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Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

INFORMAÇÕES
TÉCNICAS
Você conhece em detalhes o roteiro para especificar o aço que necessita?
Conhece os termos técnicos mais importantes? Quais são as principais
características de aplicação do alumínio?
A partir desta pagina você terá acesso a relevantes informações que farão toda a
diferença na sua procura. Veja o índice abaixo e utilize este importante manual
à sua disposição.

Aços inoxidáveis - Aplicações/propriedades

Aços para forjamento - Laminados

Características dos produtos laminados planos não revestidos

Faixas de espessuras de bobinas e chapas conforme NBR 11889 (1992)

Faixas de espessuras de bobinas e chapas finas

Faixas de espessuras de chapas grossas conforme NBR 11889 (1992)

Fórmulas práticas para cálculo do peso de barras de aço por metro linear

Metais não ferrosos

Produtos revestidos - Informações gerais

Quadro geral de propriedades mecânicas de aços ASTM

Quadro geral de propriedades mecânicas de aços NBR

Roteiro para especificação de materiais

Tabela de massa em kg/m x dimensões externas x espessuras para tubos redondos, quadrados e retangulares

Tabelas de tolerâncias de aços não planos

Termos técnicos importantes

Tolerâncias dimensionais para materiais processados em centros de serviço

Tolerâncias na largura de bobinas e chapas de aços

Tolerâncias normais na espessura de produtos relaminados

Tolerâncias normais na largura de produtos relaminados com bordas aparadas

Tubos de aço carbono, com costura, de seção circular, quadrada, retangular e especiais, para fins industriais
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ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

ROTEIRO PARA ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS


A finalidade deste roteiro é definir as principais informações sobre o produto, permitindo que
a sua produção atenda as expectativas do cliente, tanto na sua utilização como no seu custo adequado.

1 QUANTIDADE 7 PROPRIEDADES MECÂNICAS


■ Limites de escoamento / resistência – alongamento
2 TIPO DE MATERIAL
■ Dureza

Indicar a sua especificação técnica ou composição química.


■ Dobramento – Transversal – Grau / Calço
– Longitudinal – Grau / Calço
Nota: Salientar se o material é efervescente ou acalmado.
8 FORMA
3 DIMENSÕES
■ Aplainamento / Ondulação


■ Espessuras e suas tolerâncias
■ Abaulamento – transversal / longitudinal


■ Larguras e suas tolerâncias
■ Empeno Lateral


■ Comprimentos e suas tolerâncias
■ Desvio de Esquadria


■ Paralelismo

4 BOBINAS OU CHAPAS 9 PRODUTO REVESTIDO – INDICAR


■ Bobinas/Rolos – especificar os diâmetros externo e interno,
■ Tipo de Revestimento
máximo e mínimo ou limitações de peso.

■ Espessura da Camada

■ Chapas – especificar limitações de peso.

■ Acabamento de Superfície

5 ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE 10 OLEAMENTO


Indicar se a superfície será ou não oleada.
6 BORDAS 11
EMBALAGEM
Tipo de embalagem requerida.

FÓRMULAS PRÁTICAS PARA CÁLCULO DO PESO DE BARRAS DE AÇO POR METRO LINEAR

1 DIMENSÕES EM POLEGADAS 2 DIMENSÕES EM MILÍMETROS


a) Barra Redonda a) Barra Redonda
Multiplique o diâmetro por 2 e eleve o resultado ao quadrado. Eleve o diâmetro ao quadrado e multiplique o resultado
Exemplo: por 0,00617.
Barra de aço com diâmetro de 5 polegadas Exemplo:
5 x 2 = 10 Barra redonda de 50mm
10 x 10 = 100 kg/m 50 x 50 = 2.500
2.500 x 0,00617 = 15,42 kg/m
b) Barra Quadrada b) Barra Quadrada
Eleve a medida do lado ao quadrado, acrescente um zero Eleve o lado ao quadrado e multiplique o resultado
e divida o resultado por 2. por 0,00785.
Exemplo: Exemplo:
Barra de aço quadrada de 3 polegadas Barra quadrada de 200mm
3 x 3 = 9 200 x 200 = 40.000
90 : 2 = 45 kg/m 40.000 x 0,00785 = 314,0 kg/m
c) Barra Chata c) Barra Chata
Multiplique a largura pela espessura, acrescente um zero e Multiplique a largura pela espessura e o resultado
divida o resultado por 2. por 0,00785.
Exemplo: Exemplo:
Barra de aço chata de 5” x 6” Barra chata de 20 x 30mm
5 x 6 = 30 20 x 30 = 600
300 : 2 = 150 kg/m 600 x 0,00785 = 4,71 kg/m
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TERMOS TÉCNICOS IMPORTANTES


Aciaria – instalação industrial onde é feita a transformação do ferro-gusa (com cerca de 4% de manganês, fósforo, enxofre e silício em níveis relativamente mais elevados do que os adequados
carbono e demais elementos de liga variáveis) em aço (com menor conteúdo em carbono e com para o uso final do material na forma de aço. O ferro-gusa pode ser utilizado na forma líquida
composição química melhor definida). As aciarias podem ser a oxigênio, quando utilizam princi- em aciarias a oxigênio ou na forma sólida em aciarias elétricas.
palmente ferro-gusa líquido, ou elétricas, quando empregam principalmente sucata sólida.
Ferro-liga – liga entre um elemento químico e o ferro. Os ferros-liga são empregados na indústria
Aço – é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono até um máximo de siderúrgica como forma de adicionar o elemento presente ao aço.
2,11%C. Distingue-se do ferro fundido, que também é uma liga de ferro e carbono, mas com
teor de carbono entre 2,11% e 6,67%. A diferença fundamental entre ambos é que o aço, pela Galvanização – processo de recobrimento da superfície de um material metálico, por exemplo,
sua ductibilidade, é facilmente deformável por forja, laminação e extrusão, enquanto uma peça o aço, com um metal ou liga, por exemplo, o zinco ou alumínio. Este recobrimento, conhecido
em ferro fundido é fabricada pelo processo de fundição. Os principais diferenciais do aço em como camada galvanizada, cria uma barreira de proteção ativa (galvânica) contra a corrosão,
relação aos demais materiais são: grande amplitude de propriedades mecânicas que podem protegendo o metal mesmo quando há falhas (furos, riscos) nesta camada.
ser obtidas e ser o material conhecido de maior resistência (tenacidade) à fratura.
Laminação – processo de conformação mecânica, onde o material tem a sua forma (geo-
Aço baixo carbono: Aço carbono com teor nominal de C inferior ou igual a 0,30%. Aço médio metria) alterada pela ação de cilindros de laminação. Podem ser obtidos, por este processo,
carbono: Aço carbono com teor nominal de C superior a 0,30% e inferior a 0,50%. Aço alto material plano (chapas e bobinas), barras, perfis, fios, vergalhões, trilhos e até mesmo tubos.
carbono: Aço carbono com teor nominal de C superior ou igual a 0,50%. Aço baixa liga: A laminação pode ser a quente, quando a temperatura de trabalho do metal é elevada (acima
Aço em que a soma dos teores dos elementos de liga não ultrapassa 5%. Aço média liga: de 900°C) ou a frio, quando não ocorre um pré-aquecimento do metal que inicialmente está
Aço em que a soma dos teores dos elementos de liga está entre 5% e 12%. Aço alta liga: em temperatura ambiente.
Aço em que a soma dos teores dos elementos de liga é no mínimo 12%. Aço baixa liga de
alta resistência (BLAR ou ARBL): Aço com teor de carbono inferior a 0,25%, com teor total Lingotamento – processo que visa solidificar o metal líquido em um semiproduto. Esta é
de elementos de liga inferior a 2,0%. considerada a última etapa do processo siderúrgico que trabalha com o metal ainda no estado
líquido. Encontra-se bastante difundido o processo de lingotamento contínuo, no qual o aço é
Aço Inox – tipo de aço que contém no mínimo 11% de cromo, elemento que concede ao inox solidificado em um molde vazado de forma contínua de tal forma que por um lado entra metal
a resistência à corrosão. Outros elementos podem ser acrescentados melhorando diversas líquido e pelo outro sai o lingote com sua parte externa solidificada.
propriedades. O aço inoxidável pode ser agrupado em três famílias: austeníticos, ferríticos e
martensíticos. Redução – processo de remoção do oxigênio contido nos óxidos de ferro através de reações
químicas específicas que ocorrem em temperaturas adequadas. A redução é um processo
Alto-forno – forno (equipamento, reator metalúrgico) onde adicionada, na parte superior, uma artificial que reverte o processo natural de oxidação (ferrugem) do ferro. Tradicionalmente é
carga sólida (carvão, minério, sinter, fundentes e eventualmente pelotas e briquetes) e soprado utilizado o monóxido de carbono (CO) que nos altos fornos é liberado pela queima de carvão
ar quente na parte inferior. A carga se aquece, devido à subida dos gases quentes injetados ou no seu interior.
formados pela combustão do carvão na parte inferior do forno, e reage quimicamente gerando a
redução dos óxidos de ferro e liberação de gases. À medida que as reações ocorrem, a carga Refino – processo de diminuição e ajuste do teor de carbono e dos demais elementos quími-
desce pelo forno e acaba por se fundir de modo a gerar, na parte inferior do forno, ferro-gusa cos (a maioria impurezas) do ferro-gusa e sucata, para a obtenção do aço com a composição
como produto e escória de alto-forno como principal subproduto, ambos no estado líquido. química ajustada para a aplicação final.
Na parte superior saem gases que podem ser utilizados, após retirada das poeiras, como
combustível na própria usina siderúrgica. Semiacabados – produtos resultantes diretamente do processo de lingotamento (solidificação)
ou da laminação de desbaste. Estes produtos são destinados a posterior laminação ou forja-
Conformação mecânica – processo de alteração de geometria do material mediante aplicação mento a quente. Entram nessa categoria: placas, blocos, tarugos, barras e perfis semiformados
de esforços mecânicos. O processo pode ocorrer com o material à temperatura ambiente ou (conhecidos como “near net shape”).
próxima da ambiente (conformação a frio) ou com o material em temperaturas suficientemente
elevadas para facilitar e dar certas características ao produto final (conformação a quente). Em Siderurgia – palavra de origem grega (sideros+ergon) que significa “trabalho com o ferro”. O
ambos os casos, existem diversas características do processo (temperatura, força aplicada, termo designa o ramo da metalurgia que trabalha com ligas ferrosas ou que contenham mais
número de operações de conformação, etc.) que são determinantes para as características de 50% de ferro: aços, ferros fundidos e ferro-ligas.
finais do produto final.
Sínter – aglomerado de minérios, fundentes e finos de carvão, obtido em uma máquina de
Coque – produto poroso resultante de destilação do carvão mineral (aquecimento na ausên- sinterização. O sínter é um material que apresenta baixa resistência mecânica, o que dificulta
cia de oxigênio) a uma temperatura de aproximadamente 1.000°C, em baterias de coque. O o seu transporte e inviabiliza a sua comercialização.
coque é constituído, basicamente, de carbono e cinzas (produtos não combustíveis). Utilizado
como matéria prima para a produção de ferro-gusa em altos-fornos e como combustível em Sinterização – processo de aglomeração de uma mistura de finosminérios de ferro, fundentes
fundições. e finos de carvão. Neste processo a mistura é submetida a um ciclo de aquecimento e resfria-
mento, redução/oxidação em uma máquina de sinterização formando, como produto final, um
Coqueria – instalação industrial, onde é realizado o processo de transformação do carvão material poroso e relativamente frágil, chamado sínter. O produto da sinterização é utilizado
mineral em coque. Esta transformação se dá através da destilação do carvão mineral, ou seja, como carga metálica no alto-forno. Devido à relativa fragilidade o sínter é produzido somente
pelo seu aquecimento em baterias de coque (fornos) na ausência de oxigênio (para evitar a nas usinas siderúrgicas.
queima do carvão formado). Deste processo obtêm-se, como produtos, o coque e o gás de
coqueria. Usinas siderúrgicas – instalações industriais nas quais são fabricados produtos ou semipro-
dutos siderúrgicos.
Elemento de liga – elementos químicos adicionados a um metal no estado líquido ou por
tratamentos termoquímicos que alteram alguma de suas propriedades químicas, físicas ou Usinas integradas: operam as três principais etapas do processo siderúrgico: redução,
mecânicas. A mistura entre o metal e seus elementos de liga é conhecida como liga metálica. refino e laminação. Podem ser integradas a coque, quando dispõem de alto-forno a coque
Algumas ligas conhecidas são: aço, latão, bronze, etc. ou integradas a carvão vegetal, quando utilizam o carvão vegetal como agente redutor (uma
das matérias-primas).
Ferro – elemento químico pertencente à categoria dos metais de transição que apresenta no Usinas semi-integradas: operam apenas duas etapas do processo siderúrgico: refino e
estado puro características como: maleabilidade (maciez), boas condutividade térmica e elétrica, laminação. Nestas é utilizado o ferro-gusa, ferro-esponja ou sucata metálica para obter o
brilho, propensão à oxidação, densidade relativamente alta e ponto de fusão de 1.535°C. O ferro aço através de aciarias elétricas.
puro tem poucas aplicações. Na maior parte das vezes este elemento é utilizado na forma de Usinas não integradas: operam somente uma fase do processo siderúrgico. No Brasil são
aço, que é uma mistura do ferro com carbono (até 2,11%C) e outros elementos químicos, tais comuns os chamados “guseiros” (fabricantes de ferro-gusa) independentes. Dispõem somente
como manganês, silício, cromo, vanádio, etc. da fase de elaboração do gusa e utilizam como matéria-prima o minério de ferro e, geralmente,
o carvão vegetal. Existem diversas empresas deste tipo que fornecem ferro-gusa sob forma
Ferro-gusa – produto obtido no alto-forno, que apresenta na sua composição química, carbono, de lingotes para empresas siderúrgicas integradas ou semi-integradas maiores.
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ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

QUADRO GERAL DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS NBR


PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO CALÇO (E) OUTRAS
Ano da DE TRAÇÃO ESCOAMENTO RESISTÊNCIA MÍNIMO (L0=50mm) DOBRAMENTO
Versão (MPa) (MPa) A 180°

LQ e LF Geral / NBR único – – – – DT: 0 –

6658 (1994)

LF Estampagem / EM Transv. 320 máx. (e ≤ 0,50mm) 270 a 390 26 (e ≤ 0,50mm)

NBR 5915 300 máx. (0,50 e ≤ 0,70mm) 28 (0,50 e ≤ 0,70mm) – 65HRb máx.

