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Palhoça
2022
JULIANA QUINT MADSEN ANGULSKI
MARIA EDUARDA MARTINS
Palhoça
2022
JULIANA QUINT MADSEN ANGULSKI
MARIA EDUARDA MARTINS
______________________________________________________
Professora e Orientadora Lucimara Aparecida Schambeck Andrade, Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Prof. Valdi Henrique Spohr, Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Prof. Altamiro Quevedo Schervenski, Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Dedicamos este trabalho aos nossos amigos e
familiares que sempre nos deram suporte para a
conclusão dessa fase de nossas vidas.
AGRADECIMENTOS
Nossos votos de agradecimento envolvem todas pessoas que passaram por nossas vidas
e de alguma forma nos auxiliaram para que este trabalho fosse possível.
As nossas famílias sempre foram nosso maior suporte, foram quem nos deram forças e
recursos para não desistirmos de nossos sonhos. Também nossos amigos que sempre estavam
presentes para nos animar e aliviar nossos estresses.
Gostaríamos também de agradecer a nossa professora orientadora Lucimara A. S.
Andrade que sempre foi muito flexível e paciente conosco. Mesmo a distância conseguiu nos
dar o suporte necessário.
Adicionando a essa lista de agradecimentos todos os professores que deram seu melhor
para que nós absorvêssemos o máximo de conteúdo possível e nos auxiliaram nessa jornada.
“Engenharia civil não é sobre construir coisas, mas sim, executar sonhos”
(LEONARDO ALVES).
RESUMO
Currently, many homes are being designed and built in such a way that, in a short time of use
or even before delivery, anomalies that cause future pathologies, often difficult and expensive
to correct, are already beginning to appear, causing inconvenience to the owner. of residence.
The pathological manifestations that occur in a building can be consequences of a vast number
of reasons. Among the various adversities, one of the most recurrent is directly linked to
waterproofing. Although civil construction is always advancing in the technological area in
terms of tools and products, specialized labor often does not follow the evolution of these
technologies. With the lack of knowledge of products and incorrect application methods, there
are pathological manifestations. An engineer, when executing a project, must care about the
waterproofing already during the elaboration phase of the same. An efficient waterproofing
system aims to satisfy four main aspects, which are: building durability, comfort, safety and
usability. The present work aims to make everyone in the civil construction area aware of the
importance of well-designed and executed waterproofing. Emphasizing the pathological
manifestations that arise through the lack or bad application of waterproofing in order to avoid
them, thus providing an improvement in the useful life of the work. Findings of common
pathologies in the construction process are presented, such as molds, molds, infiltrations,
fissures and cracks. From this perspective, bibliographic references were based to characterize
these pathologies and the existing waterproofing systems. For the case study, 2 cases from the
region were selected, the pathologies in each residence and their possible causative agents were
diagnosed. Subsequently, a viable correction method was proposed for each.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 11
1.1 O TEMA .......................................................................................................................... 13
1.2 JUSTIFICATIVA E PROBLEMA .................................................................................. 13
1.3 OBJETIVOS .................................................................................................................... 14
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................................. 14
1.3.2 Objetivos Específicos................................................................................................... 14
2 REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA..................................................................................... 15
2.1 PATOLOGIAS ................................................................................................................ 15
2.2 PRINCIPAIS PATOLOGIAS CAUSADAS PELA INFILTRAÇÃO ............................ 15
2.2.1 Mofo .............................................................................................................................. 15
2.2.2 Infiltração em lajes e coberturas................................................................................ 18
2.2.3 Infiltração em baldrames............................................................................................ 19
2.2.4 Infiltração em telhados ............................................................................................... 20
2.2.5 Infiltração em piscinas ................................................................................................ 22
2.3 MÉTODOS DE CORREÇÃO ......................................................................................... 23
2.3.1 Mofo .............................................................................................................................. 23
2.3.2 Infiltração em lajes e coberturas................................................................................ 24
2.3.3 Infiltração em baldrames............................................................................................ 25
2.3.4 Infiltração em telhados ............................................................................................... 26
2.3.5 Infiltração em piscinas ................................................................................................ 29
2.3.5.1 Fissuras nas piscinas ................................................................................................... 30
2.3.5.2 Falha de impermeabilização ....................................................................................... 30
2.3.5.3 Instalação hidráulica ................................................................................................... 31
2.4 MÉTODOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................... 31
2.4.1 O que é impermeabilização ........................................................................................ 31
2.4.2 Tipos de impermeabilizantes ...................................................................................... 34
2.4.2.1 Impermeabilizantes rígidos ........................................................................................ 34
2.4.2.2 Impermeabilizantes flexíveis ...................................................................................... 35
2.4.2.3 Impermeabilizantes semi-flexíveis ............................................................................. 35
2.4.3 Sistema de impermeabilização ................................................................................... 36
2.4.3.1 Argamassa polimérica................................................................................................. 36
2.4.3.2 Manta líquida ou Emulsão acrílica ............................................................................ 36
2.4.3.3 Hidro-repelente ou Hidro-fugante ............................................................................. 37
2.4.3.4 Manta asfáltica ............................................................................................................ 38
2.4.3.5 Emulsão asfáltica ......................................................................................................... 39
2.4.3.6 Vinil .............................................................................................................................. 39
2.4.3.7 Injeção química ........................................................................................................... 40
2.5 PROCEDIMENTOS ........................................................................................................ 40
2.5.1 Impermeabilização de baldrames .............................................................................. 40
2.5.2 Impermeabilização de áreas molhadas ..................................................................... 41
2.5.3 Impermeabilização de piscinas .................................................................................. 44
2.5.4 Impermeabilização de fachadas ................................................................................. 46
2.5.5 Impermeabilização de lajes e coberturas .................................................................. 47
2.5.6 Impermeabilização de telhados .................................................................................. 50
3 METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................................. 53
3.1 MÉTODO ........................................................................................................................ 53
3.2 TIPO DE PESQUISA ...................................................................................................... 53
3.3 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS ........................................................... 53
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .......................................................... 54
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 60
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................62
1 INTRODUÇÃO
“Na construção civil, os defeitos mais comuns são decorrentes da penetração de água
ou devido à formação de manchas de umidade” (SOUZA, 2008, p. 8).
