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DA QUALIDADE E
REFERENCIAL NORMATIVO
PARA QUALIFICAÇÃO DE
EMPRESAS DE PROJETO
Junho de 2006
APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 1
ANEXO 1
PEQUENO GLOSSÁRIO DA GESTÃO DA QUALIDADE NO PROCESSO DE PROJETO............ 28
ANEXO 2
FLUXOGRAMA BÁSICO E RESUMO................................................................................ 33
ANEXO 3
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA................................................................................... 36
PARTE 1
FUNDAMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS
SETORIAIS DA QUALIDADE DE PROJETO
Nos últimos anos, no Brasil, houve um grande esforço de padronização de processos para
implementação de sistemas de gestão da qualidade. As empresas construtoras iniciaram o
processo, trazendo novas práticas e também novas dificuldades para as atividades de produção.
Assim, o setor de projetos vem na última década enfrentando uma situação ambígua. Por um
lado, para atender à necessidade de melhoria na qualidade da construção civil, o setor tem sido
reconhecido como um elo fundamental.
também no setor privado, o que torna o exercício profissional na área de projetos e consultoria
cada vez mais difícil e insustentável.
Diferentemente das décadas anteriores, em que bastava se ter uma prancheta, um par de
esquadros, uma régua paralela e alguns instrumentos de desenho, os profissionais de projeto,
hoje, necessitam de equipe qualificada, de computadores atualizados, de softwares caros, e de
sua constante renovação, o que exige grandes investimentos.
Assim, mesmo as empresas de projeto certificadas segundo os padrões da ISO 9001 têm
muitas dificuldades para manter seus sistemas de gestão da qualidade, pois a “pressão” para
desenvolver projetos com base em definições incompletas compromete a eficiência e eficácia
dos projetos. Com freqüência, motivado pela “urgência”, há falta de dados, informações,
definições programáticas e tecnológicas, que deveriam ser fornecidas pelos Contratantes,
mesmo no caso daqueles que também têm sistemas certificados, comprometendo todo o
esforço e investimento em sistemas de gestão. Se, para as empresas construtoras um bom
projeto é fator fundamental, para as empresas de projeto, as informações, definições e dados
são base para bons projetos.
Uma outra crítica importante diz respeito aos processos de auditoria de sistemas, em geral,
muito centrados na análise da eventual falta de documentos, do registro e da solução de não-
conformidades, e pouco focados no resultado final. As empresas e seus Representantes da
Direção, na véspera das auditorias canalizam grandes esforços e carga horária para colocar a
“documentação em dia” para seu exame pelos auditores, sendo que, muitas vezes, essa
documentação não reflete a real qualidade dos processos de projeto em exame.
O PSQ - Projetos deve ser suficientemente eficiente para atender às necessidades das partes
envolvidas, sem necessariamente atender a requisitos tão abrangentes quanto os da NBR ISO
9001, norma que está muito mais focada em atividades repetitivas e industriais, e que não têm
a dinâmica do processo de projeto.
OBS. 1 Manuais estão disponíveis nos sites das Entidades AsBEA. ABECE, ABRASIP, ABRAVA, AGESC, SECOVI-SP,
SindusCon-SP e SINDINSTAL.
Por último, cabe ressaltar que, para a viabilização desse PSQ - Projetos, evitando-se que se
tenha mais uma vez um ônus pesado para as empresas do setor de projetos e consultoria, sem
resultados efetivos, algumas ações preliminares são fundamentais, para que as empresas se
empenhem em obter reais melhorias em seus processos, quais sejam:
Pelo exposto, apresentamos aqui uma proposta que agrega a experiência do Arq. Henrique
Cambiaghi no relacionamento com as entidades setoriais (como vice-presidente e depois
presidente da AsBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, quando representou
a entidade na criação do Programa Setorial da Qualidade – PSQ junto ao QUALIHAB), além da
experiência profissional na direção da sua empresa, uma das pioneiras na implementação de
sistema de gestão da qualidade e certificada de acordo com a NBR ISO 9001, aos trabalhos de
pesquisa do Prof. Silvio Melhado, relativos à avaliação de resultados de programas da
qualidade, em São Paulo e em outros estados.
