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FLORIANÓPOLIS – SC
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO TECNOLOGICO – CTC
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
FLORIANÓPOLIS – SC
2022
Lucas Diego Moraes Sulenta
Este Trabalho de Conclusão de curso foi julgado adequado para obtenção do Título
de “Bacharel em Engenharia Civil” e aprovado em sua forma final pelo Curso de
Graduação em Engenharia Civil.
Banca Examinadora:
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 11
1.1 Justificativa ............................................................................................................................ 11
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................................. 14
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 14
1.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 14
1.3 DELIMITAÇÕES DO TRABALHO .............................................................................................. 15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................................... 16
2.1 Projeto ................................................................................................................................... 16
2.2 Compatibilização de Projetos ................................................................................................ 16
2.3 Building Information Modeling – BIM ................................................................................... 17
2.4 Benefícios da utilização da tecnologia BIM ........................................................................... 19
2.5 Modelagem Paramétrica ....................................................................................................... 19
2.6 Processos de Orçamentação ................................................................................................. 20
2.7 Levantamento de Quantitativos ........................................................................................... 21
2.8 Ferramentas que operam com a tecnologia BIM.................................................................. 22
2.8.1 Software Revit ............................................................................................................... 22
2.8.2 Software Navisworks ..................................................................................................... 22
3 MÉTODO DE TRABALHO ................................................................................................................ 24
3.1 Fluxograma ............................................................................................................................ 24
3.2 Estudo Bibliográfico............................................................................................................... 24
3.3 Obtenção dos Projetos .......................................................................................................... 25
3.4 Apresentação da Edificação .................................................................................................. 25
3.5 Modelagem dos Projetos ...................................................................................................... 25
3.6 Roteiro para extração de quantitativo de projeto ................................................................ 27
3.7 Roteiro para compatibilização dos projetos ......................................................................... 29
4 MODELAGEM ................................................................................................................................ 30
4.1 Processo de criação do template .......................................................................................... 30
4.2 Estrutural ............................................................................................................................... 30
4.2.1 Sapatas .......................................................................................................................... 30
4.2.2 Pilares ............................................................................................................................ 30
4.2.3 Vigas .............................................................................................................................. 31
4.3 Arquitetônico ........................................................................................................................ 31
4.3.1 Paredes .......................................................................................................................... 31
4.3.2 Pisos............................................................................................................................... 33
4.3.3 Forros ............................................................................................................................ 35
4.3.4 Esquadrias ..................................................................................................................... 36
4.4 Premissas............................................................................................................................... 37
4.4.1 Paredes .......................................................................................................................... 37
4.4.2 Pisos............................................................................................................................... 37
4.4.3 Forros ............................................................................................................................ 37
4.4.4 Rodapés ......................................................................................................................... 38
4.4.5 Esquadrias ..................................................................................................................... 38
4.5 Hidrossanitário ...................................................................................................................... 43
5 APRESENTAÇÃO DO RESULTADOS ................................................................................................ 44
5.1 Estrutural ............................................................................................................................... 44
5.2 Arquitetônico ........................................................................................................................ 45
5.3 Modelo Sanitário ................................................................................................................... 50
5.4 Considerações ....................................................................................................................... 53
6 COMPATILIZAÇÃO ......................................................................................................................... 54
7 LEVANTAMENTO DOS QUANTITATIVOS........................................................................................ 62
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 70
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 72
10 APÊNDICES ................................................................................................................................ 75
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
A engenharia é profissão na qual se adquire a formação técnica dos
conhecimentos científicos destinados à criação, aperfeiçoamento e implementação de
utilidades que sejam funcionais para a vida do ser humano. A construção civil trata de
um dos setores com maior investimento da economia brasileira nesse contexto, é
natural que se busque cada vez mais métodos para melhorar as técnicas já existentes
para o planejamento e execução de uma edificação.
Aproveitando as palestras oferecidas por diferentes órgãos estudantis do curso
de Engenharia Civil da UFSC, como PET (Programa de Educação Tutorial), CALEC
(Centro Acadêmico Livre de Engenharia Civil) e EPEC (Escritório Piloto de Engenharia
Civil), foi perceptível que a utilização dos novos softwares em plataforma BIM dentro
das empresas estava crescendo.
