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DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES

HABITACIONAIS – NBR 15575


VISÃO GERAL
Andreza de Andrade Marciano Machado – Engª. Civil
DESEMPENHO

“Comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas”.


NORMA DE DESEMPENHO ABNT NBR 15575

Traduziu as
exigências do
usuários em
requisitos e critérios
de desempenho
quanto a
segurança,
habitabilidade e
sustentabilidade.
NORMA DE DESEMPENHO ABNT NBR
15575

 ENTROU EM VIGOR EM
19/07/2013;
 OBRIGATORIEDADE:
PROJETOS PROTOCOLADOS NA
PREFEITURA MUNICIPAL A PARTIR
DO DIA 19/07/2013.
NORMA DE DESEMPENHO ABNT NBR 15575

SE APLICA NÃO SE APLICA


 Edificações habitacionais,  Edificações já existentes;
sejam ela unifamiliares ou  Obras com alvará anterior a
multifamiliares. entrada em vigência da norma;
 Obras em andamento quando
da entrada em vigor da norma;
 Obras de reformas, “retrofit” e
 Edificações provisórias.
OBJETIVOS DA NORMA DE DESEMPENHO
 Estabelecer MELHORIA na qualidade das habitações;

 Estímulo à INOVAÇÃO (gestão, qualidade, tecnologia,


sustentabilidade);

 Garantir a SEGURANÇA e SATISFAÇÃO DOS CLIENTES;


- Estabelecer requisitos mínimos de DESEMPENHO da
edificação;
 Parâmetros de decisões jurídicas;

 - Melhorar as relações de consumo:


-

• Construtora x Cliente
• Incorporadora x Construtora
• Construtora x Fornecedor
O QUE É UMA NORMA DE DESEMPENHO?

ESTABELECE PARÂMETROS A
SEREM ATINGIDOS
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INTEGRAÇÃO DE REQUISITOS EM SISTEMAS CONSTRUTIVOS
DESEMPENHO DE UMA EDIFICAÇÃO HABITACIONAL
LEGISLAÇÃO /EXIGÊNCIAS

 CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR


(LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990)

SEÇÃO IV – DAS PRÁTICAS ABUSIVAS


EXIGIBILIDADE POR PARTE DO SIAC/PBQP-H (09/01/2017)

 ART 4º - O Sistema de Avaliação da


Conformidade de Empresas de Serviços e
Obras da Construção Civil (SiAC)
obedece às seguintes diretrizes:

XIII – Indução ao cumprimento das


normas técnicas;
XIV – Indução à elevação do
desempenho das edificações habitacionais
ADVOGADOS X NORMA DE DESEMPENHO

NBR 10151
NBR 10152
DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
HABITACIONAIS – NBR 15575
IMPLICAÇÕES
GESTÃO INTEGRADA DO EMPREENDIMENTO
INCUMBÊNCIA DOS INTERVENIENTES

INCORPORADOR
 Identificar os riscos previsíveis na época de projeto;
 Providenciar estudos técnicos requeridos e prover as informações
necessárias aos projetistas;
 Em consonância com os projetistas, definir os níveis de
desempenho (mínimo, intermediário ou superior) para os diferentes
elementos e sistemas que compõem a edificação.
INCUMBÊNCIA DOS INTERVENIENTES

PROJETISTAS
 Estabelecer a VUP – Vida útil de projeto;
 Especificar materiais, produtos e processos que atendam o
desempenho mínimo estabelecido na NBR 15575 com base nas
normas prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes
dos produtos a serem empregados em projeto.
INCUMBÊNCIA DOS INTERVENIENTES

CONSTRUTOR
 Elaborar o Manual de Uso, Operação e Manutenção, bem como
proposta de modelo de gestão de manutenção, em atendimento
às normas NBR 14037 e NBR 5674 para o proprietário e condomínio.
 Seguir rigorosamente o projeto e normas técnicas prescritivas de
execução de serviços.
INCUMBÊNCIA DOS INTERVENIENTES

FORNECEDOR DE INSUMO, MATERIAL,


COMPONENTE E/OU SISTEMA
 Caracterizar o desempenho dos seus produtos;
 Indicar a vida útil prevista e os cuidados na
operação e na manutenção, etc.
 Seguir as normas técnicas brasileiras
aplicáveis, ou caso não haja norma,
comprovar o desempenho de seus produtos
com base na ABNT NBR 15575 ou em normas
específicas internacionais ou estrangeira.
INCUMBÊNCIA DOS INTERVENIENTES

USUÁRIO
 Realizar as manutenções previstas conforme Manual de Uso,
Operação e Manutenção;
 Elaborar um registro de todas as intervenções realizadas no
condomínio e unidade.
DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
HABITACIONAIS – NBR 15575
MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS
ESPECIFICAÇÕES DETALHADAS DE PROJETO
SOLUÇÕES INTEGRADAS DE PROJETO –
ENGENHARIA SIMULTÂNEA
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES DOS MATERIAS
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS E
PROPRIEDADES DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS NA OBRA QUE
ASSEGURE O ATENDIMENTO AO DESEMPENHO
DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
HABITACIONAIS – NBR 15575
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
DEFINIÇÃO DE VU, VUP E GARANTIAS
VIDA ÚTIL
 Período de tempo que uma edificação e/ou seus sistemas cumprem a função para
as quais foram projetadas, considerando as devidas manutenções conforme
especificado no Manual de Uso, Operação e Manutenção.

VIDA ÚTIL DE PROJETO


 Período estimado de tempo para qual o sistema é projetado, considerando o
aspecto econômico do usuário em relação ao nível de desempenho estabelecido.
DEFINIÇÃO DE VU, VUP E GARANTIAS

GARANTIA
 Direito do consumidor de reclamar reparos, recomposição, devolução ou
substituição do produto adquirido, conforme legislação vigente.

GARANTIA CONTRATUAL
 Condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de
garantia para reparos, recomposição, devolução ou substituição do produto
adquirido.
DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
HABITACIONAIS – NBR 15575
ANÁLISE DO ENTORNO DO
EMPREENDIMENTO
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

COMO CARACTERIZAR OS RISCOS PREVISÍVEIS E ESTUDOS TÉCNCOS


NECESSÁRIOS
 RISCOS PREVISÍVEIS
Aspectos que podem afetar o
desempenho da edificação e
sobre os quais se dispõe de fontes
de informação ou dados que
permitam identificar o risco e assim
desenvolver os estudos técnicos
que previnam estes riscos.

Ex: presença de aterro sanitário,


contaminação do lençol freático,
presença de agentes agressivos no
solo e outros riscos ambientais.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
PRINCIPAIS RISCOS A SEREM AVALIADOS NA IMPLANTAÇÃO

 RISCOS DE DESLIZAMENTOS;
 ENCHENTES;
 EROSÕES;
 VIBRAÇÕES TRANSMITIDAS POR
VIAS FÉRREAS, TRABALHOS DE
TERRAPLENAGEM E
COMPACTAÇÃO DO SOLO;
 PRESENÇA DE CRATERAS EM
CAMADAS PROFUNDAS, SOLOS
COLAPSÍVEIS OU EXPANSÍVEIS E
 PRESENÇA DE CAMADAS
PROFUNDAS DEFORMÁVEIS.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
RISCOS GEOTÉCNICOS

 Características do solo local, agressividade do


solo ou da água do subsolo que possa afetar
os elementos das fundações e estruturas;

 Condições topográficas do terreno e/ ou


construções ou vegetação adjacentes, tais
como deslizamentos de encostas e;

 Condições de drenagem natural do terreno e


possibilidade de enchentes.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
ESTUDOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
RISCOS DECORRENTES DAS CONDIÇÕES LOCAIS DE VENTO

 As condições de vento no terreno


para a segurança da edificação.

