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2014
Este é um material de apoio e deverá ser utilizado durante o treinamento tanto
para acompanhamento das aulas quanto para posterior consulta.
REVISÃO: 01
30/05/2014
INFORMAÇÕES AOS ALUNOS
Prezado aluno a Digicad tem um imenso prazer em contar com sua presença em nossos
treinamentos. Esperamos que você tenha um excelente aproveitamento, replicando os
conhecimentos na área profissional e pessoal.
Abaixo algumas informações e procedimentos importantes para um perfeito andamento de seu
treinamento.
duvidas@digicad.com.br
Agradecemos sua confiança em nossos treinamentos.
Atenciosamente
Direção
AutoCad – Plant 3D 2014
Sumário
1. Introdução ....................................................................................................................... 9
Auto Cad ............................................................................................................................ 11
Tipos de Coordenadas .................................................................................................... 11
Interface ........................................................................................................................... 12
Ribbon (ABA).................................................................................................................... 13
Criação de Perfil do Projeto ........................................................................................... 13
Configurando a interface ............................................................................................... 14
Organização de pastas ................................................................................................... 15
3. Equipamentos ............................................................................................................... 38
Criando Equipamentos ................................................................................................... 38
Ferramenta de modelagem de equipamentos............................................................ 38
Criando os bocais dos equipamentos ........................................................................... 39
Editando os bocais dos equipamentos ......................................................................... 39
Criando um template novo para equipamento .......................................................... 43
Convertendo um sólido para equipamento................................................................. 47
Anexando elementos aos equipamentos ..................................................................... 48
5. P&ID.............................................................................................................................. 69
Interface ........................................................................................................................... 69
Workspace ........................................................................................................................ 69
Palette ............................................................................................................................... 70
Layout de Equipamentos................................................................................................ 71
Roteamento no P&ID ...................................................................................................... 73
Tagueamento ................................................................................................................... 74
Linhas ................................................................................................................................ 74
7. Tubulação...................................................................................................................... 85
Interface ........................................................................................................................... 85
Workspace ........................................................................................................................ 85
Palette ............................................................................................................................... 86
Roteamento ...................................................................................................................... 87
Roteamento a partir de um equipamento................................................................... 89
Roteamento a partir de referência externa ................................................................ 89
Comandos auxiliares de roteamento ........................................................................... 89
Offset ................................................................................................................................. 90
1. Introdução
O AUTOCAD PLANT 3D é um software aplicado em projetos de Plantas Industriais,
sendo este utilizado por empresas do segmento Petroquímico, Químico, Bebidas,
Alimentícias, Sanitárias, Agroindustrial, Fertilizantes, Farmacêuticas, Cosméticos,
Cerâmica, e segmentos derivados, com interface para as disciplinas Civil, Mecânica,
Estruturas Metálicas, Tubulações, Elétrica e Instrumentação, inclusive nos novos projetos
das plantas PETROBRAS.
O Plant3D tem tido uma boa aceitação no mercado pelos usuários devido á facilidade de
modelamento e simplicidade no momento de extração de desenhos de plantas, isométricos
de tubulações e fluxograma de processo através do módulo de P&ID.
Funcionalidades:
Gerenciamento de dados.
Biblioteca de Símbolos de acordo com as normas PIP, ISA, JIS, ISO e DIN.
A DIGICAD é um Centro de Treinamento Autorizado pela Audodesk (ATC), por isso você
pode baixar o Autocad Plant 3D original diretamente do site da Autodesk.
A versão para ser baixada é a versão de estudante. Ela é uma versão idêntica àquela utilizada
pelas empresas e sem limitações ou bloqueios. Você receberá uma licença e o prazo de
validade é por tempo indeterminado.
Para baixar o Autocad Plant 3D acesse o site da Autodesk em www.autodesk.com, clique no
link Community/Students e Educators, e faça seu registro e crie uma conta.
Após esse registro você terá permissão para baixar o Autocad Plant 3D e também para
utilizar todos os serviços que a Autodesk colocado a sua disposição como Autodesk 360
(para arquivamento por meio de nuvens “cloud” disponível a qualquer momento), Autodesk
University, entre outros.
Recursos de Hardware
Configuração de sistema como referencia para projetos usuais de peças e montagens em
geral:
Auto Cad
Tipos de Coordenadas
Exemplo: 100,110,50
@20,20,20
Exemplo: 100<45<30
@50<30<60
Interface
Janela de boas-vindas
Barra de títulos
Contém teclas de atalho para manipulação de
arquivos, o nome do arquivo em uso, o nome
do workspace em uso e o atalho para conexão
a sites da Autodesk, inclusive à nuvem
Autodesk 360.
Ribbon (ABA)
A ABA contém os comandos que você precisa para criar e modificar um modelo de
tubulação e demais itens como equipamentos, suportes de tubulação e estruturas metálicas.
Por ser um software de plataforma CAD da Autodesk, temos ainda as abas já conhecidas no
curso de Auto Cad 2D / 3D, como aba de modelagem 3D, render e anotações. Cada aba é
composta de uma série de painéis que são organizados em guias rotuladas por tarefa.
Para iniciarmos nossos trabalhos deveremos criar o perfil de nosso projeto, de forma a
organizar as disciplinas como Estrutura, Tubulação, Equipamentos e demais “áreas” quando
necessário.
Para criar o perfil do projeto abra a caixa de seleção do Project Manager e clique em New
Project. Se o Gerenciador de projetos (Project Manager) não estiver visível, clique no botão
“Project Manager” localizada na “Ribbon” ou digite na barra de comando “projectmanager”.
2) Na janela Unit settings informe que trabalharemos com unidades do sistema Metric e em
Inches (Mixed Metric); Clique em Next;
4) Na janela Plant 3D directory settings, deixaremos por padrão o caminho criado pelo
próprio programa. Clique em Next;
5) Na janela Database settings, selecione SQLite local database e clique em Next. Assim os
dados serão gravados no computador que estamos utilizando;
6) Na janela Finish, podemos editar algumas configurações adicionais do projeto, porém não
o faremos nesse momento. Clique em Finish para finalizar e criar o projeto.
Configurando a interface
Após criação do projeto, para nossa organização, podemos modificar a visualização da nossa
“área de trabalho”, ou seja, organização dos Palettes da maneira que nos convém. Isso nos
permitirá um ganho significativo em tempo de trabalho. Em nosso curso iremos utilizar
principalmente os Palettes Properties (MO), Layers (LA), Tool Palettes, Project Manager e
External References (XRef).
A janela do Project Manager é uma das mais utilizadas, pois é nela em que organizaremos
nosso trabalho, dividiremos as pastas por disciplinas e os arquivos por áreas do projeto (aba
Source Files). É onde abrimos, criamos, deletamos, renomeamos e fazemos “links” de
modelos 3D e desenhos P&ID para o projeto. Nela também se encontram as abas Isometric
DWG e Orthographic DWG, que são onde são mostradas as plantas geradas e os
isométricos das linhas que contém TAG.
