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APOSTILA BÁSICA

CYPECAD

Versão 1
Prof. Júnior Canaval
Engenharia Civil
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1. Tela Inicial dos aplicativos Cype
Após instalar o CypeCAD abra o arquivo CYPE 2017 (Brasil). Irá abrir uma tela com
diversos programas do qual iremos clicar na opção CYPECAD para abrir o programa,
demonstrada na Figura 1.

Figura 1 - Tela Inicial dos programas Cype

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2. Tela Inicial do CypeCAD
Ao abrir o programa CypeCAD é apresentada a tela mostrada na Figura 2.

Figura 2 - Tela Inicial do CypeCAD

Nesta tela é possível (ver ampliação na Figura 3): 1) criar um novo arquivo; 2)
Abrir o Gerenciamento de arquivos; 3) Acessar os arquivos de exemplo da Cype.

Figura 3 - Ampliação das opções

Pode-se ainda, na tela Inicial do programa, acessar os menus: 1) Arquivo; 2)


Ajuda, apresentados na Figura 4.

Figura 4 - Menus: Arquivo e ajuda

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Acessando o menu arquivo é possível:

• Criar novo arquivo de obra.


• Abrir o gerenciamento de arquivos.
• Salvar o projeto e salvar o projeto em um outro arquivo (criar uma cópia do
projeto pela opção salvar como, salvando-o com um novo nome).
• Abrir a descrição da obra.
• Importar obras antigas, obra antiga fundação ou importar arquivo ASCII.
• Abrir os últimos arquivos de projetos editados no CypeCAD.
• Gerenciar a licença eletrônica do software pelas opções: utilizar licença
eletrônica e administrar a licença eletrônica.
• Sair do programa.

Já ao acessar a opção Ajuda é possível obter todos os documentos de ajuda, bem


como os manuais do software, disponibilizados pela Cype. É possível ainda acessar a
informação da versão do software na opção Sobre.

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3. Gerenciamento de arquivos
Nesta opção, demonstrada na Figura 5, é possível acessar a árvore de arquivos
na esquerda da janela (navegação das pastas) e selecionar a pasta de localização ou
salvamento das obras criadas. Além disso é possível escolher as seguintes opções:

• Abrir: abre a obra selecionada na janela da direita.


• Novo: permite criar uma nova obra.
• Copiar: copia a obra selecionada, permitindo definir um novo nome e local para
salvamento da obra copiada.
• Apagar: apaga o projeto que estiver selecionado na janela da direita.
• Procurar: permite localizar obras/arquivos através de uma palavra-chave/nome
do arquivo.
• Compactar: permite o usuário compactar uma obra selecionada no formato
*.cyp. Este arquivo pode ser utilizado para abrir a obra em outros computadores.
• Descompactar: ao receber um arquivo com a extensão *.cyp, o usuário deve
utilizar esta opção para descompactar o arquivo recebido. Somente após esta
ação a obra poderá ser acessada/editada.
• Enviar: permite enviar através de correio eletrônico o arquivo *.cyp da obra
selecionada.
• Compartilhar: permite compartilhar uma obra em formato *.cyp através de um
servidor. O arquivo estará disponível através de um link privativo que deverá ser
enviado aos que terão acesso ao arquivo.
• Exemplos: instala os exemplos práticos do Manual do Usuário da Cype.
• Apagar tmp: apaga os arquivos temporários de cálculo do CypeCAD. Após clicar
nesta opção não será possível acessar as opções de rearmar os elementos que
foram calculados, apenas obter os desenhos dos resultados.

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Figura 5 - Gerenciamento de arquivos

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4. Criando uma nova obra
Clique na opção Novo. Após clicar nesta opção irá abrir a tela demonstrada na
Figura 6. Nesta tela é possível: 1) Selecionar o local de salvamento dos arquivos da obra;
2) Escrever o nome do arquivo da obra; 3) Escrever uma descrição da nova obra.

Figura 6 - Criação da nova obra

Ao clicar em aceitar surge uma janela pergutando se deseja importar um modelo


BIM (ver Figura 7) a partir de um ficheiro em formato IFC. Caso clique em SIM, o software
abrirá uma janela, apresentada na Figura 8, para que o usuário faça login e importe a
obra do BIMserver.center. Caso o usuário clique em NÃO, surgirá uma opção, mostrada
na Figura 9, para que o usuário crie: 1) Uma obra vazia; 2) Faça a importação de uma
obra de “CYPE 3D”; 3) Crie uma obra com introdução automática DXF/DWG: nesta
opção é possível introduzir automaticamente os elementos estruturais da obra, tais
como pilares, vigas e lajes. Para introdução deste tipo é necessário ter o arquivo *.dwg
ou *.dxf preparado com as layers destinados à introdução dos pilares, vigas e lajes; 4)
Introdução automática IFC: permite ao usuário selecionar um arquivo *.ifc para que o
lançamento seja baseado no projeto criado e exportado nesta extensão. É possível
trabalhar com a metodologia BIM através desta opção; 5) Exemplo de introdução
automática DXF/DWG: permite acompanhar um exemplo de introdução automática
DXF/DWG gerado pela Cype; 6) Exemplo de introdução automática IFC: permite
acompanhar a criação de um exemplo de introdução automática de um arquivo IFC.

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Figura 7 - Importação pelo BIMServer

Figura 8 - Login no BIMServer

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Figura 9 - Opções para nova obra

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5. Dados gerais da obra
Esta opção, apresentada na Figura 10, permite a configuração de todos os dados
da obra, tais como: escolha das normas a ser aplicadas na obra, resistência do concreto
e do aço, definição das ações, configuração dos Estados Limites (Combinações),
configuração referente à estruturas metálicas e de madeira, aplicar coeficientes de
flambagem e selecionar a classe de agressividade ambiental.

Figura 10 - Dados Gerais da obra

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5.1. Seleção das Normas
Conforme pode ser visto na Figura 11, esta opção permite escolher as normas a
serem aplicadas para os elementos de concreto, aço, madeira, alumínio, paredes/muros
de blocos de concreto e lajes mistas. Vale resaltar que para projetos novos devemos
usar as normas vigentes. O CypeCAD ainda traz as normas anteriores, como por exemplo
a NBR 6118:2003 e NBR 6118:2007. Estas normas antigas são aplicadas quando for
necessário elaborar laudos, ou analisar estruturas projetadas/executadas quando estas
normas estavam em vigor.

