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AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

NBR 8681 (2004)


NBR 7190 (2022)

ESTRU TU RAS D E MAD E IRA


D OC EN TE: EN G . ESP. D IEG O RAN IERE

FEIRA D E SAN TAN A


2022
DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
Definição dos elementos da estrutura e suas ligações
assegurando a segurança e o bom desempenho da
estrutura.
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
Métodos das tensões admissíveis (não mais utilizado)
DEFINIÇÕES
Método dos Estados Limites (Rússia – 1947)
◦Foi desenvolvido visando o aperfeiçoamento do Método
das Tensões admissíveis, com a introdução do conceito de
probabilidade. É um método de dimensionamento
semiprobabilístico.

◦Estados a partir dos quais a estrutura apresenta


desempenho inadequado às finalidades da construção
MÉTODOS DOS ESTADOS LIMITES
Estados Limites Últimos (ELU) – Estado que, pela sua
simples ocorrência, determinam a paralisação, no todo
ou em parte, do uso da construção.
MÉTODOS DOS ESTADOS LIMITES
Estados Limites Últimos:
◦Perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a
estrutura como corpo rígido;
◦Ruptura por tração, corte ou outro estado de tensões;
◦Flambagem global de barras comprimidas, fletidas, etc;
◦Flambagem local dos componentes das barras;
◦Deformações plásticas excessivas;
◦Instabilidade causada por deformações, ou dinâmica.
MÉTODOS DOS ESTADOS LIMITES
Estados Limites de Serviço (ELS) – Estados que, por sua
ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos
estruturais que não respeitam as condições especificadas
para o uso normal da construção, ou que são indícios de
comprometimento da durabilidade da estrutura.
MÉTODOS DOS ESTADOS LIMITES
Estados Limites de Serviço:
◦Deformação permanente que pode causar danos aos
materiais ligados à estrutura e efeitos estéticos
desagradáveis;
◦Deformação elástica que pode causar problemas
de funcionamento de equipamentos apoiados na
estrutura;
◦Danos localizados que comprometam o aspecto estético
da construção ou a durabilidade da estrutura;
◦Vibrações de amplitude excessiva.
MÉTODOS DOS ESTADOS LIMITES
A condição de segurança é expressa como:

R d ≥ Sd

Rd = Resistência de cálculo
Sd = Solicitação de cálculo
AÇÕES NAS ESTRUTURAS (NBR 8681:2003)
Causas que provocam esforços ou deformações nas
estruturas. Do ponto de vista prático, as forças e as
deformações impostas pelas ações são consideradas
como se fossem as próprias ações. As deformações
impostas são por vezes designadas por ações
indiretas e as forças, por ações diretas.
AÇÕES NAS ESTRUTURAS (NBR 8681:2003)
AÇÕES NAS ESTRUTURAS (NBR 8681:2003)
AÇÕES PERMANENTES
Ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua
média, durante praticamente toda a vida da construção.
AÇÕES NAS ESTRUTURAS (NBR 8681:2003)
AÇÕES VARIÁVEIS
Ações que ocorrem com valores que apresentam variações significativas
em torno de sua média, durante a vida da construção.
AÇÕES NAS ESTRUTURAS (NBR 8681:2003)
AÇÕES EXCEPCIONAIS
Ações excepcionais são as que têm duração extremamente curta e muito baixa
probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser
consideradas nos projetos de determinadas estruturas.
AÇÕES NAS ESTRUTURAS (NBR 8681:2003)

Diretas
Permanentes Indiretas

Normais
Variáveis Especiais

Excepcionais
AÇÕES NAS ESTRUTURAS
Se uma estrutura está submetida a mais de uma ação
variável, o valor máximo de um determinado esforço
ocorre quando uma das ações variáveis atinge o seu
máximo e as demais cargas permanecem com seus
valores nominais. A este princípio dá-se o nome de
Regra de Turkstra de combinações de ações.

Sd = Sk gf
AÇÕES NAS ESTRUTURAS
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
Combinações últimas normais
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
Combinações últimas normais

CUN CDE/C CE
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU

CUN

CDE/C

CE
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
Combinações últimas normais:
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
Combinações últimas especiais/construção:

Especiais - Ex.: veículos pesados de grande porte em uma ponte.


COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
Combinações últimas excepcionais:

Excepcionais – Ex.: explosões, incêndios, enchentes ou sismos excepcionais.


COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELU
EXEMPLO 3.1: Calcular a carga crítica (ELU-normal) solicitante
de projeto que age sobre uma barra de treliça de um galpão
decorrentes dos seguintes carregamentos:

Descrição das Cargas Cargas


Peso Próprio dos elementos da estrutura 12 tf
Peso próprio das vigas pré-moldadas feitas em fábrica com
controle tecnológico de dosagem de concreto 15 tf
Sobrecarga dos equipamentos 11 tf
Carga do Vento 1 18 tf
Carga de Vento 2 -25 tf
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELS
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELS

ELS não majora as cargas nas combinações.


Calcula-se apenas com as cargas.
COMBINAÇÕES DE AÇÕES - ELS
DESLOCAMENTOS MÁXIMOS - ELS
RESISTÊNCIAS – NBR 7190
Rd
As resistências de cálculo da madeira são definidas
como: Resistência de Projeto
Compressão
Compressão 𝑓𝑥𝑘 Tração
Tração
𝑓𝑥𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 ∗
𝛾𝑤
compressão paralela às fibras = 1,4
tração paralela às fibras = 1,8
RESISTÊNCIAS – NBR 7190
RESISTÊNCIAS – NBR 7190
RESISTÊNCIAS – NBR 7190
RESISTÊNCIAS – NBR 7190
RIGIDEZ – NBR 7190
Exemplo 3.2: Determine a força de cálculo na barra
de uma treliça, sendo:

◦Peso próprio : 1700 kgf


◦Peso da água: 250 kgf
◦Vento sobrepressão: 1500 kgf
◦Vento Sucção: -100 kgf
Exemplo 3.3: Determine o momento fletor e a
cortante de cálculo para uma viga bi-apoiada de
6,20m de vão, submetida às ações indicadas
abaixo.

◦Peso próprio: 0,58 kN/m


◦Carregamento permanente piso: 13,1 kN/m
◦Alvenaria: 5,8 kN/m
◦Sobrecarga: 4,4 kN/m
Exemplo 3.4: Determine a força de cálculo na barra
mais solicitada da treliça abaixo:

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