Podemos salvar nosso “layout” de Palettes como um novo workspace. Faremos isso para
cada situação, de acordo com o tipo de trabalho a ser executado, para facilitar nosso
trabalho.
Para isso, ao organizar a área de trabalho conforme desejarmos, basta clicar em Save Current
As... da lista suspensa de workspace.
Organização de pastas
Organizaremos nosso trabalho, iremos dividi-lo em três disciplinas e duas áreas.
- Disciplinas: Estrutura (EST), Tubulação (TUB) e Equipamentos (EQP).
- Áreas: 001 e 002.
Para criar pastas e desenhos, ou simplesmente fazer um link, basta clicar com o botão direito
do mouse onde se deseja criar ou copiar o desenho ou pasta e selecionar a opção desejada:
Exercício:
Criar a seguinte estrutura de pastas:
Nota: Verifique que tudo que é criado nessa estrutura é feito também na pasta onde o
projeto foi criado.
2. Estrutura Metálica
O plant 3D possui uma ferramenta específica para criação de modelos simplificados de
estruturas metálicas. A principal funcionalidade é a reprodução de projetos estruturais
existentes para que este seja utilizado como referência para o projeto de tubulações
industriais. Estas estruturas podem ser Pipe-rack’s, projetos estruturais de edificações,
projeto básico de estruturas para suportação a serem repassados aos profissionais
responsáveis por tais projetos.
O programa possui uma biblioteca própria que engloba as seguintes normas de perfis:
- DIN
- AISC
- CISC
As ferramentas para modelar uma estrutura metálica são encontradas quando a Ribbon
“Structure” é acessada no painel principal do programa, conforme figura abaixo:
Deste modo, conforme o critério de nomenclatura estabelecido pela empresa que está
desenvolvendo o projeto, é escolhido o nome do desenho e inicia-se o modelo de estrutura.
Os sete primeiros botões presentes na Ribbon (destacados pelo contorno na imagem) são
responsáveis pela criação dos elementos que são:
- Perfis metálicos
- Grid
- Guarda-corpo
- Escada
- Chapa
- Base
- Escada marinheiro
Os outros dois botões são responsáveis pela visualização dos perfis e as configurações
individuais de cada tipo de componente a ser inserido no modelo.
Criando um grid
“Axis value” representa o valor X em coordenadas absolutas dos eixos Y. Para determinar a
distância entre os eixos basta digitar o valor em X do primeiro eixo Y e separando por uma
vírgula valor do eixo seguinte. Após determinar a cota de cada eixo, clica-se na seta à direita
e o programa nomeará automaticamente os eixos especificados.
“Row value” e “Platform” funcionam do mesmo modo, porém, este especifica a coordenada
em Z dos níveis e aquele a coordenada em Y para os eixos em X, presentes no “Grid”.
Exercício
Criar um “Grid” com as características do desenho a seguir:
Editando um Grid
Caso seja necessário editar o grid após inseri-lo no desenho, basta seleciona-lo e clicar com
o botão direito do mouse. Uma caixa de diálogo se abrirá e ao clicar na opção “Edit grid” a
janela para criação do “Grid” se abrirá novamente com as informações do objeto em
questão. Basta modifica-lo e clicar em OK que ele será atualizado imediatamente.
Criando um perfil
Antes de criar um perfil é necessário configurar o tipo de perfil desejado
As listas suspensas Shape standard, Shape type e Shape size, é onde o usuário escolhe
respectivamente a norma do perfil desejado, o tipo de perfil e o tamanho do perfil.
As listas suspensas Material standard e Material code são responsáveis pelo tipo de norma e
a designação dentro da mesma do material do perfil.
Match properties é um botão que pode ser utilizado para utilizar a configuração de algum
perfil que já se encontra dentro do desenho.
O ponto azul na janela denominada “Orientation” diz respeito ao modo de inserção do perfil,
que é inserido através de uma linha normal ao mesmo ponto.
Inserindo um perfil
Para inserir um perfil existem dois métodos:
- Inserir da mesma forma como se o usuário estivesse desenhando uma linha
no AutoCAD
- Após clicar no botão “Member” digitar “L” apertar ENTER e clicar em uma
linha existente.
Editando um perfil
Ao selecionar o perfil inserido, dentro da janela “Properties” nota-se todas as informações
do perfil. Para editá-lo basta clicar no botão que está destacado na figura abaixo. A janela de
configuração de perfil se abrirá novamente para que as alterações sejam feitas.
Exercício
Utilizando o grid do exercício anterior, inserir os seguintes perfis na estrutura:
Arremates:
Cut Back Member: Utilizada para reduzir o tamanho de um perfil que esteja em interferência
a outro. Seleciona-se primeiro o perfil limitador e em seguida o perfil a ser cortado.
Miter Cut Member: Utilizada para fazer arremates em perfis que se interseccionem em um
mesmo plano. Seleciona-se um perfil em seguida ao outro para utilizar a ferramenta.
Restore Member: Utilizado para remover os arremates inseridos nos perfis e restaura-los à
forma original. Para utilizar a ferramenta basta clicar no botão e selecionar a ponta que se
deseja restaurar.
Exercício
Fazer o arremate da estrutura desenvolvida nos exercícios anteriores conforme o seguinte
critério:
- Para reproduzir a situação “A”, utilizar o comando “Trim Member” e para reproduzir a
situação “B”, o comando “Cut Back Member”.
Inserindo Chapas/Grades
As listas suspensas “Material standard”, “Material code” e “Thickness”, são onde o usuário
escolhe respectivamente a norma do material da chapa desejado, o tipo de material e a
espessura da chapa.
“Justification” refere-se ao plano que a chapa será inserida no modelo.
Em “Shape”, escolhe-se o método de inserção da chapa. Que pode ser: Desenhando um
retângulo, uma polyline ou utilizando uma polyline existente.
A diferença entre as chapas e as grades é que, quando se opta por inserir uma grade no
modelo, o que se reflete nas plantas extraídas não são modelos sólidos, mas um quadro com
uma hachura, simulando uma grade. A escala e o tipo da hachura são escolhidos na janela de
configuração das grades.
Exercício
Modelar as chapas para a estrutura dos exercícios anteriores segundo os desenhos à seguir.
As chapas serão ASTM A36 com espessura de 10mm.
Criando um Guarda-Corpo
Antes de criar um Guarda-corpo é necessário configurar os perfis que o compõem.
Os campos à esquerda da imagem são próprios para configuração dos espaçamentos entre os
componentes:
- Handrail height (1): é a distância do ponto de inserção até a face superior do corrimão.
