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ESSENCIAL - BÁSICO
4. MODELAMENTO 3D
4.1. ORGANIZANDO PASTAS E ARQUIVOS DE DOCUMENTOS
4.2. MODELANDO A ESTRUTURA METÁLICA
4.2.1. CRIANDO A MATRIZ 3D DA E STRUTURA – GRID
4.2.2. CONFIGURANDO OS TIPOS DE PERFIS E SUAS VISUALIZAÇÕES
4.2.3. INSERINDO PISO
4.2.4. INSERINDO AS SAPATAS
4.2.5. INSERINDO COLUNAS E VIGAS
4.2.6. AJUSTANDO E CONFIGURANDO PERFIS
4.2.7. INSERINDO PISOS METÁLICOS
4.2.8. INSERINDO E SCADAS DE LANCE E DESCANSO
4.2.9. INSERINDO GUARDA CORPO E CORRIMÃO
4.2.10. INSERINDO ESCADA MARINHEIRO
5. MODELANDO EQUIPAMENTOS
5.1. CREATE EQUIPMENT
5.2. CRIANDO E MODIFICANDO EQUIPAMENTOS SEM MODELOS PRONTOS
5.2.1. CRIANDO EQUIPAMENTO DO Z ERO
5.2.2. INSERINDO BOCAIS
5.2.2.1. ESCOLHENDO TIPO E DIMENSIONAL DO BOCAL
5.2.2.2. DEFININDO A LOCALIZAÇÃO DO BOCAL
5.2.2.3. TRANSFORMANDO UM MODELO 3D AUTOCAD EM EQUIPAMENTO
5.2.2.4. ACRESCENTANDO, ALTERANDO OU REMOVENDO BOCAIS.
6. LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
6.1. INSERÇÃO VIA REFERÊNCIA EXTERNA (XREF)
6.1.1. O QUE SÃO XREFS?
6.1.2. FERRAMENTAS PARA ANEXAR XREFS
6.1.3. GERENCIANDO CAMINHOS DE XREF
6.1.4. RECEBER NOTIFICAÇÃO DE XREF ANEXADAS
6.1.5. DESANEXANDO DESENHOS REFERENCIADOS
6.1.6. REALÇAR REFERÊNCIAS EXTERNAS EM UM DESENHO
6.1.7. CONTROLAR AS PROPRIEDADES DOS LAYERS REFERENCIADOS
6.1.8. LIMITES DE RECORTE DE XREF
6.2. INSERINDO AS XREFS
6.2.1. INSERINDO O EQUIPAMENTO POR XREF
6.2.2. INSERINDO E QUIPAMENTO VIA COPY-PASTE
7. ROTEAMENTO DAS TUBULAÇÕES
7.1. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA EFETUAR O ROTEAMENTO.
7.2. ROTEAMENTO COM PIPE-GRIPS E COMPASS
7.3. ROTEAMENTO POR COMPASS
7.4. ROTEAMENTO POR LINE OU PLINE
7.5. ROTEAMENTO POR AUTOROOTING
7.6. ROTEAMENTO COM SLOPE
7.7. INSERÇÃO DE PARTS
7.7.1. ADD CUSTOM PART
7.7.2. ADD CUSTOM SUPPORT
7.7.3. OUTROS COMANDOS PARA SUPORTES
CAPITULO III – GERANDO VISTAS ORTOGONAIS
9. ISOMÉTRICOS
9.1. PARA GERAR UM I SOMÉTRICO RÁPIDO (QUICK ISO)
9.2. PARA GERAR UM I SOMÉTRICO DE PRODUÇÃO (PRODUCTION ISO)
9.3. PARA VISUALIZAR E /OU REVISAR ISOMÉTRICOS
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No AutoCAD Plant 3D, não abrimos ou começamos um arquivo puro e simplesmente, mas
fazemos algumas definições mínimas iniciais que criarão toda uma estrutura de Pastas de
Projeto.
Ao abrir o AutoCAD Plant 3D, a sua aparência inicial deverá ser mais ou menos assim:
Esse Painel terá uma caixa de Opções que já aponta para uma estrutura
padrão de pastas de projeto que a instalação do AutoCAD Plant 3D cria
como ponto de partida para qualquer projeto. Toda configuração básica
e avançada, novos catálogos e especificações de materiais e acessórios
de tubulação a ser importada ou modificada, neste projeto default deverá
ser implantado. Veremos posteriormente este assunto em particular.
No campo seguinte indicará a localização das pastas do novo Projeto que por definição inicial
ficaria abaixo de “Usuário\Meus Documentos” ou em qualquer pasta da estrutura do
computador ou da rede de computadores que O projetista definir no botão:
No conjunto seguinte de caixa de seleção e campos o projetista pode definir que esse novo
projeto poderá copiar definições de um projeto já existente informando a localização do arquivo
Project.xml do outro projeto a partir de uma pasta de rede ou cofre onde o projeto de referência
estaria depositado.
Após teclar no botão Next, aparecerá o passo 2 de 6 onde define-se em que unidades o
projetista trabalhará com seu projeto, primeiramente o sistema de unidades em geral do
Projeto, no caso daqui do Brasil utilizasse normalmente o sistema Métrico (milímetros) em
oposição ao imperial (pés, polegadas), e em seguida para o caso de diâmetros nominais de
tubos, se desejar utilizar sistema métrico (milímetros) ou como é comumente usado em
tubulação industrial baseado em ASME B.36.1 diâmetro nominal em unidades imperiais
(polegadas).
Ao pressionar o botão Next aparece o passo 3 de 6 onde se define em qual pasta deverão ficar
armazenados os arquivos de P&ID, os arquivos de fluxogramas do projeto.
Estas opções poderão ser alteradas a qualquer momento durante a edição do fluxograma na
Caixa de Opções Workcenter, conforme veremos mais adiante.
Após pressionar Next, o assistente seguirá para o passo 4 de 6 onde poderá ser definido a
localização dos demais documentos que serão gerados pelo AutoCAD Plant 3D conforme segue:
Plant 3D model DWG file durectory: Definição da pasta onde ficará o modelo 3D do Projeto.
Spec sheets directory: Definição da pasta onde ficarão os arquivos de Especificação de Materiais
e Acessórios de Tubulação, as conhecidas Specs de tubulação do novo projeto.
Ortographic output directory: Local onde ficarão depositados os arquivos DWG de Planta de
Locação de Equipamentos e de Planta de Tubulação ou qualquer outro de plantas e cortes.
...Supporting Files: Todo e qualquer arquivo de qualquer formato (PDF, Word) que será
vinculado e associado ao projeto como, por exemplo, catálogos, data-sheets de fabricantes de
componentes, etc.
Ao clicar em Next, aparecerá o passo 5 de 6 do assistente que permitira definir em que sistema
de banco de dados será utilizado para administrar todos os itens do projeto.
Se o projetista ou a empresa de projetos não dispõe da gestão por ERP basta, portanto utilizar
o banco de dados nativo do AutoCAD Plant 3D, pois será esse que fará a organização natural do
projeto, dos equipamentos, dos materiais e acessórios de tubulação que seu projeto estará a
utilizar durante e após a finalização do seu projeto.
E finalmente ao apertar Next, o Projetista acessa o passo 6 de 6 onde ele poderá apertar o botão
Finish para que comece a trabalhar imediatamente no seu Projeto ou clicar na caixa de seleção
Edit additional Project settings after creating Project onde aparecerá uma enorme caixa de
opções de centenas de configurações de como o AutoCAD Plant 3D trabalhará e exibirá seus
arquivos de projeto desde os fluxogramas até os isométricos, relatório, etc. Estas definições são
objetos do estudo de AutoCAD Plant 3D avançado que é/será tratado em publicação específica.
Estas configurações podem ser definidas a qualquer tempo após a iniciação do Projeto pelo
comando Project Manager Setup. Este tema será estudado mais adiante.
2. PROJECT MANAGER
2.1. SOURCE FILES: Principal local dos arquivos de origem do Projeto, onde criamos ou para
onde importamos os arquivos classificados por tipo e finalidade em pastas pré-
existentes, ou subpastas que podem ser a qualquer momento criadas, conforme segue:
2.3. ISOMETRIC DRAWINGS: Todos arquivos DWGs das folhas de Isométricos de checagem, de
Montagem, de Spools de fabricação e de Flexibilidade que venham a ser criados a partir
dos modelos 3D de tubulação.
Toda mobilização criação de subpastas, arquivos e qualquer comando pertinente a cada um dos
processos dentro destas subpastas são acessados além das ribbons de comando no alto do software,
também o são pelo menu de contexto ou menu clicado com botão direito do mouse sobre cada um
destes elementos.
Na caixa de seleção Current Project como já vimos anteriormente podemos iniciar um Novo
Projeto ou abrir qualquer projeto a partir de um cofre de gerenciador de banco de dados
“Open from Vault” ou carregar um outro projeto de outra unidade de rede ou arvore de
pastas escolhendo “Open Project” e selecionando o arquivo Project.xml pertinente a esse
outro projeto.