Figura 11 - Seleção de normas

5.2. Opções para Concreto


É possivel nesta região da janela, apresentada na Figura 12, selecionar a classe de
resistência do concreto a ser utilizado na obra.

Figura 12 - Opções para concreto

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Ao clicar no ícone superior direito (item 1 – demonstrado na Figura 12) é possível
configurar uma nova classe de resistência de concreto. A janela de configuração para
concretos de nova resistência é apresentada na Figura 13. Para criação do Novo material
devem ser inseridos: o nome e as propriedades/características para o novo material.

Figura 13 - Criação de novo material: concreto

Ao clicar no ícone dados da fundação (item 2 – demonstrado na Figura 12) é


possível configurar as características dos elementos de fundação, conforme
demonstrado na Figura 14. As configurações nesta janela abrange as opções de
verificação de deslizamento de sapatas, resistência do solo e consideração das
combinações de vento e sismo.

Figura 14 - Características do solo da fundação

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5.3. Opções para aço
Na configuração das opções para aço é possível escolher o tipo de aço a ser
empregado: CA-25, CA-50 ou CA-50 e CA-60. Ao clicar no ícone de configuração por
elementos (indicado pela seta na Figura 15) é possível estabelecer parâmetros de cálculo
e detalhamento para (1) pilares, paredes, muros e consolos; (2) vigas na região dos
pavimentos e da fundação; (3) lajes na região dos pavimentos; (4) lajes de fundação; (5)
sapatas e blocos.

Figura 15 - Opções para o aço das armaduras

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5.3.1. Opção Tipos de aço barras
Conforme apresentando anteriormente, esta opção permite configurar as
opções de cálculo e detalhamento para cada tipo de elemento nos pavimentos e na
fundação. Para pilares a configuração é geral, não dividindo-a em fundação e pavimento.
A janela da opção Tipo de aço barras é demonstrada na Figura 16.

Figura 16 - Opções para detalhamento do aço

Após escolher o tipo de aço que irá utilizar na obra, é possível abrir as opções
mais detalhadas para cada tipo de elemento. Clicando na opção para configuração dos
parâmetros dos Pilares (item 1 – Figura 16) é aberta a janela demonstrada na Figura 17.

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Figura 17 - Opções para as armaduras dos pilares

Nas opções das guias abaixo descritas é possível:

a) Tabelas Armaduras (ver Figura 17):

• Em Tabelas de armaduras de pilares (ver Figura 18): (1) definir os


diâmetros das barras utilizados para armadura longitudinal e transversal
dos pilares; (2) definir os espaçamentos mínimo e máximo entre as
barras; (3) determinar a dimensão mínima do lado da seção transversal
do pilar para colocação da barra na face lateral; (4) configurar a
quantidade mínima e máxima de área de aço em relação à área de
concreto; (5) configurar as armaduras que serão utilizadas para as faces
laterais quando é utilizado um determinado diâmetro para as barras; (6)
determinar o diâmetro do estribo a ser utilizado para cada diâmetro da
barra longitudinal utilizada nos cantos.

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Figura 18 - Opções para armaduras dos pilares

• Tabelas de armadura horizontal de pilares-paredes e cortinas: configurar os


diâmetros a serem utilizados para as armaduras horizontais de pilares-paredes e
cortinas e compor uma tabela para utilização dos diâmetros na menor face
armada e a espessura máxima para cada armadura.

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• Tabela de armadura vertical de pilares-parede e cortinas: análogo a configuração
anterior, porém aplicado para as armaduras verticais.
• Tabela de armadura principal de consoles: é possível selecionar ou editar a tabela
da armadura principal a ser utilizada em consoles.
• Tabela de armadura de estribo de consoles: é possível selecionar ou editar a
tabela da armadura de estribo a ser utilizada em consoles.
b) Dimensionamento/Verificação (ver Figura 19): nesta opção são configuradas as
reduções para comprimentos de ancoragem, critérios de simetria e continuidade
para as armaduras, dentre outras opções para pilares metálicos, cortinas e
consoles.

Figura 19 - Opções para as armaduras dos pilares

c) Disposições de armadura (ver Figura 20): várias são as configurações disponível


nesta guia. Destacam-se as opções:

• Disposição de barras: permite configurar o tamanho máximo para barras


verticais.
• Arredondamento de comprimento de barras: permite configurar um valor para
arredondamento das barras. Esta opção simplifica a opção de cortes de barras.

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• Opções para armadura de estribos: é possível configurar nesta opção se deseja
ou não manter os estribos na ligação pilar/laje e pilar/vigas, permite ainda
configurar se deseja reforçar com estribos os extremos superior e inferior destas
ligações.
• Cobrimento: permite configurar a espessura do cobrimento para os pilares. Os
valores devem atender o mínimo especificado pela NBR 6118.

Figura 20 - Opções para as armaduras dos pilares

d) Esforços (ver Figura 21): nesta guia é possível configurar os coeficientes de


engastamento, rigidez axial e rigidez à torção para os pilares da obra. Caso
necessite fazer estas configurações apenas para pilares específicos, e não todos,
pode-se editar esta configuração diretamente na opção de introdução de pilares
ou nas opções específicas para editar estes coeficientes e aplicá-los somente aos
pilares que forem selecionados.

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Figura 21 - Opções para as armaduras dos pilares

e) Desenhos (ver Figura 22): permite configurar as convenções de desenho para os


pilares que nascem, seguem e morrem.

Figura 22 - Opções para as armaduras dos pilares

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Ao clicar no ícone opções de vigas (item 2 – Figura 16) é aberta a janela apresentada na
Figura 23.

Figura 23 - Opções para as armaduras das vigas

Em cada uma das guias descritas abaixo das opões para vigas é possível:

a) Tabela de armadura em vigas e Tabela de armadura em vigas de fundação (ver


Figura 24 e Figura 25): para as duas guias as configurações são semelhantes, por
este motivo serão tratadas apenas neste item. Esta opção permite pré-
determinar as armaduras de montagem que serão utlizadas nas vigas de seções
retangulares, viga do tipo L e T. Esta pré-determinação facilita para projetistas
que mantêm algum padrão de montagem, por exemplo: utilizar 2ø10mm na face
superior, 3ø10 mm na face inferior e estribos ø5mm c/ 15 cm. Para definir esta
configuração deve-se criar o modelo nas 3 primeiras opções apresentadas na
Figura 24.