 Condições topográficas;

 Forma geométrica;

 Altura das edificações;

 NBR 6123 – Forças devido ao vento


em edificações.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
RISCOS DECORRENTES DA PRESENÇA DE FONTES DE VIBRAÇÃO
EXTERNA
 Locais que usam explosivos
(Pedreiras, etc);
 Presença de Ferrovias;
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
RISCOS DE RUÍDO EXCESSIVO SOBRE AS FACHADAS A PARTIR DE
FONTES EXTERNAS
Avaliar a existência de ruídos:
 Rodovias;
 Aeroportos;
 Tráfego urbano, etc.

.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
ESTUDO DO RUÍDO NA IMPLANTAÇÃO

Deve considerar:
 Posicionamento e geometria
dos edifícios;
 Topografia;
 Orientação das fachadas dos
dormitórios;
 Recuos do edifício;
 Uso dos pavimentos.
.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
ESTUDO DO RUÍDO NA IMPLANTAÇÃO
MÉTODO ALTERNATIVO
 Em um raio mínimo de 1km dos limites do terreno
não existe ferrovia e não ocorre projeção sob
rota de pouso e/ou decolagem de aeronaves;

 Em um raio mínimo de 200m dos limites do


terreno só existem vias locais ou coletoras de
tráfego urbano com velocidade máxima
permitida de até 40km/h, sem rotas de ônibus;

 Em um raio de 100m dos limites do terreno não


existem:
 Aclives/declives acentuado;
 Passagem sistemáticas de veículos pesados.
(Manual Proacústica para classe de ruído, p.25)
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
ESTUDO DO RUÍDO NA IMPLANTAÇÃO
QUANDO O RUÍDO PREDOMINANTE É O DE TRÂNSITO
 Número médio de veículos por hora que circulam nas vias lindeiras ao empreendimento em
função da velocidade máxima da via e da fração de veículos pesados presentes no fluxo de
tráfego.
Condições da contagem:
 Dias em condições climáticas normais;
 Pista seca, asfaltada e em bom estado
de conservação;
 Via de maior volume de tráfego existente
a uma distância de no máximo 100 m do
empreendimento;
(Item 3.3 – Documento 2: Orientações ao Proponente para Aplicação das especificações
 Horário de maior tráfego local; de Desempenho em Empreendimento HIS).

 Contagem de pelo menos uma hora;


 Utilizar a média de, pelo menos 3
contagens realizadas em dias distintos.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
DICAS PARA PROJETISTAS, CONSTRUTORES E INCORPORADORES
Verificar, junto aos órgãos competentes, a previsão de implantação de alterações nos sistemas de
infraestrutura urbana do entorno do empreendimento, como:
 Alargamento de vias;
 Construção de viadutos;
 Túneis;
 Estádios;
 Dentre outros.

Cabe ao construtor, incorporador ou especificador do projeto arquitetônico, exigir de seus


fornecedores laudos técnicos que comprovem o desempenho acústico dos elementos construtivos
especificado em projeto. Destacam-se portas e janelas.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
MITOS E VERDADES
 Linhas de vegetação são barreiras acústicas com boa atenuação sonora? MITO
 Apartamentos em níveis mais altos são sempre menos exposto ao ruído externo do que os
localizados em andares inferiores? MITO
 O isolamento acústico de uma esquadria é determinado pelo vidro? MITO
 O isolamento acústico da esquadria é o principal fator para o desempenho acústico
global do sistema de fachada? VERDADE
 Elementos arquitetônicos influenciam o isolamento acústico de fachadas? VERDADE
 O maior nível sonoro incidente na fachada sempre ocorre no horário de pico? MITO
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
ESTIMATIVA ISOLAMENTO ACÚSTICO DE ESQUADRIAS DE DORMITÓRIOS
NECESSÁRIOS
O que determina o desempenho acústico do conjunto é:
 Capacidade de isolamento acústico da parede
adotada e
 Capacidade de isolamento e as condições de
instalação da esquadria.

Cálculo do isolamento requerido da esquadria:


 Área total da parede (St) = definir a área de parede dos
dormitórios onde está a esquadria.
 Área da esquadria (Se) = área somente da esquadria.
 Área da parede (Sp) = área total – área da esquadria. (Anexo 3 – Documento 2: Orientações ao Proponente
para Aplicação das especificações de Desempenho
em Empreendimento HIS)
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO
RISCOS DECORRENTES DE EFEITOS DE CHUVAS E
ALAGAMENTOS, CHUVAS DE GRANIZO

 Dados meteorológicos – Inmet – Instituto


Nacional de Meteorologia.

RISCOS AMBIENTAIS

 Presença de espécies vegetais em extinção;


 Fontes de contaminação de água;
 Danos causados pela obra.

OUTROS RISCOS
 Expansão urbana prevista em plano diretor
como obras viárias nas divisas do
empreendimento.
CHECK-LIST DE RISCOS RELATIVOS À IMPLANTAÇÃO DA
OBRA
RISCOS DECORRENTES DE EFEITOS DE CHUVAS E
ALAGAMENTOS, CHUVAS DE GRANIZO

 Dados meteorológicos – Inmet – Instituto


Nacional de Meteorologia.

RISCOS AMBIENTAIS

 Presença de espécies vegetais em extinção;


 Fontes de contaminação de água;
 Danos causados pela obra.

OUTROS RISCOS
 Expansão urbana prevista em plano diretor
como obras viárias nas divisas do
empreendimento.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

PASSO A PASSO DO ESTUDO DO ENTORNO


 SONDAGEM DO SOLO;
 DEFINIÇÃO DA CLASSE DE RUÍDO (I, II OU III) DO
ENTORNO;
 IDENTIFICAÇÃO DA ZONA BIOCLIMÁTICA DA
REGIÃO (1 A 8);
 IDENTIFICAÇÃO DA REGIÃO DO VENTO (REGIÃO
I A V) E VENTOS PREDOMINANTES;
 ORIENTAÇÃO SOLAR
 ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

COMO CARACTERIZAR AS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO REQUERIDAS


PELA ABNT NBR 15575
 ZONA BIOCLIMÁTICA DA CIDADE
Disponível software ZBBR –
Zoneamento Bioclimático do Brasil
http://labeee.ufsc.br/downloads/software
s/zbbr.

