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Nº
CRITÉRIO ESPECÍFICO PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DICOR-065 01
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE ENSAIOS
NÃO DESTRUTIVOS APROVADA EM PÁGINA
ABR/06 01/17
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico
5 Siglas
6 Documentos Complementares
7 Definições
8 Requisitos Gerais, Administrativos e Financeiros
9 Independência, Imparcialidade e Integridade
10 Confidencialidade
11 Organização e Gerenciamento
12 Sistema da Qualidade
13 Pessoal
14 Instalações e Equipamentos para Serviços de END
15 Métodos e Procedimentos de Inspeção
16 Manuseio de Amostras e Itens de Ensaio
17 Registros
18 Relatórios e Certificados de Inspeção
19 Subcontratação
20 Reclamações e Apelações
21 Cooperação
22 Manutenção da Acreditação
23 Uso da Marca de Acreditação
Anexo – Registros de Resultados de Ensaio não Destrutivo – END
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece o critério específico que um Organismo de Inspeção de Ensaios Não
Destrutivos deve atender para fins de concessão e manutenção da acreditação pela Cgcre/Inmetro,
complementando a NIT-DICOR-002
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
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4 HISTÓRICO
Esta revisão apresenta modificação nos descritivos dos requisitos 11.3, 11.3.1, 14.8 e 14.8.1.
5 SIGLAS
Conmetro Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial;
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial;
Cgcre Coordenação Geral de Credenciamento;
Dicor Divisão de Credenciamento de Organismos;
OI-END Organismo de Inspeção de Ensaios Não Destrutivos;
CEQ Centro de Exames de Qualificação;
END Ensaios Não-destrutivos;
SNQC /END Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal de END;
Abende Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos e Inspeção;
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social;
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
INSS Instituto Nacional de Seguridade Social.
6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
7 DEFINIÇÕES
Para fins desta Norma são adotadas as definições das Normas NBR ISO 9000/2000 e do ABNT
NBR ISO/IEC 17000, a menos das enunciadas abaixo:
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7.6 Profissional de END Nível 1 – Um profissional certificado como nível 1 deve demonstrar
competência para executar um END de acordo com instruções e sob a supervisão de um
profissional nível 2 ou 3. Dentro do escopo de competências definido no certificado, o profissional
nível 1 pode ser autorizado pelo empregador para:
a) instalar e preparar o equipamento de END;
b) conduzir o ensaio;
c) registrar e classificar os resultados do ensaio nos termos de um critério escrito;
d) relatar os resultados.
Um profissional certificado como Nível 1 não deve Ter a responsabilidade de escolher o método de
END ou a técnica de ensaio a ser usada, nem a responsabilidade de avaliar o resultado dos ensaios.
7.7 Profissional de END Nível 2 – Um profissional certificado como nível 2 deve demonstrar
competência para conduzir o ensaio de END de acordo com procedimentos estabelecidos. Dentro
do escopo de competências definido no certificado, o profissional nível 2 deve ser autorizado pelo
empregador para:
a) Selecionar a técnica de END para o método de ensaio a ser usado;
b) definir as limitações da aplicação do método de ensaio:
c) interpretar os procedimentos de END, adaptando-os para instruções de END nas condições reais
de ensaio;
d) preparar e verificar os ajustes do equipamento;
e) interpretar e avaliar resultados de acordo com códigos, normas ou especificações aplicáveis;
f) preparar instruções de END;
g) executar e supervisionar todas as tarefas de profissionais níveis 1 ou 2;
h) prover orientação para profissional nível 1 ou 2;
i) organizar e relatar os resultados de um END.
7.8 Profissional de END Nível 3 – Um profissional certificado como nível 3 deve demonstrar
competência para conduzir e orientar a operação dos END para os quais ele é certificado. Dentro do
escopo das competências definido no certificado, um profissional certificado nível 3 pode ser
autorizado pelo empregador para:
a) assumir toda responsabilidade por uma instalação de ensaio, por um CEQ e pelo pessoal
envolvido nos END;
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7.9 Responsável Técnico (RT) - Profissional de nível superior com habilitação emitida por sua
entidade de classe e com qualificação pertinentes ao escopo das atividades desenvolvidas pelo
organismo, para responder tecnicamente pelas atividades de END realizadas pelo organismo. O
vínculo contratual entre o RT e o organismo deve ter caráter permanente.