Pode-se ainda nesta opção, selecionar os diâmetros a serem empregados para a


armadura transversal, porta-estribos, de pele, armadura superior e inferior de
reforço.

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Figura 24 - Opções para as armaduras das vigas

Figura 25 - Opções para as armaduras das vigas

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b) Disposições de armadura (ver Figura 26): nesta guia são destacadas as
configurações do cobrimento das vigas, a configuração de estribos passando na
ligação viga-pilar ou terminando na face do pilar, tipo de dobra dos ganchos, o
comprimento de ancoragem dos ganchos em estribos e o comprimento máximo
de uma barra. Esta última opção citada é importante para que o detalhamento
seja feita de acordo com o comprimento de barra disponível na obra.

Figura 26 - Opções para as armaduras das vigas

c) Esforços (ver Figura 27): definir os momentos mínimos a serem cobertos pelas
armaduras nas vigas (momento positivo e negativo), aplicar coeficientes para
multiplicação dos esforços e para redistribuição de negativos.

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Figura 27 - Opções para as armaduras das vigas

d) Dimensionamento/Verificação (ver Figura 28): dentre as principais


configurações, cabe destacar as configurações dos comprimentos das barras,
número máximo de camadas e máximo de barras por camadas. Pode-se ainda
escolher se deseja fazer a montagem da viga com barras contínuas ou por
armaduras porta-estribos, comprimentos dos ganchos, tipos de dobras,
comprimentos de ancoragens, definir a armadura mínima e a altura a partir da é
necessária armadura de pele, entre outras opções.

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Figura 28 - Opções para as armaduras das vigas

e) Vigas metálicas (ver Figura 29): configurar o comprimento das vigas metálicas
até a face, até o eixo ou até o eixo para apoios intermediários e até a face exterior
para os apoios extremos.

Figura 29 - Opções para as armaduras das vigas

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f) Desenhos (ver Figura 30): definir se o detalhamento das armaduras das vigas
terão as armaduras no interior ou fora das vigas e definir se aparecerão os apoios
secundários no desenho.

Figura 30 - Opções para as armaduras das vigas

As opções para as vigas atribuídas a opção de vigas na qual foi selecionada os


parâmetros do item 3 - Figura 16, permitem:

• Definir altura e largura do bloco rebaixado para vigas pré-fabricadas.


• Atribuir cores para os erros gerados no processo de cálculo.
• Configurar os critérios de numeração de vigas e vãos.
• Atribuir uma referência para vigas e encontros de vigas.
• Estabelecer ângulo das vigas para definir se a mesma é uma viga contínua.
• Definir a altura mínima para armar vigas em muros.

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Figura 31 - Opções para as armaduras das vigas

Ao clicar nas opções de configuração de lajes maciças, nervuradas e vigotas (item


4 – Figura 16) é aberta a janela demonstrada na Figura 32, a qual permite:

• Determinar as quantidades mínimas geométricas de armaduras.


• Definir os comprimentos mínimos para barras negativas nos extremos e para
barras de reforço no vão.
• Definir os cobrimentos para os diversos tipos de lajes.
• Escolher o parâmetro para arredondamento do comprimento de barras.
• Escolher se deseja utilizar dobras construtivas em lajes.
• Escolher os critérios de numeração e ordenação das lajes.
• Fazer as configurações de punção e geração de cabos (protendido).

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Figura 32 - Opções para as armaduras das lajes

Nas opções de escadas (representada na Figura 33), que pode ser aberta clicando
no botão demonstrado no item 5 – Figura 16, é possível escolher se pretende ou não:

• Igualar as armaduras superior e inferior.


• Dimensionar as armaduras superior e inferior com espaçamentos múltiplos entre
si.
• Igualar a armadura de todas as seções.
• Colocar esperas no arranque e chegada das escadas.
• Escolher se a armadura longitudinal envolve ou será envolvida pela transversal.
• Definir cobrimento, altura da fundação e comprimento disponível para ancorar
a armadura na laje.

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Figura 33 - Opções para escadas

Pode-se, ainda, definir os diâmetros e espaçamento que serão utilizados no


dimensionamento das escadas. Para isto basta acessar a opção de tabelas das
armaduras de escada e escolher uma tabela ou editar a que existe (ver Figura 34 e
Figura 35), modificando/inserindo/excluindo os diâmetros e espaçamento a serem
utilizados.

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Figura 34 - Acessar tabelas de armaduras para escada

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Figura 35 - Editando as tabelas das escadas

Já ao clicar nas opções comuns para barras (item 6 – Figura 16) é possível
determinar o comprimento máximo de uma barra, as perdas de aço e os cobrimentos
para cada um dos elementos clicando em cada uma das opções, demonstradas na Figura
36.

Figura 36 - Opções para barras de aço

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Voltando para a janela tipos de aço barras, é possível alterar da guia Pavimentos
para a guia Fundação, conforme apresentado na Figura 37. Ressalta-se que a maioria
das opções são semelhantes às já apresentadas anteriormente, porém são aplicadas ao
nível de fundação. Diferenciam-se das opções anteriores apenas os itens demarcados
por retângulos vermelhos apresentados na Figura 37.

Figura 37 - Opções para o piso fundação

As opções de vigas de equilíbrio/travamento podem ser acessadas clicando no


item 1 – Figura 37, sendo possível configurar ângulo de tolerância para centralização,
sobrecarga por compactação do terreno, porcentagem mínima de esforço axial e a
verificação de abertura de fissuras.

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Já nas opções de sapatas (item 2 – Figura 37) é possível configurar parâmetros
de incremento de largura e altura, altura mínima da sapata, igualar as malhas para cada
direção, selecionar o tipo de sapata padrão, dispor de armadura perimetral, verificação
de fissuração entre outras opções demonstradas da Figura 38 até a Figura 45. Ressalta-
se que as opções podem ser feitas para sapatas isoladas e sapatas corridas.