Deutsch (2011, p. 150) elucida que “dos vícios redibitórios, o que provoca maiores
reclamações, e é dos mais difíceis de se determinar, são aqueles oriundos de águas”, sendo que
vícios redibitórios são falhas ou lapsos ocultos presente no lugar.
O “simples” surgimento de água não é informação suficiente para classificar o princípio,
pois esta flui por gravidade e conforme em alguns materiais, percola.
Ainda, de acordo com Deutsch (2011, p. 150), a água que lesiona as superfícies
localizadas longe da pressão hidrostática do terreno pode ser subdividida em:
a) provocada pela chuva;
b) pela ação capilar;
c) pela tensão superficial;
d) pela pressão do ar;
e) introduzida pelas forças de vento;
f) resultante de vazamentos nas redes.
1.1 O TEMA
Com a experiência em obras que tivemos até agora percebemos o quão importante é a
impermeabilização. A falta dela ou procedimentos executados de forma errada são uma das
principais causas de patologias que surgem após a entrega da obra.
Não é admissível que a impermeabilização seja considerada como um serviço adicional,
de função meramente secundária em relação às demais etapas da construção, e de custo
adicional quase supérfluo (CUNHA; NEUMANN, 1979, p. 12).
O custo da impermeabilização não se compara com os custos que surgirão após a
execução de uma obra sem ela. Os gastos para consertar a patologia gerada serão muito maiores,
sem contar que ainda será necessário a aplicação da impermeabilização.
Em conformidade com o Instituto Brasileiro de Impermeabilização – IBI, quando a
aplicação de um sistema de impermeabilização for desempenhada conforme as regras,
utilizando materiais apropriados e por empresas confiáveis, os custos com sua execução
atingem, na média, 2% do valor total da obra. Todavia, se essa impermeabilização for adotada
meramente depois de serem averiguadas patologias no imóvel já finalizado, a aplicação desse
procedimento ultrapassa consideravelmente o percentual referido inicialmente, podendo chegar
até a valores por volta de 10% do custo total da obra.
Deste modo realizamos este trabalho com intuito de colaborar nos estudos sobre
patologias ocorridas pela falta de impermeabilização na construção civil e os métodos de
correção destas patologias ocorridas.
Neste trabalho traremos fotos de casos que presenciamos tanto de patologias quanto de
técnicas de impermeabilização.
14
1.3 OBJETIVOS
2 REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA
2.1 PATOLOGIAS
Conforme Degussa (2003), Engenharia e estudo de sintomas têm que analisar as causas
e as descobertas das falhas e seus artifícios na construção civil. É fundamental o aprimoramento
para soluções e correções dessas adversidades patológicas.
2.2.1 Mofo
O mofo é formado por microrganismos vivos podendo ser vários tipos de fungos
microscópicos. Esses fungos se proliferam em ambiente úmido, que é vital para a existência e
o desenvolvimento deles.
Os esporos dos fungos ao se proliferarem em ambientes internos, podem desencadear
problemas alérgicos e respiratórios naqueles que vivem no ambiente. Os quartos são menos
afetados, porque em geral são mais frescos e arejados, mas ainda assim, estão suscetíveis ao
mofo porque durante a noite é produzida umidade através da respiração e sudorese dos
ocupantes.
Quanto à posição dos cômodos, os que se situam dos lados mais secos da casa, devido
às incidências de ar e luz solar, são menos propensos ao mofo do que os cômodos que ficam do
lado mais úmido, menos arejado e iluminado da casa.
“Bolor e mofo ocorrem frequentemente em paredes de tijolos aparentemente úmidos. Eles
desagregam lentamente os tijolos, deixando a superfície opaca. E, por sua cor, dão mau aspecto”.
(VERÇOZA, 1991, p. 51)
De acordo com Santos (2014), a umidade é uma das grandes causadoras de diversas
patologias na construção civil. À vista disso, é imprescindível tomar atitudes para precaver e
averiguar as possibilidades de seu aparecimento, assegurando a qualidade e segurança do
estabelecimento durante sua vida útil.
De acordo com Verçoza (1991), a manifestação da umidade que é ocasionada pela água
vinda em períodos de chuvas, gerando vazamentos em redes hidráulicas, são evidentes não somente
nas patologias construtivas, assim como, é a causa das aparições de mofos, bolores, e fragilidade
nas armações no decorrer das construções.
A figura 1 apresenta as formas de acesso da umidade.
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(tijolos, argamassa de cal) entrar em contato com esse terreno, a capilaridade também
se faz sentir na parede, que umedece. Por esta razão, nunca se deve encostar terra
diretamente nos tijolos ou rebocos. Até mesmo o concreto absorve umidade. A
umidade do subsolo tem o agravante de trazer consigo sais perniciosos, que podem
desagregar as argamassas e tijolos, e também manchá-los.