Estagiando na área, é perceptível que as empresas estão passando pelo
processo de transição de métodos mais tradicionais de se planejar, projetar e executar
uma obra e ainda se adequando às metodologias de desenvolvimento e planejamento
BIM. Algumas empresas ainda preferem realizar seus projetos: estrutural,
arquitetônico, hidrossanitário, elétrico, etc, no formato CAD 2D, para posteriormente
modelar e compatibilizar os mesmos utilizando softwares que trabalham utilizando a
plataforma BIM. É este cenário atual brasileiro o principal motivador para essa
pesquisa.
Todo esse processo feito de forma isolado causa uma certa falta de harmonia
entre projetos, que em obra vai causar diversos problemas como furos em lajes e
vigas, dificuldade em executar as tubulações no espaço previsto, esquadrias
conflitantes com vigas e pilares, que além de causarem atrasos e execuções
diferentes que o projeto, que influencia na qualidade do as built da obra, tem todo um
custo extra que conforme a quantidade e gravidade desses problemas interfere
significativamente na viabilidade financeira da construção. A maioria dos erros podem
ser detectados pelo processo de compatibilização de projetos
Em ENTENDO O BIM (2015) os autores citam que a Modelagem da Informação
da Construção deve ser vista como um novo paradigma de desenvolvimento de
empreendimentos de construção, visando a integração de profissionais em sistemas
de trabalho cooperativo do início ao fim da obra.
12
“Com BIM é possível contratar uma única equipe de projetos e ainda ter
inúmeros projetos diferentes até a definição das melhores soluções para o
projeto a ser executado no canteiro de obras. Esta é possibilidade oferecida
pelo BIM. Utilizando um modelo computacional, a equipe colaborativa de
projeto pode propor inúmeras soluções para as diversas necessidades do
empreendimento, e, mantendo no projeto apenas as melhores soluções
encontradas, tem-se um projeto melhor”. (ENTENDO O BIM, 2015).
Existe a necessidade de termos cada vez mais a integração entre os projetos para
solucionar ou reduzir os diversos problemas durante a etapa de execução da obra,
com a colaboração BIM pode-se extrair o melhor de cada profissional envolvido nos
projetos e assim encontrar a melhor solução para um objetivo compartilhado.
“Sob o ponto de vista do BIM, a colaboração precisa de gestão da informação,
pois é por meio da informação que há interação entre os profissionais. Essa
troca de conhecimentos (através da troca de informações) se dá de várias
formas, em reuniões, ligações telefônicas, e-mails, desenhos, planilhas,
memorial etc. A informação enviada por um profissional da equipe depende
daquela que este recebe anteriormente”. (ENTENDO O BIM, 2015
1
Sergio Leusin Doutor em Engenharia de Produção, pela COPPE UFRJ e Arquiteto pela FAU UFRJ,
em uma live sobre gerenciamento e gestão de projetos BIM
14
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Aplicar a tecnologia BIM na modelação e compatibilização de projetos 2D CAD
de uma edificação em um modelo 3D parametrizado utilizando o software Revit
1.2.2 Objetivos Específicos
1) Gerar um modelo BIM 3D a partir de projetos 2D
2) Compatibilizar, e verificar as interferências interdisciplinares dos projetos através
da tecnologia BIM
3) Gerar novas plantas baixa do projeto sanitário a partir do modelo compatibilizado
2
André Egon Kirsten Engenheiro civil, cursando mestrado em estruturas pela Universidade Federal
de Santa Catarina em publicação no site https://maisengenharia.altoqi.com.br/.
3
Francisco de Assis Araújo Gonçalves Jr em publicação no site https://maisengenharia.altoqi.com.br/.
15
O projeto elétrico não foi fornecido, e portando também não foi modelado.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Projeto
No Dicio, dicionário online de português, a definição de projeto é: Plano;
planejamento que se faz com a intenção de realizar ou desenvolver alguma coisa.
Esquema; noção inicial, escrita e detalhada, do que se pretende desenvolver; aquilo
que se pretende realizar, “Pró” denota antecedência. Deste modo, projeto pode ser
definido como uma ação prévia de um empreendimento, pesquisa ou desenho de
modo sistemático e planejado para alcançar um objetivo.
Por norma “é a descrição gráfica e escrita das características de um serviço ou
obra de Engenharia ou de Arquitetura, definindo seus atributos técnicos, econômicos,
financeiros e legais.” (NBR 5670:2012, apud FLORES, 2017)
Salgado et al (2007) defende que o projeto pode ser entendido como
produto, quando se refere à edificação que se quer construir, e como processo,
quando se refere às ações necessárias para concretizar a ideia original da edificação.