Figura 38 - Opções para sapatas

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Figura 39 - Opções para sapatas

Figura 40 - Opções para sapatas

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Figura 41 - Opções para sapatas

Figura 42 - Opções para sapatas

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Figura 43 - Opções para sapatas

Figura 44 - Opções para sapatas

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Figura 45 - Opções para sapatas

Clicando no botão demonstrado no item 3 – Figura 37 é aberta a opção para


blocos sobre estacas. Nesta opção é possível configurar os balanços mínimos sobre
estacas e apoio, as alturas mínima e máxima, o espaçamento mínimo entre barras, o
diâmetro máximo das barras, dispor estribos diagonais para blocos sobre uma estaca,
definir configuração para vigas de blocos, vigas e malhas e armaduras. Estes parâmetros
são apresentados da Figura 46 até a Figura 50.

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Figura 46 - Opções para blocos sobre estacas

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Figura 47 - Opções para blocos sobre estacas

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Figura 48 - Opções para blocos sobre estacas

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Figura 49 - Opções para blocos sobre estacas

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Figura 50 - Opções para blocos sobre estacas

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Na opção do item 4 – Figura 37 é possível definir a espessura do concreto magro
disposto abaixo dos elementos de fundação. Esta opção é demonstrada na Figura 51.

Figura 51 - Configuração espessura do concreto magro

5.4. Ação do vento


É possível ativar a ação do vento para ser considerada no cálculo da obra. Para
isto basta selecionar a opção com ação do vento e clicar no item da norma, conforme
demonstrado na Figura 52.

Figura 52 - Acessar opções da ação do vento

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Ao clicar no item da norma ou ser aberta a janela pelo primeiro clique na opção
com ação do vento, é aberta a janela demonstrada na Figura 53. Nesta janela devem ser
definidos:

• A norma de vento a ser utilizada (Brasil: NBR 6123).


• As ações do vento segundo X e Y: são coeficientes para ponderação das cargas
nas respectivas direções.
• Larguras de faixa: largura das fachadas onde o vento irá colidir. Estas dimensões
devem sair da planta baixa e para cada pavimento. Para configurar por
pavimento basta clicar na opção Por planta e lançar as larguras X e Y por
pavimento.
• Lançar os parâmetros de vento (de acordo com a NBR 6123): velocidade básica,
categoria, classe, fator probabilístico e fatores topográficos.

Figura 53 - Opções ação do vento - NBR 6123

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Pode-se, ainda nesta configuração, considerar ou não os efeitos de segunda
ordem. Para isto basta clicar na opção Sem efeitos de 2ª ordem e marcar se deseja ou
não considerar estes efeitos. A janela de efeitos de 2ª ordem está demonstrada na
Figura 54.

Figura 54 - Efeitos de 2ª Ordem

5.5. Botão de ajuda


A qualquer momento e em qualquer janela, o CypeCAD disponbiliza um botão
de ajuda que fornece informações referentes aos itens da janela ativa. Para acessar esta
opção basta clicar no item demonstrado na Figura 55. Ao clicar nesta opção o software
faz uma marcação com retângulos nas opções em que disponibiliza tópicos de ajuda.

Figura 55 - Botão de ajuda

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6. Configurações Diversas
As configurações de unidades, impressora, folhas para plotagem dos desenhos,
cor do fundo da área de trabalho, quantidade de desfazer/refazer, cores para
representação de isovalores podem ser acessadas conforme demonstrado na Figura 56.

Figura 56 - Configurações diversas

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7. Inserindo Máscaras DWG/DXF
Máscaras DWG/DXF auxiliam no lançamento de projetos, pois elas ficam como
desenhos de fundo os quais podem ser utilizados pela ferramenta de captura de pontos
para lançamento dos elementos.

Para inserir estas máscaras deve-se clicar na opção Editar máscaras, conforme
apresentado na Figura 57.

Figura 57 - Inserir máscaras

Surgirá uma janela, demonstrada na Figura 58, deve-se clicar na opção de

acrescentar novo elemento à lista e selecionar os arquivos que serão utilizados de


máscaras.

Figura 58 - Gerenciamento de máscaras

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Após a seleção e carregamento dos arquivos, deve-se atribuir cada máscara às

vistas dos grupos clicando no ícone . Após a atribuição, as máscaras já irão aparecer
nos grupos conforme definido. Obs.: Nesta opção podem ser selecionados os layers que
serão apresentados nas máscaras.

Para ativar/desativar/escolher outra máscara para um determinado grupo pode


utilizar a opção Editar Vistas (localizado ao lado direito do botão Editar Máscaras – no

ícone ), conforme demonstrado na Figura 59.

Figura 59 - Editar vistas dos grupos

Irá abrir a opção para selecionar a vista, conforme a Figura 60, devendo deixar
apenas as vistas que forem necessárias para o usuário.

Figura 60 - Seleção das vistas do grupo

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8. Ferramenta de captura de pontos
O CypeCAD dispõe de uma opção para capturar pontos de modo a facilitar o
lançamento dos elementos. A ferramenta pode ser acessada clicando no ícone mostrado
na Figura 61. A ferramenta permite capturar pontos de modo semelhante ao AutoCAD.
Os possíveis pontos de captura são apresentados na Figura 62.

Figura 61 - Ferramenta captura

Figura 62 - Opções para ferramenta de captura

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9. Lançamento da obra
Para o lançamento da obra devem ser selecionadas a guia Entrada de Pilares e
Entrada Pavimento. Os pilares e pilares paredes são lançados pela guia Entrada de
Pilares, nesta guia também devem ser configurados os pisos. Já as lajes, vigas, muros e
outros elementos são lançados na guia Entrada Pavimento.

9.1. Entrada de Pilares


A guia entrada de pilares deve ser selecionada na parte inferior da janela do
CypeCAD, conforme demonstrado na Figura 63

Figura 63 - Guia Entrada de Pilares

Para iniciar o lançamento de elementos deve-se primeiramente configurar os


pisos (que são os pavimentos da edificação). Para fazer o lançamento deve-se ir no menu
Introdução > Pisos/Grupos, conforme demonstrado na Figura 64.

