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PONTES DE MADEIRA

CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA
❖ Versátil;
❖ Fácil acesso;
❖ Alta resistência (compressão e tração);
❖ Baixo peso e consumo energético;
❖ Vantagens econômicas
PROPRIEDADES DA MADEIRA

Para estruturas, as principais propriedades a serem consideradas são:

❖ Densidade: determinação do peso próprio da estrutura;


❖ Resistência: são utilizados valores obtidos em ensaios para cada espécie;
❖ Módulo de elasticidade: determina o comportamento na fase elástico-linear;
❖ Umidade: altera as propriedades de resistência do material dependendo das
condições ambientais.
PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Podem ser utilizadas: Madeira maciça, MDF, LVL (chapa laminada prensada de madeira), toras

❖ PONTES EM VIGA: bi-apoiadas ou contínuas,

Peças roliças compostas


Peças serradas

Treliças
Peças laminadas
PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
❖ PONTES EM ARCO: sistema utilizado desde a antiguidade. O arco atua com as tensões de flexão.

Estruturas da ponte em arco


PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
❖ PONTES EM PÓRTICO: sistema permite uma transmissão mais homogênea das
solicitações, transmitindo cargas de apoio intermediário para as extremidades.
Deve-se ter muita atenção as emendas e aos ângulos das ligações.
PRINCIPAIS SISTEMAS CONSTRUTIVOS
❖ PONTES EM PLACA (OU TABULEIRO): estrutura é apenas a placa laminada
PRINCIPAIS TIPOS DE FUNDAÇÕES
❖ ESTACAS COM CONTENÇÃO DE MADEIRA;
❖ ESTACAS COM CONTENÇÃO MISTA DE GABIÕES E MADEIRA;
❖ ESTACAS COM MURO DE CONTENÇÃO EM MADEIRA;
❖ MURO DE GABIÕES;
❖ MURO DE CONTENÇÃO DE ALVENARIA;
❖ ESTACAS COM CONTENÇÃO EM "CRIB WALL";
❖ MURO DE GRAVIDADE EM CONCRETO;
❖ MURO DE CONCRETO SOBRE ESTACAS
AÇÕES USUAIS
❖ CARGAS PERMANENTES: peso próprio dos elementos estruturais e não estruturais;
❖ CARGAS ACIDENTAIS VERTICAIS: ações variáveis decorrentes de utilização;
❖ IMPACTO VERTICAL: ação de curta duração;
❖ FORÇAS LONGITUDINAIS: decorrente dos veículos (frenagem e aceleração);
❖ FORÇA CENTRÍFUGA: ocorre em pontes curvas;
❖ VENTO: ação de curta duração;

Vento em passarela Vento em veículo


Cargas móveis em planta
-Guarda rodas;
EXEMPLO DE CÁLCULO -Longarinas;
-Tabuleiro;
PONTES EM VIGAS SIMPLES DE PEÇAS ROLIÇAS
-Rodeiro;
-Defensa;

Seção transversal

Vista superior

Vista lateral
EXEMPLO DE CÁLCULO
PONTES EM VIGAS SIMPLES DE PEÇAS ROLIÇAS

Estimar a carga
permanente e
Definir a geometria e
adicionar 3% ao peso
classe estrutural
próprio devido aos
conforme NBR 7188
conectores metálicos

Definir o tipo de
material conforme a Determinar a posição
NBR 7190 transversal do veículo
tipo (considerar o
veículo dentro e fora
do rodeiro)

NBR 7188/2013: Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas
NBR 7190/1997: Projeto de estruturas de madeira
EXEMPLO DE CÁLCULO Fórmula momento máximo:

PONTES EM VIGAS SIMPLES DE PEÇAS ROLIÇAS


Fórmula flecha máxima:

Realizar cálculos de
esforços máximos
(Momento fletor máximo,
cortante máxima e flecha
máxima)
EXEMPLO DE CÁLCULO Fórmula reação de apoio:

PONTES EM VIGAS SIMPLES DE PEÇAS ROLIÇAS


Fórmula cortante máxima:

Calcular reação de
apoio do veículo tipo

Calcular a cortante
EXEMPLO DE CÁLCULO
PONTES EM VIGAS SIMPLES DE PEÇAS ROLIÇAS

Dimensionar o tabuleiro
(Considerando momento
fletor máximo) Conferir o peso próprio estimado com o
obtido. Se a diferença for maior que 10%,
refazer os cálculos com outro valor de peso
próprio

Combinar as ações
para dimensionar
longarinas
PATOLOGIAS

AGENTES BIÓTICOS
PERFURADORES
FUNGOS
MARINHOS

INSETOS BACTÉRIAS
PATOLOGIAS

AGENTES ABIÓTICOS AGENTES


FOGO ATMOSFÉRICOS/
METEOROLÓGICOS

AGENTES FÍSICOS
(Danos mecânicos e AGENTES QUÍMICOS
estruturais)
EXEMPLOS - KAPELLBRÜCKE, LUCERNA - SUÍÇA

❖ Construída em 1365 e restaurada em


1993;
❖ Ponte coberta mais antiga da Europa;
❖ Ponte de treliça mais velha do
mundo;
EXEMPLOS -ROSEMAN COVERED BRIDGE, IOWA- ESTADOS
UNIDOS ❖ Construída em 1883, renovada em
1992;
❖ Ponte treliçada;
❖ Pilares foram substituídos por aço;
EXEMPLOS - PONTE RIO ARIPUANÃ, MATO GROSSO - BRASIL

❖ Era a maior ponte de madeira da América


Latina;
❖ Foi substituída por concreto em 2016;
❖ A ponte de madeira não comportava o
grande volume de água e cedeu diversas
vezes;
REFERÊNCIAS
http://www.usp.br/agen/wp-content/uploads/Manual-de-Pontes-de-Madeira.pdf

https://semanaacademica.com.br/system/files/artigos/artigo_patologias.pdf

http://www.sinfra.mt.gov.br/-/4451307-obra-da-maior-ponte-de-concreto-de-mt-entra-na-reta-final

https://www.johnweeks.com/madison_county/pages/roseman.html

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