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Procedimento 040.010.060.007.PR SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM ALTURA


Elaborado por: Revisado em: Próxima análise crítica: Revisão:
Jailson Ferreira Floriano Junho/2022 Junho/2024 0

1. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos que devem ser obedecidos na realização de trabalhos em


altura, com a finalidade de preservar a integridade física da força de trabalho.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se em todas as instalações da VIBRA Energia, obras e serviços nas áreas


comerciais e operacionais da VIBRA ENERGIA e construções dentro dos seus limites de
competência, postos de combustíveis e de abastecimento.

3. DEFINIÇÕES

Para fins deste padrão, além das definições abaixo, aplicam-se as definições do padrão,
Definições e Siglas Utilizadas em SSMA, bem como as definições contidas da NR-18 e
NR-35.

Absorvedor de Energia
Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao trabalhador pela
dissipação da energia cinética.

Ancoragem Estrutural
Elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo de ancoragem
ou um EPI pode ser conectado.

Análise Preliminar de Riscos (APR)


É uma técnica para identificação, avaliação e controle de riscos, contendo a classificação
do risco, quanto a sua frequência e severidade. Deve ser aplicada quando envolve novos
processos, novas instalações ou novos produtos.

Análise de Segurança do Trabalho (AST)


É a técnica de identificação, avaliação e controle dos riscos específicos da tarefa a ser
executada. A elaboração da AST poderá ser conduzida por qualquer colaborador, desde
que este esteja devidamente capacitado na metodologia, com presença obrigatória do
requisitante dos serviços e representantes das equipes de Operação, Manutenção e
Engenharia (quando de obras). Toda a equipe multidisciplinar deve visitar o local da tarefa
antes da elaboração da AST, de modo a identificar os riscos do serviço e, eventualmente,
da área onde os mesmos serão realizados.

Andaime

Pública
Geral: plataforma necessária à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não
possam ser executados em condições de segurança a partir do piso.
Simplesmente Apoiado: é aquele cujo estrado está simplesmente apoiado, podendo ser
fixo ou deslocar-se no sentido horizontal.
Em Balanço: andaime fixo, suportado por vigamento em balanço.
Suspenso Mecânico: andaimes pesados ou leves, cujo estrado de trabalho é sustentado
por travessas metálicas ou de madeiras, suspensas por cabos de aço e movimentado
verticalmente por meio de guinchos.

Andaime Tubular
Estrutura metálica tubular de aço carbono com diâmetro de 1 ½ in, em aço carbono SAE
1020 costurado, galvanizado, acoplados entre si por meio de braçadeiras, autoportante,
possuindo diversos acessórios a serem utilizados de acordo com a finalidade da estrutura,
podendo ser um andaime de carga ou andaimes de simples acesso.

Andaime de Encaixe Rápido


Andaime que utiliza tubos dotados de dispositivos de encaixe rápido com elemento de
ligação entre postes, travessas e diagonais, sendo utilizado como estrutura simplesmente
apoiada.

Andaime de Quadro
Andaime que utiliza quadros de tubos metálicos pré-montados com encaixe nos
pontaletes, sendo utilizados como estrutura simplesmente apoiada.

Argola “D”
Conector integrante do cinto de segurança, as quais são utilizadas para a conexão do
mosquetão do talabarte ou linha de vida. Dependendo de sua localização, a argola “D”
possui diferentes funções:
Argola do peito (conexão frontal): é usada para içamento (baixar ou subir), resgate ou
posicionamento.
Argola nas costas (conexão nas costas): é usada para retenção de queda e,
eventualmente, para movimento restritivo e resgate.
Argola da cintura (conexão nas laterais): é usada para posicionamento e, em alguns
casos, para movimento restritivo.

Atividades Rotineiras
Atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de
trabalho da empresa.

Cinto de Segurança Tipo Para-Quedista


Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de
queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e
envolta nas coxas.

Condições Impeditivas
Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em
risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.

Dispositivo de Ancoragem
Dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de um sistema
pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de
ancoragem fixos ou móveis.

