Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BENTO GONÇALVES
2017
2
BENTO GONÇALVES
2017
3
4
RESUMO
ABSTRACT
Adhering to metrics consistent with the landscape of a work process goes far
beyond just measuring them through indicators. Companies that know their
processes, understand and promote improvements based on methodologies end
up creating competitive differentials with auto index of correct decision making.
This study deals with the use of a simple BPM methodology for the construction
and adaptation of existing processes in a furniture company. The main task of
this study is to show how a company can know and make use of the maps
proposed by the methodology and thus create an environment with known
characteristics that, if added to the indicators, bring a potential to combat failures,
besides competitive differentials to the sector before to the market. The
elaboration of the method applied in this work was adapted taking into account a
series of experiences lived in a certain project that proposed the elaboration of a
flow of development of maps as a suggestion for the analysts of the Engineering
of Methods and Processes. Besides the creation of the maps, the flow still
proposes a series of methodologies that, together with the maps, promote
continuous improvement within existing processes or in the construction of new
ones.
Keywords: BPM. Continuous Improvement. Current and proposed state maps. Indicators of
efficiency.
6
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
de Negócios
de Processos de Negócios
por Eventos
Oportunidades e Ameaças
TO BE Estado futuro
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
1.3 OBJETIVOS....................................................................................................................... 18
3.3 CRONOGRAMA................................................................................................................ 46
4 RESULTADOS ................................................................................................................. 48
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 75
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 78
11
1 INTRODUÇÃO
decisões por uma melhoria devem buscar necessidades claras e uma análise
qualitativa e quantitativa das promoções que serão obtidas, através dessa
análise são categorizadas as melhorias como algo necessário ou não para
aquela unidade de negócio. Transformações drásticas pouco ou sem uso
coerente de informações, costumam apresentar propostas ousadas e arriscadas,
onde a execução das propostas não traz os resultados esperados pela
organização, (TREGEAR ET. AL., 2010). Ainda segundo Tregear et. al. (2010) a
definição clara das métricas de performance facilita a melhoria contínua e aponta
para onde a empresa precisa mudar, identificando e mensurando os problemas
a serem resolvidos, tornando a avaliação das iniciativas mais coerente e efetiva
por parte de sua gerência.
Segundo a ABPMP (2013) o gerenciamento pode optar pelo
envolvimento de indicadores de desempenho de um processo o Process
Performace Indicador (PPI) a junção dos conceitos propõe a estruturação dos
objetivos identificando a performance de cada etapa do processo possibilitando
uma comparação das unidades referentes ao tempo, custos, capacidade e
qualidade e agentes influenciadores internos bem como os externos.
Embora as metodologias sejam distintas (fluxo de valor e unidade de
negócio), o mapeamento também está presente e enfatizado nos manuais do
Lean Manufacturing, mostrando a importância de enxergar o amplo num
processo produtivo, considerando uma diretriz importante para criação e
atingimento das metas. (WOMACK ET. AL., 2003)
Considerando os benefícios associados ao uso dessa metodologia,
ainda assim o custo para implementação não é representativo, tratando se de
poucos investimentos para que o método possa ser inserido no contexto de uma
empresa. A implementação ainda pode ser relacionada a todas as áreas que
possuam uma entrada, um processamento e uma saída, sendo por tanto uma
proposta a processos burocráticos cujo o produto final é um serviço e não
necessariamente um produto. Os resultados para a companhia aparecem a curto
prazo e suas ações não representam riscos para seu futuro, uma vez que partem
de planejamentos baseados nos dados oferecidos e através de uma abordagem
simples, porém eficiente.
A ainda outro investimento com maiores subsídios que podem ser
adquiridos pela empresa a um custo bem considerável, porém como proposta
13
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
concorrentes, e um dos erros mais comuns dentro de uma empresa está na falta
de entender distinguir os dois conceitos, eficácia operacional e estratégia. A
eficácia operacional é medida pela capacidade de execução das atividades
operacionais similares com desempenho superior aos da concorrência.
Gonçalves (2000) confirma através de sua pesquisa que boa parte das
empresas que apresentam em suas métricas, desempenho superior,
flexibilidade e capacidade de resposta, já estão desenhadas com o intuito de
explorar o potencial de suas prioridades, ações e recursos nos seus processos
de negócios, o Process-Centered Enterprises (PCE).