• Inscrição em grupos organizados com o apoio das entidades setoriais: cada entidade
setorial será um pólo de formação de grupos de empresas de projeto interessados em
participar do Programa, de tal modo que os grupos formados possam sucessivamente
passar a se reunir, melhorar sua capacitação em gestão da qualidade e estabelecer suas
metas;
• Formalização de metas e prazos para o grupo: o próprio grupo deve discutir e formalizar
suas metas e prazos para, de comum acordo com representantes de Entidades
Contratantes, viabilizar as datas-marco para as ações do Programa e para a
implementação do sistema de gestão da qualidade, descrito na Parte 2 deste
documento.
Dessa forma, será possível obter o êxito na introdução de uma nova filosofia de gestão no setor
de projetos se os profissionais de projeto estiverem comprometidos e convencidos dos
benefícios que ela pode proporcionar e realmente queiram implantá-la, obtendo-se real
melhoria da qualidade no processo de projeto. Além da busca da motivação, deve ser
igualmente um objetivo obter uma evolução de competências, por meio de mecanismos de
evolução organizacional das empresas e de atualização profissional.
Pode-se afirmar que qualquer melhoria proposta para a qualidade dos projetos possui relação
com o desempenho das empresas de projeto que os produzem.
Não é possível alcançar todos os potenciais benefícios das recentes mudanças propostas para o
processo de projeto se for deixado para segundo plano o sistema de gestão das empresas
responsáveis pela sua produção. As mudanças na metodologia de projeto podem trazer
vantagens competitivas e agregar valor ao produto edificação, porém, exigem a modernização
dos instrumentos de gestão.
Os requisitos essenciais para a qualificação de uma empresa de projeto estão ligados a sua
capacidade de considerar efetivamente, em seus projetos, os requisitos do Contratante e dos
demais agentes envolvidos no empreendimento, e de estabelecer confiabilidade na prestação
de serviço, seja quanto ao cumprimento de prazos, seja quanto à sua disponibilidade e
capacidade de resposta, quando solicitado.
Em uma empresa de projetos, para que essa capacidade se manifeste efetivamente, é de suma
importância que se melhorem todos os outros subsistemas da empresa (recursos humanos,
comercial, finanças, marketing, sistema de informações, etc.), além de outros elementos de
gestão como estrutura organizacional, liderança e empreendedorismo, cultura organizacional,
de forma a se reunirem as condições mínimas para que o projeto seja desenvolvido com
eficiência e eficácia.
• Estrutura organizacional;
• Gestão da qualidade;
• Planejamento estratégico;
• Gestão de custos;
• Gestão comercial;
• Sistema de informações;
• Gestão de Recursos Humanos;
• Planejamento e controle do projeto;
• Serviços agregados ao projeto;
• Avaliação de desempenho.
A Figura 1 ilustra esse conjunto de processos em empresas de projeto, com base no trabalho
de Oliveira (2005).
GESTÃO DA QUALIDADE
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
projetistas durante o processo, configurando prejuízos para a qualidade dos projetos e para o
próprio empreendimento.
Todos esses escopos foram, ao longo de sua elaboração, debatidos e validados em reuniões de
trabalho, com a participação de representantes de várias entidades de projetistas e de
contratantes de projetos, quais sejam: AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de
Arquitetura); ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural); ABRASIP
(Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais); AGESC – Associação Brasileira de
Gestores e Coordenadores de Projetos; SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Estado de São Paulo); SECOVI-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação
e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo).
Um maior alcance desses trabalhos, em nível nacional, poderá ser brevemente estabelecido,
por meio de ações de divulgação, eventualmente seguidas por processo de ajuste e validação
local, incorporando-se elementos próprios do mercado em que os escopos servirão como
instrumento técnico e contratual para a melhoria dos projetos.
Em resumo, o tema deve ser objeto de discussão pelos grupos regionais e passar por uma
coordenação geral de ações, no nível do Programa Setorial da Qualidade, para que se garanta
homogeneidade e bons resultados quanto à padronização, controle e rastreabilidade de dados e
informações de projeto.