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Pública
EPI - Equipamento de Proteção Individual
É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Só poderá
ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de Aprovação - CA.

Escada de Andaime
Peça montada nos andaimes com a finalidade de formar degraus sequenciados e com
espaçamentos de 280 a 300mm dentre degraus de modo a facilitar o acesso seguro dos
usuários à plataforma.

Escada Portátil ou de Mão


São equipamentos confeccionados em madeira, aço, alumínio ou fibra de vidro,
constituído de montantes, degraus e bases antiderrapantes, destinado para acessar o
local em nível diferente.

Fator de Queda
Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.

Guarda-Corpo
Proteção para evitar queda de pessoas da plataforma do andaime.

Plataforma
Conjunto de pranchas de madeira, que compõem o piso do andaime.

Plataforma Elevatória
É uma elevadora hidráulica/elétrica que funciona com autopropulsor e é equipada com
uma plataforma de trabalho. É utilizada para posicionar o pessoal com suas ferramentas
em posições acima do nível do solo e pode ser usada para alcançar áreas de trabalho
localizadas acima da maquinaria ou equipamento.

Plataforma de Trabalho
Plataforma onde ficam os trabalhadores e/ou materiais necessários á execução dos
serviços.

Profissional Legalmente Habilitado


Trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.

Permissão para Trabalho (PT)


Autorização dada por escrito, para execução de serviços não rotineiros, contendo
identificação, avaliação e controle de riscos dos trabalhos, preservando a integridade da
força de trabalho, dos equipamentos, do meio ambiente e a continuidade operacional.

Ponto de Ancoragem
Parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de proteção individual
é conectado.

Suspensão Inerte

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Pública
Situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.

Talabarte
Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar,
posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

Trava-Queda Retrátil
Equipamento automático de travamento que permite movimentação retrátil de um cabo ou
cinta destinada a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma
queda.

Trabalhos em Altura
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00m (dois metros)
do nível inferior, onde haja risco de queda.
Exceto locais projetados para subida, permanência e descida sem auxílio de quaisquer
equipamentos, que sejam protegidos por corrimão, guarda-corpo ou onde o trabalhador
possa permanecer sem risco de queda. Ex: Acesso a tetos de tanques aéreos, para
medição/inspeção.

PRE - Plano de Resposta a Emergência


Documento formal e padronizado que define as responsabilidades e as ações a serem
seguidas para controle de uma emergência e mitigação de seus efeitos, incluindo
organização, procedimentos operacionais de resposta e recursos.

4. RESPONSABILIDADE

ATIVIDADES AUTORIDADE RESPONSABILIDADE


Elaborar e alterar EINFRA/SEG EINFRA
5. DESCRIÇÃO Validar EINFRA/SEG EINFRA
Aprovar EINFRA EINFRA
Controlar EINFRA/SEG EINFRA
5.1. Introdução

5.1.1 A execução de trabalhos em altura expõe os trabalhadores a riscos elevados como


o risco de choque elétrico por toque em rede energizada, mas particularmente o risco de
quedas, que na sua maioria trazem consequências graves e que representam uma
percentagem elevada de acidentes de trabalho.

5.1.2 Cabe ao empregador (NR-6) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade,
somente com CA (Certificado de Aprovação); fornecer ao trabalhador, orientá-lo e treiná-
lo sobre o uso correto, guarda e conservação; responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica; substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado e
exigir do trabalhador o uso do EPI durante toda a execução da atividade.

5.1.3 Cabe ao empregado (NR-6) usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer

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alteração que o torne impróprio para uso; e, cumprir as determinações do empregador
sobre o uso adequado.

5.1.4 Como princípio básico, ao iniciar qualquer atividade em locais com diferença de
nível, é importante e necessário o conhecimento prévio dos perigos, dos procedimentos
de trabalho e obediência às normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a
realizar os serviços com o menor risco.