Caracterizar a transmitância térmica


e capacidade térmica necessária da
edificação.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

COMO CARACTERIZAR AS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO REQUERIDAS


PELA ABNT NBR 15575
 REGIÃO DE VENTO DA EDIFICAÇÃO
Requerida quanto:
 Desempenho estrutural da
edificação – NBR 6123;
 Estanqueidade da fachada;
 Pressões incidentes nas esquadrias.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

COMO CARACTERIZAR AS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO REQUERIDAS


PELA ABNT NBR 15575
 CLASSE DE RUÍDO DO EMPREENDIMENTO
Caracterizar o nível de isolamento acústico a ser proporcionado pela fachada
(parede + esquadria)
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

COMO CARACTERIZAR AS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO REQUERIDAS


PELA ABNT NBR 15575
 CONDIÇÕES DE AGRESSIVIDADE DO SOLO, DA ÁGUA OU DO AR
Apontar a classe de agressividade considerada para a durabilidade da
estrutura;
Poluição do ar, da água e do solo
 Identificar os agentes agressivos;
 Presença de salinidade, especificar proteções à corrosão;
 Presença de chuva com alto teor de enxofre (chuva ácida), não especificar
revestimentos de materiais calcáreos.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

ANÁLISE DO TERRENO
 LEVANTAMENTO IN LOCO
 Direção dos ventos dominantes;
 Localização do norte;
 Fontes de ruído externo;
 Proximidade ao litoral, a rios,
encostas/ montanhas;
 Arborização do terreno, ou se é
arborizável, preferencialmente a
Oeste;
 Existência de construções vizinhas,
vegetação ou muros que possam
bloquear os ventos e insolação.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

ANÁLISE DO TERRENO

 ORIENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Em relação ao SOL
 A maior fachada da edificação
deve estar posicionada na direção
Norte-Sul.
Em relação ao VENTO
 A maior fachada da edificação
deve estar voltada à direção dos
ventos dominantes.
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

ANÁLISE DO TERRENO

 ORIENTAÇÃO SOLAR
DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO E ENTORNO

ANÁLISE DO TERRENO

 USO DA VEGETAÇÃO
Proteção da radiação solar Promoção da ventilação
DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
HABITACIONAIS – NBR 15575
REQUISITOS DE DESEMPENHO –
ANÁLISE DE PROJETOS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
NORMA DE DESEMPENHO ANBT NBR 15575
COMPONENTE:
 Unidade integrante de determinado elemento da edificação.
NORMA DE DESEMPENHO ANBT NBR 15575
ELEMENTO:
 Parte de um sistema com funções específicas.
NORMA DE DESEMPENHO ANBT NBR 15575
SISTEMA:
 Conjunto de elementos e componentes
destinados a cumprir uma macro
função que a define.
SEGURANÇA ESTRUTURAL
ESTABILIDADE E RESISTÊNCIA DO SISTEMA E ELEMENTOS
ESTRUTURAIS (7.2 – PT2)

ESTADO LIMITE ÚLTIMO RELACIONADO AO COLAPSO OU RUÍNA E PERDA DA


ESTABILIDADE DA ESTRUTURA, TORNANDO SE INSEGURA.

 Atender as normas técnicas prescritivas;


 Considerar as cargas permanentes,
acidentais (sobrecargas de utilização),
devido ao vento e a deformações
impostas (variação da temperatura e
umidade, recalques de fundações) ou
quaisquer outras solicitações passíveis.
 No caso de inexistência da norma
técnica brasileira, atender normas
internacionais ou demonstração através
de cálculos, modelos e ensaios (Anexo A
– NBR 15575, parte 2).
ESTABILIDADE E RESISTÊNCIA DO SISTEMA E ELEMENTOS
ESTRUTURAIS (7.2 – PT2)

ESTADO LIMITE ÚLTIMO


 Justificativa dos fundamentos
técnicos: PREMISSA DE PROJETO
― Normas brasileiras;
― Normas internacionais.

 Cálculos MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
 Ensaios – inexistência de norma
DEFORMAÇÕES OU ESTADOS DE FISSURA DO SISTEMA
ESTRUTURAL (7.3 – PT 2)

ESTADO LIMITE SERVIÇO RELACIONADO A FUNCIONALIDADE, A UTILIZAÇÃO


E /OU DURABILIDADE DA ESTRUTUTA, TORNANDO
INADEQUADA AO USO.
 Atender as normas técnicas prescritivas;
 Considerar as cargas permanentes,
acidentais (sobrecargas de utilização),
devido ao vento e a deformações
impostas (variação da temperatura e
umidade, recalques de fundações) ou
quaisquer outras solicitações passíveis.

 No caso de inexistência da norma


técnica brasileira, atender normas
internacionais ou demonstração através
de cálculos, modelos e ensaios (Anexo B
– NBR 15575, parte 2).
DEFORMAÇÕES OU ESTADOS DE FISSURA DO SISTEMA
ESTRUTURAL (7.3 – PT 2)

ESTADO LIMITE SERVIÇO


 Atender aos valores das normas
específicas; MÉTODO DE
Caso o valor não seja atendido: AVALIAÇÃO
 Cálculos;
 Ensaios – inexistência de norma.
DETALHES A SEREM OBSERVADOS NOS PROJETOS EM CONCRETO
ARMADO

 Normas técnicas que fundamentaram


o projeto;
 As cargas consideradas em projeto;
 Resistência mínima do concreto (fck);
 Cobrimento mínimo;
 Classe de agressividade considerada;
 Relação água/cimento máxima;
 Função do Sistema de Vedação
Vertical;
 Vida útil de projeto – VUP;
 Módulo de elasticidade;
 Característica do aço.
DETALHES A SEREM OBSERVADOS NOS PROJETOS DE ALVENARIA
ESTRUTURAL
 Normas técnicas que fundamentaram o projeto;
 As cargas consideradas em projeto;
 Condições de exposição;
 Vida útil de projeto – VUP;
 Planta das fiadas diferenciadas e elevações de
todas as paredes;
 Detalhes de amarração das paredes;
 Localização dos pontos grauteados e
armaduras;
 Posicionamento das juntas de controle e
dilatação;
 Resistência características dos prismas e dos
grautes;
 As faixas de resistência média a compressão (ou
as classes) da argamassa de assentamento;
 Característica do aço;
 Resistência dos blocos, de forma que as
resistências de prisma especificadas sejam
atingidas.
DETALHES A SEREM OBSERVADOS NOS PROJETOS DE ESTRUTURA
METÁLICA

 Normas técnicas que fundamentaram o


projeto;
 As cargas consideradas em projeto;
 Condições de exposição;
 Vida útil de projeto – VUP;
 Especificações dos materiais estruturais
empregados;
 Tipos de ligações consideradas;
 Indicação da pintura de proteção da
estrutura;
 Detalhes de fabricação e montagem.
IMPACTO DE CORPO MOLE (7.4.1 – PT 2, 7.4.1 – PT 4, 7.3.1 –
PT 5, 7.2.4 – PT 6)

 Elementos estruturais;
 Sistema de Pisos;
 Sistema de Vedação Vertical
Externa (fachada);
 Sistema de Vedação Vertical
Interna;
 Sistema de Cobertura-terraço
acessíveis aos usuários;
 Tubulações aparentes fixadas
até 1,5m acima do piso.
IMPACTOS DE CORPO MOLE
ELEMENTOS ESTRUTURAIS E PISOS (7.4.1 – PT 2 E PT 3)

São dispensadas da verificação deste requisito, as estruturas


projetadas conforme as NBR 6118, NBR 7190, NBR 8800, NBR 9062,
NBR15961 e NBR14762.

ENSAIOS:
― LABORATÓRIO EM MÉTODO DE
PROTOTIPO; AVALIAÇÃO
― OBRA.
IMPACTOS DE CORPO MOLE
SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL (7.4.2 – PT 4)
 Assegurar a fácil reposição dos materiais de
revestimentos empregados;
 Explicitar que o revestimento interno da PREMISSA DE PROJETO
parede multicamada não é parte
integrante da estrutura da parede, nem
considerado no contraventamento, quando
for o caso.

ENSAIOS DE TIPO:
― EM LABORATÓRIO; MÉTODO DE
― EM CAMPO. AVALIAÇÃO
IMPACTO DE CORPO DURO (7.4.2 – PT 2, 7.4.1 – PT 3, 7.6.1 – PT
4, 7.3.2 e 7.5.1 – PT 5, 7.2.4 – PT 6)
 Elementos estruturais;
 Sistema de Pisos;
 Sistema de Vedação Vertical Externa
(fachada);
 Sistema de Vedação Vertical Interna;
 Sistema de Cobertura-terraço acessíveis aos
usuários;
 Tubulações aparentes fixadas até 1,5m acima
do piso;
 Ação do granizo e outras cargas em telhados;
 Parapeitos e guarda-corpos – Atender a NBR
14718.
IMPACTOS DE CORPO DURO

ELEMENTOS ESTRUTURAIS E SISTEMA DE PISO (7.4.2 – PT 2)


ENSAIOS:
― LABORATÓRIO EM MÉTODO DE
PROTOTIPO; AVALIAÇÃO
― OBRA.