Projeto constitui a fase inicial da configuração de uma edificação, no qual se
lançam ideias básicas para a concepção e desenvolvimento do produto esperado
acrescenta que o processo de projeto objetiva o desenvolvimento de um produto,
através do envolvimento de profissionais com diversas atribuições técnicas de
diversas disciplinas. (Abbud, 2009, apud BORTOLOTTO, 2014).
2.2 Compatibilização de Projetos
Eastman et al. (2014) comenta que o processo de implantação de uma
edificação é fragmentado e dependente de formas de comunicação baseadas em
papel (projetos em CAD 2D). Erros e omissões nos documentos frequentemente
resultam em custos imprevistos e atrasos. Eastman acrescenta que um dos problemas
dessa forma de comunicação entre os projetos é o tempo considerável e gasto para
gerar informações críticas para avaliação de uma proposta de projeto, análises essas
que normalmente são feitas por último, sendo muito tarde para realizar modificações
significativas, se tornando um problema no canteiro de obra.
Segundo, RODRIGUEZ (2005), compatibilizar projetos é analisar, identificar e
corrigir interferências físicas entre as diferentes áreas de projeto de uma edificação.
A compatibilização define-se como uma atividade de gerenciar e integrar
projetos correlatos, visando ao perfeito ajuste entre os mesmos e conduzindo para a
obtenção dos padrões de controle de qualidade total de determinada obra.
(SINDUSCON PR, 1995 apud MIKALDO, 2006).
17
“Por muito tempo, a indústria AEC4 tem buscado técnicas para diminuir o
custo de projeto, aumentar a produtividade e qualidade e mitigar erros em
orçamento e planejamento. A tecnologia BIM vem de encontro a esses
objetivos por proporcionar uma melhor eficiência e harmonia entre as
diferentes disciplinas do projeto que, até pouco tempo atrás, encaravam-se
como adversárias”. (FLORES, 2017)
4
AEC - Arquitetura, Engenharia e Construção
18
• BIM 3D: O BIM 3D é a consolidação dos projetos da obra num mesmo ambiente
virtual, em três dimensões, com todos os elementos projetados. Vale a ressalva
que modelos que contêm apenas dados tridimensionais e não possuem suporte
para alteração por não apresentar inteligência paramétrica não são
considerados modelos que utilizam a tecnologia BIM, tendo apenas efeito
visual. Uma das vantagens do BIM 3D é a chamada “clash detection” (detecção
de conflitos), como por exemplo, porta fora de lugar, tubulação que colide com
estrutura etc.
• BIM 4D: No BIM 4D é acrescentado o cronograma de obra ao projeto. Com
isso é possível acompanhar o avanço físico da obra e realizar planejamento.
• BIM 5D: No BIM 5D é acrescentado o orçamento da obra ao projeto.
Cada elemento recebe um vínculo representando o custo. Qualquer alteração
física no modelo 3D do projeto altera também o orçamento.
• BIM 6D: Na 6ª dimensão do BIM é feita a análise energética da edificação. A
sexta dimensão também está relacionada à sustentabilidade. Nesta etapa,
realizam-se simulações para maior economia de energia e certificados Green
Buildings.
• BIM 7D: O BIM 7D é relacionado ao uso e manutenção da edificação, até a
demolição. Neste uso do BIM, é feito controle de garantia de equipamentos,
planos de manutenção, custos de operação e até mesmo a análise de como se
dará a demolição.
O desenvolvimento de um modelo em BIM também permite a integração de
referências e concentrá-las no banco de dados. Sendo possível adicionar informações
aos elementos, obter comunicações extrapoladas, garantir maior assertividade,
velocidade na extração de quantitativos e elaboração de orçamentos. A modelagem
de empreendimentos através de softwares da plataforma BIM permite inserir
parâmetros aos elementos de projeto, agregando informações a cada etapa. (DINO,
2016).
Com uso de BIM para desenvolvimento de projetos, não só o fluxo
de informações é alterado, mas também as interfaces entre os projetistas e
o coordenador de projetos. Em outras palavras, com a plataforma BIM, o projeto
deixa de ser um processo linear e paralelo e torna-se integrado. (BURGARDT;
KINDLE; REIS, 2011). A partir da vinculação do modelo ao cronograma, é possível
planejar visualmente o andamento da obra e acompanhar o avanço físico de cada
19
etapa. Além disso, as informações obtidas nesse processo podem ser padronizadas
e utilizadas em outros empreendimentos similares. Assim, é possível ter mais
resultado em menos tempo.