Muito se escuta a respeito dos indicadores de desempenho de um
processo, porém poucas empresas assumem uma postura correta para obtê-los.
A empresa e que faz parte de objeto de estudo desse trabalho, possui
dentro de suas métricas o desejo por tornar-se mais eficiente em seus processos
produtivos, conceito incluído pela cultura e desejo de seus Diretores de ser auto
dinâmica, a busca desse indicador é medida pela produção realizada em cada
processo, ou seja, quantidade de peças produzidos num período determinado
período de tempo, tal situação acaba por mascarar os resultados efetivos por
não representar as características do produto que é transformado (mix de
produção),o que acaba tornando um único setor o responsável pelo não
atendimento, da métrica proposta.
Identificar ou definir a eficiência de um equipamento ou de um processo
exige muito mais do que a rápida correção de falhas, segundo a Overall
Equipment Effectiveness (OEE), a melhor utilização de um recurso necessita do
atendimento de três critérios específicos:
a) Disponibilidade: característica que mede quanto foi produzido em
relação ao tempo disponível de uma jornada de trabalho;
b) Performance: indicador de tempo de produção ou quanto ágil está
um equipamento em relação ao que foi produzido;
c) Qualidade: quanto de peças boas o equipamento foi capaz de
produzir.
Seguindo essa ferramenta a empresa tem buscado desenvolver equipes
multifuncionais, utilizando-se da Engenharia de Processo como gestão para o
atendimento dessas métricas, este por sua vez procura mostrar junto a sua
16
situação está que não fora considerada no ato de compra e que agora limita o
centro de trabalho e altera as referências dos indicadores analisados pela
Direção da empresa.
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Nesse capitulo serão abordados os temas que que servem para a base
da implementação do BPM, dentre os assuntos relacionados estão: Sistemas de
produção, Controle e Gestão dos processos, BPM e a melhoria contínua que é
a principal base para a implementação do objeto que está sendo estudado.
para determinar as alterações que podem ser realizadas (BALDAM ET. AL.,
2007).
Brocke (2013) também destaca cinco categorias tratadas na utilização
do método de BPM, a transformacional e colaborativa é a mais adotada e se
baseia na orientação disposta por documentações e restrições sistêmicas. A
abordagem transformacional adota os processos como uma entrada, um
processamento e uma saída, sendo divididos por atividades ou subatividades
que definem a sequência do trabalho.
Valle (2013) separa as técnicas de modelagem como situações
difundidas e caracterizadas como:
a) Business Process Modeling Notation (BPMN): possui um diagrama
único de processo de negócio e seu desenho serve de base para
outras modelagens de processo. O modelo mostra as atividades,
eventos, decisões e sequência de fluxo do processo abordado. Suas
vantagens se encaixam em padronização do objeto de negócio,
suporte para outras modelagens e linguagem de descrição de
workflow;
b) Unified Modeling Language (UML): atua como técnica padrão de
modelagem caracterizando os aspectos conceituais e requisitos de
um processo. Seus requisitos funcionais são referentes a
usabilidade, arquitetura e segurança, sua vantagem está em
proporcionar uma linguagem facilmente entendida pelos sistemas de
informação e analistas de negócios;
c) Integrated Definition (IDEF): permite analisar processos por meio de
modelos projetados a desenvolver a situação ideal de
operacionalidade. Suas vantagens são a de promover a
reengenharia através do uso de softwares com sua projeção gráfica
mesmo os processos mais complexos conseguem ser
desenvolvidos.
d) Event-driven Process Chain (EPC): utiliza como modelo a integração
dos componentes, organização, função, controle, dados e saídas seu
fluxo é que determina os eventos. Suas vantagens são
caracterizadas por notações básicas e simples e atribuídas a vários
padrões.
33
3 PROPOSTA DE TRABALHO
setores possuem a definição clara dos objetivos que devem ser atendidos com
o uso do BPM, através deles o estudo terá a visão clara dos propósitos, métricas
bem como os prazos que permitem que o projeto seja construído e planejado até
a efetiva realização, o estudo também traz como proposta a melhoria relacionada
aos processos que já possuem seu estado futuro desenhado, permitindo que o
amplo seja revisado para que se obtenha novas estratégias por parte da
organização.
