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PROCEDIMENTO

Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 1 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

Aprovação: BRASIL AGROPULSES LTDA EPP

1. OBJETIVO
Este documento estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, montagem e desmontagem de andaimes, nas etapas de
planejamento, organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade na empresa
BRASIL AGROPULSES LTDA EPP

2. APLICAÇÃO
Este Programa é aplicado para empresa BRASIL AGROPULSES LTDA EPP,
terceiros e prestadores de serviços.

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos deste documento aplicam-se as seguintes definições:

 Andaimes de Encaixe Rápido: São andaimes que utilizam tubos dotados de


dispositivos de encaixe rápido com elemento de ligação entre postes, travessas e
diagonais, sendo utilizado como estrutura simplesmente apoiada.

 Andaimes Tubulares Convencionais: São estruturas metálicas tubulares,


simplesmente apoiadas ou em balanço, onde os componentes, postes, travessas e
diagonais são tubos metálicos que unidos uns aos outros através de braçadeiras
formam a estrutura. São geralmente montados com os seguintes componentes:
tubos, braçadeira fixa, braçadeira giratória, placa de base, luva, rodízio e forcado.

 Absorvedor de energia: Elemento com função de limitar a força de impacto


transmitida ao trabalhador pela dissipação da energia cinética.

 Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências
e medidas de controle.
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 Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma permanente na estrutura, no


qual um dispositivo de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.

 Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem


parte do processo de trabalho da empresa.

 Avaliação de conformidade: demonstração de que os requisitos especificados em


norma técnica relativos a um produto, processo, sistema, pessoa são atendidos.

 AST: Análise de Segurança de Tarefa;

 APR: Análise Preliminar de Riscos;

 Braçadeira: Componente de união no andaime tubular convencional fabricado em


aço-mola forjado, temperado e revestido, pesando aproximadamente 1,24 Kg por
peça, composta de um corpo principal e dois parafusos curvos com porcas e arruela,
podendo ser:

1 – Fixa prende dois tubos fazendo um ângulo reto entre si,

2 - Giratória: prende dois tubos fazendo qualquer ângulo desejado.

 Certificação: atestação por organismo de avaliação de conformidade relativa a


produtos, processos, sistemas ou pessoas de que o atendimento aos requisitos
especificados em norma técnica foi demonstrado.

 Certificado: que foi submetido à certificação.

 Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual


utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de
sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas.

 Condições impeditivas: Situações que impedem a realização ou continuidade do


serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
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 CA–Certificado de Aprovação: Documento emitido pelo Ministério do Trabalho e


do Emprego (MTE), que aprova o EPI de fabricação nacional ou importado,
autorizando sua venda, comercialização e utilização.

 Chave de Andaime (Chave Catraca ¾): Ferramenta utilizada na montagem e


desmontagem de andaime tubular convencional, fabricada em aço cromo-vanádio
com boca acoplada no cabo para operação em locais de difícil acesso.

 Diagonais: São peças ligadas às junções entre poste e travessas, responsáveis pela
amarração da estrutura, estabilidade dos postes à flambagem e dispostas
obliquamente em relação aos dois componentes anteriores.

 Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível da estrutura, projetado para


utilização como parte de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos
elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos ou móveis.

 Distância de frenagem: distância percorrida durante a atuação do sistema de


absorção de energia, normalmente compreendida entre o início da frenagem e o
término da queda.

 Distância de queda livre: distância compreendida entre o início da queda e o início


da retenção.

 Elemento de engate: elemento de um cinturão de segurança para conexão de um


elemento de ligação.

 Elemento de engate para retenção de quedas: elemento de engate projetado para


suportar força de impacto de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou
peitoral.

 Elemento de fixação: elemento destinado a fixar componentes do sistema de


ancoragem entre si.
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 Elemento de ligação: elemento com a função de conectar o cinturão de segurança


ao sistema de ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também
chamado de componente de união.

 Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por


corda que completam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava-quedas e corda,
tais como: conectores, bloqueadores, anéis de cintas têxteis, polias, descensores,
ascensores, dentre outros.

 Estrutura: Estrutura artificial ou natural utilizada para integrar o sistema de


ancoragem, com capacidade de resistir aos esforços desse sistema. Extensor:
componente ou elemento de conexão de um trava-quedas deslizante guiado.

 Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o


comprimento do equipamento que irá detê-lo.

 Força de impacto: força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante


a retenção de uma queda.

 Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um elemento de
um sistema de ancoragem.

 Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção


das medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível
implementar de forma antecipada.

 Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional


com conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para
controlar, minimizar ou neutralizar tais riscos.

 Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de


controle, visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de
emergência e resgate.
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 Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com


registro no competente conselho de classe.

 Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes
no trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou
indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.

 Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas
como meio de acesso e como proteção contra quedas.

 Sistema de posicionamento no trabalho: sistema de trabalho configurado para


permitir que o trabalhador permaneça posicionado no local de trabalho, total ou
parcialmente suspenso, sem o uso das mãos.

 Sistema de Proteção contra quedas - SPQ: Sistema destinado a eliminar o risco de


queda dos trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda. Sistema de
restrição de movimentação: SPQ que limita a movimentação de modo que o
trabalhador não fique exposto a risco de queda.

 Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe
depois de iniciada, reduzindo as suas consequências.

 Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo


sistema de segurança, até o momento do socorro.

 Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não,


para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

 Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico


para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
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 Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em


operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com
cinturão de segurança para proteção contra quedas.

 Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o


obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso
de queda, tal como o

 EPI: Equipamento de Proteção Individual - todo dispositivo ou produto, de uso


individual utilizado pelo integrante destinado à proteção dos danos suscetíveis de
ameaçar a sua segurança e a sua saúde do trabalhador.

 Escada: Estrutura com finalidade de formar degraus sequenciados e com


espaçamentos de 280 a 300 mm dentre degraus de modo a facilitar o acesso seguro
dos usuários à plataforma.

 Forcado: Peça composta de uma chapa em "U" de 5/16" de espessura, soldada a


uma haste rosqueada de 1.1/2" de diâmetro, na qual uma porca sextavada soldada a
um pino regula o curso que varia de 10 a 30 m, pesando aproximadamente 6 Kg e
que permite o suporte de vigas até 4.500 Kg de carga.

 Fator de Queda: é a relação entre a distância da queda do trabalhador e o


comprimento da corda ou talabarte.

 Guarda Corpos: São peças horizontais paralelas ligadas aos postes que circundam
a plataforma, destinadas à proteção contra queda das pessoas que utilizam o
andaime.

 Luva: Componente de união no andaime tubular convencional fabricado em aço-


mola forjado, temperado e revestido, pesando aproximadamente 1,32 Kg por peça,
utilizado para prender dois tubos em linha reta, ponta a ponta, garantindo a perfeita
transmissão de cargas de compressão.
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 NR: Normas Regulamentadoras, da Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012

 NBR: Norma Brasileira.

 Placa de Base: São peças para ampliar a área de apoio do poste sobre o piso sem
pavimentação ou altura maior ou igual a 6,0 m, geralmente de aço com 8 x 150 x
150 mm.

 Plataforma: Conjunto de pranchas, que compõe o piso do andaime, podendo ser de


trabalho ou de descanso, feitas geralmente de madeira podem ser também metálicas
ou em outro material resistente a flexão.

 Poste: Componente estrutural disposto na posição vertical que recebe as cargas de


andaime.

 Pranchas: São peças de madeira de pinho, cambará, pau-d'arco ou similares,


cintadas nas extremidades com espessura de 38 mm, largura de 300 mm e
comprimento variável.

 Pranchas metálicas - Piso Metálico (plataforma) para andaimes de 1m e 1,5m,


fabricado em chapas dentro da norma NR18, possui travas e sistema antiderrapante.
É o acessório do andaime que dispensa o uso de madeiras para o trabalho.

 Ponto de ancoragem: Parte integrante de um sistema de ancoragem onde o


equipamento de proteção individual é conectado.

 Quadro de Andaime: Peça estruturada em tubos metálicos pré-montada com


encaixes e travas nos pontaletes.

 Rodapé: Peças de madeira ou tubos instalados no perímetro inferior da plataforma,


destinadas à proteção contra queda de ferramentas, materiais e equipamentos
portáteis.
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 Rodízios: Roda de aço fundido de 2" de largura e 6" de diâmetro, pivotada e com
carga admissível de 2.000 Kg, pesando aproximadamente 7Kg cada, utilizada para
deslocamento de estrutura suportada.

 Travessas e Longarinas: São peças horizontais ligadas aos postes, destinadas à


suportação de plataforma e travamento de estrutura, bem como para a estabilidade
dos postes contra flambagem.