5.1.5 Em atividades a mais de 2,00 m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco
de queda, o trabalhador além dos EPIs básicos exigidos na sua área de trabalho, deverá
estar protegido com cinto de segurança tipo paraquedista, ancorado por talabarte a uma
estrutura capaz de possibilitar a sua movimentação e sustentar o seu peso no caso de
queda. Para seleção do equipamento correto de proteção contra quedas, talabarte
absorvedor de impacto ou trava quedas retrátil deve-se conhecer a distância de queda
abaixo do ponto de ancoragem escolhido para atender a ZLQ ( Zona Livre de Queda).

5.1.6 Para os trabalhos realizados próximos a bordas de plataformas e/ou guarda-corpo e


que o executante esteja exposto a queda, mesmo que abaixo de 2 metros da superfície
primária de trabalho, é necessário a emissão de Permissão para Trabalho conforme,
padrão Permissão para Trabalho – PT.

NOTA: O uso normal de escadas fixas com corrimão e serviços em locais com proteção
coletiva permanente tipo guarda-corpo não deve ser considerado trabalho em altura (ver a
definição detalhada de trabalho em altura no item 4 acima).

5.1.7 Capacitação para Trabalhos em Altura

5.1.7.1 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.

5.1.7.2 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.

5.1.7.3 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.

5.1.7.4 Na VIBRA Energia, são considerados instrutores para o curso de segurança em


trabalho em altura, os profissionais da área de segurança do trabalho, que tenham sido
capacitados como multiplicadores/instrutores de NR-35 internamente.

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5.1.7.5 Deve ser utilizado, em caráter obrigatório, no mínimo, o material de treinamento
corporativo incluindo a parte teórica e prática. Esse material pode ser baixado no link ao
final deste procedimento.

5.1.8 Sistemática de Autorização, Recomendações Referente ao Planejamento,


Organização, Execução das Atividades e Saúde.

5.1.8.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.

5.1.8.2 O trabalhador autorizado deve atender às situações descritas na figura abaixo:

5.1.8.3 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele, cujo estado
de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade, em
conformidade com a NR-7, capacitado e que possua anuência formal da empresa. A
anuência da empresa deve ser formalizada através de correio ou declaração assinada
pelo gestor.

5.1.8.4 Em caso de utilização de correio para emissão da autorização, este deve ser
enviado pelo Gestor para todos os colaboradores que fazem parte da autorização.
Mantendo-se o documento arquivado na UO para verificação em inspeções trabalhistas
e(ou) auditorias internas/externas.

5.1.8.5 Deve ser assegurado que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,
cuja forma definida pela análise de risco ou AST de acordo com as peculiaridades da
atividade.

5.1.8.6 Recomenda-se a Equipe de Segurança e Encarregados, antes do início da


atividade, realizar diálogo de segurança destacando os riscos ao trabalhador na ingestão
prévia alguma alimentação inadequada, bem como se teve distúrbios do sono, se

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consumiu bebida alcoólica e se fez uso de drogas psicoativas. Recomenda-se, também,
questionar ao trabalhador se o mesmo se encontra em condições físicas e psíquicas para
realizar o trabalho naquele momento e se não está se sentindo seguro para executar as
suas tarefas. Nestes casos, o trabalhador não deve ser autorizado a executar o trabalho e
deve ser encaminhado ao serviço médico. O estado de saúde dos trabalhadores que
exercem atividades em altura deve ser avaliado, garantindo:
a) Os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) A avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada
situação;
c) Seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

5.1.8.7 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde
ocupacional do trabalhador.

5.1.8.8 No planejamento do trabalho devem ser adotadas medidas de controle, de acordo


com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
c ) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não
puder ser eliminado.

5.1.8.9 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar
as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.

5.1.9 AR – Análise de Riscos

5.1.9.1 De acordo com a NR35, a Análise de Risco – AR trata-se avaliação dos riscos
potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle e além dos riscos
inerentes ao trabalho em altura.
a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) As condições meteorológicas adversas;
e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) O risco de queda de materiais e ferramentas;
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão. (Para todo e qualquer serviço em altura é um item de
fundamental importância, que deve ter destaque dentro da AR.