É EXIGIDO PARA
CAMADA DE
ACABAMENTO
IMPACTOS DE CORPO DURO
SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL (7.4.2 – PT 4)

ENSAIOS DE TIPO: MÉTODO DE


― EM LABORATÓRIO; AVALIAÇÃO
― EM CAMPO.
CARGAS DE OCUPAÇÃO INCIDENTES EM GUARDA-CORPOS E
PARAPEITOS DE JANELAS (7.7 – PT 4)

Para Sistema de Vedação Vertical


 Resistir à ação de cargas de ocupação que atuam nos guarda-
corpos e parapeitos da edificação.
 Atender a NBR14718.
O esforço aplicado é representado
por:
 Esforço estático horizontal;
 Esforço estático vertical;
 Resistência a impactos (Corpo mole
e Corpo duro).
CARGAS DE OCUPAÇÃO INCIDENTES EM GUARDA-CORPOS E
PARAPEITOS DE JANELAS (7.7 – PT 4)

 Estabelecer detalhes executivos;


 Referenciar às normas específicas;
 Especificar as cargas de uso PREMISSA DE PROJETO
previstas;
 Atender às dimensões estabelecidas
– no caso de guarda-corpos – na
ABNT NBR 14718.

ENSAIOS:
― LABORATÓRIO; MÉTODO DE AVALIAÇÃO
― OBRA.
CAPACIDADE DE SUPORTE PARA PEÇAS SUSPENSAS (7.3.1 – PT 4) E
SOLICITAÇÕES EM FORROS ( 7.4.1 – PT 5)
Para Sistema de Vedação Vertical
 Resistir às solicitações originadas pela fixação de peças suspensas
(armários, prateleiras, lavatórios, hidrantes, quadros, outros).
 Ex: Uso de mão francesa padrão, cantoneira em L e dispositivo
recomendado pelo fabricante.
Para peças fixadas em forro
 Carga mínima de uso é de 30 N.
CAPACIDADE DE SUPORTE PARA PEÇAS SUSPENSAS (7.3.1 – PT 4)

Para Sistema de Vedação Vertical


 Cargas de uso;
 Dispositivos e sistemas de fixação,
incluindo detalhes típicos; PREMISSA DE PROJETO
 Em caso de restrições, deve
mencionar as recomendações e
limitações de uso.

ENSAIO DE TIPO:
― LABORATÓRIO OU PROTÓTIPO. MÉTODO DE AVALIAÇÃO
SOLICITAÇÕES EM FORROS ( 7.4.1 – PT 5)

Para peças fixadas em forro


 Carga máxima a ser suportada pelo
elemento ou componente do forro;
 Disposições construtivas e sistemas PREMISSA DE PROJETO
de fixação.
 Atender norma brasileira (NBR 15758-
2).

ENSAIO:
― LABORATÓRIO OU EM CAMPO. MÉTODO DE AVALIAÇÃO
CARGAS CONCENTRADAS DE 1kN (7.5 – PT 3, 7.2.1 e 7.2.2 – PT 5)
SISTEMA DE PISO
 Não podem apresentar ruptura ou qualquer outro danos, quando
submetidos a cargas verticais concentradas de 1kN no ponto mais
desfavorável.
SISTEMA DE COBERTURA ACESSÍVEIS AOS USUÁRIOS
 Suportar ação simultânea de três cargas, de 1kN cada uma sem que
ocorra ruptura ou deslocamentos.
SISTEMA DE COBERTURA
 A estrutura principal e secundária, quer sejam reticuladas ou treliçadas,
devem suportar a ação de carga vertical concentrada de 1kN, aplicada
na seção mais desfavorável.

LAJES EM CONCRETO ARMADO, INDEPENDENTEMENTE DO TIPO DO REVESTIMENTO DO


PISO, SUPORTAM CARGAS VERTICAIS CONCENTRADAS DE 1kN APLICADAS NO PONTO
MAIS DESFAVORÁVEL.
CARGAS CONCENTRADAS DE 1kN (7.5 – PT 3, 7.2.1 e 7.2.2 – PT 5)
SISTEMA DE COBERTURA ACESSÍVEIS AOS USUÁRIOS
 Especificar em detalhes os locais acessíveis.

PREMISSA DE
SISTEMA DE COBERTURA PROJETO
 Indicar a vida útil de projeto – VUP;
 Incluir memória de cálculo;
 Relacionar as normas brasileiras ou estrangeiras.
CARGAS CONCENTRADAS DE 1kN (7.5 – PT 3, 7.2.1 e 7.2.2 – PT 5)

SISTEMA DE PISOS
 Ensaio conforme Anexo B.

SISTEMA DE COBERTURA ACESSÍVEIS AOS USUÁRIOS


 Cálculo estrutural; MÉTODO DE
 Ensaio conforme Anexo A, em campo ou laboratório. AVALIAÇÃO

SISTEMA DE COBERTURA
 Cálculo estrutural;
 Ensaio de tipo, em campo ou em laboratório.
AÇÕES TRANSMITIDAS POR PORTAS (7.5 – PT 4)

SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL


Resistir as ações transmitidas por portas.
 Submeter a dez operações de fechamento
brusco. As paredes não podem apresentar
falhas;
 Sob ação de impacto de corpo mole com
energia de 240J, aplicado no centro
geométrico da folha de porta sem ocorrer
arrancamento do marco.

Deve ser atestado pelo fornecedor por meio


de certificado de teste realizado pelo
próprio fabricante ou por laboratório
credenciado que garanta a qualidade do
material.
TUBULAÇÕES SUSPENSAS (7.1.1 – PT 6)
SISTEMA HIDROSSANITÁRIO
Os fixadores ou suportes das tubulações, aparentes ou
não, assim como as próprias tubulações devem resistir,
sem entrar em colapso, a 5x o peso próprio das
tubulações cheias de água para tubulações fixas no teto
ou em outros elementos estruturais, bem como não
apresentar deformações que excedam 0,5% do vão.
Cálculo da carga admissível:
Memória de cálculo:
Para Ø 100mm a cada 1,00m
 (π. 0,10²)/4 → A = 0,0079m²
 ɣágua = 1t/m³
 Peso: 0,0079 x 1 = 0,0079t = 7,9kg
 Resistência: 5 X 7,9kg = 39,50 kg (20kg por parabolt)

Deve ser atestado pelo fornecedor por meio de certificado


MÉTODO DE
de teste realizado pelo próprio fabricante ou por laboratório AVALIAÇÃO
credenciado que garanta a qualidade do material. Ensaio em laboratório ou em
campo, em protótipo.
TUBULAÇÕES ENTERRADAS (7.1.2 – PT 6)

 As tubulações enterradas devem manter a sua integridade.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Verificar em projeto a
existência de berços e
envelopamentos em
memória de cálculo ou em
literatura especializada.
TUBULAÇÕES EMBUTIDAS (7.1.3 – PT 6)

