Fundaçoes Superficiais - Sapatas Isoladas Centradas

FUNDAÇÕES
UCS
ENGENHARIA CIVIL
Profª. Drª. HENRIETTE MANFREDINI BARONI

Engenheira Civil
AULA 5
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
SAPATAS
Profª. Drª. HENRIETTE MANFREDINI BARONI - UCS

FUNDAÇÕES
1 – FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS
NBR 6122 - item 3.1
Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas

tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de
assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a
duas vezes a menor dimensão.
BLOCOS
SAPATAS
.....
FUNDAÇÕES
1.1 – BLOCOS DE FUNDAÇÃO (concreto simples)
NBR 6122/2019
Elemento de fundação rasa de concreto ou outros materiais tais como
-
alvenarias ou pedras, dimensionado de modo a que as tensões de tração
nele resultantes sejam resistidas pelo material, sem necessidade de
armadura.
tensões de compressão
tensões de tração
p
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
NBR 6122/19 - item 3.38
Elemento de fundação rasa de concreto armado, dimensionado de

modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo
emprego de armadura especialmente disposta para esse fim.
N
tensões de compressão
tensões de tração
p
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
NBR 6122/19 - item 3.38
Elemento de fundação rasa de concreto armado, dimensionado de modo

que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego
de armadura especialmente disposta para esse fim.
(Fundacta)
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
p p p
Planta:
p
Planta da base homotética ao pilar
FUNDAÇÕES
ARMADURA DE
ARRANQUE DO
PILAR
LASTRO DE
ARMADURAS CONCRETO
DA SAPATA
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
TIPOS DE SAPATAS:
• SAPATA ISOLADA –
Transmite ações de um único pilar, centrado ou excêntrico. Quanto a
forma da base pode ser: quadrada, retangular, circular, ...
(ALVA)
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
TIPOS:
• SAPATA CORRIDA –
Transmite a carga distribuída linearmente (paredes ou pilares alinhados).
(ALVA)
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
TIPOS:
• SAPATA ASSOCIADA –
Transmite ações de dois ou mais pilares. É utilizada como alternativa
quando os pilares estão próximos.
(ALVA)
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
TIPOS:
• SAPATA COM VIGA DE EQUILÍBRIO –

Para pilares posicionados junto a divisa, onde o momento produzido pela
excentricidade deve ser absorvido por viga de equilíbrio ou também
chamada de viga alavanca.
(ALVA)
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
TIPOS DE SAPATAS:
• SAPATA ISOLADA
• SAPATA CORRIDA
• SAPATA ASSOCIADA
• SAPATA COM VIGA DE EQUILÍBRIO

FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À RIGIDEZ: NBR 6118 - ITEM 22.6
SAPATA RÍGIDA
SAPATA FLEXÍVEL
• A DENOMINAÇÃO DE RÍGIDA NÃO INDICA QUE A PEÇA NÃO PODE

FLEXIONAR DEVIDO ÀS REAÇÕES DO SOLO;
• INDICA QUE PARA NO CÁLCULO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS: NÃO

SERÁ LEVADA EM CONSIDERAÇÃO A ELASTICIDADE DO SOLO COM A DA
FUNDAÇÃO
• INDICA QUE PARA NO CÁLCULO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS: SERÁ

LEVADA EM CONSIDERAÇÃO A POSIÇÃO DA RESULTANTE DAS REAÇÕES
DO SOLO E A EXISTÊNCIA DE MOMENTO FLETOR NA BASE DAS
COLUNAS.
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
h
ALTURA: h   b, , pilar h0   20 cm
3
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À RIGIDEZ: NBR 6118 - ITEM 22.6
( A − a)
a
SAPATA RÍGIDA: h
3
  33,69 h0 β
( A − a)
h
(BASTOS)
SAPATA FLEXÍVEL:
3 ( A − a)
h=  tan 
  33,69 2
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL SAPATA RÍGIDA: NBR 6118
• FLEXÃO NAS DUAS DIREÇÕES:

COM A TRAÇÃO NA FLEXÃO DISTRIBUÍDA UNIFORMEMENTE NA LARGURA
DA SAPATA.
• FORÇA CORTANTE NAS DUAS DIREÇÕES:
SIM VERIFICAR RUPTURA POR COMPRESSÃO DIAGONAL
NÃO APRESENTA RUPTURA POR TRAÇÃO DIAGONAL,
NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE PUNÇÃO

   (angulo cone de punção)
 entre 26  e 30 
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL SAPATA FLEXÍVEL: NBR 6118
• FLEXÃO NAS DUAS DIREÇÕES:

COM A TRAÇÃO NA FLEXÃO NÃO DISTRIBUÍDA UNIFORMEMENTE NA
LARGURA DA SAPATA
• FORÇA CORTANTE NAS DUAS DIREÇÕES:
SIM VERIFICAR RUPTURA POR COMPRESSÃO DIAGONAL
SIM PODE APRESENTA RUPTURA POR TRAÇÃO DIAGONAL
SIM VERIFICAR POSSIBILIDADE DE PUNÇÃO

FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
FLEXÃO EM DUAS DIREÇÕES
RÍGIDA DIMENSIONAR TRAÇÃO DISTRIBUÍDA UNIFORMEMEMNTE NA LARGURA DA SAPATA
( A − a) FORÇA CORTANTE
h
3 VERIFICAR COMPRESSÃO DIAGONAL
FLEXÃO EM DUAS DIREÇÕES

DIMENSIONAR TRAÇÃO NÃO DISTRIBUÍDA UNIFORMEMEMNTE NA LARGURA DA SAPATA
FLEXÍVEL
( A − a) FORÇA CORTANTE
h
3
VERIFICAR TRAÇÃO DIAGONAL E COMPRESSÃO DIAGONAL
PUNÇÃO
VERIFICAR PUNÇÃO
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
DISTRIBUIÇÃO DAS TESÕES NO SOLO:
VARIÁVEIS QUE AFETAM:
• CARACTERÍSTICAS DAS CARGAS APLICADAS
• RIGIDEZ RELATIVA FUNDAÇÃO-SOLO
• PROPRIEDADES DO SOLO
• INTENSIDADE DAS CARGAS

FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
DISTRIBUIÇÃO DAS TESÕES NO SOLO:
DEVIDO A COMPLEXIDADE DE
ANÁLISE AO SE CONSIDERAR (BASTOS)
PRESSÃO NÃO UNIFORME, É

COMUM ASSUMIR A UNIFORMIDADE
VISTO QUE A SIMPLIFICAÇÃO INDUZ
A ERRO NÃO SIGNIFICATIVO. DISTRIBUIÇÃO SIMPLIFICADA
FUNDAÇÕES
1.2 – SAPATAS
MODELO DE CÁLCULO - NBR 6118/2014
DEVEM SER UTILIZADOS:
- MODELOS TRIDIMENSIONAIS LINEARES;
- MODELOS BIELA-TIRANTE TRIDIMENSIONAIS
- MODELOS DE FLEXÃO
FUNDAÇÕES
1.2.1 – SAPATA ISOLADA CENTRADA
CENTRO DE GRAVIDADE DA SAPATA DEVE COINCIDIR COM O CENTRO DE

APLICAÇÃO DA AÇÃO DO PILAR.
MENOR DIMENSÃO: NBR 6122 – item 7.7.1
B  60cm
-
A, B – dimensões da base da sapata
a, b – dimensões do pilar
FUNDAÇÕES
ESTIMATIVA DAS DIMENSÕES
(DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO)
1,05  N
S sapata = S sapata = A  B
 solo
Sapatas homotéticas em relação à seção do pilar.
Sapata com balanços iguais (abas) nas duas direções.

