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Universidade Estadual de Feira de Santana

Docente: Sarah Patrícia Oliveira Rios


Discente: Emilly Adorno de Lima Vasconcelos
Disciplina: Legislação e Segurança no Trabalho - TEC303

FUNCIONAMENTO INTERNO DE UMA CALDEIRA


(SPIRAX SARCO)
É preciso muita energia para transformar água em vapor. O vapor é um condutor
de energia térmica versátil, seguro e estéril. Em uma caldeira a vapor foi colocado um
visor especial, para observar o que acontece dentro dela, durante teste controlado.
- Controle Básico
A água é aquecida por queima de combustível, produzindo vapor, enquanto a
água evapora o nível de água baixa, o que é preciso bombear água para dentro da
caldeira, o nível de água é sensível a alterações por conta da demanda, o nível é um
ponto de controle garantindo que o nível de água esteja entre o nível baixo e alto. Se o
nível de água baixar de mais a superfície de aquecimento fica exposta e ocorre super
aquecimento. Se o nível de água estiver alto de mais, entra no ponto de saída do vapor,
que resulta em vapor de baixa qualidade
- Níveis de água e Calibradores
O nível de água parada é diferente da água em ebulição e o calibrador de nível
serve para medir o nível da água abaixo da camada da bolha. A sonda de nível deve
estar inserida em tubos protegidos, sonda de nível tem que ser exatas e confiáveis.
- Controle de alimentação de água
Para substituir a água que foi convertida em vapor, é utilizado o método on/off,
quando a água dentro da caldeira chega em um nível baixo, a água é bombeada ate o
nível necessário, onde essa entrada de água, altera a o equilíbrio. Pois entra e abaixa a
produção de vapor, diminuindo a taxa de ebulição, para não acontecer isso se coloca
água já pré-aquecida. Utilizar um controle modulado é a melhor forma, entrada
constante e modulante da água para que o nível continue o mesmo e fique sempre
equilibrada a taxa de ebulição em uma caldeira.
Em baixa pressão as bolhas de vapores são maiores, e a água é mais turbulentas,
menos estável e mais propicio as gotículas de água que contaminam o vapor, então o
melhor é trabalhar com alta pressão e reduzir a pressão com uma válvula quando
necessário.
- Demanda crescente
As demandas de vapor raramente são estáveis, tem picos e quedas. Sempre que a
um período de grande demanda, necessitasse de tempo para que a caldeira atenda a nova
demanda, porém no momento de transição a indústria utiliza mais vapor do que a
caldeira possui, fazendo com que a pressão dentro da caldeira sofra uma queda. O vapor
em jatos ocorre sempre que a uma diminuição da pressão e ocorre após a alta demanda o
nível de água baixa, e se obtém um vapor de baixar qualidade.
- Demanda alta
Pode haver problemas no nível de água, diminuindo rapidamente, desligando os
queimadores, e se observa que os tubos de vapor ficam expostos, comprovando que é
importante que a caldeira opere dentro dos seus parâmetros de projeto e sondas de
níveis confiáveis.
- Controle TDS
A água contém sais químicos, chamados de sólidos dissolvidos, que não se
transformam em vapor, e esses sólidos ficam como resíduos, e sem controle traz
conseqüências. Em uma caldeira em operação de 8 bar em fluxo continuo, as bolhas
ficam mais cremosa e espumante, e o nível de água está mais abaixo pois a camada de
espuma é maior, reduzindo a eficácia da câmera de vapor facilitando o arraste mesmo
quando o nível de água está dentro do normal operacional, para evitar deve se manter o
controle TDS.

GOLPE DE ARIETE

É um fenômeno que pode provocar rachaduras, vazamento e em casos mais


extremos o rompimento das tubulações. A principal característica é um barulho
ensurdecedor, e já foi detectado em praticamente qualquer local que tenha condução de
fluidos. Em uma tubulação que leva vapor, pode ocorrer à condensação, virando água
que sofre ondulações, quando esta ondulação atinge o alto da tubulação e impede a
passagem de vapor, faz com que o mesmo empurre a onda com mais força e velocidade,
suficiente fortes para romper uma tubulação principalmente em pontos de curva.

SEGURANÇA EM CALDEIRAS
(REVISA DO TRABALHADOR)

Caldeiras são usadas para aquecer líquidos, o vapor obtido serve para
aquecimento movimentação de turbinas e geração de energia elétrica. Os primeiros
navios e locomotivas utilizavam o vapor, hoje é utilizada em muitas indústrias de
produção, e os profissionais operacionais em caldeira tem que ter treinamento
especifico. A utilização de equipamento de proteção individual, e a manutenção de
equipamento são fundamentais na prevenção de acidentes, as caldeiras mais sofisticadas
tem controle automatizado trabalhando 24 horas divididos em 3 turnos, onde opera
somente um operador a cada turno.
Os operadores cuidam da limpeza de filtro, verificação da queima da caldeira, e
dosagem de produtos químicos. Os equipamentos de controle são os monômetros, e as
correções do pressostato. As explosões podem ocorrer na queima de combustível, o
painel de controle de acendimento, para que não ocorra a falha de chama, para que não
haja o acumulo de gás e quando a chama voltar haver explosão.
Explosão na água ocorre quando há água perder o nível da tubulação superior, e
houver furo no tubo e não extinção da chama vai ocorrer uma deformação na caldeira,
as normas regulamentadora a NR13, em 1994 foram realizadas uma revisão importante.
O manual técnico de caldeiras e vasos de pressão comentada da NR13, item por
item.
Edição da portaria NR0, em 1996 estabeleceu os procedimentos para a
realização de revisão de normas regulamentadoras do ministério de trabalho, instituição
da comissão tripartite partitária permanente pela qual deve passar toda revisão ou
criação de NRs.
NR13 lista as irregularidades que são caracterizadas como risco grave iminente:
 Falta de válvula de segurança;
 Falta de monômetro;
 Uso de artifícios que neutralizam o sistema de controle de segurança;
 Em locais confinados não dispor de saídas, em direções distintas amplas e desobstruir;
 Acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção;
 Ventilação;
 Iluminação.
A NR13 incorpora projeto, instalação, posicionamento nas plantas, operação
manutenção e inspeção. Uma empresa que não observa a NR13 está sujeita a interdição
do equipamento ou da unidade.