2) Umidades provindas da atmosfera: As umidades devidas à atmosfera manifestam-
se em duas formas principais: infiltração das águas de chuva e condensações. As águas
de chuva penetram nos prédios e outras construções por pressão hidrostática e
percolação. É comum, por exemplo, que a água penetre por goteiras em telhados e
calhas, por má vedação das esquadrias, etc. Nestes casos a solução geralmente é
mecânica; não é problema de impermeabilização. Ou então atravessam os terraços e
paredes por percolação, quando essas paredes não são impermeáveis, ocasionando
manchas no interior das peças. Mesmo que não apareça umidade no lado oposto,
sempre há prejuízo. A condensação é muito comum em peças enterradas. Nesse tipo
de peças as paredes geralmente estão bastante frias e há pouca ventilação. Então a
água condensa-se nas paredes e não há ventilação para secá-las. Estas peças devem
ser feitas deixando-se aberturas permanentes, de preferência em disposição tal que
force a circulação de ar. Então haverá uniformidade de temperatura entre paredes e
ambiente e também evaporação mais rápida.
3) Umidades provindas da própria construção: Nem todas as manchas são decorrentes
das chuvas ou umidade do solo. Reservatórios e canalizações, por exemplo, também
causam infiltrações. Por isso eles devem ser absolutamente impermeáveis. Também
os materiais da própria construção podem causar problemas de umidade. Um metro
cúbico de alvenaria nova, contém de 130 a 230 litros de água. A madeira nova tem de
15 a 40% de seu peso em água. É normal que a água de assentamento de pisos manche
as paredes durante uns seis meses após a aplicação; é normal que o capeamento de
parquês com resinas sintéticas impermeáveis retenha a água das argamassas por
muitos meses, podendo levar até o apodrecimento, descolamento e, mais comumente,
ao fissuramento do verniz. Por isso também é preciso levar em conta esse tipo de
formação de umidade. Recomenda-se, por exemplo, só pintar a madeira depois de
perfeitamente seca; só colocar verniz sintético em parque com mais de seis meses de
colocação; procurar deixar os revestimentos para o final do verão ou princípio de
outono, etc.
Umidade por condensação: fenômeno ligado à geração de vapor nos ambientes internos,
principalmente em cozinhas e banheiros. Acontece quando a condição de umidade e
temperatura atmosférica permite que a água condense sobre a superfície de paredes. Está
associado a uma ventilação inadequada desses ambientes, seja por deficiência na dimensão de
aberturas de esquadrias ou pelo uso inadequado desses componentes.
Umidade por capilaridade: problema gerado quando a parede está inadequadamente
ligada com as vigas de fundação (baldrame), estabelecendo contato com o solo. Se essas paredes
tiverem uma parte enterrada, em contato com o solo úmido, está criado o caminho para a entrada
da umidade pela força capilar exercida pelos poros que naturalmente existem nos componentes
que constituem a alvenaria.
Moreira (2015) conceitua a infiltração por capilaridade como a ascensão da água pelos
poros capilares, ou seja, poros interligados entre si e que por vasos comunicantes migram para cima
nas construções.
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Umidade por infiltração: acontece quando a umidade atinge diretamente a parede, sendo
muito comum em ambientes enterrados - subsolos em geral - projetados sem prevenção ao
lençol freático do lado de fora.
Umidade por intemperismo: ocorre quando a água da chuva penetra pela fachada ou
pela cobertura. Na fachada, raramente ocorre por causa da permeabilidade dos materiais usados,
mas sim pela ocorrência de fissuras.
Souza (2008, p. 8) cita que as falhas em função da umidade acarretam problemas
preocupantes e de árduas medidas, tais como:
a) prejuízos de caráter funcional da edificação;
b) desconforto dos usuários e em casos extremos os mesmos podem afetar a saúde dos
moradores;
c) danos em equipamentos e bens presentes nos interiores das edificações;
d) diversos prejuízos financeiros.
Fonte:https://www.rsengenheiro.com/post/a-impermeabiliza%C3%A7%C3%A3o-da-baldrame-%C3%A9-
realmente-necess%C3%A1ria
destinados à captação das águas pluviais, tais como calhas e condutores (SALGADO, 2009, p.
146).
Os vazamentos e a penetração da água da chuva são componentes que favorecem o
desgaste das telhas e da impermeabilização, deteriorando a estrutura do seu telhado. Isso faz
com que a eficácia da telha seja diminuída, permitindo a passagem de água, podendo danificar
o reboco, a pintura e até a estrutura da laje. Além do mais, é possível visualizar casos em que a
mancha de infiltração fica amarelada, desvalorizando o imóvel e corrompendo sua estética.
As infiltrações trazem diversos problemas não só estruturais, como estéticos e de saúde
também. Por isso, identificar quais são os problemas oriundos pela infiltração garante atitudes
mais eficazes que evitam o seu surgimento.
Quando não bem tratadas, podem gerar mofo; oxidação do telhado; apodrecimento da
laje e cobertura; danos nas pinturas, associado à deterioração dos revestimentos; descolamento
de sancas de gesso; curto circuito na parte elétrica; fissuras e trincas nas paredes; manchas
estufadas no teto; deterioração dos móveis, principalmente quando há goteiras; surgimento de
fungos no ambiente, colaborando o desenvolvimento de problemas respiratórios, como asma,
rinite e bronquite; além de grandes gastos com reparos e manutenções.
