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Normas e Regulamentos aplicáveis ao Trabalho em Altura

ABNT NBR 14628 – Equipamento de proteção individual contra


queda de altura – Trava-queda retrátil
ABNT NBR 14629 – Equipamento de proteção individual contra
queda de altura – Absorvedor de energia
ABNT NBR 14634 – Equipamento de proteção individual contra
queda de altura – Talabarte de Segurança
ABNT NBR 14636 – Equipamento de proteção individual contra
queda de altura – Cinturão de segurança tipo para-quedista
ABNT NBR 14637 – Equipamento de proteção individual contra
queda de altura – Conectores
NBR 6494- Segurança nos andaimes
NR 18 - Condições E Meio Ambiente De Trabalho Na Indústria
Da Construção
Principais Áreas com grande Risco de Queda

Coberturas - Rampas Silos / Reservatórios Plataformas Móveis Coletivo / Individual

Torres / Chaminés Galerias / Tanques Pontes-Rolantes / Sacadas Montagem de Estruturas


Principais Áreas com grande Risco de Queda

Montagem de Estruturas Horizontal + Vertical Caminhões / Vagões Indústria Petroquímica


Exemplos de áreas com grande risco de queda e principais
equipamentos e acessórios para proteção do trabalhador
Cadeira Manual
Cadeira Motorizada
Trava-queda para cabo de aço ou
corda
Trava-queda para trilho inox
Trava-queda retrátil para áreas de
carga, telhados e andaimes
Escadas para telhados
Equipamentos manuais para áreas
confinadas
Equipamentos motorizados para
áreas confinadas
Sistemas de Segurança para
movimentação horizontal
Cinturões de segurança e acessórios para ancoragem
OBJETIVO DO TREINAMENTO DE TRABALHO EM ALTURA

DEFINIÇÃO

 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as


medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo
o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 1,80 m (um metro e oitenta) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
RESPONSABILIDADES

35.2.1 - Cabe ao empregador:

a) garantir a implementação das medidas de proteção


estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e ou
Analise Preliminar de Risco - APR, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades
rotineiras de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições
no local do trabalho em altura, pelo estudo,
RESPONSABILIDADES

35.2.1 - Cabe ao empregador:

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os
riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois
de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
RESPONSABILIDADES

35.2.1 - Cabe ao empregador:

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos


trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob
supervisão, cuja forma será definida pela AR-Análise de
Riscos e ou APR-Analise Preliminar de Risco de acordo com
as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da
documentação prevista nesta Norma.
RESPONSABILIDADES

35.2.2 - Cabe ao empregado:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre


trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos
pelo empregador;expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das
disposições contidas nesta Norma;
RESPONSABILIDADES

35.2.2 -Cabe ao empregado:

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa,


sempre que constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis, Direito de
Recusa: previsto no art. 13 da Convenção 155 da OIT
( Organização Internacional do Trabalho).;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas
que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho.
35.3 – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho


em altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de 8
oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo,
incluir:
a)Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e
medidas de prevenção e controle;
35.3 – CAPACITAÇÃO E
TREINAMENTO

d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em


altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

f) Condutas em situações de emergência, incluindo


noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.
35.3 .3– REALIZAÇÃO DE TREINAMENTO

Deverá o Treinamento Periódico ser Bienal ou sempre


que ocorrer quaisquer das condições abaixo:

g) mudança nos procedimentos, condições ou operações


de trabalho;
h) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
i) retorno de afastamento ao trabalho por período superior
a noventa dias;
j) mudança de empresa.
 O risco de está proporcional ás medidas de controle.
 Quando maior as medidas de controle menores serão os
riscos.
 Uma vez adotada as medidas de controle, o perigo
continuara existindo, mas o risco de acidente estarão
controlados.
POR QUE OCORREM OS ACIDENTES NOS TRABALHOS EM ALTURA?