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5.1.10 Permissão para Trabalho (PT) e Avaliação do Risco dos Serviços

5.1.10.1 Todos os detalhes sobre emissão de permissão para trabalho e avaliação dos
riscos, relacionados aos diversos serviços executados tanto em instalações operadas pela
VIBRA ENERGIA quanto em clientes, incluindo trabalhos em altura e a necessidade da
emissão da PT, estão descritos no padrão - Permissão para Trabalho – PT.

5.1.10.2 São exemplos de locais com trabalho em altura:

- coberturas;
- testeiras de postos de serviços;
- escadas portáteis;
- andaimes;
- telhados;
- fachadas;
- beirais;
- pontes rolantes;
- torres;
- chaminés;
- caixas d'água;
- carrocerias de caminhões;
- prateleiras de materiais em almoxarifados ou oficina de manutenção;
- abertura, buracos nos pisos;

5.1.11 Obras e Serviços em Altura

5.1.11.1 Nenhuma obra ou serviços em altura em instalações da VIBRA ENERGIA poderá


ser realizada sem que haja procedimento específico para atividade ou permissão para
trabalho, conforme o padrão Permissão para Trabalho – PT.

5.1.11.2 Ressalta-se que para emitir a PT é necessário avaliar previamente os riscos dos
serviços que serão executados. Isto é feito através da AST ou APR conforme mencionado
anteriormente. Em ambos os casos para os principais riscos devem ser adotadas medidas
de redução ou eliminação dos mesmos e ações de contingência, incluindo procedimento
para o resgate seguro e o socorro a eventuais vítimas.

5.1.11.3 Para todos os riscos com trabalhos em altura identificados na PT através de AST
ou APR, deverão ser providenciadas todas as medidas de proteção coletiva, EPI e
medidas administrativas, de modo que, nenhum trabalho seja iniciado sem o atendimento
às recomendações da PT, da AST ou da APR ou de análise similar de riscos, devendo ser
fiscalizado rigorosamente o cumprimento das ações de bloqueio e ações de contingência.

5.1.12 Atividades de Carregamento e Descarga de Caminhões e Vagões

5.1.12.1 Para as atividades rotineiras desenvolvidas em altura onde haja risco de queda,
como por exemplo carregamento e descarga de CT, CTA, VT (caminhão-tanque,
caminhão-tanque-abastecedor e vagão-tanque) e de caminhões de carga seca
(embalados), o responsável pela unidade deverá providenciar, nas plataformas de carga e

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descarga, a instalação de dispositivos para ancoragem de trava-queda retrátil com
movimentação horizontal.

5.1.12.2 Deverá ser exigido que o trabalhador esteja permanentemente com o cinto de
segurança conectado ao trava-quedas, durante as atividades.

NOTA: O trabalhador não poderá permanecer na escada pantográfica sem fazer uso do
cinto de segurança.

5.2. Utilização de Escadas

5.2.1 O acesso a locais elevados deve ser feito sempre através de escadas, obedecendo-
se as condições de segurança fixadas na NR-18, para seu uso. Seguem recomendações
para eliminação de desvios nos trabalhos em altura:
- Escadas fixas de alvenaria, concreto, ou outro material similar, devem ser providas de
corrimão e degraus de material antiderrapante. O uso do corrimão, ao subir ou descer
escadas, é obrigatório para evitar quedas. É proibido subir ou descer escadas com
ambas as mãos ocupadas e/ou a visão obstruída por objetos ou materiais;
- Escadas de madeira não devem possuir nós ou rachaduras que comprometam sua
resistência. É proibido pintar escadas de madeira para encobrir suas imperfeições.