Ademais, os vazamentos intensos podem originar infestações de cupim, visto que
ambientes úmidos e escuros são essenciais para a reprodução desses insetos. Em decorrência, a
longo prazo a estrutura da edificação fica comprometida e será necessário investir em
manutenções externas e internas, em algumas vezes até reposições de móveis.
Os motivos para o vazamento de água pelo telhado podem ser os mais variados
possíveis. Rachaduras nas telhas metálicas ou nas telhas de concreto; vedações mal feitas;
problemas de caimento; vedações nos parafusos vencidas; falhas nas sobreposições das telhas;
membranas líquidas ineficientes para a estanqueidade; inclinação errada (planicidade); poucas
telhas por m²; telhas quebradas; desalinhamento nos encaixes das telhas; construção errada da
estrutura do telhado; falta de manutenções preventivas; entre outros fatores.
É crucial investir em ações corretivas quando o problema estiver acontecendo, alinhadas
às atividades preventivas. É plausível resolver todo o vazamento de forma duradoura e eficaz
com a garantia de um material que obtenha êxito. Caso o problema seja no telhado, será
fundamental realizar uma inspeção minuciosa para desvendar as causas. Usar produtos
inadequados além da perda do investimento não cessa com os prejuízos causados pelas
infiltrações.
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As piscinas estão constantemente sob pressão - ao mesmo tempo que o peso da água faz
pressão contra as paredes de dentro para fora, a terra faz o mesmo de fora para dentro. É o tipo
de circunstância que pode fazer com que qualquer infiltração se converta em rachaduras, parta
azulejos e também contamine a água.
Construir a piscina em cima das raízes de uma grande árvore, equivocar-se no projeto,
utilizar encanamento de baixa qualidade, esvaziar a piscina sem o devido escoramento são as
causas mais comuns para o surgimento de fissuras.
Paredes mal impermeabilizadas concedem o vazamento e infiltração da água da piscina
para o solo, entre os poros e fissuras que originam, gerando desperdício de água tratada. Além
de tudo, é imprescindível gastar mais energia para o tratamento e bombeamento da água.
A impermeabilização da piscina executada de modo errôneo trará como consequências,
queda de revestimentos, manifestação de fissuras, eclosão de manchas por efeito da
eflorescência e corrosão da armadura no interior do concreto armado. Há perigo para quem
utiliza, que podem obter reações alérgicas por conta do desenvolvimento de bolor e mofo.
Segundo Cânovas (1988), o desprovimento de qualidade dos materiais gera patologias
no concreto armado no andamento de sua execução, além de que o fato da baixa qualidade está
associado a vários fatores. Dessa forma, a patologia é uma consequência da negligência de uma
sucessão de normas.
Raramente estas infiltrações são aparentes ou fáceis de detectar. O vazamento ocorre
lentamente, tanto quem reside em regiões chuvosas nem percebe a alteração. Quando se torna
detectável a redução nos níveis da água a olho nu de um dia para o outro, por exemplo,
provavelmente o problema já é mais grave.
Os vazamentos nas piscinas podem afetar a estrutura de concreto, aumentar o consumo
de água e gerar infiltrações no subsolo. Além de ser inseguro para toda a área próxima da
piscina, a adversidade também pode provocar a contaminação da água por meio de elementos
externos.
Os especialistas do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI Brasil) (2018),
elencaram cinco problemas que podem ocasionar infiltrações nas piscinas. São eles:
Dimensionamento inadequado da estrutura da piscina; Falha na escolha ou execução do sistema
de impermeabilização; Desconhecimento de elementos da obra, como o nível do lençol freático;
Má execução de sistemas construtivos (alvenaria, concretagem, revestimento); Fixação
incorreta de elementos, subsequentemente à impermeabilização.
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No caso de edificações habitacionais, a NBR 15575 (ABNT, 2013) estipula uma Vida
Útil de Projeto (VUP) de 20-30 anos.
2.3.1 Mofo
Figura 3: Mofo
Fonte:https://www.hydronorth.com.br/hydroresolve/tinta-impermeabilizante-a-melhor-opcao-para-evitar-mofo-
nas-paredes/
Para a manutenção de uma manta mal aplicada ou que acabou sendo fissurada, é
necessário arrancar, da área em que a manta que precisa ser trocada está, o revestimento (pisos,
porcelanato, vinílico...) e a proteção mecânica (contrapiso) para assim chegar na manta. Ao
atingir o local correto é preciso retirar a manta afetada com cuidado para não afetar mais áreas.
Em seguida realizar o processo de impermeabilização correto e refazer todos os passos
novamente.
Caso a laje não tenha sido impermeabilizada e a obra já esteja finalizada, uma boa
solução é a Impermeabilização com Poliéster Flexível. O sistema pode ser aplicado tanto
durante o período de obra, quanto depois da obra concluída (como é feito na grande maioria
dos casos).
A grande vantagem em obras prontas é não ser necessário retirar o piso, ou o
revestimento prévio. Isso se traduz em um serviço realizado com mais rapidez, e sem o stress e
as dores de cabeça de uma reforma.
O poliéster flexível é leve, e, portanto, não adiciona sobrepeso na laje, e além disso é
recomendado que o próprio sistema seja o acabamento final, não sendo necessário um novo
contrapiso ou revestimento no local de aplicação. São diversas opções de acabamento, imitando
pedras naturais, cerâmica e até madeira.