(2008) 280 máx. (0,70 e ≤ 3,00mm) 30 (0,70 e ≤ 3,00mm)

EP 300 máx. (e ≤ 0,50mm) 270 a 370 31 (e ≤ 0,50mm) 57HRb máx. /

280 máx. (0,50 e ≤ 0,70mm) 33 (0,50 e ≤ 0,70mm) – R90: 1,3mín.

260 máx. (0,70 e ≤ 3,00mm) 35 (0,70 e ≤ 3,00mm)

EEP G1 140 a 270 (e ≤ 0,50mm) 270 a 350 34 (e ≤ 0,50mm) 50HRb máx. /

140 a 250 (0,50 e ≤ 0,70mm) 36 (0,50 e ≤ 0,70mm) – R90: 1,7mín. /

140 a 230 (0,70 e ≤ 3,00mm) 38 (0,70 e ≤ 3,00mm) n90: 0,19mín.

EEP G2 140 a 250 (e ≤ 0,50mm) 35 (e ≤ 0,50mm) 50HRb máx. /

140 a 230 (0,50 e ≤ 0,70mm) 37 (0,50 e ≤ 0,70mm) – R90: 1,9mín. /

140 a 210 (0,70 e ≤ 3,00mm) 39 (0,70 e ≤ 3,00mm) n90: 0,20mín.

EEP G3 140 a 220 (e ≤ 0,50mm) 270 a 330 36 (e ≤ 0,50mm) 48HRb máx. /

140 a 200 (0,50 e ≤ 0,70mm) 38 (0,50 e ≤ 0,70mm) – R90: 2,1mín. /

140 a 180 (0,70 e ≤ 3,00mm) 40 (0,70 e ≤ 3,00mm) n90: 0,22mín.

EEP G4 120 a 200 (e ≤ 0,50mm) 250 a 330 38 (e ≤ 0,50mm) 48HRb máx. /

120 a 180 (0,50 e ≤ 0,70mm) 40 (0,50 e ≤ 0,70mm) – R90: 2,3mín. /

120 a 160 (0,70 e ≤ 3,00mm) 42 (0,70 e ≤ 3,00mm) n90: 0,23mín.

LF Esmaltagem QCV Transv. – – – DT: 0,0 65 HRb máx. +

vítrea / NBR Embutimento

6651 (1991) EPV 275 máx. (e < 0,90mm) 370 máx. 34 (e ≤ 0,60mm) – 57 HRb máx. +

260 máx. (e ≥ 0,90mm) 35 (e > 0,60mm) Embutimento

EEV 230 máx. 350 máx. 36 (e ≤ 0,60mm) – 50 HRb máx. +

37 (e > 0,60mm) Embutimento

LQ Estampagem / EM Transv. 450 máx. (e ≤ 2,00mm) 25 (e ≤ 2,00mm)

NBR 5906 – 430 máx. 28 (2,00 < e < 3,00mm) – –

(2008) (2,00 < e ≤ 10,00mm) 30 (3,00 ≤ e ≤ 10,00mm)

EP 320 máx. (e ≤ 2,00mm) 430 máx. (e ≤ 2,00mm) 27 (e ≤ 2,00mm)

300 máx. 410 máx. 30 (2,00 < e < 3,00mm) – –

(2,00 < e ≤ 10,00mm) (2,00 < e ≤ 10,00mm) 34 (3,00 ≤ e ≤ 10,00mm)

EPA 300 máx. (e ≤ 2,00mm) 420 máx. (e ≤ 2,00mm) 30 (e ≤ 2,00mm)

290 máx. 33 (2,00 < e < 3,00mm)

(2,00 < e < 3,00mm) 400 máx. – –

280 máx. (2,00 < e ≤ 10,00mm) 35 (3,00 ≤ e ≤ 10,00mm)

(3,00 ≤ e ≤ 10,00mm)
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ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

QUADRO GERAL DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS NBR (continuação)


PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO CALÇO (E) OUTRAS
Ano da DE TRAÇÃO ESCOAMENTO RESISTÊNCIA MÍNIMO (L0=50mm) DOBRAMENTO
Versão (MPa) (MPa) A 180°

LF e LQ Botijão de gás / GL 1 Transv. 190 mín. 340 mín. 26 (e < 3,00mm) DT: 0,0 –
NBR 7460 28 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
(1984) 30 (4,00 < e ≤ 5,00mm)
GL 2 230 mín. 380 mín. 23 (e < 3,00mm) DT: 1,0
24 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
25 (4,00 < e ≤ 5,00mm)
GL 3 280 mín. 500 mín. 21 (e < 3,00mm) DT: 1,5
22 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
23 (4,00 < e ≤ 5,00mm)
GL 4 310 mín. 430 mín. 21 (e < 3,00mm)
22 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
23 (4,00 < e ≤ 5,00mm)

LQ e LCG Aros e Discos RD 200 Transv. 200 a 320 310 a 440 35 (L0 Prop) DT: 0,0 (e ≥ 6,00mm)
de Rodas / RD 210 210 a 330 330 a 460 32 (L0 Prop) Energia Aborvida
NBR 8267 RD 220 220 a 340 340 a 470 30 (L0 Prop) Long. 27J mín.
(2008) RD 230 230 a 350 360 a 490 28 (L0 Prop) (J1:-40°C / J2:
RD 270 270 a 390 400 a 530 27 (L0 Prop) DT: 0,5 -20°C / J3:
RD 350 350 a 470 430 a 560 0°C / J4: +20°C)
RD 410 410 a 530 480 a 610 26 (L0 Prop) DT: 1,0
RD 450 450 a 570 550 a 680 24 (L0 Prop)
RD 480 480 a 620 570 a 690 22 (L0 Prop)

LQ Longarinas / LN 20 Transv. 200 mín. 320 a 470 29 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 0,0 (e≤10,00mm)
NBR 6655 31 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 1,0
(1984) 33 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 < e ≤15,00mm)
LN 24 240 mín. 360 a 510 24 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 0,5 (e≤10,00mm)
27 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 1,5
28 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 < e ≤ 15,00mm) –
LN 28 280 mín. 410 a 560 23 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 1,0 (e≤10,00mm)
25 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 2,0
26 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 < e ≤ 15,00mm)
LN 36 360 mín. 490 a 660 21 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 2,0 (e≤10,00mm)
22 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 3,0
23 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 <e ≤15,00mm)

LQ Longarinas / LNE 200 Transv. 200 a 330 280 a 410 35 (L0 Prop.) DT: 0,0 (e≤10,00mm) (e ≥ 6,00mm)
NBR 6656 LNE 230 230 a 360 330 a 460 30 (L0 Prop.) Energia Aborvida
(2008) LNE 260 260 a 390 370 a 500 Long. 27J mín.
LNE 280 280 a 430 410 a 540 (J1:-40°C / J2:
LNE 380 380 a 530 460 a 600 23 (L0 Prop.) -20°C / J3:
LNE 400 400 a 530 0°C / J4: +20°C)
LNE 420 420 a 540 520 a 650 22 (L0 Prop.) DT: 0,0 (10,00mm ≤ e);
0,5 (e> 10,00mm)
LNE 460 460 a 580 540 a 680 18 (L0 Prop.) DT: 0,5 (10,00mm ≤ e);
LNE 500 460 a 580 560 a 700 1,0 (e> 10,00mm)
LNE 550 500 a 620 600 a 760 15 (L0 Prop.) DT: 1,5
LNE 600 550 a 670 680 a 810 14 (L0 Prop.)
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ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

QUADRO GERAL DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS NBR (continuação)


PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO CALÇO (E) OUTRAS
Ano da DE TRAÇÃO ESCOAMENTO RESISTÊNCIA MÍNIMO (L0=50mm) DOBRAMENTO
Versão (MPa) (MPa) A 180°

LF Estrutural / CF 21 Long. 210 mín. 340 mín. 24 DT: 1,0


NBR 6649 CF 24 240 mín. 370 mín. 22 DT: 1,5
(1986) CF 26 260 mín. 400 mín. 21 DT: 2,0 –
CF 28 280 mín. 440 mín. 20
CF 55 550 mín. 570 mín. – –

LF e LQ Estrutural / F 32 Long. 310 mín. 410 mín. 22 DL: 1,0


NBR 5004 F 35 340 mín. 450 mín. 20
(1981) Q 32 310 mín. 410 mín. 25
Q 35 340 mín. 450 mín. 22 –
Q 40 380 mín. 480 mín. 20 DL: 1,5
Q 42 410 mín. 520 mín. 18 DL: 2,0
Q 45 450 mín. 550 mín. 16 DL: 2,5

LQ Estrutural / CF 21 Long. 210 mín. 340 mín. 22 (e < 3,00mm) DL: 1,0
NBR 6650 25 (e ≥ 3,00mm)
(1986) CF 24 240 mín. 370 mín. 20 (e < 3,00mm) DL: 1,5
23 (e ≥ 3,00mm)
CF 26 260 mín. 410 mín. 18 (e < 3,00mm) DL: 2,0 –
22 (e ≥ 3,00mm)
CF 28 280 mín 440 mín. 17 (e < 3,00mm) DL: 2,5
21 (e ≥ 3,00mm)
CF 30 300 mín. 490 mín. 16 (e < 3,00mm) DL: 3,0
19 (e ≥ 3,00mm)

LQ e LCG Estrutural / CG 21 Transv. 205 mín. 340 mín. 27 DL: 1,0


NBR 6648 CG 24 235 mín. 380 mín. 25 DL: 1,5 –
(1984) CG 26 255 mín. 410 mín. 24 DL: 2,0
CG 28 275 mín. 440 mín. 23 DL: 2,5

LF Estrutural CFR 400 Transv. 240 mín. 370 mín. 23 (e ≥ 1,20mm) DT: 0,5
patinável / NBR 25 (1,20 e ≤ 3,00mm) –
5920 (1997) CFR 500 310 mín. 450 mín. 20 (e ≥ 1,20mm) DT: 1,0
22 (1,20 e ≤ 3,00mm)

LQ e LCG Estrutural QRC 300 Transv. 300 mín. 400 mín. 18 (e ≤ 3,00mm) DL: 2,0
patinável / NBR 22 (3,00 < e ≤ 5,00mm) –
5921 (1997) QRC 350 350 mín. 490 mín. 15 (e ≤ 3,00mm) DL: 3,0
19 (3,00 < e ≤ 5,00mm)

LQ e LCG Estrutural GRC 300 Transv. 300 mín. 400 mín. 21 (L0=200mm) (e ≤ 19,00mm) DT: 2,0 –
patinável / NBR 22 (L0=200mm)
5008 (1997) (19,00 < e ≤ 40,00mm)
22 (40,00 < e ≤ 100,00mm)
GRC 350 350 mín. 490 mín. 18 (L0=200mm) (e ≤ 19,00mm) DT: 3,0 –
20 (L0=200mm)
(19,00 < e ≤ 40,00mm)
19 (40,00 < e ≤ 100,00mm)
GRC 350A 350 mín. 490 mín. 18 (L0=200mm) (e ≤ 19,00mm) DT: 3,0 Energia
20 (L0=200mm) Aborvida
(19,00 < e ≤ 40,00mm) Long. 27J mín.
19 (40,00 < e ≤ 100,00mm) a 0°C
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

