Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
3. DEFINIÇÕES
Para fins deste padrão, além das definições abaixo, aplicam-se as definições do padrão,
Definições e Siglas Utilizadas em SSMA, bem como as definições contidas da NR-18 e
NR-35.
Absorvedor de Energia
Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao trabalhador pela
dissipação da energia cinética.
Ancoragem Estrutural
Elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo de ancoragem
ou um EPI pode ser conectado.
Andaime
Pública
Geral: plataforma necessária à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não
possam ser executados em condições de segurança a partir do piso.
Simplesmente Apoiado: é aquele cujo estrado está simplesmente apoiado, podendo ser
fixo ou deslocar-se no sentido horizontal.
Em Balanço: andaime fixo, suportado por vigamento em balanço.
Suspenso Mecânico: andaimes pesados ou leves, cujo estrado de trabalho é sustentado
por travessas metálicas ou de madeiras, suspensas por cabos de aço e movimentado
verticalmente por meio de guinchos.
Andaime Tubular
Estrutura metálica tubular de aço carbono com diâmetro de 1 ½ in, em aço carbono SAE
1020 costurado, galvanizado, acoplados entre si por meio de braçadeiras, autoportante,
possuindo diversos acessórios a serem utilizados de acordo com a finalidade da estrutura,
podendo ser um andaime de carga ou andaimes de simples acesso.
Andaime de Quadro
Andaime que utiliza quadros de tubos metálicos pré-montados com encaixe nos
pontaletes, sendo utilizados como estrutura simplesmente apoiada.
Argola “D”
Conector integrante do cinto de segurança, as quais são utilizadas para a conexão do
mosquetão do talabarte ou linha de vida. Dependendo de sua localização, a argola “D”
possui diferentes funções:
Argola do peito (conexão frontal): é usada para içamento (baixar ou subir), resgate ou
posicionamento.
Argola nas costas (conexão nas costas): é usada para retenção de queda e,
eventualmente, para movimento restritivo e resgate.
Argola da cintura (conexão nas laterais): é usada para posicionamento e, em alguns
casos, para movimento restritivo.
Atividades Rotineiras
Atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de
trabalho da empresa.
Condições Impeditivas
Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em
risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Dispositivo de Ancoragem
Dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de um sistema
pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de
ancoragem fixos ou móveis.
Página 2 de 16
Pública
EPI - Equipamento de Proteção Individual
É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Só poderá
ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de Aprovação - CA.
Escada de Andaime
Peça montada nos andaimes com a finalidade de formar degraus sequenciados e com
espaçamentos de 280 a 300mm dentre degraus de modo a facilitar o acesso seguro dos
usuários à plataforma.
Fator de Queda
Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.
Guarda-Corpo
Proteção para evitar queda de pessoas da plataforma do andaime.
Plataforma
Conjunto de pranchas de madeira, que compõem o piso do andaime.
Plataforma Elevatória
É uma elevadora hidráulica/elétrica que funciona com autopropulsor e é equipada com
uma plataforma de trabalho. É utilizada para posicionar o pessoal com suas ferramentas
em posições acima do nível do solo e pode ser usada para alcançar áreas de trabalho
localizadas acima da maquinaria ou equipamento.
Plataforma de Trabalho
Plataforma onde ficam os trabalhadores e/ou materiais necessários á execução dos
serviços.
Ponto de Ancoragem
Parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de proteção individual
é conectado.
Suspensão Inerte
Página 3 de 16
Pública
Situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.
Talabarte
Dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar,
posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
Trava-Queda Retrátil
Equipamento automático de travamento que permite movimentação retrátil de um cabo ou
cinta destinada a travar a movimentação do cinturão de segurança quando ocorrer uma
queda.
Trabalhos em Altura
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00m (dois metros)
do nível inferior, onde haja risco de queda.
Exceto locais projetados para subida, permanência e descida sem auxílio de quaisquer
equipamentos, que sejam protegidos por corrimão, guarda-corpo ou onde o trabalhador
possa permanecer sem risco de queda. Ex: Acesso a tetos de tanques aéreos, para
medição/inspeção.
4. RESPONSABILIDADE
5.1.2 Cabe ao empregador (NR-6) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade,
somente com CA (Certificado de Aprovação); fornecer ao trabalhador, orientá-lo e treiná-
lo sobre o uso correto, guarda e conservação; responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica; substituí-lo imediatamente quando danificado ou extraviado e
exigir do trabalhador o uso do EPI durante toda a execução da atividade.
