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Trabalhos em Altura com a Utilização
de Cadeira Suspensa (Balancim) Aprovação: 30/05/2014
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1. OBJETIVO
2. ABRANGÊNCIA
3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA
GOST – Grupo de Operações de Socorro Tático – grupo especial do Corpo de Bombeiros do Estado
do Paraná. Ele constitui-se em um pequeno efetivo de bombeiros, especialmente treinados, para
atuarem em situações onde haja a necessidade de equipamentos e técnicas especiais.
RISCOS ADICIONAIS – Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam
afetar a segurança e a saúde no trabalho.
SÍNDROME DA SUSPENSÃO INERTE - Está ligado ao tempo em que uma pessoa pode vir a ficar
suspensa, após a queda, somente pelo cinto de segurança em razão da compressão gerada nos
vasos sanguíneos, principalmente os femurais e, mais especificamente, da veia femura.
TRABALHOS EM ALTURA – Toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
4. DESCRIÇÃO
Todos os colaboradores que realizem atividades em altura devem ser capacitados e autorizados.
NOTA: Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido
e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de 8 (oito) horas.
Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.
O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
d) mudança de empresa.
Os colaboradores que executem atividades em altura devem ser submetidos a exames de saúde
compatível com as atividades a serem desenvolvidas, apresentando cópia do Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO) à Gerência do SMS, devendo constar no ASO os riscos ocupacionais específicos
existentes (trabalhos em altura).
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segurança aplicáveis para a realização de trabalhos em altura com a utilização de cadeira suspensa
(balancim individual).
A PT somente será emitida após o TST da COMPAGAS efetuar o Check List (Anexo A) para
trabalhos em altura e formalizar que todos os itens foram atendidos.
Nenhum serviço poderá ser iniciado sem que a PT tenha sido emitida.
A PT deve ficar no local da obra à disposição do SMS da COMPAGAS para eventuais fiscalizações.
b) Surgirem condições de risco não previstas inicialmente, que tornem perigosa a continuação
da atividade;
É necessário o uso dos EPI´s listados abaixo conforme a atividade a ser executada:
• Calçado de segurança;
• Capacete de segurança com jugular;
• Luva Segurança em vaqueta ou algodão pigmentada;
• Óculos de segurança;
• Cinto de segurança tipo pára-quedista com duplo talabarte com absorvedor de energia e
trava-queda.
Todos os equipamentos fornecidos pela empresa CONTRATADA à seus funcionários devem estar
em perfeitas condições de uso e conservação, sendo que as atividades poderão ser paralisadas
pelos Fiscais de Obra ou Técnico em Segurança do Trabalho da COMPAGAS, caso a inspeção
constate irregularidade.
Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou
deformações.
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Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem.
a) na aquisição;
A cadeira suspensa somente pode ser usada por uma pessoa, que deve utilizar o cinto de segurança
tipo pára-quedista acoplado ao trava-queda em cabo guia independente.
A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética.
a) Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança;
O TST da CONTRATADA deve verificar a estabilidade da cobertura a ser utilizada para ancoragem,
possíveis fios elétricos expostos, arranjo físico inadequado e estabilidade do telhado que possam
provocar acidentes. Em telhados com cobertura de fibrocimento deverão ser utilizadas madeiras para
deslocamento sobre o telhado (Anexo B, figura 1). O sistema de ancoragem deve ser especificado e
selecionado considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada ao mesmo e o respectivo
fato de segurança, em caso de eventual queda.
O cabo de aço e a corda devem ser ancorados em pontos independentes e protegidos na quina da
fachada com protetor para a corda e para o cabo de aço (Anexo B, figura 2).
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Os cabos de aço somente podem ser empregados como forma de sustentação da cadeira suspensa
(balancim), não devendo ser utilizado como guia do trava-quedas.
Atenção quanto à segurança no cabo de aço utilizado para sustentação da cadeira, este deve
atender as exigências do equipamento.
Os cabos de aço não podem ter emendas, pernas quebradas, alma saltada ou esmagamentos que
comprometam a carga a ser aplicada e nem “gaiola de passarinho”.
Na montagem dos cabos utilizados em cadeira suspensa, devem ser seguidas as recomendações
da NBR 6494/90.
Os cabos de sustentação devem ser inspecionados antes da montagem, não devendo apresentar
quaisquer irregularidades e ter proteções em todas as quinas.
Na fixação, todos os laços devem ser providos de uma aplicação correta de grampos (clips)
adequadas ao diâmetro do cabo. A quantidade de grampos e o seu espaçamento devem ser de
acordo com as tabelas dos fabricantes, devendo ser usado pelo menos três grampos em cada
fixação, (Anexo B, figura 3).
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuados inspeção rotineira de todos os EPI´s, acessórios e
sistemas de ancoragem.
Os cabos de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivo que impeçam seu deslizamento
e desgaste e atendam a Norma regulamentadora do MTE – NR 18 / 18.16 Cabos de Aço e Cabos de
Fibra Sintética e o ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES DE SEGURANÇA PARA CABOS DE FIBRA
SINTÉTICA da NR 18.
Os cabos de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que
comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.
Antes de cada utilização a corda deve ser inteiramente inspecionada. A corda não deve apresentar
caroço, inconsistência à dobra. A corda deve ser mantida limpa e afastada de produtos químicos.
Ns inobservância de qualquer uma das especificações acima o trabalho em altura não será realizado.
Considera-se risco grave e iminente a emissão da PT sem que a corda apresente as especificações
acima ou apresente condições impróprias para o seu uso.
Em caso de emergência ou acidente, solicitar atendimento pelo número 193, Corpo de Bombeiros
(GOST) informando o endereço do imóvel, nome e telefone. Informar imediatamente o TST da
CONTRATADA e o TST da COMPAGAS sobre a ocorrência. Caso ocorra queda da cadeira
suspensa produzindo a síndrome da suspensão inerte e o colaborador estiver lúcido, instalar a fita de
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suspensão pós-queda, encaixar os pés nos múltiplos laços para alívio imediato da pressão
sanguínea.
4.7. NOTA
O uso de qualquer outro tipo de dispositivo para trabalho em altura, não citado neste procedimento,
só pode ser feito após análise e autorização do SMS da COMPAGAS.
A não observância deste procedimento caracteriza ato de indisciplina e/ou insubordinação, passível
de aplicação de penas disciplinares, conforme legislação vigente, bem como multa contratual.
5. RESPONSABILIDADES
ATIVIDADE RESPONSABILIDADE
Técnico em Segurança do Trabalho da
Emitir PT
CONTRATADA
Técnico em Segurança do Trabalho da
Verificar condições do telhado
CONTRATADA
Inspecionar os EPI’s, acessórios e sistemas Técnico em Segurança do Trabalho da
de ancoragem CONTRATADA e da COMPAGAS
Divulgação / Atualização do Procedimento Gerência da Assessoria de SMS
Controle do Procedimento Gerência da Assessoria de SMS
Aprovação do Procedimento Representante da Alta Administração
Inscrição na lista mestra Gerência da Assessoria de SMS
Treinamento Gerência da Assessoria de SMS
7. REGISTROS
Não se aplica.
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9. ANEXOS
Anexo B – Fotos
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ANEXO A