 Não podem sofrer ações externas que possam danificá-las ou comprometer a


estanqueidade ou o fluxo.
 Verificar em projeto, nos pontos de transição entre elementos (parede x piso,
parede x pilar, e outros), a existência de dispositivos que assegurem a não
transmissão de esforços para a tubulação.
MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
SISTEMA HIDROSSANITÁRIO

SOBREPRESSÃO MÁXIMA NO FECHAMENTO DE VÁLVULA DE DESCARGA (7.2.1 – PT 6)


 As válvulas de descarga, metais de fechamento rápido e do tipo
monocomando não podem provocar sobrepressões no fechamento superiores
a 0,2 MPa.
 Exigir ensaio em atendimento a NBR15857 do fornecedor. MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
PRESSÃO ESTÁTICA MÁXIMA (7.2.2 – PT 6)
 Atender as pressões estáticas mais desfavoráveis atuantes nos componentes.
 Verificar em projeto o atendimento a NBR 5626.
MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
SISTEMA HIDROSSANITÁRIO
SOBREPRESSÃO MÁXIMA QUANDO DA PARADA DE BOMBAS DE RECALQUE
(7.2.3 – PT 6)

 O projeto deve mencionar a MÉTODO DE


velocidade do fluido prevista, que AVALIAÇÃO
deve ser inferior a 10m/s.

Para velocidades acima de 10m/s,


deve prever dispositivos redutores.
SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO
MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA
EDIFICAÇÕES DO GRUPO A – OCUPAÇÃO RESIDENCIAL
DIFICULTAR O PRÍNCIPIO DE INCÊNDIO (8.2.1 – PT 1)

 Proteção contra
descargas atmosféricas
conforme NBR 5419;
 Instalações elétricas
projetadas e executadas
de acordo com NBR5410;
 Instalação de gás (projeto
e execução) obedecendo
a NBR13523 e NBR15526.

PREMISSA DE MÉTODO DE
PROJETO AVALIAÇÃO
Em ambientes enclausurados, Análise de projeto ou por
devem ser atendido a NR 15526 inspeção em protótipo
DIFICULTAR A PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO (8.5.1 – PT 1)

 Distância entre edifícios;


 Medidas de proteção: uso de portas
ou selos corta-fogo;
 Os sistemas ou elementos de
compartimentação devem atender à
norma NBR14432.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Análise de projeto
EQUIPAMENTOS DE EXTINÇÃO, SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA (8.7.1 – PT 1)

As edificações multifamiliares devem dispor de


MÉTODO DE
sistemas de alarme, extinção, sinalização e
AVALIAÇÃO
iluminação de emergência. Análise de projeto
FACILIDAR A FUGA EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO (8.3
– PT 1)
 As rotas de saída de emergência devem atender
a NBR 9077.

SEGURANÇA ESTRUTURAL EM SITUAÇÕES DE


INCÊNDIO (8.6 – PT 1)
 Estruturas em concreto, atender a NBR 15200;
 Estruturas em aço, atender a NBR 14323;
 Estruturas de alvenaria estrutural, seguir as
diretrizes recomendadas para projeto de
estruturas de alvenaria em situação de incêndio
no item 3.7 – Documento 2 de Especificações de
Desempenho HIS;
MÉTODO DE
 Demais sistemas, seguir Eurocode.
AVALIAÇÃO
Análise de projeto
APRESENTAR RESISTÊNCIA AO FOGO DE:

 Elementos de compartimentação
entre pavimentos;
 Sistema de piso;
 Elementos estruturais;
 Compartimentação do Sistema de
Vedação Vertical
 Sistema de Cobertura
 Evitar a propagação de chamas
entre pavimentos
Especificar o TRRF – Tempo requerido
de Resistência ao Fogo.
COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL (8.3.1 – PT 3 E 8.4.1 – PT 4):
COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL (8.3.1 – PT 3):
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

COMO OBTER O TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO NECESSÁRIO:


 Quanto a ocupação;
 Quanto a altura.
REQUISITOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
TEMPO DE RESISTÊNCIA AO FOGO PARA ALVENARIA:
REQUISITOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

EXIGÊNCIAS PARA DIFICULTAR INFLAMAÇÃO GENERALIZADA E LIMITAR A FUMAÇA


 Característica de reação ao fogo de um material: incombustibilidade,
propagação superficial de chamas e geração de fumaça;
REQUISITOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Característica de reação ao fogo de
um material:
 Incombustibilidade,
 Propagação superficial de chamas
 Geração de fumaça;
REQUISITOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
Avaliar a reação ao fogo da:
 Face inferior do sistema de piso (camada estrutural) (8.2.1 – PT 3);
 Face superior do sistema de piso (camada de acabamento, incluindo as camadas
subsequentes) (8.2.3 – PT 3); ;
 Face interna das vedações verticais e respectivos miolos isolantes térmicos e
absorventes acústicos (8.2.1 – PT 4);
 Face externa das vedações verticais que compõem a fachada (8.3.1 – PT 4);
 Face interna do sistema de cobertura (8.2.1 – PT 5);
 Face externa do sistema de cobertura (8.2.2 – PT 5);
 Prumadas atravessando pavimentos.
REQUISITOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

 SELAGEM CORTA-FOGO EM SHAFTS, PRUMADAS E OUTROS (8.3.3 – PT 3)


 SELAGEM CORTA-FOGO E TUBULAÇÕES DE MATERIAIS POLIMÉRICOS
(8.3.5 – PT3)
 REGISTRO CORTA-FOGO NAS TUBULAÇÕES DE VENTILAÇÃO (8.3.7 – PT 3)
 PRUMADAS ENCLAUSURADAS (8.3.9 – PT 3)
 PRUMADAS DE LAREIRAS, CHURRASQUEIRAS, VARANDAS GOURMET E
SIMILARES (8.3.13 – PT 3)
ESCADAS, ELEVADORES E MONTA-CARGAS (8.3.15 – PT 3)
A resistência ao fogo das paredes corta-fogo deve ser de no mínimo:
 120minutos, quando a altura da edificação não superar a 120m;
 180 minutos para edificações mais altas.
As portas corta-fogo, quando o hall de acesso à escada for isenta de
carga de incêndio, devem apresentar resistência ao fogo de no
mínimo:
 60 minutos, para escadas com antecâmara (duas portas
empregadas);
 90 minutos, para escadas sem antecâmara (uma porta
empregada).
RESERVA DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO (8.1.1 – PT 6)
 O volume de água deve ser estabelecido segundo a legislação
vigente.
COMBATE A INCÊNDIO COM EXTINTORES (8.2 – PT 6)
 Extintores classificados e posicionados de acordo com a NBR12693.
SEGURANÇA NO USO E NA
OPERAÇÃO
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DO IMÓVEL (9.2 – PT1)
OS SISTEMAS NÃO PODEM APRESENTAR:
PREMISSA DE
 Rupturas, instabilidade, tombamento
e queda que possa colocar em risco a
PROJETO
integridade física dos ocupantes;
 Partes expostas cortantes ou MÉTODO DE
perfurantes;
AVALIAÇÃO
 Deformações e defeitos acima dos Análise de projeto ou
limites estabelecidos na NBR 15575. inspeção em protótipo
REQUISITO SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES (9.3 – PT 1)

Devem atender aos requisitos das normas específicas:

• ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;


• ABNT NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas;
• ABNT NBR 13523 – Central de gás liquefeito de petróleo - GLP;
• ABNT NBR 15526 – Rede de distribuição interna para gases
combustíveis em instalações residenciais e comerciais – Projeto e
execução;
• ABNT NBR 15575-6 – Desempenho para sistemas hidrossanitários.
MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Análise de projeto ou
inspeção em protótipo
COEFICIENTE DE ATRITO DA CAMADA DE ACABAMENTO (9.1 – PT 3)

