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Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 1 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
1. OBJETIVO
Este documento estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, montagem e desmontagem de andaimes, nas etapas de
planejamento, organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade na empresa
BRASIL AGROPULSES LTDA EPP
2. APLICAÇÃO
Este Programa é aplicado para empresa BRASIL AGROPULSES LTDA EPP,
terceiros e prestadores de serviços.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos deste documento aplicam-se as seguintes definições:
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências
e medidas de controle.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 2 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
Diagonais: São peças ligadas às junções entre poste e travessas, responsáveis pela
amarração da estrutura, estabilidade dos postes à flambagem e dispostas
obliquamente em relação aos dois componentes anteriores.
Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um elemento de
um sistema de ancoragem.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes
no trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou
indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.
Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas
como meio de acesso e como proteção contra quedas.
Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe
depois de iniciada, reduzindo as suas consequências.
Guarda Corpos: São peças horizontais paralelas ligadas aos postes que circundam
a plataforma, destinadas à proteção contra queda das pessoas que utilizam o
andaime.
Placa de Base: São peças para ampliar a área de apoio do poste sobre o piso sem
pavimentação ou altura maior ou igual a 6,0 m, geralmente de aço com 8 x 150 x
150 mm.
Rodízios: Roda de aço fundido de 2" de largura e 6" de diâmetro, pivotada e com
carga admissível de 2.000 Kg, pesando aproximadamente 7Kg cada, utilizada para
deslocamento de estrutura suportada.
4. RESPONSABILIDADES
Responsável Atividade
neste procedimento.
5. Trabalhos em Altura
Todo serviço em altura e que apresenta risco de queda ou choque do corpo contra
objetos, requer obrigatoriamente a elaboração de uma AST e uma PT pela liderança
e executantes do serviço.
Queda de ferramentas e material como parafuso, porca, flange, telha, etc., contra
pessoas ou equipamentos;
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 16 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
Nota 01: Em local de trabalho (em altura) com proteção adequada e permanente,
para o trabalho tais como: guarda corpo, passarela, rodapé, etc., e não houver risco
de queda e choque do corpo contra estruturas, materiais, equipamentos ou objetos,
poderão ser desobrigados o uso do cinto de segurança, mediante apresentação de
Análise de Segurança da Tarefa com a devida, aprovação do responsável pelo
serviço, em alinhamento com o responsável da área onde ocorrerão os serviços e
segurança do trabalho.
Nota 02: Cabos de fibra não devem ser usados para içamento.
O uso de sacolas (ou similar) de forma que o material ou ferramenta não tenha
risco de queda.
Não pisar ou apoiar peso telhas flexíveis. Elas não foram projetadas para
suportar pesos.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 18 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não são projetadas para suportar peso
localizado. A aplicação direta de peso sobre as telhas pode provocar sua ruptura e
consequente queda do trabalhador.
Portanto é proibido pisar ou caminhar sobre estas, sem que tenha instaladas
passarelas metálicas ou de madeira, de forma que o peso seja distribuído (Figura 1).
As escadas devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída
de material, e por sistema de fechamento do tipo “cancela” ou similar. É também
necessário instalar proteções contra queda de material ou pessoas no beiral do
telhado.
Quando o serviço for efetuado próximo a rede elétrica, proceder o isolamento da área
de acordo com o PR-SSMA-003.00 Procedimento de Bloqueio de energias
Perigosas – LOTO.
Escadas portáteis devem ter seu uso restrito para acessos provisórios, somente
indicados para utilização em locais planos.
Observações:
Note 03: A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à
força máxima aplicável.
b) A escada não pode em ser pintada, com exceção dos últimos três degraus, que
são pintados na cor amarela de alta visibilidade, indicando que o usuário não
deverá pisá-los.
Estar com o corpo sempre entre as laterais da escada e nunca tentar alcançar
locais ou objetos mais distantes.
Nota 04: É proibido subir em cadeiras, “caixotes”, tubos, etc., para alcançar locais ou
objetos em local elevado.
O sistema trava-queda montado com cabo de aço, corda sintética, apropriada para
esse fim, ou trilhos de aço inoxidável. Em plataforma de trabalho, o vão da
escada de marinheiro e protegido por correntes de ferro ou tapume de forma a
manter o isolamento da plataforma do acesso à escada.
Rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), são fixadas
peças transversais, espaços em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo,
para apoio dos pés.