Todo Projeto terá sua estrutura própria de pastas e os arquivos dos Projetos estarão dentro
delas. A seguir um exemplo da árvore de pastas típico de um Projeto com o arquivo
Project.xml em destaque:
Ao iniciar o AutoCAD Plant 3D, podemos criar os fluxogramas do projeto clicando com botão
direito na pasta P&ID Drawing e depois New Drawing. Pode–se também iniciar um novo
desenho ou copiar um novo fluxograma para a pasta P&ID Drawing selecionada clicando
nos botõezinhos no canto superior direito do painel Project Manager.
Na seção DWG template pode-se escolher um arquivo template (*.DWT) com formato e
carimbos diferentes. Na pasta onde estão estes arquivos, poderão ser alocados outros
arquivos DWTs com o carimbo personalizado pelo projetista ou empresa de projetos para
a escolha na hora de criação dos arquivos. Este recurso é típico de qualquer AutoCAD.
Ao clicarmos OK aparecerá o formato de folha (A0, A1, A2, etc.) selecionado em formato
PaperSpace para que o projetista edite o fluxograma na região do Viewport em
ModelSpace.
Proporemos aqui um fluxograma simples e acadêmico como exercício que oferecerá todas
as condições para o prosseguimento e detalhamento de toda a documentação do projeto
proposto desta obra.
Acima segue os seis painéis que contém símbolos de Linhas, Equipamentos, Válvulas,
Conexões, Instrumentos e outros símbolos típicos de fluxogramas.
Abaixo segue detalhe das linhas esquemáticas que poderão ser usadas no fluxograma
Linha Primária
Linha Secundária
Linha Primária Nova
Linha Secundária Nova
Linha Primária Existente
Linha Secundária Existente
Linha de Tubo Encamisado
Sinal Elétrico
Sinal Pneumático
Sinal Hidráulico
Link de Software
Tubo Capilar
Linha de suprimento de instrumento
Link Mecânico
Sinal Eletromagnético
Leader
Nunca é tarde lembrar que se alterarmos no WorkCenter, a Norma de Fluxograma de PIP
para DIN, JIS, ISO, as simbologias poderão ser de acordo com a norma escolhida
Para iniciar a edição do fluxograma basta clicar nos objetos desejados e imputá-los no
espaço da folha.
Para inserirmos, por exemplo, o reservatório R-01 do nosso fluxograma basta ir ao painel
da esquerda (Tool Pallet) e clicar sobre o símbolo do equipamento desejado, no caso um
vaso vertical (Vertical Vessel)
Note que na seção da letra do tag já aparece uma coletânea de letras que apontam para a
classe de equipamentos equivalentes porém lhe é permitido trocar ou imputar a letra
conforme lhe for conveniente.
Pronto. Podemos agora inserir todos os equipamentos que necessitamos, seja da norma
P&ID PIP, ou ISO ou DIN ou JIS ou ISA, podendo ser alterado conforme conveniência
trocando o WorkSpace na barra de Status à direita, conforme mencionado anteriormente.
Exemplo, para criar um símbolo de Filtro tipo Cesto, desenhe-o com comandos normais de
edição do AutoCAD. Em seguida chame o comando PIDCONVERT e selecione o seu futuro
bloco de equipamento:
Para tal basta chamar o comando DATA MANAGER a partir do ribbon com mesmo nome no
canto superior esquerdo da barra de ribbons e selecionar o objeto a ter suas propriedades
editadas.
Em seguida na janela DATA MANAGER, selecione o equipamento pelo filtro e coloque todas
as informações técnicas que souber e, principalmente o TAG, mas nas caixas de seleção
Type e Number (Type é a letra que designará o tipo de equipamento e Number o sequencial
numérico no TAG)
Para inserir e alterar o TAG nos equipamentos que APENAS fazem parte da biblioteca do
AutoCAD Plant 3D, basta clicar com botão direito e escolher Assign Tag ou chamar o
comando pela ribbon no canto superior esquerdo da tela. Nos equipamentos desenhados
e convertidos não é possivel utilizar o Assign Tag mas é possível inserir o TAG no desenho
convertido apenas clicando com botão direito e
escolhendo a opção Annotate.
Uma outra opção típica de elementos de fluxograma ou como veremos mais tarde em
modelos 3D quando inserimos um tipo de objeto e queremos trocá-lo por outro da mesma
classe, ao selecionarmos aparece uma seta azul apontada para baixo para que possamos
trocá-lo sem haver necessidade de apagar e escolher outro objeto da mesma classe. Veja:
Se vamos inserir mais que um equipamento do tipo pode-se também efetuar o comando
Copy do AutoCAD porém note que os tags das cópias se repetem também com um sinal de
interrogação “?”, outra notação típica do AutoCAD Plant 3D que indica uma anomalia.
Naturalmente um tag jamais poderá ser repetido exigindo-se aí uma interação do projetista
para corrigir a anomalia. No caso usando-se o comando Assign Tag. Veremos muitas
indicações de interrogação na condução do Projeto.
3.3.1. FITTINGS.
Para inserirmos tag nos bocais dos equipamentos basta fazer da mesma maneira que
inserimos o tag nos equipamentos e schematic lines, clicando com botão direito do mouse
e escolhermos o Assign Tag mas, e quando o bocal não é aparente, como fazê-lo?
Assim que escolhemos o estilo da linha esquemática na tool pallet da direita, antes de clicar
no primeiro ponto, podemos ou não definir se a linha esquemática vai ser uma single line
ou vai fazer parte de uma group line quando se
conectar com outra group line.
continuar como uma sline group, uma new sline group, conectar com um segmento de linha
ou desfazer a última ação (UNDO).
Como uma prática recomendada e para se obter produtividade, sugere-se editar as linhas
esquemáticas sem preocupar-se com a geração de uma group line ou não para depois
editar estes grupos conforme a conveniência para o processo. Edição de group lines será
visto mais adiante.
Após editar e rotear todas as schematic lines o fluxograma P&ID fica conforme abaixo na figura.
Aí já é hora de inserir os acessórios de tubulação que se julgue necessário conforme necessidade
de detalhamento do fluxograma:
Para inserção dos componentes, acessórios e outros features de tubulação e fluxograma basta
irmos até a tool pallet a direita e escolher os elementos como válvulas, conexões linhas de sinal,
acionadores e etc.
Caso deseje mudar a posição basta clicar e arrastar pelo ponto quadrado que foi o ponto de
inserção do símbolo. O comando Stretch do AutoCAD
também funciona muito bem tanto para ajustar a posição da
simbologia, linhas e equipamentos.
Outra forma de se alterar tags e outras informações de schematic lines ou qualquer outro
equipamento e objeto, nada como o bom e velho Properties do AutoCAD, bastando clicar com
botão direito sobre o objeto e escolher os parâmetros do objeto que são passíveis de serem
alterados. Passíveis porquê dependendo do que está conectado ao objeto nem tudo pode ser
alterado sem refletir no restante ou o restante de outros objetos com parâmetros já definidos
impedem que alguns sejam trocados do objeto desejado.
Após a inserção da
válvula e das schematic
lines secundárias e de
sinal, o resultado ficará conforme a figura a
seguir:
Utilizando o comando Assign Tag podemos imputar os tags nas linhas informando corretamente
o ø nominal da linha, a spec caso não tenha sido informado antes de desenhá-las, o Serviço e o
número sequencial da linha.
Note que o AutoCAD Plant 3D criou a linha com ID igual a 007 e manteve o mesmo ID para as
duas derivações da linha para cada permutador. Foi automaticamente criado aí um Group Lines.
Edit Group: Cria novos grupos de schematic lines a partir de schematic lines ou grupos de
schematic lines.
A conexão do fluxograma corrente com outros sistemas e alimentações que estão em outras
folhas de fluxogramas necessitam da velha seta de indicação de entrada de matéria prima e
insumos e saída de Produto acabado ou subprodutos como por exemplo, condensado de vapor,
dreno de equipamentos.
Para drenos por exemplo, pode-se criar uma simbologia com formato de Y e transformá-la, como
já vimos, em um equipamento pelo PIDCONVERT porém não daria para ligar essa linha a uma
folha de fluxograma separado de sistema de esgoto oleoso por exemplo.
Para tal temos o off-page connectors que conectam não somente drenos
(simbologia já específica) como também a chegada de matéria prima e
insumos e também a saída de produtos acabados, com outras folhas de
fluxogramas de processos.
Para acessar esse recurso basta ir até a Tool Pallet à direita na aba Non
engineering onde encontraremos simbologia de off-page connectors
para Linhas de Processo, Linhas de Sinais, Utilidades, Tie-ins, drenos
abertos e fechados e drenos não PID, que não estão com parâmetros de
tags e conectividade.
Neste arquivo, note que já veio com off-page connectors e eles contém um indicador de placa
de trânsito que significa que as linhas não têm conexão com
qualquer outro elemento, ou seja, não
tem fluxo e sequer têm tags. No nosso
fluxograma também tem os mesmos
indicadores porem estão ocultos por trás
da Viewport do AutoCAD. Se
Para inserirmos um documento do AutoCAD ou AutoCAD Plant 3D, basta irmos â tool pallet Plant
Manager, clicarmos com botão direito sobre (neste caso) a pasta do PID Drawing, escolher Copy
Drawing to Project e buscarmos o arquivo que desejamos inserir no Projeto.