QUADRO GERAL DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS ASTM


PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO OUTRAS
Ano da Versão DE TRAÇÃO ESCOAMENTO (MPa) RESISTÊNCIA (MPa) MÍNIMO (L0=50mm)

LQ e LCG Estrutural / ASTM A Transv. 165 mín. 310 a 415 28 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) –
(e ≥ 4,57mm) A283 (2003) B 185 mín. 345 a 450 26 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
C 205 mín. 380 a 515 23 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
D 230 mín. 415 a 550 21 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)

LQ e LCG Estrutural / ASTM - Transv. 250 mín. 400 a 550 21 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) –
(e ≥ 4,57mm) A36 (2008)

LQ Estrutural / ASTM 30 Long. 205 mín. 340 mín. 21 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
(e ≤ 5,84mm) A570 (1998) 24 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
25 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
33 230 mín. 360 mín. 18 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
22 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
23 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
36 Tipo 1 250 mín. 365 mín. 17 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
21 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
22 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
36 Tipo 2 400 a 550 16 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
20 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
21 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm) –
40 275 mín. 380 mín. 16 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
20 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
21 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
45 310 mín. 415 mín. 13 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
18 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
19 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
50 345 mín. 450 mín. 11 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
16 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
17 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
55 380 mín. 480 mín. 9 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
14 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
15 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)

LQ e LCG Estrutural / ASTM 42 Transv. 290 mín. 415 mín. 22 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) –
(e ≥ 4,57mm) A572 (2007) 50 345 mín. 450 mín. 19 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
55 380 mín. 485 mín. 18 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
60 415 mín. 520 mín. 15 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
65 450 mín. 550 mín. 14 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)

LQ e LCG Estrutural Patinável / Transv. 345 mín. (e ≤ 19,05mm) 480 mín. (e ≤ 19,05mm) 19 (L0=50mm) ou 16 Índice de resistência à

(4,57 ≤ e < ASTM A242 Tipo 1 (2004) 315 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) 460 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) (L0=200mm) - (7,90 ≥ corrosão ≥ 6,0 (ASTM G101)

101,6mm) 290 (38,10 < e ≤ 101,60mm) 435 (38,10 < e ≤ 101,60mm) e ≥ 88,90mm)

LQ e LCG Estrutural Patinável / Transv. 345 mín. (e ≤ 19,05mm) 480 mín. (e ≤ 19,05mm) 19 (L0=50mm) ou 16 Cu ≥ 0,20

(4,57 ≤ e < ASTM A242 Tipo 2 (1985) 315 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) 460 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) (L0=200mm) -

101,6mm) 290 (38,10 < e ≤ 101,60mm) 435 (38,10 < e ≤ 101,60mm) (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)

LQ e LCG Estrutural A Transv. 345mín (e<101,60mm) 485mín (e<101,60mm) 19 (L0=50mm) ou Índice de resistência à

(4,57 ≤ e < Patinável / B 315mín (101,61≤ e≤ 127,00mm) 460mín (101,60≤ e≤ 127,00mm) 16 (L0=200mm) - corrosão ≥ 6,0 (ASTM G101)

203,20mm) ASTM A588 K e 290mín (e≥127,00mm) e 435mín (e≥127,00mm) (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)

(2010)
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

QUADRO GERAL DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS ASTM (continuação)


PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO OUTRAS
Ano da Versão DE TRAÇÃO ESCOAMENTO (MPa) RESISTÊNCIA (MPa) MÍNIMO (L0=50mm)
(25,4 < e ≤ 25,40mm) Energia Aborvida 27J
LQ e LCG Estrutural Naval / A Transv. 235 mín. 400 a 520 24 (L0=50mm) ou 21
mín. (Long.) ou 20J mín. (Transv.) a B:0°C /
(4,57 ≤ e ≤ ASTM A131 B (L0=200mm) C:-20°C
/ K:-40°C
100,00mm) (2008) D - (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) (50,80 < e ≤ 70,00mm) Energia Aborvida
E 34J mín. (Long.) ou 24J mín. (Transv.) a A:
+20°C / B:0°C / C:-20°C / K:-40°C
(70,00 < e ≤ 100,00mm) Energia Aborvida
41J mín. (Long.) ou 27J mín. (Transv.) a A:
+20°C / B:0°C / C:-20°C / K:-40°C”

(6,36 ≤ e ≤ 50,80mm) Energia Aborvida


AH 32 315 mín. 440 a 590 22 (L0=50mm) ou
31J mín. (Long.) ou 22J mín. (Transv.) a
DH 32 19 (L0=200mm) - AH:0°C / DH:-20°C / EH: -40°C
EH 32 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) (50,80 < e ≤ 70,00mm) Energia Aborvida
38J mín. (Long.) ou 26J mín. (Transv.) a
AH:0°C / DH:-20°C / EH: -40°C
(70,00 < e ≤ 100,0mm) Energia Aborvida
46J mín. (Long.) ou 31J mín. (Transv.) a
AH:0°C / DH:-20°C / EH: -40°C

AH 36 355 mín. 490 a 620 (6,36 ≤ e ≤ 50,80mm) Energia Aborvida
DH 36 34J mín. (Long.) ou 24J mín. (Transv.) a
AH:0°C / DH:-20°C / EH: -40°C
EH 36
(50,80 < e ≤ 70,00mm) Energia Aborvida
41J mín. (Long.) ou 27J mín. (Transv.) a
AH:0°C / DH:-20°C / EH: -40°C
(70,00 < e ≤ 100,0mm) Energia Aborvida
50J mín. (Long.) ou 34J mín. (Transv.) a
AH:0°C / DH:-20°C / EH: -40°C

PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO EXEMPLOS DE REQUISITOS QUÍMICOS
Ano da Versão DE TRAÇÃO ESCOAMENTO RESISTÊNCIA MÍNIMO (não contém todos os requisitos)
(MPa) (MPa) (L0=50mm) %C %Mn Outros
LF Bobinas CS-A - - - - 0,10máx. 0,60máx. 0,030%Pmáx / 0,035%Smáx.
(e ≤ 3,00mm) ASTM A1008 CS-B 0,02 a 0,15
(2011) CS-C 0,08máx. 0,100%Pmáx / 0,035%Smáx.
DDS - - - - 0,06máx. 0,50máx. 0,100%Pmáx / 0,035%Smáx
DS-A 0,08máx. 0,020%Pmáx / 0,030%Smáx / 0,010%Almín.
DS-B 0,02 a 0,08 0,020%Pmáx / 0,030%Smáx / 0,020%Almín.
EDDS - - - - 0,02máx. 0,40máx. 0,020%Pmáx / 0,020%Smáx / 0,01%Almín.
SS 25 Long. 170 mín. 290 mín. 26 0,20máx. 0,60máx. 0,035%Pmáx / 0,035%Smáx
SS 30 205 mín. 310 mín. 24
SS 33 T1 230 mín. 330 mín. 22
SS 33 T2 0,15máx. 0,20%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 40 T1 275 mín. 360 mín. 20 0,20máx. 1,35máx. 0,035%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 40 T2 0,15máx. 0,60máx. 0,20%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 45 310 mín. 410 mín. 20 0,20máx. 1,35máx. 0,070%Pmáx / 0,025%Smáx.
SS 50 340 mín. 450 mín. 18 0,035%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 60 410 mín. 520 mín. 12
SS 70 480 mín. 585 mín. 6
SS 80 550 mín. 565 mín. - (full hard ou encruado)
HSLAS 45 Long. 310 mín. 410 mín. (CL1) 22 C
LASSE 1: de 0,22% (Gr.45) a 0,26%C máx (Gr.70) / 1,65%Mn máx /
0,040%Pmáx / 0,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS 50 340 mín. 450 mín. (CL1) 20
HSLAS 55 380 mín. 480 mín. (CL1) 18 CLASSE 2: 0,15%C máx / 1,65%Mn máx / 0,040%Pmáx /
HSLAS 60 410 mín. 520 mín. (CL1) 16 0 ,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

QUADRO GERAL DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE AÇOS ASTM (continuação)


PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO EXEMPLOS DE REQUISITOS QUÍMICOS
Ano da Versão DE TRAÇÃO ESCOAMENTO RESISTÊNCIA MÍNIMO (não contém todos os requisitos)

(MPa) (MPa) (L0=50mm) %C %Mn Outros
HSLAS 65 Long. 450 mín. 550 mín. (CL1) 15
HSLAS 70 480 mín. 585 mín. (CL1) 14
HSLAS-F 50 Long. 340 mín. 410 mín. 22 (e<2,50) e 24 (e≥2,50mm) 0,15máx. 1,65máx. 0,020%Pmáx / 0,025%Smáx /
HSLAS-F 60 410 mín. 480 mín. 20 (e<2,50) e 22 (e≥2,50mm) 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS-F 70 480 mín. 550 mín. 18 (e<2,50) e 16 (e<2,50)
HSLAS-F 80 550 mín. 620 mín. 20 (e≥2,50mm) e 18 (e≥2,50mm)
LQ Bobinas / CS-A - - - - 0,10máx. 0,60máx. 0,030%Pmáx / 0,035%Smáx / 0,025%Timáx.
(e ≤ 5,84mm) ASTM A1011 CS-N 0,02 a 0,15
(2010) CS-C 0,08máx. 0,100%Pmáx / 0,035%Smáx / 0,025%Timáx.
CS-D 0,10máx. 0,70máx. 0,030%Pmáx / 0,035%Smáx / 0,008%Timáx.
DS-A 0,08máx. 0,50máx. 0,020%Pmáx / 0,030%Smáx / 0,010%Almín /
DS-B 0,02 a 0,08 0,008%(Nb e V)máx / 0,025%Timáx.
SS 30 Long. 205 mín. 340 mín. 21 / 24 / 25 0,25máx. 0,90máx. 0,035%Pmáx / 0,040%Smáx /
SS 33 230 mín. 360 mín. 18 / 22 / 23 0,008%(Nb e V)máx / 0,025%Timáx.
SS 36 T1 250 mín. 365 mín. 17 / 21 / 22
SS 36 T2 400 a 550 16 / 20 / 21 1,35máx.
SS 36 T2 400 a 550 16 / 20 / 21 0,90máx.
SS 40 275 mín. 380 mín. 15 / 20 / 21 1,35máx.
SS 45 T1 310 mín. 410 mín. 13 / 18 / 19
SS 50 340 mín. 450 mín. 11 / 16 / 17
SS 55 380 mín. 480 mín. 9 / 14 /15
SS 60 410 mín. 520 mín. 8 / 13 / 14
SS 70 480 mín. 585 mín. 7 / 12 / 13
SS 80 550 mín. 620 mín. 6 / 11 / 12
HSLAS 45 Long. 310 mín. 410 mín. (CL1) 23 (e<2,46) e 25 (e≥2,46mm) CLASSE 1: de 0,22 (Gr.45) a 0,26%C máx (Gr.70) /
HSLAS 50 340 mín. 450 mín. (CL1) 20 (e<2,46) e 22 (e≥2,46mm) de 1,35 (Gr.45) a 1,65Mnmáx (Gr.70) / 0,040%Pmáx /
HSLAS 55 380 mín. 480 mín. (CL1) 18 (e<2,46) e 20 (e≥2,46mm) 0,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS 60 410 mín. 520 mín. (CL1) 16 (e<2,46) e 18 (e≥2,46mm) CLASSE 2: 0,15%Cmáx / de 1,35 (Gr.45)
HSLAS 65 450 mín. 550 mín. (CL1) 14 (e<2,46) e 16 (e≥2,46mm) a 1,65%Mnmáx (Gr.70) / 0,040%Pmáx /
HSLAS 70 480 mín. 585 mín. (CL1) 12 (e<2,46) e 14 (e≥2,46mm) 0,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS-F 50 Long. 340 mín. 410 mín. 22 (e<2,50) e 24 (e≥2,50mm) 0,15máx. 1,65máx. 0,020%Pmáx / 0,025%Smáx /
HSLAS-F 60 410 mín. 480 mín. 20 (e<2,50) e 22 (e≥2,50mm) 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS-F 70 480 mín. 550 mín. 18 (e<2,50) e 20 (e≥2,50mm)
HSLAS-F 80 550 mín. 620 mín. 16 (e<2,50) e 18 (e≥2,50mm)
LQ Bobinas / CS-A - - - - 0,10máx. 0,60máx. 0,030Pmáx / 0,035Smáx /
(5,84 ≤ e ASTM A1018 CS-B 0,02 a 0,15 0,008%(Nb e V)máx / 0,025%Timáx.
≤ 25,40mm) (2010) DS-A - - - - 0,08máx. 0,50máx. 0,020Pmáx / 0,030Smáx / 0,01Almín /
DS-B 0,02 a 0,08 0,008%(Nb e V)máx / 0,025%Timáx.
SS 30 Transv. 205 mín. 340 mín. 22 0,25máx. 1,50máx. 0,035Pmáx / 0,040Smáx / 0,008%
SS 33 230 mín. 360 mín. (Nb e V)máx / 0,025%Timáx.
SS 36 T1 250 mín. 365 mín. 21 (Gr. 36T2: 0,80 a 1,20%Mn
SS 36 T2 400 a 550 vide outros para esp.>19,05mm)
SS 40 275 mín. 380 mín. 19 1,50máx.
HSLAS 45 Transv. 310 mín. 410 mín. (CL1) 22 C
LASSE 1: de 0,22 (Gr.45) a 0,26%C máx (Gr.70) / de 1,50
HSLAS 50 340 mín. 450 mín. (CL1) 20 (Gr.45 a 65) a 1,65Mnmáx (Gr.70) / 0,040%Pmáx /
HSLAS 55 380 mín. 480 mín. (CL1) 18 0 ,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS 60 410 mín. 520 mín. (CL1) 16 CLASSE 2: 0,15%Cmáx / de 1,50 (Gr.45 a 65) a
HSLAS 65 450 mín. 550 mín. (CL1) 14 1,70%Mnmáx (Gr.70) / 0,040%Pmáx /
HSLAS 70 480 mín. 585 mín. (CL1) 12 0,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS-F 50 Transv. 340 mín. 410 mín. 22 0,15máx. 1,65máx. 0,025%Pmáx / 0,035%Smáx /
HSLAS-F 60 410 mín. 480 mín. 16 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS-F 70 480 mín. 550 mín. 12
HSLAS-F 80 550 mín. 620 mín.
UHSS 90 Transv. 620 mín. 690 mín. 10 2,00máx. 0,020%Pmáx / 0,025%Smáx /
UHSS 100 690 mín. 760 mín. 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