Figura 64 - Inserindo pisos

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Ao clicar nesta opção pela primeira vez (quando ainda não houver nenhum
pavimento cadastrado) será aberta a janela demonstrada na Figura 65.

Figura 65 - Inserindo pisos

Selecionando Novos Pisos surgirá uma segunda janela perguntando se os pisos


serão independentes ou agrupados (conforme Figura 66). Pisos independentes são
feitos quando pretende-se lançar elementos/cargas não iguais para os pisos. Já para o
caso de pavimentos tipo, onde todos os elementos/cargas serão semelhantes pode ser
selecionado a opção agrupado, pois desta forma faz-se o lançamento uma vez e este
será repetido para os demais pavimentos que estão agrupados.

Figura 66 - Inserindo pisos

Na janela de inserção de pisos devem ser introduzidos os dados do nome do piso,


altura piso-a-piso, categoria de uso, a sobrecarga (SCU) e as cargas permanentes (CP).
Veja um exemplo de lançamento na Figura 67.

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Figura 67 - Inserindo pisos

Conforme for lançando os pavimentos o CypeCAD irá solicitar a posição de


introdução, ou seja, se quer acima ou abaixo de determinado piso, conforme pode ser
visto na Figura 68.

Figura 68 - Inserindo pisos

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Após lançar todos os pisos é possível: apagar pisos, editar pisos, editar grupos,
unir grupos e dividir grupos (caso já tenha união entre grupos).É possível configurar a
cota do nível da fundação na opção de Editar Pisos, conforme apresentado na Figura 69.

Figura 69 - Editando pisos

9.1.1. Introdução de Pilares


Para fazer a introdução de pilares deve-se ir no menu Introdução > Pilares,
pilares-paredes e elem. de fundação, que fará surgir a janela demonstrada na Figura 70.
Para inserir o pilar deve clicar em Novo pilar, fazendo surgir a janela demonstrada na
Figura 71.

Figura 70 - Introdução de pilares

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Figura 71 - Introdução de pilares

Na opção de inserir Novo Pilar, deve-se configurar o grupo inicial e final, ou seja,
os pisos inicial e final do pilar a ser inserido. Deve ainda colocar as dimensões em X e Y
para os pilares retangulares. Caso o pilar seja circular, deve-se alterar a seção clicando

no botão , que fica localizado antes das dimensões em X e Y para cada tramo do pilar.

As opções: Com vinculação exterior e Sem vinculação exterior devem ser


selecionadas de acordo com a vinculação para cada pilar inserido. Se o pilar for
descarregar na estrutura seleciona Sem vinculação exterior. Para os demais casos, deve
ser mantido a opção com vinculação exterior. Para inserir o pilar também devem ser
configurados os coeficientes de flambagem, engastamento, rigidez axial.

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Após serem feitas todas as configurações basta clicar no local de lançamento do
pilar. Todos os pilares da obra devem ser lançados, conforme exemplo na Figura 72.

Figura 72 - Exemplo pilares

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9.1.1.1. Outras opções de pilares
Na janela de introdução de Pilares, pilares-parede e elementos de fundação,
demonstrada na Figura 73, existem várias opções, as quais serão descritas a seguir:

Figura 73 - Mais opções para pilares

• Novo pilar: permite inserir novos pilares através das configurações fornecidas
pelo usuário.
• Novo pilar-Parede: permite criar o formato do pilar-parede para posteriormente
ser inserido.

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• Novo arranque: insere novo arranque na obra permitindo calcular a fundação
sem introduzir a superestrutura.
• Dividir pilar: permite dividir os tramos de pilares, fazendo com que a cabeça de
um pilar inferior seja o arranque do pilar superior.
• Editar: edita as características dos pilares (abre o menu semelhante ao de inserir
novo pilar, porém para edição).
• Mover: permite alterar a posição de um pilar
• Apagar: apaga o pilar da obra.
• Deslocar: permite deslocar o ponto fixo do pilar em relação ao nó da malha ao
qual está associado.
• Ajustar: permite mudar a disposição de um pilar através do seu ponto fixo.
• Alterar o ponto fixo:
• Copiar: copia os dados de um pilar ou arranque.
• Procurar: permite procurar um pilar pela sua referência.
• Modificar referência: permite renomear os pilares de forma individual e
consecutiva.
• Modificar ângulo: permite rotacionar o pilar em relação à seção transversal.
• Modificar início e fim: modifica o grupo inicial e final dos pilares (onde o pilar
nasce e morre).
• Vinculação exterior: altera as configurações de vinculação exterior configurada
no lançamento dos pilares.
• Coeficientes de engastamento, flambagem, rigidez axial: permite aplicar
coeficientes diferentes para cada pilar e para cada tramo do pilar.
• Resistência do betão: permite alterar a resistência do concreto para cada pilar.
• Cobrimento: permite alterar o cobrimento das armaduras para cada pilar.
• Cargas horizontais: permite inserir cargas horizontais nos pilares, como por
exemplo, cargas provenientes de acidentes com veículos.
• Cargas no extremo superior: permite inserir os esforços de normal, momento
fletor e torçor no topo do pilar. Esta opção é muito utilizada para
dimensionamento apenas das fundações, quando não se pretende lançar a
superestrutura.

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9.1.2. Outras opções da janela Entrada de pilares
Outras opções disponíveis na guia Entrada de Pilares são apresentadas por
grupos demonstrada na Figura 74.

Figura 74 - Outras opções na guia entrada de pilares

• Itens do grupo 1: ferramentas de zoom, as quais permitem: ver o zoom anterior,


enquadrar o desenho, duplicar o zoom entre outras opções. O último item do
grupo 1 permite imprimir a tela atual do software.
• Item do grupo 2: ferramenta ortogonal. Permite traçar e mover de forma
ortogonal, semelhante ao comando Ortho do AutoCAD.
• Itens do grupo 3: são atalhos das opções já apresentadas anteriormente, tais
como: novo grupo, apagar grupo, editar grupos ... novo pilar, novo pilar-parede,
novo arranque, etc. Para conhecer todas as opções pode-se passar o mouse
sobre os ícones mantendo o ponteiro parado por alguns segundos para que seja
apresentado o título de cada item.