 Tubo: Componente principal do andaime tubular convencional fabricado em aço


galvanizado, com costura, diâmetro externo de 48,25 mm e espessura de parede de
3,05 mm, extremidades lisas e peso por metro linear de 3,65 Kg.

 Trabalho em Altura: Considera-se trabalho em altura toda atividade executada


acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

4. RESPONSABILIDADES
Responsável Atividade

Garantir os recursos necessários para que o presente procedimento


seja aplicado durante a execução das atividades;

Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas


neste procedimento;
Diretoria/Gerência Comercial
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Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e a emissão da


Permissão de Trabalho - PT;

Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local


do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação
das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;

Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos


e as medidas de controle;

Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de


adotadas as medidas de proteção definidas neste procedimento;

Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar


situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível;

Validar a lista de trabalhadores capacitados e autorizados a


executarem trabalho em altura;

Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob


supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de
acordo com as peculiaridades da atividade;

Autorizar a participação dos integrantes nos treinamentos deste


procedimento;

Designar preposto da empresa para verificar rotineiramente a


aplicação das ações propostas neste procedimento, junto às suas
frentes de serviços;

Cumprir e fazer cumprir as ações propostas neste procedimento;

Solicitar o apoio da área de Segurança do Trabalho para esclarecer


dúvidas e/ou para tratar casos omissos neste procedimento;
Assegurar que sejam implementadas medidas administrativas
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em caso de descumprimento deste procedimento.


Definir responsável técnico pela especificação guarda
avaliação, inspeção e manutenção dos recursos de trabalho em
altura, o que inclui andaimes, escadas, trava-quedas,
cadeirinhas, etc.

Auditar a aplicação deste procedimento durante a realização das


atividades em área operacional;

Apoiar as lideranças quanto a especificação dos EPI’s necessários


para a realização das atividades de forma segura;

Técnico de Segurança do Realização dos Treinamentos de capacitação dos Integrantes de


Trabalho. acordo com os requisitos mínios estabelecidos na NR-35;

Realizar intervenções sempre que julgar necessário para garantir a


segurança dos colaboradores durante o desempenho das
atividades;

Definir se de acordo com a complexidade do andaime, se o mesmo


requer um plano detalhado de execução de acordo com os critérios
da NR-35;

Participar do processo de emissão das PTs e de equipe


multidisciplinar para desenvolvimento da AST, a fim de garantir
as medidas de controle necessárias para a realização do Trabalho
em Altura de forma segura;
Verificar a aderência quanto ao cumprimento deste procedimento
junto às unidades operacionais;
Acompanhamento de atividades envolvendo Trabalho em Altura;
Verificar cumprimento das recomendações estabelecidas na PT e
AST, para realização das atividades;
Especificar os EPI’s de acordo com as necessidades da
atividade;
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Treinar os colaboradores que realizam suas atividades em altura;


Realizar intervenções quando necessário para garantir a
segurança nas atividades;

Realizar inspeção/liberação dos andaimes conjuntamente com


o encarregado de produção com a aplicação de check-list
próprio e placa de liberação após a montagem;

Apoiar os demais colaboradores para que o presente procedimento


seja entendido e aplicado durante o desenvolvimento de
atividades;
Gerente Operacional
Suprir recursos necessários para que este procedimento seja
implementado de forma eficaz;

Acompanhar o processo de treinamento dos Colaboradores;

Emitir a PT e participar do desenvolvimento da AST com a área


de Segurança do Trabalho, integrantes e demais áreas envolvidas;

Comunicar a área de Segurança do Trabalho a chegada de


quaisquer equipamentos na unidade onde atua;

Comunicar a área de Segurança do Trabalho novas atividades de


trabalho em altura, e solicitar apoio no processo de realização e
validação da PT e AST;

Manter os registros dos anexos preenchidos devidamente


arquivados e disponíveis para eventuais auditorias pela área de
Segurança do Trabalho;
Realizar inspeção/liberação dos andaimes conjuntamente com
a Segurança do Trabalho;

Garantir a realização criteriosa de todas as inspeções realizadas;

Garantir a limpeza e organização nas frentes de serviços;

Garantir o pleno cumprimento das medidas preventivas descritas


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neste procedimento.

Solicitar à Segurança do Trabalho a verificação dos andaimes,


antes de iniciar as atividades;

Garantir a montagem dos andaimes conforme normas existentes


(NR-35 e NBR –15837);

Garantir a limpeza e organização nas frentes de serviços e sobre


plataformas dos andaimes;

Não permitir nenhuma atividade acima de 2m de altura sem a


utilização do cinto de segurança PQS e os demais EPI’s
necessários;

Garantir e manter o isolamento da área durante toda atividade de


montagem e/ou outros trabalhos em altura;

Garantir a retirada de todos os materiais fora de uso e espalhados


na área, direcionando os mesmos para área de estocagem;

Gerar, acompanhar e cumprir na íntegra um plano detalhado de


execução para estruturas de andaimes mais complexas;

Verificar rotineiramente a condição operacional do andaime.

Assegurar o controle das revisões deste procedimento;

Definir o perfil de distribuição deste procedimento para os


processos em que há aplicação;

Ár Segregar as cópias obsoletas deste procedimento;


ea Administrativa Assegurar a organização e o arquivamento da documentação
prevista neste procedimento.

Efetuar as programações de treinamento de capacitação e


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reciclagem em atendimento às exigências do presente


procedimento;

Emitir lista de integrantes autorizados a realizarem trabalho em


altura e solicitar a devida aprovação da gerência da unidade.
Brigada de Incêndio Participar da avaliação e cenários de riscos e acompanhar o
desempenho da atividade a fim de diminuir o tempo de resposta
em caso de emergência, quando requerido pela liderança e/ou
Segurança do Trabalho;
Está apta para efetuar resgate vertical de vítimas, quando
requerido;
Dispor dos recursos necessários, fornecidos pela empresa, para o
resgate de vítimas de forma segura.
Prestadores de Serviços / Cabe ao responsável legal da empresa contratada e do responsável,
Terceiros e Responsável da empresa BRASIL AGROPULSES LTDA EPP pela empresa
pela Contratação de terceira, a aplicação e cumprimento deste Procedimento,
empresa BRASIL
Cumprir as recomendações do presente procedimento para a
AGROPULSES LTDA
realização de Trabalho em Altura;
EPP
Respeitar os isolamentos, sinalizações e demais recomendações
para execução de trabalho em altura;

Seguir as orientações das lideranças e da Segurança do Trabalho,


para a realização de trabalho em altura;

Cumprir os procedimentos e recomendações estabelecidas nas PT


e AST.

Tomar as devidas precauções para que os trabalhos em altura


sejam desenvolvidos em concordância com as recomendações
deste procedimento;

Dispor dos recursos necessários, o que inclui os EPIs e materiais


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para a montagem/desmontagem de andaimes, de acordo com as


especificações técnicas estabelecidas neste procedimento.

Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em


altura, inclusive o presente procedimento;

Cumprir as determinações da empresa BRASIL AGROPULSES


LTDA EPP, quanto a implementação das disposições contidas
neste procedimento;

Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre


que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis;

Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam


ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
Todos os funcionários Comunicar imediatamente quaisquer anomalias identificadas
junto às frentes de serviços;

Cumprir rigorosamente as determinações estabelecidas no


presente procedimento;

Participar dos treinamentos de capacitação para a realização de


trabalho em altura;

Utilizar, em caráter obrigatório, os EPI’s especificados e


determinados para execução de suas respectivas atividades em
altura;

Solicitar a substituição do EPI sempre que o mesmo não


estiver em condições de uso;

Comunicar à Supervisão e/ao setor de SESMT qualquer


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anormalidade detectada em suas atividades;

Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado;

Realizar isolamento da área durante a montagem dos andaimes


e/ou outros trabalhos em altura;

Utilizar, materiais e ferramentas adequadas a sua atividade e,


não improvisar ferramentas de trabalho.

Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho


em altura, inclusive as recomendações do presente
procedimentos;

Colaborar com o empregador na implementação das


disposições contidas nesta Norma;

Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa,


sempre que constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico,
que diligenciará as medidas cabíveis;

Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que


possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

5. Trabalhos em Altura

Todo serviço em altura e que apresenta risco de queda ou choque do corpo contra
objetos, requer obrigatoriamente a elaboração de uma AST e uma PT pela liderança
e executantes do serviço.

