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PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS

PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS

FADIGA
PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS

➢ A fadiga pode ser definida como a alteração mecânica dos


materiais sob o efeito de solicitações repetidas. As ações que
causam fadiga são aquelas que produzem variações de
solicitações com frequência relativamente alta. Dentre elas
podem ser citadas: cargas móveis, ondas do mar, sismos,
congelamentos, etc. .
PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS
➢ O concreto quando sujeito a ações repetidas pode apresentar
fissuração excessiva e, eventualmente, romper após um grande
número de ciclos, mesmo se o nível de solicitação for menor que a
correspondente solicitação estática.
➢ A resistência à fadiga é definida como uma fração da resistência
estática que pode ser suportada, para um certo número de ciclos
(por exemplo, para 10 milhões de ciclos a resistência à fadiga,
para compressão, tração ou flexão, é aproximadamente 55% a
60% da resistência estática).
PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS
➢ A ruptura por fadiga do concreto é caracterizada por deformações
e microfissuração bem maiores que as correspondentes à ruptura
sob solicitações estáticas.).
PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS
➢ A resistência à fadiga do aço depende de vários fatores (EL
DEBS; TAKEYA (1992)):
➢ a) Conformação superficial: as nervuras das barras, projetadas
para melhorar a aderência entre o aço e o concreto, acarretam
uma redução significativa da resistência à fadiga,
comparativamente às barras lisas, devido à concentração de
tensões.
➢ b) Diâmetro das barras: a resistência à fadiga das barras
diminui com o aumento do seu diâmetro; uma barra com 40 mm
diâmetro pode ter resistência à fadiga 25% menor que uma barra
com 16 mm de diâmetro, mantidas as demais condições iguais.
PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS
➢ A resistência à fadiga do aço depende de vários fatores (EL
DEBS; TAKEYA (1992)):
➢ C)Barras dobradas: o dobramento das barras reduz a sua
resistência à fadiga, em relação à barras reta, devido à
introdução de tensões localizadas nas regiões dobradas. Esta
redução é função da relação entre o diâmetro de dobramento e o
diâmetro da barra.
➢ D) Emendas por traspasse: ensaios experimentais com traspasse
de 20 a 35 vezes o diâmetro das barras mostraram que este tipo
de emenda não apresenta redução significativa de resistência à
fadiga, em relação às situações similares sem emendas.
PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS
➢ A resistência à fadiga do aço depende de vários fatores (EL
DEBS; TAKEYA (1992)):
➢ E) Emendas por solda: nas barras emendadas por solda, por
eletrodo ou por caldeamento, ocorre uma redução da resistência
à fadiga de até 50% em relação à barra sem emenda.
PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS
➢ ROTEIRO DE CÁLCULO – ARMADURA DE FLEXÃO
1. COMBINAÇÃO DE AÇÕES
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➢ ROTEIRO DE CÁLCULO – ARMADURA DE FLEXÃO
2. DETERMINAR A LINHA NEUTRA DA SEÇÃO
𝑛 × 𝐴𝑠 + 𝐴𝑠 ′ 𝑛 × 𝐴𝑠 + 𝐴′ 𝑠 2 2×𝑛
𝑋𝐼𝐼 = − + ( + × (𝑑 × 𝐴𝑠 + 𝑡 × 𝐴′ 𝑠)
𝑏𝑤 𝑏𝑤 𝑏𝑤

3. DETERMINAR O MOMENTO DE INÉRCIA NO ESTÁDIO II

(𝑏𝑤 × (𝑋𝐼𝐼 )^3) 2


𝐼𝐼𝐼 = + 𝑛 × 𝐴𝑠 × 𝑑 − 𝑋𝐼𝐼 + 𝑛 × 𝐴′ 𝑠 × 𝑡 − 𝑋𝐼𝐼 2
3
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➢ VARIÁVEIS
As = área de aço de tração
A’s=área de aço na compressão
n = relação entre o modulo de elasticidade do aço e do concreto,
para análise de fadiga sempre 10.
bw = largura da seção na parte comprimida
d= distância da armadura tracionada (CG) à fibra mais
comprimida.
t = distância da armadura comprimida (CG) a fibra mais
comprimida.
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➢ ROTEIRO DE CÁLCULO – ARMADURA DE FLEXÃO
4. DETERMINAR A TENSÃO NA ARMADURA - máx e mín

𝑛 ×∥ 𝑀𝑠𝑚á𝑥 ∥× (𝑑 − 𝑋𝐼𝐼 )
𝜎𝑚á𝑥 =
𝐼𝐼𝐼

𝑛 ×∥ 𝑀𝑠𝑚á𝑥 ∥× (𝑡 − 𝑋𝐼𝐼 )
𝜎𝑚í𝑛 =
𝐼𝐼𝐼
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➢ ROTEIRO DE CÁLCULO – ARMADURA DE FLEXÃO
5. DETERMINAR A VARIAÇÃO DE TENSÃO NA ARMADURA –
SUPERIOR E INFERIOR - 𝛾𝐹𝐴𝑇 = 1,5

Δ𝜎𝑠 = 𝛾𝐹𝐴𝑇 × (𝜎𝑠𝑚á𝑥 − 𝜎𝑠𝑚í𝑛 )


6. CASO Δ𝜎>Δ𝜎𝑓𝑠𝑑,𝑓𝑎𝑑 𝑚í𝑛 (tabela 23.2 a seguir) determinar K
𝛾𝐹𝐴𝑇 × Δ𝜎𝑠
𝐾=
Δ𝜎𝑓𝑠𝑑,𝑓𝑎𝑑 𝑚í𝑛
7. DETERMINAR A ARMADURA CONSIDERANDO A FADIGA

𝐴𝑆𝐹𝐴𝐷 = 𝐴𝑆 × 𝐾
EXERCÍCIO
CONSIDERAR BARRAS DE 25 MM
MGK = -70 KNM ; MQK+=1116 KNM ; MQK- = 1038
EXERCÍCIO 01
CONSIDERAR BARRAS DE 25 MM
MGK = -70 KNM ; MQK+=1116 KNM ; MQK- = 1038
EXERCÍCIO 02
CONSIDERAR BARRAS DE 25 MM
MGK = -70 KNM ; MQK+= 600 KNM ; MQK- = 550

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