9.2. Entrada Pavimento


Passando para a guia Entrada Pavimento é possível lançar vigas, lajes, elementos
de fundação e outros elementos (escada, muro de conteção, estrutura metálica, etc).
Para ativar a guia Entrada Pavimento deve-se clicar no item indicado na Figura 75.

Figura 75 - Guia Entrada de Pavimentos

57
A navegação entre pavimentos pode ser feita utilizado os botões ,
onde cada botão significa respectivamente: subir grupo, ir ao grupo (abre uma janela
para selecionar o grupo que deseja ir – ver Figura 76) e descer grupo.

Figura 76 - Mudando de grupo

9.2.1. Inserindo vigas


Para inserir vigas deve-se acessar o menu Vigas/Parede e clicar em Entrar viga,
conforme mostrado na Figura 77. Ao clicar nesta opção surgirá uma opção com as
famílas de vigas e para cada família de viga aparecerão os tipos disponíveis de vigas (ver
Figura 78).

Figura 77 - Inserindo vigas

58
Figura 78 - Inserindo vigas

Após escolher o tipo de viga a ser lançada e configurar as dimensões da mesma,


basta clicar no ponto inicial e final de inserção. Após lançada a viga surgirão linhas
paralelas que representarão as vigas lançadas, conforme exemplo da Figura 79. Ao fazer
um fechamento (semelhante ao da Figura 79), surgirá uma interrogação no centro
indicando que deve ser descrito um pano de laje para aquele local.

Figura 79 - Vigas inseridas

59
Algumas opções para lançamento de vigas podem ser utilizadas para simplificar
esta ação, como por exemplo fazendo uso das ferramentas mostradas na Figura 80.

Figura 80 - Ferramentas para inserir vigas

• Simples: lança viga simples, necessitando que o usuário ao clicar no segundo


ponto da viga informe o próximo ponto de início do lançamento.
• Contínua: lança vigas contínuas, ou seja, sem a necessidade de estar informando
os pontos iniciais da viga (lançamento constante).
• Captura: permite capturar linhas da máscara dwg/dxf para lançamento das vigas.
• Esquerda: faz o alinhamento da viga pela esquerda.
• Centro: faz o alinhamento da viga pelo centro.
• Direita: faz o alinhamento da viga pela direita.
• Deslocamento: ao lançar a viga ele gera um deslocamento entre o ponto clicado
e o início da viga, podendo este deslocamento ser para a direita ou para a
esquerda, de acordo com o deslocamento estabelecido pelo usuário.
• Reta: permite lançar vigas retas.
• Arco: faz o lançamento de vígas curvas a partir de 3 pontos.
Principais comandos para lançamento/edição de vigas

60
Outros comandos são essenciais para o lançamento/edição das vigas, sendo
listados os principais na Figura 81.

Figura 81 - Outros comandos para vigas

• Ajustar: uma vez lançada a viga fora do eixo ou das laterais dos pilares, esta
opção permite através de um clique na lateral que deseja ajustar, posicionar o
elemento de forma correta.
• Apagar: apaga as vigas selecionadas.
• Prolongar viga: permite prolongar uma viga através da seleção da viga a ser
prolongada e fazendo o lançamento até o próximo ponto.
• Atribuir vigas: Atribui propriedades determinadas para o usuários às vigas já
lançadas, ou seja, é uma ferramenta que permite rápida alteração das
características de vigas.
• Editar: permite editar uma viga.
• Deslocar: desloca uma viga para o lado selecionado a partir de um valor ajustado
pelo usuário (clicando com o botão direito do mouse).
• Informação: mostra as informações detalhadas da viga selecionada.
• Encastramento no extremo de viga: permite utilizar coeficiente de
engastamento nos extremos da viga.
• Momentos mínimos: possibilita a configuração de valores de momentos
mínimos a serem utilizados para o dimensionamento das vigas.
• Unir vigas: quando vigas são lançadas separadas, esta opção unem as vigas desde
que as mesmas estejam alinhadas.
• Dividir vigas: divide vigas contínuas.

61
• Engastamento: configura o coeficiente de engastamento nas laterais das vigas,
ou seja, o coeficiente que a laje pode engastar na viga.

9.2.2. Lançamento de lajes


Para inserir lajes é necessário que o usuário acessa a opção Lajes > Dados de lajes
(conforme Figura 82). A janela que irá surgir mostra as opções de introdução de laje,
apagar laje (introduzir abertura), Dados de laje (ver as informações de uma laje) e copiar
laje (ver Figura 83). As demais opções somente serão ativadas a partir do momento em
que já existir uma laje lançada na obra.

Figura 82 - Inserindo lajes

Figura 83 - Dados de lajes

62
Clicando na opção Introduzir Laje surgirá uma janela (Figura 84) que possibilita
escolher o tipo de laje e configurar as características geométricas da mesma. Após a
escolha o lançamento pode ser feito clicando no pano de laje definido na obra
(contornado por vigas). Um exemplo de lançamento de laje pode ser visto na Figura 85.

Figura 84 - Opções para tipos de lajes

Figura 85 - Exemplo laje maciça inserida

63
Para introduzir uma abertura basta clicar na opção apagar laje (mostrada na
Figura 83) e clicar no pano de laje.

9.2.2.1. Outras opções para lajes


Existem algumas outras opções para lançamento/edição de lajes que podem ser
visualizadas na janela Dados de lajes e no menu Lajes, demonstradas na Figura 86.

Figura 86 - Outras opções para lajes

• Alterar ponto de passagem: permite alinhar ou desalinhar as lajes, por exemplo,


alinhar e desalinhar vigotas.
• Alterar disposição: Alterar a disposição da armadura da laje maciça, podendo ser
feita por dois pontos de passagem ou paralela a uma viga.
• Coeficiente de engastamento: permite configurar o coeficiente de engastamento
máximo permitido das lajes nas vigas.
• Introduzir abertura: introduz abertura em uma região do pano. Diferentemente
da opção apagar laje, esta opção permite desenhar pequenas aberturas.