- 1st mid rail height (2): é a distância do ponto de inserção até o centro do primeiro perfil
intermediário do guarda-corpo.
- 2nd mid rail height (3): é a distância do ponto de inserção até o centro do segundo perfil
intermediário do guarda-corpo.
- Quick plate height (4): é a distância entre o ponto de inserção à face superior da chapa de
proteção na parte inferior do guarda-corpo.
- First post: é a distância em que é colocado o primeiro perfil vertical após uma quebra de
direção.
- Second post: é a distância em que são colocados os demais perfis verticais após o primeiro
(first post).
Os campos à direita são utilizados para configurar os tipos de perfis do guarda corpo. Ao
clicar nas reticências (...) logo à direita é possível trocar os perfis originais por novos
desejados.
Inserindo um Guarda-Corpo
Editando um Guarda-corpo
Ao selecionar o guarda-corpo inserido, dentro da janela “Properties” nota-se todas as
informações dele. Para editá-lo basta clicar no botão que está destacado na figura abaixo. A
janela de configuração de guarda-corpo se abrirá novamente para que as alterações sejam
feitas.
Exercício
Colocar guarda-corpo no perímetro da estrutura dos exercícios anteriores, conforme
indicado abaixo
Os campos à esquerda da imagem são próprios para configuração do vão da escada [Stair
width (1)] e o passo entre os degraus [Maximum tread distance (2)]
Também é possível trocar o tipo de perfil que sustenta a escada (Stair shape) e o tipo dos
degraus (Step data).
Com essas linhas desenhadas dentro do ambiente 3D, basta clicar no comando “Stair” e
clicar nos pontos (a/b/c/d). A escada pode ser direta ou ter vários patamares.
Exercício
Colocar uma escada de acesso na estrutura dos exercícios anteriores, conforme indicado
abaixo.
Cage é a proteção da escada que pode ser configurada da seguinte forma nos campos à
direita da imagem:
- Start height (1): distancia do piso ao início da proteção;
- Maximum distance (2) distância entre as chapas calandradas que se encontram na proteção;
- From top (3): Folga entre o final do corrimão e o início da proteção;
- Radius (4) : Raio das chapas calandradas da proteção;
- Angle (1)/(2): Ângulos em que estão dispostas as chapas verticais da proteção;
- Height (7): Altura da chapa vertical da proteção;
- Width (8): Largura da chapa vertical da proteção.
A forma mais simples de se inserir uma escada marinheiro é através da construção de linhas
de referência.
É necessário um ponto inicial e um ponto final que seriam respectivamente o nível superior
e o nível inferior da escada, feito isso o programa solicita você determine a direção da
proteção da escada. Essa direção é obtida com o mouse (ortho ativo), então se digita uma
distância (offset) dos pontos de inserção em que a escada foi construída.
Acima, as duas linhas de referências. Para inserir a escada basta clicar nos pontos (a/b/c)
respectivamente.
Exercício
Colocar uma escada marinheiro na estrutura dos exercícios anteriores, conforme indicado
abaixo.
Nesta janela, é necessário configurar a norma do material a ser construída a base (Standard),
o tipo de material (Code), e as dimensões de comprimento (lenght), largura (width) e altura
(Depth).
A inserção das bases é pontual. O ponto de inserção está demonstrado na figura abaixo.
Exercício
Colocar bases em todas as colunas da estrutura modelada nos exercícios anteriores, com as
dimensões 300x500x600.
Esse comando desagrupa os templates padrões (Railing/Stair/Ladder) para que caso haja
necessidade, o modelador possa trabalhar em suas partes individuais.
Exercício
Desagrupar a escada de acesso da estrutura modelada nos exercícios anteriores e inserir
guarda corpo no perfil “C” da escada através do comando Railing/”O”bject.
Esse serve para exportar seu arquivo estrutural para mecanismos específicos de projetos e
detalhamento de estruturas metálicas, como o Revit Structure ou o AutoCAD Structural
Detailing.
3. Equipamentos
Criando Equipamentos
O programa possui uma ferramenta para criação de equipamentos. Nessa ferramenta existem
alguns templates dos equipamentos mais comuns, porém, também é possível a criação de novos
templates, a conversão de modelos sólidos em equipamentos, ou até mesmo importar um
equipamento desenvolvido no Autodesk Inventor.
As ferramentas voltadas aos equipamentos estão localizadas na ribbon “Home” e se apresentam
dessa forma:
Na lista suspensa que se encontra na parte superior esquerda dessa janela, estão listados diversos
tipos de equipamentos. Alguns deles já possuem templates, como é o caso dessa bomba
centrífuga na imagem acima.
Quando se abre um template, a imagem dele se encontra ao lado esquerdo e possui uma série de
dimensões cotadas e representadas por letras. Essas dimensões se apresentam à direita da
imagem do template e podem ser alteradas. Nesta mesma aba definimos a descrição e o tag do
equipamento. Já na aba properties se encontram algumas outras informações que podem ser
preenchidas como: Fabricante, Status, Material, descrição dos bocais, etc.
Após configurado o equipamento, basta clicar em create e posicioná-lo na maquete eletrônica.
Para editar a posição/dimensão dos bocais dos equipamentos inseridos à partir de templates
(exceto as bombas) é necessário clicar no bocal pressionando a tecla “control”. Desse modo o
bocal fica destacado e aparece o ícone de um lápis. Ao clicar nesse ícone abre a seguinte janela:
Na aba Change type pode ser alterado o tipo, as dimensões, e o tipo de faceamento dos bocais.
Após escolher o tipo de bocal e configurar as dimensões, deve-se clicar duas vezes sobre a linha
que represente o bocal com o tipo de faceamento desejado. Desse modo as alterações serão
aplicadas no modelo.
Esta lista suspensa representa os bocais do equipamento. Nela encontram-se todos os bocais
deste equipamento e para fazer modificações em outros bocais, basta selecioná-lo nessa lista.
Para trocar a nomenclatura do bocal é preciso clicar no botão à direita do nome do bocal.
Abrem-se dois campos: Para troca da numeração e troca da letra, que representam o bocal.
Alterado o nome é necessário clicar em close para as modificações surtirem efeito.
Exercício
Criar dois tipos de bombas centrífugas com as seguintes dimensões.
Recalque DN 4” 150# RF
Exercício
Criar e salvar um template para o seguinte equipamento:
Os bocais deverão ser 150# RF
- B1: DN 3” 150# RF
- B2: DN 4” 150# RF
- B3: DN 2” 150# RF
- B4: DN 3” 150# RF
Nesta parte seleciona-se na lista o tipo de equipamento que você está criando
Feito isso, o programa solicita a escolha de um ponto de inserção para o equipamento, e depois
abre a janela para configuração: Preenchimento de informações e tag.
