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Desenvolvimento de

Projetos
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COMPARAÇÃO DOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETO

FÁBIO KNIJNIK
DIRETOR COMERCIAL
PROCESSO TRADICIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

• Desenvolvimento de produto
Incorporação / Arquitetura
• Elaboração do projeto legal

- Indefinição da locação e dimensão correta da estrutura e dos shafts necessários;

- possível alteração nas dimensões internas dos ambientes e externas das torres e no quadro de
área do projeto gerando necessidade de reprovação do projeto legal;

- Possível inviabilização da execução do projeto em função do custo de obra a ser definido somente
futuramente, ou pior, estouro do custo previsto;

- Acréscimo de prazo nas etapas de desenvolvimento de projeto devido aos ajustes necessários;

- EM ALGUNS CASOS O PROJETO PRECISA VOLTAR A “ESTACA ZERO”


PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO COM ENGENHARIA
INTEGRADA
PROCESSO TRADICIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

- Prioridades diferentes

- Ciclo muito longo

- Incompatibilidades

- Retrabalho

- Mark-up

- Transferência de responsabilidade

- Erro de quantitativos

- Obra inicia sem todas as informações


PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS COM ENGENHARIA
INTEGRADA

- Mesma prioridade

- Ciclo reduzido

- Projeto entregue compatibilizado

- Fim do Retrabalho

- Fim do Mark-up

- Responsabilidade

- Quantitativos assertivos

- Obra inicia com todas as informações


ESCOLHA DA SOLUÇÃO ESTRUTURAL
ANIBAL KNIJNIK
PRESIDENTE DO CONSELHO
Não existe uma melhor solução estrutural universal.

Existe sempre uma solução estrutural adequada

para uma determinada obra

num determinado contexto.


Escolha da solução estrutural

O que é uma solução estrutural adequada?

É uma solução que atende aos requisitos de Norma


(segurança à ruptura, deslocamentos horizontais e verticais,
fissuração, conforto, durabilidade, etc.), apresenta boa
construtibilidade e permite uso da estrutura para o fim ao
qual ela foi projetada.
Escolha da solução estrutural

O que é uma boa solução estrutural?

É uma solução estrutural adequada e, ao mesmo tempo,


apresenta um custo dentro dos parâmetros do orçamento.

CUSTO = Materiais + Mão de Obra + Equipamentos + Tempo +


+ Manutenção

O melhor custo nem sempre (quase nunca!) é aquele que


apresenta o menor consumo de materiais.
Principais fatores a considerar

Pré-dimensionamento de pilares
Premissas básicas:

• As estruturas pesam em torno de 1 tf/m² (10 kN/m²)


• Os pilares resistem a uma tensão básica de 0,2 tf/cm² (200
kgf/cm²)
• A carga em cada pilar é proporcional à área de influência
deste pilar
Principais fatores a considerar
Principais fatores a considerar

Prédio com 20 pavimentos iguais


P11
Área de influência = (3m +2,5m) x (2,5m + 1,5m) = 5,5m x 4m = 22 m²
Carga de um pavimento = 22 m² x 1 t/m² = 22t
Carga sobre a fundação = 22t/pav x 20 pav = 440t
Área necessária = 440t/0,2 t/cm²= 2200 cm²
Seções possíveis:
20cm x 110cm
25cm x 90cm
30cm x 75cm
35cm x 65cm
40cm x 55cm
45 cm x 45cm
Principais fatores a considerar

Prédio com 20 pavimentos iguais


P21
Área de influência = (3m +2,5m) x (2,5m + 3,5m) = 5,5m x 6m = 33 m²
Carga de um pavimento = 33 m² x 1 t/m² = 33t
Carga sobre a fundação = 33t/pav x 20 pav = 660t
Área necessária = 660t/0,2 t/cm²= 3300 cm²
Seções possíveis:
20cm x 165cm
25cm x 130cm
30cm x 110cm
35cm x 95cm
40cm x 85cm
45cm x 75cm
50cm x 65cm
55cm x 60cm
57cm x 57cm
Principais fatores a considerar

Deformações horizontais e verticais

Vigas não contínuas têm os maiores


deslocamentos, devem ser evitadas
(quando possível)
Principais fatores a considerar

Deformações horizontais e verticais


Principais fatores a considerar

Deformações horizontais e verticais


Principais fatores a considerar

Deformações horizontais e verticais


Principais fatores a considerar

Deformações horizontais e verticais


Principais fatores a considerar

Protensão

A protensão equilibra
somente as cargas
permanentes
Principais fatores a considerar