5.2.1.1 De forma a elevar a quantidade e qualidade das informações aqui prestadas,


incluímos ao final deste procedimento o Anexo B - RTP 04 Escadas, Rampas e
Passarelas FUNDACENTRO e o Anexo C - Cartilha VIBRA Energia - Recomendações
de Segurança - Escadas Móveis

5.2.2 Escadas Portáteis ou de Mão

5.2.2.1 Devem ser guardadas em abrigo, sem exposição ao sol e umidade, de


preferência, repousada na horizontal em ganchos na parede. Antes de usá-la verificar se
os degraus não estão enfraquecidos pelo desgaste;

5.2.2.2 Não improvisar nenhum material para substituir degraus da escada;

5.2.2.3 Devem ser utilizadas apenas para serviços rápidos e de pequeno porte;

5.2.2.4 Não apoiá-las em portas, vidros ou superfícies escorregadias, nem instalá-las nas
proximidades de portas e áreas de circulação, onde houver risco de queda de materiais
ou objetos, ou nas proximidades de aberturas e vãos;

5.2.2.5 Ao apoiá-las, observar sempre a relação 4 para 1, isto é, o comprimento total da


escada deve ser 4 vezes maior que a distância entre o seu pé e a parede;

5.2.2.6 O pé da escada, além de colocado sobre piso resistente, deve, sempre ser
amarrado, ou ter base antiderrapante apropriada à natureza do piso;

5.2.2.7 A escada de mão deve ultrapassar em 1 metro o piso superior que se pretende
alcançar, onde deverá ser também fixada;

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5.2.2.8 Não descer de costas virada para a escada; não largar ferramentas ou materiais
sobre uma escada; antes de usar uma escada, garantir que seus degraus e,
principalmente, suas sapatas não estejam escorregadios;

5.2.2.9 Devem ser utilizadas somente por uma pessoa de cada vez. Na subida ou descida
de uma escada, ambas as mãos devem estar seguras na sua estrutura;

5.2.2.10 Nenhuma escada de extensão deve ser esticada em todo o seu comprimento.
Deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, ou quando estendida deve permitir uma
superposição de, no mínimo, 1 metro;

5.2.2.11 Não utilizar escadas metálicas ou com reforço de aço ao executar trabalho em
eletricidade. Inspecionar cuidadosamente as escadas para se certificar de que não há
possibilidade de causar uma ligação da rede elétrica com a terra (ligação elétrica);

5.2.2.12 Não pegue nada afastado além do comprimento de um braço, quando estiver na
escada. Deve-se mudar a escada para melhor localização;

5.2.2.13 É proibido o uso de escadas junto a redes e equipamentos elétricos energizados


desprotegidos;

5.2.2.14 Ao trabalhar sobre escadas acima de 2m (dois metros), fazer uso de cinto de
segurança;

5.2.2.15 As escadas de mão poderão ter até 7m (sete metros) de extensão e o


espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco
centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).

5.2.3 Escadas de Abrir

5.2.3.1 Deve ser rígida, estável e provida de dispositivo que a mantenha com abertura
constante, devendo ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada;

5.2.3.2 Deverão ser posicionadas no sentido da realização da atividade para que o


trabalhador não realize deslocamentos laterais, evitando assim instabilidade da escada.
Quando da impossibilidade de atendimento desta ação, esta atividade deverá ser
realizada por 02 empregados, sendo que um se manterá no piso, garantindo a
estabilidade da escada.

5.3 Andaimes, Plataformas e Equipamentos Utilizados na Realização de Trabalhos

5.3.1 Estão listados abaixo os dispositivos mais utilizados na execução de trabalhos de


construção, reforma, demolição, limpeza e manutenção em locais elevados, os quais não
podem ser executados em condições de segurança a partir do piso.

- andaimes simplesmente apoiados;


- andaimes fachadeiros;
- andaimes móveis;
- andaimes em balanço;
- andaime de quadro;

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- andaimes suspensos;
- andaimes suspensos motorizados;
- andaime tubular;
- andaime de encaixe rápido;
- plataforma de trabalho com sistema de movimentação vertical em pinhão e cremalheira
e plataformas hidráulicas;
- plataformas por cremalheira;
- cadeira suspensa;
- plataformas de trabalho aéreo;

5.3.2 Andaimes

5.3.2.1 Somente é permitida a utilização de andaime de quadro (pré-fabricado) quando o


piso estiver plano e estável. O andaime de quadro deve estar em condições favoráveis de
uso e sem deformações. O mesmo deverá ser constituído de acesso seguro aos níveis
elevados.