Os critérios de inserção e edição de bocais são os mesmos apresentados anteriormente.
Exercício
Exercício
Essa ferramenta permite que equipamentos sejam importados do inventor. O arquivo do inventor
transmite as informações dos bocais.
Porém, deve-se informar, já no Plant, DN dos bocais, tipo de conexão e classe de pressão
quando necessário.
4. Configurações gerais
O projeto é composto por um banco de dados e através do “Project setup” as configurações de
gerenciamento desse banco de dados pode ser configurada. Nesta apostila abordaremos alguns a
configuração dos dados gerais do projeto, gerenciamento de layers, cores e status dos elementos
3D, gerenciamento de status, configurações gerais para geração de isométricos e plantas.
Project Setup
Essa janela é o Project setup. As configurações subdividem-se em 5 partes:
- General settings
- P&ID dwg settings
- Plant 3D DWG settings
- Isometric DWG settings
- Ortho DWG settings
Em general settings, estão as informações gerais do projeto. Podem ser preenchidas a critério de
organização.
O default Project possui 3 categorias de informações
- General properties: que engloba o nome, a descrição e o número do projeto.
- Project data: que traz as informações mais detalhadas do projeto: endereço, cidade, estado,
código postal, telefone e o nome do gerenciador do projeto.
- Client information: Nome do cliente, responsável da empresa contratante.
Caso seja necessário há a possibilidade de adicionar novas categorias e informações para serem
preenchidas no projeto.
Automation schemes são os padrões existentes. Para criar um novo padrão clicar em “New”.
Para efetuar a troca de um padrão “a” para “b” selecionar o padrão desejado e clicar em “Set
current”.
Em pipping settings a lista à esquerda enumera as possibilidades que o usuário pode escolher
para atribuir os layers ao criar as linhas.
E a lista à direita enumera as possibilidades de atribuição de cores às linhas. Após escolher uma
forma de atribuir as cores, aparecem abaixo as possibilidades listadas e suas respectivas cores,
sendo que estas podem ser alteradas.
Os suportes seguem um critério um pouco diferente. Podem ser agrupados em um único layer ou
manterem o mesmo layer da linha a que pertencem, com a possibilidade de adicionar ou não
prefixos ou sufixos a esse layer.
Caso o projeto contemple a tubulação de uma nova instalação, é recomendado que a “Row”
(linha) “Status” possua como valor padrão (default) “New”, mas se o projeto referir a uma
reforma ou a uma nova linha em unidade que já apresente outros grupos de tubulação, manter
como padrão “Existing” até finalizar o cadastramento a antes de iniciar a modelagem das novas
linhas, retornar o padrão para “New”.
Alterando as configurações:
Iso style information: possibilita a escolha entre gerar isométricos ou Spools.
- Os isométricos respeitam o número do tag ao gerar os desenhos. Caso a linha não couber
dentro de 1 folha, ela é dividida em outros desenhos.
- Os spools acompanham o número do spool que foi atribuído no modelo 3D, são destinados à
construção das linhas. E podem ser configurados de modo que o conteúdo de uma folha não
ultrapasse os limites de determinado tamanho e peso (facilidade de transporte de spools prontos).
Selecionar a opção “Add make-up lenght to BOM for field fit Welds habilita a soma de um
sobremetal (mm) à cada pedaço de tubo para contemplar possíveis problemas na montagem.
- File naming: tipo de numeração das folhas de um isométrico que pode ser numérica ou
alfabética. Por exemplo: isométrico-1 e isométrico-2 ou isométrico-a e isométrico-b,
representando as duas folhas que compões a linha.
Annotations
BOM annotations:
- Numbering: tipo de numeração das peças, que pode ser configurada para que se apresente em
forma de letras ou números.
- Enclosure type: tipo de moldura que irá envolver os números (numeração na lista de materiais)
dentro do desenho.
- Flanged prefixes: prefixos que aparecem nos itens Flanjes/Guarnições/Prisioneiros.
A opção show in isoplane faz com que o número das peças seja inserido no desenho no plano
isométrico acompanhando a tubulação.
Cada uma das demais listas podem ser configuradas nesta mesma página de modo similar à
configuração da “BOM”, demonstrada acima.
Valve annotations:
Define se o tag das válvulas/válvulas de controle será inserido no isométrico.
Dimensions
Cada tipo de componente possui 3 colunas que representam esses três tipos de cotas, então
individualmente avalia-se a necessidade do tipo de cota que cada elemento necessita para um
bom entendimento do isométrico, sem congestionamento de informações.
Dimension stacking distance: é a distância entre a linha (tubulação) e a cota mais próxima.
Dimension offset distance: é a distância que a segunda cota ficará da primeira, a terceira ficará
da segunda, e assim subsequentemente.
Configuração da tolerância (em graus) para que a tubulação possa ser considerada inclinada.
A forma como as inclinações são indicadas pode ser modificada alterando os campos
abaixo.
Quando se altera a forma de representação, a imagem à direita é atualizada e apresenta um
“preview” de como será cotada sua tubulação em tais casos.
Ao clicar em “Setup title block”, abre a janela para configurar a folha do isométrico.
Ferramentas de configuração:
Em settings:
Escolher o diâmetro limite para diferenciação entre PIPPING e PIPPING SMALL BORE
Posiciona a indicação de norte no desenho. Acima do símbolo do Norte, criar uma “No-
Draw Area” para que não haja sobreposição entre isométrico e o símbolo.
Iso Themes:
Utilizado para configurar o padrão de cotas, texto e os layers dos isométricos. Podem ser
criados novos layers ou alterar as configurações dos layers existentes: cor, espessura, tipo de
linha, etc.
Permite inserir no formato informações do projeto ou das tubulações que são preenchidos
automaticamente quando os isométricos são criados.
Caso haja necessidade de modificar o formato do isométrico, isso deve ser feito através
desse comando (editando o title block).
Nessa página inicial há a possibilidade de alterar a configuração das linhas de centro nas
curvas. O programa apresenta duas opções que podem ser alternadas com um clique.
Aqui é possível alterar os estilos de cotas, leaders, texto, o critério de classificação entre
PIPPING/SMALL BORE.
5. P&ID
Interface
Criaremos um fluxograma de processo para nosso projeto e para isso iremos primeiramente
conhecer a interface e algumas funções e Palettes do P&ID.
Primeiramente devemos criar os arquivos onde trabalharemos, e nesse caso iremos separar
por área, conforme as áreas separadas no projeto anteriormente para mantermos uma
coerência. Dependendo do tipo ou da maneira que será executado o trabalho, poderíamos
criar um arquivo somente com as linhas referentes às tubulações, sem estarem interligadas a
equipamentos ou entre si, sem as características da planta, somente para criação de TAG.