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9.3. Cargas
Algumas opções podem ser selecionadas para fazer o lançamento de cargas.
Através do menu Cargas (Figura 87) é possível selecionar:

• Cargas (ver Figura 88): permite fazer o lançamento manual de cargas lineares,
concentradas ou superficiais em uma região determinada pelo usuário.
• Cargas lineares em vigas (ver Figura 89): faz o lançamento de cargas ao longo de
uma viga.
• Cargas superficiais em lajes (ver Figura 90): faz o lançamento de cargas em toda
a superfície de uma laje.
• Cargas grupos (ver Figura 91): permite editar a sobrecarga e carga permanente
dos pisos (grupos) criados.

Figura 87 - Opções para inserir cargas

Figura 88 - Opções para inserir cargas

65
Figura 89 - Cargas lineares em vigas

Figura 90 - Cargas superficiais em lajes

Figura 91 - Edição de cargas nos grupos

66
67
9.4. Inserindo escada
Para inserir escadas é necessário ir no menu Obra > Escadas (Figura 92). Surgirá
uma opção para criar um Novo núcleo de escadas (Figura 93).

Figura 92 - Inserindo escadas

Figura 93 - Inserindo escadas

Clicando na opção novo núcleo de escadas uma janela surgirá (Figura 94)
devendo ser configuradas as características geométricas e as cargas conforme o projeto
a ser inserido. Após esta configuração inicial deve-se ir na guia Tramos (Figura 95) e na

opção Acrescentar novo elemento à lista .

68
Figura 94 – Dados da escada

Figura 95 - Configuração dos tramos da escada

69
Feito isso surgirá uma janela de opções de escadas pré-determinadas (Figura 96)
ou ainda pode-se criar uma nova tipologia clicando em Criar .

Figura 96 - Definição da tipologia da escada

Após selecionado/criado a tipologia basta inserir o número de tramos


(repetições da escada – ver Figura 97) e inserir a escada no ponto desejado. Após clicar
no ponto desejado deve-se indicar a direção da escada movendo o mouse e clicando
novamente para fixar o posicionamento do elemento.

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Figura 97 - Definindo repetições dos tramos

Após inserir a escada, outras opções aparecerão ativas nas opções de escada
(Figura 98). Desta forma fica possibilitado editar, apagar, mover ou girar a escada. Nesta
janela também é possível clicar em ver o detalhamento para que seja feito o
dimensionamento da escada e gerado os desenhos para execução do elemento (ver
Figura 99).

Figura 98 - Opções para escadas

71
Figura 99 - Exemplo detalhamento da escada

9.5. Lançamento dos elementos de fundação


Para ativar as opções de lançamento das fundações é necessário que o usuário
esteja no grupo fundações. Acessando o menu Fundação (Figura 100) é possível,
principalmente, escolher:

• Elementos de fundação: permite escolher o tipo de elemento a ser lançado


(sapatas, bloco sobre estacas, tubulão).
• Vigas equilíbrio e de travamento: possibilita o lançamento de vigas de equilíbrio
(pilares excêntricos) e de travamento. Estas vigas já são pré-definidas na opção
dados de obra.
• Gerar sapatas e vigas: faz uma sugestão para o lançamento das fundações (não
é muito utilizado).
• Dimensionar: permite um dimensionamento rápido somente dos elementos de
fundação.

72
Figura 100 - Inserindo elementos de fundação

Para inserir sapatas ou blocos sobre estacas clique em Elementos de fundação.


Surgirá uma opção para lançar um novo elemento, devendo clicar nesta opção. Outra
janela aparecerá (ver Figura 101) solicitando se o elemento será para um só pilar ou para
elementos de múltiplos pilares (por exemplo sapata associada). Nesta opção poderá ser

escolhida as opções sapata armada , sapata em concreto simples e blocos sobre

estacas .

Alguns tipos de sapatas ou blocos podem ser escolhidos clicando em Seleção de


tipo. São exemplos de tipos de fundação: sapatas piramidais, sapatas retangulares,
bloco sobre 1, 2, 3, 4 estacas, entre outras opções.

Figura 101 - Opções para elementos de fundação

73
Ressalta-se que para lançar blocos deve-se ter estacas cadastradas. O cadastro
de estaca pode ser feito clicando na opção Seleção de estaca (Figura xx). A tela para
cadastramento de estaca é exibida na Figura 102.

Figura 102 - Opções para estacas

Após selecionar o tipo de elemento de fundação basta clicar sobre o pilar ao qual
será inserido o elemento de fundação selecionado.

74
10.Opções para calcular obra
As opções para calcular obra são apresentadas na Figura 103.

Figura 103 - Menu calcular obra

Pode-se através destas opções:

• Calcular a obra: incluindo ou não os elementos de fundação.


• Calcular a estrutura sem obter a armadura (apenas os esforços).
• Rearmar as vigas e pilares que foram alterados na ferramenta de edição (voltar
ao estado original do cálculo feito pelo CypeCAD).
• Verificar a geometria do grupo ou de todos os grupos: verifica se há
inconsistências no lançamento da obra.
• Introduzir armaduras em lajes e nervuras sem realização de cálculos.
• Verificar o centro de massa e centro de rigidez da obra.
• Relatório final de cálculo: abrir o relatório final.

75
11.Vista 3D da edificação
A qualquer momento de edição da obra pode ser obtida a visualização 3D do

lançamento estrutural da obra. Para isto basta clicar em , que surgirá uma
visualização 3D conforme exemplo na Figura 104.

Figura 104 - Exemplo modelo 3D da obra

76
12.Edição dos elementos
Após o cálculo da obra (obtendo as armaduras), as edições dos elementos podem
ser feitas na guia Resultados (ver Figura 105).

Figura 105 - Guia Resultados

12.1. Edição de Pilares


Para editar os pilares é necessário acessar o menu Pilares/Paredes e clicar em
Editar (ver Figura 106). Após acessar esta opão surgirá a tela demonstrada na Figura 107.

Figura 106 - Edição de pilares

Figura 107 - Edição de pilares

77
Conforme pode ser visto na Figura 107, nesta tela é possível:

• Editar as dimensões da seção transversal dos pilares.


• Editar as armaduras longitudinais de canto e das faces X e Y.
• Editar as armaduras transversais.
• Verificar os esforços para as combinações que mais solicitaram o pilar, verificar
o aproveitamento do elemento (relação esforço/resistência).

• Verificar os relatórios de cálculo através do item .