 Excesso de confiança;
 Não uso ou uso incorreto de EPI;

 Descumprimento e/ou desconhecimento do Padrão de

Execução.
DESVIOS
DESVIOS
DESVIOS
DESVIOS
CONSEQUÊNCIA
CONSEQUÊNCIA
DISPOSIÇÃO GERAL

a) Em trabalho com altura a partir de 1,80Mts, o cinto de


segurança é de uso obrigatório e deverá estar conectado,
preferencialmente, acima da cabeça e nunca abaixo da
cintura.
b) Para o primeiro acesso e início de montagem de
ancoragem, deve sempre ser utilizado o “Kit de
ancoragem”.
c) Todo ponto de ancoragem definitivo será marcado em
amarelo, contendo a capacidade de resistência e o número
máximo de pessoas ancoradas por ponto.
DISPOSIÇÃO GERAL

d) Ponto de ancoragem: Todo ponto de ancoragem deverá


ser testado para resistência superior a 1.500 kg (15KN).
e) Os cabos de aço para ancoragem deverão ter
comprimento de até 3,8% maior que o tamanho do vão,
não se considerando comprimento destinado à amarração
os cabos com diâmetro mínimo de 5/16’’ (8mm).
f) É proibido o “enforcamento” de talabartes.
DISPOSIÇÃO GERAL

g) O cinto de segurança deve possuir talabarte duplo, sem


emendas e comprimento de 1,5m.
h) Em casos de necessidades de uso de talabartes de
comprimento superior a 1,5m, que deverá ser precedida
de APR, considerando zona de queda desimpedida e piso
de referência.
i) O uso do absorvedor de energia ou dispositivo retrátil
deverá ser utilizado onde exista a possibilidade de queda
livre igual ou superior a 6 metros.
DISPOSIÇÃO GERAL

n) A APR determinará a necessidade do acompanhamento


de outras pessoas para o trabalho em altura com objetivo
de contingência (socorro, resgate).
o) Todo acesso vertical superior a 4,5m deverá ser provido
de cabo de vida em aço inox com espessura de 8 mm,
para utilização de trava-quedas.
p) O uso de trava-quedas deverá sofrer avaliação da
compatibilidade do sistema de travamento (trava-quedas
versus cabo/corda) e teste de funcionamento.
DISPOSIÇÃO GERAL

q) Devem ser previstas em APR precauções especiais


quando da realização de qualquer trabalho em altura próximo
às redes elétricas.
r) Quando em situações de vento na área, com velocidade
superior a 30 Km/h ou 16-NÓS, os serviços deverão ser
paralisados.
s) Equipamentos e dispositivos que sofrerem tensões devido
à queda do trabalhador, devem ser submetidos à rigorosa
inspeção por profissional qualificado, para certificar sua
integridade.
t) Não é permitido o uso de caçambas e cestos suspensos
em guindastes para movimentações de pessoas.
PROFISSIONAL HABILITADO

É o profissional que recebeu o Treinamento para “Trabalhos


em Altura” e que, no decorrer do treinamento, demonstrou
conhecimento e habilidade para executar as tarefas de forma
segura. Este trabalha sob responsabilidade de um
profissional competente e/ou qualificado.
Após participar do treinamento para trabalho em altura e
aprovado na avaliação teórica, pratica e médica, o
profissional estará habilitado para executar as tarefas em
questão e receberá identificação específica.
IMPORTANTE:

O Profissional competente é também


Habilitado;

 O Profissional Qualificado é também


Habilitado e competente.
PONTOS DE ANCORAGEM

São dispositivos fixos e testados onde são conectados os


elementos de ancoragem ou elementos de conexão.

Ex.: olhais, vigas, cabos de aço, tubos metálicos.


EXEMPLOS

Trabalhos em cima dos Moinhos

Cabo de Aço conectado em 2


Pontos de ancoragem (2 olhais)
DINAMÔMETRO

Todos os pontos de ancoragem


temporários não poderão ser
reutilizados sem que o teste seja
novamente realizado por profissional
qualificado ou competente, e sua
montagem deve ser precedida de
cálculo de carga.
Nos casos em que se justifique uma
avaliação da capacidade de carga e
impacto da ancoragem, este deve ser
testado com dinamômetro (aparelho
para testar a capacidade de
força/resistência).
PONTOS DE ANCORAGEM TEMPORÁRIOS