Workspace
Antes de tudo, devemos selecionar o Workspace do P&ID de acordo com a norma que
utilizaremos. Para nosso projeto utilizaremos a simbologia da norma PIP.
Ao selecionar o Workspace desejado, irão aparecer na ABA Home todos os botões com os
comandos necessários para criação do nosso P&ID.
Palette
No Tool Palette do P&ID temos as seguintes abas:
Caso o Palette não esteja aparecendo, basta clicar com o botão direito do mouse sobre
qualquer aba e selecionar “Tool Palette Group” e escolher o Palette desejado. Em seguida
clique novamente com o botão direito sobre qualquer Ribbon e selecione “Show Related
Tool Palette Group”.
Para modificar o tipo de conexão, basta selecionar o bocal ou conexão que deseja alterar e
clicar no grip de substituição e alterar para o tipo de conexão desejado.
Layout de Equipamentos
Devemos montar nosso layout dos equipamentos para que possamos assim gerar nosso
fluxograma com as tubulações, válvulas, equipamentos e componentes. Iremos montar o
layout em dois arquivos (PID-001 e PID-002) da seguinte forma:
PID-001
PID-002
Roteamento no P&ID
Para executarmos o traçado das linhas de tubulação basta selecionarmos no Tool Palette o
tipo de linha que iremos desenhar de acordo com sua função. Podemos também clicar em
DRAW do grupo “Schematic Line” da aba home.
Podemos também alterar o tipo de linha, selecionando a linha desejada, clicando com o
botão direito do mouse, selecionando a opção “Substitute...” e alterando para o tipo de linha
adequada .
Ao fazermos uma “derivação” de uma linha qualquer, essa nova linha assume as
propriedades da linha tronco. Se precisarmos separar essa linha que derivamos da linha
principal, devemos clicar em uma das opções do grupo “Line Group”.
Tagueamento
EQUIPAMENTOS.
Ao inserirmos um equipamento qualquer da nossa biblioteca, aparecerá uma tela para
informarmos seu TAG.
Quando um equipamento é copiado, este virá com o mesmo TAG seguido de (?). Por
exemplo: “T-001?”
No campo “Number” temos um botão de sequencia de TAG , que nos deixa tranquilos
quanto ao sequencial de equipamentos. Basta clicar neste botão que automaticamente o
equipamento assumirá o próximo número da sequencia. No caso do equipamento acima, seu
novo TAG será “T-002”.
Linhas
Para taguearmos as linhas, basta selecionarmos, depois de agrupadas corretamente, aderir a
umas das opções de tagueamento, como feito anteriormente para os equipamentos. Em
seguida aparecerá uma janela com alguns campos que serão preenchidos adequadamente.
Esses campos que aparecem podem ser editados conforme necessário, sem nos
preocuparmos com o que aparece na lista. Podemos assim colocar o número de campos a
serem preenchidos conforme o projeto ou exigências do cliente.
O número sequencial para as linhas são definidas pelo cliente ou por quem está projetando
no P&ID.
COMPONENTES.
Para taguearmos componentes como válvulas, por exemplo, basta selecionarmos o item e
aderirmos a umas das opções de tagueamento, como feito anteriormente para os
equipamentos e linhas.
6. Spec Editor
O SPEC EDITOR é um programa que acompanha o pacote do Autocad Plant 3D, mas que
funciona independentemente.
Ao clicar-se no ícone do Spec Editor o programa é carregado e surge a janela de boas-vindas.
Nela encontramos os menus Spec, Catalog e Resources.
Uma boa forma de entender a relação entre Spec e Catalog é imaginar que Catalog é o catálogo
informativo do produto de fabricantes e Spec são tabelas e gráficos com especificações desse
produto, onde quem determina qual SPEC utilizar é o cliente.
Em Resources temos um manual de ajuda para o Spec Editor (Help), um link para acessar o site
da Autodesk com treinamento e ferramentas e arquivos para usarmos.
A seguir abrirá uma janela onde informaremos o nome da SPEC, local onde iremos salvá-la,
podemos colocar uma descrição e já selecionar um catálogo inicial onde selecionaremos
alguns componentes.
Note que no canto superior direito temos três abas “Spec Editor”, “Branch Table Editor” e
“Catálog Editor”.
Podemos selecionar nossos componentes de duas formas. Uma delas é selecionar o catálogo
desejado e aplicar filtros na parte inferior do “Spec Editor”, como a seguir, e selecionar os
componentes conforme necessidade ou conforme pede a SPEC do cliente:
Outra maneira é ir até a aba “Catalog Editor”, selecionar o catálogo desejado e também aplicar
filtros na parte inferior do “Catalog Editor”, porém para adicionar o componente selecionado
deve-se clicar com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Add to Spec”. A vantagem de
se criar a Spec pelo “Catalog Editor” é que conseguimos aplicar filtros por tamanho (SIZE) ou
família (FAMILIES).
Branches
Após selecionarmos todos os componentes exigidos pela SPEC, iremos preencher o “Branch
Table” clicando na aba “Branch Table Editor”. Os branches são as derivações que a tubulação
apresenta e pode ser feito de várias maneiras. Podemos fazer derivações da linha tronco com
conexões como um “T”, sendo reto ou de redução, com colar roscado, soldado ou de encaixe, e
ainda fazer derivação com “boca de lobo”.
Assim, devemos preencher corretamente a tabela para que não haja conflitos na inserção desses
componente.
Antes de preencher a tabela devemos criar uma legenda dos itens conforme SPEC.
Nesse momento daremos nomes aos componentes de derivação, que são tês, tês de redução,
colar de encaixe, soldado, roscado e derivação com boca de lobo.
Por fim a legenda das conexões ficará da seguinte forma:
Devemos colocar algumas informações como “Legend Symbol” e “Legend Name”, para nossa
facilidade no momento em que montaremos a tabela
Se o campo desejado tiver apenas um componente, basta selecionar o item específico. Caso o
campo tenha mais de um componente, depois de clicar como botão direito do mouse ou abrir a
lista do “Branch Fittings”, selecione a opção “Multi Branch Selection...”.
Abrirá a seguinte janela:
Finalizando a Branch Table, podemos voltar na aba Spec Editor e notar que os componentes que
utilizamos na tabela mostram um ícone de na coluna “Branch In Use”.
Na mesma aba do “Spec Editor”, temos uma coluna que mostra a prioridade no momento da
montagem do modelo que é a “Part Use Priority”. Podemos escolher os componentes que
desejamos que sejam montados como Default.
Basta clicar no ícone para abrir a seguinte janela:
Exportar e Importar
Podemos fazer uma tradução quando do pedido do cliente ou quando for necessário. Clicando
sobre os ícones conforme imagem a seguir, exportamos nossa SPEC e a importamos com as
alterações feitas.