2.4 Benefícios da utilização da tecnologia BIM
A engenharia aplicada a construção civil sempre busca técnicas para diminuir
o custo de projeto, aumentar a qualidade e produtividade e reduzir erros na hora de
orçar e planejar um empreendimento. Além de todas as vantagens já citadas Eastman
et al (2011) também destaca outros benefícios dessa tecnologia:
gerar custos e serviços que não estavam previstos que dependendo da gravidade
podem ser fatais para o empreendedor.
3 MÉTODO DE TRABALHO
3.1 Fluxograma
O fluxo das etapas seguidas no presente trabalho está apresentado na Figura
1.
como visto anteriormente é multiplicado pelo seu custo unitário, e com o somatório de
todos os custos se tem o orçamento.
4 MODELAGEM
4.1 Processo de criação do template
O processo de criação do template é similar para todos os projetos, o que
muda é as famílias que serão utilizadas. São criados os níveis referentes aos
pavimentos do projeto, para vincularmos seus respectivos vínculos em DWG, além
desses níveis servirem de parâmetros para a criação dos elementos.
4.2 Estrutural
4.2.1 Sapatas
Após a etapa de criação do template, ao todo foram modeladas 58 sapatas
seguindo as especificações de largura, altura e profundidade da base indicados no
projeto. Para modelagem foi utilizado a família paramétrica disponível no Revit.
4.2.2 Pilares
Para modelagem dos pilares utilizou-se a família paramétrica pilar estrutural
também disponível no software Revit. Ao todo foram modelados 62 pilares seguindo
as especificações de largura e altura da base indicados no projeto.
31
4.2.3 Vigas
De forma similar, utilizando família de vigas paramétrica foram modeladas ao
todo 292 vigas (vigas do térreo e primeiro pavimento).
4.3 Arquitetônico
4.3.1 Paredes
O recurso utilizado no Revit foi o de parede básica, que permite ter suas
propriedades alteradas e através disso atribuir diferentes materiais as camadas que
compõem a parede que se deseja criar.
O autor optou por esse método pois dá mais de liberdade na hora de modelar
paredes cujas faces não possuem o mesmo padrão de revestimento, como por
exemplo de um lado é chapisco, reboco, e pintura e do outro azulejo, além de
simular o ciclo construtivo, fazendo inicialmente o levantamento da alvenaria, e
posteriormente os acabamentos.
4.3.2 Pisos
O recurso de pisos no Revit, engloba os acabamentos horizontais, semelhante
ao recurso de paredes, ele permite a personalização das camadas que constituem o
piso de acordo com as especificações do projeto, seja ele apenas uma laje, ou uma
composição de contrapiso e revestimentos.
Para o projeto estrutural esse recurso foi utilizado para modelação das lajes
como mostrado na figura 9.
34
A modelação desse elemento é feita definindo seu limite pela seleção das paredes
que o contornam, e atribuindo o deslocamento que o topo da estrutura está em relação
ao nível de referência do projeto, para evitar sobreposições e conflitos.
4.3.3 Forros
Os forros são elementos que semelhante aos pisos abrange acabamentos
horizontais, mas possuem um sistema de criação diferente. São criados a uma
distância especificada acima do nível de piso.
4.3.4 Esquadrias
No Revit a maioria das portas e janelas precisam ser inseridas em paredes, que
servem como hospedeiras. O software traz algumas como padrão, mas é possível
carregar outros modelos a partir de bibliotecas.
4.4 Premissas
Como comentado ao longo do trabalho não estava detalhado nos projetos todos
os materiais e serviços que seriam executados, portanto foi considerado algumas
premissas:
4.4.1 Paredes
• Na modelação da alvenaria estrutural foi considerado apenas os blocos;
• Foi considerado blocos cerâmicos de 9cm na divisória da escadaria.
4.4.2 Pisos
• Foi considerado revestimento cerâmico nos ambientes que não estavam
especificados;
• Nas sacadas foi considerado piso cerâmico antiderrapante;
• Em ambientes destinado a casa de máquinas e ou de acesso restrito foi
considerado piso cimentado.
4.4.3 Forros
38
4.4.4 Rodapés
• Foi considerado rodapés do mesmo material do piso de 5cm de altura
4.4.5 Esquadrias
• Os modelos adotados foram os que se aproximavam do projeto dwg seguindo
as indicações das dimensões de largura, altura e peitoril do projeto.