5.3.2.2 Durante a fase de montagem e desmontagem, o andaime deverá conter


sinalização com placa (Dimensão mínima de 15cm x 15cm) na cor vermelha com os
dizeres na cor branca “ANDAIME NÃO LIBERADO“, a ser fixado junto à escada de
acesso. Após a conclusão da montagem e liberação por profissional qualificado, o
andaime deverá conter sinalização com placa (Dimensão mínima de 15cm x 15cm) na cor
verde com dizeres na cor branca “ANDAIME LIBERADO”, a ser fixado junto à escada de
acesso.

5.3.2.3 Os andaimes devem ser construídos, amarrados em estrutura, e contraventados


por pessoas habilitadas para fazê-lo, de modo a suportar cargas às quais estão sujeitos.
As torres dos andaimes não podem exceder, em altura, três vezes a menor dimensão da
base de apoio, quando não estaiadas;

5.3.2.4 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser
nivelado e fixado de modo seguro e resistente;

5.3.2.5 Os materiais empregados na confecção de andaimes devem ser de boa


qualidade, isentos de quaisquer defeitos que comprometam sua resistência;

5.3.2.6 Os andaimes, cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,5m (um metro
e cinquenta centímetros) de altura, devem ser providos de escadas, rampas de acesso ou
outro sistema de segurança individual ou coletivo.

5.3.2.7 Toda região abaixo de andaimes, durante sua montagem e desmontagem, deverá
possui isolamento para prevenção de acidentes;

5.3.2.8 É proibido acumular materiais sobre os andaimes;

5.3.2.9 Não é permitido a realização de serviços em andaimes sob intempéries, bem


como sem supervisão;

5.3.2.10 Ao trabalhar em andaimes, cujas proteções coletivas sejam insuficientes para


evitar quedas, é obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista, com dois
talabartes. O talabarte deverá estar fixado à estrutura e/ou ligado a um cabo guia

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independente do andaime. No caso da utilização do cabo guia vertical, é obrigatório o uso
de sistema trava-quedas;

5.3.2.11 Toda movimentação vertical de componentes para montagem/desmontagem de


andaimes deve ser feita através de cordas ou sistema próprio de içamento. É proibido o
lançamento de materiais em queda livre;

5.3.2.12 O acesso ao andaime para trabalhos em altura deve ser feito com dupla
segurança, redundância, isto é, somente poderá liberar um dos talabartes, após certificar-
se que o outro esteja devidamente fixado na estrutura, tendo como exemplo o serviço
executado por alpinistas;

5.3.2.13 Os andaimes devem dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé, inclusive nas


cabeceiras, em todo seu perímetro. O guarda corpo deve ter altura de 1,2m (um metro e
cinte centímetros) para o travessão superior, e 0,70m (setenta centímetros) para o
travessão intermediário. Os vãos entre as travessas devem ser preenchidos com telas ou
outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. O rodapé deve ter altura
mínima de 0,20m (vinte centímetros);

5.3.2.14 O intervalo máximo de sustentação deve ser de 2,5m (dois metros e cinquenta
centímetros);

5.3.2.15 É proibido o deslocamento da estrutura dos andaimes com trabalhadores sobre


os mesmos;

5.3.2.16 É proibido, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e


outros meios para se atingir lugares mais altos.

5.3.3 Andaimes Suspensos

5.3.3.1 Os andaimes suspensos devem ser sustentados por cabos de aço, devendo
obrigatoriamente, possuir cabo guia independente para fixação do cinto de segurança dos
ocupantes. Quando houver redes elétricas nas proximidades, estas deverão estar
desenergizadas.

5.3.3.2 Os guinchos de elevação devem satisfazer os seguintes requisitos:


a) Ter dispositivos que impeça o retrocesso do tambor;
b) Ser acionado por meio de alavancas ou manivelas, na subida ou na descida do
andaime;
c) Possuir a segunda trava de segurança.
d) Os dispositivos de suspensão do andaime devem ser diariamente inspecionados, antes
de iniciados os trabalhos.
e) Na montagem de andaime em balanço ou andaime suspenso, deve ser envolvido
profissional legalmente habilitado.
f) Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada em local
visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida.