Do ponto de vista dos clientes, não é suficiente que a solução de projeto seja intelectualmente
elaborada para que ele tenha qualidade. A atividade de projeto envolve prestação de serviço,
ou seja, uma organização e mobilização de recursos, de forma mais eficiente possível, para
interpretar, compreender e produzir uma transformação nas condições dos clientes. Desse
ponto de vista, a competência humana dos profissionais se revela decisiva para a eficiência da
solução elaborada, pois é preciso interpretar e compreender as expectativas dos clientes do
projeto.
Completar um curso superior e obter as atribuições para exercício das atividades, conferidas
pelos órgãos oficiais competentes, não pode ser considerada como indicador de qualificação
para um profissional de projeto. Ainda que a experiência seja inegavelmente útil na sua
atividade, é inegável que a educação continuada deve ser, mais e mais, incorporada às
exigências para atuação de engenheiros e de arquitetos – esse o papel dos cursos de pós-
graduação, stricto e lato sensu.
• Formação profissional
• Normatização setorial
Para que as metas de cada empresa reflitam globalmente seus esforços, um sistema de
pontuação deve ser estabelecido oportunamente, atribuindo pontos a cada evolução obtida
para cada uma das ações do Programa. Ou seja, duas empresas diferentes poderão ter a
mesma pontuação, por “caminhos” diferentes, uma delas tendo avançado mais na formação de
seus profissionais, outra tendo investido principalmente na melhoria organizacional, por
exemplo.
PARTE 2
PROPOSIÇÃO DE UM NOVO REFERENCIAL NORMATIVO PARA A
QUALIFICAÇÃO DE EMPRESAS DE PROJETO
Este estágio preliminar deve anteceder a implementação dos processos de gestão propriamente
ditos e é especialmente relevante nos casos em que não existir sistema de gestão da qualidade
previamente implementado. E, em todos os casos, a preparação para implementação do
sistema deve ser conduzida de modo a garantir que o sistema identifique as necessidades e
expectativas próprias de cada empresa de projeto.
Nota 1: A critério da empresa de projeto, toda a documentação citada acima pode ser apresentada
conjuntamente, em forma física (documentação em papel), forma digital (documentação eletrônica),
ou de ambas as formas.
b) feita a análise dos resultados diagnosticados no item (a), estabelecer objetivos e metas
para a qualidade dos processos direta ou indiretamente ligados ao desenvolvimento de
projetos;
Nota 2: O planejamento da qualidade especificado acima deve ser parte da documentação que
integra o sistema de gestão da qualidade da empresa de projeto.
Nota 4: A programação de necessidades pode ser fundamentada por publicações como os Manuais
de Escopos de Serviços de Projetos (Arquitetura e Urbanismo; Estrutura; Instalações Elétricas e
Hidráulicas; Instalações Mecânicas; Coordenação de Projetos, disponíveis nos sites das entidades de
projeto: AsBEA, ABECE, ABRASIP, ABRAVA, AGESC e das entidades contratantes SECOVI-SP,
Sinduscon-SP e Sindinstal).
Nota 5: Os requisitos para os projetos podem incluir manuais de projeto, listas de verificação de
projetos, especificações relativas à execução das obras, e outras orientações ou exigências
estabelecidas e comunicadas pelo Contratante.
Nota 6: Nos casos em que o Contratante tiver previamente preparado o Programa de Necessidades
do projeto, caberá à empresa de projeto analisá-lo e, eventualmente, sugerir sobre ele modificações
e complementações, incorporando então o documento final ao desenvolvimento do projeto.
P2 Gestão da documentação
Deve ser utilizado pela empresa de projeto um sistema de classificação e identificação dos
documentos de projetos desenvolvidos, sistema esse comunicado ao Contratante e por ele
aprovado, e de conhecimento dos demais envolvidos com o projeto em questão (como, por
exemplo, outros projetistas ou demais agentes do empreendimento).
As alterações de projeto devem ser claramente identificadas e devem ser mantidos registros
para garantir a sua rastreabilidade.
a) Informações do projeto;
b) Tratamento de consultas, contratos ou pedidos, incluindo aditivos;
c) Retroalimentação pelo Contratante, incluindo suas reclamações.
P4 Gestão de competências
a) estabelecer os requisitos para o projeto, inclusive quanto a metas que envolvam prazos
globais e de etapas;
Análise crítica: devem ser realizadas pela empresa de projeto, em etapas apropriadas,
análises críticas sistemáticas dos projetos desenvolvidos, para:
b) identificar qualquer fator que possa gerar problemas quanto à satisfação dos clientes e
propor as ações necessárias para evitá-la.
