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TREINAMENTO NR 35

SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM


ALTURA
OBJETIVO DO TREINAMENTO

Orientar a força de trabalho no


entendimento do “Padrão de Segurança nos
Trabalhos em Altura”, quanto a identificação
dos riscos e procedimentos básicos para
execução de atividades com segurança.
DEFINIÇÃO
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada
acima de 2 m do nível inferior onde haja risco de queda.

3
POR QUE OCORREM OS ACIDENTES
NOS TRABALHOS EM ALTURA?

• Excesso de confiança;
• Não uso ou uso incorreto de EPI;
• Descumprimento e/ou desconhecimento
do Padrão de Segurança e Execução.
DOENÇAS QUE IMPEDEM O TRABALHO
EM ALTURA, SE NÃO TRATADAS:

Doença cardíaca;
Hipertensão;
Epilepsia;
Labirintite;
Doenças da coluna.
ESTATÍSTICA DE ACIDENTES EM
TRABALHO EM ALTURA

30% dos acidentes de trabalhos ocorridos


ao ano são decorrentes de quedas.
A maior parte na construção Civil.
IMPROVISO, UM PASSO PARA O
ACIDENTE

O improviso é um dos maiores causadores


de acidentes de trabalhos em altura.
IMPROVISO, UM PASSO PARA O
ACIDENTE
FATORES DE RISCO

• Plataforma molhada;
• Mau súbito do colaborador;
• Calçado impregnado de óleo ou graça;
• Ofuscamento da visão por raios solares.
DESVIOS NOS TRABALHOS EM ALTURA
CONSEGUÊNCIA DO IMPROVISO E DOS
DESVIOS
PISO DE REFERÊNCIA PARA
TRABALHO EM ALTURA

• O nível do chão;
• Plataforma fixa, soldada ou de concreto.
DISPOSIÇÕES GERAIS

• Em trabalho com altura a partir de 2 metros, o cinto de


segurança é de uso obrigatório e deverá estar
conectado, preferencialmente, acima da cabeça e nunca
abaixo da cintura.
Por que?
Pois em uma queda, se o cinto estiver conectado acima da
cabeça, a queda será menor com isso reduzindo o
impacto.
DISPOSIÇÕES GERAIS

• Os cabos de aço deverão ter diâmetro mínimo


de 5/16’’ (8mm);
• É proibido o “enforcamento” de talabartes;
• O uso do absorvedor de energia ou dispositivo
retrátil deverá ser utilizado onde exista a
possibilidade de queda livre igual que abertura
do talabarte com o absorvedor de impacto.
DISPOSIÇÕES GERAIS
• Antes de cada uso, todos os dispositivos de trabalho em
altura devem ser inspecionados pelo usuário para identificar
cortes, trincas, quebras, conectores soltos, desgaste
excessivo.
• Nos trabalhos em pontos elevados, deve ser providenciado
um sistema que elimine a possibilidade de queda de
ferramentas e objetos.
• Todo cinto de segurança deve ser usado com aperto
suficiente para que o usuário não escorregue e escape do
equipamento, para que, em caso de queda, a força de
choque seja distribuída uniformemente.
DISPOSIÇÕES GERAIS

• A APR determinará a necessidade do acompanhamento


de outras pessoas para o trabalho em altura com
objetivo de contingência (socorro, resgate).
• Todo acesso vertical superior a 4,5m deverá ser provido
de cabo de vida em aço inox com espessura de 8 mm,
para utilização de trava-quedas.
• Todo cinto de segurança tem uma carga máxima, tem
que ser verificado.
DISPOSIÇÕES GERAIS
• Devem ser previstas em APR precauções especiais quando
da realização de qualquer trabalho em altura próximo às
redes elétricas.
• Quando em situações de vento na área, com velocidade
superior a 29 Km/h ou 16 nós, os serviços deverão ser
paralisados.
• Equipamentos e dispositivos que sofrerem tensões devido à
queda do trabalhador, devem ser submetidos à rigorosa
inspeção por profissional qualificado, para certificar sua
integridade.
• Não é permitido o uso de caçambas e guindastes para
movimentações de pessoas.
OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR

Garantir a implementação da Norma;


Liberar para a execução da atividade após as medidas
de proteção implementadas;
Desenvolver procedimentos de trabalho e de
segurança;
Suspender os trabalhos em situação de risco;
Promover treinamento para os colaboradores;
Arquivar as documentações.
OBRIGAÇÃO DO EMPREGADO

• Cumprir e colaborar com a implementação da


Norma;
• Zelar pela sua segurança e saúde, e dos
demais companheiros de trabalho;
• Direito de recusa, caso identifique situações de
risco.
PONTOS DE ANCORAGEM

São dispositivos fixos e testados onde são


conectados os elementos de ancoragem ou
elementos de conexão.
PONTOS DE ANCORAGEM

Em locais que não é possível montar


andaime, é instalado o cabo guia (linha de
vida).
PONTO DE ANCORAGEM TEMPORÁRIO

• É uma estrutura fixa e sólida na qual o dispositivo de


segurança é acoplado, podendo ser vigas, olhais, cabos
de aço, tubos metálicos e outros. A ancoragem deve
ser suficientemente resistente para suportar o impacto
causado pelo peso do(s) colaborador(s).
• Tubos metálicos são sempre considerados pontos de
ancoragem temporários.
PONTOS DE NCORAGEM TEMPORÁRIO

Todo ponto de ancoragem temporário não poderá


ser utilizado novamente (em nova atividade
operacional), sem que o teste seja revisado por
pessoa competente.
ELEMENTOS DE ANCORAGEM

São dispositivos instalados nos “Pontos de


Ancoragem” para permitir a adequada colocação
dos elementos de conexão.
ELEMENTOS DE CONEXÃO

São dispositivos utilizados para a conexão em


pontos de ancoragem e nos elementos de
ancoragem.
Ex: Talabartes, trava-quedas, mosquetões,
absorvedores de energia, cordas, trava-quedas
retráteis, cintos pára-quedistas e abdominais
ELEMENTOS DE CONEXÃO

• Avaliar sempre, antes da atividade.


• Não utilizar para outras finalidades equipamentos
amassados, costuras soltando, desgastes naturais,
partes metálicas/mecânicas danificadas.
• Não reutilizar absorvedores de energia danificados
(descartar).
• Não utilizar cordas desgastadas ou com nós.
• Nunca “enforcar” o talabarte.
• Guardar os elementos em local apropriado, livre de
umidade / agentes químicos
DEFEITOS APRESENTADOS EM
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

A inspeção nos elementos de conexão deve ser


feita observando todos os pontos de desgaste do
equipamento.
TRABALHO COM DESLOCAMENTO
RESTRITO

O trabalhador deve ser protegido do risco de


queda utilizando o talabarte de forma a limitar tal
deslocamento, impedindo que o mesmo alcance o
local de perigo passível de queda.
TRABALHO POSICIONADO

Esta situação de trabalho é típica de eletricistas e


montadores. Nesse caso, deve-se usar o cinto
pára-quedista com a cinta para trabalho
posicionado acoplado.
ESCADAS PORTÁTEIS

• As escadas de mão deverão ter no máximo 7 metros de


extensão e somente poderão ser utilizada após avaliação em
APR;
• É proibido colocar escada de mão nas proximidades de
portas e áreas de circulação sem sinalização e medidas de
segurança adequadas;
• A abertura da base da escada portátil
deverá ser de ¼ do tamanho do seu comprimento.
• É proibida a utilização dos degraus no último
metro do final da escada quando não for
possível a ancoragem acima ou igual à linha
da cintura do trabalhador.
TRABALHOS EM ESCADAS
TRABALHOS EM ESCADAS
TRABALHOS EM ESCADAS

As escadas apoiada em local boleado


deve ser amarrada, para evitar que
desloquem ou balancem antes.
TRABALHO COM TRAVAQUEDAS

