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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

GCET 250 – Elementos de Máquinas II

Aula 14
Elementos Flexíveis de Transmissão:
Correias
Prof. Jhaidan Ribeiro Cruz

Cruz das Almas


2023
CRONOGRAMA DA AULA
➢Introdução
➢Correias
▪ Aplicações
▪ Transmissão
▪ Classificação
▪ Fabricação e Materiais
▪ Dimensionamento de Transmissões por Correias em V
• Padronização
• Método
• Exemplo

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INTRODUÇÃO
➢Elementos Flexíveis: Correias, Correntes, Cordas, Cabos, Eixos Flexíveis
▪ Usados em sistemas de transporte e na transmissão de potência
▪ Podem substituir engrenagens, eixos, mancais e outros dispositivos relativamente rígidos
• Simplifica e reduz o custo de uma máquina
▪ Possuem boa capacidade de absorver cargas de choque e a amortecer e isolar os efeitos de vibração

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CORREIAS
Transmissão
➢Polias são fixadas aos eixos e envolvidas por elementos flexíveis: as correias
▪ A transmissão é possível devido ao atrito gerado entre os elementos
▪ A polia que produz o movimento é denominada “polia motora, motriz ou condutora”.
▪ A polia que recebe o movimento é denominada “polia movida ou conduzida”.

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CORREIAS
Transmissão

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CORREIAS
Transmissão – Características:
➢CHOQUES: Não são transmitidos às árvores.

➢SOBRECARGAS: A correia é um elemento amortecedor de sobrecargas devido à


possibilidade de deslizamento.

➢ECONOMIA: Baixo custo de instalação e manutenção.

➢SEGURANÇA DE FUNCIONAMENTO: Não causa sobrecargas em motores e mancais.

➢VERSATILIDADE: Podem ser projetadas com grandes reduções ou grandes multiplicações


de velocidade.
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CORREIAS
Classificação
➢Principais tipos

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CORREIAS
Classificação
➢Principais tipos

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CORREIAS
Classificação
➢Principais tipos

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CORREIAS
Polias

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CORREIAS
Fabricação e Materiais:
➢Materiais básicos:

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CORREIAS
Fabricação, materiais e demais características:
➢ As correias planas são feitas de uretano e também de tecido impregnado de borracha reforçado com cabo de
aço, ou com cordas de náilon, para absorver a carga de tensão.
▪ Uma ou ambas as superfícies podem ter um revestimento de fricção de superfície.
• silenciosas, eficientes a altas velocidades e podem transmitir grandes quantidades de potência por longas distâncias entre centro

➢ As correias em V é feita de tecido e corda - geralmente de algodão, raiom ou náilon - e impregnada de


borracha.
▪ são usadas com polias ranhuradas similares e a distâncias mais curtas entre centro
▪ são um pouco menos eficientes que as correias planas, mas algumas podem ser utilizadas em uma única polia, realizando, assim, uma
transmissão múltipla.
▪ são produzidas somente em certos comprimentos e não têm juntas

➢ As correias sincronizadoras são feitas de tecido emborrachado e cabo de aço e têm dentes que se encaixam
nos sulcos cortados na periferia da roda dentada
▪ não estica nem desliza e, consequentemente, transmite potência a uma razão de velocidade angular constante
▪ nenhuma tensão inicial é necessária, de modo que transmissões de centros fixos podem ser usadas
▪ não há restrição nas velocidades
▪ Custo mais elevado
▪ necessidade de sulcar 12
CORREIAS EM V - PADRONIZAÇÃO
➢Cada secção é designada por uma letra do alfabeto para tamanhos em dimensões de
polegada. Os tamanhos em metro são designados por números.

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CORREIAS EM V - PADRONIZAÇÃO
➢Para especificar uma correia em V, dê a letra da secção, seguida pela circunferência
interna em polegadas
▪ Por exemplo, B75 é uma correia de secção B com uma circunferência interna de 75 in.

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CORREIAS EM V - PADRONIZAÇÃO
➢Os cálculos envolvendo o comprimento de correia são geralmente baseados no
comprimento de passo primitivo.
➢Para qualquer secção de correia, o comprimento de passo primitivo é obtido ao se
adicionar uma quantidade à circunferência interna
▪ Por exemplo, uma correia B75 tem um comprimento de passo primitivo de 76,8 in.

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CORREIAS EM V - PADRONIZAÇÃO
Hi-Power® II (Gates Corporation)
➢ Projetada para oferecer alta potência de transmissão em uma variedade de aplicações.
➢ Fabricadas com materiais de alta qualidade para proporcionar resistência e durabilidade.
➢ Amplamente utilizadas em sistemas de transmissão de energia, como em máquinas industriais, equipamentos
agrícolas e outras aplicações que demandam alta eficiência na transmissão de potência.
➢ Seus cordonéis, em conjunto com o composto de borracha, proporcionam um ajuste perfeito entre a correia e a
polia, distribuindo a carga de maneira uniforme, reduzindo o desgaste e aumentando consideravelmente a vida útil
das correias.
➢ São altamente resistentes à óleos, temperaturas extremas e outros contaminantes.
➢ Funcionam melhor em conjunto com polias transversais dos tipos A, B, C, D e E.

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CORREIAS EM V - PADRONIZAÇÃO
Super HC® (Gates Corporation)
➢ Projetadas para fornecer alta capacidade de transmissão de potência em sistemas que exigem uma correia mais
resistente e durável.
➢ Construídas com materiais reforçados para lidar com cargas mais pesadas e condições de trabalho mais extremas,
oferecendo alta resistência à abrasão e alongamento, o que as torna adequadas para aplicações industriais pesadas e
exigentes.
➢ Seus lados retos permitem um encaixe uniforme, promovendo a união perfeita no sulco da polia, aumentando a
tração e consequente transmissão de força.
➢ Possuem uma construção sem envelope, retificada, além de cordonéis de tração “flex-bonded” vulcanizados na
borracha do corpo da correia como um só peça, dão como resultado uma ótima resistência à tração, suportando a
fadiga e as cargas de choque.
➢ Seus dentes moldados reduzem e distribuem melhor as tensões térmicas e de flexão, também reduzem o ruído. O
composto de borracha de policloropreno protege a correia contra o calor, o ozônio, a luz solar e as condições
atmosféricas. Não é inflamável. A correia não se incendiará pela produção de calor ainda que submetida à uma forte
fricção.
➢ Fornecidas nos perfis: 3V, 5V, e 8V. 17
CORREIAS EM V - PADRONIZAÇÃO
Hi-Power® II e Super HC® (Gates Corporation)

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EXERCÍCIOS
➢Exemplo 1 - Melconian
Até a próxima!

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