5.1.3 Cabe ao empregado (NR-6) usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer
Página 4 de 16
Pública
alteração que o torne impróprio para uso; e, cumprir as determinações do empregador
sobre o uso adequado.
5.1.4 Como princípio básico, ao iniciar qualquer atividade em locais com diferença de
nível, é importante e necessário o conhecimento prévio dos perigos, dos procedimentos
de trabalho e obediência às normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a
realizar os serviços com o menor risco.
5.1.5 Em atividades a mais de 2,00 m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco
de queda, o trabalhador além dos EPIs básicos exigidos na sua área de trabalho, deverá
estar protegido com cinto de segurança tipo paraquedista, ancorado por talabarte a uma
estrutura capaz de possibilitar a sua movimentação e sustentar o seu peso no caso de
queda. Para seleção do equipamento correto de proteção contra quedas, talabarte
absorvedor de impacto ou trava quedas retrátil deve-se conhecer a distância de queda
abaixo do ponto de ancoragem escolhido para atender a ZLQ ( Zona Livre de Queda).
NOTA: O uso normal de escadas fixas com corrimão e serviços em locais com proteção
coletiva permanente tipo guarda-corpo não deve ser considerado trabalho em altura (ver a
definição detalhada de trabalho em altura no item 4 acima).
5.1.7.1 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.
5.1.7.2 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
5.1.7.3 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
Página 5 de 16
Pública
5.1.7.5 Deve ser utilizado, em caráter obrigatório, no mínimo, o material de treinamento
corporativo incluindo a parte teórica e prática. Esse material pode ser baixado no link ao
final deste procedimento.
5.1.8.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.
5.1.8.3 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele, cujo estado
de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade, em
conformidade com a NR-7, capacitado e que possua anuência formal da empresa. A
anuência da empresa deve ser formalizada através de correio ou declaração assinada
pelo gestor.
5.1.8.4 Em caso de utilização de correio para emissão da autorização, este deve ser
enviado pelo Gestor para todos os colaboradores que fazem parte da autorização.
Mantendo-se o documento arquivado na UO para verificação em inspeções trabalhistas
e(ou) auditorias internas/externas.
5.1.8.5 Deve ser assegurado que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,
cuja forma definida pela análise de risco ou AST de acordo com as peculiaridades da
atividade.
Página 6 de 16
Pública
consumiu bebida alcoólica e se fez uso de drogas psicoativas. Recomenda-se, também,
questionar ao trabalhador se o mesmo se encontra em condições físicas e psíquicas para
realizar o trabalho naquele momento e se não está se sentindo seguro para executar as
suas tarefas. Nestes casos, o trabalhador não deve ser autorizado a executar o trabalho e
deve ser encaminhado ao serviço médico. O estado de saúde dos trabalhadores que
exercem atividades em altura deve ser avaliado, garantindo:
a) Os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) A avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada
situação;
c) Seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
5.1.8.7 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde
ocupacional do trabalhador.
5.1.8.9 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar
as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
5.1.9.1 De acordo com a NR35, a Análise de Risco – AR trata-se avaliação dos riscos
potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle e além dos riscos
inerentes ao trabalho em altura.
a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) As condições meteorológicas adversas;
e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) O risco de queda de materiais e ferramentas;
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão. (Para todo e qualquer serviço em altura é um item de
fundamental importância, que deve ter destaque dentro da AR.
Página 7 de 16
Pública
5.1.10 Permissão para Trabalho (PT) e Avaliação do Risco dos Serviços
5.1.10.1 Todos os detalhes sobre emissão de permissão para trabalho e avaliação dos
riscos, relacionados aos diversos serviços executados tanto em instalações operadas pela
VIBRA ENERGIA quanto em clientes, incluindo trabalhos em altura e a necessidade da
emissão da PT, estão descritos no padrão - Permissão para Trabalho – PT.
- coberturas;
- testeiras de postos de serviços;
- escadas portáteis;
- andaimes;
- telhados;
- fachadas;
- beirais;
- pontes rolantes;
- torres;
- chaminés;
- caixas d'água;
- carrocerias de caminhões;
- prateleiras de materiais em almoxarifados ou oficina de manutenção;
- abertura, buracos nos pisos;
5.1.11.2 Ressalta-se que para emitir a PT é necessário avaliar previamente os riscos dos
serviços que serão executados. Isto é feito através da AST ou APR conforme mencionado
anteriormente. Em ambos os casos para os principais riscos devem ser adotadas medidas
de redução ou eliminação dos mesmos e ações de contingência, incluindo procedimento
para o resgate seguro e o socorro a eventuais vítimas.