O trava queda é um dispositivo de retenção de queda o qual é


ligado entre o cinturão de segurança e o ponto de ancoragem,
desta forma, como o próprio nome sugere, ele atuará de
maneira a impedir que o colaborador sofra uma queda.
A sua principal função é garantir uma ligação mecânica segura
entre o cinturão de segurança e o ponto de ancoragem,
funcionando assim como ferramenta de segurança preventiva a
quedas.
O deslocamento com o trava quedas pode ser 30 graus.
PLATAFORMAS FIXAS

Só poderão ser utilizadas as plataformas que


foram projetadas, aprovadas, instaladas e
mantidas para suportar as cargas máximas
previstas em qualquer configuração que possa ser
usada.
IMPROVISO DE PLATAFORMAS

É proibida a utilização de qualquer dispositivo para


obter altura adicional em uma plataforma.
PLATAFORMA ELEVATÓRIA
• O conjunto elevatório deve ser equipado e mantido de forma
que não permita uma descida livre ou queda desconfortável
no caso de falha do conjunto.
• Qualquer unidade equipada com um conjunto elevatório
propulsionado, deve ser equipada com um meio de
abaixamento de emergência claramente definido, que seja
acessível ao nível do solo, ou um PADRÃO de resgate
adequado.
• A plataforma somente deverá ser
operada por pessoa habilitada.
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

Caminhão dotado de guincho hidráulico (tipo


munck), com cesto acoplado na extremidade da
lança e sem comando junto ao cesto, somente
poderá ser operado com a obtenção de
certificação de transporte de pessoas.
TRABALHO VERTICAL

Obrigatório o uso de cordas, a corda de trabalho e


a corda de segurança.
Obrigatório curso específico.
ANDAIME SUSPENSO MECÂNICO
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por
armação é obrigatório o uso de um cabo de segurança
adicional de aço, ligado ao dispositivo de bloqueio
mecânico automático, observando-se a sobrecarga
indicada pelo fabricante do equipamento. Exemplo:
balancins empregados em trabalhos de costado de
tanques.
Para executar trabalhos em andaimes suspensos é
obrigatório a verificação condições climáticas
ANDAIMES FIXOS

Devem dispor de sistema guarda corpo e rodapé, que


atendam aos seguintes requisitos:
Possuir tela metálica vazada de abertura com intervalo de
20 a 40 mm do travessão superior até o rodapé, fixada
adequadamente (soldada / aparafusada);
É proibida, sobre o piso da plataforma, a utilização de
escadas portáteis e outros meios improvisados, para se
atingir lugares mais altos;
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE
ANDAIMES

Medidas de ordem geral


• O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de
sustentação e fixação deve ser realizado por profissional
legalmente habilitado.
• Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de
modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a
que estarão sujeitos.
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE
ANDAIMES

Medidas de ordem geral


• Manter no estabelecimento memória do calculo do
projeto dos andaimes.
• Fixar os andaimes a estruturas firmes, ancoradas em
pontos que apresentem resistência suficientes á ação de
ventos e ás cargas a serem suportadas.
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE
ANDAIMES

• Poderá ser dispensada a fixação quando a torre do


andaime não ultrapassar, em altura, quatro vezes a menor
a dimensão da base de apoio.
• Ancorar a estrutura do andaime em balanço para eliminar
oscilações.
• Apoiar firmemente os montantes em sapatas sobre base
sólida capaz de resistir aos esforços solicitantes e as
cargas transmitidas.
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE
ANDAIMES

• Em caso de utilização de andaimes móveis, empregar


rodízios providos de travas e somente apoiados em
superfícies planas.
• Sinalizar e proteger as áreas ao redor dos andaimes
contra impacto de veículos ou equipamentos móveis.
ELEMENTOS DOS ANDAIMES

• O piso de trabalho deve ter forração completa,


antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e
resistente, permanecendo desimpedido.
• No caso de utilização de pranchas de madeiras, estas
devem ser secas, com 38 mm de espessura mínima, de
boa qualidade, isenta de nós, rachaduras e outros defeitos,
sendo proibido o uso de pintura que Incubra imperfeições.
ELEMENTOS DOS ANDAIME