• Verificar o detalhamento e a visualização 3D através dos botões

12.2. Edição de vigas


Para acessar a edição de vigas é necessário ir ao menu Vigas/Paredes e clicar em
Editar vigas (conforme Figura 108). Após clicar nesta opção surgirá a tela mostrada na
Figura 109.

Figura 108 - Edição de vigas

78
Figura 109 - Edição de vigas

Nesta tela é possível:

a) Editar as armaduras longitudinais

Ao clicar nesta opção é aberta uma janela (Figura 110), que permite ao usuário,
respectivamente de acordo com a sequência dos ícones:

Figura 110 - Opções para edição armaduras longitudinais

• Inserir armaduras de base.


• Inserir armaduras de reforço.
• Inserir armadura de pele.
• Inserir grampos.
• Introduzir emendas.
• Unir armaduras.
• Dividir armaduras.
• Colocar armaduras em outra camada.

79
• Editar armaduras: permite redesenhar a armadura, escolher diâmetros,
modificar dobras, comprimentos, etc.
• Edição de ganchos.
• Apagar armadura longitudinal.

b) Editar as armaduras transversais

Ao clicar nesta opção é aberta uma janela (Figura 111), que permite ao usuário,
respectivamente de acordo com a sequência dos ícones:

Figura 111 - Opções para edição de armaduras transversais

• Editar modelo dos estribos.


• Editar armadura.
• Dividir tramos de armaduras.
• Igualar armaduras.
• Apagar tramos de armaduras.

c) Inserir furos em vigas

Permite ao usuário configurar as opções de furo, tais como: diâmetro,


localização, armaduras de reforço superior e inferior, estribos de reforço.
Ressalta-se que esta opção não faz o dimensionamento, apenas verifica se a
armadura inserida pelo usuário é suficiente ou não para o reforço.

d) Fazer um corte na seção transversal (detalhamento)

Faz um detalhamento da seção transversal do elemento, conforme exemplo da


Figura 112.

80
Figura 112 - Exemplo de seção

e) Rearmar a viga

Opção que reestabelece o detalhamento original da viga feito pelo CypeCAD,


após a edição do usuário.

f) Verificar relatório de erros

Opção que permite acessar um relatório de todos os procedimentos de cálculo


realizados no dimensionamento da viga. É possível verificar quais os itens
passaram e não passaram nas verificações. Esta opção detalha quais os itens das
normas ou critérios adotados pelo software estão com problema para que sejam
feitas as análises pelo usuário.

g) Verificar flechas

Esta opção permite ao usuário consultar os valores de flechas obtidas no


dimensionamento, conforme exemplo mostrado na Figura 113.

81
Figura 113 - Consultando valores das flechas

h) Consultar áreas necessárias e efetivas de armadura

Esta opção permite consultar a área de aço necessária para o dimensionamento


e verificação das vigas, e as áreas que foram inseridas pelo usuário ou pelo
dimensionamento realizado pelo CypeCAD.

i) Atualizar informação de erro

Após a edição de armaduras esta opção permite verificar se a viga passa ou não
nos critérios de dimensionamento e verificação.

82
12.2.1. Área gráfica do Editor de armaduras
Uma informação importante e que facilita muito na edição de armaduras são os
gráficos de áres de armaduras, que podem ser representados para as armaduras
longitudinais (Figura 114) e transversais (Figura 115).

Figura 114 - Gráfico para armadura longitudinal

Figura 115 - Gráfico para armadura transversal

Estes gráficos apresentam em vermelho a área necessária de aço para a viga, e


na cor verde a área efetiva na viga. Desta forma, uma vez que a curva verde ultrapasse
a curva vermelha, podemos praticamente dizer que o dimensionamento da área de aço
foi atendido, bastando apenas verificar as condições de detalhamento das vigas.

12.3. Edição de lajes


Para editar lajes o usuário deve acessar o menu Lajes maciças/nervuradas,
conforme Figura 116, e clicar em modificar armaduras. Ao clicar nesta opção surgirá a
tela mostrada na Figura 117, onde é possível:

• Alterar as armaduras de acordo com o tipo: longitudinal ou transversal, superior


ou inferior.
• Alterar diâmetro e espçamento das armaduras.
• Mover armadura e texto.

83
• Alterar a faixa de distribuição.
• Desfazer agrupamentos, alterar extremos.
• Apagar armaduras.
• Alterar dobras.

Figura 116 - Edição de lajes

Figura 117 - Opções para edição de lajes

84
13.Geração de Relatórios e Desenhos
Os ícones para geração de relatório e desenhos são apresentados,
respectivamente, na Figura 118, demarcados pelo retângulo vermelho.

Figura 118 - Ícones relatórios e desenhos

Clicando no ícone Relatórios , é possível emitir os relatórios apresentados na


Figura 119.

Figura 119 - Opções para relatórios

85
Já ao acessar o ícone Desenhos , surgirá uma nova tela (Figura 120) onde
devemos clicar em para adicionar um desenho à lista de seleção de pranchas. É
possível ao selecionar os desenhos plotar diretamente em forma impressa ou plotá-los
em formato dwg/dxf para edição.

Figura 120 - Lista de pranchas

Ao clicar na opção , surgirá uma janela com os possíveis desenhos que podem
ser selecionados para plotagem. Ressalta-se que ainda nesta janela devem ser
configuradas as opções de detalhamento e escalas (Figura 121).

86
Figura 121 - Opções para geração dos desenhos

Após inserir os desenhos na lista e clicar em Aceitar (Figura 122) é possível fazer a
composição das pranchas conforme apresentado na Figura 123.

87
Figura 122 - Exemplo seleção de pranchas

Figura 123 - Janela para composição de pranchas

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Na tela de composição de pranchas pode:

• Inserir novas folhas, apagar folhas vazias.


• Centralizar os desenhos.
• Editar desenhos.
• Mover desenhos.
• Inserir detalhes típicos de um desenho.
• Modificar escalas.
• Imprimir todos os desenhos ou apenas os selecionados.

Ao clicar em imprimir, surge a tela mostrada na Figura 124, na qual o usuário


deve selecionar a pasta de destino e o prefixo do nome das pranchas geradas. É possível
também manter uma prancha por arquivo ou colocar todas as pranchas em um arquivo.

Figura 124 - Opção para imprimir as pranchas

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