São potenciais para causar acidentes / incidentes nos serviços em altura:

 Queda de ferramentas e material como parafuso, porca, flange, telha, etc., contra
pessoas ou equipamentos;
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 Rompimento de telhas por baixa resistência mecânica;

 Tábuas mal posicionadas, curvadas ou deterioradas;

 Escorregamento em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação;

 Mal súbito do Colaborador/terceiro ou intoxicação decorrente de emissão de


gases, vapores, contato com superfícies energizadas ou poeiras nos telhados,
processo produtivo, etc;

 Queda por uso de calçados inadequados e/ou impregnados de óleo ou graxa;

 Içamento e movimentação de ferramentas/ materiais;

 Transporte de materiais sobre o telhado;

 Deslocamento sobre a borda de prédio e perfis de estruturas metálicas do tipo


pipe rack;

 Escada de acesso ao telhado sem a devida proteção;

 Falta de sinalização e isolamento no piso inferior de forma a evitar que os


trabalhadores do piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais e
equipamentos;

Antes de iniciar os trabalhos, o responsável pelo serviço deve indagar se alguém se


julga sem condições de subir, por algum sintoma de doença ou por uso de
medicamentos. Caso positivo, o empregado não participará dos trabalhos.

O cinto de segurança tipo paraquedista é obrigatório para execução dos serviços


onde exista dificuldade de acesso e permanência e em serviços que apresente risco de
queda ou choque do corpo contra estruturas, materiais, equipamentos ou objetos,
independente de ser em altura ou não. Todo trabalhador ao receber um cinto de
segurança, deve ser instruído (pelo seu Líder imediato) sobre a maneira apropriada
de uso e saber como inspecioná-lo a cada vez que for utilizá-lo. O uso do capacete
com jugular é obrigatório nos serviços em altura.
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Nota 01: Em local de trabalho (em altura) com proteção adequada e permanente,
para o trabalho tais como: guarda corpo, passarela, rodapé, etc., e não houver risco
de queda e choque do corpo contra estruturas, materiais, equipamentos ou objetos,
poderão ser desobrigados o uso do cinto de segurança, mediante apresentação de
Análise de Segurança da Tarefa com a devida, aprovação do responsável pelo
serviço, em alinhamento com o responsável da área onde ocorrerão os serviços e
segurança do trabalho.

No içamento de materiais e ferramentas devemos atentar para os seguintes pontos:

 Materiais e ferramentas são içados para o local de trabalho através de corda ou


cabo (adequados a essa finalidade e com capacidade de carga compatível ao peso
a ser içado) com dupla roldana e ganchos com trava. O dimensionamento da
corda/cabo de aço deve contemplar o fator de segurança de, no mínio 30% da
carga a ser içada.

Nota 02: Cabos de fibra não devem ser usados para içamento.

 O uso de sacolas (ou similar) de forma que o material ou ferramenta não tenha
risco de queda.

 Usar um engate para segurar dois ou mais olhais de um dispositivo de içamento


num gancho.

 Para os materiais e estrutura em que o peso e o local de suportação sejam


desconhecidos, deve-se consultar a área de projetos ou inspeção.

5.1 Serviços sobre Telhados

Não pisar ou apoiar peso telhas flexíveis. Elas não foram projetadas para
suportar pesos.
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As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não são projetadas para suportar peso
localizado. A aplicação direta de peso sobre as telhas pode provocar sua ruptura e
consequente queda do trabalhador.

Portanto é proibido pisar ou caminhar sobre estas, sem que tenha instaladas
passarelas metálicas ou de madeira, de forma que o peso seja distribuído (Figura 1).

Não é permitida a concentração de mais de uma pessoa ou de material num


ponto sobre o telhado.

As escadas devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída
de material, e por sistema de fechamento do tipo “cancela” ou similar. É também
necessário instalar proteções contra queda de material ou pessoas no beiral do
telhado.

É proibida a instalação de qualquer dispositivo de peso no beiral do telhado

Quando o serviço for efetuado próximo a rede elétrica, proceder o isolamento da área
de acordo com o PR-SSMA-003.00 Procedimento de Bloqueio de energias
Perigosas – LOTO.

5.2 Construção e Uso de Escadas


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As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para circulação de pessoas e


materiais serão de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé. Na construção
de escadas, rampas e passarelas, a madeira deve ser de boa qualidade, sem apresentar
nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso
de pinturas que encubra imperfeições.

A transposição de pisos com diferença superior a 0,40m (quarenta centímetros) é


feita por meio de escadas ou rampas.

As escadas, rampas e passarelas provisórias de uso coletivo são dimensionadas em


função do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta
centímetros), devendo ter pelo menos a escada 2,90m (dois metros e noventa
centímetros) de altura um patamar intermediário.

Os patamares intermediários devem ter larguras e comprimentos, no mínimo, iguais


a largura da escada.

5.3 Uso de escadas portáteis

Escadas portáteis devem ter seu uso restrito para acessos provisórios, somente
indicados para utilização em locais planos.

Poderão ser utilizados os seguintes tipos de escadas:

 Escadas confeccionadas em alumínio com limitador de abertura e altura máxima de


4 metros (Figura 2);

Obs.: É terminantemente proibido o uso de escada metálica nos serviços envolvendo


eletricidade.
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Figura 2: Escada de Alumínio

 Escadas confeccionadas em fibra com limitador de abertura e altura


máxima de 4 metros;

 Escadas confeccionadas em fibra sem limitador de abertura com altura


máxima de 2 metros;

 Escada extensível confeccionada em fibra para uso exclusivo da área de


elétrica.

Observações:

a) É obrigatória sapatas antiderrapantes para proporcionar maior aderência das


extremidades inferiores às escadas ao piso, e na parte superior, a mesma deve ser
fixada em estrutura resistente;

b) O executante deve usar obrigatoriamente cinto de segurança tipo paraquedista,


fixado a um ponto de ancoragem.

Note 03: A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à
força máxima aplicável.

a) Quando não houver condição de fixar a escada na estrutura da área ou local,


pode disponibilizar outro trabalhador para segurá-la durante o uso.
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b) A escada não pode em ser pintada, com exceção dos últimos três degraus, que
são pintados na cor amarela de alta visibilidade, indicando que o usuário não
deverá pisá-los.

5.3.1 Cuidados a serem adotados durante o uso de escadas:

 Isolar a área quando nas proximidades de portas ou áreas de circulação e/ou


houver risco de queda de material ou quando for abrir a escada totalmente, até o
limitador ficar devidamente esticado;

 Fixar o cinto em ponto de ancoragem dimensionado para esse fim, conforme s


recomendações da Anexo II da NR-35;

 Subir a escada cuidadosamente;

 Não subir ou descer a escada de costas;

 Não transportar material ou ferramentas na subida ou descida de escadas ou


andaimes;

 Estar com o corpo sempre entre as laterais da escada e nunca tentar alcançar
locais ou objetos mais distantes.

 O transporte de escadas é sempre carregando e nunca arrastando.

Nota 04: É proibido subir em cadeiras, “caixotes”, tubos, etc., para alcançar locais ou
objetos em local elevado.

5.3.2 Escadas de marinheiro

Toda escada do tipo “marinheiro” deve possuir guarda-corpo do tipo “gaiolo” a


partir de 2 metros de altura até a plataforma ou local de trabalho, desde que não
haja outro meio seguro de acesso. As escadas do tipo marinheiro devem possuir
PROCEDIMENTO
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um sistema trava-queda devidamente projetado por profissional habilitado


(Figura 3).

O sistema trava-queda montado com cabo de aço, corda sintética, apropriada para
esse fim, ou trilhos de aço inoxidável. Em plataforma de trabalho, o vão da
escada de marinheiro e protegido por correntes de ferro ou tapume de forma a
manter o isolamento da plataforma do acesso à escada.

5.3.3 Rampas e passarelas

 As rampas provisórias são fixadas no piso inferior e superior, não


ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso.

 Rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), são fixadas
peças transversais, espaços em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo,
para apoio dos pés.

 Rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões são de largura mínima


de 4,00m (quatro metros) e fixadas em suas extremidades.

 Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.

 Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em


função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão
submetidas.
PROCEDIMENTO
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5.4 Acessos por Corda

Para fins procedimento, considera-se acesso por corda a técnica de progressão


utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho,
normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma
independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança
utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.

Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste recurso deve ser


estabelecida mediante apresentação de Análise de Risco e em concordância com os
demais requisitos estabelecidos através do Anexo I da NR-35 Acesso por Corda.

5.4.1 Execução das atividades: As atividades com acesso por cordas devem ser
executadas:

a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas


nacionais vigentes;

b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais


vigentes de certificação de pessoas;

c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o


supervisor;

O processo de certificação desses trabalhadores contempla os treinamentos inicial e


periódico previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.

Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos


duas cordas em pontos de ancoragem independentes.

A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser
permitida se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:

a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco
superior;
PROCEDIMENTO
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b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que


garantam um desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas
cordas.

5.5 Sistemas de Proteção contra quedas

É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for
possível evitar o trabalho em altura.

5.5.1 O sistema de proteção contra quedas deve:

a) ser adequado à tarefa a ser executada;

b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a
que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais;

c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;

d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma
queda;

e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas


internacionais aplicáveis;

f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de


inspeção.

5.5.2 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização:

a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ;

b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações:

b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;

b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda;

b.3) para atender situações de emergência.


PROCEDIMENTO
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O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado.

O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de


posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas.

5.5.3 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos:

a) sistema de ancoragem;

b) elemento de ligação;

c) equipamento de proteção individual.

5.5.4 Os equipamentos de proteção individual devem ser:

a) certificados de acordo com as recomendações da NR-6 – Equipamento de


Proteção Individual;

b) adequados para a utilização pretendida;

c) utilizados considerando os limites de uso;

d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador.

Nota 05: O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto
ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total
aplicada ao sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item
35.5.11 da NR 35;

5.5.5 Cuidados quanto a Aquisição de SPIQ:

 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ,


recusando-se os elementos que apresentem defeitos ou deformações;

 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos
os elementos do SPIQ;

5.5.6 Registro de Inspeção de SPIQ:

Devem-se registrar os resultados das inspeções:


PROCEDIMENTO
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a) na aquisição;

b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados.

Seguir as demais recomendações estabelecidas na Norma Regulamentadora NR-


35.

5.6 Sistema de Ancoragem

O sistema de ancoragem é definido como um conjunto de componentes, integrante


de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que incorpora um ou
mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro
componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis.

5.6.1 Os sistemas de ancoragem que trata a NR-35, podem atender às seguintes


finalidades:

a) retenção de queda;

b) restrição de movimentação;

c) posicionamento no trabalho;

d) acesso por corda.

5.6.2 Componentes do sistema de ancoragem

O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem:

a) diretamente na estrutura;

b) na ancoragem estrutural;

c) no dispositivo de ancoragem.

A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força


máxima aplicável.
PROCEDIMENTO
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Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

5.6.3 A ancoragem estrutural e os elementos de fixação devem:

a) ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente


habilitado;

b) atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas


internacionais aplicáveis.

5.6.4 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação


realizada pelo fabricante ou responsável técnico contendo, no mínimo:

a) identificação do fabricante;

b) número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade;

c) número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima


aplicável.

Nota 06: Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural já instalados e que não


possuem a marcação prevista nesse item devem ter sua marcação reconstituída pelo
fabricante ou responsável técnico.

Na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos de ancoragem devem


ser submetidos a ensaios, sob responsabilidade de profissional legalmente
habilitado, e marcados com a identificação do número máximo de trabalhadores
conectados simultaneamente ou da força máxima aplicável e identificação que
permita a rastreabilidade do ensaio.

5.6.5 O dispositivo de ancoragem deve atender a um dos seguintes requisitos:

a) ser certificado;

b) ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob


responsabilidade do profissional legalmente habilitado;
PROCEDIMENTO
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Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

c) ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as


normas técnicas nacionais vigentes, como parte integrante de um sistema completo
de proteção individual contra quedas.

5.6.6 Requisitos do sistema de ancoragem

Os sistemas de ancoragem devem:

a) ser instalados por trabalhadores capacitados;

b) ser submetidos à inspeção inicial e periódica.

5.6.7 Inspeção do Sistema de Ancoragem

 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de


local.

 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com


o procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem e
o de montagem, respeitando as instruções do fabricante e as normas
regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não superior a 12
meses.

5.6.8 Sistema de Ancoragem Temporário

O sistema de ancoragem temporário deve:

a) atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme


procedimento operacional;

b) ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional


legalmente habilitado.

5.6.9 Sistema de Ancoragem Permanente


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
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Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve


estar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

5.6.10 Projetos e especificações

O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas do sistema de


ancoragem devem:

a) estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado;

b) ser elaborados levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de


ancoragem;

c) conter indicação das estruturas que serão utilizadas no sistema de ancoragem;

d) conter detalhamento e/ou especificação dos dispositivos de ancoragem,


ancoragens estruturais e elementos de fixação a serem utilizados.

Nota 07: O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem conter


dimensionamento que determine os seguintes parâmetros: a) a força de impacto de
retenção da queda do(s) trabalhador(es), levando em conta o efeito de impactos
simultâneos ou sequenciais; b) os esforços em cada parte do sistema de ancoragem
decorrentes da força de impacto; c) a zona livre de queda necessária.

5.6.11 Procedimentos operacionais

O sistema de ancoragem deve ter procedimento operacional de montagem e


utilização, o qual deverá constar no mínimo:

a) contemplar a montagem, manutenção, alteração, mudança de local e


desmontagem;

b) ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho,


considerando os requisitos do projeto, quando aplicável, e as instruções dos
fabricantes.

6. MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES

As atividades em altura serão realizadas conforme a sequência descrita abaixo:


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
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Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

6.1 Informações dos Trabalhos em Altura

Previamente ao início dos trabalhos em altura para atividades de montagem,


manutenção, concretagem, pintura, instalações elétricas, telhados, soldagem,
trabalhos sobre máquinas e outros, os mesmos devem ser comunicados pela equipe
de planejamento e/ou produção, engenharia de processo, engenharia de máquinas,
utilidades, Segurança do Trabalho e etc.. Para que sejam iniciadas as atividades de
montagem dos andaimes deve ser realizada conjuntamente com o setor de
Segurança do Trabalho, as PTs.

ANDAIME DO TIPO TORRE TRAVADA EM “X”

Informações Técnicas:

 Fabricados em aço, Ø 42,20 mm, espessura da parede de


2,65mm, conforme norma ABTN NBR-6494;

 Equipamento em conformidade com a norma NR35;

 Encaixes simples e firmes dispensam uso de ferramentas


especiais;

 Diagonal interna que impede o fechamento da torre.

Aplicabilidade:

 Pintura e revestimento de fachadas;

 Obras de reformas em geral;

 Manutenções prediais e industriais;


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
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Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 Montagem e manutenção de estruturas metálicas e pré-moldadas;

Nota 08: O uso deste andaime será permitido para alturas não superiores a 4 metros.

6.2.1 Andaime tubular fachadeiro:

Informações Técnicas:

 Fabricados em aço preto, Ø 42,20 mm,


espessura da parede de 2,65mm, conforme
norma ABTN NBR-6494;

 Equipamento em conformidade com a


norma NR35;

 Encaixes simples e firmes dispensam uso


de ferramentas especiais;

 Permite a circulação dos operários em


diversos níveis com livre acesso a área de
trabalho;

Aplicabilidade:

 Pintura e revestimento de fachadas;

 Obras de reformas em geral;

 Manutenções prediais e industriais;


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 32 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

Nota 09: O uso deste andaime será permitido para alturas não superiores a 4 metros.

6.2.2 Andaimes tubulares (tipo Rohr):

Informações Técnicas:

 Fabricados em alumínio, diâmetro nominal Ø 38,10 mm, espessura da parede


de 3,00 mm, conforme norma ABTN NBR-6494;

 Liga temperada 651T6 Ø e=48,26 Ø i=40,90 Ø;

 Peso de 1,40 kg/m²

 Equipamento em conformidade com a norma NR35;

 Encaixes simples, firmes e travamento por abraçadeiras, com uso de chave


catraca;

 Permite a circulação dos operários em diversos níveis com livre acesso a área
de trabalho;

Aplicabilidade:
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 33 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 Pintura e revestimento de fachadas;

 Obras de reformas em geral;

 Manutenções prediais e industriais em locais de difícil acesso;

 Montagem de tubulações e estruturas;

 Revestimentos térmicos (ex: em tubulações);

 Manutenção em tanques para armazenamento de água (reserva técnica de


combate a incêndio);

Nota 10: Recomenda-se que para as atividades em altura superior a 4 metros seja
utilizado este tipo de andaime.