As alterações efetuadas aparecerão destacadas para que seja feita a verificação. Podemos aceitar
ou rejeitar as alterações, conforme verificação.
Catalog Editor
Abrindo a aba “Catalog Editor”, podemos verificar que temos alguns campos para editarmos as
informações dos componentes. Por ser algo que exige tempo e conhecimento, não somente de
sobre componentes, mas também do próprio software, nós não iremos abordar em nosso curso
essa fase. Porém, para conhecimento, é nessa página onde criaremos ou duplicaremos
componentes para editá-los e inseri-los em nossa SPEC caso não tenhamos o componente nos
catálogos do programa.
Podemos também, no momento em que abrimos o programa, criar um novo catálogo, e nessa
aba serão feitas todas as alterações a partir de componentes dos catálogos existentes no Spec
Editor.
7. Tubulação
Interface
Criaremos um dois modelos em nosso projeto, interligados através de arquivos XRef,
juntamente com os modelos que já criamos de ESTRUTURA METÁLICA e
EQUIPAMENTOS, e para isso iremos primeiramente conhecer a interface e algumas
funções e Palettes do 3D Moldels.
Iremos utilizar os arquivos que criamos para as disciplinas, onde separamos por áreas de
atuação, nesse caso os arquivos TUB-001 e TUB-002.
Workspace
Selecionaremos o Workspace do 3D Piping.
Ao selecionar o Workspace 3D Piping, irão aparecer na ABA Home todos os botões com os
comandos necessários para criação do nosso modelo 3D.
Palette
No Tool Palette do 3D Piping temos duas abas:
Para selecionar a Spec que criamos, primeiramente devemos coloca-la na pasta de trabalho
do nosso projeto.
Cole esses dois arquivos na pasta Spec Sheets na raiz de nosso projeto.
Após isso vá até “Spec Selector”, que fica no grupo “Part Insertion” e escolha a Spec que
criamos.
- Project Manager;
- Tool Palette;
- External References;
- Layer;
- Properties;
Roteamento
Alguns dos comandos que mais utilizaremos estão localizados no grupo “Part Insertion”.
Clique num ponto desejado no espaço arraste para qualquer direção e veja que aparecerá um
circulo orientativo para nossa rota, que iremos detalhar mais adiante. Caso não esteja
aparecendo, vá até o grupo “Compass” da aba home e habilite em “Toggle Compass”.
Stub In: Utilizado para fazer boca de lobo. Para acioná-lo, basta clicar neste botão ou digitar
“ST” após ter selecionar “Route Pipe”.
Pipe Bends: Esse comando nos possibilita colocar um tubo dobrado no lugar de uma curva.
Porém irá contar como item em nossa lista de materiais.
Cutback Elbows: Nos possibilita cortar uma curva durante o roteamento na “angulação” que
desejamos. Para funcionar, o “ortho” deve estar desativado.
Custom Parts: Podemos com esse comando criar alguns itens que precisamos colocar em
nosso projeto, porém que não temos na Spec exigida pelo cliente, como por exemplo um
manômetro ou válvula específica.
P&ID Line List: Este comando nos permite visualizar e inserir os itens desenhados no
fluxograma. A partir dessa inserção podemos ativar o workspace do P&ID para utilizarmos
o “Run Validate” e verificar a utilização dos itens inseridos no P&ID.
Spec View: Podemos visualizar os itens que inserimos em nossa Spec, caso gere alguma
dúvida durante a criação do projeto com relação à Spec. Podemos também inserir itens a
partir desse comando, porém não é tão prático quanto o Tool Palette.
Assign Tag: Para inserirmos Tag’s nas linhas basta acionarmos esse botão. Podemos
também colocar tag nas linhas selecionando o tubo desejado e clicando com o botão direito
do mouse, selecionar a opção “Assign Tag...” e taguear conforme fluxograma.
Com esse comando podemos transformar linhas em tubos, como seu próprio nome
diz.
Em alguns projetos, existe a necessidade de gerar rotas com um traçado em linhas
antes de gerarmos a tubulação em si, pois precisamos antes de tudo fazer os
cálculos para acharmos os DN das tubulações, e nesse caso gerar somente linhas
em 3D nos ajudaria em acharmos os comprimentos dos tubos. Para não termos um
retrabalho, podemos gerar primeiramente essas linhas. Em seguida simplesmente
selecionamos as linhas e convertemos para tubulação no DN que desejamos ou calculamos.
Para as duas opções (Toggle Tick Marks e Toggle Snaps) podemos informar qual angulação
desejamos modelar nossa tubulação.
Para mudarmos o plano de roteamento, ainda com o “Route Pipe” acionado, pressionamos
“Ctrl” e clicamos com o botão direito do mouse até o “Compass” ficar no plano desejado.
Na aba Home, grupo Part Insertion, selecione o tag da linha que iremos modelar, mas atente-se
em colocar o DN da tubulação de acordo com o fluxograma, porque o Plant não acusa erro de
diâmetro com relação ao P&ID, que é colocado um “TAG” à linha, ou seja, um nome.
Clique, então, no comando Route Pipe e aproxime o cursor do bocal que receberá a tubulação
até surgir a ferramenta de precisão “Center”. Clique e inicie o roteamento com o auxílio do
Compass.
Offset
Quando uma tubulação corre próximo a uma superfície horizontal ou vertical, pode-se definir
qual é essa distância e o Autocad Plant 3D irá posicionar a tubulação.
O comando Offset encontra-se na guia Home, grupo Elevation & Routing.
Inserção de componentes
Para inserir flanges, válvulas e outros componentes use a opção Dynamic Pipe Spec do Tool
Pallets.
Para rotacionar um componente clique em Plane na linha de comando.
Para inserir componentes que não estão no Tool pallets (instrumentos por exemplo) usar
comando Custon Parts, no grupo Part Insertion, como dito anteriormente.
Visibilidade
Durante o roteamento, a estrutura, os equipamentos ou mesmo as tubulações
podem se tornar dificultadoras do processo de modelagem. Quando isso acontecer
pode-se ocultar o componente em questão através do comando Hide Selected
localizado na guia Home, grupo Visibility.
Para ocultar um componente selecione o comando Hide Selected e clique sobre o componente a
ser ocultado. Para finalizar tecle ENTER.
Para apenas um componente visível na área gráfica, clique sobre ele e depois em Hide Others.
Para tornar o componente visível selecione o comando Show All.
Para visualizar a tubulação com isolamento, basta clicar no botão “Toggle Insulation Display”.
Para visualizar a solda feita na tubulação com mais ênfase, basta clicar no botão “Toggle Weld
Display”.
Para visualizar todos os componentes que “escondemos”, basta clicar em “Show All” que
aparecerão novamente.
Tome cuidado para não movimentar equipamentos e linhas com algum item desligado.