FAIXAS DE ESPESSURAS DE BOBINAS E CHAPAS FINAS (e≤5,00MM)


CONFORME NBR 11888 (2008), MATERIAIS COM LARGURAS DE 1200MM

ESPESSURAS BAIXA RESISTÊNCIA (L.E.<280MPa) MÉDIA RESISTÊNCIA (280≤L.E.<360MPa) ALTA RESISTÊNCIA (L.E.≤360MPa)
PADRONIZADAS Normais Restritas Normais Restritas Normais Restritas
(MM) LF LQ LF LQ LF LQ LF LQ LF LQ LF LQ
Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.

0,30 0,26 0,34 - - 0,27 0,33 - - 0,25 0,35 - - 0,26 0,34 - - 0,24 0,36 - - 0,26 0,34 - -

0,38 0,34 0,42 - - 0,35 0,41 - - 0,33 0,43 - - 0,34 0,42 - - 0,32 0,44 - - 0,34 0,42 - -

0,40 0,36 0,44 - - 0,37 0,43 - - 0,35 0,45 - - 0,36 0,44 - - 0,34 0,46 - - 0,36 0,44 - -

0,45 0,40 0,50 - - 0,41 0,49 - - 0,39 0,51 - - 0,40 0,50 - - 0,38 0,52 - - 0,39 0,51 - -

0,60 0,55 0,65 - - 0,56 0,64 - - 0,54 0,66 - - 0,55 0,65 - - 0,53 0,67 - - 0,54 0,66 - -

0,75 0,69 0,81 - - 0,71 0,79 - - 0,68 0,82 - - 0,70 0,80 - - 0,67 0,83 - - 0,69 0,81 - -

0,80 0,74 0,86 - - 0,76 0,84 - - 0,73 0,87 - - 0,75 0,85 - - 0,72 0,88 - - 0,74 0,86 - -

0,85 0,78 0,92 - - 0,80 0,90 - - 0,77 0,93 - - 0,79 0,91 - - 0,75 0,95 - - 0,78 0,92 - -

0,90 0,83 0,97 - - 0,85 0,95 - - 0,82 0,98 - - 0,84 0,96 - - 0,80 1,00 - - 0,83 0,97 - -

1,00 0,93 1,07 - - 0,95 1,05 - - 0,92 1,08 - - 0,94 1,06 - - 0,90 1,10 - - 0,93 1,07 - -

1,06 0,98 1,14 - - 1,00 1,12 - - 0,96 1,16 - - 0,99 1,13 - - 0,95 1,17 - - 0,98 1,14 - -

1,20 1,12 1,28 1,05 1,35 1,14 1,26 1,09 1,31 1,10 1,30 1,02 1,38 1,13 1,27 1,07 1,33 1,09 1,31 0,99 1,41 1,12 1,28 1,05 1,35

1,35 1,25 1,45 1,20 1,50 1,28 1,42 1,24 1,46 1,23 1,47 1,17 1,53 1,27 1,43 1,22 1,48 1,21 1,49 1,14 1,56 1,25 1,45 1,20 1,50

1,50 1,40 1,60 1,35 1,65 1,43 1,57 1,39 1,61 1,38 1,62 1,32 1,68 1,42 1,58 1,37 1,63 1,36 1,64 1,29 1,71 1,40 1,60 1,35 1,65

1,70 1,58 1,82 1,55 1,85 1,62 1,78 1,59 1,81 1,56 1,84 1,52 1,88 1,60 1,80 1,57 1,83 1,53 1,87 1,49 1,91 1,59 1,81 1,55 1,85

1,80 1,68 1,92 1,65 1,95 1,72 1,88 1,69 1,91 1,66 1,94 1,62 1,98 1,70 1,90 1,67 1,93 1,63 1,97 1,59 2,01 1,69 1,91 1,65 1,95

1,90 1,78 2,02 1,75 2,05 1,82 1,98 1,79 2,01 1,76 2,04 1,72 2,08 1,80 2,00 1,77 2,03 1,73 2,07 1,69 2,11 1,79 2,01 1,75 2,05

2,00 1,88 2,12 1,85 2,15 1,92 2,08 1,89 2,11 1,86 2,14 1,82 2,18 1,90 2,10 1,87 2,13 1,83 2,17 1,79 2,21 1,89 2,11 1,85 2,15

2,25 2,11 2,39 2,07 2,43 2,15 2,35 2,12 2,38 2,08 2,42 2,03 2,47 2,13 2,37 2,09 2,41 2,05 2,45 2,00 2,50 2,11 2,39 2,07 2,43

2,65 2,49 2,81 2,45 2,85 2,54 2,76 2,50 2,80 2,46 2,84 2,41 2,89 2,52 2,78 2,47 2,83 2,43 2,87 2,37 2,93 2,50 2,80 2,44 2,86

3,00 2,84 3,16 2,80 3,20 2,89 3,11 2,85 3,15 2,81 3,19 2,76 3,24 2,87 3,13 2,82 3,18 2,78 3,22 2,72 3,28 2,85 3,15 2,79 3,21

3,35 - - 3,15
3,55 - - 3,20
3,50 - - 3,11 3,59 - - 3,17
3,53 - - 3,07
3,63 - - 3,14
3,56

3,75 - - 3,55
3,95 - - 3,60
3,90 - - 3,51 3,99 - - 3,57
3,93 - - 3,47
4,03 - - 3,54
3,96

4,25 - - 4,05
4,45 - - 4,10
4,40 - - 4,01 4,49 - - 4,07
4,43 - - 3,97
4,53 - - 4,04
4,46

4,50 - - 4,30
4,70 - - 4,35
4,65 - - 4,26 4,74 - - 4,32
4,68 - - 4,22
4,78 - - 4,29
4,71

4,75 - - 4,53
4,97 - - 4,58
4,92 - - 4,49 5,01 - - 4,55
4,95 - - 4,44
5,06 - - 4,51
4,99

5,00 - - 4,78
5,22 - - 4,83
5,17 - - 4,74 5,26 - - 4,80
5,20 - - 4,69
5,31 - - 4,76
5,24

TOLERÂNCIAS NA LARGURA DE BOBINAS E CHAPAS DE AÇOS (BAIXA, MÉDIA E ALTA RESISTÊNCIA)


LIMITE SUPERIOR (mm)
LARGURA BOBINAS FINAS (e≤5,00mm) CONFORME NBR 11888 (2008) BOBINAS E CHAPAS GROSSAS A QUENTE (e>5,00mm)
NOMINAL (mm) A FRIO (LF) A QUENTE (LQ) CONFORME NBR 11889 (1992)
Bordas naturais Bordas aparadas Bordas naturais Bordas aparadas Bordas naturais Bordas aparadas

L ≤ 1200 20 5 22 7 30 (LQ) 120 (LCG) 10 (e≤10mm) / 15 (10<e≤16mm)


1200 < L ≤ 1500 25 8 25 7 35 (LQ) 150 (LCG) 15 (e≤10mm) / 15 (10<e≤16mm)
1500 < L ≤ 1800 25 8 30 8 40 (LQ) 180 (LCG) 15 (e≤10mm) / 20 (10<e≤16mm)
L > 1800 25 8 30 8 50 (LQ) 200 (LCG) 20 (e≤10mm) / 20 (10<e≤16mm)

LIMITE INFERIOR: 0mm (zero)


Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

FAIXAS DE ESPESSURAS DE BOBINAS E CHAPAS CONFORME NBR 11889 (1992)


ESPESSURAS LIMITE LIMITE SUPERIOR (mm)

PADRONIZADAS INFERIOR Aços de Baixa Resistência (L.E. < 300MPa) Aços de Alta Resistência (L.E. ≥ 300MPa)
(mm) (mm) L ≤ 1200mm 1200 < L ≤ 1500mm 1500 < L ≤ 1900mm L ≤ 1200mm 1200 < L ≤ 1500mm 1500 < L ≤ 1900mm

5,60 5,35 5,95 6,00 6,05 6,13 6,20 6,28


6,00 5,75 6,35 6,40 6,45 6,53 6,60 6,68


6,30 6,05 6,70 6,75 6,80 6,90 6,98 7,05


6,70 6,45 7,10 7,15 7,20 7,30 7,38 7,45


7,10 6,85 7,50 7,55 7,60 7,70 7,78 7,85


7,50 7,25 7,90 7,95 8,00 8,10 8,18 8,25


8,00 7,75 8,40 8,45 8,50 8,60 8,68 8,75


8,50 8,25 8,95 9,00 9,05 9,18 9,25 9,33


9,00 8,75 9,45 9,50 9,55 9,68 9,75 9,83

9,50 9,25 9,95 10,00 10,05 10,18 10,25 10,33


10,60 10,35 11,10 11,15 11,20 11,35 11,43 11,50


11,20 10,95 11,70 11,75 11,80 11,95 12,03 12,10


12,00 11,75 12,50 12,55 12,60 12,75 12,83 12,90


12,50 12,25 13,00 13,05 13,10 13,25 13,33 13,40


13,20 12,95 13,70 13,75 13,80 13,95 14,03 14,10


14,00 13,75 14,50 14,55 14,60 14,75 14,83 14,90


15,00 14,75 15,50 15,55 15,60 15,75 15,83 15,90


16,00 15,75 16,50 16,55 16,60 16,75 16,83 16,90


17,00 16,75 17,50 17,55 17,60 17,75 17,83 17,90


18,00 17,75 18,50 18,55 18,60 18,75 18,83 18,90

FAIXAS DE ESPESSURAS DE CHAPAS GROSSAS CONFORME NBR 11889 (1992)


FAIXAS DE LIMITE LIMITE SUPERIOR (%)
ESPESSURAS INFERIOR L ≤ 1200 < L 1500 < L 1600 < L 2100 < L ≤ 2400 < L 2700 < L 3000 < L 3300 < L 3600 < L
(mm) (mm) 1200mm ≤ 1500mm ≤ 1600mm ≤ 2100mm 2400mm ≤ 2700mm ≤ 3000mm ≤ 3300mm ≤ 3600mm ≤ 4200mm

e ≤ 6,00 - 0,25 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 12,0% 14,0% 16,0% 18,5% -

6,00 < e ≤ 8,00 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 12,0% 14,0% 19,5%

8,00 < e ≤ 9,50 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 12,0% 15,0% 17,0%

9,50 < e ≤ 11,0 4,5% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 13,0% 15,0%

11,0 < e ≤ 12,5 4,0% 4,5% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 11,0% 13,0%