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Fonte:https://www.rsengenheiro.com/post/a-impermeabiliza%C3%A7%C3%A3o-da-baldrame-%C3%A9-
realmente-necess%C3%A1ria
O ponto mais importante disso tudo é o dinheiro, sempre será melhor prevenir do que
remediar, o investimento para a impermeabilização da viga baldrame varia conforme o tamanho
da obra e existem diversos produtos no mercado, dois exemplos são: Neutrol e Denvertec, onde
seu material pode ser uma manta asfáltica como é o exemplo do Neutrol ou uma argamassa
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Para evitar que todas essas consequências eclodam, é imprescindível saber identificar a
presença da infiltração e investir em ações corretivas quando o problema já está agindo,
alinhadas a atividades preventivas para evitar futuros incidentes.
Os indícios fornecem informações importantes para evitar que a infiltração alastre e
comprometa a estrutura do lar de maneira geral. Em vista disso, sempre que surgir algum sinal,
é necessário averiguar o estado do telhado, checar a conservação das telhas e ficar atento caso
apareça outros vestígios do problema.
Primeiramente, deve-se entender a estrutura do telhado. Afinal, há quatro camadas
básicas que compõem a sua construção: laje, impermeabilização, madeiramento e telhas. Além
do mais, para ter um reforço contra vazamentos, é viável aplicar a manta impermeabilizante
antes das telhas.
Esse procedimento garante um resultado muito mais efetivo, tendo em consideração que
será possível identificar com mais rapidez a origem do problema. Após isso, deve-se identificar
a causa do vazamento.
Para checar problemas de impermeabilização: tem que tampar as saídas das calhas e
enchê-las com água. Se houver algum vazamento, a impermeabilização não foi executada da
forma correta.
Caso seja preciso agir de uma forma mais rápida, investir nas mantas é a melhor opção.
Pois ela reforça a impermeabilização e consegue conter a entrada de água com facilidade. Mas
também, é sempre bom conferir a qualidade das telhas e, se necessário, realizar a troca.
Caso a situação seja mais grave, a melhor maneira é fazer a troca total do telhado,
aplicando um novo impermeabilizante entre a laje e o madeiramento e investindo em telhas
resistentes ao efeito do sol, vento e chuva. Sendo esse um método mais eficaz, porém com um
elevado custo e maior tempo de manutenção.
27
É normal uma piscina perder em torno de três milímetros de água por dia,
principalmente em dias quentes e secos. Porém, se a perda for superior a esse número dentro de
24 horas, é possível que esteja ocorrendo um vazamento, o que pode ocasionar uma infiltração.
Saber como a infiltração surgiu é a primeira maneira para pensar em como corrigir o problema.
Primeiramente, deve-se desligar todos os equipamentos da casa de máquinas - bombas,
filtros, aspiradores, cascatas e qualquer aparelho que intervenha com a movimentação da água.
Após isso, tem que conferir e monitorar os níveis da água. Uma boa maneira é utilizar
um balde com água, no mesmo nível da piscina, e colocá-lo em um dos degraus do lado interno
durante 24 horas. Se houver algum vazamento na piscina, o nível do lado externo será inferior
após esse período, já que a água que está no balde não tem como sair.
Caso a piscina não tenha escadas, pode ser colocado um marcador, como uma fita, para
indicar o nível. Deve-se desligar todos os equipamentos e, depois de algumas horas, verificar
se a marca da água está mais baixa. Porém, é importante ficar atento que não é porque o nível
está mais baixo que há, fatalmente, uma perda anormal. Em dias muito quentes é natural que a
medida diminua.
E se, durante os processos acima, for identificado que realmente há um vazamento na
piscina, então tem que descobrir em que parte ele está. Uma técnica é usar um corante. Com
tudo desligado, colocar um pouco dele na área suspeita. Caso o produto seja sugado para
“dentro da parede”, a região do vazamento foi identificada.
A solução é diferente para cada tipo de escoamento e da piscina. Se é uma piscina de
azulejo, por exemplo, cujo problema está no revestimento ou no projeto, a recolocação da peça
não resolverá o problema - é mais plausível que seja necessário fazer a recomposição da manta
que fica abaixo dos azulejos.
Em contrapartida, as piscinas de fibra exigem que a cobertura de rachaduras seja
executada com material específico, que funciona como uma cola e impossibilita que a água
fique vazando, mesmo que em pequenas quantidades.
O tratamento apropriado da piscina também é uma maneira indispensável para o
prolongamento da vida útil das estruturas e um modo de prevenir os vazamentos. Já que, a água
com níveis muito elevados de acidez favorece o aceleramento da oxidação das tubulações e das
estruturas, principalmente no caso das piscinas de fibra.
Para a impermeabilização de piscinas elevadas e enterradas, poderão ser empregues as
membranas de poliuretano para impermeabilização, membrana de polímero acrílico com ou
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sem cimento, manta asfáltica ou manta de PVC. Para as piscinas enterradas, inicialmente deverá
ser averiguado a existência de lençol freático ou umidade e, caso tenha, primeiro deve ser
corrigida antes de aplicar o sistema impermeabilizante.
É possível especificar os sistemas de impermeabilização em dois grupos: rígidos e
flexíveis. As argamassas e aditivos são classificados como rígidos. Já as mantas são soluções
flexíveis. Ambos os sistemas possuem vantagens e desvantagens. Por exemplo, os produtos
flexíveis se ajustam da melhor maneira às movimentações das estruturas do que os rígidos.