Por possuir em sua estrutura o software Business Processes Modeling
Notation (BPMN), a representação gráfica desse recurso facilita a análise do
estado futuro (To Be), mesmo por pessoas que não são especialistas, com
notações intuitivas que traduzem a linguagem dos processos mesmo que esses
sejam complexos, isso permite que as propostas para atingimento das metas
possam ser desenvolvidas com a colaboração dos responsáveis por esse
processamento.
Toda a fase e estrutura que compreende a criação da realidade
determinada nesse trabalho com (As Is), será realizada partindo da construção
de uma equipe multifuncional, assim todos os que se envolvem diretamente ou
em alguma etapa do processo, poderão contribuir com a sugestões de melhorias
que construam o novo modelamento (To Be) e promovam a obtenção das metas
sugeridas através da análise desse estado.
A criação dessas equipes e a documentação necessária para a
realização das melhorias será de responsabilidade do setor e ambiente de
estudo desse trabalho a Engenharia de Métodos e Processos, isso por que se
trata de um setor apto no desenvolvimento da Gestão de Projetos e principal
construtor dos roteiros propostos na empresa.
A construção do modelo do estado futuro desse processo, parte da
utilização de recursos que a empresa já dispões, sendo eles o Bussiness
Intelligence (BI), disponível para análises de todos os setores, e o Business
Processes Modeling Notation (BPMN), esse por sua vez possui as licenças para
o setor de Tecnologia da Informação e será o recurso principal para a construção
gráfica dos processos.
A construção do modelo To Be partirá de uma grande discussão e
integração da equipe que está trabalhando para obtê-lo, nessa fase são
consideradas todas as análises obtidas pelos recursos de software. A realização
46
das melhorias será dada através de práticas mais simples, porém funcionais
conhecidas e disseminadas pela Engenharia de Produção, dentre elas estão o
diagrama de causa e efeito, Controle Estatístico de Processo (CEP) e PDCA.
Esses recursos geram planos de ações atingíveis que visam a eliminação das
falhas que impedem o recurso de atingir seu grau mínimo de eficiência.
Além disso o redesenho desse processo permitirá ao setor de
Engenharia de Métodos e Processos, a inovação e automação dos seus
recursos possibilitando a eliminação das atividades que não agregam valor a
companhia.
O produto desse trabalho será um fluxo base, documentado que segue
a metodologia do BPM com a obtenção do mapa de unidade de negócio de um
processo, esse mapa deverá conter as características reais do processo, e
posteriormente será realizado o desenho com as novas características que esse
processo deve atender.
A empresa possui um grande interesse em obter processos mais
eficientes, oferecendo em sua cadeia de ajuda pessoas com alto grau de
conhecimento e aptas a disseminar as propostas que buscam a melhoria
contínua em seus processos, assim a inclusão desse trabalho em suas práticas
será de critério da empresa, caso essa possa atender a nova proposta dentro de
seu planejamento.
3.3 CRONOGRAMA
4 RESULTADOS
A coleta de dados por sua vez deve ter relação com os dados históricos
da empresa, para este estudo foram utilizadas:
a) Cronoanálise: através desta ferramenta foi possível levantar os
tempos e as ocorrências de falhas dentro do processo;
b) Dados de Programação: obtidos através do histórico de
programação do centro num período determinado;
c) Roteiros de Fabricação: com ele são facilmente conhecidas as
entradas (imputs) e saídas (outputs) do processo, esta avaliação é
apontada por diversos autores e muito importante para o
desenvolvimento do mapa;
d) Rotina Operacional: com este parâmetro é possível entender quais
atividades são necessárias ou desnecessárias, em geral o
entendimento das rotinas ligadas ao processo promove boas
oportunidades de melhoria e exclusão de atividades pouco
eficientes;
73
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PAIM, R. et. al.. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. São Paulo:
Boockman, 2009.
paranhos++livro&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwjj3sXiltbQAhXGF5AKHfUcCWUQ6AEIVDAG#v=onep
age&q=paranhos%20%20livro&f. Acesso em 25 ago. 2016.
SORDI, J. O. Gestão por Processos. São Paulo: Saraiva, 2008. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502088962/cfi/4!/4/4@0.
00:7.20. Acesso em: 23 set. 2016.
STALK, N. et, al. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Altlas, 2009.
WOMACK, et. al.. Aprendendo a enxergar. São Paulo: Lean Institute Brasil,
2003.