Vantagens:

 Versatilidade: Utilização do mesmo equipamento em diversos tipos de


estruturas desmontáveis;

 Rapidez: Permite a pré-fabricação, isto é, as abraçadeiras podem ser presas aos


tubos em bancadas, assegurando rendimento e uniformidade ao trabalho;

 Economia: Reduzem o custo de transporte e podem ser reaproveitados


continuamente;

 Segurança: Grande capacidade de carga, resistente às intempéries, reduzem o


risco de movimentação e permitem a retirada de escoras (descimbramento) de
forma milimétrica, sem choques;

 Até 4 vezes mais resistente a corrosão;

 60% mais leve que o tubo convencional;

Para as situações não contempladas neste procedimento e quando houver a


necessidade de montagem de estruturas diferentes das citadas anteriormente, uma
equipe multidisciplinar em conjunto com a Segurança do Trabalho avaliará as
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 34 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

possibilidades definirão as melhores práticas a serem implantadas.

6.3 Sinalização dos Andaimes

Recomenda-se que o andaime seja sempre sinalizado. Tais placas de sinalização


devem ser dispostas em local visível, preferencialmente próximo à escada de acesso,
durante todas as fases do processo, desde a montagem até a sua desmontagem.
Sugerem-se três tipos de sinalizações possíveis, as quais indicarão a situação
operacional do mesmo, conforme indicação abaixo:

 Verde: Indicando ANDAIME LIBERADO;

 Amarela: Indicando ANDAIME EM MONTAGEM;

 Vermelha: Indicando ANDAIME NÃO LIBERADO.

Durante todo o processo de montagem o andaime deve portar a placa indicativa


amarela ressaltando a fase do processo, bem como indicando que somente
profissionais autorizados podem acessar a área, notadamente os montadores de
andaime.

6.3.1 Montagem/desmontagem dos Andaimes

A fase de montagem dos andaimes tem uma significativa importância para a garantia
da segurança em trabalhos em altura, principalmente visando a sua boa condição
estrutural. Todas estas atividades deverão ser planejadas e acompanhadas pelo
supervisor da área, sendo que nas montagens de estruturas mais complexas deve
haver um plano detalhado de execução. Neste sentido existem diversas
recomendações que devem ser seguidas, conforme descrito abaixo:

 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação,


deve ser realizado por profissional legalmente habilitado.

 Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem


ser acompanhados pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 35 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balanço


devem ser precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente
habilitado;

 Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com


segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos.

 Somente empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional


legalmente habilitado pertencente ao seu quadro de empregados ou societário,
podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes estruturais.

 Utilizar somente peças e acessórios limpos e sem desgastes excessivos,


deformações e avarias que comprometam sua segurança estrutural;

 Nunca utilizar tábuas rachadas, com fungos ou com espessura abaixo da


recomendada na realização de suas atividades;

 Utilizar somente materiais qualificados para montagem de andaimes e/ou


estruturas;

 Nunca deixar tábuas soltas;

 Não parar nem deixe que parem sob os tubos, tábuas ou outros materiais que
estejam sendo montados;

 Manter desobstruídos os acessos a hidrantes, extintores, escadas e abrigos de


materiais de segurança;

 Não use abraçadeiras defeituosas;

 Verificar os parafusos quanto ao estado da rosca, oxidação e qualquer outro


tipo de dano, que possa prejudicar a confiabilidade do andaime ou da
estrutura tubular;
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 36 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 Disponha as travessas de forma a permitir o livre trânsito de pessoal, quando


o andaime for montado em local de circulação;

 Não realize as atividades de montagem e desmontagem de andaimes com a


presença de condições climáticas que represente risco iminente, como vento
forte, chuva, trovoada;

 A fim de garantir uma boa sustentação, posicione as extremidades dos tubos


ultrapassarem de 100 a 200 mm da braçadeira de fixação;

 Utilize braçadeira giratória somente para fixação de peças que formam entre
si um ângulo diferente de 90 graus;

 Monte os andaimes de forma que não impeçam o acesso para a operação e/ou
a movimentação de equipamentos por ocasião da manutenção ou testes
operacionais;

 A modificação ou decomposição do andaime montado somente poderá ser


feita após aprovação prévia do supervisor do serviço.

Existem ainda algumas situações específicas, notadamente associadas à


movimentação de peças e acessórios, aos dispositivos de segurança (guarda-corpo,
rodapé e escada), às plataformas e à sua estabilidade que demandam cuidados e
atenção especial no que tange à segurança na fase de montagem, as quais são
descritas a seguir.

6.3.2 Treinamento dos Montadores

Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:

a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o


tipo de andaime em operação;
PROCEDIMENTO
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Código: PR-SSMA-007.00 Página 37 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte


que possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;

c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que


impeça sua queda acidental; e

d) os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual


conste a data de seu último exame médico ocupacional e treinamento.

6.3.3 Movimentação de Peças e Acessórios

Na movimentação de peças e acessórios devem ser observadas e seguidas às


recomendações listadas abaixo:

 Movimentar materiais de andaime na horizontal, por meio de carros manuais ou


motorizados com carroceria, compatível com a carga a movimentar;

 Não movimentar verticalmente tubos através de mão em mão, tipo "formiguinha";

 Movimentar verticalmente tubos superiores a duas peças, utilizando cestos


apropriados para içamento, através de guincho e cabo de aço ou corda de nylon,
compatível com a carga a ser içada;

 Movimentar verticalmente braçadeiras utilizando cordas, podendo as mesmas estar


acopladas entre si;

 Movimentar os materiais, quando próximos da rede elétrica, mantendo um


afastamento mínimo de 5 m da extremidade da peça à rede energizada;

 Fica terminantemente proibida a movimentação de materiais de andaime


juntamente com pessoas, no mesmo meio de transporte;

 Não utilizar corda com nó para realização de içamento de materiais;


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 38 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 Isolar a área de trabalho com o uso de tela cerquite (tela tapume) ou fita de
isolamento, antes da execução da movimentação vertical de materiais, para
montagem e desmontagem de andaime, de modo a evitar o trânsito de pedestres
no local.

Nota 11: Durante a movimentação de materiais de andaime, por menor que seja não é
permitida a permanência de pessoas junto desses materiais. Mesmo sem a permanência
de pessoas, verifique se as peças estão travadas e não correm o risco de deslizamento.

6.3.4 Dispositivos de Segurança - Guarda-corpo e Rodapé

Deve ser previsto a montagem dos andaimes com rodapé e guarda-corpos sobre
todos os lados da plataforma de trabalho.

Quanto ao guarda-corpo e rodapés devem ser observadas e seguidas as


recomendações listadas abaixo:

 Prever uma proteção entre as hastes do guarda-corpo utilizando tela de


polipropileno com 120 cm de altura envolvendo todos os lados da plataforma
de trabalho; e

 Instalar rodapés com 20 cm de altura, e guarda-corpo a 70 e 120 cm da base em


toda a volta da plataforma de trabalho.

Nota 12: Os andaimes montados para atividades nas quais não terão movimentação de
materiais e ferramentas serão analisadas pelo responsável técnico e pela Segurança do
Trabalho, com relação a necessidade de instalação do rodapé e telas de proteção.

6.3.5 Dispositivos de Segurança - Escadas de Acesso

As escadas de acesso devem ser previstas em todos os andaimes cuja altura seja
superior a 1,5 m de altura.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 39 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

Tal escada de acesso deve ser instalada do lado externo do andaime provida de
corre mão e patamar de descanso com guarda-corpo a cada 6 m.

6.3.6 Plataformas dos Andaimes

As plataformas dos andaimes são as estruturas que serão apoiadas na estrutura


dos andaimes para permitir o trânsito de integrantes durante os trabalhos em
altura.

Devem ser previstas plataformas com largura de pelo menos 60 cm para


circulação de pessoal e 90 cm para realização de trabalhos.

Em relação às pranchas que compõem as plataformas devem ser observadas as


recomendações que seguem:

 Emendar as pranchas por sobreposição deixando 20 cm para cada lado da


travessa ou de topo, apoiando-as sobre as travessas, com afastamento
ultrapassando em 20 cm das extremidades;

 Fixar as pranchas, preferencialmente, com os tubos do andaime, ou amarre as


tábuas de forma que o arame costure-as, envolvendo uma a uma, mantendo-
as todas fixas;

Nota 13: O travamento das pranchas com braçadeira é uma alternativa que poderá ser
empregada caso nenhuma das anteriores puderem ser empregadas.

 Recolher e inspecionar as tábuas quanto a rachaduras e presença de fungos,


fazendo reaproveitamento por meio de cortes e descartando as sem condições
para reaproveitamento.