12,5 < e ≤ 16,0 4,0% 4,5% 5,0% 8,0% 7,0% 8,0% 9,5% 11,0%

16,0 < e ≤ 20,0 4,0% 4,5% 6,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,0%

20,0 < e ≤ 25,0 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0%

25,0 < e ≤ 50,0 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 6,0% 7,0%

50,0 < e ≤ 75,0 3,5% 6,5%

75,0 < e ≤ 100,0 3,5% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,5%

100,0 < e ≤ 150,0 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,5%
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS LAMINADOS PLANOS NÃO REVESTIDOS


Laminados a Frio (LF) Laminados a Quente (LQ) Chapas Grossas (LCG)

ESPESSURA (mm) 0,30 a 3,00 1,20 a 18,0 6,00 a 200


LARGURA (mm) 700 a 1600 700 a 2100 1000 a 4200
USO Uso geral, estampagem, tubos, Uso geral, estrutural, vasos de pressão, Uso geral, estrutural, vasos de pressão,
estrutural e fitas de embalagem. longarinas, estrutural, chapas de piso, rodas, naval, tubos, longarinas.
tubos, vasos de pressão e botijões, relaminação.
Cada norma tem a sua aplicação especificada.
ESPESSURAS PADRÕES 0,45 - 0,60 - 0,75 - 0,85 - 0,90 - 1,06 2,00 - 2,25 - 2,65 - 3,00 - 3,35 - 3,75 - 4,00 - 4,25 6,30 - 8,00 - 9,50 - 12,50 - 16,00 - 19,00
DO MERCADO (mm) - 1,20 - 1,50 - 1,70 - 1,90 - 2,25 - 2,65 - 4,50 - 4,75 - 5,00 - 6,30 - 8,00 - 9,50 - 12,50 - 22,40 - 25,00 -28,50 - 31,50 - 37,50 - 44,50
- 50,00 - 63,00 - 75,00 - 89,00 - 100,00

NÚMEROS DE CHAPA Número e (mm) Número e (mm) Número e (mm)


PADRÕES DO MERCADO 26 0,45 18 1,2 11 3
24 0,6 16 1,5 10 3,35
22 0,75 15 1,5 9 3,75 -
21 0,85 14 2 8 4,25
20 0,9 13 2,25 7 4,5
19 1,06 12 2,65 3/16 4,75
LARGURAS PADRÕES (mm) 1000 - 1100 - 1200 - 1500 1000 - 1200 - 1500 - 1830 - 2000 - 2200 -
2440 - 2750 - 3000 - 3500 - 3800
COMPRIMENTOS 2000 - 2500 - 3000 2000 - 3000 - 6000 6000 - 12000
PADRÕES (mm)

TIPOS DE SUPERFÍCIE Superfície A: indicado para utilização em Superfície 1: pode apresentar leves Observação da NBR 11889 (1992): As
Conforme NBR 11888 (2008) peças expostas, onde o aspecto de superfície imperfeições de superfície, desde que não bobinas e chapas grossas não devem
- Somente material fino tem decisiva importância, não podendo impeçam a sua aplicação no uso previsto. apresentar imperfeições que impeçam o
e≤5,00mm apresentar defeitos que obriguem ao trabalho Superfície indicada para aplicações com seu emprego no uso previsto.
de recondicionamento para sua utilização. recondicionamento mínimo.
Superfície B: pode conter leves defeitos de Superfície 2: pode apresentar defeitos
superfície, desde que não impeçam o seu leves e moderados. Superfície indicada
emprego no uso previsto. para aplicações que admitem maior
Superfície C: não é indicado para utilização recondicionamento do que na superfície 1.
em peças expostas e pode apresentar defeitos
leves a moderados que, para a utilização do
material, pode acarretar maior trabalho de
recondicionamento. Pode apresentar regiões
de coloração azulada ou manchas escuras.

PRODUTOS REVESTIDOS – INFORMAÇÕES GERAIS


ESPECIFICAÇÃO

PRODUTO CAMPO DE APLICAÇÃO PARA PRODUTOS REVESTIDOS


FOLHAS REVESTIDAS
APLICAÇÃO CHAPAS ZINCADAS POR IMERSÃO A FOGO
CRISTAIS
ESPECIF. LISO MINIMIZADO EXTRA LISO GALVANEW FLANDRES CROMADAS
NORMAIS
e=0,30/3,00mm
USO GERAL ZC T3
L=700/1524mm
ZE e=0,60/1,95mm e=0,60/1,95mm T2
ESTAMPAGEM — —
ZEE L=700/1220mm L=700/1220mm e=0,50/2,70mm T1 e=0,20/0,45mm
ZAR L=700/1500mm T4 L=651/914mm
230 e=0,30/3,00mm T5 (padrões)
255 L=700/1524mm T6
ESTRUTURAL 280
345 e=0,60/2,30mm
400 L=700/1524mm
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

PRODUTOS REVESTIDOS – INFORMAÇÕES GERAIS (continuação)


REQUISITOS GERAIS
CHAPAS ZINCADAS POR IMERSÃO

PROPRIEDADES DO AÇO BASE

ESPECIFICAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS


USO
LIMITE DE LIMITE DE INDICADO
ALONGAMENTO (%)
NBR GRAUS ESCOAMENTO RESISTÊNCIA mín. (L0=50mm)
(MPa) (MPa)
ZC — — — Comercial
7008 ZE — 315 a 390 28
Estampagem
ZEE — 315 a 375 31
ZAR230 230 mín. 310 mín. 22
ZAR250 250 mín. 360 mín. 18
10735 Estrutural
ZAR280 280 mín. 380 mín. 16
ZAR345 345 mín. 430 mín. 12

REVESTIMENTO

ZINCADA

CAMADA ZN

TIPO µm (POR FACE) G/M2


X 7 85
A 11 160
B 17,5 250
C 22 315

FOLHAS METÁLICAS

As folhas metálicas podem ser de três tipos:


1) Folha de flandres (FL/BFL)
Folha de aço revestida com camada de estanho e filme de passivação com compostos de cromo em ambas as faces.
2) Folha cromada: (FCR/BCR)
Folha de aço com revestimento de cromo metálico e óxido de cromo em ambas as faces.
3) Folha não revestida: (FNR/BNR)

PRODUTO NORMAS

FL/BFL­ ­ NBR 6665, ASTM A 624, NM 42-95 ­


FCR/BCR NBR 6665, ASTM A 657, JIS G 3315 SPTFS, EURONORM EN-10202­
FNR/BNR­ NBR 6665, ASTM 625/JIS G 3303 SBP, NM 42-95,­EURONORM EN 10203­

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (TÍPICA PARA A FOLHA METÁLICA)

TIPO C Mn­ P­ S­ Si­ Cu­ Ni­ Cr­ Mn­

TIPO MR 0,13­ 0,60­ 0,02­ 0,05­ 0,02­ 0,20­ 0,15­ 0,10­ 0,05­
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

PRODUTOS REVESTIDOS – INFORMAÇÕES GERAIS (continuação)


PROPRIEDADES MECÂNICAS

Têmpera

As folhas metálicas basicamente dependem da têmpera, resultando, em última análise no nível de dureza do produto.
Os tipos de tempera e as durezas estão especificadas conforme normas abaixo:

DUREZA ROCKWELL (HR 30 T)


NORMA REDUÇÃO TÊMPERA
e < 0,21mm­ 0,22 <=e<= 0,28mm­ e>=0,28mm­
T 50­ 53 máx­ 52 máx­­ 51 máx­

­ T 52­ 53 + - 4­ 52 + - 4­ 51 + - 4­

­Simples­ T 57­ 58 + - 4­ 57 + - 4­ 56 + - 4­

­ ­T 61­ 62 + - 4­ 61 + - 4­ 60 + - 4­

NBR 6665­ ­ ­ ­T 65­ 66 + - 4­ 65 + - 4­ 64 + - 4­

­ ­DR 520­ 70 + - 3­ 70 + - 3­ 70 + - 3­

Dupla­ ­ DR 550­ 73 + - 3­ 73 + - 3­ 73 + - 3­

­ ­DR 620­ 76 + - 3­ 76 + - 3­ 76 + - 3­

­ ­DR 660­ 77 + - 3­ 77 + - 3­ 77 + - 3­

T 50­ 53 máx­ 52 máx­­ 51 máx­

T 52­ 53 + - 4­ 52 + - 4­ 51 + - 4­
Simples­ T 57­ 58 + 4 / - 3­ 57 + 4 / - 3­ 56 + 4 / - 3­

T 61­ 62 + - 4­ 61 + - 4­ 60 + - 4­
EURONORM­ ­ T65­ 66 + - 4­ 65 + - 4­ 64 + - 4­
EM 10203­
DR 520­ 70 + - 3­ 70 + - 3­ 70 + - 3­
Dupla­ DR 550­ 73 + - 3­ 73 + - 3­ 73 + - 3­

­DR 620­ 76 + - 3­ 76 + - 3­ 76 + - 3­

­DR 660­ 77 + - 3­ 77 + - 3­ 77 + - 3­

DUREZA ROCKWELL HR 30 T
GRAU DA e<0,21mm 0,21<= e< =0,28mm­ e>0,28mm­
NORMA
TÊMPERA
NOMINAL­ DESVIO MÁX MÉDIO DESVIO MÁX MÉDIO NOMINAL­ DESVIO MÁX MÉDIO
NOMINAL­
DA AMOSTRA­ DA AMOSTRA­ DA AMOSTRA­
T1­ 53 máx­ -­ 52 máx­ -­ 51 máx­ -­

­ T2­ 53­ + - 4­ 52­ + - 4­ 51­ + - 4­

T2,5­ 56­ + - 4­ 55­ + - 4­ 54­ + - 4­


NM 42-95­ DESVIO
­ T3­ 58­ + - 4­ 57­ + - 4­ 56­ + -MÁX
4­ MÉDIO
DA AMOSTRA­
­ T4­ 62­ + - 4­ 61­ + - 4­ 60­ + - 4­

­ T5­ 65­ + - 4­ 65­ + - 4­ 64­ + - 4­


Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

PRODUTOS REVESTIDOS – INFORMAÇÕES GERAIS (continuação)


NORMA REDUÇÃO TÊMPERA DUREZA ROCKWELL (HR 30 T)
­ T1­ 49 + - 3­
­ T2­ 53 + - 3­
SIMPLES­ ­ T3­ 57 + - 3­
T4­ 61 + - 3­
ASTM A 623­
T5­ 65 + - 3­
DR-8­ 73 (visado)­
DUPLA­ DR-9­ 76 (visado)­
DR-9M­ 77 (visado)­

NORMA REDUÇÃO TÊMPERA DUREZA ROCKWELL (HR 30 T)


­ T1­ 49 + - 3­
­ T2­ 53 + - 3­
­ T2,5­ 55 + - 3­
SIMPLES­ ­ T3­ 57 + - 3­
T4­ 61 + - 3­
JIS G 3303­
­ T5­ 65 + - 3­
­ T6­ 70 + - 3­
DUPLA­ ­ DR-8­ 73 (visado)­
­ DR-9­ 76 (visado)­
­ DR-9M­ 77 (visado)­

LIMITE DE ESCOAMENTO

NBR/EURONORM­ ASTM/JIS­ Limite de escoamento­


DR 520­ DRS­ 520 + - 70­

DR 550­ DR8­ 550 + - 70­

DR 620­ DR9­ 620 + - 70­

DR 660­ DR 9M­ 660 + - 70­

TIPO DE REVESTIMENTO: FOLHA DE FLANDRES REVESTIMENTO IGUAL (E)

MASSA MÍNIMA DEPOSITADA g/m2­


REVESTIMENTO­
MÍNIMO INDIVIDUAL­ MÍNIMO DE ENSAIO TRIPLO­

E 1,1/1,1­ 0,72­ 0,90­

E 2,0/2,0­ 1,36­ 1,70­

E 2,8/2,8­ 1,97­ 2,46­

E 5,6/5,6­ 4,21­ 5,26­

E 8,4/8,4­ 6,27­ 7,84­

E 11,2 /11,2­ 8,06­ 10,08­


Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

PRODUTOS REVESTIDOS – INFORMAÇÕES GERAIS (continuação)


TIPO DE REVESTIMENTO: FOLHA DE FLANDRES REVESTIMENTO DIFERENCIAL (D)

MASSA MÍNIMA DEPOSITADA g/m2­


REVESTIMENTO­
MÍNIMO INDIVIDUAL­ MÍNIMO DE ENSAIO TRIPLO­
D 1,1/0­ 0,72­ 0­ 0,90­ 0­
D 2,8/1,1­ 1,97­ 0,72­ 2,46­ 0,90­
D 5,6/2,8­ 4,21­ 1,97­ 5,26­ 2,46­
D 8,4/2,8­ 6,27­ 1,97­ 7,84­ 2,46­
D 8,4/5,6­ 6,27­ 4,21­ 7,84­ 5,26­
D 11,2/2,8­ 8,06­ 1,97­ 10,08­ 2,46­
D 11,2/5,6­ 8,06­ 4,21­ 10,08­ 5,26­