5.4.1 Execução das atividades: As atividades com acesso por cordas devem ser
executadas:
A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser
permitida se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:
a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco
superior;
PROCEDIMENTO
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Código: PR-SSMA-007.00 Página 24 de 61
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É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for
possível evitar o trabalho em altura.
b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a
que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma
queda;
b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda;
a) sistema de ancoragem;
b) elemento de ligação;
Nota 05: O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto
ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total
aplicada ao sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item
35.5.11 da NR 35;
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos
os elementos do SPIQ;
a) na aquisição;
a) retenção de queda;
b) restrição de movimentação;
c) posicionamento no trabalho;
a) diretamente na estrutura;
b) na ancoragem estrutural;
c) no dispositivo de ancoragem.
a) identificação do fabricante;
a) ser certificado;
Informações Técnicas:
Aplicabilidade:
Nota 08: O uso deste andaime será permitido para alturas não superiores a 4 metros.
Informações Técnicas:
Aplicabilidade:
Nota 09: O uso deste andaime será permitido para alturas não superiores a 4 metros.
Informações Técnicas:
Permite a circulação dos operários em diversos níveis com livre acesso a área
de trabalho;
Aplicabilidade:
PROCEDIMENTO
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Código: PR-SSMA-007.00 Página 33 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
Nota 10: Recomenda-se que para as atividades em altura superior a 4 metros seja
utilizado este tipo de andaime.
Vantagens:
A fase de montagem dos andaimes tem uma significativa importância para a garantia
da segurança em trabalhos em altura, principalmente visando a sua boa condição
estrutural. Todas estas atividades deverão ser planejadas e acompanhadas pelo
supervisor da área, sendo que nas montagens de estruturas mais complexas deve
haver um plano detalhado de execução. Neste sentido existem diversas
recomendações que devem ser seguidas, conforme descrito abaixo:
Não parar nem deixe que parem sob os tubos, tábuas ou outros materiais que
estejam sendo montados;
Utilize braçadeira giratória somente para fixação de peças que formam entre
si um ângulo diferente de 90 graus;
Monte os andaimes de forma que não impeçam o acesso para a operação e/ou
a movimentação de equipamentos por ocasião da manutenção ou testes
operacionais;
Isolar a área de trabalho com o uso de tela cerquite (tela tapume) ou fita de
isolamento, antes da execução da movimentação vertical de materiais, para
montagem e desmontagem de andaime, de modo a evitar o trânsito de pedestres
no local.
Nota 11: Durante a movimentação de materiais de andaime, por menor que seja não é
permitida a permanência de pessoas junto desses materiais. Mesmo sem a permanência
de pessoas, verifique se as peças estão travadas e não correm o risco de deslizamento.
Deve ser previsto a montagem dos andaimes com rodapé e guarda-corpos sobre
todos os lados da plataforma de trabalho.
Nota 12: Os andaimes montados para atividades nas quais não terão movimentação de
materiais e ferramentas serão analisadas pelo responsável técnico e pela Segurança do
Trabalho, com relação a necessidade de instalação do rodapé e telas de proteção.
As escadas de acesso devem ser previstas em todos os andaimes cuja altura seja
superior a 1,5 m de altura.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 39 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
Tal escada de acesso deve ser instalada do lado externo do andaime provida de
corre mão e patamar de descanso com guarda-corpo a cada 6 m.
Nota 13: O travamento das pranchas com braçadeira é uma alternativa que poderá ser
empregada caso nenhuma das anteriores puderem ser empregadas.
O vão de apoio ou “quebra vão” das pranchas deve ser verificado visando
prevenir o rompimento das pranchas durante o trânsito de integrantes, peças,
equipamentos e etc. Esse vão deve ser previsto em função da máxima carga que
pode ser aplicada, conforme tabela abaixo:
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 40 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
300 80
290 90
280 100
270 110
250 125
200 160
150 210
100 320
50 640
Nota 15: Nas torres independentes são necessárias diagonais no sentido horizontal no
primeiro e último níveis ou diagonais de modo que para cada poste sejam contemplados
com duas diagonais, evitando a instabilidade do poste.
Tal avaliação será realizada com aplicação de um Check List, conforme o Anexo I.
Após a aplicação do Check List, caso venha a ser detectada alguma situação
considerada não conforme e que comprometa a segurança dos integrantes o
andaime, será considerado não liberado e, caso contrário será considerado liberado.
Toda placa de sinalização (liberado ou não) deve estar acompanhada do Check List
no seu verso, indicando os itens que foram avaliados, os responsáveis pela sua
avaliação e a data.