O resultado se
observa com o sinal
de transito de duplo
sentido pintado de
verde, o que significa que a interconexão está bem sucedida e para
complementar melhor o off-page connector clicando com botão
direito sobre ele e na opção Properties podemos complementar as
informações do elemento.
Existem três maneiras de auditar seus fluxogramas para atestar sua consistencia, detectar falhas
de conexão de linhas, de off-page connector, falta de tags e qualquer outra anomalia, e melhor,
podendo localizar e corrigir. Drawing Checker, Run Validation e Data Manager
Um simples teste que verifica se falta alguma coisa no arquivo do fluxograma. Ele
roda por si só quando inserimos um desenho novo no projeto e, se encontrar alguma
inconsistência, um quadro de diálogo aparecerá e perguntará se deseja atualizar os
dados do desenho de fluxograma gerado com o restante do projeto ou se o projetista
prefere ignorar essa verificação e atualização.
Se o projetista escolher Review Now, toda e qualquer inconsistência será marcada com uma
revision cloud do AutoCAD (ameba) e aparece em uma tabela em que ao clicar na linha
imediatamente será dado um Zoom no Local o que lhe permitirá reeditar ou refazer o comando
ou mesmo corrigir a inconsistência.
Os erros são listados e também ao selecionar cada um deles, lhe é destacado por meio de zoom
no local para que o projetista possa atuar na anomalia. A cada erro que clicamos aparece no
rodapé do quadro de diálogo uma classificação do tipo de erro, qual a ação que faltou ser
efetuada e uma breve descrição do que está acontecendo com o item selecionado
Size Mismatches: O tamanho de uma linha e seu componente associado não correspondem.
Essa condição geralmente é causada por alterações manuais nas propriedades do componente.
Non terminates lines: As linhas de processo não terminam por meio de uma conexão com um
componente de linha final ou não terminam com um símbolo de linha final significando uma
abertura de ar, contorno de água, dreno ou outro terminador válido.
Para Corrigir: Crie uma conexão com outra linha ou componente. Ignore o erro.
uma conexão adequada nunca foi estabelecida ou se um componente foi arrastado de uma
linha.
Equipments: Todos os pontos de fixação devem estar conectados a uma linha esquemática.
General Instruments: pelo menos uma linha de sinal deve ser conectada a um instrumento
geral.
Control Valves and Instruments: Esses componentes devem ser colocados em uma linha de
tubulação.
Tanks and vessels: Tanques ou vasos devem ser conectados a pelo menos uma linha de
tubulação. Tanques e vasos que possuem um ponto de colocação devem ser conectados a uma
linha de tubulação no ponto de colocação. Ignore o erro.
Flow direct conflicts: A direção do fluxo está incorreta para uma linha ou componente.
Orphaned annotations: Uma tag de anotação foi removida do componente ao qual ela está
associada.
Para Corrigir: Arraste a anotação para dentro da distância aceitável ou tolerância de seu objeto
associado ou insira novas coordenadas. Ignore o erro.
Unresolved Off-Page Connectors: Os conectores fora da página usados para conectar o desenho
atual com outro desenho não especificam um local de projeto válido.
O Data Manager fornece uma janela para todos os dados do seu Projeto. O projetista
pode visualizar, modificar, exportar e importar dados de desenho e projeto e gerar
relatórios usando o Data Manager.
Uma exibição em árvore no painel esquerdo do Data Manager exibe visualizações de objetos,
visualizações personalizadas ou relatórios. A exibição de dados no painel direito exibe as
propriedades da exibição ou relatório selecionado.
O projetista pode alterar a maneira como a árvore é organizada, escolhendo a área ou o tipo de
objeto. Com o botão direito do mouse, o projetista pode por menu de atalho mudar a forma de
visualização dos objetos
AUTOCAD PLANT 3D ESSENCIAL - BÁSICO EWERTON BERNARDO LUPPO
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Expand / Collapse All - Expande ou recolhe todos os nós na árvore. (Esta opção depende do
estado atual da exibição em árvore.)
Export ou export data - Abre a caixa de diálogo Exportar dados ou a caixa de diálogo Exportar
dados de relatório, na qual o projetista pode exportar dados ou relatórios para uma planilha do
Microsoft Excel ou para arquivos de valores separados por vírgula (CSV).
Import ou import data - Abre a caixa de diálogo Importar de onde o projetista pode importar
dados ou relatórios de uma planilha do Microsoft Excel ou arquivos de valores separados por
vírgula (CSV).
Reset Node Column Order - Restaura a ordem da coluna padrão na visualização de dados do nó
selecionado na visualização em árvore.
Reset All Child Node Column Order - Restaura a ordem de coluna padrão na visualização de
dados para o nó selecionado na visualização em árvore e os nós-filhos nela.
Show All Nodes - Exibe todos os nós na árvore, até mesmo os nós para os quais não há dados
no projeto ou desenho atual.
Show All Nodes With Content - Exibe apenas nós na árvore para os quais há dados no projeto
ou desenho atual.
Abaixo segue uma breve descrição das funcionalidades dos botões que exportam e importam
dados, aceitam e rejeitam alterações pendentes, filtram ou aplicam zoom, e assim por diante.
Syncronize Simbols and PID Annotations. Atualiza os símbolos e anotações com alterações
feitas por outros designers nos desenhos do projeto.
Hide Blank Columns. Oculta ou mostra colunas na tabela de dados sem dados nelas.
Turn Zoom Toggle Off. Ativa ou desativa o zoom persistente para que o projetista aplique
zoom a qualquer componente ou linha no desenho quando o projetista seleciona seu
cabeçalho de linha na tabela de dados.
Show Selected Items/All Items. Ativa ou desativa o filtro que mostra dados apenas para itens
selecionados no desenho.
Export. Abre a caixa de diálogo Export Data ou a caixa de diálogo Export Report Data, na qual o
projetista escolhe onde exportar arquivos XLS, XLSX ou CSV.
Import. Abre a caixa de diálogo Importar de onde o projetista seleciona os arquivos XLS, XLSX
ou CSV para importar.
Importante Lembrar que o Data Manager é abrangente a todos documentos do projeto e não
exclusivamente ao P&ID, apenas destaca-se aqui devido à altura oportuna de utilização quando
da auditoria e verificação de consistência do P&ID.
Na primeira coluna de qualquer tabela do Data Manager existe uma “lupa” que ao clicar
em qualquer linha, de qualquer objeto, o documento sofrerá imediatamente um zoom
até o objeto da linha selecionada.
Specify annotation style or [?]<Equipment Tag>: Pressione ENTER para aceitar o estilo
de anotação padrão ou digite? para ver uma lista de estilos de anotação.
PIDEDITBLOCK - Edita um componente P&ID para que o projetista possa criar uma nova
instância desse objeto. O componente que o projetista seleciona é exibido no editor de bloco.
O projetista pode modificar a geometria para essa instância do componente.
O projetista pode marcar componentes e linhas para identificá-los como itens exclusivos em um
projeto.
Dependendo de como seu administrador configurou seu projeto, o projetista será solicitado a
atribuir informações de tag ao colocar componentes ou linhas. No entanto, se o projetista não
souber as informações de marcação, poderá dispensar o prompt. O projetista pode marcar um
componente ou linha sempre que tiver os dados disponíveis.
4. MODELAMENTO 3D
Para o caso do exemplo dessa obra, criaremos duas subpastas em Paint 3D Drawing no Painel
do Project Manager onde separaremos o modelamento DWG da Unidade de Processo e outra
para a estrutura metálica que comporá o lay-out dos equipamentos e tubulações.
Grid Name: Damos um apelido, um nome para a matriz 3D da estrutura, podemos colocar
dentro de um modelo uma ou mais matrizes.
Axis Value: Valores do eixo X, a partir da coordenada 0 ou qualquer outra mas Zero seria o
primeiro ponto. Após cada vírgula, imputa-se a coordenada ACUMULADA no sentido do eixo
onde se localizará o cruzamento do eixo Y ou Z, por exemplo onde pode ser colocado Colunas
ou apenas nós de cruzamento dos eixos da Unidade. . Poderá ficar ou não orientada para LESTE
ou para NORTE de Projeto
Row Value: Valores do Eixo Y ou eixo das linhas. Começando analogamente pelo Zero e a cada
vírgula, o valor da coordenada Y ACUMULADA. Poderá ficar ou não orientada para LESTE ou para
NORTE de Projeto.
Plataform Value: Valor da Elevação que, a partir do zero e acumulando a cada cruzamento com
outras linhas, poderá ficar localizado a elevação de cada pavimento, acabado ou não, piso
metálico acabado ou não (veremos depois como definiremos esse acabado ou não).
As setas ao lado de cada eixo permite que cliquemos na área do desenho ou de elementos 3D
que já existam daí o AutoCAD captura a coordenada natural de onde foi clicado, com referência
ao Zero do Desenho ou da Coordenada GIS definida anteriormente (sobre isso será abordado
mais a frente: o sistema de coordenadas no AutoCAD Plant 3D).
Axis Name (local X): A identificação de cada cruzamento no sentido X com as linhas de Y. Pode
ser letras ou números conforme as normas e especificações seguidas e vigentes. Para cada
termo separado por vírgula uma identificação.