FUNDAÇÕES
ESTIMATIVA DAS DIMENSÕES
1,05  N
S sapata = S sapata = A  B
 solo
Sapatas homotéticas em relação à seção do pilar.
Sapata com balanços iguais (abas) nas duas direções:
A = a pilar + 2cA temos A − B = a pilar − bpilar

S sapata
− B = a−b
B = bpilar + 2cB B
1 1
como cA = cB B = (b − a) + (b − a) 2 + S sapata
2 4
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
DIMENSIONAR A SAPATA PARA UM PILAR DE SEÇÃO 20cm X 75cm, sendo:
Tensão admissível do solo:
Carga :  solo = 0,5MPa

MATERIAIS:
N = 1303 kN
AÇO CA-50
DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO:
fck = 25 MPa
 pilar = 12.5 mm
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
RESOLUÇÃO:
1,05 × 𝑁
𝑆𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 =
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
20
‘
75
‘
FUNDAÇÕES
VERIFICAÇÕES:
• SAPATAS RÍGIDAS
→ S0 (NBR 6118 – seção C)
DIAGONAL COMPRIMIDA
• SAPATAS FLEXÍVEIS
DIAGONAL COMPRIMIDA → S0 (NBR 6118 – seção C)
CISALHAMENTO
→ S2 (NBR 6118 – seção C’)
PUNÇÃO
FUNDAÇÕES

VERIFICAÇÕES: (1) (para sapatas rígidas e flexíveis)
• DIAGONAL COMPRIMIDA DO CONCRETO: é feita na seção de referência
S0 ( C ) - contorno do pilar.
V =N Tensão de cisalhamento na seção S0:
Vd
 Sd 0 =   Rd 2
Perímetro do pilar: u  d0
u = 2(a + b)
Onde:  Rd 2 = 0,27.v . fcd
Altura útil:
d0 = d v = 1 −
f ck
250
NBR 6118 – ITEM 19.5.3.1
FUNDAÇÕES
VERIFICAÇÕES: (2) (para sapatas flexíveis)
• TENSÃO RESISTENTE DE COMPRESSÃO NA SUPERFÍCIE S2 ( C’ )
SEM ARMADURAS DE PUNÇÃO:
 sd ,C '   Rd1
VSdC '  20 
 sd ,C '  Rd 1 = 0,131 + .(100. . f ck ) 3  0,5 f cd 2
1
=
u.d C ' 
 d 
FUNDAÇÕES
 20 
 Rd 1 = 0,131 + .(100. . f ck ) 3  0,5 f cd 2
1

 d 
SENDO:
 fck 
 =  A . B f cd 2 = 0,61 −  f cd
 250 
𝜌 → Taxa geométrica de armadura de flexão

FUNDAÇÕES
DIMENSIONAMENTO:
SAPATAS RÍGIDAS
FLEXÃO , (NAS DUAS DIREÇÕES)
SAPATAS FLEXÍVEIS
• MÉTODO DA FLEXÃO _ CEB 70
• MÉTODO DAS BIELAS E TIRANTES

FUNDAÇÕES
DIMENSIONAMENTO DA FLEXÃO - SEGUNDO CEB-70
“ Admite-se que o comportamento do solo seja elástico e que a

estabilidade seja assegurada unicamente pelas forças elásticas que ele
transmite à sapata através da superfície de apoio”
RESTRIÇÃO: h
 c  2h
2
h
c - Bloco de fundação
2 Método não se aplica
c  2h - Viga ou placa
FUNDAÇÕES
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA INFERIOR
• MOMENTO FLETOR: é calculado, em cada direção, em relação a uma seção

de referência S1,
Balanço invertido
l = cA +0,15 a
l
p
0,15a
2 q = p B
ql
M= l 2 = (c A + 0,15.a) 2
(BASTOS)
2
FUNDAÇÕES
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA INFERIOR
• MOMENTO FLETOR: é calculado, em cada direção, em relação a uma seção

de referência S1, ql 2 q = p B l 2 = (c A + 0,15.a) 2
M=
2
(c A + 0,15 .a) 2
M 1 A = p.B.
2
(cB + 0,15 .b) 2
M 1B = p. A.
2
0,15a
Md
As =  As min
0,85.d1. f yd
Não definida na NBR 6118
(BASTOS) Balanço invertido
FUNDAÇÕES
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA INFERIOR:
• ARMADURA DISTRIBUÍDA AO LONGO DA LARGURA DA SAPATA, DE UM

