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LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA

SOLICITANTE: Gabinete Português de Leitura

ENDEREÇO DA VISTORIA: Rua do Imperador Pedro II, 290

BAIRRO: Santo Antônio

CIDADE: Recife

UF: Pernambuco

Jan – 2024
SUMÁRIO

DIRETRIZES LEGAIS ................................................................................................................. 3


1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO .......................................................................................................................... 3
3. CRITÉRIO ........................................................................................................................... 4
4. METODOLOGIA ................................................................................................................. 4
5. EMPREENDIMENTO ........................................................................................................ 6
6. HISTÓRICO ........................................................................................................................ 6
7. VISTORIA ........................................................................................................................... 7
8. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 7
9. ASPECTOS FOTOGRÁFICOS...................................... Erro! Indicador não definido.
DIRETRIZES LEGAIS

As normas utilizadas realizadas no âmbito da vistoria estão relacionadas a seguir e deverão


ser consideradas:

Normas Técnicas da ABNT, disponível em: http://www.abnt.org.br


NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
NBR 15575 - Desempenho de edificações habitacionais
NBR 6118 - Projeto e construção de obras de concreto armado
NBR 13752/1996 - Perícias de Engenharia na Construção Civil
Norma Básica para Perícias de Engenharia do IBAPE/SP – 2015
Norma de Inspeção Predial Nacional – 2012
Norma de Inspeção Predial – 2011
NBR 15575 - Desempenho de Edifícios – Desempenho
Código do Processo Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm
Projeto de Norma de Inspeção Predial - CE-02:140.02 ABNT.

1. INTRODUÇÃO

O presente laudo foi confeccionado após uma inspeção técnica visual para avaliação
das condições atuais da estrutura e instalações do Prédio Sede do Gabinete Português
de Leitura de Pernambuco, vislumbrando as possíveis anomalias de ordem estrutural e
estética e para obter-se um diagnóstico e uma avaliação necessária para as edificações.

A vistoria é uma constatação com análise de risco, visando à qualidade, ao conforto e à


segurança construtiva para seus usuários, através de prognósticos e prescrições técnicas
para a boa gestão das edificações.

As conclusões expostas neste laudo irão apontar se há ou não anomalias, falhas e/ou
patologias existentes nas edificações.

2. OBJETIVO

Tem o presente a finalidade de relatar as anomalias relacionadas à estabilidade das


edificações bem como de suas instalações, localizados no Gabinete Português de Leitura
de Pernambuco.
3. CRITÉRIO

O critério utilizado para a elaboração do laudo de vistoria técnica será embasado na


análise do risco que consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos
diversos componentes de uma edificação, quanto ao seu grau de urgência realizado com
fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, e
comprometimento de vidas úteis e perda de desempenho.

4. METODOLOGIA

A metodologia adotada no presente trabalho fundamenta-se na norma básica para


perícia de engenharia do IBAPE que consistirá na abordagem do desenvolvimento dos
seguintes itens:

a) Determinação do nível e tipo de inspeção que é a classificação da inspeção predial


quanto a sua complexidade e elaboração de laudo, consideradas as características
técnicas das edificações, manutenção e operação existentes e a necessidade de
formação de equipe multidisciplinar para execução dos trabalhos.

Os níveis de inspeção predial podem ser classificados em nível 1, nível 2 e


nível 3:

I. NÍVEL 1 - Inspeção Predial realizada em edificações com baixa complexidade


técnica, de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas
construtivos. Normalmente empregada em edificações com planos de
manutenção muito simples ou inexistentes. A Inspeção Predial nesse nível é
elaborada por profissionais habilitados em uma especialidade.

II. NÍVEL 2 - Inspeção Predial realizada em edificações com média complexidade


técnica, de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas
construtivos, de padrões construtivos médios e com sistemas convencionais.
Normalmente empregada em edificações com vários pavimentos, com ou sem
plano de manutenção, mas com empresas terceirizadas contratadas para
execução de atividades específicas como: manutenção de bombas, portões,
reservatórios de água, dentre outros. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada
por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades.

III. NÍVEL 3 - Inspeção Predial realizada em edificações com alta complexidade


técnica, de manutenção e operação de seus elementos e sistemas construtivos,
de padrões construtivos superiores e com sistemas mais sofisticados.
Normalmente empregada em edificações com vários pavimentos ou com
sistemas construtivos com automação. Nesse nível de inspeção predial,
obrigatoriamente, é executado na edificação um Manutenção com base na ABNT
NBR 5674. Possui, ainda, profissional habilitado responsável técnico, plano de
manutenção com atividades planejadas e procedimentos detalhados, software de
gerenciamento e outras ferramentas de gestão do sistema de manutenção
existente. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados
e de mais de uma especialidade. Nesse nível de inspeção, o trabalho poderá ser
intitulado como de Auditoria Técnica.

b) Os tipos de inspeção predial definem a natureza do elemento construtivo a ser


inspecionado.

As anomalias e falhas são classificadas nos seguintes graus de risco:

I. CRÍTICO – Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e


do meio ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando
possíveis paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção e
recuperação; comprometimento sensível de vida útil.

II. MÉDIO - Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da


edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce.