São considerados ambientes onde é requerida resistência ao


escorregamento: áreas molhadas, rampas, escadas em áreas de uso
comum e terraços.
ESPECIFICAR NO MEMORIAL DESCRITIVO
Coeficiente de atrito
 < 0,4 → Satisfatório para instalações
normais.
 ≥ 0,4 → Recomendado para uso
onde se requer resistência ao
escorregamento.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Ensaio conforme NBR 13818
– Anexo N (Fornecedor)
DESNÍVEIS ADRUPTOS > 5mm (9.2.1 – PT 3)
 Para áreas privativas: sinalização que garanta a visibilidade do
desnível (por exemplo, mudança de cor, testeiras e faixas de
sinalização).
 Para áreas comuns: atendimento à NBR 9050.
Recomendar cuidados específicos em escadas ou
rampas (acima de 5% de inclinação) e nas áreas comuns. PREMISSA DE
FRESTAS (9.2.2 – PT 3)
PROJETO
Abertura máxima de frestas < 4mm entre componentes do piso
(ou juntas sem preenchimento) (exceto junta de movimentação
em ambiente externo).
ARESTAS CONTUNDENTES (9.3.1 – PT 3) MÉTODO DE
Não pode apresentar arestas contundentes, AVALIAÇÃO
Análise de projeto ou
nem liberar fragmentos perfurantes ou contundentes, em
de protótipo que inclua
condições normais de uso. as juntas entre seus
componentes
INTEGRIDADE DO SISTEMA DE COBERTURA (9.1 – PT 5)
 Sob a ação do próprio peso e sobrecargas de uso, eventuais deslizamentos
dos componentes não podem permitir perda da estanqueidade do Sistema
de Cobertura.
 Os SC com mantas impermeabilizantes não podem apresentar escorrimento
ou delaminação.

PREMISSA DE
PROJETO

1) Estabelecer a inclinação máxima do sistema de cobertura a fim de evitar o


não deslizamento dos seus componentes. Acima da inclinação máxima, o
projeto deve estabelecer os meios de fixação;
2) Correlacionar os produtos especificados às Normas vigentes de projeto e
execução ou, na sua ausência, informar a metodologia de ensaios para
verificação do atendimento dos critérios desta Norma.
REQUISITO SEGURANÇA NO USO E OPERAÇÃO

GUARDA-CORPOS EM COBERTURAS ACESSÍVEIS AOS USUÁRIOS (9.2.1 – PT 5)


 Lajes de cobertura destinadas à utilização corrente dos usuários da habitação
(solariums, terraços, jardins e assemelhados) devem ser providas de guarda-
corpo conforme NBR 14718.
 Para coberturas que permitam o acesso de veículo até o guarda-corpo, este
deve resistir à carga horizontal concentrada de 25 kN, aplicada a 50 cm a
partir do piso. Caso haja uma barreira fixa que impeça o acesso ao guarda-
corpo, esta deve resistir às mesmas cargas.

O projeto deve correlacionar


PREMISSA DE os produtos especificados na
PROJETO NBR 14718 e nas normas
vigentes de produtos.
PLATIBANDA (9.2.2 – PT 5)
Previstos para sustentar andaimes suspensos ou balancins leves devem suportar a ação dos
esforços atuantes no topo e ao longo de qualquer trecho, pela Força F (do cabo), majorada
conforme NBR 8681, associados ao braço da alavanca (b) e distância entre pontos de
apoio, fornecidos ou informados pelo fornecedor do equipamento e dos dispositivos.

PREMISSA DE
PROJETO
1) Especificar o binário resistente máximo;
2) Constar dados que permitam ao incorporador e/ou construtor indicar no manual de uso,
operação e manutenção, a possibilidade ou não de fixação de andaimes suspensos por
ganchos e as condições de utilização de dispositivos destinados à ancoragem de
equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de
proteção individual, conforme esquema estabelecido em projeto.
SEGURANÇA NO TRABALHO EM SISTEMAS DE COBERTURAS
INCLINADAS (9.2.3 – PT 5)
Os Sistemas de Cobertura inclinados com declividade superior a 30% devem ser
providos de dispositivos de segurança suportados pela estrutura principal.

PREMISSA DE
PROJETO

1) Estabelecer o uso de dispositivos


ancorados na estrutura principal, de forma
a possibilitar o engate de cordas, cintos de
segurança e outros equipamentos de
proteção individual, para declividades
superiores a 30%;
2) Estabelecer os meios de acesso para a
realização de manutenção.
POSSIBILIDADE DE CAMINHAMENTO DE PESSOAS SOBRE O SISTEMA DE
COBERTURA (9.2.4 – PT 5)
Telhado e lajes de cobertura devem propiciar o caminhamento de pessoas, em
operações de montagem, manutenção ou instalação, suportando carga vertical
concentrada ≥ a 1,2 kN nas posições indicadas em projeto e no manual do
proprietário, sem apresentar ruptura, fissuras, deslizamentos ou outras falhas.

PREMISSA DE
PROJETO

1) Delimitar as posições dos


componentes dos telhados que
não possuem resistência
mecânica suficiente para o
caminhamento de pessoas;
2) Indicar a forma de
deslocamento das pessoas
sobre telhados.
ATERRAMENTO DE SISTEMAS DE COBERTURAS METÁLICAS (9.2.5 – PT 5)
Sistemas de cobertura constituídos por estrutura e/ou por telhas metálicas devem
ser aterrados, a fim de propiciar condução de descargas e a dissipação da
cargas eletrostáticas eventualmente acumuladas nas telhas pelo atrito com o
vento, bem como para inibir eventuais problemas de corrosão por corrente de
fuga (contato acidental com componentes eletrizados); para tanto deve atender
a NBR 5419.

PREMISSA DE
PROJETO

1) Considerar o projeto de
SPDA e aterramento de
cargas eletrostáticas;
2) Mencionar o atendimento
às NBR 13571 e NBR 5419.
ATERRAMENTO DAS INSTALAÇÕES, DOS APARELHOS AQUECEDORES, DOS
ELETRODOMÉSTICOS E ELETROELETRÔNICOS (9.1.1 – PT6)
 Prever aterramento direta ou indiretamente conforme NBR 5410.

CORRENTE DE FUGA EM EQUIPAMENTOS (9.1.2 – PT6)


Os equipamentos e aparelhos devem atender às:
 NBR 12090 – Chuveiros elétricos – Determinação da corrente de fuga;
 NBR 14016 – Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas –
determinação da corrente de fuga.
 Limitação da corrente de fuga para outros aparelhos em 15mA.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA EM AQUECEDORES ELÉTRICOS DE


ACUMULAÇÃO (9.1.3 – PT6)
 Os aparelhos elétricos de acumulação utilizados para o aquecimento de água
devem ser providos de dispositivo de alívio para o caso de sobrepressão e
também de dispositivo de segurança que corte a alimentação de energia em
caso de superaquecimento.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA EM AQUECEDORES DE ACUMULAÇÃO A
GÁS (9.2.1 – PT6)
 Os aparelhos de acumulação a gás utilizados para o aquecimento de água
devem ser providos de dispositivo de alívio para o caso de sobrepressão e
também de dispositivo de segurança que corte a alimentação do gás em caso
de superaquecimento.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO

1) Verificação da existência do dispositivo de alívio de


sobrepressão na especificação do aparelho, conforme
indicado em projeto.
2) Verificação, na etiqueta ou no folheto do aquecedor,
das características técnicas do equipamento para
certificar o limite de temperatura máxima.
INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS A GÁS COMBUSTÍVEL (9.2.2 – PT 6)