• Deve se utilizar peças de boa qualidade, em bom estado


de conservação e limpeza para a montagem de andaimes.
• Inspecionar e avaliar periodicamente as peças,
consignando os resultados em Lista de Verificação sob a
supervisão de profissional legalmente habilitado.
• Fixar, travar e ajustar as peças por meio de parafusos,
abraçadeiras ou por encaixe de pinos.
ELEMENTOS DOS ANDAIMES

Deve se proteger a plataforma do andaime em todo seu


perímetro, exceto a face de trabalho com:
• Guarda-corpo rígido, fixo e formado por dois tubos
metálicos, colocados horizontalmente a distâncias do
tablado de 0,70 m (setenta centímetros) e 1,20 m ( um
metro e vinte centímetros).
• Rodapés junto a prancha, com altura mínima de 0,20 m
(vinte centímetros).
ELEMENTOS DOS ANDAIMES

• Prover com escadas ou rampas os andaimes


com pisos situados a mais de 1 m (um metro) de
altura.
• Pintar na cor amarela as escadas de acesso
para facilitar a visualização.
REQUISITOS PARA TRABALHOS EM
ANDAIMES

• É proibida a retirada ou bloqueio de dispositivos de


segurança dos andaimes.
• É proibido o uso de escadas e outros meios para se
atingir lugares mais altos, a partir do piso de trabalho de
andaimes.
• É proibido o deslocamento de andaimes com
trabalhadores e/ou ferramentas sobre os mesmos.
REQUISITOS PARA TRABALHOS COM
ANDAIMES

• Caso seja necessário instalar aparelho de içar


material, deve se escolher o ponto de aplicação,
de modo a não comprometer a estabilidade e a
segurança do andaime.
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE
ANDAIMES
• Deve se emitir Permissão de Trabalho para a montagem,
desmontagem e manutenção de andaimes.
• A montagem, desmontagem e manutenção devem ser
executadas por trabalhador capacitado, sob a supervisão e
responsabilidade da chefia imediata.
Atenção para trabalhos em altura próximos de redes de alta
tensão, distância segura é três metros.
• É obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista
dotado de talabarte duplo pelos montadores de andaimes.
MONTAGEM E DESMONTAGEM DE
ANDAIMES

• O montador de andaimes deve dispor de ferramentas


apropriadas, acondicionadas e atadas ao cinto.
• Isolar a área durante os serviços de montagem,
desmontagem ou manutenção com placa vermelha,
indicando a proibição do uso, e verde após a liberação dos
mesmos.
LIBERAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE
ANDAIMES
• Deve se utilizar o andaime ou linha de vida somente após
ser aprovado pelo profissional de Segurança e saúde no
Trabalho ou, na existência deste, o responsável pelo
cumprimento na NR-34, conjuntamente como encarregado
do serviço.
• Consignar a aprovação na “Ficha de Liberação de
Andaime” que será preenchida, assinada e afixada no
andaime.
CAUSAS DE ACIDENTES NOS
ANDAIMES

Choque contra a base de apoio;


Condição insegura;
Sobrecargas excessivas;
Materiais em mau estado;
Colaborador sem treinamento;
Mau súbito do colaborador;
Ato inseguro do trabalhador.
LIBERAÇÃO PARA TRABALHO EM
ALTURA EM ANDAIMES
SINALIZAÇÕES DE SEGURANÇA PARA
TRABLHO EM ALTURA
TRABALHOS EM CARROCERIAS DE
CAMINHÕES

Seja para carregamento ou descarregamento, seja


caminhão tanque ou carroceria, temos que utilizar
o sistema trava queda.
TRAVA QUEDA RETRÁTIL