Plataform Name (Local Z): Analogamente um nome, uma identificação para cada elevação, cada
andar, cada plataforma.
Font Size: Caixa de controle que onde informamos o tamanho do fonte de texto dessas
identificações.
Coordinate System: Caixa em que escolhemos qual o sistema de Coordenadas que utilizaremos
para locação da estrutura que será criado:
A partir deste momento pode-se configurar e implantar os elementos mínimos de estrutura para
construção do lay-out da unidade de processo.
Vale lembrar que o AutoCAD Plant 3D tem como objetivo a implantação de um projeto industrial
e nos dá condição de partir dos fluxogramas de processo até geração de todos documentos da
implantação da obra e, no tocante ao lay-out, ele nos dá condições mínimas de construção de
estrutura objetivando o estudo de lay-out. Portanto não é uma ferramenta de projeto e
detalhamento de estrutura mas como toda ferramenta BIM, pode ter substituída a sua estrutura
mínima por um produto detalhado do Revit Structure, ou o lay-out ser projetado
simultaneamente a esta ou outra ferramenta BIM de estruturas.
Na seção Material Code, escolhemos o código da Norma de Material usaremos para o Piso.
E, na seção Shape, escolhemos que recurso geométrico utilizaremos para definir o piso, se um
novo retângulo, se numa Nova Polyline a ser definida na hora da seleção dos objetos de
desenho ou grid, ou se numa Polyline já existente.
Então no exemplo a seguir, escolhemos piso de concreto alinhado por cima e imputado na base
da matriz 3D por retângulo novo.
Em um primeiro momento toma-se um susto pois parece que não foi criado
nada mas se modificarmos a forma de visualização que está por default Line
Model para Shape Model poderemos perceber o quanto muda a forma de
visualização dos objetos 3D modelados na seção Structure.
Poderemos escolher em Shape Standard a norma que desejamos para o perfil que
selecionaremos em Shape Type, e para o perfil selecionado à direita escolhemos em Shape Size
as dimensões do perfil.
Mais abaixo temos a seção Material Standard onde escolhemos a norma do material a ser usada
e mais abaixo o código do material.
Para todas as escolhas que fizermos teremos um preview do perfil e suas proporções no painel
do lado direito mas muito mais importante são as referências de inserção do perfil (pequenos
quadrados nas arestas e centro do perfil) que são controlados pelas caixas de verificação Ângulo,
Horizontal e Vertical no qual informamos o giro, o deslocamento do perfil em relação ao
quadrado selecionado no sentido X e Y do perfil.
E por último, não menos importante o botão Match Properties que captura as propriedades de
um perfil existente para aplicar no perfil que está sendo definido.
A partir daí basta imputarmos os pontos iniciais e finais de cada coluna utilizando os Osnaps do
AutoCAD tipo ENDPoint interagindo com as mensagens de prompt do AutoCAD.
Experimente após a inserção dos primeiros perfis, mudar o modo de visualização Shape Model
para outras formas para escolher a forma mais agradável ou leve de visualizar e manipular os
perfis.
Nos elementos modelados como em qualquer outro, lembre-se que o botão direito do mouse
sobre o objeto abre lista de comandos pertinentes para o objeto, portanto, se desejamos
modificar um elemento de estrutura basta clicar com botão direito e escolher Edit Structure,
que abre o quadro de diálogo para aquele objeto.
Além deste atalho temos os ribbons especificamente para editar estrutura e os outros para
modelar e ajustar estrutura.
barras de perfis. Temos também as opções de Trim que corta uma barra a parir de uma
referência, Cut Back Member serve para cortar o perfil a partir de outro de referencia, Extend
extende o comprimento da barra para outro elemento de referência e Mitter que funciona
semelhante a um fillet nas barras. Veja exemplo do uso do comando Mitter:
Caso deseje ajustar ou retificar a altura dos perfis, seja coluna ou as vigas, pode-se também
utilizar o recurso do Properties do AutoCAD selecionando todos objetos de coluna por exemplo
e ajustar todo o comprimento do perfil. De modo análogo para redefinir a altura das vigas, pode-
se ajustar as propriedades dimensionais de StarZ e EndZ de todas vigas selecionadas.
É altamente recomendável planejar previamente como e onde será suas escadas de lance na
unidade de processo. Da mesma maneira que a estrutura da sua unidade, a acessibilidade e
locomoção do projeto deve ser projetado, a exemplo também do lay-out de equipamentos, deve
ser projetado e “engenheirado”. Para tanto existe o “Curso de Projeto de Tubulações
Industriais” onde se aprende a planejar e projetar não só tubulações mas também as unidades
de processo onde estas tubulações serão instaladas. Uma coisa depende plenamente da outra.
Apenas o estudo do software não garante o pleno conhecimento das regras, normas, cálculos e
boas práticas de Projeto. A futura obra “Projeto de Tubulações e Unidades Industriais” tratará
muito bem desse assunto que é complementar a esta obra que o projetista utiliza.
Alguns profissionais utilizam recurso de Polylines do AutoCAD e alteram GRID específico para a
escada, porém nada sem antes haver um dimensionamento básico de piso e espelho de degraus.
A figura abaixo mostra uma configuração típica de GRID para auxiliar a construção da escada de
lances:
Nunca é tarde insistir que vale a pena criar uma estrutura de layers para organizar seu projeto.
O recurso pode ser um recurso básico do AutoCAD mas será futuramente de real importância
como estrutura de projeto, separando se u projeto por partes, que comporão numa EAP que
ajudará na geração do planejamento do projeto em uma estrutura de gráfico Gantt na linha do
tempo e, por conseguinte será um elemento facilitador para usar o recurso de Projeto 4D
combinando as ferramentas do AutoCAD Plant 3D, Navisworks e MS-Project, além de é claro,
ajudarmos a organizar melhor nosso projeto.
O próximo passo é configurar a escada de lance pelo comando Settings -> Stair Settings na
rubber Structure. No primeiro quadro de diálogo aparece a opção 1 para definição da distância
interna útil da largura da escada e em 2 a altura do espelho do degrau.
Mais à direita em Step Data temos a opção de configurar os dados construtivos de cada degrau,
onde escolhemos em Tread Standard a norma em que desejamos construir a escada.
Uma vez que tivermos um esboço da estrutura montada, seja por linhas, Polylines ou grid e as
definições de estrutura metálica e degraus definidos, podemos definir os patamares de
descanso da estrutura ou os lances da escada, indiferentemente da ordem.
Atentar para a definição de referência dos perfis em relação a linha do grid, pois o lado do perfil
é sempre o mesmo em relação a UCS daí a necessidade de ajustarmos o ponto de referência e
o ângulo, no caso de 0° e 180° em relação à linha de referência. Escolhemos em Members
Settings e escolhemos o perfil desejado. Aqui preferimos o mesmo perfil da
estrutura da escada e em seguida no botão Members aplicamos o perfil do ponto
inicial ao final de cada segmento do grid.
Na seção Geometry podemos definir a altura do corrimão HandRail height (1) até o piso, a altura
do primeiro perfil intermediário (2), do segundo perfil intermediário (3 - no exemplo o zero
indica que não tem), a altura do rodapé Kick plate height (4), a distância de excedente do perfil
até a primeira coluna em (5) e a distância entre as colunas em (6)
Na seção Shape, em HandRail temos como ver e alterar no botão com três pontinhos o perfil
que será utilizado para o corrimão e de forma análoga os perfis intermediários, rodapé e
colunas.
Sugere-se como exercício configurar o corrimão e guarda corpo a partir de uma norma existente
ou vigente, por exemplo a Norma Petrobras de Estrutura Metálica N-293;
Uma vez definidos os perfis basta selecionar o botão Railing e começar a contornar
todos os pontos que haverá guarda corpo.
Uma boa prática é procurar utilizar os nós dos grids de construção tanto da estrutura quanto da
escada porém, sabendo que a realidade da montagem deste item de estrutura não é usual
nestes pontos, insistimos que o recurso de estrutura metálica do AutoCAD Plant 3D é apenas
orientativo para o desenvolvimento do lay-out e arranjo da unidade.
Caso o projetista entenda que se deva escolher pontos precisos da estrutura metálica para locar
os corrimãos, então deve-se abusar de linhas auxiliares e Objects Snaps além dos recursos Copy,
Mirror, Move para movimentar e posicionar precisamente estes elementos.
Para o próximo elemento de estrutura, a escada marinheiro, a utilização destes recursos básicos
pode ser fundamental.
Temos duas abas onde a primeira, Ladder, definimos na seção General a escolha de tipos, no
caso disponível apenas um. Na seção Geometry temos disponível as dimensões do Tipo 1
vigente e como redimensionar a sua largura (1), a largura de saída (2), a projeção da saída em
(3) e a altura de cada pisada (4).
Existem várias normas de escadas no mercado, mas como exercício sugere-se configurar a
descrita na norma de Estrutura Metálica da Petrobras N-293.
Após a configuração construtiva da escada e, após a escolha da sua localização vamos agora
efetuar sua locação na estrutura da unidade de Processo.
No prompt de comandos a primeira informação que o comando pede é o ponto inicial da escada.