 O funcionamento do equipamento em ambientes residenciais deve ser feito


de maneira que a concentração máxima de CO2 não ultrapasse o valor de
0,5%.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO

1) Verificação dos detalhes construtivos, por meio de análise do


projeto arquitetônico conforme:
 NBR 13103 – Instalação de aparelhos a gás para uso residencial;
 NBR 14011 – Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas;
 Legislação vigente.
PREVENÇÃO DE FERIMENTOS E RESITÊNCIA MECÂNICA (9.3.1 E 9.3.2
– PT 6)
 As peças de utilização e demais componentes dos sistemas hidrossanitários
que são manipulados pelos usuários não podem possuir cantos vivos ou
superfícies ásperas.
 As peças e aparelhos sanitários devem possuir resistência mecânica aos
esforços a que serão submetidos na sua utilização. MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Ensaio em atendimento a
norma específica
TEMPERATURA DE AQUECIMENTO (9.4.1 – PT 6)
 As possibilidades de mistura de água fria, regulagem de vazão e outras
técnicas existentes no sistema hidrossanitário, no limite de sua aplicação,
devem permitir que a regulagem da temperatura da água na saída do
ponto de utilização atinja valores abaixo de 50° C.
Equipamentos devem atender:
 NBR 13103 – Instalação de aparelhos a gás para uso residencial;
 NBR 14011 – Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas;
 Legislação vigente

PREMISSA DE
PROJETO

No caso de válvula de descarga, deve haver coluna exclusiva para abastecê-


la, saindo diretamente do reservatório, não podendo ser ligado a qualquer
outro ramal nesta coluna.
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO TÉRMICO
O DESEMPENHO TÉRMICO DEPENDE DE :
 Característica do local da obra
(Topografia, temperatura e umidade
do ar, direção e velocidade do vento
etc);
 Da edificação (materiais constituintes,
número de pavimentos, dimensões
dos cômodos, pé direito, orientação
da fachada, dimensões e tipo das
janelas etc);
Os critérios são estabelecidos com base
nas zonas bioclimáticas brasileiras e em
condições naturais de insolação,
ventilação e outras.
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA DAS PAREDES EXTERNAS (11.2.1 – PT 4)

CAPACITÂNCIA TÉRMICA DAS PAREDES EXTERNAS


(11.2.2 – PT 4)
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA X AVALIAÇÃO DETALHADA DE DESEMPENHO
TÉRMICO:
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA E CAPACITÂNCIA TÉRMICA DAS PAREDES EXTERNAS
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA DE COBERTURAS (11.2.1 – PT5)
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA DE COBERTURAS (11.2.1 – PT 5)
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
Acessar http://projeteee.mma.gov.br/
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
Acesso na cidade de Canela/RS
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
A cidade de Divinópolis/MG não possui dados bioclimáticos disponíveis no
momento, recomenda-se utilizar como referência a cidade mais próxima.
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
A cidade de Cabedelo/PB não possui dados bioclimáticos disponíveis no
momento, recomenda-se utilizar como referência a cidade mais próxima.
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
Site Projeteee – Projetando edificações Energeticamente Eficientes
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
Site Projeteee – Projetando edificações Energeticamente Eficientes
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
Site Projeteee – Projetando edificações Energeticamente Eficientes
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
Site Projeteee – Projetando edificações Energeticamente Eficientes
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
SISTEMA DE PISO
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
SISTEMA DE COBERTURA
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO

VALORES MÁXIMOS DE TEMPERATURA NO VALORES MÁXIMOS DE TEMPERATURA NO


VERÃO (11.3.1 – PT 1) INVERNO (11.4.1 – PT 2)
REQUISITO DE DESEMPENHO TÉRMICO
ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO (11.3 – PT 4)
DESEMPENHO ACÚSTICO
ISOLAÇÃO SONORA
ISOLAÇÃO SONORA
ISOLAÇÃO ACÚSTICA DAS VEDAÇÕES EXTERNAS (12.2 – PT1)
DESEMPENHO ACÚSTICO DAS ESQUADRIAS E PORTAS
ISOLAÇÃO ACÚSTICA DOS MATERIAIS
ISOLAÇÃO ACÚSTICA ENTRE AMBIENTES (12.3 – PT1)
ISOLAÇÃO ACÚSTICA DE ALGUNS SISTEMAS DE VEDAÇÃO
EXECUÇÃO NA OBRA
NÍVEL DE RUÍDO DE IMPACTO NAS COBERTURAS
ACESSÍVEIS DE USO COLETIVO (12.4 – PT5)
RUÍDO DE IMPACTO EM SISTEMA DE PISO (12.3 – PT3)
RUÍDO DE IMPACTO EM SISTEMA DE PISO (12.3 – PT3)
ISOLAMENTO DE RUÍDO AÉREO DOS SISTEMA DE PISOS
ENTRE UNIDADES HABITACIONAIS (12.3 – PT3)
Workshop acústico NBR
15575 - CBIC
Workshop acústico NBR
15575 - CBIC
DESEMPENHO LUMÍNICO
NÍVEIS REQUERIDOS DE ILUMINÂNCIA NATURAL (13.2– PT 1)

 As dependências devem receber iluminação natural

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Simulação computacional
VERIFICAÇÃO DA ILUMINAÇÃO NATURAL

 As dependências devem receber iluminação natural


MEDIÇÃO IN LOCO FATOR DE LUZ DIURNA (13.2.3 – PT 1)

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Medição com luxímetro
NÍVEIS REQUERIDOS DE ILUMINÂNCIA ARTIFICIAL (13.3 – PT 1)

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Análise de projeto ou
inspeção em protótipo
MANUAL DE ILUMINAÇÃO DA PROCEL E LIVRO EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA NA ARQUITETURA - REFERÊNCIA
ESTANQUEIDADE
ESTANQUEIDADE DE SISTEMA DE PISOS EM CONTATO COM A
UMIDADE ASCENDENTE (10.2.1 – PT 3)

 Ser estanque à umidade ascendente, considerando-se a altura máxima do


lençol freático prevista para o local da obra.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Análise de projeto ou
inspeção in loco
ESTANQUEIDADE DO SISTEMA DE PISO DE ÁREAS MOLHÁVEIS E
MOLHADAS (10.3 E 10.4 – PT 3)

 Áreas molháveis: são aquelas que recebem respingos de água decorrentes


do seu uso.
 Áreas molhadas: formam uma Lâminas d´água.
MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Ensaio de estanqueidade
ÁREAS MOLHAVÉIS NÃO SÃO ESTANQUES E ,
PORTANTO, O CRITÉRIO DE ESTANQUEIDADE
NÃO É APLICÁVEL.