• Antes de iniciar qualquer atividade nestas áreas


o dispositivo deve ser verificado quanto o seu
perfeito funcionamento e integridade.
• Sempre que possível, estas áreas deverão
possuir acesso a trava-quedas e antes do início
de qualquer atividade, o mesmo deverá ser
acoplado ao cinto do trabalhador.
LINHA DE VIDA
Linha de Vida é o nome dado à um sistema de ligação, que
pode ser feito com cordas ou fitas, entre o cinto de segurança
do trabalhador e um ponto de ancoragem. É considerado um
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), uma vez que suporta
mais de um colaborado
A Linha de Vida é um equipamento fundamental para a
segurança dos colaboradores que atuam no Trabalho em Altura.
Isso porque permite que o trabalhador se locomova em
segurança mesmo que esteja a mais de dois metros de altura do
chão.
TRABALHOS SOBRE TELHADOS
Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que
permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo
obrigatória a instalação de cabo guia de aço para fixação do
cinto de segurança tipo pára-quedista.
Os cabos-guia devem ter suas extremidades fixadas à estrutura
definitiva da edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou
outro material de resistência e durabilidade equivalentes.
Em telhado que não estrutura para fixar cabos de aço, podemos
montar andaimes nas extremidades para servir como ponto de
fixação do cabo guia, lembrando também da proteção lateral.
TRABALHO SOBRE TELHADOS

• Nos locais onde se desenvolvem esta atividade deve existir


sinalização e isolamento, de forma a evitar que os
trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual
queda de materiais e equipamentos.
• É proibido trabalhar sobre telhado com ocorrência de chuvas,
ventos ou qualquer situação que propicie condições de risco,
bem como concentrar cargas no mesmo ponto.
• Qualquer deslocamento ou trabalho sobre telhado deverá ser
precedido de estudo de análise de risco (APR).
• Uso de linha de vida com deslocamento restrito para o beiral
do telhado também é muito importante para segurança do
trabalhador.
CABOS DE AÇO

Armazená-lo em local seco e longe de produtos


químicos;
Não deixar o cabo de aço próximo de locais com
atividade abrasiva.
PODA DE ÁRVORES

• Todo trabalho de poda deve, preferencialmente,


ser realizado com a utilização de dispositivo de
acesso mecânico, tipo plataforma elevatória.
• Todo trabalho de poda deve ser precedido de
APR.
TRABALHO COM ILUMINAÇÃO E REDE
ELÉTRICA
Todo trabalho de iluminação e rede elétrica deve,
preferencialmente, ser realizado com a utilização
de dispositivo de acesso mecânico, tipo
plataforma elevatória.
Todo trabalho de iluminação e rede elétrica deve
ser precedido de APR.
TRABALHO COM CORDA (TRABALHO
VERTICAL)

Trabalhos passíveis de realização através de uso por


corda:
• Pintura Industrial;
• Inspeção;
• Limpeza e lavagens;
• Isolamento térmico;
• Corte e solda;
• Montagem Industrial.

Para trabalhos com corda o Colaborador deve ter curso


específico de acesso por corda.
ACESSO POR CORDA

 O executante deverá apresentar procedimento operacional


formal, englobando aspectos de segurança com exigências
mínimas a serem atendidas em SMS, descrevendo a
responsabilidade de cada empregado dentro de seu nível de
qualificação, de acordo com a atividade a ser desenvolvida na
equipe de trabalho.
 Trabalhos passíveis de realização através de uso por corda:
Pintura Industrial;
Inspeção;
Limpeza e lavagens;
Isolamento térmico;
Corte e solda;
Montagem Industrial.
CORDAS

• Temos realizar a verificação das cordas diariamente


antes de iniciar as atividades;
• Não permita laçadas nas cordas, a sua resistência
diminui consideravelmente;
• Ao utilizar cordas, atentar para arestas que podem
cortar as mesmas;
• Não é permitido cordas com nó.
GRUAS

É proibido o transporte de pessoas por


equipamentos de guindaste.
Todos os equipamentos de movimentação e
transporte de materiais e pessoas só devem ser
operados por trabalhador qualificado, o
qual terá a sua função anotada em
carteira de trabalho.
EXAME MÉDICO