5.1.11.3 Para todos os riscos com trabalhos em altura identificados na PT através de AST
ou APR, deverão ser providenciadas todas as medidas de proteção coletiva, EPI e
medidas administrativas, de modo que, nenhum trabalho seja iniciado sem o atendimento
às recomendações da PT, da AST ou da APR ou de análise similar de riscos, devendo ser
fiscalizado rigorosamente o cumprimento das ações de bloqueio e ações de contingência.
5.1.12.1 Para as atividades rotineiras desenvolvidas em altura onde haja risco de queda,
como por exemplo carregamento e descarga de CT, CTA, VT (caminhão-tanque,
caminhão-tanque-abastecedor e vagão-tanque) e de caminhões de carga seca
(embalados), o responsável pela unidade deverá providenciar, nas plataformas de carga e
Página 8 de 16
Pública
descarga, a instalação de dispositivos para ancoragem de trava-queda retrátil com
movimentação horizontal.
5.1.12.2 Deverá ser exigido que o trabalhador esteja permanentemente com o cinto de
segurança conectado ao trava-quedas, durante as atividades.
NOTA: O trabalhador não poderá permanecer na escada pantográfica sem fazer uso do
cinto de segurança.
5.2.1 O acesso a locais elevados deve ser feito sempre através de escadas, obedecendo-
se as condições de segurança fixadas na NR-18, para seu uso. Seguem recomendações
para eliminação de desvios nos trabalhos em altura:
- Escadas fixas de alvenaria, concreto, ou outro material similar, devem ser providas de
corrimão e degraus de material antiderrapante. O uso do corrimão, ao subir ou descer
escadas, é obrigatório para evitar quedas. É proibido subir ou descer escadas com
ambas as mãos ocupadas e/ou a visão obstruída por objetos ou materiais;
- Escadas de madeira não devem possuir nós ou rachaduras que comprometam sua
resistência. É proibido pintar escadas de madeira para encobrir suas imperfeições.
5.2.2.3 Devem ser utilizadas apenas para serviços rápidos e de pequeno porte;
5.2.2.4 Não apoiá-las em portas, vidros ou superfícies escorregadias, nem instalá-las nas
proximidades de portas e áreas de circulação, onde houver risco de queda de materiais
ou objetos, ou nas proximidades de aberturas e vãos;
5.2.2.6 O pé da escada, além de colocado sobre piso resistente, deve, sempre ser
amarrado, ou ter base antiderrapante apropriada à natureza do piso;
5.2.2.7 A escada de mão deve ultrapassar em 1 metro o piso superior que se pretende
alcançar, onde deverá ser também fixada;
Página 9 de 16
Pública
5.2.2.8 Não descer de costas virada para a escada; não largar ferramentas ou materiais
sobre uma escada; antes de usar uma escada, garantir que seus degraus e,
principalmente, suas sapatas não estejam escorregadios;
5.2.2.9 Devem ser utilizadas somente por uma pessoa de cada vez. Na subida ou descida
de uma escada, ambas as mãos devem estar seguras na sua estrutura;
5.2.2.10 Nenhuma escada de extensão deve ser esticada em todo o seu comprimento.
Deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, ou quando estendida deve permitir uma
superposição de, no mínimo, 1 metro;
5.2.2.11 Não utilizar escadas metálicas ou com reforço de aço ao executar trabalho em
eletricidade. Inspecionar cuidadosamente as escadas para se certificar de que não há
possibilidade de causar uma ligação da rede elétrica com a terra (ligação elétrica);
5.2.2.12 Não pegue nada afastado além do comprimento de um braço, quando estiver na
escada. Deve-se mudar a escada para melhor localização;
5.2.2.14 Ao trabalhar sobre escadas acima de 2m (dois metros), fazer uso de cinto de
segurança;
5.2.3.1 Deve ser rígida, estável e provida de dispositivo que a mantenha com abertura
constante, devendo ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada;
Página 10 de 16
Pública
- andaimes suspensos;
- andaimes suspensos motorizados;
- andaime tubular;
- andaime de encaixe rápido;
- plataforma de trabalho com sistema de movimentação vertical em pinhão e cremalheira
e plataformas hidráulicas;
- plataformas por cremalheira;
- cadeira suspensa;
- plataformas de trabalho aéreo;
5.3.2 Andaimes
5.3.2.4 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser
nivelado e fixado de modo seguro e resistente;
5.3.2.6 Os andaimes, cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,5m (um metro
e cinquenta centímetros) de altura, devem ser providos de escadas, rampas de acesso ou
outro sistema de segurança individual ou coletivo.