Validação: os projetos entregues para validação pelo Contratante devem ter sido prévia e
completamente analisados e verificados, ou seja, terem atendido às disposições de análise
crítica e de verificação. A empresa de projeto pode participar de um procedimento de
validação proposto pelo Contratante ou, conforme o caso, possuir seu próprio procedimento
de validação, de tal forma que esse procedimento seja aceito pelo Contratante, para o
projeto em questão.
Quando os resultados planejados não são alcançados, devem ser efetuadas as correções
necessárias para assegurar a satisfação do Contratante.
Nota 8: Para a viabilização da atividade de assistência técnica às obras é fundamental prever nos
contratos a respectiva remuneração.
P6.3 Avaliação pós-ocupação
Os dados obtidos nessa fase podem incluir diagnósticos relativos aos aspectos técnico-
construtivo, funcional, econômico-financeiro, estético, entre outros, destacando aspectos
tanto positivos quanto negativos do projeto em questão, com vistas a ações voltadas àquele
mesmo empreendimento ou a projetos futuros.
Nota 9: Para a viabilização da avaliação pós-ocupação é fundamental prever esta atividade nos
escopos dos contratos e sua respectiva remuneração, além de obter o apoio formal do Contratante e
da Construtora.
P7 Avaliação e melhoria
Esta proposta traz uma simplificação bastante significativa do sistema de avaliação. Atualmente,
no caso das empresas com sistemas certificados, as auditoras se prendem muito às
formalidades documentais do processo e não à dinâmica do desenvolvimento de um projeto. As
normas da série ISO 9000 foram criadas e fundamentadas a partir de processos industriais e
repetitivos, o que não ocorre no setor de projetos, principalmente no Brasil.
• uma única verificação do sistema por terceira parte, ou seja, far-se-ia uma
avaliação documental (Relatório), ao final do Estágio 1;
• uma auditoria completa do sistema ao final da implementação do Estágio 2.
O objetivo principal do PBQP-H é garantir obras de qualidade e, para tanto, é fundamental ter
projetos de qualidade. Por isso ninguém melhor para avaliar que os próprios envolvidos:
Contratantes (órgãos públicos ou empresas privadas), Construtoras, Gerenciadoras,
Financiadores (como a CAIXA) e usuários finais.
Tais medidas visam a reduzir custos e retirar deste SiAC – EMPRESAS DE PROJETO o foco
colocado sobre a certificação stricto sensu, de modo a deslocá-lo fundamentalmente para a
melhoria da capacitação e da qualidade do processo de projeto, nas empresas participantes do
Programa.
ANEXO 1
PEQUENO GLOSSÁRIO DA GESTÃO DA QUALIDADE NO PROCESSO DE PROJETO
Análise crítica
Importante: a análise crítica do projeto pode ser conduzida em qualquer etapa do processo
de projeto; porém, ela deve ser realizada na conclusão desse processo, em todos os casos.
Alteração de projeto
Assistência técnica
Avaliação
Exame sistemático da extensão em que um projeto desenvolvido atendeu aos requisitos para o
projeto, sob um determinado critério. As formas de avaliação devem ser planejadas e realizadas
de modo a permitir a retroalimentação do sistema de gestão da qualidade.
Capacitação
Clientes
Organizações ou pessoas afetadas pelo projeto, ou interessadas nos resultados obtidos com o
desenvolvimento do projeto. Os clientes podem ser internos ou externos à empresa de projeto
e ao próprio empreendimento em questão.
Competência
Comunicação
Contratante
Controle da qualidade
Parte da gestão da qualidade que trata da análise do atendimento aos requisitos estabelecidos
para os processos.
Documento e Documentação
Documentos são conjuntos de dados e informações, na forma gráfica e ou escrita, com suporte
em qualquer tipo de mídia, relativos ao projeto, ao seu planejamento ou à gestão da qualidade
na empresa de projeto e cujo conteúdo, identificação e rastreabilidade são considerados de
fundamental importância para o atendimento aos requisitos estabelecidos para o projeto. Ao
processo de gestão desses documentos, dá-se o nome de documentação.