TIPO DE REVESTIMENTO: FOLHA CROMADA (C)

CROMO METÁLICO (mg/m2)­

REVESTIMENTO­ ENSAIO TRIPLO­

MÍNIMO­ MÁXIMO
60­ 30­ 140­

DIMENSÕES DAS FOLHAS METÁLICAS


DIMENSÕES (mm)­ SIMPLES REDUÇÃO­ DUPLA REDUÇÃO­
ESPESSURA 0,19 a 0,45­ 0,15 a 0,38­
LARGURA 700 a 965­ 700 a 966­
COMPRIMENTO (FOLHAS) 508 a 1174­ 508 a 1086­

CARACTERÍSTICAS DAS BOBINAS

DIÂMETRO INTERNO NOMINAL (mm)­ DIÂMETRO EXTERNO MÁXIMO­ PESO MÁXIMO­

420 (508mm opcional)­ 1450mm­ 10 t­

AÇOS PRÉ-PINTADOS
Os aços pré-pintados são fornecidos com pintura na cor final.
A especificação de um sistema de pintura deve conter, no mínimo, as características dos componentes abaixo:

Primer 4 a 6 µm
Acabamento (topcoat) 18 a 22 µm

Pré-tratamento

Revestimento
de Zn ou Al-Zn
Aço

Primer 4 a 6 µm
Pré-tratamento

Fundo (backer) 8 a 13 µm
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

PRODUTOS REVESTIDOS – INFORMAÇÕES GERAIS (continuação)


PRIMER
Tinta à base de poliéster, poliuretano (PU) ou epóxi, que precede o acabamento no sistemas de pintura, conferindo melhor aderência e proteção
contra a corrosão ao material pré-pintado.

ACABAMENTO EXTERNO (TOPCOAT)


Revestimento externo aparente na cor especificada pelo cliente final. É o acabamento e ainda mantém as características de qualidade em termos de
durabilidade.

ACABAMENTO INTERNO (BACKER)

É o revestimento interno, geralmente não aparente.

CORES

As cores disponíveis são padrões. Cores diferentes são desenvolvidas sob consulta.

SUBSTRATO

O principal substrato metálico para a linha de pré-pintura é o aço galvanizado. É possível a pintura de outras superfícies, como laminados a frio ou
outros substratos metálicos.
A escolha do substrato depende da aplicação final do produto. Características como resistência mecânica, estampabilidade e dureza são definidas
pelo tipo de aço e o sistema de pintura deverá ser adequado para acompanhar o desempenho do material no seu uso final.

DIMENSÕES DISPONÍVEIS NO MERCADO

DIMENSÃO DA BOBINA MÍNIMO (mm) MÁXIMO (mm)


Espessura 0,25 1,55
Largura 800 1600
Diâmetro interno 508 610

GALVALUME

Galvalume é o nome comercial para a chapa de aço revestida com uma camada de liga Al-Zn, que é aplicada por processo de imersão a quente.
O revestimento constituido em peso por 55% Al, 43,5 % Zn e 1,5 % Si oferece um balanço otimizado entre a resistência a corrosão oferecida pelo
alumínio e a proteção galvânica pelo zinco.
Em relação ao aço zincado costuma ter:
■ Resistência à corrosão superior
■ Aparência melhor
■ Refletividade de calor
■ Resistência à oxidação em temperaturas mais elevadas

DIMENSÃO DA BOBINA MÍNIMO (mm) MÁXIMO (mm)


Espessura 0,25 1,55
Largura 700 1600
Diâmetro interno 508 610
Passivação Cromatização / Resina acrílica
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

PRODUTOS REVESTIDOS – INFORMAÇÕES GERAIS (continuação)


USO GERAL (sem grandes requisitos de propriedades mecânicas)

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (%) MÁX PROPRIEDADES MECÂNICAS

ALONGAMENTO

NORMA ESPESSURA BASE DE VALOR


TÉCNICA Grau C Mn P S LE LR (mm) MEDIDA (mm) MÍN. (%)
CS-A 0,10 0,60 0,03 0,035 205-410 — Qualquer 50 20
ASTM A 792 CS-B 0,02 / -0,15 0,60 0,03 0,035 245-410 — Qualquer 50 20
CS-C 0,08 0,60 0,10 0,035 205-450 — Qualquer 50 15

QUALIDADE ESTAMPAGEM

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (%) MÁX PROPRIEDADES MECÂNICAS

ALONGAMENTO

NORMA ESPESSURA BASE DE VALOR


TÉCNICA Grau C Mn P S LE (Mpa) LR (mm) MEDIDA (mm) MÍN. (%)
FS
0,02-0,10 0,50 0,020 0,030 170-275 — Qualquer 50 24
ASTM A 792
DS 0,06 0,50 0,020 0,025 140-240 — Qualquer 50 30

USO ESTRUTURAL

COMPOSIÇÃO QUÍMICA (%) MÁX PROPRIEDADES MECÂNICAS

ALONGAMENTO

NORMA LE (mín) LR (mín) ESPESSURA BASE DE VALOR


TÉCNICA Grau C P S (Mpa) (Mpa) (mm) MEDIDA (mm) MÍN. (%)
230 0,20 0,040 0,040 230 310 Qualquer 50 20

255 0,20 0,100 0,040 255 360 Qualquer 50 18

275 0,25 0,100 0,040 275 380 Qualquer 50 16


ASTM A 792

345 A 0,40 0,200 0,040 345 450 Qualquer 50 12

345 B 0,40 0,200 0,040 345 — Qualquer 50 12

550 0,20 0,040 0,040 550 570 Qualquer — —

TIPOS DE REVESTIMENTO

MASSA MÍNIMA EM AMBAS AS FACES (g/m2)

NORMA TIPO ENSAIO INDIVIDUAL MÉDIA DE ENSAIO TRIPLO


AZM150 130 150

ASTM A 792 AZM165 150 165

AZM180 155 180


Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS PARA MATERIAIS PROCESSADOS EM CENTROS DE SERVIÇO


Produtos planos laminados de aço carbono e aço carbono de baixa liga e alta resistência processados por centros de serviços; requisitos gerais.

TOLERÂNCIAS NA LARGURA DE ROLOS

LARGURA (L) 5,0 < L < 20,0 20,0 < L < 100,0 100,0 < L < 500,0 500 < L < 1000(B)

ESPESSURA (e) LIMITE SUPERIOR (A)


0,30 < e < 3,00 0,2 0,3 0,4 1,0
3,00 < e < 5,00 0,3 0,4 0,6 1,0
5,00 < e < 9,50 0,5 0,6 0,8 2,0

(A) limite inferior = zero Unidades em mm


(B) para estas larguras subentende-se bobina recortada em tesoura rotativa

TOLERÂNCIAS NA LARGURA DE TIRAS CORTADAS EM GUILHOTINAS

LARGURA (L) 12.5 < L < 80 80 < L < 120 120 < L < 500

COMPRIMENTO (C) 1000 2000 3000 1000 2000 3000 1000 2000 3000

ESPESSURA (e) LIMITE SUPERIOR (A)


0,30 < e < 3,00 0,6 0,8 1,0 0,8 0,8 1,2 0,8 1,0 1,4
3,00 < e < 5,00 0,6 0,8 1,2 0,8 1,0 1,4 1,0 1,2 1,6
5,00 < e < 12,50 (B) 1,0 1,2 1,6 1,0 1,4 1,8 1,2 1,6 2,0

(A) limite inferior = zero Unidades em mm


(B) As tolerâncias são aplicáveis para L > 5 vezes a espessura

TOLERÂNCIAS NO COMPRIMENTO DE CHAPAS E TIRAS

COMPRIMENTO (C) 500 < C < 1000 1000 < C < 2000 2000 < C < 3000 3000 < C < 4000 4000 < C < 5000 5000 < C < 12000

ESPESSURA (e) LIMITE SUPERIOR (A)


0,30 < e < 3,00 2 6 10 14 18 22
3,00 < e < 5,00 3 8 12 16 20 24
5,00 < e < 12,50 (B) 4 12 16 20 24 26

(A) limite inferior = zero Unidades em mm

TOLERÂNCIAS NA LARGURA E NO COMPRIMENTO DE CHAPAS ESQUADRIADAS

LARGURA (L) 500 < L e C < 1000 1000 < L e C < 1500 1500L < e C < 2200 2200 < L e C < 4000

ESPESSURA (e) LIMITE SUPERIOR (A)


0,30 < e < 3,00 1,0 1,0 2,0 2,0
3,00 < e < 5,00 1,0 2,0 2,0 3,0
5,00 < e < 12,50 (B) 2,0 2,0 3,0 3,0

(A) limite inferior = zero Unidades em mm


Os valores desta tabela são aplicáveis para quando ambas as dimensões forem cortadas em guilhotina
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

TOLERÂNCIAS NORMAIS NA ESPESSURA DE PRODUTOS RELAMINADOS

ESPESSURA LIMITES SUPERIOR E INFERIOR NA ESPESSURA EM FUNÇÃO DA LARGURA NOMINAL (L)


NOMINAL (e) L < 80 80 < L < 125 125 < L < 250 250 < L < 400
0,10 < e < 0,15 0,01 0,01 0,02 0,02
0,15 < e < 0,20 0,02 0,02 0,02 0,02
0,20 < e < 0,25 0,02 0,02 0,02 0,03
0,25 < e < 0,30 0,02 0,02 0,03 0,03
0,30 < e < 0,40 0,02 0,03 0,03 0,03
0,40 < e < 0,50 0,03 0,03 0,03 0,04
0,50 < e < 0,60 0,03 0,03 0,04 0,04
0,60 < e < 0,80 0,03 0,04 0,05 0,05
0,80 < e < 1,00 0,04 0,04 0,05 0,06
1,00 < e < 1,20 0,04 0,05 0,06 0,06
1,20 < e < 1,50 0,05 0,05 0,06 0,07
1,50 < e < 1,80 0,05 0,06 0,07 0,08
1,80 < e < 2,00 0,06 0,06 0,07 0,08
2,00 < e < 2,50 0,06 0,07 0,08 0,09
2,50 < e < 3,00 0,07 0,08 0,09 0,10
3,00 < e < 3,50 0,08 0,09 0,10 0,11
3,50 < e < 4,00 0,08 0,09 0,11 0,12
4,00 < e < 4,50 0,08 0,09 0,12 0,13
4,50 < e < 5,00 0,09 0,10 0,13 0,14
5,00 < e < 5,50 0,10 0,11 0,13 0,15
5,50 < e < 6,00 0,10 0,11 0,14 0,16
6,00 < e < 6,50 0,10 0,11 0,14 0,17

Unidades em mm

TOLERÂNCIAS NORMAIS NA LARGURA DE PRODUTOS RELAMINADOS COM BORDAS APARADAS

ESPESSURA LIMITE SUPERIOR NA LARGURA EM FUNÇÃO DA LARGURA NOMINAL (L) (A)


NOMINAL (e) L < 80 80 < L < 125 125 < L < 250 250 < L < 300 300 < L < 400
0,10 < e < 60 0,3 0,4 0,5 0,6 0,8

0,60 < e < 1,00 0,4 0,5 0,6 0,7 0,9

1,00 < e < 2,00 0,5 0,6 0,8 1,0 1,2

2,00 < e < 3,00 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4

3,00 < e < 4,00 0,8 1,0 1,4 1,6 1,9

4,00 < e < 5,00 1,0 1,2 1,6 1,8 2,1

5,00 < e < 8,00 2,0 2,2 2,4 2,5 2,6

(A) Limite inferior: zero Unidades em mm


Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

TABELA DE MASSA EM KG/M X DIMENSÕES EXTERNAS X ESPESSURAS


PARA TUBOS REDONDOS, QUADRADOS E RETANGULARES
TUBOS MATERIAL FINA A FRIO (BF)
ESPESSURA (e)
DIMENSÃO 0.90 1.06 1.20 1.50 1.90 2.25 2.65
EXTERNA
ø ou a x b (mm) PESO (kg/m)
15,88 0,33 0,39 0,43 0,53
19,05 0,40 0,47 0,53 0,65 0,80
22,20 0,47 0,55 0,62 0,77 0,95 1,11
25,40 / 20x20 0,54 0,64 0,72 0,88 1,10 1,28 1,49
28,60 0,61 0,72 0,81 1,00 1,25 1,46 1,70
31,75 / 25x25 / 30x20 0,68 0,80 0,90 1,12 1,40 1,64 1,90
34,93 0,76 0,89 1,00 1,24 1,55 1,81 2,11
38,10 / 30x30 / 40x20 0,83 0,97 1,09 1,35 1,70 1,99 2,32
41,28 0,90 1,05 1,19 1,47 1,85 2,17 1,52
44,45 / 40x30 / 50x20 0,97 1,13 1,28 1,59 1,99 2,34 2,73
47,63 1,04 1,22 1,37 1,71 2,14 2,52 2,94
50,80 / 40x40 / 50x30 1,11 1,30 1,47 1,82 2,29 2,69 3,15