5.3.2.7 Toda região abaixo de andaimes, durante sua montagem e desmontagem, deverá
possui isolamento para prevenção de acidentes;
Página 11 de 16
Pública
independente do andaime. No caso da utilização do cabo guia vertical, é obrigatório o uso
de sistema trava-quedas;
5.3.2.12 O acesso ao andaime para trabalhos em altura deve ser feito com dupla
segurança, redundância, isto é, somente poderá liberar um dos talabartes, após certificar-
se que o outro esteja devidamente fixado na estrutura, tendo como exemplo o serviço
executado por alpinistas;
5.3.2.14 O intervalo máximo de sustentação deve ser de 2,5m (dois metros e cinquenta
centímetros);
5.3.3.1 Os andaimes suspensos devem ser sustentados por cabos de aço, devendo
obrigatoriamente, possuir cabo guia independente para fixação do cinto de segurança dos
ocupantes. Quando houver redes elétricas nas proximidades, estas deverão estar
desenergizadas.
Página 12 de 16
Pública
5.3.4.1 O uso de cadeira suspensa (balancinho individual) deve ser restrito, apenas para
situações especiais, quando todos os métodos de sustentação, tais como: Andaimes
simplesmente apoiados, Andaimes suspensos, entre outros, estiverem sido esgotados,
após análise criteriosa dos riscos do local levando em consideração todas as
interferências.
5.3.4.2 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-
quedas em "linha de vida" independente.
5.3.5.1 Os rodízios dos andaimes móveis devem ser providos de travas de modo a evitar
deslocamentos acidentais;
5.3.5.2 Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas.
5.3.6.1 Somente pessoal qualificado deve ter permissão para operar a plataforma
elevatória e deve portar crachá com qualificação;
5.3.6.2 Todos na plataforma devem utilizar cinto de segurança com dois talabartes
afixados em ponto de ancoragem apropriado;
5.3.6.6 Manter um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da máquina
a uma rede ou dispositivo elétrico submetido a alta tensão;
5.3.6.7 Não operar plataforma na subestação principal, a não ser que as duas linhas de
entrada da alta tensão estejam devidamente desenergizadas e aterradas;
5.3.6.8 O local onde estiver sendo realizado o trabalho deve ser devidamente isolado,
impedindo a passagem de pessoas;
5.3.6.10 O local de posicionamento deve ser firme, plano e isento de buracos e saliências.
Nunca operar a máquina em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode
tombar;
Página 13 de 16
Pública
5.3.6.11 Não amarrar a máquina a qualquer estrutura adjacente. Nunca amarrar fios,
cabos ou itens similares à plataforma;
5.3.6.13 Manter os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras
substâncias escorregadias;
5.3.6.14 As grades da plataforma não devem ser usadas para manejo de materiais;
5.3.6.16 Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal,
suas ferramentas e equipamentos;
5.3.6.17 Antes de sair da máquina, o operador deve verificar se a mesma está parada e
com o sistema de freio travado;
5.4.4 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para
conexão em sistema de ancoragem devidamente estabelecido pela análise de risco.
Página 14 de 16
Pública
5.4.6 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da
cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que,
em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior,
conforme discriminado na NR35.
5.4.8 Não permita que o cabo de aço tome a forma de um pequeno laço, pois é o começo
de um nó. Feito um nó a resistência do cabo é muito reduzida.
5.4.9 O cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a fim de não ser
danificado facilmente por deformações permanentes e formação de nós fechados.
5.5.5 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e
mental compatível com a atividade a desempenhar e em alinhamento com a NBR 16.710.
Página 15 de 16
Pública
5.6.1 Todo trabalho em altura somente poderá ser iniciado, após a implementação de
todos os requisitos de SSMA.
5.6.2 É PROIBIDA a realização de atividade sobre caminhões, por mais de uma pessoa
simultaneamente. Salvo em situações envolvendo resgate ou outros casos excepcionais,
os quais deverão ser autorizados pelo responsável da Unidade ou autoridade local em
SSMA.
Sendo essa situação uma exceção, não devendo essa atividade ser de caráter rotineiro
na Unidade.
5.6.4 O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser
feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam
trabalhando embaixo;
6. ANEXOS
Página 16 de 16
Pública