III. MÍNIMO - Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade


programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência
dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do
valor imobiliário.

c) Informações pertinentes advindas do proprietário;

d) Classificação das anomalias e falhas constatadas;

e) Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;

f) Recomendações gerais e de sustentabilidade;

g) Responsabilidades;

h) Elaboração do laudo.

Serão consideradas:

Anomalias Construtivas - vícios e defeitos construtivos (projeto, materiais e execução) de


responsabilidade do projeto e execução da construção.

Falhas de Manutenção – vícios de manutenção (plano, procedimentos e operação) de


responsabilidade da especificação dos serviços de manutenção da edificação. As falhas
podem ser classificadas em:

PLANEJAMENTO - Decorrentes de falhas de procedimentos e especificações inadequados


do plano de manutenção, sem aderência a questões técnicas, de uso, de operação, de
exposição ambiental e, principalmente, de confiabilidade e disponibilidade das instalações,
consoante a estratégia de Manutenção.
EXECUÇÃO - Associada à manutenção proveniente de falhas causadas pela execução
inadequada de procedimentos e atividades do plano de manutenção, incluindo o uso
inadequado dos materiais.

OPERACIONAIS - Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles, rondas


e demais atividades pertinentes.

GERENCIAIS - Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção,


bem como da falta de acompanhamento dos custos da mesma.

5. EMPREENDIMENTO

I. Topografia do Local: plana

II. Vizinhança: comercial

III. Infraestrutura: água energia elétrica pavimentação esgoto sanitário


esgoto pluvial telefone iluminação

IV. Espaço públicos e comunitário: coleta de lixo comércio escola laser

segurança rede bancária posto de saúde

V. Forma do Local: heptangular

VI. Murado: sim não, Especificar: Paredes de divisas em toda área do Condomínio.

VII. Padrão de acabamento: alto médio normal baixo

VIII. Estado de conservação: bom regular ruim

IX. Uso: Comercial

6. HISTÓRICO

O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco é uma Instituição bastante antiga, que


tem sua sede na Rua do Imperador, 290, no bairro de Santo Antônio, Recife/PE e lá funciona a
mais de 01 (um) século. Seu prédio já passou por várias intervenções ao longo dos anos, mas
devido a sua localização, que é próximo ao mar, sofre várias intemperes e desgastes. Devemos
mencionar também todas as mobílias em madeira e os seus acervos, principalmente os livros, que
são sujeitos a ataques de pragas e insetos.
7. VISTORIA

Foram inspecionadas a edificações e suas instalações, para identificação de anomalias e


eventuais falhas, detectáveis visualmente. Todos os eventos foram registrados
fotograficamente. consoante a Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP, esta vistoria
enquadra-se como sendo de NIVEL 2.

O presente Laudo de Vistoria Técnica está restrito ao enfoque técnico para identificação
de falhas ou anomalias nas estruturas, fachada e instalações da Edificação.

No anexo 01, temos o registro e a identificação dos principais problemas


identificados durante a vistoria.

8. CONCLUSÃO

Diante dos fatos expostos neste Laudo Técnico de Vistoria, concluo que:

A maioria dos danos e falhas observadas visualmente durante a vistora, são problemas
causados pelo desgaste de sua estrutura, por infiltrações provenientes de sua coberta, pela
necessidade de modernização e manutenção das instalações elétricas e hidráulicas e pela
ação de insetos e pragas.

Recomendamos a imediata ação para a recuperação dos danos, por ora identificados,
evitando assim, o seu agravamento, que poderá colocar o imóvel sob riscos eminentes.

Por fim, a pesar das anomalias e danos observados, até esta data, não identificamos
nenhuma falha na estrutura do Prédio que venham representar a sua instabilidade.

Recife/PE, 23 de janeiro de 2024.

Assinado de forma digital por ALDO


ANACLETO BEZERRA:03033968490
Dados: 2024.01.23 11:04:39 -03'00'
______________________________________________

Responsável Técnico: ALDO ANACLETO BEZERRA

ARQUITETO E URBANISTA - CAU: 00A275750-8/PE


ANEXO 01

INSTALAÇÕES EXPOSTAS
Infestação por cupim - Sala Eça de Queiroz
Todas as estantes do lado esquerdo tiveram que ser
removidas.
Salão Nobre infiltração nas paredes.
Teto Salão Nobre e Alçapão de acesso ao Telhado.
Teto Salão Nobre
Infiltrações no forro do hall de entrada do Salão Nobre e
janelas da sala anexa a Jordão Emerenciano.
Estante e parede Sala Jordão Emerenciano atacada
por cupins.
Piso de taco e assoalho Salão Nobre
Colunas Salão Nobre atacadas por cupins.
Sala da Secretaria - Instalações elétricas expostas e
paredes com mofo e infiltrações.
Sala Anexo a Sala do encadernador – Paredes sem
proteção (reboco), fiações expostas, livros mau
acondicionados.

Sala de Acesso ao elevador do Salão Nobre – Reboco


danificado, tetos com infiltrações e pintura
danificada.
Fachada Lateral – Precisando de recuperação
estrutural e pintura

Fachada Frontal – Precisando de recuperação


estrutural e pintura

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