Considera se trabalhador autorizado para o trabalho em


altura aquele capacitado, cujo estado de saúde, incluindo
fatores de riscos psicossociais, foi avaliado e considerado
apto para executar esta atividade.
A empresa deve avaliar periodicamente o estado de saúde
dos trabalhador considerando os riscos envolvidos no
trabalho em altura que irá executar.
EXAME MÉDICO

• Os exames e sistemáticas de avaliação do estado de


saúde dos trabalhadores são partes integrantes do
PCMSO da empresa, devendo estar consignado no
mesmo.
• A empresa deve estabelecer sistema de identificação que
permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador.
EXAME MÉDICO

Exames necessários para trabalho em altura:

Eletrocardiograma;
Eletroencefalograma;
Glicose;
Hemograma completo;
Acuidade visual
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO
DE QUEDAS EM ALTURA
• Todos os profissionais que forem executar qualquer atividade
em altura superior a 2 metros deverão ser treinados;
• As atividades só poderão ser iniciadas após a liberação da
Permissão para trabalho, análise de risco, exame ambulatorial e
diálogo diário de segurança;
• Em atividades em altura, todas as ferramentas deverão ser
inspecionadas e amarradas com corda de nylon poliamida 3mm
com resistência de 78 kgf.
• Antes do início da atividade toda área entorno da atividade
deverá ser isolada e identificada;
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO
DE QUEDAS EM ALTURA

• A permissão de trabalho deverá estar na frente de


trabalho em lugar visível;
• Em caso de descarga atmosférica, vento e chuva as atividades
serão paralisadas e reiniciadas após a liberação do SMS;.
• Todos os colaboradores trabalharão com os EPI´s básicos,
cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte duplo e
absorvedor de impacto e demais EPI´s de acordo com o risco da
tarefa;
• Todos os colaboradores devem permanecer conectados em
um ponto de ancoragem durante todo o tempo que durar a
atividade, os cintos estarão preferencialmente acima da altura
da cabeça e nunca abaixo da altura da cintura.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO
DE QUEDAS EM ALTURA

• Utilizar exclusivamente bolsas apropriadas para subir


com as ferramentas;
• Somente utilize andaimes Liberados e devidamente
identificados, com placa ANDAIME LIBERADO e com a data de
validade em dia;
• O sistema de segurança trava quedas deve estar acima da
cabeça ou, no mínimo acima da linha da cintura;
• Qualquer remoção ou resgate em altura só deve ser realizado
por profissional devidamente capacitado para realização do
atendimento a emergência e resgate, devemos seguir o PAE
(Plano de Atendimento Emergencial).
• Para trabalhos em altura, use o cinto de segurança preso a
pontos fixos preferencialmente sobre a cabeça.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO
DE QUEDAS EM ALTURA

A prevenção de quedas deve considerar os


seguintes fatores:
• Redução do tempo de exposição;
• Impedir a queda;
• Limitar a queda;
• Proteção individual.
PLANO DE RESGATE

Quando realizamos um plano de resgate, temos que ter


em conta que este deve ser o mais detalhado e seguro
possível.
Verificação local e identificação dos riscos e medidas de
controle.
O Plano oferece proteção coletiva e individual,
equipamentos de anti-quedas retrátil com travamento
automático com amortecimento para auto resgate.
PLANO DE RESGATE

Temos que levar em conta também:


• Tipo de trabalho a ser realizado;
• Riscos envolvidos durante esse trabalho;
• Condições para a execução do trabalho;
• Tempo de execução e exposição ao risco;
• Temos que identificar rotas de fuga mais eficientes para
levar o regatado que sofreu ferimentos.
RESGATE

O Empresa deverá assegurar que cada membro


do serviço de resgate tenha equipamento de
proteção individual e de resgate necessários para
operar em técnicas verticais e que sejam treinados
para seu uso adequado.
Os resgatistas devem ter treinamento específico.
APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