Outro símbolo que pode estar presente é o de EXCLAMAÇÃO (Exclamation Mark). Sempre
que aparecer a exclamação amarela pode haver um “erro” no modelo. Ela pode indicar, por
exemplo, quando o diâmetro ou SPEC do flange e do tubo são incompatíveis.
Simbolo
Nome do Grip Descrição
do Grip
Inicia ou continua o roteamento da tubulação.
Grip de Continuação
Pode-se também fazer uma derivação.
Nomeando rotas
Para geração de desenhos isométricos é necessário que a linha (ou rota) tenha um nome. Isso é
feito com o comando Route New Line, na guia Home, grupo Part Insertion, campo Line Number
Selector, como visto anteriormente, porém utilizaremos a lista de TAG’s que temos do P&ID.
Podemos também criar um TAG sem ter o fluxograma. Para isso selecione o comando Route
New Line e na janela que se abre informe o número da linha. Informe também o diâmetro e a
Spec. Para finalizar clique em Assign.
Para linhas que não foram nomeadas no momento de sua criação, não é necessário excluí-la e
roteá-la novamente. Siga o procedimento a seguir:
- Selecione todos os componentes da linha clicando sobre cada um;
- Abra a caixa de propriedades clicando com o botão direito do mouse sobre a área gráfica. No
menu contextual escolha “Assign Tag...”;
- Informe o número da linha e clique em Assign.
8. Data Manager
Há várias maneiras de se iniciar o Data Manager. A mais imediata é clicar no ícone presente na
guia Home, grupo Project.
Com o Data Manager aberto verifica-se três opções gerenciamento:
- Current Drawing Data: Planilha informações do arquivo aberto;
- Plant 3D Project Data: Planilha informações de todos os arquivos pertencentes ao do projeto;
- Project Reports: Podemos extrair algumas informações a partir deste comando;
Na janela do lado esquerdo tem-se as pasta Piping and Equipaments e Steel Structure. Clicando
no sinal [+] a pasta se expande e seleciona-se o item que se deseja analisar. Na janela da
esquerda visualiza-se todas as informações sobre esse item.
Localizando
O Data Manager apresenta duas formas de localização:
- Visualização de um componente do Data Manager: ativer o Zoom On, selecione um
componente e leve o cursor do mouse para primeira coluna. Com o cursor em forma de lupa, ao
clicar sobre o ícone de linha selecionada o Data Manager traz o componente para área gráfica;
- Visualização dos dados de um componente: com o Data Manager aberto e o toogle Show
Selected Items ativo, clique sobre um componente do modelo e o Data Manager mostrará as
informações desse componente.
Alterando informações
O Data Manager pode ser utilizado para inserir ou alterar informações sobre os
componentes.
Para inserir ou alterar informações clique sobre a célula desejada e digite a informação
que deseja alterar. Pode-se utilizar as teclas de atalho CTRL C e CTRL V para copiar e
colar informações nas células.
Exportando informações
Todos os dados desejados podem ser exportados para o Excel. Para isso clique no comando
Export do Data Manager.
Na janela Export Data há duas opções para exportação. No “Active node and all child nodes”
exporta-se tanto os os dados visíveis no Data Manager assim como os que estão ocultos. No
“Active node only” exporta-se somente os dados visíveis no Data Manager.
Filtros
Para utilizar o filtro, clique com o botão direito do mouse sobre o título de uma coluna da
planilha de informações do “Data Manage”. Na janela que se abre informe o filtro no campo
“Filter for” utilizando a seguinte convenção:
Após a aplicação do filtro os dados são analisados e/ou exportados. Ao término da análise o
filtro deve ser retirado através do comando “Remove filter”.
Classificação
Para classificar dados, clique sobre o título de uma coluna.
Verifique que surge uma seta. Clicando nessa seta os dados são classificados em ordem
crescente ou decrescente.
Para auxiliar na análise de dados colunas podem ser ocultadas (Hide) e congeladas (Freeze).
Para se ocultar todas as colunas em branco clicar em Hide Blank Column.
Quick Iso
Ferramenta que possibilita selecionar os elementos no modelo 3D e criar um isométrico com as
partes selecionadas.
Production Iso
Ferramenta usada para gerar os isométricos respeitando os tags das linhas no modelo 3D.
Na janela que abre, deve-se escolher o padrão de isométricos em que serão gerados os desenhos,
o número da revisão, e as linhas que serão geradas (em Line Numbers).
O isométrico de uma linha com muitas informações, quando gerada com alto nível de
congestionamento, pode ficar difícil de ser interpretado. Caso haja esse problema, gerar a linha
novamente com nível mais baixo de congestionamento.
Export settings:
Ao gerar o DWG, pode-se também gerar uma lista de materiais individual por isométrico nos
formatos (.xlsx/.xls/.txt/.csv), e um arquivo “.PCF”.
Os arquivos PCF são arquivos que mantém todas as informações das linhas. Pode ser importado
em outros programas e podem ser utilizados para gerar os isométricos em outras máquinas.
A divisão das folhas podem ser alteradas para respeitar mudanças de:
- Line number (alteração de linhas -> definição padrão)
- Service (fluido)
- Spec (especificação técnica de materiais)
- Nominal Diameter (diâmetro)
- Material (material das peças)
A opção force Iso onto one sheet, procura o maior nível possível de congestão para os desenhos.
Algumas vezes isso pode dificultar a interpretação dos desenhos.
PCF to Iso
Ferramenta utilizada para transformer um arquivo pcf em um desenho.
Iso message
Ferramenta que possibilita a inserção de notas em pontos específicos que são reproduzidas nos
desenhos 2D. Essas notas podem estar amarradas à tubulação com cotas ou não.
Floor symbol
Ferramenta que possibilita inserir um símbolo de piso na tubulação quando esta ocupar mais de
um nível dentro de um ambiente industrial.
Flow arrow
Ferramenta que possibilita inserir o símbolo de fluxo no modelo para que este seja reproduzido
nos desenhos 2D.
Insulation symbol
Ferramenta que permite inserir o símbolo de isolamento térmico para que este seja reproduzido
nos desenhos 2D.
Location point
Insere um ponto de locação no modelo para que este seja reproduzido nos desenhos 2D.
Break point
Ferramenta que permite a divisão das folhas do isométrico em pontos específicos determinados
pelo usuário do programa.
PCF export
Ferramenta usada para exportar e compilar as informações de uma linha em um arquivo “.PCF”.
Você pode criar uma vista em uma planta existente, ou pode criar uma nova planta.
Quando criada a planta, ela abre o modelo do qual será extraídas as informações e ao redor dele
cria um cubo. Esse cubo representa os limites da planta tanto em X e Y como em Z.
A face do cubo que está vermelha pode ser alterada e representa qual a vista que será extraída
Com a ferramenta à esquerda podem ser alterados qual o tipo de vista que será gerada.
