
131
Tirante
132
Componentes de Juntas de Expansão
Tirantes
Tipo de
Empuxo Movimentos
tirante
133
135
14DN
4DN Lmax Lmax
Ep ⋅ I p
Lmax = 0,131⋅
P ⋅ Ae ± f iu ⋅ ex
136
Junta de expansão universal atirantada (tied-
universal expansion joint)
Um fole é
comprimido e
o outro
estendido;
138
Junta de expansão balanceada em linha
(inline pressure-balanced expansion joint)
139
140
Junta de expansão simplesmente rotulada
(hinged expansion joint)
141
142
Junta de expansão bi-rotulada
(gimbal expansion joint)
Permitem rotações em
duas direções
transversais, graças ao
anel cardânico;
Força de empuxo é
restringida pelos anéis
de rótula das juntas;
143
144
Junta de expansão universal com pantógrafo
Pré-tensionamento
147
PROGRAMA EMPRESA
AUTOPIPE REBIS
CAESAR II COADE
CAEPIPE SST
PIPEPLUS ALGOR
SIMFLEX PENG CONSULTANTS
TRIFLEX POWER SYSTEMS
148
Uso de Cálculo Computacional
Não há recomendação específica do código,
porém existem algumas recomendações gerais
adotadas por muitas empresas:
• No caso de sistemas de tubulação em geral:
• DN ≥ 2” e temperatura de projeto ≥ 260 oC;
• DN ≥ 4” e temperatura de projeto ≥ 205 oC;
• DN ≥ 8” e temperatura de projeto ≥ 150 oC;
• DN ≥ 12” e temperatura de projeto ≥ 90 oC;
• DN ≥ 20” e em qualquer temperatura de projeto.
• DN ≥ 3” conectadas a equipamentos rotativos;
• DN ≥ 4” conectadas a resfriadores a ar;
• DN ≥ 6” conectadas a tanques de armazenamento;
• Tubulações encamisadas, cuja diferença de temperatura
entre a tubulação interna e a externa seja maior que 20 oC.
149
Definição do traçado;
Elaboração do isométrico de flexibilidade;
Levantamento dos dados básicos dimensionais
e de materiais;
Levantamento das condições de projeto;
Levantamento dos pesos de componentes, em
especial: válvulas, filtros, flanges, purgadores,
juntas de expansão.
Cálculo dos deslocamentos em bocais de
equipamentos.
150
Suportes Móveis - Definições
São dispositivos capazes de absorver movimento vertical
enquanto exercendo sobre a tubulação reação própria
de suportação.
São suportes mais caros que os fixos, exigindo cuidados
na seleção, instalação, inspeção e manutenção.
Usados quando os deslocamentos verticais da tubulação
não permitirem o uso de suportes fixos por resultarem
em esforços excessivos no sistema, seja por perda total
do suporte (deslocamentos para cima) ou por
sobrecarga (devida à restrição ao livre movimento
descendente da tubulação)
151
Nos pontos B e D
tendem a perder
contato, sobrecarre-
gando os pontos A e
C e suportes fixos
adjacentes.
152
Suportes Móveis – Conceitos Básicos
Podem ser dos tipos:
• suportes de mola de carga variável;
• suportes de mola de carga constante;
• suportes de contrapeso.
Após verificada a impossibilidade de uso de suportes
fixos, são selecionados da seguinte forma:
• Calcula-se a reação devida ao peso próprio, necessária
para equilibrar o sistema de tubulação;
• Calcula-se o deslocamento de projeto da tubulação
naquele ponto;
• Escolhe-se o tipo de suporte móvel mais adequado.
153
154
Suportes de Mola de Carga Variável
São os suportes móveis de uso mais freqüentes.
Consistem de uma mola helicoidal de aço que
imprime a carga necessária para equilibrar o
peso próprio da tubulação.
Sua carga varia com o deslocamento da
tubulação no ponto de suportação.
A componente variável da carga (K.x) deverá ser
considerada no cálculo das tensões devidas à
dilatação térmica da tubulação.
155
156
Suportes de Mola – Construções Típicas
157
Pinst = Pop + K ⋅ Δy
Pop – Carga de operação (reação necessária ao
equilíbrio do peso do sistema na condição de projeto)
Pinst – Carga de instalação (condição de montagem)
K – Constante de mola
Δy – Movimento vertical no ponto de suportação (+
para cima, - para baixo)
158
Suportes de Mola – Tabela de Cargas
159
160
Exemplo 5
Selecionar um suporte de mola de carga variável. A carga
necessária para equilibrar o peso próprio da tubulação no
ponto do suporte é 1000 kgf e o deslocamento em operação é
de 30 mm para baixo.
161
Exemplo 5
A solução final com base no catálogo anterior é:
Suporte DINA 98, tamanho 12.
12 13
Tamanho
98 268 82 98 268 82
K.Dy/Pop
12 23,9 47,8 16,1 32,1 64,2
(%)
163
164
Mecanismo do Suporte de Mola de Carga
Constante
166
Inclinação de suportes de mola
167
168
Suporte de mola tipo pendural -
Componentes
Porca de
travamento
Trava
Escala
Esticador
169
Berço
Não soldar Placa de desliz.
Coluna
Estojos de Ajuste
Viga
170
Verificação de esforços em bocais
de equipamentos
Podemos subdividir essa verificação em dois
casos típicos:
• Equipamentos de caldeiraria: em que a verificação de
esforços exige uma outra análise de tensões, conforme o
código ASME Sec. VIII div. 2;
• Equipamentos rotativos, fornos ou outros cujas limitações
são estabelecidas por normas específicas: comparação
dos esforços atuantes com os critérios dessas normas.
Os esforços atuantes nos bocais dos
equipamentos podem ser calculados utilizando o
módulo de elasticidade na temperatura de
operação.
171
173
Aná
Análise de Tensões em Bocais de Vasos e
Torres (MEF)
174
Verificação de Esforços em Bocais de Bombas
- API STD 610
175
176
Verificação de esforços em bocais de
bombas API STD 610
177
178
Verificação de esforços em bocais de
bombas Sistemas de Coordenadas
179
180
Verificação de esforços em bocais de
bombas Sistemas de Coordenadas
181
182
Verificação de esforços em bocais de
bombas Apêndice F - Bombas Horizontais
Onde:
FRSA - Força resultante aplicada na sucção
MRSA - Momento resultante aplicado na sucção
FRDA - Força resultante aplicada na descarga
MRDA - Momento resultante aplicado na descarga
FRST4 - Força resultante máxima admissível na sucção (tab. 4)
MRST4 - Momento resultante máximo admissível na sucção (tab. 4)
FRDT4 - Força resultante máxima admissível na descarga (tab. 4)
MRDT4 - Momento resultante máximo admissível na descarga (tab. 4)
184
Verificação de esforços em bocais de
bombas Apêndice F - Bombas Horizontais
3) As componentes individuais de forças e momentos devem ser
transferidas para o centro da bomba e não podem exceder ao dobro
dos valores da tabela 4;
185
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