7.10 Supervisor Técnico (ST) - Profissional de nível superior ou de nível médio com habilitação
emitida por sua entidade de classe e com qualificação pertinentes ao escopo das atividades
desenvolvidas pelo organismo. Este profissional, certificado em nível 3, com atribuições para
supervisionar e se responsabilizar pelas atividades de END, de forma sistemática e periódica, de
acordo com o procedimento documentado estabelecido pelo organismo. O vínculo contratual entre
o ST e o organismo deve ter caráter permanente.
8.1 Os critérios adotados pela Cgcre/Inmetro para a acreditação de organismo de inspeção de END
são os estabelecidos na NIT-DICOR-002, nesta Norma e nas normas técnicas pertinentes aos END
8.2 O procedimento de acreditação pelo Inmetro é conduzido de acordo com os requisitos da Norma
Inmetro NIT-DICOR-009.
8.3 Os direitos e obrigações do Organismo de Inspeção estão estabelecidos na Norma Inmetro NIT-
DICOR-016.
8.4 O uso da identificação da acreditação deve respeitar o disposto na Norma Inmetro NIT-DICOR-
023.
8.5 Os preços dos serviços de acreditação prestados pelo Inmetro são estabelecidos de acordo com a
Norma NIT-CGCRE-140.
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8.6.2 CNPJ da organização, com código de atividade econômica principal compatível com a de
ensaios não destrutivos;
8.6.4 Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais emitida pela SRF/MF;
8.6.6 Alvará de Licença para Estabelecimento do Organismo de Inspeção emitido pela Prefeitura ou
Inscrição Municipal;
8.6.8 Certidão de Regularidade do FGTS – CRF do Organismo emitida pela Caixa Econômica
Federal;
8.6.9 Certidões de Registro de Feitos Ajuizados, nas áreas cíveis e criminais, demonstrando
idoneidade dos sócios e funcionários do Organismo de Inspeção;
8.6.10 Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, do Organismo de Inspeção, emitida pelo
Ministério do Trabalho e do Emprego;
8.6.13 Mecanismo para cobrir responsabilidade civil decorrente das atividades de ensaios não
destrutivos.
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9.1 Para a acreditação de organismos de inspeção de ensaios não destrutivos é adotado o modelo de
organismo de inspeção tipo “A”, conforme estabelecido no Anexo A da NIT-DICOR- 002, para a
prestação de quaisquer serviços de END.
É admitida a acreditação de organismos de inspeção, de acordo com os tipos “B” e “C”, conforme
estabelecido nos Anexos B e C da NIT-DICOR-002, para os setores de inspeção de organizações
voltadas para a Fabricação, Construção e Montagem de Equipam
9.2 O organismo de inspeção tipo C não pode prestar serviços de END para terceiros, em
equipamentos similares aos fabricados por sua organização maior.
9.3 O OI-END não pode exercer ou participar, direta ou indiretamente, de qualquer atividade
técnica ou econômica que comprometa sua imparcialidade no julgamento profissional dos serviços
de inspeção, para o qual está solicitando a acreditação, sendo esta restrição estendida aos
proprietários, sócios e funcionários.
9.4 O organismo de inspeção de ensaios não destrutivos não pode sujeitar o seu quadro de pessoal a
qualquer tipo de pressão comercial ou financeira que possa influenciar os resultados dos serviços de
inspeção de END.
10 CONFIDENCIALIDADE
11 ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO
11.1 O organismo de inspeção de END deve possuir uma organização que possibilite manter sua
capacidade de realizar suas atividades técnicas de maneira satisfatória, relativa .aos serviços de
END, constantes da solicitação ou do Anexo ao seu certificado de acreditação.
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11.2.2 Todo cargo ou função que tenha influência na qualidade do serviço de inspeção deve ser
descrito, incluindo requisitos de educação, treinamento, conhecimento técnico e experiência
profissional.
11.3 O organismo de inspeção deve dispor de, pelo menos, um profissional de nível 3 permanente.
11.3.1 Para os escopos (métodos de END) que o organismo não disponha de profissional nível 3
certificado permanente, ele pode subcontratar, temporariamente, por um período máximo de 12
(doze) meses, profissional com a qualificação pertinente. Caso o organismo não disponha de
profissional certificado nível 3 permanente, para os referidos escopos, após o período de 12 meses,
os escopos serão suspensos.