EXTREMO À OUTRO, COM GANCHOS NAS EXTREMIDADES
• COBRIMENTO ≥ 4,5 cm
• ESPAÇAMENTO ENTRE BARRAS ≤ 30 cm
• ANCORAGEM DA ARMADURA DE FLEXÃO:
(BASTOS)
FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04 - (continuação)
DIMENSIONAR A SAPATA PARA UM PILAR DE SEÇÃO 20cm X 75cm, sendo:
Tensão admissível do solo:  solo = 0,5MPa

Carga : N = 1303 kN
MATERIAIS:
AÇO CA-50
DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
fck = 25 MPa
 pilar = 12.5 mm
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04 200
145
20
‘
75
55
CA = CB = 62,5 cm 5
5 α= ang. taludo natural do concreto fresco
h = 55 cm ‘
α 30
h1 = 30cm β
h0 = 25 cm 25
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE CONCRETO:
V1 = VOLUME PRISMA
𝑉 = VI + V2 + V3 V2 = VOLUME TRONCO DE PIRÂMIDE
V3 = VOLUME DO LASTRO
𝑉1 = 1,45 × 2 × 0,2 = 0,580 𝑚³

ℎ1
𝑉2 = × 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 + 𝐴𝑡𝑜𝑝𝑜 + 𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 + 𝐴𝑡𝑜𝑝𝑜
3
0,35
𝑉2 = 3
× 1,45 × 2 + (0,85 × 0,3) + (1,45 × 2) + (0,85 × 0,3) = 0,575𝑚³
𝑉3 = 1,45 × 2 × 0,05 = 0,145 𝑚³
𝑉 = 1,300 m³
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
DIMENSIONAR A FLEXÃO NAS DUAS DIREÇÕES
SAPATA RÍGIDA:
VERIFICAR DIAGONAL COMPRIMIDA
DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO NAS DUAS DIREÇÕES:

h = 55 cm
h
 c  2h 27,5  62,5  110
2 CA = CB = 62,5 cm
TENSÃO NA BASE DA SAPATA:
1,05 × 𝑁
𝑝=
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA
V = N = 1303 kN
V
 Sd 0 = d   Rd 2  Sd 0 =
u  d0 u = 190 cm
d0 = d = 50 cm
ONDE:
 Rd 2 = 0,27.v . fcd
f ck
v = 1 −
250
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04 p = 0,047 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
DETERMINAÇÃO DOS MOMENTOS FLETORES:
(c A + 0,15 .a) 2
M 1 A = p.B.
2
(cB + 0,15 .b) 2

M 1B = p. A.
2
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS DE AÇO:
DIREÇÃO A:
M 1 A, d
As , A =  AsA,min
0,85.d1. f yd
AsA,min = AA  0,15%
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04
DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS DE AÇO:
DIREÇÃO B:
M 1B , d
As , B =  AsB ,min
0,85.d1. f yd
AsB ,min = AB  0,15%

FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 04 200
145
20
‘
75
55
5
‘
30
25
FUNDAÇÕES
ROTEIRO PARA DIMENSIONAMENTO DE

SAPATAS ISOLADAS CENTRADAS
1 – DETERMIANAR DADOS: N - 𝜎ത𝑠𝑜𝑙𝑜
2 – DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO:
1,05  N S sapata = A  B
- ÁREA DA BASE: S sapata =
 solo
- ALTURA: h= ℓb + c
( A − a)
h
3 – CLASSIFICAR: RÍGIDA → 3
( A − a)
h
FLEXÍVEL → 3
FUNDAÇÕES