Protensão
Principais fatores a considerar

Pontos de atenção:

• Balanços excessivos
• Vigas-manivela
• Recortes em fachadas
• Lajes e vigas adjacentes com vãos muito diferentes
• Varandas em balanço
• Necessidade de juntas de dilatação (35m a 50m)
• Juntas em espelhos d’água
Principais fatores a considerar

Vigas de transição:

• Têm alturas maiores do que as demais, interferindo nos


pés-direitos e fachadas
• Consomem um período maior no cronograma da obra por
necessitarem formas e escoramento especiais de uso único
• Têm armação mais difícil, aumentando o risco de enganos
• Necessitam detalhes geométricos de apoio mais complexos
ENGENHARIA INTEGRADA – FLUXO DE TRABALHO OTIMIZADO
SÉRGIO SELISTRE
DIRETOR TÉCNICO
ENGENHARIA INTEGRADA – FLUXO DE TRABALHO
OTIMIZADO

1. ESTUDO DO PARTIDO ESTRUTURAL DO PAV. TIPO:

Determinar a geometria dos elementos estruturais (pilares, vigas e


lajes) de modo a atender os seguintes requisitos:

 Adequação à Arquitetura do Pavimento Tipo;


 Mínima Interferência com Instalações;
 Parâmetros Quantitativos pré-determinados;
 NBR 6118:2007 e 15200:2012;
EXEMPLOS DE PLANTAS DE PRÉ-FORMAS DE PAV. TIPO
2. CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:

 Cálculo Hidráulico Básico


 Zonas de Pressão
 Volumes de Consumo e Incêndio

 Dimensionamento e Locação de áreas técnicas


 Reservatório Superior e Inferior
 Hidrômetro
 Medidor de gás
 Shafts Centrais/Internos

 Desenvolvimento do Relatório de Premissas


3. CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:

 Cálculo de Demanda

 Dimensionamento e Locação de áreas técnicas


 Cabine Primária / Câmara Transformadora
 Cabine de Medição
 Gerador de Energia
 Sala de DG - Telefonia
 Shafts Centrais/Internos
 Estudo de Alimentação – Cabo x Barramento

 Desenvolvimento do Relatório de Premissas


4. CONCEPÇÃO DE PRESSURIZAÇÃO / CLIMATIZAÇÃO:

 Cálculo da Carga Térmica

 Análise da Necessidade de Extração de Fumaça

 Dimensionamento e Locação de áreas técnicas


 Sala de Pressurização
 Shafts Centrais/Internos

 Desenvolvimento do Relatório de Premissas


5. AJUSTES DE ARQUITETURA CFE CONCEPÇÃO INICIAL DAS
INSTALAÇÕES

6. NOVA CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES COM


CAMINHAMENTOS E DESVIOS PRINCIPAIS (INFORMAÇÃO
PRIMORDIAL PARA IDENTIFICAÇÃO DAS EVENTUAIS
INTERFERÊNCIAS MAIS SIGNIFICATIVAS COM A
ESTRUTURA)
EXEMPLOS DE PLANTAS E DE RELATÓRIO DE CONCEPÇÃO DE INSTALAÇÕES
7. EMISSÃO DA ESTRUTURA DO TIPO AJUSTADA

8. EMISSÃO DA ESTRUTURA DOS DEMAIS PAVIMENTOS JÁ COMPATIBILIZADOS


ENGENHARIA NÃO INTEGRADA
FLUXO DE TRABALHO TRADICIONAL: MARK UP

Furo na Viga

Furos na Laje
PROCESSO DE MARK UP BEM SUCEDIDO
PROCESSO DE MARK UP BEM SUCEDIDO
PROCESSO DE MARK UP “BEM” SUCEDIDO
PROCESSO DE MARK UP PARCIALMENTE “BEM” SUCEDIDO
PROCESSO DE MARK UP BEM SUCEDIDO?
PROCESSO DE MARK UP INEXISTENTE OU CAÓTICO
PROCESSO DE MARK UP INEXISTENTE OU CAÓTICO
PROCESSO DE MARK UP INEXISTENTE OU CAÓTICO
PROCESSO DE MARK UP INEXISTENTE OU CAÓTICO
PROCESSO DE MARK UP INEXISTENTE OU CAÓTICO
PROCESSO DE MARK UP INEXISTENTE OU CAÓTICO
ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA FURAÇÕES EM VIGAS
9. NBR 15.200
Dimensões Mínimas

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