(Front/Back/Left/Right/Top/Back)
Com a ferramenta à direita podem ser gerados cortes em desvio. Para criar o desvio basta clicar
no botão e em uma das arestas do cubo e depois movimentar as faces do cubo para gerar o corte
desejado conforme as figuras abaixo.
Caso para gerar sua planta/vista você necessite carregar mais de um desenho (DWG), você deve
clicar no botão “3D model selection”, e selecionar os desenhos necessários.
A configuração do cubo para geração de vistas pode ser salva para ser utilizada posteriormente.
Utiliza-se os comandos:
- Load Ortho Cube;
- Save Ortho Cube.
Matchlines
Habilita/desabilita em sua vista uma linha traço dois pontos que demonstra o limite de desenho.
Escalas
Edição de plantas
New View
Comando utilizado para criar uma nova vista em seu desenho.
Adjacent View
Cria uma vista adjacente utilizando a mesma configuração da vista selecionada.
Edit View
Permite a edição das vistas já criadas.
Update View
Delete View
Deleta a vista selecionada.
Annotation
O sistema de cotas é similar ao AutoCAD. A diferença fica por conta da ferramenta “Ortho
Annotate”, que extrai as informações do modelo 3D.
“Para saber quais tipos de informações são possíveis de se extrair do modelo, clicar no botão
“Ortho Annotate”, clicar em um tubo, digitar “?” e depois clicar em ENTER. Apertando F12
a caixa de diálogos se ampliará e estarão listados os padrões de cotagem.
Para cotar clicar no botão “Ortho Annotate”, clicar no elemento desejado, digitar o padrão
de cota escolhido e clicar em ENTER.
O Report Creator é um software que acompanha o Autocad Plant 3D. Ele permite analisar os
relatórios padrão, criar relatórios a partir dos existentes ou criar um relatório a partir do zero.
O Report Creator também permite formatar textos, inserir figuras, inserir marca d’água, pre-
visualização e impressão do relatório.
Iniciando
Para iniciar dê um duplo clique no ícone do programa. Abre-se a caixa de dialogo Report
Creator.
Para carregar as informações de um projeto clique no campo Project. Escolha a opção Open e
informe o caminho.
No campo “Report Configuration” seleciona-se o tipo de relatório. Temos as seguintes opções:
- New: para criar um relatório novo;
- 3D Part
- Drawinglist
- Equipamentlist Extended
- Equipamentlist
- Instrumentationlist
- Linelist
- Pump Spec Sheet
- Valvelist
No campo Data Source informamos se usaremos os dados do projeto (Project Data) ou dados de
arquivos específicos (Drawing Data). Para opção Drawing Data marcar qual (ais) desenho (s)
será (ão) utilizado (s).
Configurando relatórios
Para configurar relatórios clique em “EDIT...”
para abrir a caixa “Report Configuration”.
No campo “Report Configuration” selecione o
relatório que será configurado.
Em Query Edit define-se quais parâmetros estarão disponíveis para inserção no relatório.
Clicando-se em “Edit Report Layout” abre-se o Report Designer onde é possível configurar-se o
relatório. É possível configurar tamanho e cor de texto, posição do texto no relatório, quais
informações estarão presentes, classificar em ordem crescente ou decrescente, entre outras.
- One report / project: será gerado um relatório com o número de folhas necessárias;
- One report / drawing: será gerado um relatório com a mesma quantidade de folhas que a
quantidade de desenhos no projeto. Assim, se o projeto tem 5 desenhos, o relatório terá 5 folhas;
- One report / object: será inserido um objeto por folha. Assim, se o projeto tem 100 objetos, o
relatório terá 100 folhas.
No campo Target informa-se o formato em que o relatório será salvo no dispositivo de
armazenamento.
No campo “Export File Path” informa-se onde o relatório será salvo. Clique em “...” para
informar o caminho. Nesse campo podemos incluir alguns códigos para informar quais dados
serão salvos junto com o arquivo. Para conhecer os códigos clique em .
Criando um relatório
A criação de um relatório pode partir do zero ou de um relatório existente.
Para criar um relatório clique em NEW no campo “Report Configuration”, na caixa de dialogo
“Report Creator”. "
Na caixa que se abre marque a opção desejada e clique em “OK” para abrir o “Report Designer”.
12. Navisworks
O navisworks é um programa da Autodesk desenvolvido como ferramenta de visualização e
verificação de projetos. Nele podemos importar os desenhos do AutoCAD Plant 3D para validar
o projeto e realizar apresentações a clientes.
O programa possui estrutura similar ao AutoCAD Plant 3D de modo que suas ferramentas estão
divididas em “Ribbons”.
Adicionando desenhos
Visualização
Na aba Viewpoint temos:
Esse comando “Enable Sectioning” permite que o usuário crie uma secção ou um cubo de
visualização para facilitar a visualização de componentes que estejam em locais muito
congestionados ou dentro de um edifício, etc.
Após escolher utilizar o cubo ou o plano de secção, deve-se manipulá-lo para atingir a
visualização desejada.
As opções são:
- mover;
- rotacionar;
- ampliar/reduzir;
- ajustar a um objeto selecionado (FIT).
Quando a ferramenta não for mais necessária, clicar novamente em “enable sectioning” que
o plano/cubo será removido.
Selection tree
Selection tree é a estrutura que apresenta os desenhos que estão anexados ao modelo. Cada
desenho fica subdividido em função dos layers em que estão os componentes dentro do
DWG.
Ferramentas de seleção
Visibility
Dentro do programa há ferramentas que permitem ocultar elementos.
Properties
Habilitando a caixa de propriedades você tem acesso às informações contidas nas peças,
conforme exemplo abaixo:
Measure
Comments
Para ser utilizado como ferramenta de revisão de projetos, o navisworks apresenta uma
ferramenta que salva um vista e adiciona comentários (correções a serem feitas, novo
encaminhamento de tubulação, notas para remoção de componentes, etc.)
Para criar um comentário, clicar no botão “ADD TAG” , em seguida clice no ponto alvo do
comentário e depois no ponto em que será colocado o TAG (número sequencial) do
comentário.
Feito isso, o comentário é registrado na caixa de diálogo que aparece.
Os comentários tem Status (registro de histórico) e podem ser classificados como:
- New;
- Active;
- Approved;
- Resolved.
Para acessar esses comentários abrir a Ribbon Viewpoints, clique no botão destacado e
aparecerá uma aba como nome “ Saved Viewpoints” em que constará o tag do seu
comentário.
Ao clicar duas vezes sobre ele, o programa será redirecionado para ao ponto de vista em que
estava quando o tag foi criado.
Navegação
Em Fly, o programa simula a sensação de estar dentro de um avião, que é controlado com o
mouse.