4 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
4.1 VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA - S0

Vd f ck
 Sd 0 =   Rd 2  Rd 2 = 0,27.v . fcd v = 1 −
u  d0 250
4.2 FLEXÃO EM DUAS DIREÇÕES - SEÇÃO S1
(c A + 0,15 .a ) 2 (cB + 0,15 .b) 2 Md

M 1 A = p.B. M 1B = p. A. As =  As min
2 2 0,85.d1. f yd
SE SAPATA RÍGIDA → PASSO 5

SE SAPATA FLEXÍVEL → PASSO 4.3
FUNDAÇÕES

4.3 VERIFICAÇÃO DA PUNÇÃO - SEÇÃO S2 ( C’ )
 sd ,C '   Rd1
 =  A . B
VSdC '
 sd ,C ' =
u.d C '  fck 
f cd 2 = 0,61 −  f cd
 250 
 20 
 Rd 1 = 0,131 + .(100. . f ck ) 3  0,5 f cd 2
1

 d 
FUNDAÇÕES

5 – DETALHAMENTO
DETALHAMENTO DA GEOMETRIA
DESENHO : PLANTA E CORTES
QUANTIFICAR VOLUME DE CONCRETO
DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

DESENHO E ESPECIFICAÇÕES
QUANTIFICAR - CUBAGEM POR BITOLA
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 05
DIMENSIONAR A SAPATA PARA UM PILAR DE SEÇÃO 20 cm X 80 cm, sendo:
Tensão admissível do solo:  solo = 0,26 MPa

Carga : N = 1250kN
MATERIAIS:
AÇO CA-50
fck = 25 MPa
 pilar = 16.0 mm
𝛾𝑐 = 1,4
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO: 𝛾𝑠 = 1,15
𝛾𝑓 = 1,4
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 05
1) N = 1250 kN
𝜎ത𝑠𝑜𝑙𝑜 = 0,026 kN/cm²
1,05  N
2 ) S sapata =
 solo
1 1
B = (b − a) + (b − a) 2 + S sapata
2 4
h= ℓb + c
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 05
( A − a)
3) h
3
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 05
4) 4.1 VERIFICAÇÃO DA DIAGONAL COMPRIMIDA - S0
Vd
 Sd 0 =   Rd 2
u  d0
 Rd 2 = 0,27.v . fcd
f ck
v = 1 −
250
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 05
4) 4.2 FLEXÃO EM DUAS DIREÇÕES - SEÇÃO S1
(c A + 0,15 .a) 2
M 1 A = p.B.
2
(cB + 0,15 .b) 2

M 1B = p. A.
2
Md
As =  As min
0,85.d1. f yd
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 05
5)
FUNDAÇÕES
EXERCÍCIO 05
FUNDAÇÕES
REFERÊNCIAS
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de Estruturas de

Concreto - Procedimentos - NBR6118. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de Fundações -

NBR6122. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.
BASTOS, P. S. S. Sapatas de Fundação. São Paulo: UNESP, 2012.
CARVALHO, R. C.; PINHEIRO, L. M. Cálculo e Detalhamento de Estruturas

Usuais de Concreto Armado. São Paulo: PINI, 2009.
GUIGLANI, E. Notas de aula . Porto Alegre: PUCRS, _____.

FUNDAÇÕES
Profª. Drª. HENRIETTE MANFREDINI BARONI - UCS

◼

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Profª. Drª. HENRIETTE MANFREDINI BARONI

Profª. Drª. HENRIETTE MANFREDINI BARONI - UCS

NBR 6122 - item 3.1

Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas

duas vezes a menor dimensão.