Todavia, o procedimento de instalação das mantas requer maiores cuidados, porque
qualquer erro ou perfuração afeta toda a impermeabilização. Enquanto, argamassas e aditivos
não sofrem com esse tipo de atenção, como exemplos as superfícies que recebem os aditivos
cristalizantes, que naturalmente selam fissuras que venham a surgir.
haver a necessidade da troca de revestimento e a retirada dos azulejos para uma nova
impermeabilização.
A infiltração pode ser gerada por problemas na instalação hidráulica, como rachaduras
nos canos ou cotovelos.
Como detectar: empresas do setor possuem métodos para detectar o problema, que
também pode estar em retornos, ralos, aspiração e bomba.
O que fazer: Geralmente é feita a troca da tubulação ou dos equipamentos afetados.
Como a maneira e o produto que deve ser aplicado varia com o solo e o material da
piscina, mesmo com diversos métodos que já foram eficazes, a melhor maneira é chamar um
profissional especializado em piscinas. Com o uso de equipamentos adequados, ele conseguirá
identificar com mais precisão onde reside o problema.
Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua armadura (“ferragem”),
as alvenarias e os revestimentos. O ambiente fica insalubre (umidade, fungos e mofo),
diminuindo a vida útil da edificação, sem falar no desgaste físico e emocional do proprietário
ou usuário que sofre com a má qualidade de vida causada pelos problemas existentes no imóvel.
De acordo com Salgado (2009, p. 170) “não existe meia impermeabilização, ou ela é
bem executada ou simplesmente não existe”.
A exemplo dos projetos de arquitetura, da estrutura de concreto armado, das instalações
hidráulica e elétrica, de paisagismo e decoração, entre outros de uma obra comercial, industrial
ou residencial, a impermeabilização também deve ter um projeto específico, um projeto que
detalhe os produtos e a forma de execução das técnicas de aplicação dos sistemas ideais de
impermeabilização para cada obra.
De acordo com Santos (2014), ter um Projeto de Impermeabilização expressa maior
seguridade para a empresa ou funcionário que executará, estando dentro da normalização,
conforme a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e conforme o IBI (Instituto
Brasileiro de Impermeabilização).
Segundo o Instituto Brasileiro de Impermeabilização entende-se que:
O projeto de impermeabilização deve ser parte integrante dos projetos de uma
edificação, como hidráulica, elétrica, cálculo estrutural, arquitetura, paisagismo. Isso
porque a impermeabilização necessita ser compatibilizada com todos os componentes
de uma construção de forma a não sofrer ou ocasionar interferências.
Além desses dois, existe também o semi-flexível, um tipo mais recente que foi
difundido, porém ainda não foi inserido entre as normas técnicas no Brasil.
Os impermeabilizantes rígidos são argamassas com aditivos químicos que podem ser
misturadas às comuns e ao concreto no momento da cobertura. São comercializados sob a forma
de resinas epóxi, cimentos poliméricos e cristalizantes.
35
Estes são propostos para as áreas que não estão reféns da movimentação, evitando
formação de fissura, ou onde a mobilidade da estrutura é menor, como baldrames, subsolo,
fundações, pisos internos em contato com o solo, contenções, ou que não estão sujeitas a
variações de temperatura muito grandes.
Segundo Vedacit (2010), tem como objetivo “atuar de forma direta nos poros de
argamassas e concreto, formando uma fina película que absorve a água e ajuda a tamponar esse
poro”.
Se as indicações não forem seguidas, tanto o impermeabilizante quanto à estrutura pode
sofrer com o surgimento de fissuras e, consequentemente, umidade.
De acordo com Cunha e Neumann (1979, p. 18) “as impermeabilizações rígidas são os
concretos que se tornam impermeáveis pela inclusão de um aditivo, e os revestimentos com
argamassas, tratados da mesma forma”.
São compostos por uma argamassa bicomponente (polimérica). Este possui uma mistura
de um pó com um líquido que forma uma argamassa simples de ser aplicada nas superfícies.
Os impermeabilizantes semi-flexíveis dispõem de características intermediárias. Uma de suas
propriedades dominantes é a baixa resistência mecânica, além de ser contraindicado para áreas
vulneráveis à dilatação térmica.
36
Picchi (1986) ressalta que atualmente no mercado de trabalho, possuem variados tipos
de sistemas de impermeabilização, assim como são muitos os fabricantes de materiais,
requerendo-se maior aprofundamento no assunto. Todavia, diversos profissionais ainda estão
desatualizados em relação a essas técnicas.
Para cada tipo de superfície que se deseja impermeabilizar, há um sistema mais
apropriado que assegura mais vedação, proteção e eficiência.
“A principal função dos acabamentos é a de proteção dos elementos estruturais e
alvenarias de vedação. Os acabamentos protegem a edificação das intempéries aumentando sua
vida útil e desempenho” (DEUTSCH, 2011).
Produto composto por cimento, aditivos químicos e polímeros que, juntos, atuam na
impermeabilização. Por ser versátil, é recomendado tanto para impermeabilizações
hidrostáticas de pressão positivas, quanto negativas.
Indicado para áreas molhadas, como decks de piscina, caixas d’água, rodapés, poços de
elevadores, vigas baldrames, muro de arrimos, subsolos, em paredes internas e externas como
camada anterior à pintura, pisos frios, como em áreas de cozinhas e banheiros, como camada
anterior à argamassa de assentamento dos revestimentos cerâmicos.
Sua utilização é feita a frio com o auxílio de rolos e telas de poliéster, para estruturação.