TUBOS MATERIAL FINA A QUENTE (BQ)


DIMENSÃO 1,20 1,50 2,00 2,25 2,65 3,00 3,35 4,25 4,75
EXTERNA
ø ou a x b (mm) PESO (kg/m)
41,28 1,18 1,46 1,92 2,15 2,51
47,60 1,36 1,68 2,22 2,48 2,90
50,80 / 40x40 / 50x30 1,47 1,82 2,29 2,69 3,15
59,00 1,71 2,13 2,81 3,15 3,68 4,14
63,50 / 50x50 / 70x30 1,84 2,29 3,03 3,40 3,98 4,48
76,20 / 60x60 / 80x40 2,51 3,10 4,06 4,53 5,26 1,81
88,90 / 70x70 3,23 4,29 4,81 5,64 6,35 7,07 8,87 9,86
101,60 / 80x80 3,70 4,91 5,51 6,47 7,29 8,12 10,20 11,34
113,0 4,12 5,47 6,14 7,21 8,14 9,06 11,14 12,68

TUBOS DE AÇO CARBONO, COM COSTURA, DE SEÇÃO CIRCULAR, QUADRADA,


RETANGULAR E ESPECIAIS, PARA FINS INDUSTRIAIS
TOLERÂNCIAS NAS DIMENSÕES EXTERNAS DE TUBOS BQ E BF TOLERÂNCIAS NAS DIMENSÕES EXTERNAS DE TUBOS BQ E BF

DIMENSÃO EXTERNA LIMITES (mm) DIMENSÃO EXTERNA LIMITES (mm)


D ESTADO DE FORNECIMENTO D ESTADO DE FORNECIMENTO
(mm) (mm)
BF/BQ BF/BQ
D < 10 ± 0,12 60 < D < 80 ± 0,60
10 < D < 30 ± 0,15 80 < D < 100 ± 0,75
30 < D < 40 ± 0,20 100 < D < 120 ± 0,90
40 < D < 50 ± 0,30 120 < D < 150 ± 1,10
50 < D < 60 ± 0,40 150 < D < 180 ± 1,40
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

1) As medições das dimensões externas devem ser feitas a pelo menos 100 mm das
extremidades do tubo;
TOLERÂNCIA DA ESPESSURA DE PAREDE
2) Excluindo o tubo de seção circular, os afastamentos nas dimensões externas incluem
a margem para o abaulamento, convexidade ou concavidade. CATEGORIA AFASTAMENTOS

COMPRIMENTO DE FABRICAÇÃO ± 10,0% da espessura nominal


BQ/BF
Comprimento normal de fabricação é de 6000 mm 0; +100 mm especificada
RETILINIDADE
Os tubos com diâmetro externo acima de 15,0mm tem desvio de rentabilidade máxima de
0,25% do comprimento do corpo medido.
O desvio é medido entre a geratriz do tubo e uma linha reta que une dois pontos arbi- TORÇÃO MÁXIMA PARA TUBOS DE SEÇÃO
trários distantes 1000mm entre si. QUADRADA, RETANGULAR E ESPECIAIS
ESQUADRO
Os tubos de seção quadrada ou retangular devem ter seus lados adjacentes formando DIMENSÕES DO TORÇÃO
um ângulo reto, com desvio máximo de mais ou menos dois graus.
LADO MAIOR MÁXIMA
RAIO EXTERNO DOS CANTOS
Os tubos de seção quadrada ou retangular devem ter em qualquer dos cantos, um raio < 40,0 1,40
não superior a três vezes a espessura da parede.
> 40,0 e < 60,0 1,70
TORÇÃO
Entende-se por torção, o valor do deslocamento da aresta longitudinal do tubo em relação > 60,0 e < 100,0 2,10
ao plano horizontal medido a 1000mm de distância de sua extremidade fixa. Para os > 100,0 e < 150,0 2,40
tubos de seção quadrada ou retangular, a variação de alinhamento axial da seção do
tubo tem como valores máximos admissíveis os estabelecidos ao lado: > 150,0 e < 180,0 2,80

Unidades em mm

AÇOS PARA FORJAMENTO – LAMINADOS

CONFORME SAE J 1397/92

PROPRIEDADES MECÂNICAS ESTIMADAS DE BARRAS DE AÇO LAMINADAS A QUENTE

AÇO SAE Limite de Resistência (Mpa) Limite de Escoamento (Mpa) Alongamento A (%) Redução de Área Z (%) Dureza HB

1020 380 210 25 50 111


1025 400 220 25 50 116
1030 470 260 20 42 137
1035 500 270 18 40 143
1040 520 290 18 40 149
1045 1570 310 16 40 163
1050 620 340 15 35 179
1055 650 360 12 30 192
1060 680 370 12 30 201
1070 700 390 12 30 212
1080 770 420 10 25 229
1090 840 460 10 25 248
1140 540 300 16 40 156
1141 650 360 15 35 187
1524 510 280 20 42 149
1541 630 350 15 40 187
1552 740 410 12 30 217
Fonte: Sindiforja
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

TABELAS DE TOLERÂNCIAS DE AÇOS NÃO PLANOS


MATERIAL – CANTONEIRAS / NORMAS ASTM A-6 / QUALIDADE A-36 E A-572
BITOLA LARGURA (mm) ESPESSURA (mm) MASSA LINEAR COMPRIMENTO PEÇAS POR PESO APROX.
ABAS
(pol.) ABAS (b) ABAS (b) (kg/m) BARRAS (m) AMARRADOS VOLUMES (kg)

2” 3/16” 50,8 4,76 3,63 6,00/12,00 92/46 2,004

1/4” 6,35 4,75 6,00/12,00 72/36 2,052

2 1/2” 3/16” 63,5 4,76 4,57 6,00/12,00 76/38 2,084

1/4” 6,35 6,10 6,00/12,00 56/28 2,050

1/4” 76,2 6,35 7,29 6,00/12,00 48/24 2,100

3” 5/16” 7,94 9,08 6,00/12,00 38/19 2,070

3/8” 9,53 10,71 6,00/12,00 32/16 2,056

5/16” 101,6 7,94 12,20 6,00/12,00 28/14 2,050

4” 3/8” 9,53 14,58 6,00/12,00 24/12 2,100

1/2” 12,70 19,05 6,00/12,00 18/09 2,057

Tolerância +/- 2,5% +/- 0,1 m

MATERIAL – VIGA I / NORMA ASTM A-6 / QUALIDADE A-36 3 A-572


LARGURA (mm) ESPESSURA (mm) ALTURA (mm) MASSA LINEAR COMPRIMENTO PEÇAS POR PESO APROX.
BITOLA ALMA
ABAS (b) ALMA (c) ABAS (h) (kg/m) BARRAS (m) AMARRADOS VOLUMES (kg)

3” 1ª 59.2 4.32 76.2 8.48 6.00/12.00 40/20 2.035

2ª 61.2 6.38 9.68 6.00/12.00 36/18 2.090

4” 1ª 67.6 4.90 101.6 11.46 6.00/12.00 30/15 2.063

2ª 69.2 6.43 12.65 6.00/12.00 28/14 2.125

5” 1ª 76.2 5.44 127.0 14.88 6.00/12.00 24/12 2.143

2ª 79.7 8.81 18.2 6.00/12.00 20/10 2.184

6” 1ª 84.6 5.89 152.4 18.60 6.00/12.00 18/09 2.010

2ª 87.5 8.71 22.00 6.00/12.00 16/08 2.110


Tolerância ± 2.5% ± 0.1 m

MATERIAL – VIGA U / NORMA ASTM A-6 / QUALIDADE A-36 3 A-572


LARGURA (mm) ESPESSURA (mm) ALTURA (mm) MASSA LINEAR COMPRIMENTO PEÇAS POR PESO APROX.
BITOLA ALMA
ABAS (b) ALMA (c) ABAS (h) (kg/m) BARRAS (m) AMARRADOS VOLUMES (kg)

3” 1ª 35.8 4.32 76.2 6.10 6.00/12.00 56/28 2.050

2ª 38.0 6.55 7.44 6.00/12.00 46/23 2.053

4” 1ª 40.1 4.57 101.6 8.04 6.00/12.00 44/22 2.123

2ª 41.8 6.27 9.30 6.00/12.00 36/18 2.010

6” 1ª 48.8 5.08 152.4 12.20 6.00/12.00 28/14 2.050

2ª 51.7 7.98 15.62 6.00/12.00 22/11 2.060


Tolerância 2.5% 0.1m
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

METAIS NÃO FERROSOS

ALUMÍNIO (Al) Ligas - Os principais elementos de liga são: estanho, zinco, níquel, alumínio,
silício e berílio. A classificação mais empregada foi estabelecida pela Copper De-
velopment Association (CDA), mas atualmente é utilizada a classificação Unified
Numbering System (UNS), desenvolvida sob responsabilidade da ASTM que define
três grupos de composições químicas, de acordo com a quantidade dos outros
elementos residuais ou adicionados ao cobre. Os tratamentos térmicos também
são cobertos pela classificação.

Descrição - É o metal mais abundante da crosta terrestre. Possui uma cor branca Aplicações - Algumas ligas de cobre são muito conhecidas, tais como os latões
clara. Sua leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de (Cu+Zn), bronzes (Cu+Sn) e alpacas (Cu+Ni+Zn). O uso do bronze predominou
fusão lhe conferem uma multiplicidade de aplicações, especialmente nas soluções tão fortemente em um período da história da humanidade que esta é definida como
de engenharia aeronáutica. Entretanto, mesmo com o baixo custo para a sua “Era do Bronze”. A baixa resistividade elétrica permite o emprego do cobre de forma
reciclagem, o que aumenta sua vida útil é a estabilidade do seu valor. A elevada intensa em equipamentos eletro-eletrônicos, na forma de fios. A elevada resistência
quantidade de energia elétrica, necessária para a sua obtenção, aumenta o seu à corrosão facilita a sua aplicação em várias áreas, especialmente em sistemas de
custo relativo de produção, apesar da sua abundância. condução e processamento de fluidos, mas também na joalheria, empregado como
liga para o ouro e a prata. Adicionalmente as diversas cores naturais do cobre levam
Ligas - Os principais elementos de liga são: cobre, manganês, silício, magnésio e o a aplicações em revestimentos, objetos de arte e decoração. Artefatos de cobre
zinco. A classificação mais empregada foi estabelecida pela Aluminum Association são também utilizados quando há necessidade de condução ou extração de calor.
(AA) é baseada na análise química e nos tipos de tratamentos térmicos que são Os compostos de cobre devem ser tratados com cuidado, pois uma quantidade de
realizados. As ligas de alumínio podem ser de duas categorias: ligas conformadas 30 g de sulfato de cobre é potencialmente letal em humanos, daí a importância de
ou para fundição. Os materiais conformados podem ser encontrados na forma uma boa limpeza nos utensílios para alimentação.
de laminados planos, extrudados e forjados. As ligas para fundição, na forma de
lingotes, são utilizadas na fundição em molde de areia, permanente ou coquilha ZINCO (Zn)
(por gravidade ou pressão).
Aplicações - O uso do alumínio excede o de qualquer outro metal, exceto o
aço, considerando a quantidade e o valor do metal empregado. É um material
importante em múltiplas atividades econômicas. O alumínio puro é mais dúctil em
relação ao aço, porém suas ligas com pequenas quantidades de cobre, manga-
nês, silício, magnésio e outros elementos apresentam uma grande quantidade de
características adequadas às mais diversas aplicações. Como a capa de óxido
que se forma (naturalmente ou por anodização) na superfície do alumínio impede Descrição - O zinco é um metal de coloração branca azulada sendo essencial
a sua deterioração, utiliza-se o alumínio em aplicações externas ou mesmo como para a vida, pois intervém no metabolismo, colabora no bom funcionamento do
utensílios domésticos, por exemplo. Esta característica permite que o alumínio sistema imunológico e é necessário para cicatrização dos ferimentos. Apesar de
possa ser utilizado como ânodo de sacrifício em revestimentos de chapas de ser um elemento pouco abundante na crosta terrestre (23º), o zinco pode ser obtido
aço e na proteção de cascos de navios e em processos de alumino termia para com facilidade de seus minérios.
a obtenção ou soldagem de metais sem necessidade de utilizar energia elétrica
Ligas - Os principais elementos de liga são: estanho, zinco, níquel, alumínio,
ou combustível.
silício e berílio. As ligas metálicas mais empregadas são as com cobre (latão)
e alumínio (zamak e a prestal, liga que apresenta superplasticidade). Utilizado
COBRE (Cu) como componente minoritário em diversas ligas, principalmente de cobre como
as alpacas e bronzes de molde.
Aplicações - Ligas metálicas com zinco, especialmente latões (Cu+Zn) e alguns
tipos de bronze, têm sido utilizadas durante séculos. A principal aplicação atual
do zinco, cerca de 50% do consumo anual, é na galvanização do aço para
protegê-lo da corrosão como metal de sacrifício (proteção catódica), pois sua
oxidação é preferencial à do aço, criando películas estáveis de óxido de zinco e
Descrição - É um dos metais mais importantes industrialmente, de coloração de outros produtos de corrosão na superfície. Por isso é utilizado na produção
laranja-avermelhada, dúctil, maleável, bom condutor de eletricidade, boa resistên- de telhas e calhas residenciais, carrocerias de automóveis e eletrodomésticos
cia à corrosão e facilidade de ser submetido a diversos processos de fabricação. e outras aplicações que envolvem exposição externa. Ele também pode ser
Conhecido desde a antiguidade, o cobre é utilizado atualmente, para a produção usado em protetores solares, em forma de óxido, pois tem a capacidade de
de materiais condutores de eletricidade (fios e cabos), e em ligas metálicas como barrar a radiação solar, na produção de pilhas secas e como pigmento em tinta
latão e bronze. de coloração branca.
Informações Técnicas

ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

NÍQUEL (Ni) Descrição - Metal de cor branca metálica, lustroso e resistente à corrosão,
sólido na temperatura ambiente. O titânio é um elemento metálico muito co-
nhecido por sua excelente resistência à corrosão e por sua grande resistência
mecânica. Possui baixa condutividade térmica e elétrica. É um metal leve, forte
e de baixa densidade. Quando puro é bem dúctil e fácil de trabalhar. O ponto
de fusão relativamente alto faz com que seja útil como um metal refratário.
Ele é tão forte quanto o aço, mas é 45% mais leve. É 60% mais pesado que
o alumínio, porém duas vezes mais forte. Esse metal forma uma camada
Descrição - O níquel é um metal de coloração branca prateada. É condutor de passiva de óxido quando exposto ao ar, mas quando está em um ambiente
eletricidade e calor, dúctil e maleável porém não pode ser laminado, polido ou livre de oxigênio ele é dúctil.
forjado facilmente e apresenta características ferromagnéticas. É encontrado
Ligas - O titânio metálico pode ser ligado ao cobre, alumínio, vanádio, níquel
em diversos minerais, em meteoritos (formando liga metálica com o ferro ) e,
e outros. As ligas de titânio são mais leves que o aço e mais resistentes que
em princípio, no núcleo da Terra.
as ligas de alumínio assim possuindo uma boa relação peso/resistência. Tais
Ligas - Os principais elementos de liga são: alumínio, cobre, cromo, ferro e ligas são empregadas em componentes especiais, onde o maior custo do
molibdênio. As ligas mais conhecidas são: duraníquel (Ni+Al), monel (Ni+Cu), titânio é compensado pelo ganho no desempenho do componente.
inconel (Ni+Cr ou Ni+Cr+Fe) e hastelloy (Ni+Mo).
Aplicações - O titânio é muito utilizado em ligas leves e em pigmentos brancos.
Aplicações - Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na Aproximadamente 95% de todo o titânio é consumido na forma de dióxido
fabricação de aço inoxidável (austenítico) e outros 12% em superligas a base de titânio (TiO2), um pigmento permanente intensamente branco. Tintas
de níquel, empregadas em aplicações que envolvem altas temperaturas e feitas com dióxido de titânio são excelentes refletores de radiação luminosa,
ambiente relativamente agressivos, como em turbinas de aviões. Algumas inclusive sendo utilizadas em protetores solares. As principais aplicações
ligas de níquel são utilizadas em ambientes muito agressivos, onde existem são: aeronaves, equipamentos esportivos e próteses (neste caso, também
mecanismos de corrosão e erosão atuantes, como nas indústrias químicas pela sua boa resistência à corrosão). Na forma de metal e suas ligas, cerca
e petroquímicas. Os restantes 23% são repartidos na produção de outras de 60% do titânio são utilizados nas indústrias aeronáuticas e aeroespaciais,
ligas metálicas, baterias recarregáveis, para a indústria química, moedas, sendo aplicados na fabricação de peças para motores e turbinas, fuselagem
revestimentos metálicos e fundição. de aviões e foguetes. Adições de titânio auxiliam à obtenção da resistência
mecânica dos aços alta resistência, baixa liga. Também pode ser empregado
ESTANHO (Sn) na forma combinada com o nitrogênio para recobrir ferramentas de corte.

MAGNÉSIO (Mg)

Descrição - O estanho é um metal branco prateado, maleável, pouco dúctil,


de baixo ponto de fusão e altamente cristalino. É um dos metais mais antigos
conhecidos e foi usado como um dos componentes do bronze desde a anti-
guidade. Este metal resiste à corrosão quando exposto à água do mar e água Descrição - É o sexto elemento em abundância na crosta terrestre. O mag-
potável, porém pode ser atacado por ácidos fortes, bases e sais ácidos. O nésio é um metal bastante leve, aproximadamente 30% menos denso que o
estanho age como um catalisador quando o oxigênio se encontra dissolvido, alumínio. Possui coloração prateada, perdendo seu brilho quando exposto ao
acelerando o ataque químico. ar, por formar óxido de magnésio. Quando pulverizado e exposto ao ar se infla-
ma produzindo uma chama branca. Reage com a água somente se esta estiver
Ligas - Devido a sua capacidade de endurecer o cobre, a liga de estanho- em ebulição, formando hidróxido de magnésio e liberando Hidrogênio.
cobre (bronze) foi utilizada para produzir armas e utensílios desde 3500 a.C.
As ligas de estanho são agrupadas em três categorias: ligas para metal de Ligas - Os principais elementos de liga para o magnésio são: o alumínio, o
enchimento de soldagem branca, para metais antifricção e ligas para fundição cobre, cádmio, níquel e zinco. As ligas de magnésio possuem boas caracte-
e usos específicos. A sua baixa resistência mecânica não permite constituição rísticas de resistência mecânica, módulo de elasticidade e baixa densidade
de ligas de estanho, mas permite sua aplicação em ligas de outros metais. (1,7 g/cm3), além de uma baixa relação resistência/densidade. Estas proprie-
As características antifricção das ligas que contêm estanho (Pb-Sn, Cu-Sn e dades dão ao magnésio uma vasta utilização em aplicações estruturais. O
Al-Sn) são importantes para construção de mancais de deslizamento. magnésio possui, também, boa condutibilidade elétrica e térmica, e absorção
às vibrações elásticas.
Aplicações - O estanho tem características muito parecidas com as do chumbo
e isso faz com que sua utilização tenha algumas características em comum. O Aplicações - O uso principal do metal é como elemento de liga com o alumínio,
estanho possui baixo ponto de fusão e isso facilita a sua aplicação na cons- empregando-a para a produção de recipientes de bebidas, componentes de
tituição de ligas para soldagem a baixas temperaturas e no revestimento de automóveis como aros de roda e maquinarias diversas. As ligas de magné-
chapas de aço para a produção de folhas de flandres. A resistência à corrosão sio são largamente utilizadas na indústria aeronáutica em componentes de
é elevada, especialmente em ácidos orgânicos, assim sendo utilizado para motores, na fuselagem e em trens de aterrissagem, por exemplo. Encontra
revestir recipientes metálicos que devem entrar em contato com alimentos. aplicação, também, na indústria automobilística (caixas de engrenagem, ro-
das, colunas de direção), indústria bélica (mísseis) e em alguns componentes
eletro-eletrônicos. Também é usado para eliminar o enxofre do aço e ferro.
TITÂNIO (Ti)
Outros usos incluem flashes fotográficos, pirotecnia e bombas incendiárias.

Fontes de informações recomendadas:


Propriedades de ligas metálicas
MatWeb – Material Property Data: www.matweb.com

Preço dos metais


London Metal Exchange: www.lme.com
LIGAS COMPOSIÇÃO QUÍMICA NOMINAL PROPRIEDADES MECÂNICAS

C
SI
NI

CR
APLICAÇÕES TÍPICAS

MO

MÍN

AISI
máx
máx
máx
máx
máx
kgf/mm2
kgf/mm2

APROXIM.
SIMILARES

DUREZA BRINEL
LIMITE DE RESIST.
LIMITE DE ESCOAM.
ESTRIAÇÃO MÍNIMO

ALONGAMENTO MÍNIMO
17,00 8,00 V-302 Elementos arquitetônicos, equipamentos hospitalares e farmacêuticos, para indústria de bebidas
302 0,15 2,00 1,00 0,045 0,030 a a — 149 50-70 22 50% — SAE e alimentos, máquinas de embalagems, molas, peças de tubulações, utensílios domésticos,
19,00 10,00 30302 artigos esportivos etc.

17,00 8,00 V-303 Peças produzidas em tornos automáticos com grande remoção de cavacos, tais como:
0,15
303 0,15 2,00 1,00 0,020 a a — 163 50-70 22 50% — SAE parafusos, prisioneiros, porcas, pinos, peças roscadas etc, sujeitas a solicitações mecânicas
(min) 19,00 10,00 30303 moderadas, com caracteristicas de resistência a corrosão.

18,00 8,00 V-304 Equipamentos indústrias químicas, farmacêuticas, têxtil, do petróleo, do papel e celulose etc.
304 0,08 2,00 1,00 0,045 0,03 a a — 149 60 20 50% — SAE Equipamento hospitalar, permutadores de calor. Válvula e peças de tubulações. Indústria do
20,00 10,50 30304 frio e instalações criogênicas em geral.

18,00 8,00 V-304-L Campo de aplicação semelhante ao 304, sendo porém, graças ao baixo teor de carbono,
304-L 0,03 2,00 1,00 0,045 0,030 a a — 143 55 18 50% — SAE preferido nos casos que existam condições propícias para a ocorrência de corrosões
20,00 12,00 30304-L intercristalina.

24,00 19,00 V-310 Peças de fornos, caixas para recozimento e para cementação, equipamentos para indústria
310 0,25 2,00 1,50 0,045 0,030 a a — 185 60 30 40% — SAE química e do petróleo, peças de motores de calor, aquecedores de ar, transportadores
26,00 22,00 30310 internos de fornos.

2,00
16,00 10,00 V-316 Equipamentos indústrias químicas, farmacêuticas, têxtil, do petróleo, do papel e celulose etc.
316 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 a a a 149 60 20 45% — SAE Peças e componentes diversos usados na construção naval. Equipamentos para indústria do
18,00 14,00 30316 frio e aplicações criogênicas em geral.
3,00
2,00
16,00 10,00 V-316-L Campo de aplicação semelhante ao Aisi 316, sendo porém, preferido por seu baixo teor
316-L 0,03 2,00 1,00 0,045 0,030 a a a 143 45 18 50% — SAE de carbono, nos casos em que ocorra condições propícias para a ocorrência de corrosões
18,00 14,00 30316-L intercristalina.
3,00
AÇOS INOXIDÁVEIS – APLICAÇÕES/PROPRIEDADES

15,50 VC-140 Pás e outras peças de turbinas, peças de válvulas, eixos e peças rosqueadas das indústrias
410 0,15 1,00 1,00 0,040 0,030 a — — 155 50-6 30 20% 60% SAE químicas e de petróleos, eixos de bombas, material ferroviário, peças de equipamentos da
13,50 51410 indústria do papel e celulose, peças de fornos (menor que 400ºC) etc.

12,00 V-416 Peças produzidas em tornos automáticos, tais como: parafusos, prisioneiros, porcas etc.,
0,15
416 0,15 1,25 1,00 0,06 a — — 155 50-6 30 20% 60% SAE exposta ao ataque de agentes suaves e que devem propriedades de resistência mecânica
ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA

(min) 14,00 51416 superiores às obtidas com Aisi 303.

12,00 V-150 Artigos de cutelaria, instrumentos cirúrgicos e dentários; eixos, peças de bombas e válvulas,
Informações Técnicas

0,15
420 1,25 1,00 0,040 0,030 a — — 195 85-80 35 18% 55% SAE pás e outras peças de turbinas a vapor e equipamento em geral, moldes para plásticos e para
(min) 14,00 51420 a indústria do vidro etc.

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