O vão de apoio ou “quebra vão” das pranchas deve ser verificado visando
prevenir o rompimento das pranchas durante o trânsito de integrantes, peças,
equipamentos e etc. Esse vão deve ser previsto em função da máxima carga que
pode ser aplicada, conforme tabela abaixo:
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 40 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

TABELA 01 – DISTÂNCIA DE VÃOS PARA APOIO DE PRANCHAS


EM PLATAFORMAS DE ANDAIMES

VÃO (cm) PESO (KG)

300 80

290 90

280 100

270 110

250 125

200 160

150 210

100 320

50 640

Figura 8 – Distância de vãos para apoio ou “quebra vão” de pranchas

6.3.7 Estabilidade dos Andaimes

A estabilidade dos andaimes é fator fundamental para garantir sua segurança,


portanto deve ser objeto de atenção especial no momento de sua montagem.
Deve ser previsto, para tanto, o contraventamento, utilizando-se de estruturas
resistentes e próximas, de forma a conseguir a estabilidade do andaime.

Nota 14: Recomenda-se fixação a cada 6,00 m na horizontal e a cada 3,60 m na


vertical.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 41 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

As condições do terreno devem ser objeto de análise sempre antes do início de


sua montagem. No caso de montagem de andaime sobre piso inconsistente a
utilização de placas de base deve ser prevista.

Em relação à estabilidade dos andaimes devem ser observadas as recomendações


gerais que seguem:

 Montar andaimes com trava de giro;

 Posicionar os postes distantes entre si, no máximo 2,00 m em qualquer


direção e observar o alinhamento;

 Fixar as travessas dos andares ou níveis, entre si, a cada 1,80m;

 Colocar diagonais ao longo de toda a altura da estrutura tubular;

Nota 15: Nas torres independentes são necessárias diagonais no sentido horizontal no
primeiro e último níveis ou diagonais de modo que para cada poste sejam contemplados
com duas diagonais, evitando a instabilidade do poste.

 Realizar a amarração dos andaimes, ou seja, os mesmos não podem estar


soltos, porém deve ser evitado sempre sua fixação em equipamentos ou
qualquer dispositivo mecânico, evitando o comprometimento do ponto de
apoio (fixação) do andaime.

Seguem abaixo algumas recomendações dimensionais visando garantir a


estabilidade dos andaimes.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 42 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

6.3.8 Andaimes Simplesmente Apoiados;


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 43 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

TABELA 02 – DIMENSÕES PARA ANDAIMES


– SIMPLESMENTE APOIADOS

Altura (m) Largura (m) Comprimento (m)

Máxima Mínima Mínimo

De 1,00 à 3,00 1,00 1,00

De 3,50 à 4,50 1,50 1,50

de 5,00 à 6,00 2,00 2,00

de 6,50 à 7,50 2,50 2,50

de 8,00 à 9,00 3,00 3,00

de 9,50 à 10,50 3,50 3,50

de 11,00 à 12,00 4,00 4,00

de 12,50 à 13,50 4,50 4,50

de 14,00 à 15,00 5,00 5,00

de 15,50 à 16,50 5,50 5,50

de 17,00 à 18,00 6,00 6,00

de 18,50 à 19,50 6,50 6,50

de 20,00 à 21,00 7,00 7,00


Dimensões de Andaimes Simplesmente Apoiados

6.3.9 Andaimes em círculo

TABELA 04 – DIMENSÕES PARA ANDAIMES EM CÍRCULO


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 44 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

LARGURA DO ANEL (m)


ALTURA (m)
Mínimo Máximo

de 0,00 à 20,00 1,50 -

Figura 10 – Dimensões para Andaimes em Círculo

6.3.10 Avaliação dos Andaimes

Concluído o processo de montagem o andaime deve ser avaliado a fim de verificar


suas condições operacionais, com foco em segurança do trabalho.

Tal avaliação será realizada com aplicação de um Check List, conforme o Anexo I.

Após a aplicação do Check List, caso venha a ser detectada alguma situação
considerada não conforme e que comprometa a segurança dos integrantes o
andaime, será considerado não liberado e, caso contrário será considerado liberado.

Toda placa de sinalização (liberado ou não) deve estar acompanhada do Check List
no seu verso, indicando os itens que foram avaliados, os responsáveis pela sua
avaliação e a data.

6.3.11 Trabalho em altura


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 45 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

Após a liberação do andaime e pressupondo que todas as condições estruturais


estão sendo atendidas inicia-se o trabalho em altura propriamente dito.

Mesmo que a montagem do andaime atenda todas as recomendações previstas,


existem diversas situações operacionais que podem comprometer a segurança dos
integrantes.

Neste sentido existem diversas recomendações que devem ser seguidas durante as
atividades em altura, conforme descrito abaixo:

 Todos os materiais, equipamentos e ferramentas a serem utilizados durante os


trabalhos em altura, sejam para realizar atividades de montagem, acesso a
estrutura de galpões, concretagem, manutenção de máquinas/equipamentos,
pintura, instalações elétricas, soldagem, e outros deverão estar adequados;

 Para acessar os andaimes é obrigatória a utilização de cinto de segurança com


02 (dois) talabartes, dupla trava do mosquetão e absorvedor de energia, assim
como os demais EPI necessários para realização de suas atividades;

 Nota: Atenção especial deverá ser dada ao cálculo da zona de queda livre,
visto que o uso do talabarte com absorvedor de energia, somente se mostra
eficaz em alturas superiores a 5,6m, visto que um talabarte com absorvedor
de energia exige esta altura mínima para que o trabalhador esteja seguro em
uma zona livre de queda. Esta metragem equivale a somatória do
comprimento do talabarte (1,8 m), a distância de desaceleração do absorvedor
de energia (1,06 m), a média de altura do trabalhador (1,8 m) e um fator de
segurança (0,9 m). Para andaime com alturas inferiores a 5,6 m recomenda-
se o uso do trava-queda retrátil em lugar do talabarte com absorvedor de
energia.

 Em situações onde a montagem/desmontagem e/ou outras atividades ocorram


num mesmo plano vertical - exemplo pé direito de galpões ou similares – o
uso de dispositivo trava queda retrátil é obrigatório;
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 46 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 Todas as ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas deverão dispor de uma


corda de amarração/içamento para evitar sua queda para o nível inferior;

 Não deve haver trânsito de pessoas sob os andaimes durante a realização de


atividades nos andaimes;

 Não deve ser obstruído o acesso para equipamentos, escadas e passarelas;

 A plataforma de trabalho deve estar sempre desimpedida para livre


circulação;

 Deve ser reforçado o andaime quando da existência de sobrecargas que não


estavam previstas durante sua montagem inicial;

 Não deve ser acessado sob nenhuma hipótese andaimes que estejam com a
placa de sinalização de andaime não liberado;

 Tome cuidados especiais quanto à proximidade das redes e bandejamento de


cabos elétricos, tubulações e vasos aquecidos de modo a evitar riscos de
eletrocussão e queimaduras;

 Escolha cuidadosamente o ponto de instalação de roldanas ou dispositivos de


suspensão de materiais nos andaimes e verifique a estabilidade e resistência
do mesmo;

 Não devem ser realizadas atividades em lugares com pouca visibilidade.

6.3.12 Condições físicas e emocionais

Considerando que o simples trabalho em altura já caracteriza um acréscimo ao risco


de acidentes com os integrantes é importante e desejável que todos os integrantes
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 47 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

que desenvolvam tais atividades estejam em condições adequadas sob o ponto de


vista físico e psicológico para realizar tais atividades.

Muito embora os exames ocupacionais (admissionais e periódicos) tenham


mecanismos de detecção de qualquer anomalia que possa indicar o integrante
inapto para realização de trabalhos em altura, existem outros fatores físicos e
emocionais que podem estar ocorrendo no dia da efetiva realização dos trabalhos
em altura.

A identificação de tais fatores físicos e emocionais deve ocorrer durante a


realização do DDS – Diálogo Diário de Segurança, onde o líder obrigatoriamente
deverá perguntar aos seus liderados antes de encaminhá-los para frente de serviço
como estão suas condições físicas e emocionais, caso exista alguma manifestação o
integrante deverá ser encaminhado ao serviço médico para uma avaliação mais
detalhada.

6.3.13 Reavaliação dos Andaimes

Mesmo posteriormente a liberação inicial dos andaimes, existe a possibilidade de


que as condições de segurança sejam alteradas.

A verificação da condição operacional do andaime deve ser uma prática constante


dos técnicos de segurança do trabalho bem como dos líderes que possuem equipes
envolvidas nas atividades em altura.

Porém, pelo menos a uma frequência mensal deve ser realizada e registrada uma
avaliação dos andaimes em operação, verificando a potencial existência de alguma
alteração de suas condições operacionais previamente avaliadas, com foco em
segurança do trabalho.