É uma estrutura fixa e sólida na qual o dispositivo de


segurança é acoplado, podendo ser vigas, olhais, cabos de
aço, tubos metálicos e outros. A ancoragem deve ser
suficientemente resistente para suportar o impacto
causado pelo peso do(s) colaborador(s).
Tubos metálicos são sempre considerados pontos de
ancoragem temporários.
PONTOS DE ANCORAGEM TEMPORÁRIOS

Todo ponto de
ancoragem temporário
não poderá ser utilizado
novamente (em nova
atividade operacional),
sem que o teste seja
revisado por pessoa
competente.
PONTOS DE ANCORAGEM TEMPORÁRIOS

Equipamentos móveis, tipo Guindauto, Guindaste, Pontes


Rolantes e Talhas, poderão ser utilizados como ponto de
ancoragem temporários desde que sua capacidade de carga
esteja dentro da tabela de restrição de impacto em pontos de
ancoragem.
Os Equipamentos Móveis devem
dispor de válvulas de retenção do
sistema hidráulico e estar
devidamente isolados conforme
norma de isolamento de energia
cinética (antiga auto propelidos)
NBR-NM267.
Pontes Rolantes e Talhas, devem
ter energia elétrica e potencial
isolados.
ELEMENTOS DE ANCORAGEM

São dispositivos
instalados nos “Pontos de
Ancoragem” para permitir
a adequada colocação
dos elementos de
conexão.

Ex: Fitas de nylon (slings),


ganchos de ancoragem.

Slings Gancho de Ancoragem


ELEMENTOS DE CONEXÃO

São dispositivos utilizados para a conexão em pontos de


ancoragem e nos elementos de ancoragem.
Ex: Talabartes, trava-quedas, mosquetões, absorvedores de
energia, cordas, trava-quedas retráteis, cintos pára-
quedistas e abdominais.
ELEMENTOS DE CONEXÃO

 Avaliar sempre, antes da atividade.


 Não utilizar para outras finalidades equipamentos
amassados, costuras soltando, desgastes naturais, partes
metálicas/mecânicas danificadas.
 Não reutilizar absorvedores de energia danificados
(descartar).
 Não utilizar cordas desgastadas ou com nós.
 Nunca “enforcar” o talabarte.
 Guardar os elementos em local apropriado, livre de
umidade / agentes químicos.
ALGUNS DEFEITOS APRESENTADOS NOS EQUIPAMENTOS
DE TRABALHO EM ALTURA

A inspeção nos elementos de conexão deve ser feita


observando todos os pontos de desgaste do equipamento.
TRABALHO COM DESLOCAMENTO CONTROLADO

Trabalho realizado acima de 1,80 metros, utilizando os


dispositivos de segurança.
TRABALHO POSICIONADO

Esta situação de trabalho é típica de eletricistas e


montadores. Nesse caso, deve-se usar o cinto pára-quedista
com a cinta para trabalho posicionado acoplado.
ANDAIMES
ANDAIMES PADRÃO
PLACAS A SEREM FIXADAS NOS ANDAIMES ANTES E APÓS
CONCLUÍDA A MONTAGEM
ESTRUTURAS METÁLICAS

ANTES DA ESCALADA

a) Selecionar o ponto de ancoragem apropriado;

b) Visualizar a trajetória do movimento pendular para


identificar áreas de contato físico;

c) Selecionar e inspecionar os equipamentos /ferramentas


a serem utilizados, mantendo-os em recipiente próprio
ou amarrados;
ESTRUTURAS METÁLICAS

ANTES DA ESCALADA

d) Realizar avaliação clínica do


trabalhador;

e) Instalar, com auxílio de um bastão


universal, o gancho de ancoragem
com a corda de segurança, em
ponto de ancoragem, situado no
ponto mais alto de alcance do
bastão, efetuando o teste de
ancoragem;
ESCADAS PORTÁTEIS

 As escadas de mão deverão ter no máximo 7 metros de


extensão e somente poderão ser utilizadas após
avaliação em APR.

 É proibido colocar escada de mão nas proximidades de


portas e áreas de circulação sem sinalização e medidas
de segurança adequadas.