1.1 – BLOCOS DE FUNDAÇÃO (concreto simples)

NBR 6122/19 - item 3.38

Elemento de fundação rasa de concreto armado, dimensionado de

NBR 6122/19 - item 3.38

Elemento de fundação rasa de concreto armado, dimensionado de modo

• SAPATA COM VIGA DE EQUILÍBRIO –

• SAPATA COM VIGA DE EQUILÍBRIO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À RIGIDEZ: NBR 6118 - ITEM 22.6

• A DENOMINAÇÃO DE RÍGIDA NÃO INDICA QUE A PEÇA NÃO PODE

• INDICA QUE PARA NO CÁLCULO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS: NÃO

• INDICA QUE PARA NO CÁLCULO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS: SERÁ

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À RIGIDEZ: NBR 6118 - ITEM 22.6

• FLEXÃO NAS DUAS DIREÇÕES:

• FORÇA CORTANTE NAS DUAS DIREÇÕES:

SIM VERIFICAR RUPTURA POR COMPRESSÃO DIAGONAL

NÃO APRESENTA RUPTURA POR TRAÇÃO DIAGONAL,

NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE PUNÇÃO

• FLEXÃO NAS DUAS DIREÇÕES:

• FORÇA CORTANTE NAS DUAS DIREÇÕES:

SIM VERIFICAR RUPTURA POR COMPRESSÃO DIAGONAL

SIM PODE APRESENTA RUPTURA POR TRAÇÃO DIAGONAL

SIM VERIFICAR POSSIBILIDADE DE PUNÇÃO

FLEXÃO EM DUAS DIREÇÕES

RÍGIDA DIMENSIONAR TRAÇÃO DISTRIBUÍDA UNIFORMEMEMNTE NA LARGURA DA SAPATA

FLEXÃO EM DUAS DIREÇÕES

DISTRIBUIÇÃO DAS TESÕES NO SOLO:

VARIÁVEIS QUE AFETAM:

• CARACTERÍSTICAS DAS CARGAS APLICADAS

• RIGIDEZ RELATIVA FUNDAÇÃO-SOLO

• INTENSIDADE DAS CARGAS

PRESSÃO NÃO UNIFORME, É

MODELO DE CÁLCULO - NBR 6118/2014

DEVEM SER UTILIZADOS:

- MODELOS TRIDIMENSIONAIS LINEARES;

- MODELOS BIELA-TIRANTE TRIDIMENSIONAIS

1.2.1 – SAPATA ISOLADA CENTRADA

CENTRO DE GRAVIDADE DA SAPATA DEVE COINCIDIR COM O CENTRO DE

MENOR DIMENSÃO: NBR 6122 – item 7.7.1

1.2.1 – SAPATA ISOLADA CENTRADA

ESTIMATIVA DAS DIMENSÕES

Sapatas homotéticas em relação à seção do pilar.

Sapata com balanços iguais (abas) nas duas direções.

1.2.1 – SAPATA ISOLADA CENTRADA

ESTIMATIVA DAS DIMENSÕES

Sapata com balanços iguais (abas) nas duas direções:

A = a pilar + 2cA temos A − B = a pilar − bpilar

DIMENSIONAR A SAPATA PARA UM PILAR DE SEÇÃO 20cm X 75cm, sendo:

Tensão admissível do solo:

Carga :  solo = 0,5MPa

1.2.1 – SAPATA ISOLADA CENTRADA

DIAGONAL COMPRIMIDA → S0 (NBR 6118 – seção C)

1.2.1 – SAPATA ISOLADA CENTRADA

• DIAGONAL COMPRIMIDA DO CONCRETO: é feita na seção de referência

V =N Tensão de cisalhamento na seção S0:

1.2.1 – SAPATA ISOLADA CENTRADA

VERIFICAÇÕES: (2) (para sapatas flexíveis)

• TENSÃO RESISTENTE DE COMPRESSÃO NA SUPERFÍCIE S2 ( C’ )