Vale lembrar que em toda interação do AutoCAD via prompt de comandos, o AutoCAD espera
que se faça um clique em algum ponto para carregar uma determinada coordenada espacial da
posição para este ponto e vai para uma nova interação. Se necessitamos de outras opções
disponíveis, caso elas existem, basta digitar a letra maiúscula e digitar uma barra de espaço ou
apenas clicar o ponteiro do mouse sobre esta letra. No caso deste comando em particular,
Settings carrega o quadro de diálogo já apresentado da configuração portanto já nos resta
escolher o primeiro ponto da escada.
Este ponto é o ponto inicial da parte superior ou inferior da escada que fica exatamente na linha
de centro entre as colunas da escada. Por isso é recomendado editar uma linha do ponto inicial
ao final de onde se pretende começar e terminar a escada.
Após clicar no segundo ponto da escada, a terceira linha de prompt de comandos solicita
Especificar o ponto da distância direcional da escada, que indicará a direção para qual ela ficará
virada ou seja, para que lado a cela estará voltada (daí se recomenda ligar o ORTO em F8) e a
distância que ela estará a partir do alinhamento entre o primeiro e o segundo ponto, na prática
é a distância que a escada ficará da plataforma a que ela dá acesso. Nesse caso recomenda-se
um valor normativo ou na pratica uns 150mm na direção indicada, daí digita-se 150 com o
ponteiro do mouse apontado para a direção desejada e depois ENTER.
5. MODELANDO EQUIPAMENTOS
Partindo da lógica que modelos 3D, tubulações 3D, estruturas de concreto 3D, toda inteligência
agregada a estes objetos, parte deles ainda a partir do PID, pode tornar o modelamento lento
caso não se utilize um hardware mais poderoso ou ao menos o recomendado pelo fabricante do
software.
Note que abre-se o conhecido Quadro de Diálogo Assign Tag em que além de atribuirmos a
identificação do equipamento pelo Type e pelo Number do Equipamento formando o tag,
podemos observar em Existing... a lista de equipamentos do tipo escolhido já modelado no
projeto, pois em um projeto com dezenas ou centenas de equipamentos do mesmo tipo, faz
uma diferença enorme para que não nos percamos no modelamento.
Cada tipo de equipamento tem seu conjunto de dimensões mínimas, auxiliado com a visão da
perspectiva do mesmo, ora totalizado na janela, ora em detalhe, nos auxiliando a dimensionar
sem erro. Descrever todas elas para todos os equipamentos seria aqui uma epopeia de texto
que não agregaria nada tecnicamente ao objetivo, mas sugere-se assim
imputar todas as dimensões e se ocorrer alguma anomalia dimensional ou
de formas (acredite, isto acontece ainda mais se tratando de data-sheet) que será corrigido
somente após recebimento de desenho certificado, poderemos a qualquer tempo corrigir e
ajustar clicando com botão direito no equipamento e escolhendo o comando Modify Equipment,
comando esse disponível também no botão de mesmo nome na ribbon de equipamentos.
Na botão Template, temos acesso ao recurso que permite gravar um Template (modelo) de um
equipamento já modelado e existente para gerar outros equipamentos
semelhantes no projeto
que serão um equipamento
único após ser alterado qualquer dimensão.
Temos em Template as opções Save Current
Settings as Template que permite salvar as
configurações feitas no equipamento para um
modelo que ficará disponível no projeto e ser
resgatado a qualquer momento. Este Template é
Na Seção Data, podemos alimentar todas as informações técnicas desde dados do fabricante,
de fabricação, de projeto, do projeto sendo construído com este equipamento, etc.
Cada classe e tipo de equipamento em particular podem ter outras sub-opções têm outras
características particulares que são disponibilizada na região da seção Data do equipamento, no
botão Add Trim.
No Create Equipment, temos opções que não têm modelos prontos e ao escolhermos um tipo
aparecem apenas as opções New Horizontal... e New Vertical... onde deveremos efetuar uma
composição de modelos geométricos 3D para criarmos o dimensional do equipamento desejado
que já ficará classificado a partir do tipo de equipamento escolhido para esta opção.
Outro modo é a escolha de equipamentos que já vem com algum modelo e para dimensioná-lo
teremos que dimensionar cada elemento geométrico 3D de sua composição ou até mesmo
acrescentando mais objetos 3D se necessário e, como sempre podemos salvar como Templates,
conforme já descrevemos antes, se necessário.
Vejamos primeiro como criar “do zero” algum tipo de equipamento do qual escolhemos na caixa
de seleção dos tipos de equipamentos.
Nas figuras abaixo ilustra-se a inserção de cada elemento geométrico, suas dimensões e seus
acessórios:
Para a inserção dos bocais basta clicar no equipamento e observar que surge um botão típico de
inserção de bocais ao lado do equipamento, pasta levar o mouse sobre ele que aparece a opção
Add Nozzle, basta clicar sobre ele.
Após clicar aparecera um bocal na região “de solda” de em dos extremos do vaso, esta é a
referência posicional zero para os bocais, no quadro de diálogo, termos a definição de tipo,
dimensional e posicional do bocal.
Após a definição destes elementos temos que selecionar uma das possíveis opções que
satisfazem as características que foram escolhidas na caixa Select Nozzle por exemplo, no caso
de uma conexão flangeada, se ela é face lisa, face com ressalto ou com anel do tipo RTJ. Temos
que dar duplo clique sobre uma das opções que é a que se enquadra na definição e assim será
assumida.
No equipamento de exemplo abaixo foi modelado via AutoCAD 3D como pode se ver na janela
de status do apontador do AutoCAD
Após clicar aparece o quadro Create Equipment para que classifiquemos o modelo 3D como
uma das classes de equipamentos disponíveis no AutoCAD Plant 3D.
Aparecerá o quadro de diálogo Modify Equipment para que o projetista possa imputar o nome
do Equipamento, o TAG e outras informações técnicas excetuando-se os bocais.
Em qualquer momento, para acrescentar, alterar ou remover bocais, seja criado pelo Create
Equipment ou convertido pelo Convert Equipment, basta clicar com o mouse sobre o mesmo
que aparecerá o equipamento selecionado e um botãozinho que representa um bocal após um
sinal de “+”.
Clicando nesse botão de bocal, aparecerá o prompt solicitando imputar com mouse o centro do
bocal:
Em seguida após clicar definindo o ponto central do bocal basta indicar a direção que este bocal
vai tomar direcionando o indicador do mouse no sentido ortogonal axial do bocal e de
preferência com F8 ligado.
Em seguida, apenas seguindo este exemplo, podemos mudar para o botão Change Type e definir
o bocal, como já explicado anteriormente.
Para modificar ou remover um bocal necessitamos sensibilizar o bocal passando com o mouse
sobre ele. Observe que aparece um círculo verde sobre ele e, para confirmar basta apertar a
tecla CTRL + click do mouse e aparecerá o botão com um lápis sobre o bocal destacado em cor
diferente
Se desejar apagar o bocal, basta clicar no botão Del ou se desejar modificar esse bocal, basta
clicar no lápis que aparecerá o conhecido quadro de diálogo Modify Nozzle.
Dependendo do poder do seu hardware e/ou da estrutura de rede da empresa, deve-se sempre
avaliar a estratégia de se efetuar desde a locação dos equipamentos e o roteamento de
tubulação totalmente em um arquivo ou em arquivos diferentes.
Por isso sugere-se a utilização de referências externas, as Xref do AutoCAD, como já mencionado
antes, para cada tipo de desenho fazer em arquivos distintos. Por exemplo criar subpastas no
Project Manager abaixo de Plant 3D Drawing as subpastas Equipamentos, Estrutura e
Roteamento. Na primeira pasta salvamos um arquivo DWG para cada modelo 3D de
equipamento, na pasta Estruturas constrói-se a estrutura da unidade de processo e na pasta
roteamento inserimos via Xref (referência externa) a unidade e cada equipamento fazendo seu
devido posicionamento com Move e Rotate do AutoCAD e depois de montado todo lay-out
efetuamos o roteamento da tubulação.
Portanto nesse tópico trataremos da alocação de equipamentos pela inserção da unidade e dos
equipamentos via Xref para posteriormente tratarmos do roteamento de tubulação com e sem
Xref.
Xref são links para o ModelSpace de um arquivo de desenho especificado. As alterações feitas
no desenho referenciado são refletidas automaticamente no desenho atual quando ele é aberto
ou se a Xref é recarregada. As Xrefs anexadas não aumentam significativamente o tamanho do
desenho ao qual foi anexado.
Coordenar seu trabalho com o trabalho de outras pessoas fazendo referência a outros desenhos
em seu desenho para acompanhar as alterações feitas por outros projetistas. O projetista
também pode montar um desenho mestre a partir de desenhos de componentes que serão
alterados à medida que o projeto se desenvolver.
Manter os nomes de layers, estilos de cota, estilos de texto e outros elementos nomeados em
seu desenho separados dos nomes dos desenhos referenciados.
Importante: Uma referência externa pode ser um arquivo de desenho, imagem, PDF ou um dos
vários outros tipos de arquivo. Uma Xref é uma referência externa que é especificamente um
arquivo DWG.