11.4 O organismo deve possuir uma estrutura organizacional que garanta uma eficaz supervisão dos
serviços de END prestados, em função do número de profissionais níveis 1, 2 e 3 e da área
geográfica atendida pelo organismo.
11.5 O organismo deve nomear substitutos que, na ausência dos responsáveis ou supervisores
técnicos, sejam responsáveis pelos serviços de inspeção.
11.6 O organismo deve designar profissionais responsáveis pela saúde e segurança do pessoal que
realiza END, em especial os ensaios radiográficos, de acordo com as práticas e regulamentos em
vigor.
12 SISTEMA DA QUALIDADE
13 PESSOAL
13.1 A equipe técnica mínima de um organismo de inspeção de END, deve ser composta por 1(um)
RT e por 3 (três) profissionais de END, sendo um supervisor técnico nível 3.
13.2.1 Responsável Técnico – RT, profissional de nível superior com habilitação emitida por sua
entidade de classe e com qualificação pertinentes ao escopo das atividades desenvolvidas pelo
organismo para responder tecnicamente pelas atividades de inspeção de END realizadas pelo
organismo, com 3 (três) anos de experiência profissional. Os registros que comprovam sua
experiência específica devem ser mantidos atualizados pelo organismo, constando os de formação
educacional, experiência profissional e treinamentos em inspeção.
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13.2.2 Supervisor Técnico – ST, profissional de nível superior ou de nível médio com qualificação
pertinente ao escopo das atividades desenvolvidas pelo organismo, estando certificado como
profissional nível 3, com atribuições para supervisionar e se responsabilizar pelas atividades de
END, de forma sistemática e periódica, de acordo com o procedimento documentado estabelecido
pelo organismo.
13.3 Os profissionais de END devem estar certificados pelo SNQC-END ou por outro sistema em
conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 9712, ou reconhecido por esse sistema.
13.4 O organismo deve estabelecer um procedimento escrito para administrar todo o seu pessoal
que inclua as atribuições, as responsabilidades e as qualificações pertinentes.
14.2 O organismo de inspeção deve ter regras claras para acesso e uso dos equipamentos e
instalações de END.
14.3 O organismo de inspeção deve assegurar a adequação contínua das instalações, equipamentos e
instrumentos relativos ao uso previsto.
14.5 O organismo de inspeção deve assegurar que todos os equipamentos e instrumentos sejam
mantidos em bom estado de funcionamento, conforme procedimentos e instruções documentadas.
14.6 O organismo de inspeção deve assegurar, quando apropriado, que os equipamentos estejam
calibrados, antes de serem colocados em serviço e, posteriormente, calibrados conforme um
programa estabelecido por ele.
14.7 O programa geral de calibração de equipamentos deve ser elaborado e implementado de forma
a assegurar, quando aplicável, que as medições feitas pelo organismo de inspeção sejam rastreáveis
a padrões de medidas nacionais ou estrangeiros. Quando a rastreabilidade com os padrões de
medidas nacionais ou estrangeiros não seja aplicável, o organismo de inspeção deve evidenciar a
correlação ou exatidão dos resultados de inspeção.
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14.8.1 Para assegurar que as medições realizadas pelo organismo de inspeção sejam rastreáveis ao
Sistema Internacional – SI, a Cgcre/Inmetro requer que o organismo de inspeção execute a
calibração de seus padrões de referência e instrumentos em laboratórios que possam demonstrar
competência, capacidade de medição e rastreabilidade. Considera-se que os seguintes laboratórios
atendem a estes requisitos.
• Laboratórios integrantes do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (Inmetro), do Serviço da Hora do Observatório Nacional ou do Instituto de
Radioproteção e Dosimetria;
• Laboratórios Nacionais de Metrologia de outros países que sejam signatários de Acordo de
Reconhecimento Mútuo do CIPM e que participam das comparações chaves organizadas pelo
BIPM ou por Organizações Regionais de Metrologia;
• Laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre/Inmetro para essa calibração específica; e
• Laboratórios de calibração que sejam acreditados para essa calibração específica, por
Organismos de Acreditação de Laboratórios signatários de Acordo de Reconhecimento Mútuo
da ILAC ou da EA ou da IAAC para acreditação de laboratórios de calibração.
LABORATÓRIO DA DIVISÃO DE CONTROLE SANITÁRIO - RVOC14.9 Materiais de referência devem,
quando possível, ser rastreáveis a materiais de referência nacionais ou internacionais.