O executante deve ter muita cautela em relação aos tempos de cura na hora de aplicar cada
demão. Como possui baixa resistência mecânica superficial, é indicado o uso de um
revestimento de proteção, em caso de tráfego.
Vantagens – fácil aplicação, versátil de ser executado em diferentes regiões, facilidade
em encontrar mão de obra.
Desvantagens – baixa resistência às grandes movimentações térmicas; durabilidade e
baixa garantia.
cura, para que se obtenha a secagem íntegra da água. Muitos produtos no mercado, apesar de
sua composição, têm ganhado o nome comercial de “Manta líquida”. Mesmo que, no geral, são
com base acrílica.
Este sistema é classificado como flexível, podendo ser aplicado em locais submetidos à
movimentação térmica.
O produto é muito utilizado para selar pisos, paredes, marquises, coberturas e lajes
expostas à chuva. É uma boa opção para reformas, e áreas onde não haverá tráfego de pessoas
e veículos, pois os sistemas acrílicos não possuem resistência mecânica.
Vantagens – fácil aplicação, fácil acesso ao produto, ótima opção para áreas de difícil
acesso e reformas.
Desvantagens – permite empoçamento de água, sob risco de o material voltar ao estado
de emulsão, não resiste à abrasão, mão-de-obra muitas vezes não é totalmente qualificada,
gerando problemas de aplicação, possui um acabamento bem simples, não sendo adequado para
áreas de lazer.
É um produto que repele a água e conserva o local sempre seco. Podem ser empregados
no gesso, nas argamassas e no concreto. Apresentam uma tensão superficial da estrutura, então,
assim que entram em contato com a estrutura, escoam rapidamente. Por este motivo, também
são conhecidos como hidrorrepelentes.
Em comparação com outros impermeabilizantes, estes possuem um grande diferencial,
porque, além de evitar a entrada da água nas estruturas, também dificultam a sua adesão,
deixando a superfície inteiramente seca. Assim sendo, são ótimos para os locais que devem
ficar sempre secos.
Não obstante, esse é um sistema de impermeabilização rígido, e não deve ser aplicado
nas regiões aptas a grande dilatação térmica ou estresse mecânico por vibrações.
Já que não altera a estética da superfície inserida, usualmente é recomendado para
fachadas, superfícies porosas, pedras, telhas, tijolos, entre outros.
Possui um baixo custo, possibilitando o seu uso em construções de diferentes
orçamentos.
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2.4.3.6 Vinil
2.5 PROCEDIMENTOS
Fonte:https://www.rsengenheiro.com/post/a-impermeabiliza%C3%A7%C3%A3o-da-baldrame-%C3%A9-
realmente-necess%C3%A1ria
As fachadas dos edifícios desempenham funções que vão muito além da estética. Elas
protegem a estrutura contra agentes externos, como chuva, maresia e ventos. Por isso mesmo,
precisam de uma impermeabilização cuidadosa capaz de aumentar a resistência das superfícies
contra agentes agressivos e a vida útil do revestimento.
O descuido com a impermeabilização provoca infiltrações que induzem uma série de
manifestações patológicas como manchas, pinturas degradadas, eflorescências e, até a corrosão
das estruturas. Problemas como mofo, bolor e manchas de umidade causam sérios problemas
de saúde.
Na maior parte das vezes, as paredes externas em edifícios residenciais são executadas
com revestimentos argamassados protegidos por pinturas ou por revestimentos cerâmicos. Para
esses casos, entre as soluções mais usuais estão as argamassas aditivadas, capazes de diminuir
a absorção de água pelo substrato.
Outra opção são os hidro-repelentes, especialmente indicados para evitar infiltrações
em fachadas de concreto, tijolo aparente ou revestidas com pedras. Também chamados de
hidrofugantes, esses produtos têm como ponto forte serem aplicados com pulverizador ou
pistola de baixa pressão. Esse material tem característica impregnante, não forma filme e não
altera as características naturais do substrato e aceita alguma porosidade residual.
Há, ainda, as tintas impermeabilizantes – geralmente fabricadas à base de elastômeros
sintéticos e betumes emulsionados –, fornecidas prontas para aplicação em demãos com pincel
ou rolo. Elásticas e resistentes às intempéries, essas pinturas devem ser aplicadas somente em
muros e fachadas uniformes, sobre argamassas de revestimento ou concreto. Isso significa que
as superfícies devem ser previamente regularizadas com argamassa de cimento e areia e os
encontros entre lajes, paredes e pilares precisam ser arredondados.
Especialmente para superfícies com revestimento cerâmico e pastilhas, os selantes para
as juntas de dilatação desempenham papel de proteção fundamental. Elásticos, esses produtos
monocomponentes à base de poliuretano, são ideais para utilização em fachadas.
Independentemente da tecnologia escolhida, obter o melhor desempenho depende da
elaboração de um projeto de fachadas que contemple juntas de dilatação, materiais de
qualidade, mão de obra treinada, processos construtivos adequados e a utilização de argamassas
de boa qualidade.
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Fonte: https://fibersals.com.br/blog/impermeabilizacao-de-fachada/
Nos terraços e coberturas é necessário estudar com toda atenção qualquer implantação
de antenas, grades, tubos de ventilação, etc. Se houver necessidade de executar estas
instalações depois de feita a impermeabilização, deve-se construir blocos de concreto
para servir de base, acima do piso, evitando assim a perfuração da membrana. Não
havendo outra solução, o serviço precisa ser bem estudado com o empreiteiro da
impermeabilização (CUNHA; NEUMANN, 1979, p. 14).