O projetista também pode usar o DesignCenter ™ para anexar Xrefs a um desenho. Use o
DesignCenter para anexos simples, visualizando referências de desenhos e suas descrições e
posicionamento rápido, arrastando. O projetista pode anexar uma Xref arrastando-o do
DesignCenter ou clicando em Attach as Xref no menu de atalho.
O caminho salvo usado para localizar a Xref pode ser um caminho relativo (parcialmente
especificado), o caminho completo ou nenhum caminho. O tipo de caminho padrão é relativo.
Use a variável de sistema REFPATHTYPE para alterar o tipo de caminho padrão. Se o desenho do
host ainda não estiver salvo, a coluna do caminho salvo exibirá um caminho completo com um
prefixo de asterisco para indicar que uma alteração ocorrerá após o desenho do host ser salvo.
Antes de o arquivo ser salvo, uma nova propriedade somente leitura chamada caminho relativo
pendente é adicionada ao painel Detalhes da paleta Xref. Quando o arquivo é salvo, a
propriedade de caminho relativo pendente é removida.
Um ícone de Xref é exibido na barra de status quando Xref são anexadas ao desenho.
Quando uma ou mais Xrefs não são encontradas, um ponto de exclamação é adicionado ao ícone
Xref. Se o projetista clicar no ícone Xref, a paleta Referências externas será exibida.
Para remover completamente uma Xref do seu desenho, o projetista precisa desanexá-lo em
vez de apagá-lo. O uso da opção Desanexar remove as Xrefs e todas as informações associadas,
como definições de layers.
Se o projetista tiver aninhado Xrefs no desenho hospedeiro, precisará abrir a Xref em que está
aninhado e desanexá-lo de lá, em vez de tentar desanexá-lo do desenho hospedeiro. Use o
controle Tree View no lado superior direito da paleta External References para ver como as Xrefs
são aninhadas umas nas outras.
Para encontrar uma referência externa em um desenho complexo, selecione um item na paleta
Referências externas para destacar todas as instâncias visíveis no desenho. Por outro lado,
selecione uma referência externa no desenho para realçar seu nome na paleta Referências
externas.
Para encontrar uma referência externa em um desenho complexo, selecione um item na paleta
Xref Manager para destacar todas as instâncias visíveis no desenho. Por outro lado, selecione
uma referência externa no desenho para realçar seu nome na paleta Gerenciador de referências.
O projetista pode controlar a visibilidade, a cor, o tipo de linha e outras propriedades dos layers
de uma Xref e fazer essas alterações temporárias ou permanentes no desenho atual. Se a
variável de sistema VISRETAIN estiver definida como 0, essas alterações serão aplicadas apenas
à sessão de desenho atual. Eles são descartados quando o projetista encerra a sessão de
desenho ou quando recarrega ou desanexa a Xref.
Os desenhos podem incluir Xrefs recortadas. Se o projetista deseja ver o limite do recorte, pode
ativar a variável de sistema XCLIPFRAME.
Analogamente à inserção pelo comando Insert Block, o Attach External Reference apresenta um
quadro de diálogo já conhecido.
Recomenda-se inserir sempre no “Zero” do AutoCAD, para depois com o uso do comando Move
ou Rotate podermos posicionar os elementos adequadamente a partir de qualquer Osnap, no
desenho hospedeiro
As referências DWG anexadas (Xref) podem ser aninhadas (attachment): ou seja, o projetista
pode anexar uma Xref que contenha outra Xref.
As Xrefs podem ser aninhadas em outras Xrefs: ou seja, o projetista pode anexar uma Xref que
contenha outra Xref. O projetista pode anexar quantas cópias de uma Xref quiser, e cada cópia
pode ter uma posição, escala e rotação diferentes.
O projetista também pode sobrepor (Overlay) uma Xref no seu desenho. Diferentemente de
uma Xref anexada, uma Xref sobreposta não é incluída quando o desenho é anexado ou
sobreposto como uma Xref a outro desenho. Xrefs sobrepostas são projetadas para
compartilhamento de dados em um ambiente de rede. Sobrepondo uma Xref, o projetista pode
ver como o seu desenho se relaciona com os desenhos de outros grupos sem alterar o desenho
anexando uma Xref.
Nota: Ao usar o recurso de desenho paramétrico, o projetista pode restringir apenas os objetos
no desenho ao ponto de inserção de uma Xref e não a seus objetos aninhados.
Locate using Geographic Data: Anexa desenhos usando dados geográficos como referência.
O mesmo podemos ajustar para o Ponto de Inserção em Insertion Point, especificando na tela
ou nas coordenadas X, Y, Z
O caminho salvo para uma Xref pode ser um caminho completo, um caminho relativo
(parcialmente especificado) ou nenhum caminho. Para uma Xref aninhada, um caminho relativo
sempre faz referência à localização de seu host imediato e não necessariamente ao desenho
aberto no momento.
O tipo de caminho padrão é Relative Path. Use a variável de sistema REFPATHTYPE para alterar
o tipo de caminho padrão.
Em Rotation escolhemos na tela ou digitamos o ângulo que será inserido a referência externa.
Uma vez escolhido o arquivo devemos inseri-lo nas coordenadas 0,0,0 do desenho destino ou
host parta depois alterarmos suas coordenadas para a melhor posição usando o Move e Rotate.
base fixa pelo centro do equipamento. E por ele ser inserido seja por Xref ou por inserção via
Copy-Paste.
Use como referência de destino o ponto de 0,0,0 do seu projeto ou um ponto de referência fixo
do seu projeto, como outro equipamento, ou outros pontos de referência de alvenaria de onde
possa a partir dele ser movido e rotacionado seu equipamento até a posição desejada.
É importante ressaltar que se os arquivos de cada equipamento isolado que foi inserido por
Copy-paste estiver no Project Manager, a referência dele no Data Manager ficará com um sinal
de interrogação na frente do Tag pois ele entende que NO PROJETO existem equipamentos com
tags repetidos. Inseridos por Xref isso não acontece.
Para solucionar isto quando insere por Copy-Paste basta remover o desenho do Project Manager
e efetuar um Assign Tag para remover as interrogações.
Após a inserção e locação dos equipamentos, seu projeto estará pronto para receber o
roteamento de tubulações.
Os arquivos de especificação são criados usando o Editor de specs e catálogos, assunto esse que
será detalhado em capítulo mais adiante.
Uma vez selecionada a combo box escolha por qual número de linha,
conforme o P&ID de seu projeto, o projetista irá selecionar e com qual
diâmetro nominal irá iniciar o roteamento.
Sendo assim, após essas definições preliminares o projetista pode iniciar o roteamento por
sequência do fluxograma, ou implementando grupos de tubulações prevendo pequenos pipe-
racks ou suportamento de múltiplos tubos para depois distribuí-los no início e destino ou
editando linha a linha misturando as duas formas anteriores utilizando os recursos que serão
descritos a seguir.
O projetista pode
posicionar tubos e
acessórios em seu
modelo 3D escolhendo
segmentos precisos e
localizações de
montagem ou
configurando o
programa para calcular
o tipo e a localização da
montagem. O AutoCAD
Plant 3D tem disponíveis várias ferramentas e configurações de posicionamento para ajudá-lo a
posicionar os encaixes de tubos, incluindo grips e o compass.
Usando grips para tubulações, o projetista pode rotear o tubo a partir de um ponto aberto do
tubo selecionado usando o grip Continue Pipe Routing. O projetista também pode usar o grip
Move Part para localizar e esticar o tubo.
Use o grip Move Part no final de um segmento de tubo para alterar o comprimento do tubo
selecionado.
Os segmentos de tubo têm um grip Continue Pipe Routing no meio do segmento. As conexões
de tubulação também possuem grips Continue Pipe Routing de derivação. Por exemplo: um
cotovelo possui um grip Continue Pipe Routing de derivação que permite converter o cotovelo
em um tee.
Plane: Define o plano de roteamento. Digitando P permite especificar um ponto que está em
uma elevação diferente sem interromper o roteamento para executar os UCSs ou planejar
comandos.
O projetista também pode alterar o plano de roteamento mantendo pressionada a tecla CTRL e
clicando com o botão direito do mouse no desenho.
Cutbackelbow: Alterna o modo de corte. Se o modo de corte estiver ativado, o projetista poderá
especificar um ângulo menor que o ângulo do cotovelo que está adicionando. Se o modo de
corte estiver desativado (o padrão), especifique um ângulo para corresponder ao cotovelo.
Somente acessórios que possuem tipos de extremidade simples ou chanfrados podem ser
reduzidos.
Rollelbow: Rola um cotovelo que está sendo adicionado. Especifique o próximo ponto para o
ângulo do cotovelo ou curva ou especifique o próximo ponto para o ângulo do roteamento.
Ângulo do cotovelo: Define o ângulo do tipo de cotovelo. Este valor é normalmente 45 ou 90.
Ao rotear tubo, o projetista insere a opção r antes de especificar o ângulo do cotovelo.
Ângulo do rolo: Rola um cotovelo ao longo do eixo do tubo. O ângulo é uma torção ao longo do
eixo do tubo.
Stub-in: Alterna o modo boca-de-lobo. Se o projetista estiver criando uma ramificação usando
o grip de continue pipe routing, a configuração do modo boca-de-lobo removerá a adaptação
da ramificação.
pipeBEnd: Alterna o modo de curvatura do tubo. Com o modo de dobra de tubo ativado, as
dobras de tubo são criadas em vez de cotovelos quando o projetista altera a direção durante o
roteamento. O projetista pode usar a alça de substituição para converter uma dobra de tubo em
um cotovelo e voltar.