6.3.14 Armazenamento das peças e acessórios dos andaimes

Após a desmontagem dos andaimes devem ser tomadas algumas precauções no


armazenamento dos andaimes para que o próprio armazenamento não se torne uma
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 48 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

situação que potencialize o risco e ainda para que a estrutura não se danifique e
comprometa sua utilização futura com segurança.

Neste sentido existem diversas recomendações que devem ser seguidas no


armazenamento de peças e acessórios dos andaimes, conforme descrito abaixo:

 Estocar os materiais de andaime em local desimpedido fora da área de


trânsito de veículos e pedestres, sempre que possível sob área coberta;

 Armazenar os tubos e quadros sobre prateleiras com altura mínima de 10 cm


do solo, separando-os de acordo com os tamanhos;

 Recuperar os tubos tortos ou amassados através de corte a frio das partes


danificadas e eliminar as arestas através de lima;

 Limpar as braçadeiras com o uso de substância apropriada e estocá-las em


recipiente adequados para esse fim;

 Recolher, limpar e armazenar na área de estocagem, todo o material que não


estiver em uso;

 Armazenar as tábuas por tamanho e de forma gradeada, em área coberta e


ventilada.

7. PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO

7.1 Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA é o equipamento móvel,


autopropelido ou não, dotado de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e
sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-se
para atingir ponto ou local de trabalho elevado.
7.2 Requisitos Mínimos de Segurança

A PTA deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto a aplicação,


operação, manutenção e inspeções periódicas;

O equipamento deve ser dotado de:


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 49 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

a) dispositivos de segurança que garantam seu perfeito nivelamento no ponto de


trabalho, conforme especificação do fabricante;
b) alça de apoio interno;
c) guarda-corpo que atenda às especificações do fabricante ou, na falta destas, ao
disposto no item 18.13.5 da NR- 18;
d) painel de comando com botão de parada de emergência;
e) dispositivo de emergência que possibilite baixar o trabalhador e a plataforma
até o solo em caso de pane elétrica, hidráulica ou mecânica;
f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a
descida. 2.2.1 É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro
material flexível em substituição ao guardacorpo.

A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs e tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) Dispositivo Diferencial Residual (DDR).

7.3 Operação
 Os manuais de operação e manutenção da PTA devem ser redigidos em
língua portuguesa e estar à disposição no canteiro de obras ou frentes de
trabalho;
 É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e
supervisionar o trabalho, a fim de garantir a operação segura da PTA.
 Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na forma do
item 5 do Anexo IV da NR-18, realizar a inspeção diária do local de trabalho
no qual será utilizada a PTA;

7.3.1 Inspeção Visual de Pré-uso:


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 50 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados inspeção
visual e teste funcional na PTA, verificando-se o perfeito ajuste e funcionamento
dos seguintes itens:
a) Controles de operação e de emergência;
b) Dispositivos de segurança do equipamento;
c) Dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
d) Sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
e) Painéis, cabos e chicotes elétricos;
f) Pneus e rodas;
g) Placas, sinais de aviso e de controle;
h) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral;
i) Demais itens especificados pelo fabricante.

Nota 14: A inspeção visual deve contemplar a correta fixação de todas as peças.

7.3.2 É responsabilidade do usuário:


Fornecer ao operador responsável o manual de procedimentos para a rotina de
verificação diária.

7.3.3 Cuidados Durante a Movimentação da PTA


Antes e durante a movimentação da PTA, o operador deve manter:
 Visão clara do caminho a ser percorrido;
 Distância segura de obstáculos, depressões, rampas e outros fatores de risco,
conforme especificado em projeto ou ordem de serviço;
 Distância mínima de obstáculos aéreos, conforme especificado em projeto ou
ordem de serviço.
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 51 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 O operador deve limitar a velocidade de deslocamento da PTA, observando


as condições da superfície, o trânsito, a visibilidade, a existência de declives,
a localização da equipe e outros fatores de risco de acidente;
 A PTA não pode ser deslocada em rampas com inclinações superiores à
especificada pelo fabricante.
 Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local, devem ser
tomadas precauções especiais, especificadas em projeto ou ordem de serviço.
 A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por
finalidade lhe dar equilíbrio;
 O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de acordo com o
manual do fabricante ou estar isolado conforme as normas específicas da
concessionária de energia local, obedecendo ao disposto na NR-10;
 A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada, de forma a
impedir a circulação de trabalhadores.
 A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers,
carros, veículos flutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos,
vias e equipamentos similares, a menos que tenha sido projetada para este
fim;
 Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que:
a) estabilizadores, eixos expansíveis ou outros meios de manter a
estabilidade estejam sendo utilizados conforme as recomendações do
fabricante;
b) a carga e sua distribuição na estação de trabalho, ou sobre qualquer
extensão da plataforma, estejam em conformidade com a capacidade
nominal determinada pelo fabricante para a configuração específica;
c) todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem
dispositivos de proteção contra quedas e outros riscos.

7.3.4 Manutenção da PTA


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 52 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

É responsabilidade do proprietário manter um programa de manutenção


preventiva de acordo com as recomendações do fabricante e com o
ambiente de uso do equipamento, contemplando, no mínimo:
a) verificação de: funções e controles de velocidade, descanso e limites de
funcionamento; controles inferiores e superiores; rede e mecanismos de
cabos; dispositivos de segurança e emergência; placas, sinais de aviso e
controles;
b) ajuste e substituição de peças gastas ou danificadas;
c) lubrificação de partes móveis;
d) inspeção dos elementos do filtro, óleo hidráulico, óleo do motor e de
refrigeração;
e) inspeção visual dos componentes estruturais e de outros componentes
críticos, tais como elementos de fixação e dispositivos de travamento.

Todas as situações de mau funcionamento e os problemas identificados


devem ser corrigidos antes de se colocar o equipamento em funcionamento,
devendo o fato ser analisado e registrado em documento específico, de
acordo com o item 18.22.11 da NR-18;
As baterias devem ser recarregadas em área ventilada, onde não haja risco de
fogo ou explosão.
O programa deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado.
A manutenção deve ser efetuada por pessoa com qualificação específica para
a marca e modelo do equipamento.
Os equipamentos que não forem utilizados por um período superior a três
meses devem ser submetidos à manutenção antes do retorno à operação.

7.3.5 Verificação da área de operação da PTA

Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de operação do


equipamento, a fim de certificar-se de que:
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 53 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

a) a superfície de operação esteja de acordo com as condições especificadas


pelo fabricante e projeto;
b) os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a uma distância
adequada, de acordo com o projeto;
c) as distâncias para aproximação segura das linhas de força energizadas e
seus componentes sejam respeitadas, de acordo com o projeto;
d) inexistam condições climáticas que indiquem a paralisação das atividades;
e) estejam presentes no local somente as pessoas autorizadas;
f) não existam riscos adicionais de acidentes.

7.3.6 Sistema de Proteção contra Queda - SPQ

Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-


quedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo
específico previsto pelo fabricante.

7.3.6 Recomendações Gerais para o Uso Seguro da PTA

A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser


ultrapassada em nenhuma hipótese.
Qualquer alteração no funcionamento da PTA deve ser relatada e reparada
antes de se prosseguir com seu uso;
O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas
áreas adjacentes à PTA, antes de baixar a estação de trabalho;
Quando fora de serviço, a PTA deve permanecer recolhida em sua base,
desligada e protegida contra acionamento não autorizado;
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 54 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

4.4 Quando identificadas falhas que coloquem em risco a operação, a PTA


deve ser removida de serviço imediatamente até que o reparo necessário seja
efetuado.
O proprietário da PTA deve conservar, por um período de cinco anos, a
seguinte documentação: registros de manutenção, contendo, datas;
deficiências encontradas; ação corretiva recomendada; identificação dos
responsáveis; registros de todos os reparos realizados, contendo: a data em
que foi realizado cada reparo; a descrição do trabalho realizado;
identificação dos responsáveis pelo reparo; identificação dos responsáveis
pela liberação para uso.
7.3.7 Capacitação dos Operadores da PTA
O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e
ser treinado no modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu
próprio local de trabalho.
A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo
fabricante, abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança,
inspeção e operação, de forma compatível com o equipamento a ser utilizado
e com o ambiente esperado.
A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado;
Cabe ao usuário: a) capacitar sua equipe para a inspeção e a manutenção da
PTA, de acordo com as recomendações do fabricante; b) conservar os
registros dos operadores treinados em cada modelo de PTA por um período
de cinco anos; c) orientar os trabalhadores quanto ao uso, carregamento e
posicionamento dos materiais na estação de trabalho da PTA. 5.4 O usuário
deve impedir a operação da PTA por trabalhador não capacitado.