Informar no Manual
do proprietário
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE CHUVA EM FACHADAS (10.1– PT 4)

 A estanqueidade da água das paredes de fachada, janelas e cobertura é


em função dos índices pluviométricos, velocidade e direção do vento e a
correta instalação da esquadria.
 As janelas devem obedecer a NBR 10821.
Indicar detalhes construtivos para
as interfaces e juntas entre
componentes, a fim de facilitar o PREMISSA DE PROJETO
escoamento da água e evitar a sua
penetração para o interior da
edificação

Obras de proteção no entorno da


MÉTODO DE
construção a fim de evitar o AVALIAÇÃO
acúmulo de água nas bases da Ensaio em laboratório
fachada. Esquadria – NBR 10821-3
Análise de projeto
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE CHUVA EM FACHADAS (10.1– PT 4)

Exemplos práticos de projetos


ESTANQUEIDADE DE PAREDES INTERNAS E EXTERNAS COM
INCIDÊNCIA DIRETA DE ÁGUA – ÁREAS MOLHADAS (10.2 – PT 4)

 A quantidade de água que penetra não pode ser superior a 3 cm³, por um
período de 24h, em uma área exposta com dimensões de 34 x 16cm

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO Indicar detalhes construtivos para
PREMISSA DE PROJETO
Ensaio de estanqueidade as interfaces do sistema
Análise de projeto
SISTEMA DE COBERTURA
ESTANQUEIDADE DO SISTEMA DE COBERTURA (10.2 – PT5)
ESTANQUEIDADE DAS ABERTURAS DE VENTILAÇAO (10.3 – PT5)
CAPTAÇÃO E ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS (10.4 – PT5)
― Especificar as normas brasileiras aplicáveis;
― Apresentar detalhes construtivos;
― Especificar caimento dos panos, encontro entre panos,
projeção dos beirais, encaixe, sobreposições e fixação PREMISSA DE PROJETO
das telhas.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Análise de projeto e
atendimento as premissas
SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS

ESTANQUEIDADE DAS INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS DE ÁGUA FRIA E ÁGUA


QUENTE (10.1 – PT 6)
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE PEÇAS DE UTILIZAÇÃO (10.1.2 – PT 6)
ESTANQUEIDADE DAS INSTALAÇÕES DE ESGOTO E DE ÁGUAS PLUVIAIS (10.2.1 –
PT 6)
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DAS CALHAS (10.2.2 – PT 6)
Obstruir a saída das calhas e enchê-las até o transbordamento.

MÉTODO DE MÉTODO DE MÉTODO DE


AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
As tubulações devem ser Ensaio das peças de utilização, As tubulações devem ser
ensaiadas NBR 5626, 7198, 8160 reservatórios e metais sanitários ensaiadas NBR 8160 e 10844
DEMAIS REQUISITOS
DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE (ITEM 14)

 Indicar a VUP – Vida útil de Projeto (14 – PT1)


DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE (ITEM 14)

 AÇÃO DE CALOR E CHOQUE TÉRMICO DE PAREDES EXTERNAS (14.1.1 – PT 4)

 As paredes devem ser submetidas a dez ciclos de exposição ao calor e


resfriamento por meio de jato de água sem apresentar deslocamentos e
fissuras superior ao limite estabelecido na norma.

MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Ensaio em laboratório
Anexo E da NBR 15575-4
SAÚDE, HIGIENE E QUALIDADE DO AR
ADEQUAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
FUNCIONALIDADE E ACESSIBILIDADE

 .
CONFORTO TÁCTIL E ANTROPODINÂMICO

 .
DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
HABITACIONAIS – NBR 15575
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H (2017)
PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
DO HABITAT – PBQP-H

OBJETIVO
 Elevar os patamares de qualidade na construção civil.
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H

 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E


OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – SIAC
É aplicável às empresas que executam obras de construção civil, não se
aplica às empresas que são exclusivamente incorporadoras.
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H

Existem três sistemas interligados que interagem entre si:

 SIAC - Avaliação da conformidade de Sistemas de Gestão da


Qualidade de empresas construtoras.
 SIMAC – Combate a não conformidades às normas técnicas na
fabricação de materiais, componentes e sistemas construtivos – Empresas
qualificadas por PSQ (Programas Setoriais da Qualidade).
 SINAT – Avaliação técnica por desempenho de produtos inovadores e
de sistemas convencionais.

NOTA: A CONSTRUTORA É DISPENSADA DE REALIZAR O PROCESSO DE


QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES QUANDO:
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H
NOTA: A CONSTRUTORA É DISPENSADA DE REALIZAR O PROCESSO DE
QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES QUANDO:

― A empresa é qualificada pelo PSQ do SiMaC para o produto alvo a ser


adquirido.
― A empresa é detentora de um DATec do SINAT do PBQP-H. (Requisito 7.4.1
dos Referenciais normativos para os níveis B e A)

O SINAT atuou para avaliação técnica de produtos inovadores (DATECHs) de


2009 a 2013, e hoje avalia os sistemas convencionais por meio das FICHAS
DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (FAD’S) que vêm a ser um facilitador para
o atendimento à norma de desempenho.
https://app.cidades.gov.br/catalogo/src/paginas
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H
 ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO EM EMPREENDIMENTOS DE HIS
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H
 ESPECIFICAÇÕES DE DESEMPENHO EM EMPREENDIMENTOS DE HIS
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H
 PORTAL DE DESEMPENHO TÉCNICO PARA HIS
FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – FAD’S
MANUAL DE DESEMPENHO – BLOCO DE CONCRETO
MANUAL DE DESEMPENHO – BLOCO CERÂMICO
GUIA DA CAIXA – SELO CASA AZUL
FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO – FAD’S

As FADs, quando são publicadas no Portal do Ministério, caracterizam que


esses sistemas que foram publicados, já foram comprovadamente
caracterizados, avaliados e que estão atendendo à norma de
desempenho. Logo, uma construtora que demonstre, durante auditoria,
que está seguindo a FAD publicada no Portal do Ministério das Cidades
para determinado sistema construtivo, evidencia que está seguindo uma
orientação que já foi devidamente caracterizada, ensaiada, avaliada por
uma ITA (Instituição Técnica de Avaliação), aprovada e portanto conforme.
Ainda assim, ela deverá realizar os ensaios conforme Plano Tecnológico
para evidenciar se atingiu o resultado esperado.
Reunião do Ministério das Cidades
LEVANTAMENTO DE RISCOS – MODELO CBIC
ANÁLISE CRÍTICA DE ATENDIMENTO A NORMA NBR 15575
NORMA DE DESEMPENHO NO SiAC/PBQP-H
 PERFIL DE DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO - PDE

COMO ELABORAR O PDE?

QUAIS OS REQUISITOS QUE CONTEMPLAM


NÍVEIS DIFERENTES DE DESEMPENHO
(MÍNIMO, INTERMEDIÁRIO E SUPERIOR)?
PERFIL DE DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO - PDE
DADOS DE ENTRADA DE PROJETOS – NBR 15575
PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO - PCT
A LIMITAÇÃO É O QUE ESTÁ DEFINIDO EM PROJETO.

 O Controle tecnológico é a aferição de desempenho através


dos diversos meios que se pode utilizar para tal.

 Os meios de aferição são: Ensaios laboratoriais, ensaios de


tipo, ensaios de campo, inspeções em protótipos ou em
campo, simulações, análise de projetos, memórias de
cálculo de projetos, laudos dos fornecedores.
PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO - PCT
PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO - PCT
PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO - PCT
PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO - PCT
PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO - PCT
PLANO DE CONTROLE TECNOLÓGICO - PCT
AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS LAUDOS DE ENSAIOS
O Auditor deve verificar se existem os laudos, se a Construtora
entendeu aquilo como evidência e tratou devidamente.
O auditor não tem que ter a competência técnica para questionar
um laudo emitido por um Responsável Técnico competente para
tal, mas tem que ter a competência para saber se o laudo é
conclusivo ou não ou se a construtora tratou aquilo devidamente
como evidência.
Reunião do Ministério das Cidades
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS
PLANO DE QUALIDADE DA OBRA
DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES
HABITACIONAIS – NBR 15575
MANUAL DO PROPRIETÁRIO
MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
MUITO OBRIGADA
ANDREZA DE ANDRADE – 339133-8480
andreza@agqbrasil.com.br
andreza.engcivil14@gmail.com

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