Elevation: Define a elevação de roteamento. Tubos e acessórios são adicionados para manter
uma conexão com a nova elevação. FindYou pode alternar o snap de elevação para conectar ao
tubo vertical na elevação atual. Inserir elevação absoluta ou [Relativo]: especifique uma
elevação absoluta, digite R ou relativa caso o projetista digite R e pressione ENTER.
Routing Offset: Define uma distância e direção de offset de roteamento. Offset de [Top / Cop /
Bop / TL / TR / cL / cR / BL / BR / offsetDistance
Top - Top of pipe. TL - Top of pipe, offset esquerda. TR - Top of pipe, offset direita.
Horizontal Offset <0">: Especifique uma distância de deslocamento horizontal ou tecle Enter.
Vertical Offset <0">: Especifique uma distância de deslocamento vertical ou tecle Enter.
Connection Offset: Especifica uma conexão fora-de-centro ou tangencial para tie-ins e curvas. O
projetista pode fazer o Offset connection para [Toptangent/Bottomtangent/Distance]: Top–
Conecta na aparte superior do tubo; Bottom tangente – conecta com a tangente inferior do
tubo.
Distance: Conecta-se a uma distância especificada acima da linha de centro. Digite um número
negativo para especificar uma conexão abaixo da linha de centro.
Orientation: Define a porta do anexo. O projetista pode usar a orientação para percorrer todas
as portas. Para elbolets, a direção do olet muda. O projetista pode pressionar CTRL para alterar
a orientação.
Replace: Carrega a caixa de diálogo Part Placement da peça para alterar o componente de
tubulação especificado em PipeFitting.
Ao rotear tubos, o compass ajuda a especificar ângulos precisos. O projetista pode ligar e
desligar o compass, alterar o tamanho do compass e definir as configurações de ajuste do
ângulo.
Tickmarks, Define o ângulo de incremento da marca de escala. O projetista também pode ativar
e desativar as marcas de escala.
Tick mark increment, Ajusta o angulo entre as marcas para exibir sobre o compass.
Snap increment, Define o incremento angular do compass. O compass se ajusta ao múltiplo mais
próximo do incremento de snap quando o projetista especifica um ângulo. Por exemplo: um
incremento instantâneo de 90 restringe os ângulos a 0, 90, 180 e 270.
Snap increments, Define o incremento de snap ao ângulo. Este valor é usado para restringir a
direção do tubo ao rotear o tubo usando o comando PLANTPIPEADD.
Tolerancerouting
Tolerance angle, Define o ângulo de tolerância do ajuste (por exemplo: três graus). Esta opção
é exibida após a opção Ativado. A tolerância para a distância (OffsetTolerance) é
especificada no arquivo DefaultConnectorsConfig do projeto para cada tipo de
junta. Por padrão, a tolerância é 0 (com um erro de 1x10-006).
O objetivo é
encaminhar a tubulação ao
longo de uma linha central especificada pelos objetos
do AutoCAD. Os objetos da linha de centro que podem
ser convertidos são linhas, arcos, Polylines 2D e
Polylines 3D.
O raio do arco é usado para escolher entre acessórios de raio curto e raio longo. As linhas que
se conectam sem um arco usam o Ellbow padrão (por exemplo: Raio Longo) da especificação.
Para manter a integridade da linha de centro com o eixo da tubulação, o raio de ajuste é
aproximado, se necessário. Se necessário, os locais das portas são empurrados dos pontos finais
da linha e os cotovelos são reduzidos.
É muito comum alguns projetistas julgar uma forma bastante produtiva ao utilizar o comando
Line ou 3DPoly do AutoCAD para gerar o roteamento todo das tubulações com Line to Pipe e
depois fazer os devidos ajustes de elevação, posicionamento e distanciamento entre as
tubulações manualmente como uma perfumaria final.
Para avançar para outras sugestões de autoroteamento basta clicar em Next, para voltar basta
clicar em Previous, o Undo é o velho desfazer e o Accept indicará que será aceitado o
roteamento indicado na tela.
Na maioria das vezes todas as opções não são adequadas ou interessantes ao projetista, muitas
vezes imputam em roteamento com interferência porém podem ficar se não ideais mas
próximos de um roteamento adequado, daí poucos ajustes manuais permite-se alcançar uma
boa solução de roteamento.
Quando existir linhas com curvas, conforme montagem em campo necessita-se ajustar um
corte na seção da curva com o mesmo ângulo. Nesse caso sempre bom ligar o botão Toggle
Cutback Elbows da aba Part Insertion que preverá o recorte da peça de curva
ajustando à declividade do roteamento.
Parts são as peças, acessórios e outros elementos de tubulações. Por exemplo, conexões,
válvulas, pequenos equipamentos, filtros de linha, suportes, válvulas, instrumentos.
Para acessar estes parts temos dois caminhos, via Tool Pallet onde existe uma gama de parts
pré classificados e via na opção Add Custom Parts onde escolhemos parts com maiores
detalhes de tipos e dimensionais.
E por último a terceira aba Intrumentation Spec, onde encontraremos uma gama de
medidores de vazão, pressão e temperatura dos mais variados tipos.
No caso da válvula o ponto de inserção é um dos bocais da válvula e o prompt já nos solicita
informar o ponto de inserção no roteamento ou clicar CTRL para alternar qual bocal utilizar
para ser inserida a válvula.
A partir da aproximação da válvula sobre o segmento de tubo onde será inserido podemos
determinar o ponto de inserção a partir dos Object Snaps (midpoint, endpoint, etc.), ou
informamos a distância relativa do ponto de inserção a partir de uma conexão existente ou
do ponto final do tubo. Note que as duas distâncias, à esquerda e à direita estão evidentes
mas um apenas disponível para edição. Para trocar entre valores de distância disponíveis
basta clicarmos a tecla TAB e depois digitar a distância desejada. Esta interação é típica para
qualquer inserção de qualquer objeto e em qualquer situação e momento de trabalho no
AutoCAD Plant 3D
dimensional de tubulação
e o posiciona em relação
a um Object Snap
escolhendo qual distância
relativa será digitada com
a tecla TAB.
Outra forma de chamar o Add Custom Part é na Ribbon Part Insertion pelo botão Custom
Part.
O projetista pode criar e conectar uma peça a uma linha de tubulação que não esteja na
especificação de tubulação. Uma peça
personalizada que não está disponível nos
catálogos do AutoCAD Plant 3D e nas specs de
tubulação, como um item ou instrumento
especial. Uma peça de espaço reservado é
usada até que a peça necessária seja
adicionada à especificação, utilizando as dimensões e outras características que o projetista
tem de consultar em catálogo de papel de fabricantes.
Plant 3D Shape
Nota: O tipo de peça exibido é baseado na peça selecionada no Custom Parts Builder.
Valve, Quando a válvula é selecionada como um tipo de peça, a seção Operador da válvula
é exibida com uma prévia da válvula. Clique na imagem para obter uma versão maior da
visualização. Além disso, a seção Dimensões é exibida com dimensões editáveis para cada
tipo selecionado. Por exemplo, a seção Dimensões do operador da válvula exibe:
Bloco AutoCAD, Cria um componente usando geometria baseada em bloco que possui
portas adicionadas com PLANTPARTCONVERT. Se o bloco não tiver portas atribuídas, ele
será aberto em uma janela separada.
Reset Block Definition (X), Limpa o bloco que permite especificar um bloco diferente.
Permanent, Quando selecionada, indica que a peça não está listada em uma especificação
de tubo.
Placeholder, Especifica um objeto temporário a ser usado até que a peça necessária seja
adicionada à especificação.
Plant 3D Shape Browser dialog box, Especifica uma forma para um componente
paramétrico.
De forma análoga ao Add Custom Part, podemos inserir uma gama de tipos e classes de
suportes pelo Add Pipe Support e, para cada tipo de suporte haverá uma forma de seleção
de base point para inserção do suporte da mesma maneira que se insere suportes da Toll
Pallete
Import Block from DWG, Especifica um desenho e exibe no quadro de diálogo Select Block
Definition. O projetista pode importar blocos de um desenho após usar o comando
plantpartconvert.
Além do Add Custom Support que disparamos pela Toll Pallet de suportes
ou pelo Botão Create na Ribbon Pipe Supports, temos as outras opções
de edição e melhorias nos suportes na referida Ribbon.
Nem todos os tipos de suporte de tubo têm um ponto de suporte. Por exemplo, pendurais
e balaústres têm um ponto de apoio.
Sempre bom lembrar que plantas baixas e ortogonais da área de processo são entregáveis
que primeiramente representam a planta locação de equipamentos e depois representam
a planta de tubulação propriamente dita portanto, sempre bom gerar essa documentação
imediatamente após a conclusão da Locação de Equipamentos. Poderia ser feito depois de
todo o projeto pronto? Sim mas haveria a necessidade de gerenciamento de layers, de
grupos, e de outros objetos de tubulação e de suportes e, por mais que seja bem gerenciado
esses layers ou grupos, sempre poderá escapar alguma “rebarba” que atrapalharia a
apresentação e, se as plantas de locação forem geradas logo no seu devido tempo, a
economia de etapas será enorme, deixando qualquer intervenção apenas ajustes no final
do projeto e não para toda a geração de documentação.