5.3.4 Cadeira Suspensa

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5.3.4.1 O uso de cadeira suspensa (balancinho individual) deve ser restrito, apenas para
situações especiais, quando todos os métodos de sustentação, tais como: Andaimes
simplesmente apoiados, Andaimes suspensos, entre outros, estiverem sido esgotados,
após análise criteriosa dos riscos do local levando em consideração todas as
interferências.
5.3.4.2 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-
quedas em "linha de vida" independente.

5.3.5 Andaimes Móveis

5.3.5.1 Os rodízios dos andaimes móveis devem ser providos de travas de modo a evitar
deslocamentos acidentais;
5.3.5.2 Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas.

5.3.6 Uso de Plataformas Elevatórias

5.3.6.1 Somente pessoal qualificado deve ter permissão para operar a plataforma
elevatória e deve portar crachá com qualificação;

5.3.6.2 Todos na plataforma devem utilizar cinto de segurança com dois talabartes
afixados em ponto de ancoragem apropriado;

5.3.6.3 Quando estiver executando serviço em “pipe-rack” o cinto de segurança deve


estar afixado na gaiola da plataforma e não na estrutura do “pipe rack";

5.3.6.4 Não projetar o corpo para fora do guarda-corpo da máquina;

5.3.6.5 Durante o deslocamento da plataforma somente é permitido uma pessoa dentro


da gaiola. Sempre virada de frente para a direção do deslocamento da máquina. Sempre
colocar um vigia quando dirigir em área onde a visão seja obstruída;

5.3.6.6 Manter um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da máquina
a uma rede ou dispositivo elétrico submetido a alta tensão;

5.3.6.7 Não operar plataforma na subestação principal, a não ser que as duas linhas de
entrada da alta tensão estejam devidamente desenergizadas e aterradas;

5.3.6.8 O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado,
impedindo a passagem de pessoas;

5.3.6.9 Quando a plataforma estiver sendo utilizada em áreas próximas à movimentação


de carga, a exemplo de talha, empilhadeira, deve-se adotar medidas específicas que
evitem colisões. Assegurar-se de que os operadores das outras máquinas suspensas ou
no solo estejam cientes da presença da plataforma elevatória;

5.3.6.10 O local de posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências.
Nunca operar a máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode
tombar;

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5.3.6.11 Não amarrar a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarrar fios,
cabos ou itens similares à plataforma;

5.3.6.12 Nunca posicionar escadas, degraus ou itens semelhantes na plataforma da


unidade para fornecer alcance adicional;

5.3.6.13 Manter os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras
substâncias escorregadias;

5.3.6.14 As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais;

5.3.6.15 Nunca exceder o limite de carga estabelecido pelo fabricante;

5.3.6.16 Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal,
suas ferramentas e equipamentos;

5.3.6.17 Antes de sair da máquina, o operador deve verificar se a mesma está parada e
com o sistema de freio travado;

5.3.6.18 Realizar inspeção periódica de Segurança e vistoria diária da plataforma. A


inspeção do equipamento e do local de trabalho devem ser feitos por pessoas
competentes. Não operar plataforma em mau funcionamento;

5.3.6.19 Não elevar a plataforma enquanto estiver em movimento.

5.4. Cuidados na Aquisição e Utilização dos EPIs, Acessórios e Sistemas de


Ancoragem

5.4.1 De acordo com a NR35, os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, acessórios


e sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua
eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em
caso de eventual queda. Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a
que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais.

5.4.2 Na aquisição, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações,


periodicamente e antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira dos
EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura,
conforme NR35.

5.4.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos,


degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e
descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais
ou, na sua ausência, normas internacionais.

5.4.4 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para
conexão em sistema de ancoragem devidamente estabelecido pela análise de risco.

5.4.5 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o


período de exposição ao risco de queda.