14.10 Para a qualidade dos serviços de inspeção de END, o organismo de inspeção deve ter
procedimentos para:
a) seleção de fornecedores qualificados;
b) emissão dos documentos de compra apropriados;
c) inspeção de recebimento de materiais;
d) assegurar instalações apropriadas para armazenamento.
14.11 As condições dos materiais armazenados devem ser avaliadas em intervalos adequados para
verificar qualquer deterioração dos mesmos.
14.13 O organismo de inspeção deve possuir procedimentos documentados para lidar com os
equipamentos e instrumentos defeituosos. Os equipamentos e instrumentos defeituosos devem ser
retirados de serviço, devendo ser segregados, etiquetados ou marcados. O organismo de inspeção
deve examinar os efeitos que os defeitos causaram em inspeções anteriores.
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15.1 O organismo de inspeção deve ter procedimentos de ensaios documentados para a realização
de serviços de END, devidamente validados pelo Supervisor Técnico (Nível 3) de acordo com seu
escopo acreditado, assim como de todas as suas revisões.
15.1.1 O Supervisor Técnico deve avaliar e registrar qual o melhor procedimento e tipo de ensaio
que deve ser utilizado para o objeto a ser ensaiado.
15.1.2 O organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros
utilizados nos procedimentos de END elaborados, tais como, norma de referência, equipamento de
ensaio, material do objeto a ser ensaiado e faixa de espessura.
15.2 Todas as instruções, normas ou procedimentos escritos, tabelas, listas de verificação e dados de
referência, necessários para o trabalho do organismo de inspeção de END, devem ser mantidos
atualizados e prontamente disponibilizados ao seu pessoal.
15.3 O organismo de inspeção deve ter instruções documentadas para operação, manutenção e
calibração dos equipamentos e dos instrumentos de END.
15.4 O organismo de inspeção deve possuir um sistema de controle de ordens de serviço vinculado
aos números dos relatórios emitidos, assegurando que as inspeções são realizadas dentro do seu
escopo acreditado e conforme sua capacidade operacional.
15.4.1 O Supervisor Técnico deve supervisionar efetivamente os serviços dos profissionais de END
e realizar análises críticas de todos os serviços de END realizados, para verificar se todos os
requisitos dos procedimentos e métodos de ensaio foram atendidos.
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15.5.1 Após a análise crítica deve ser estabelecida as condições contratuais e as responsabilidades
de ambas as partes.
16.1 O organismo de inspeção deve assegurar que todas as amostras a serem ensaiadas devem ser
identificadas, tal que a rastreabilidade seja mantida desde o início até o final do processo de ensaio.
A identificação das amostras deve indicar as áreas especificamente inspecionadas, como as
soldaduras, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados dos ensaios.
16.2 O organismo deve dispor de método de identificação e, não deve danificar a amostra ensaiada.
Caso seja preciso marcadores livres de elementos halógenos devem ser empregados.
16.3 O organismo de inspeção deve dispor de procedimento para identificação e localização dos
defeitos encontrados e, onde apropriado, para segregação de componentes com defeitos deve ser
claramente definido e entendido.
16.4 A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento ( aceita,
rejeitada, ensaiada, não ensaiada).
17 REGISTROS
17.1 O organismo de inspeção deve possuir um sistema informatizado que permita a rastreabilidade
dos registros e dados armazenados de todas as inspeções realizadas. Os registros dos ensaios devem
conter os dados e as informações requeridas no Anexo.
17.1.1 Os registros do organismo de inspeção devem permitir informações suficientes que permitam
a repetição do ensaio realizado e, se necessário usando o mesmo equipamento.
17.2 O organismo de inspeção deve manter em arquivo, por 5 (cinco) anos, os registros dos
resultados de todas as inspeções realizadas ( certificados ou relatórios de inspeção ).
17.3 O organismo deve apresentar um relatório anual com o número de inspeções realizadas por
escopo, método e local;
17.4 O organismo de inspeção deve manter atualizado um registro de distribuição dos instrumentos
e equipamentos de ensaio, controlados, por profissional de END;
17.5 O organismo deve manter atualizado um quadro de seus profissionais de END, com a devida
qualificação (escopo) e classificação do nível.