PAREDE
REGULADOR PREPARADOR
AMBIENTE ACABAMENTO
BASE BASE
Massa Corrida
Quarto Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Sala Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Cozinha Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Lavabo Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Textura + Tinta
Sacada Chapisco + Reboco Selador Acrílica
(variável) 2D
39
Massa Corrida
Circulação Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Academia Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Zeladoria Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Depósito
Chapisco + Reboco - Azulejo
Lixo
Casa de
Chapisco + Reboco Selador Tinta PVA 2D
Máquinas
Textura + Tinta
Escada Chapisco + Reboco Selador
PVA 2D
Duto
Chapisco + Reboco Selador Tinta PVA 1D
Elevador
Textura + Tinta
Duto
Chapisco + Reboco Selador Acrílica Branca
Ventilação
2D
PISO
REGULADOR
AMBIENTE ACABAMENTO RODAPÉ
BASE
Rodapé
Quarto Contrapiso Porcelanato
cerâmico 5cm
Rodapé
Sala Contrapiso Porcelanato
cerâmico 5cm
Rodapé
Cozinha Contrapiso Porcelanato
cerâmico 5cm
Área de Rodapé
Contrapiso Porcelanato
Serviço cerâmico 5cm
Rodapé
Lavabo Contrapiso Porcelanato
cerâmico 5cm
Porcelanato Rodapé
Sacada Contrapiso
Antiderrapante cerâmico 5cm
Salão Rodapé
Contrapiso Porcelanato
Festas cerâmico 5cm
Salão Rodapé
Contrapiso Porcelanato
Jogos cerâmico 5cm
Espaço Rodapé
Contrapiso Porcelanato
Gourmet cerâmico 5cm
Rodapé
Academia Contrapiso Porcelanato
cerâmico 5cm
41
Rodapé
Zeladoria Contrapiso Porcelanato
cerâmico 5cm
Depósito
Contrapiso Cerâmica -
Lixo
Casa de
Contrapiso Cimentado -
Máquinas
Porcelanato
Escada - -
Antiderrapante
Duto
- - -
Elevador
Duto
- - -
Ventilação
TETO
REGULADOR PREPARADOR
AMBIENTE ACABAMENTO
BASE BASE
Massa Corrida
Quarto Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Sala Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Cozinha Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Lavabo Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
42
BWC PVC - -
Textura + Tinta
Sacada Chapisco + Reboco Selador Acrílica Branca
2D
Massa Corrida
Circulação Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Academia Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Massa Corrida
Zeladoria Chapisco + Reboco Selador
+ Tinta PVA 3D
Escada - - -
Casa de
Chapisco + Reboco Selador Tinta PVA 2D
Máquinas
Duto
- - -
Elevador
Duto
- - -
Ventilação
4.5 Hidrossanitário
Foi optado pela execução do modelo apenas do projeto sanitário, visto que o
hidráulico é feito de forma similar, alterando apenas as famílias de tubos e conexões
utilizados.
A execução do modelo sanitário seguiu com a utilização do template contendo
famílias de tubulações e conexões que possibilitasse o modelo ficar o mais fiel
possível ao proposto no projeto DWG, vinculando os modelos estrutural e
arquitetônico, como já abordado nas delimitações do trabalho da seção 1.3 a
compatibilização foi realizada apenas de forma espacial, e não normativa, se
utilizando de recursos visuais e premissas para a tomada de decisões.
5 APRESENTAÇÃO DO RESULTADOS
5.1 Estrutural
Seguindo um sequenciamento lógico, primeiramente foi executado a
modelação do projeto estrutural, se baseando no arquivo DWG vinculado. As figuras
16 e 17 apresentam o modelo que foi desenvolvido conforme procedimentos indicados
na seção 4.2, que por se tratar de uma edificação em alvenaria estrutural, o projeto
estrutural compreendia apenas o térreo e o primeiro pavimento.
5.2 Arquitetônico
Em seguida foi criado um novo template para a execução da modelagem
arquitetônica e foi adicionado o modelo estrutural como vínculo Revit. A ideia era
realizar a modelagem em separado afim de simular situações em que os projetos são
feitos de forma isoladas e/ou por profissionais distintos e como essa prática afetaria
na qualidade dos projetos.