• Deve ser elaborada por equipe


multidisciplinar;
• Coordenada por profissional de Segurança e
Saúde no Trabalho ou, na inexistência deste, o
responsável pelo cumprimento das normas.
• Assinada por todos os participantes
PT – PERMISSÃO PARA TRABAHO
A PT é uma autorização por escrito que autoriza
o início do trabalho;
Caso o trabalho não esteja contemplado na
APR, é necessário a emissão da PT com 3 vias:
• Afixada no local de trabalho
• Entregue á chefia imediata
• Arquivada e estruturada de forma a permitir a rastreabilidades
• Conter os requisitos mínimos a serem atendidos para
execução dos trabalhos.
• Ser assinada pelos integrantes da equipe de trabalho, chefia
imediata e profissional de Segurança e Saúde no Trabalho ou,
na inexistência deste, o responsável técnico pelo cumprimento
desta norma.
ATO INSEGURO
Segundo as estatísticas 80% do total de acidentes, são oriundos do
próprio trabalhador.
O Ato Inseguro pode também ser classificado como falha humana,
atribuídos ao trabalhador.

Exemplos:
• Descumprimento ou desconhecimento do procedimento de
segurança;
• Não uso do API;
• Não ajustar o EPI (Cinto de Segurança ao corpo);
• Não ancorar o Cinto de Segurança;
• Trabalhar sob efeito de álcool ou droga;
• Executar trabalho em altura sem autorização;
• Brincadeira no local de trabalho;
• Utilizar ferramentas inadequadas;
• Ignorar as instruções e sinalizações de segura.
CONDIÇÃO INSEGURA

São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas, nas


instalações físicas, máquinas e equipamentos, que presente no
ambiente geram riscos de acidente.

Exemplos:
• Andaimes mal montados;
• Falta de ponto de ancoragem;
• Falta EPI;
• Escada inadequadas;
• Falta de sinalização;
• Equipamento e ferramentas defeituosas
PROTEÇÃO COLETIVA

É obrigatório a instalação de equipamentos de proteção


coletiva onde haja risco de queda de pessoas ou materiais.
PROTEÇÃO COLETIVA

Proteção de vãos livres


PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Um sistema de proteção individual contra queda em


altura, garante a proteção segura de uma queda, de
forma que:

A altura da queda seja mínima;


A força de retenção (força impacto) não provoque selões
corporais;
Uma vez retida a queda, a posição do usuário deve ser
adequada a espera do auxílio.
PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Epi´S para trabalho em altura.


PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O que o Colaborador deve fazer quando receber os


equipamentos de proteção individual?

Verificar de está em bom estado;


Verificar o tamanho;
Verificar se possui CA – Certificado de Aprovação.

Se estiver em não conformidade, devolva imediatamente.


MOSQUETÕES UTILIADOS

Formatos: D, meia lua, pera e oval.


Fechos: rosca, mola e rosca e automático
ABSORVEDOR DE ENERGIA

Através de sua deformidade controlada, este


equipamento absorve uma parte importante de
energia da queda. Sem ele, esta energia de
impacto será transferida diretamente ao corpo do
Trabalhador.
MANUTENÇÃO DE TRAVA QUEDAS

Diariamente, antes do uso do trava quedas


verificar:
O perfeito estado do cabo retrátil;
Imediato travamento do cabo, após ser puxado
com força para fora;
Retorno integral do cabo retrátil, após deixar de
ser puxado.
DESLOCAMENTO VERTICALCOM
TRAVA QUEDA
TALABARTE OU TRAVA QUEDA

Deve ser definido de acordo com a atividade.


CINTO PORTA OBJETOS

Deve-se utilizar o cinto porta objeto para levar


ferramentas de pequeno porte, já ferramentas
grandes, devem ser içadas através de carretilhas.
CINTO TIPO PARQUEDISTA COM
REFORÇO LOMBAR E PONTOS DE
CONEXÃO E RESGATE.
MAIS ALGUNS ELEMENTOS E EPI´S
CUIDADOS COM OS EPI´S
A segurança e o sucesso nos trabalhos
em altura são obtidos pelo seu
comprometimento.

Faça a sua parte!


FIM

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