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18.1 Os relatórios ou certificados de inspeção de END devem ser assinados pelo inspetor nível 2 e
pelo Supervisor Técnico. Os relatórios devem conter todas as informações necessárias para
determinação da conformidade do objeto ensaiado com as Normas, especificações e códigos de
práticas de END pertinentes.
18.1.1 Os relatórios devem ser elaborados de acordo com os requisitos mínimos contidos no Anexo.
O organismo de inspeção deve assegurar que seus relatórios sejam claros e precisos. Quando parte
do ensaio foi realizada por organismo subcontratado, estes devem ser claramente identificados.
18.1.2 O organismo de inspeção deve ter procedimento de amostragem quando for empregada no
serviço de inspeção. Os relatórios de inspeção devem indicar a base de amostragem, assim como
identificar quem a realizou, quando não for o organismo de inspeção.
18.1.3 O organismo de inspeção deve registrar no relatório situações que impeçam a realização do
ensaio, tais como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial,
etc.
18.2 O organismo deve manter atualizada uma listagem dos seus signatários autorizados, a fim de
possibilitar a identificação, a qualquer instante, das assinaturas nos relatórios de inspeção.
19 SUBCONTRATAÇÃO
19.1 O organismo de inspeção quando contratado para realizar serviços de END para os quais está
acreditado deve realizá-los com recursos próprios;
19.3 A subcontratação de serviços de outro organismo de inspeção de END acreditado. pode ocorrer
quando:
19.3.2 A quantidade dos ensaios subcontratados for inferior a 30% do total dos ensaios contratados
pela organização contratante do serviço ao organismo de inspeção acreditado;
19.3.4 Uma parte dos ensaios de END contratados pela organização estiver fora do seu escopo
acreditado;
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19.4 Quando vários organismos de inspeção de END participarem de um contrato para prestação de
serviços de END, para um mesmo cliente, as atividades de cada organismo devem estar claramente
definidas e documentadas. O consórcio de organismos de inspeção de END acreditados, justifica-
se quando o número e diversidade de END licitados é maior que a capacidade operacional de cada
um, individualmente.
19.5 Os Laudos de Inspeção (Relatórios ou Certificados de END) de END quando emitidos por
organismo de inspeção subcontratado devem ser emitidos por este, com sua marca acreditada e,
encaminhados ao organismo de inspeção que o subcontratou.
20 RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES
O organismo deve registrar todas as reclamações relativas aos serviços de inspeção de END, de
acordo com o item 17 da NIT-DICOR-002.
21 COOPERAÇÃO
O organismo de inspeção de END deve demonstrar sua disposição de cooperar com os organismos
de normalização, com o Inmetro, com a Abende e, principalmente com os demais organismos de
inspeção de END.
22 MANUTENÇÃO DA ACREDITAÇÃO
O organismo de inspeção para manter a sua acreditação deve estar conforme os critérios de
acreditação, verificado através de supervisões realizadas de acordo com o item 14 da NIT-DICOR-
009.
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/ANEXO
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ANEXO
REGISTROS DE RESULTADOS DE ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – END
Os registros dos ensaios não-destrutivos devem ser elaborados de forma que permita a pronta
rastreabilidade dos dados, de acordo com instruções de trabalho documentadas do organismo que
contemple, no mínimo, o estabelecido a seguir:
O organismo deve dispor de um formulário para registro de dados que contenha, no mínimo, os
dados discriminados abaixo:
• nome do organismo de inspeção que realizou o ensaio;
• identificação numérica;
• identificação da peça, tipo, grau, diâmetro e espessura;
• número e revisão do procedimento de ensaio;
• identificação, incluindo o número de série dos aparelhos e cabeçotes utilizados;
• sistema de aquisição de dados computadorizados incluindo programa de computador ( software)
e versão do programa, quando pertinente;
• características do equipamento de varredura, quando pertinente;
• identificação dos blocos de referência utilizados;
• registro dos resultados indicando: nível de resposta, localização e dimensões da
descontinuidade, cabeçote utilizado na detecção da descontinuidade e superfície de detecção;
• normas, incluindo edição/revisão, e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
• laudo indicando aceitação, rejeição ou necessidade de ensaio complementar;
• data da inspeção, local do ensaio (nome e endereço da organização onde o ensaio foi realizado),
Município e Estado;
• nome e assinatura do responsável da organização onde o ensaio foi realizado; e
• identificação do inspetor, nível de qualificação e assinatura do inspetor responsável e do
Supervisor Técnico.
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