Fonte: Empresa
47
A partir disso, foi iniciado o processo de modelação das paredes do térreo tendo
as vigas baldrames como referência, pois como visto na figura 19 a posição de
diversas paredes estava fora da estrutura, o mesmo procedimento foi realizado para
a execução das paredes do pavimento tipo, tendo agora como referência as vigas do
pavimento 1. Foi adotado algumas considerações para a execução visto que em
alguns pontos a discordância entre os projetos era tamanha que impossibilitava a
execução da modelagem das paredes, tentando manter a caraterização dos
ambientes o mais próximo possível do projeto, respeitando os limites impostos pelo
modelo estrutural.
Esse sem dúvida foi o modelo que levou mais tempo para ser concluído, o
tempo gasto não é preciso pois foi executado em etapas, mas o autor estima ter
levado em torno de 30 horas.
53
5.4 Considerações
A maior dificuldade enfrentada no processo, foi a falta de compatibilidade das
posições das tubulações em relação ao modelo arquitetônico, dificultando a
visibilidade e leitura para uma correta execução. Isso pode ser devido ao fato de o
projeto hidrossanitário ter considerado apenas o projeto arquitetônico e este parecer
que não levou em consideração o projeto estrutural. Como já avisado pelo engenheiro
responsável pelo empreendimento essas eram as primeiras versões dos projetos, o
que aumenta essa possibilidade. Numa situação real, esse modelo serviria de alerta
para as incompatibilidades e evitar prováveis erros no planejamento de execução da
obra, sendo necessário uma revisão por parte dos projetistas afim de resolver essas
incoerências.
54
6 COMPATILIZAÇÃO
Nesta etapa, serão apresentados a sobreposição dos modelos sanitário,
arquitetônico e estrutural. Através de opções de visibilidade disponíveis no Revit,
podemos extrair imagens que facilitam a visualização de cada disciplina de modo a
verificar a coerência de seus elementos e validar o modelo.
ressalva, que o projeto é em alvenaria estrutural, podendo haver divergência por onde
a tubulação irá descer, mas considerando a sinalização e mantendo-se o mais fiel
possível do projeto em DWG, a tubulação desce por fora da parede, exposta.
Como citado na seção 3.3 o agrupamento dos insumos foi feito da seguinte maneira:
ARQUITETÔNICO
ALVENARIA
Encunhamento 1632,64 m
Marcação 1778,29 m
REVESTIMENTO DE PAREDE
64
Chapisco 5267,23 m²
Reboco 5267,23 m²
Selador 4556,73 m²
Textura 204,22 m²
Azulejo 709,16 m²
PISOS
Contrapiso 1727,73 m²
Cimentado 19,92 m²
Porcelanato 1610,08 m²
Cerâmica 9,43 m²
FORRO
PVC 113,93 m²
REVESTIMENTO DE FORRO
Chapisco 1580,66 m²
Reboco 1580,66 m²
Selador 1580,66 m²
Textura 29,1 m²
65
RODAPÉS
TELHADO
CALHAS
Calha 28,43 m
RUFOS
Rufo 172,80 m
MÁRMORES/GRANITOS
Soleiras/Pingadeiras 209,69 m²
GUARDA-CORPO
ESQUADRIAS
PORTAS
JANELAS
Textura m²
684,35 293,54 286,94 745,04 2009,87
Acrílica
Tinta m²
Acrílica 86,63 - - 101,32 187,95
Bege 2D
Tinta m²
Acrílica 294,74 163,09 134,21 386,44 1042,83
Branca 2D
Tinta m²
Acrílica
302,98 130,45 152,73 257,28 843,44
TAN21B
2D
67
Ralo com Saída Articulada - Porta grelha prata e grelha inox redondos 32
100 x 40mm, Esgoto - TIGRE
Ralo com Saída Articulada - Porta-grelha e grelha quadrados brancos 42
100 x 40mm, Esgoto - TIGRE
Redução Excêntrica 150x100mm, Esgoto Série Normal - TIGRE 1
PRUMADA DISTRIBUIÇÃO
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como ressaltado anteriormente, o levantamento de quantitativos é a premissa
básica para realização de um orçamento de obra. Através do qual são definidos os
insumos necessários para execução dos serviços e posterior precificação de cada
item de acordo com a composição de custo unitário que o representa.
Ao final do processo, os objetivos do trabalho foram alcançados, uma vez que
foi modelado uma edificação compatibilizando 3 disciplinas ao longo do processo com
o uso da tecnologia BIM e através dos modelos foi possível extrair as informações de
quantitativos dos materiais e insumos que foram propostos.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARIA, Renato. Construção Integrada. Revista Téchne. São Paulo: Pini, n. 127, out.
2007.
10 APÊNDICES