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12/8/2020 Dicas Para o Seu Projeto de Linha de Vida Horizontal | Ranger SMS

Dicas Para o Seu Projeto de Linha de


Vida Horizontal

Há muitos anos que os alpinistas industriais utilizam o conceito de linha de vida para
desenvolver a segurança durante um trabalho em altura. Com o amadurecimento da segurança
do trabalho, a definição e seleção de um sistema de ancoragem para um telhado, ficou sobe
responsabilidade de um engenheiro, ao qual deve estabelecer e desenvolver um projeto de
linha de vida horizontal flexível, estabelecendo os critérios quanto a resistência mecânica e a
compatibilidade dos equipamentos e da atividade a ser desenvolvida.

Porém, este conhecimento ainda não está bem difundido entre os engenheiros e gestores de
segurança do trabalho. O anexo II da NR 35 no item 4.1.1 determina que os projetos e as
especificações técnicas devem conter dimensionamentos que determinem:

A força de impacto de retenção da queda do trabalhador, levando em conta o efeito de


impactos simultâneos ou sequenciais;
Os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impacto;
A zona livre de queda necessária.

Saiba como o Deptº de Engenharia da Ranger SMS pode te ajudar.

Então como podemos desenvolver um


projeto de linha de vida horizontal
adequado?
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Segue abaixo algumas informações que não podem faltar em um projeto de linha de vida
horizontal:

1. Definição do esforço gerado em uma queda.


A própria NR 35, define no item 35.5.11 a obrigatoriedade de utilização de um elemento de
ligação (ex. Absorvedor de Energia) que garanta um impacto de no máximo 6 kN quanto à
retenção de uma queda e transferência de impacto para o trabalhador.

A NBR 16325 da ABNT define métodos para utilização de trabalhadores múltiplos em uma
linha de vida.

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a capacitação de engenheiros, gestores de segurança e instaladores.

2. Definição do ZLQ – Zona Livre de Queda


De acordo com o cabo de aço especificado, como diâmetro e
características construtivas, teremos uma deflexão máxima
do cabo de aço no momento da queda. Esta deflexão deverá
ser considerada junto com: o comprimento do talabarte;
comprimento do ABS; distância do pé do trabalhador até o
ponto de ancoragem do cinto (1,5m), e; a altura de segurança
(1,0m). Totalizando assim o cálculo da zona de queda livre.

Saiba o que é ZLQ e como calcular!

3. Decomposição dos esforços


Considerando a pior situação, o esforço gerado em uma queda será perpendicular a direção do
cabo de aço. Assim, precisaremos decompor os esforços da queda nas direções conforme o
ângulo determinado pela deflexão do cabo de aço.

Nesta fase, veremos que a carga de uma queda de um trabalhador de 100 Kgf, pode resultar em
um esforço superior a 1200 kgf. Nesses casos é obrigatório a utilização de absorvedores de
energia no talabarte para reduzir o impacto para 6KN, conforme a NR 35. E na continuidade da
decomposição dos esforços, veremos um esforço que facilmente pode superar 2000 ou até 3000
kgf nas ancoragens de extremidade.

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4. Dimensionamento do cabo de aço


Esta fase deve andar em paralelo com o estudo do ZLQ (Zona Livre de Queda), pois a
deflexão do cabo de aço vai interferir diretamente no resultado. E a deflexão do cabo vai
depender: do diâmetro do cabo;tipo de arranjo dos fios; comprimento do vão; número de
trabalhadores; etc.

No dimensionamentos do cabo de
aço, devemos sempre finalizar
apresentando a coerência geométrica
do equilíbrio das forças, levando em
consideração a rigidez do cabo. Dessa
forma responderemos o valor da
flecha inicialmente adotado que
satisfaz as condições de equilíbrio de
forças.

5. Dimensionamento dos pontaletes e demais


elementos de fixação
Os cabos de aço estão ancorados em postes, pontaletes e/ou olhais fixados, em concretos ou
vigas metálicas, através de solda, chumbamento químico ou transfixação. Todos os elementos
devem ser dimensionados e concluídos com cálculos, considerando: o momento gerado; a
tração; o cisalhamento de cada elemento estrutural, e; dispositivo de ancoragem.

6. Teste da fixação química no concreto


Nos casos de fixação em concreto,
devemos realizar sempre o teste de
arranque para garantir a confiabilidade
da ancoragem, utilizando um macaco
hidráulico ou dinamômetro. Para
garantir um chumbamento químico
satisfatório, precisamos garantir: a
compatibilidade do substrato/adesivo
químico com o concreto e os respectivos
dimensionamentos, como profundidade
do furo, e.; a haste metálica utilizada.

Na foto, podemos ver


um Dinamômetro, equipamento utilizado para teste de arranque em ponto de ancoragem.

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Assista o vídeo do Projeto de Linha de Vida Horizontal, com instalação em telhado, realizado
pela Ranger SMS.

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