 A abertura da base da escada portátil deverá ser de ¼ do


tamanho do seu comprimento.
ESCADAS PORTÁTEIS

 Escada confeccionada com


montante em cabo de aço
somente poderá ser utilizada para
trabalho em espaço confinado.

m
 É proibida a utilização dos degraus

7,00
no último metro do final da escada
quando não for possível a
ancoragem acima ou igual à linha
da cintura do trabalhador.

1,75m
PLATAFORMA

 Só poderão ser utilizadas as plataformas que foram


projetadas, aprovadas, instaladas e mantidas para suportar
as cargas máximas previstas em qualquer configuração que
possa ser usada.
PLATAFORMA

 É proibida a utilização de qualquer dispositivo para obter


altura adicional em uma plataforma.
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

 O conjunto elevatório deve ser equipado e mantido de


forma que não permita uma descida livre ou queda
desconfortável no caso de falha do conjunto.

 Qualquer unidade equipada com um conjunto elevatório


propulsionado, deve ser equipada com um meio de
abaixamento de emergência claramente definido, que
seja acessível ao nível do solo, ou um PADRÃO de
resgate adequado.

 A plataforma somente deverá ser operada por pessoa


habilitada, treinada e qualificada.
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

 Caminhão dotado de guincho hidráulico (guindauto) junto ao


cesto, somente poderá ser operado com a obtenção de
certificação de transporte de pessoas.

Cesto Elevatório Plataforma Elevatória


PLATAFORMA ELEVATÓRIA
PLATAFORMA EM BALANÇO

 As plataformas em balanço
devem ter sistema de
fixação e estrutura da
edificação capaz de suportar
3 (três) vezes os esforços
solicitantes.

 A estrutura da plataforma
deve ser convenientemente
contra ventada e ancorada,
de tal forma a eliminar
qualquer oscilação.
PLATAFORMA EM BALANÇO

 Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de


apoio dos andaimes suspensos deverão ser precedidos de
projeto elaborado. Devem, também, ser acompanhados
por profissional qualificado ou competente.

 Para as situações de uso de cadeiras em balanço, deverá


ser precedida de APR, seguindo as orientações da NR-18.

 Deve ser garantida a estabilidade das plataformas


suspensas durante todo o período de sua utilização. Isto é
possível através de procedimentos operacionais e de
dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO

 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-


quedista, ligado à trava-quedas de segurança, e este
último deve ser ligado a um cabo–guia fixado em
estrutura independente da estrutura de fixação e
sustentação do andaime suspenso.
 A sustentação dos andaimes suspensos somente
poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.
 É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais
para sustentação dos andaimes suspensos.
 Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente
verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra,
antes de iniciados os trabalhos.
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO

 Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca


dos andaimes suspensos devem ter comprimento tal
que, para a posição mais baixa do estrado, restem pelo
menos 06 (seis) voltas sobre cada tambor e passar
livremente na roldana, devendo, o respectivo sulco, ser
mantido em bom estado de limpeza e conservação.
 É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado
de andaimes suspensos.
 É proibida a interligação de andaimes suspensos para a
circulação de pessoas ou execução de tarefas.
 Sobre os andaimes suspensos não é permitido
depositar material que não seja para uso imediato.
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO

 É proibida a utilização de andaimes suspensos para


transporte de pessoas ou materiais que não estejam
vinculados aos serviços em execução.
 Os guinchos de elevação para acionamento manual
devem observar os seguintes requisitos: ter dispositivo
que impeça o retrocesso do tambor para catraca; ser
acionado por meio de alavancas, manivelas ou,
automaticamente, na subida e na descida do andaime;
possuir segunda trava de segurança para catraca; e ser
dotado da capa de proteção da catraca.
 A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos
andaimes suspensos será de 0,65 metros.
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO

 A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos


andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em
cada armação, será de 0,90 metros.

 A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto,


a um carga pontual mínima de 200 Kgf (duzentos
quilogramas-força).

 Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem


ter comprimento máximo de 8 metros.
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO

 Quando utilizado apenas um


guincho de sustentação por
armação é obrigatório o uso
de um cabo de segurança
adicional de aço, ligado ao
dispositivo de bloqueio
mecânico automático,
observando-se a sobrecarga
indicada pelo fabricante do
equipamento. Exemplo:
balancins empregados em
trabalhos de costado de
tanques.
PLATAFORMAS FIXAS

Devem dispor de sistema guarda corpo e rodapé, que


atendam aos seguintes requisitos:

 Possuir tela metálica vazada de abertura com intervalo


de 20 a 40 mm do travessão superior até o rodapé,
fixada adequadamente (soldada / aparafusada)

 É proibida, sobre o piso da plataforma, a utilização de


escadas portáteis e outros meios improvisados, para se
atingir lugares mais altos;
PLATAFORMAS FIXAS

 Os acessos superiores a 4,5 (quatro e meio) metros das


plataformas, devem ser feitos de maneira segura,
através das escadas incorporadas às suas estruturas e
com dispositivos de segurança para deslocamento
vertical (trava-quedas).

Trava Quedas para Cordas


Trava-Quedas Cabos de Aço
ATIVIDADE DE CARREGAMENTO, DESCARREGAMENTO E
ENLONAMENTO

 Todas as áreas de carregamento devem estar providas


de dispositivos contra quedas.
 Antes de iniciar qualquer atividade nestas áreas o
dispositivo deve ser verificado quanto o seu perfeito
funcionamento e integridade.
 Sempre que possível, estas áreas deverão possuir
acesso a trava-quedas e antes do início de qualquer
atividade, o mesmo deverá ser acoplado ao cinto do
trabalhador.
TRABALHO SOBRE TELHADOS
TRABALHO SOBRE TELHADOS

 Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que


permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo
obrigatória a instalação de cabo guia de aço para fixação do cinto
de segurança tipo pára-quedista. Atendendo dispositivo da NR-18.

 Os cabos-guia devem ter suas extremidades fixadas à estrutura


definitiva da edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou
outro material de resistência e durabilidade equivalentes.

 Nota: Os cabos-guia deverão ser fixados conforme a condição de


trabalho, de forma a atender a Zona de Queda Desimpedida.
TRABALHO SOBRE TELHADOS

 Nos locais onde se desenvolvem esta atividade deve existir


sinalização e isolamento, de forma a evitar que os trabalhadores no
piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais e
equipamentos.
 É proibido trabalhar sobre telhado com ocorrência de chuvas, ventos
ou qualquer situação que propicie condições de risco, bem como
concentrar cargas no mesmo ponto.
 Qualquer deslocamento ou trabalho sobre telhado deverá ser
precedido de estudo de análise de risco (APR).
ACESSO POR CORDA

 Toda movimentação por corda


deverá ser realizada mediante a
utilização de sistema de freio auto-
blocante (Ex.: stop, ID, etc.).

 Todo trabalho deve ser executado


com dois pontos de ancoragem
independentes, sendo um para a
corda de trabalho e outro de
segurança.
ACESSO POR CORDA

 O executante deverá apresentar


procedimento operacional formal,
englobando aspectos de segurança com
exigências mínimas a serem atendidas em
SMS, descrevendo a responsabilidade de
cada empregado dentro de seu nível de
qualificação, de acordo com a atividade a ser
desenvolvida na equipe de trabalho.
 Trabalhos passíveis de realização através de
uso por corda:
Pintura Industrial;
Inspeção;
Limpeza e lavagens;
Isolamento térmico;
Corte e solda;
Montagem Industrial.
ACESSO POR CORDA

 A execução de trabalhos e atividades não mencionados


acima deverá ser objeto de análise pelo SMS e áreas
envolvidas.

 Todo e qualquer serviço realizado através de acesso por


corda deverá ser precedido de APR.
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

 A montagem e desmontagem
de torres de elevadores e
equipamentos tipo gruas,
devem ser realizados por
trabalhador qualificado.

 É proibido o transporte de
pessoas por equipamentos
de guindaste.
ANALISANDO PROJETO
AGRADEÇO PELA ATENÇÃO OBRIGADO...

AGORA É HORA DO TESTE DE COMPREENSÃO

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