7.3.8 Proibições quanto ao Uso de PTA


É vedado:
a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior
altura ou distância sobre a PTA;
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 55 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

b) a utilização da PTA como guindaste;


c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham
trabalhadores a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações
do fabricante quanto a velocidade do ar, inclinação da plataforma em relação
ao solo e proximidade a redes de energia elétrica;
e) o uso da PTA para o transporte de trabalhadores e materiais não
relacionados aos serviços em execução.
Nota 16: Seguir demais recomendações quanto ao uso seguro, cuidados e proibições
estabelecidas no Anexo IV da NR-18

8. ANEXOS
ANEXO I – Lista de Verificação de Trabalho em Altura

ANEXO II – Lista de Verificação de Cinto de Segurança

9. DOCUMENTOS ASSOCIADOS:

A seguir, tem-se a lista dos principais documentos associados a este


procedimento:

 PG-SSMA.001.00 Programa de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho


em Espaço Confinado;

 PR-SMA.002.00 Procedimento de Execução de Trabalho em Espaço


Confinado;

 PR-SSMA-003.00 Procedimento de Bloqueio de Energias Perigosas –


LOTO;

 PR-SSMA004.00 Procedimento de Permissão de Trabalho;

 PR-SSMA.005.00 Procedimento de Gerenciamento de Riscos;

 PR-SSMA.006.00 Procedimento de Trabalho a Quente;


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 56 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

 PR-SSMA-008.00: Procedimento de Uso, Conservação e higienização de


EPI´s;

 PG-SSMA.009.00 Programa de Gestão de Saúde e Segurança e Meio


Ambiente de Trabalho Rural – PGSSMATR;

 PR-SSMA.011 Procedimento de Investigação de Incidentes;

 PG-SSMA.010.00 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

 NBR-6494: Trabalho sobre andaimes;

10. VALIDAÇÃO DO DOCUMENTO

EMISSÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

João L Moura Junior Fábio Luiz Willian de Lima


Técnico em Segurança do Trabalho Supervisor de Segurança Diretor Proprietário

ANEXO I – Lista de Verificação de Trabalho em Altura

LISTA DE VERIFICAÇÃO PTA –


PLATAFORMA DE TRABALHO AÉREO

UNIDADE: DATA:

Emitente Dono da Área: Matricula: Assinatura:

Supervisor da Área: Matrícula: Assinatura:

Emitente Executante: Matrícula: Data Emissão: Hora Nº da PT:


Emissão:
Inspecionado Por: Matricula: Data: Ass. do Inspetor:

OPERADOR DA PTA
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 57 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

Nome: RG: Assinatura:

NÃO
C NC
No ITEM DE VERIFICAÇÃO APLICÁV AÇÕES NECESSÁRIAS
EL (NA)

01 Possui treinamento para operação da PTA;

Esta com selo de autorização para operação do


02
equipamento;
EPI`s adequados (capacete, óculos de segurança,
03
protetor auditivo, Cinto de Segurança Paraquedista);
Operador não apresenta sinais de cansaço, sono ou
04
embriaguez.

PLATAFORMA DE TRABALHO AÉREO

ITEM DE VERIFICAÇÃO C NC NA AÇÕES NECESSÁRIAS

Há dispositivos de segurança que garantam seu


05 perfeito nivelamento no ponto de trabalho, conforme
especificação do fabricante?

06 Alça de apoio interno esta bem fixada?

Tanque em bom estado (sem sinais de corrosão,


07
deformidade ou vazamentos);

08 Faixas refletivas nas laterais;

O guarda-corpo atende às especificações do


09
fabricante;

11 Pneus em bom estado de conservação;

11 Possui manual de operação;

O dispositivo de emergência que possibilite baixar o


12 trabalhador e a plataforma até o solo em caso de
pane elétrica, hidráulica ou mecânica esta atuando;
O sistema sonoro automático de sinalização acionado
13 durante a subida, descida e Ré ou em movimento
esta atuando;

Os manuais de operação e manutenção da PTA


14
estão à disposição na frente de trabalho;

ELÉTRICA

ITEM DE VERIFICAÇÃO C NC NA AÇÕES NECESSÁRIAS

Os cabos de alimentação de dupla isolação estão em


15
bom estado;

16 Existem plugs e tomadas blindadas;


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 58 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

Para atividades elétricas, estão istalados o


17
Dispositivo Diferencial Residual (DDR).

EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA / PROTEÇÃO

ITEM DE VERIFICAÇÃO C NC NA AÇÕES NECESSÁRIAS

18 Disponibilidade de extintor de 8 kg.

19 Botoeira de emergência;

20 Fita, ou corrente de material plástico (mínimo 100 m);

21 Placas de sinalização;

22 Sistema hidráulico e de combustível estão no nível;

23 Pneus e rodas em bom estado;


Foram verificados os estabilizadores, eixos expansíveis e
24
estrutura em geral;

PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO COM / PTA

EPI’S RECOMENDADOS

ITEM DE VERIFICAÇÃO C NC NA AÇÕES NECESSÁRIAS

25 Botina sem Biqueira de Aço;

26 Luva de Raspa ou Vaqueta;

27 Capacete com Jugular:

28 Óculos ampla visão ou ant. impacto;

29 Protetor auricular (concha);

30 Cinto de Segurança com duplo talabarte;

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

ITEM DE VERIFICAÇÃO C NC NA AÇÕES NECESSÁRIAS

31 Visão clara do caminho a ser percorrido;


Distância segura de obstáculos, depressões, rampas
32 e outros fatores de risco, conforme especificado em
projeto ou ordem de serviço;
Distância mínima de obstáculos aéreos, conforme
33
especificado em projeto ou ordem de serviço;

CONTINUAÇÃO: RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 59 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

NÃO
C NC
ITEM DE VERIFICAÇÃO APLICÁVEL AÇÕES NECESSÁRIAS
(NA)
A operadora esta limitando a velocidade de deslocamento da
PTA, observando as condições da superfície, o trânsito, a
34
visibilidade, a existência de declives, a localização da equipe e
outros fatores de risco de acidente;
O deslocamento da PT, em rampas, está de acordo com
35
inclinações especificadas pelo fabricante;
Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no
36 local, devem ser tomadas precauções especiais, especificadas
em projeto ou ordem de serviço.
A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto
37
que tenha por finalidade lhe dar equilíbrio;
O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de
acordo com o manual do fabricante ou estar isolado conforme
38
as normas específicas da concessionária de energia local,
obedecendo ao disposto na NR-10;
A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada,
39
de forma a impedir a circulação de integrantes;
A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre
caminhões, trailers, carros, veículos flutuantes, estradas de
40
ferro, andaimes ou outros veículos, vias e equipamentos
similares, a menos que tenha sido projetada para este fim.
Todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento
41 utilizem dispositivos de proteção contra quedas e outros riscos.
(Cinto de Segurança do tipo paraquedista)
Todas as situações de mau funcionamento e os problemas
identificados devem ser corrigidas antes de se colocar o
42 equipamento em funcionamento, devendo o fato ser analisado
e registrado em documento específico, de acordo com o item
18.22.11 da NR-18;
Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de
43
operação do equipamento;
A superfície de operação esteja de acordo com as condições
44
especificadas pelo fabricante e projeto;
Os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a
45
uma distância adequada, de acordo com o projeto;
46 As distâncias para aproximação segura das linhas de força
energizadas e seus componentes sejam respeitadas, de
PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 60 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

acordo com o projeto;


Inexistam condições climáticas que indiquem a paralisação das
47
atividades;
Estejam presentes no local somente as integrantes
48
autorizadas;

CONTINUAÇÃO: RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA

ITEM DE VERIFICAÇÃO C NC NA AÇÕES NECESSÁRIAS

49 Não existam riscos adicionais de acidentes.

A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não


50
pode ser ultrapassada em nenhuma hipótese.

LEGENDA: C: Conforme NC: Não Conforme NA: Não Aplicável

Não liberar se for marcado qualquer item não conforme.

OBSERVAÇÕES:

AVISO IMPORTANTE
1. Toda a atividade deverá ser acompanhada pela liderança até o término da operação;

2. A PT, IT e AST serão validados pelo setor de Segurança juntamente com o Líder do Setor;

3. Se tiver um item não conforme a operação somente poderá ser executada após a adequação
das pendências Identificadas;

4. A PT, IT e AST deverão permanecer no local da operação até o seu término.


PROCEDIMENTO
Trabalho em Altura
Código: PR-SSMA-007.00 Página 61 de 61
Data: 28.02.2020 Treinamento: Sim

ANEXO II – Lista de Verificação de Cinto de Segurança

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