Eficiência
Eficácia
Melhoria
Meta
Resultado a ser atingido no futuro, expresso de forma quantitativa. A meta é constituída de três
partes: objetivo a ser atingido, forma de quantificação e prazo.
Objetivo
Resultado a ser atingido no futuro, expresso de forma qualitativa. Deve estar sempre associado
a uma ou mais metas a ele associadas.
Planejamento da qualidade
Parte da gestão da qualidade que trata do estabelecimento dos objetivos da qualidade, dos
processos e dos recursos necessários à obtenção da qualidade.
Planejamento do projeto
Documento que especifica as etapas e os recursos a elas associados que devem ser aplicados,
por quem e quando, de forma a atingir as metas e a atender aos requisitos para o projeto.
Procedimento
Processo
Rastreabilidade
Registro
Retroalimentação
Resultados
Percepção do cliente (ou do Contratante) quanto ao grau no qual os seus requisitos para o
projeto foram atendidos.
Validação
Comprovação, por meio da aprovação formal pelo Contratante, de que os requisitos para o
projeto foram atendidos, considerados em parte (entregas parciais do projeto) ou no todo
(entrega final do projeto).
Verificação
Comprovação, por meio de avaliação objetiva feita internamente à empresa de projeto, de que
os requisitos para o projeto foram atendidos, considerados em parte (entregas parciais do
projeto) ou no todo (entrega final do projeto).
ANEXO 2
FLUXOGRAMA BÁSICO E RESUMO
3 meses
1. ESTÁGIO “ZERO” – P0
3 meses
2. ESTÁGIO 1 – P1, P2 E P3
AVALIAÇÕES DO ANDAMENTO E DOS RESULTADOS
1 ano
RELATÓRIO
4 meses
3. ESTÁGIO 2 – P4, P5, P6 E P7
AUDITORIA (OCC)
AÇÕES DE MELHORIA
RELATÓRIO ANUAL
Obs. O estágio de preparação poderá ser dispensado e um terceiro estágio poderá ser acrescentado em
alguns casos (ver itens 2.3 e 2.6).
P0.1
P0 Caracterização
Caracterização geral da empresa
da empresa e P0.2
Planejamento e
de seus estabelecimento de
processos de metas
planejamento P0.3
e de gestão da Análise crítica e
qualidade descrição dos
processos de
gestão
P1.1
P1 Identificação e
Gestão das análise de
relações com requisitos para o
projeto
o Contratante P1.2
Programação de
Necessidades
(briefing)
P2.1
P2 Classificação,
Gestão da identificação e
documentação rastreabilidade de
documentos de
projeto
P3.1
P3 Registro,
Gestão da encaminhamento e
comunicação retorno de
comunicação
interna ou externa
P4.1
P4 Diagnóstico e plano
Gestão de de capacitação de
competências pessoal
P5 P5.1
Gestão do Planejamento do
processo de projeto
projeto P5.2
Análise crítica,
verificação e
validação
P6.1
Avaliação de
P6 resultados pelo
Gestão da Contratante
satisfação P6.2
dos clientes Assistência técnica
às obras
P6.3
Avaliação pós-
ocupação
P7.1
P7 Avaliação de
Avaliação e resultados e do
melhoria atendimento a
metas
P7.2
Avaliação e
melhoria dos
processos
Política da
Processos qualidade;
opcionais Aquisição;
(aplicáveis a Auditoria interna;
grandes Controle de
projetos ou a produto não-
empreendimen- conforme; Ação
tos com corretiva; Ação
características preventiva
especiais)
ANEXO 3
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
CAMBIAGHI, H.; AMÁ, R.; CASTANHO, M.; WESTERMANN, M. Diretrizes gerais para
intercambialidade de projetos em CAD. São Paulo: Pini, 2002.
GRILO, L.M., PEÑA, M.D., SANTOS, L.A., FILIPPI, G.A., MELHADO, S.B. Análise da
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MELHADO, S.B. Gestão, cooperação e integração para um novo modelo voltado à qualidade do
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Politécnica, Universidade de São Paulo.
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OLIVEIRA, O.J.. Modelo de gestão para pequenas empresas de projeto de edifícios. 2005. Tese
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Junho de 2006