Todo projeto existe uma orientação de Norte, chamada de Norte de Projeto, e normalmente
associa-se alinhar a direção Norte de Projeto a um dos eixos do Plano X-Y, normalmente mas
não obrigatoriamente, a X.
Muitas vezes em uma grande parque industrial com várias unidades de processo, a origem
ou o Ponto referência 0,0 ficaria extremamente distante da unidade de processo em projeto
portanto o ponto zero de referência de um determinado projeto poderá ficar por exemplo
nas coordenadas 127.457, 128.225, 0 (caso se deseje associar o piso acabado do pavimento
“0” a elevação zero ou à elevação do nível do mar daí então a coordenada seria 127.457,
128.225, 752.350 (127,457m no sentido Norte, 128,225m no sentido Leste do ponto Zero
da área industrial e 752,35m acima do nível do mar).
Se movermos ou criarmos o projeto até sua posição real definitiva, essas dimensões por
ORDINATE e valores de ELEVATIONS tanto nas plantas quanto nos isométricos terão valores
automaticamente apontados como reais, aumentando a confiabilidade do projeto em
questão.
A partir
desse momento abre-se o quadro de
diálogo de criação de arquivo DWG, da
mesma maneira que se clicássemos na
aba OrtographicDWG do Project
Manager e criássemos o arquivo por lá
antes para escolhê-lo.
Uma vez dimensionadas as laterais (a posição relativa ao papel deverá ser ajustado na
viewport depois de gerado o documento) deve-se definir as elevações do OrthoCube que
abrangerão as elevações da vista de planta, onde a face inferior deverá ficar abaixo do nível
referência do piso 0,000 (ou no caso do exemplo, EL. 755.000) e a face superior do cubo ficar
imediatamente abaixo das vigas do pavimento superior. Veja o Exemplo:
Sugere-se depois de posicionar na face inferior da viga, e em seguida ajustar para uns
100mm mais abaixo. Já a face inferior do OrthoCube, ao menos uns 300mm abaixo do piso
referência. Caso não fique de forma adequada poder-se-á revisar a posição e tamanhos do
OrthoCube.
Daí em diante basta efetuar as perfumarias típicas para planta de locação. Caso
deseje efetuar alguma alteração no modelo para que aparecesse no desenho
ortogonal de forma diferente, alterar o OrthoCube, basta clicar no botão Edit View
da ribbon Ortho View, e em seguida clicar na Viewport para que volte a edição do
OrthoCube.
Uma vez garantindo a edição adequada da folha de desenho basta salvar o documento.
Se por alguma razão o projetista precisar a esta altura do projeto, editar um modelo
3D, existe duas formas: Primeira: Voltar ao modelo 3D e fazer a modificação, salvar
e, para quando ao retornar ao documento da folha DWG do projeto basta clicar o
botão Update View da ribbon Ortho View. Segunda: Clicar diretamente no botão
Locate in 3D Model da ribbon Plant Object Tools e clique em seguida na vista
correspondente ao objeto que o modelo 3D voltará à tela destacando o objeto selecionado
na tela devidamente localizado facilitando
sua edição. Salvamento e posterior uso do
botão Update View para que a vista seja
atualizada não é dispensável dizer que deve
ser feito analogamente da primeira opção.
Nunca é demais reforçar que cada vista modificada convém salvá-la para ser resgatada para
melhor conveniência e facilidade de geração de novas vistas.
Para gerar um corte, tanto em plantas quanto em vistas de elevação, basta que
cliquemos no botão Add Jog na ribbon OrthoCube e clicar na região do OrthoCube que
se deseja cortar e depois ajustar as dimensões das faces dos cortes.
Para selecionar a região a ser cortada basta clicar em uma das arestas do lado da face do
plano de corte da planta baixa e para o lado o qual se deseja fazer a redução que o AutoCAD
Plant 3D removerá o “segmento”.
Para gerar vistas ortogonais em outras folhas basta, como já vimos, gerar outro OrthoCube
e mudar a face ativa dele nos botões do OrthoViews.
Lembrando que cada uma destas vistas podem ser reeditadas e inserido cortes em desvio
de maneira análoga como já foi visto anteriormente
A inserção de Linhas de centro em figuras circulares e entre colunas pode ser feito com a
pallet Anotate tipicamente do AutoCAD. Caso o projetista desejar que apareça as hidden
lines dos objetos abaixo da face do OrthoCube basta, reeditar o modelo 3D com o Edit View
da ribbon OrthoView.
Em BOM Annotation serve para inserir um número de item para uma lista de
materiais, extremamente útil para gerar numeração de itens de
materiais dentro do desenho que se relacionam a uma lista de material. Este e o comando
seguinte muito útil para Planta de Tubulação e principalmente plantas de Suportes.
9. ISOMÉTRICOS
O projetista pode criar desenhos isométricos anotados e dimensionados com base nos seus
modelos 3D em sua rede local ou na nuvem.
Quick Isometric Drawing. O projetista pode verificar todas ou algumas das linhas,
selecionando-as em uma lista ou na área de desenho. Como os isométricos rápidos não são
mantidos como desenhos de registro, elas não se tornam documentos do projeto acessíveis
pelo Project Manager. O projetista pode usar o Windows Explorer para gerenciar desenhos
criados na pasta QuickIsos.
Production Isometric Drawing. O projetista pode criar qualquer um dos tipos de desenhos
isométricos incluídos (checagem, de tensão e final) ou personalizados como isométricos de
produção. O projetista tem as opções de sobrescrever arquivos isométricos gerados
anteriormente e criar um arquivo DWF a partir de todos os isométricos criados no processo.
Na área de desenho, selecione as linhas e os objetos que deseja incluir no Quick Iso e depois
pressione L para selecionar um ou mais números de linha.
Na caixa de diálogo Create Quick Iso, na seção Output Settings, escolha na lista Iso Style o
tipo de isométrico que deseja criar.
Para selecionar uma pasta de saída diferente, em Save Isos to, clique no botão [...] e clique
em uma pasta e após escolher clique em Open. Se o projetista desejar publicar arquivos do
tipo DWF a partir dos desenhos ISO, selecione Criar DWF. Se você deseja sobregravar
arquivos Quick Iso gerados anteriormente pelo Isometric Style atual, selecione Overwrite if
Existing.
Na ribbon Iso, vá até a guia Iso Creation e escolha Production Isso que irá abrir a caixa de
diálogo Create Production Iso.
De forma análoga ao Quick Iso se o projetista desejar exibir todos os números de linha no
projeto, clique nos filtros de exibição de linhas do Projeto.
Em Line Numbers, selecione as linhas das quais você deseja criar isométricos. Se o projetista
desejar publicar arquivos do tipo DWF a partir dos desenhos ISO, selecione Criar DWF. Se
você deseja sobregravar arquivos Quick Iso gerados anteriormente pelo Isometric Style
atual, selecione Overwrite if Existing.
Nota: Apenas os detalhes isométricos da sessão atual são acessíveis clicando no ícone da
bandeja de status. Para visualizar detalhes de uma sessão anterior, revise o arquivo de log
isométrico.
No Windows Explorer, navegue até a pasta Drawing que corresponde ao Iso Style (Check,
Stress ou Final) usado para criar o isométrico.
Na caixa de seleção do Windows Explorer, clique com o botão direito do mouse no arquivo
de log e clique em Abrir para ver o relatório.
O projetista pode ajustar para qual sentido ficará apontado o Norte do Projeto na folha de
isométricos e também o índice de congestionamento de informações da linha na folha e
outras formas de saída de informações no isométrico.
Para tal, tanto no Quick Iso quanto no Production Iso, o projetista deverá clicar no botão
Advanced para abrir o quadro de diálogo Advanced Iso Creation Options.
Na seção Export Settings o projetista pode exportar tabelas ao criar isométricos, criando
arquivos de dados a partir das tabelas criadas. Essas tabelas devem existir no formato da
folhs para serem exportadas. Em Export Format, define-se o formato do arquivo de dados
da tabela se será em texto (txt ou csv) ou Excel (xls ou xlsx).
Na seção Advanced Settings & Overrides o projetista pode ligando ou desligando as combo
box:
Reverse Iso Start and End Points - Assuma a direção oposta do fluxo para a linha inverter a
ordem da folha. A direção do fluxo não é uma propriedade no modelo. Uma direção de fluxo
arbitrária (mas consistente) pressupõe que você pode reverter.
Override Default North Arrow Direction - Ignora a direção da seta norte especificada na
folha de formato de isométrico e assume a direção que for indicada na caixa de seleção.
Na seção Override Iso Splitting, desde que a combo box Split Iso when Property Changes
estiver ligada, pode-se escolher se altera as folhas quando qualquer um dos valores de
Na seção Offset Location, em Distance o projetista pode inserir valores X, Y e Z aos objetos
no desenho isométrico dando afastamento nos valores naturais das coordenadas. O
projetista pode inserir valores negativos (por exemplo: -10000).