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5.4.6 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da
cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que,
em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior,
conforme discriminado na NR35.

5.4.7 Os cabos não podem possuir de emendas.

5.4.8 Não permita que o cabo de aço tome a forma de um pequeno laço, pois é o começo
de um nó. Feito um nó a resistência do cabo é muito reduzida.

5.4.9 O cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a fim de não ser
danificado facilmente por deformações permanentes e formação de nós fechados.

5.5. Situações de Emergência e Salvamento

5.5.1 Para a Instalação, o Plano de Resposta a Emergência deverá prever as ações a


serem adotas em caso de acidentes envolvendo trabalhos em altura, assim como equipe
treinada para resgate constituída de todos os recursos necessários.

5.5.2 Quando da execução do trabalho em altura em obras, a empresa responsável pela


execução da atividade, deve apresentar o Anexo A – Plano de Resgate Modelo, para os
cenários acidentais envolvendo altura identificados, o qual deverá ser apreciado pelo
SSMA da UO ou da Fiscalização da Obra, que deverão aprovar/reprovar o Plano de
Resgate apresentado, para aplicação nas frentes de trabalho.

5.5.3 Em caso de reprovação pelo SSMA da UO ou Fiscalização da Obra, devem ser


indicados os ajustes necessários a serem realizados para aprovação do documento
5.5.4 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.

5.5.5 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e
mental compatível com a atividade a desempenhar e em alinhamento com a NBR 16.710.

5.5.6 As Unidade Operacionais que realizam atividades rotineiras de carregamento e(ou)


descaga de Caminhões Tanque e(ou) Vagões Tanque, devem possuir os recursos
necessários para retirada de vítimas suspensas, em caso de acidentes durante essas
atividades. Estes recursos devem constar no PRE das instalações e coincidir com os itens
mínimos previstos no Anexo D - Recursos Mínimos para Resgate em Altura, com o
objetivo de lograr êxito na retirada da vítima da condição de suspensão inerte no menor
tempo possível, conforme determinado no Manual de Auxílio e Interpretação da NR-35,
2018, do MTE, item 35.4.5.1, alínea k).

5.5.7 Caso a Unidade possua recursos e estratégias diferentes do recomendado


corporativamente, a mesma estará dispensada de atender ao item anterior, desde que
comprovada a eficiência da estratégia adotada, bem como a disponibilidade dos recursos
necessários.

5.6. Práticas Seguras

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5.6.1 Todo trabalho em altura somente poderá ser iniciado, após a implementação de
todos os requisitos de SSMA.

5.6.2 É PROIBIDA a realização de atividade sobre caminhões, por mais de uma pessoa
simultaneamente. Salvo em situações envolvendo resgate ou outros casos excepcionais,
os quais deverão ser autorizados pelo responsável da Unidade ou autoridade local em
SSMA.
Sendo essa situação uma exceção, não devendo essa atividade ser de caráter rotineiro
na Unidade.

5.6.3 Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a autorização


para o referido trabalho;

5.6.4 O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser
feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam
trabalhando embaixo;

5.6.5 Utilizar os EPI’s de maneira correta.

5.6.6 Quem realiza trabalhos em altura:


a) Deve conhecer e respeitar os riscos e normas de segurança relativas ao seu trabalho;
b) Deve utilizar todas as técnicas corretas na execução de suas atividades;
c) Verificar diariamente a existência dos EPI's e se os mesmos estão em bom estado;
d) Ser cuidadoso, prudente e verificar sempre o estado de conservação dos
equipamentos;
e) O responsável junto com o trabalhador pela atividade deve fazer uma minuciosa
análise das condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as medidas
necessárias para que ocorram com total segurança para ele e terceiros;

6. ANEXOS

Anexo A – Plano de Resgate Modelo


Anexo B - RTP 04 Escadas, Rampas e Passarelas FUNDACENTRO
Anexo C - Cartilha VIBRA Energia - Recomendações de Segurança - Escadas Móveis
Anexo D - Recursos Mínimos para Resgate em Altura.

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