Neste sentido existem diversas recomendações que devem ser seguidas durante as
atividades em altura, conforme descrito abaixo:
Nota: Atenção especial deverá ser dada ao cálculo da zona de queda livre,
visto que o uso do talabarte com absorvedor de energia, somente se mostra
eficaz em alturas superiores a 5,6m, visto que um talabarte com absorvedor
de energia exige esta altura mínima para que o trabalhador esteja seguro em
uma zona livre de queda. Esta metragem equivale a somatória do
comprimento do talabarte (1,8 m), a distância de desaceleração do absorvedor
de energia (1,06 m), a média de altura do trabalhador (1,8 m) e um fator de
segurança (0,9 m). Para andaime com alturas inferiores a 5,6 m recomenda-
se o uso do trava-queda retrátil em lugar do talabarte com absorvedor de
energia.
Não deve ser acessado sob nenhuma hipótese andaimes que estejam com a
placa de sinalização de andaime não liberado;
Porém, pelo menos a uma frequência mensal deve ser realizada e registrada uma
avaliação dos andaimes em operação, verificando a potencial existência de alguma
alteração de suas condições operacionais previamente avaliadas, com foco em
segurança do trabalho.
situação que potencialize o risco e ainda para que a estrutura não se danifique e
comprometa sua utilização futura com segurança.
A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs e tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) Dispositivo Diferencial Residual (DDR).
7.3 Operação
Os manuais de operação e manutenção da PTA devem ser redigidos em
língua portuguesa e estar à disposição no canteiro de obras ou frentes de
trabalho;
É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e
supervisionar o trabalho, a fim de garantir a operação segura da PTA.
Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na forma do
item 5 do Anexo IV da NR-18, realizar a inspeção diária do local de trabalho
no qual será utilizada a PTA;
Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados inspeção
visual e teste funcional na PTA, verificando-se o perfeito ajuste e funcionamento
dos seguintes itens:
a) Controles de operação e de emergência;
b) Dispositivos de segurança do equipamento;
c) Dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
d) Sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
e) Painéis, cabos e chicotes elétricos;
f) Pneus e rodas;
g) Placas, sinais de aviso e de controle;
h) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral;
i) Demais itens especificados pelo fabricante.
Nota 14: A inspeção visual deve contemplar a correta fixação de todas as peças.
8. ANEXOS
ANEXO I – Lista de Verificação de Trabalho em Altura
9. DOCUMENTOS ASSOCIADOS:
UNIDADE: DATA:
OPERADOR DA PTA
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 57 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
NÃO
C NC
No ITEM DE VERIFICAÇÃO APLICÁV AÇÕES NECESSÁRIAS
EL (NA)
ELÉTRICA
19 Botoeira de emergência;
21 Placas de sinalização;
EPI’S RECOMENDADOS
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
NÃO
C NC
ITEM DE VERIFICAÇÃO APLICÁVEL AÇÕES NECESSÁRIAS
(NA)
A operadora esta limitando a velocidade de deslocamento da
PTA, observando as condições da superfície, o trânsito, a
34
visibilidade, a existência de declives, a localização da equipe e
outros fatores de risco de acidente;
O deslocamento da PT, em rampas, está de acordo com
35
inclinações especificadas pelo fabricante;
Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no
36 local, devem ser tomadas precauções especiais, especificadas
em projeto ou ordem de serviço.
A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto
37
que tenha por finalidade lhe dar equilíbrio;
O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de
acordo com o manual do fabricante ou estar isolado conforme
38
as normas específicas da concessionária de energia local,
obedecendo ao disposto na NR-10;
A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada,
39
de forma a impedir a circulação de integrantes;
A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre
caminhões, trailers, carros, veículos flutuantes, estradas de
40
ferro, andaimes ou outros veículos, vias e equipamentos
similares, a menos que tenha sido projetada para este fim.
Todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento
41 utilizem dispositivos de proteção contra quedas e outros riscos.
(Cinto de Segurança do tipo paraquedista)
Todas as situações de mau funcionamento e os problemas
identificados devem ser corrigidas antes de se colocar o
42 equipamento em funcionamento, devendo o fato ser analisado
e registrado em documento específico, de acordo com o item
18.22.11 da NR-18;
Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de
43
operação do equipamento;
A superfície de operação esteja de acordo com as condições
44
especificadas pelo fabricante e projeto;
Os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a
45
uma distância adequada, de acordo com o projeto;
46 As distâncias para aproximação segura das linhas de força
energizadas e seus componentes sejam respeitadas, de
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 60 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim
OBSERVAÇÕES:
AVISO IMPORTANTE
1. Toda a atividade deverá ser acompanhada pela liderança até o término da operação;
2. A PT, IT e AST serão validados pelo setor de Segurança juntamente com o Líder do Setor;
3. Se tiver um item não conforme a operação somente poderá ser executada após a adequação
das pendências Identificadas;