SEGURANÇA EM VASOS DE PRESSÃO


(REVISTA DO TRABALHADOR)

Alguns gases armazenados nesse equipamento são extremamente perigosos, uma


única empresa pode ter 2000 mil vasos de pressões e precisão de manutenção. Os vasos
de pressão são reservatórios cilíndricos feitos em aço destinados a armazenar fluidos
sobre pressão, podem ser grandes em baixa pressão ou pequenos em alta pressão.
Em nosso dia a dia vemos vasos de pressão, no encher do pneu de um carro, ou
na cadeira do dentista. Os Instrumentos de controle do vaso de pressão são os
manômetros e as válvulas de segurança.
Os monômetros mostram a pressão que esta dentro do vaso, permitindo fazer os
ajustes para que não seja ultrapassada a PMTA (Pressão Máxima de Trabalho
Admissível).
Os cuidados devem ser observados, para não ocorrer vazamento ou explosões:
- Amônia: Se ocorrer vazamento gera problemas respiratórios e pode levar a morte.
- H2S (Gás sulfídrico) se ocorre vazamentos e mesmo em baixa concentração podem
levar a morte.
- O Ar comprimido se houver vazamento não é preocupante, mas a explosão do
reservatório pode causar tragédias.
- O gás hidrogênio se houver vazamento não causa intoxicação, mas pode provocar
explosões severas.
A pressão e o volume são grandezas que podem determinar a amplitude dos
danos, explosão contaminação e queimaduras. A NR 13 lista as irregularidades que são
caracterizadas como risco grave iminente:
 Falta de válvula de segurança;
 Falta de monômetro;
 Uso de artifícios que neutralizam o sistema de controle de segurança;
 Em locais confinados não dispor de saídas, em direções distintas amplas e desobstruir;
 Acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção;
 Ventilação;
 Iluminação.

EXPLOSÃO DE UMA CALDEIRA NA CERVEJARIA


(G1, 2016)

A explosão de uma caldeira na cervejaria Heineken, em Jacareí (SP), que


terminou na morte de quatro trabalhadores em janeiro de 2016, foi causada pela operação do
equipamento com nível de água abaixo do mínimo permitido. Essa é a conclusão da
comissão interna de investigação criada pela empresa para investigar as causas do acidente.
A caldeira explodiu em 28 de janeiro de 2016 durante uma manutenção periódica
feita por uma empresa terceirizada especializada na atividade. O estudo da comissão apontou
três prováveis causas do acidente:
- A inibição mecânica dos sistemas de segurança da caldeira (conhecido como
'jumper'), o sistema tem sensor de nível de água que determina o funcionamento das bombas
e deveria impor o desarme da caldeira quando o nível estivesse baixo.
- A operação da caldeira no modo de teste tenha ocorrido com a válvula de
alimentação de água fechada.
- A terceira hipótese é que a válvula que estanca a saída de vapor da caldeira
estivesse fechada por causa da manutenção e a pressão interna na caldeira resultou na
explosão.
O trabalho da comissão foi feito por oito meses e contou com representantes da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), funcionários de várias áreas da
empresa e especialistas técnicos que ajudaram no aprofundamento e organização do
processo de investigação.

VASO DE PRESSÃO EXPLODE NA REGIÃO DE BAURU


(BAND, 2012)

O acidente foi em uma empresa de produtos químicos que fica às margens da


Rodovia Marechal Rondon, em Lençóis Paulista, no interior do estado. De acordo com
informações dos bombeiros, foram necessárias três horas para conter as chamas. Pelo
menos 100 pessoas estavam trabalhando na usina no momento do acidente.
A explosão do reservatório de asfalto de uma das unidades de produtos químicos
da empresa aconteceu durante a noite. Pelo menos 15 mil litros de óleo queimado se
espalharam. O tanque onde ocorreu o vazamento tem capacidade para armazenar 300
mil litros do produto e fica em uma área separada da linha de produção.
De acordo com o diretor da empresa eles trabalham com a hipótese de que o
incêndio não foi no produto, mas sim no isolamento térmico que contém o tanque, o
conteúdo vazou e foi contido pelo dique de contenção da área, e que pode ter criado
uma vaporização e essa nuvem de vapor ter sido carregada para o município e
encontrado uma nuvem mais fria, criando uma nevoa que afetou a comunidade.
O óleo queimado atingiu as casas de um bairro próximo, mas não houve feridos.
Funcionários trabalham na limpeza e manutenção da região afetada. A direção da
empresa informou que não há risco de novas ocorrências nas unidades industriais. Por
enquanto, a produção da unidade está parada até que as causas do acidente sejam
identificadas.

REFERÊNCIA

BAND. Disponível em <http://www.band.uol.com.br/tv/paulista/noticias.asp?id=100


000516088> Acesso em 27 de maio de 2018.

G1. Disponível em <http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2016/11/falta-


dagua-em-caldeira-causou-explosao-em-cervejaria-em-jacarei.html> Acesso de 27 de maio
de 2018.

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