Fonte: https://cohe.co.nz/everything-about-liquid-rubber/
Fonte:http://duarteprojetos.blogspot.com/2016/12/impermeabilizacoes-com-manta-asfaltica.html
http://duarteprojetos.blogspot.com/2016/12/impermeabilizacoes-com-manta-asfaltica.html
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cobertura outros elementos destinados à captação das águas pluviais, tais como calhas
e condutores (SALGADO, 2009, p. 146).
Materiais de qualidade: investir neles faz toda a diferença na realização de uma boa
obra. É importante conhecer quais são os elementos necessários para a construção, realizar
orçamentos para estudar qual dos fornecedores oferece uma qualidade acima da média por um
valor digno, adquirindo itens mais resistentes e duradouros.
O processo de construção do telhado precisa ser feito com atenção redobrada para
certificar que todas as possibilidades de infiltração não aparecerão. Isso interfere na utilização
dos produtos e materiais adequados, assim como ter um bom acompanhamento na execução.
53
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1 MÉTODO
O método utilizado para esse trabalho foi o método de procedimento, onde indicamos
diversas patologias causadas pela infiltração (resultado da falta de impermeabilização ou má
qualidade da mão de obra), como resolver e como evitar. Utilizaremos casos reais do nosso dia
a dia nas obras para demonstrar como é realizada a impermeabilização.
Por meio de estudos realizados neste trabalho, conclui-se que os dados obtidos foram
fundamentais para compreender a importância de executar corretamente a etapa de
impermeabilização na construção civil.
Buscou-se fundamentos de forma a entender a circunstância das manifestações, seus
conceitos, seus vetores causadores, suas consequências, métodos de tratamento e indicativos de
medidas, buscando a prevenção e o combate destas.
Ficou notório como é alto o índice de patologias nas construções, seja pela falta de um
planejamento, fiscalização, vistoria, baixa qualidade de materiais, profissionais sem
conhecimento suficiente, incoerências com o projeto, ou até mesmo por pular alguma etapa no
momento da execução.
A desinformação no que se refere às técnicas de impermeabilização é uma das causas
de diversos problemas que, muitas vezes, geram insatisfação no processo construtivo.
Geralmente, a importância desta etapa só é considerada ao final da obra quando surgem as
patologias (RIGHI, 2009).
Os estudos de casos foram de problemas de infiltrações e mofo, analisados através de
vistorias aos locais. Após essa análise, será apresentada uma proposta corretiva para sanar essas
patologias.
Uma das formas de resolver o problema é a aplicação de selante (os selantes acrílicos
de mais alto desempenho encontrados no mercado hoje, atendem à norma ASTM C 920, classes
25 e 35), que deve ser aplicado na base da janela e irá impedir a entrada da água pelos vãos,
deixando a janela impermeabilizada e livre da umidade.
Para evitar que esse tipo de patologia apareça é necessário que a janela esteja bem
vedada e devidamente instalada. Também auxilia na impermeabilização de aberturas a
utilização de revestimentos impermeabilizantes como MC-Proof DF 9 (Membrana a base de
copolímeros acrílicos sem cimento para impermeabilização de áreas frias e varandas) e o MC-
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Figura 14: Esquema de impermeabilização de janelas elaborado por uma das autoras, Maria
Eduarda Martins
Neste caso foi identificado que na área em que estavam tendo vazamentos havia
diversos rompimentos na manta. Uma das possíveis causas identificada: quando foi aplicado a
manta asfáltica não foi colocado uma camada separadora entre a manta e o contrapiso (proteção
mecânica) causando atrito direto, o que pode levar ao rompimento do método de
impermeabilização. Também foram encontrados pequenos furos que podem ter sido causados
por pregos ou objetos cortantes.
Para resolver o problema foi necessário retirar toda a proteção mecânica (contrapiso),
pois havia muitos pontos de vazamento e não havia sido aplicado uma proteção/camada
separadora entre o contrapiso e a manta, e identificar todos os rasgos e fissuras. Quando
localizados todos os pontos é recomendado recortar a manta e fazer uma nova aplicação da
forma correta como mencionado no item 2.5.5 deste arquivo. Assim que todos os pontos com
fissuras foram reparados, para ter certeza de que a impermeabilização foi feita de forma correta
e não restaram nenhuma fissura, foram feitos testes de estanqueidade. A laje foi submersa por
uma camada de aproximadamente 10 cm de água por um período de 72 horas, após esse tempo
não foi identificado nenhum novo vazamento.
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Após o teste a água foi retirada e finalizamos o reparo adicionando uma lona plástica
para evitar o atrito entre o contrapiso e o impermeabilizante (uma melhor opção seria o papel
kraft betumado já que seu objetivo é conter a umidade, mas devido ao orçamento não foi
utilizado). Finalizamos com contrapiso e um revestimento.
Abaixo segue fotos de como deve ser as fases da aplicação da manta asfáltica em lajes
de coberturas:
Figura 16: Após a aplicação do primer é aplicado o asfalto e logo em seguida a manta, nessa
foto conseguimos ver o colaborador com o maçarico aplicando a manta
Figura 19: Na área demarcada pelo retângulo laranja conseguimos ver a camada separadora
(lona plástica preta)
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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motivos de vazamentos, a infiltração também pode ser responsável pela contaminação
da água da piscina. Veja como detectar o problema e o que fazer em casos assim. Além
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contaminação da água da piscina. Veja como detectar o problema e o que fazer em casos
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