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Elementos de União

Mecânica

Leituras complementares essenciais:


• Apostilas.
• Norton, Robert L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4.ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013. 1028 p. (Capitulo 15)
• Shigley, J. E., Mischke, C. R., Budynas, R. G. Projeto de Engenharia mecânica.
Bookmam, 7 ed. 2005. 960p. (Capitulo 8)
Prof. Renato Françoso de Avila
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 ANÁLISE DE TENSÕES EM PARAFUSOS DE POTÊNCIA
 Cada carga atuará numa área específica do parafuso;
 A área para o cisalhamento será a área do perímetro da rosca;
 A área para a compressão será a área transversal da rosca;
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

1. Tensão de Cisalhamento

 Um possível modo de falha por cisalhamento envolve o rasgamento dos


filetes da rosca tanto da porca quanto do parafuso.
 O que, se um ou outro desses cenários ocorrer, depende das resistências
relativas dos materiais da porca e parafuso.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 A tensão de cisalhamento na rosca é então calculada à partir de:

F
s    adm (4.15)
As

 A área sob cisalhamento As para um filete de rosca é a área do cilindro


do seu diâmetro menor dr:

As   .d r .Wi . p (4.16)

p → passo da rosca
Wi → fator que define a porcentagem do passo ocupado pelo
metal no diâmetro menor
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 Para o fratura da porca no seu diâmetro maior, a área sob
cisalhamento para um filete de rosca é:

As   .d .Wo . p (4.17)

Wo → fator que define a porcentagem do passo ocupado


pelo metal no diâmetro maior da porca

Fatores de área para área de cisalhamento por corte de


roscas:
TIPO ROSCA Wi Wo
UNS/ISO 0,80 0,88
QUADRADA 0,50 0,50
ACME (trapezoidal) 0,77 0,63
Prof. Renato Françoso de Avila
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

Exercício 1:
 Verificar se uma rosca ISO de 10mm de diâmetro externo com passo de
1,5 mm resiste a uma tensão de cisalhamento para uma carga de 400kgf,
sabendo que o material do parafuso é aço 8640 com uma C = 900 kgf/cm².

Solução:

dr = d – 1,226869 . p
dr = 10 – 1,226869 . 1,5
dr = 8,16 mm ou 0,816 cm
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Solução:

 A área sob cisalhamento As para um filete de rosca é a área do cilindro


do seu diâmetro menor dr:

As   .d r .Wi . p (4.16)

As   * 0.816 * 0.8 * 0.15  0.308 cm2

 A tensão de cisalhamento na rosca F


s    adm (4.15)
As

400 kgf kgf


s   1298.7   adm  900
0.308 cm2 cm2
NÃO ESTÁ OK!!!! 7
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

F F
s  
As  .d r .Wi . p Recalculando:
F
dr 
 . adm.Wi . p

dr = 1,179 cm ou 11,79 mm
dr = d – 1,226869 . p → d = dr + 1,226869 . p
d = 11,79 + 1,226869 . 1,5 → d = 13,63 mm
Normalizando: M14 X 2,0
dr = d – 1,226869 . p
dr = 14 – 1,226869 . 2
dr = 11,55 mm ou 1,155 cm
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

As   .d r .Wi . p

AS = π . 1,155 . 0,8 . 0,2 → AS = 0,581 cm²

400 kgf kgf


s   688.47 2
  adm  900
0.581 cm cm2
ESTÁ OK!!!!
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
2. Tensão devido a Torção

MT
 xy    adm
Zp

16 M T
 xy    adm (4.18)
d 3

16.M T
dr  3 (4.19)
 . adm
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Exercício 2:
Dimensionar um parafuso ISO sujeito a um momento torçor de
MT = 390 kgf.cm, sabendo que o material do parafuso é aço
: SAE 1045 com uma adm = 850 kgf/cm².
Solução

16.M T 16 * 390
dr  3  3
 . adm  * 850

dr = 1,327 cm ou 13,27 mm
NORMALIZANDO: M14 x passo 2,0
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

3. Tensão Nominal

F
 nom  2   adm (4.20)
d r
4

4F
dr  (4.21)
 adm
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
4. Tensão devido a Flexão
 A Tensão de Cisalhameto está sempre presente, Mc
x 
mas a Tensão Máxima será no topo do filete. I

t
M 
Fh c
2 2

bh3 d mt 3
I 
12 12

3Fh
x    adm (4.22)
d mt 2
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ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
5. Tensão Nominal Equivalente (Von Mises) : Parafuso sob Flexão e Torção

e   x 2  3 xy 2   adm (4.23)

 
2

e   x 2
 3 x    adm (4.24)
 2 

 e  1.3 x   adm (4.25)

1.3F
e    adm (4.26)
d r2

4 0.325 F
dr  (4.27)
 adm
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Exercício 3:

 Um parafuso de potencia tem um diâmetro maior de 32 mm e um


passo (p) de 4 mm com roscas duplas, para um elevar uma carga de
6,4 kN (F). Considerar μ = 0,08 desprezar a parcela de torque referente
ao colar.

a) Encontre a profundidade da rosca, a largura da rosca, o diâmetro


do passo, o diâmetro menor e o avanço.
b) Encontre o torque requerido para elevar e baixar a carga.
c) Encontra a eficiência durante a elevação.
d) Encontre as tensões torcional e compressiva.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Solução:

a) A partir da figura abaixo a profundidade e largura da rosca são as


mesmas e iguais a metade do passo, ou 2 mm.

d m  d  p / 2  32  4 / 2  30 mm

d r  d  p  32  4  28 mm

l  np  24   8 mm
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
b)
Fdm  l  fd m  6.4 * 30  8   * 0.08 * 30 
TR        15.94 N.m
2  d m  f l  2   * 30  0.08 * 8 

Fdm  fd m  l  6.4 * 30   * 0.08 * 30  8 


TL        0.466 N.m
2  d m  f l  2   * 30  0.08 * 8 

 Como TL < 0 o fuso é reversível ou seja, baixa por si próprio.


ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
c) Eficiência global na elevação da carga
T0 Fl 6.4(8)
e    0.51
TR 2 TR 2 15.94 
d) A tensão de cisalhamento  do corpo decorrente do momento de
torção MT no exterior do corpo do parafuso é,

16 M T 1615.94 10 3
 xy    3.70 MPa
d r
3
 283

A tensão nominal de compressão,

4F 46.410 3
  2   10.39 MPa
d r  282
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 JUNÇÕES POR MEIO DE PARAFUSOS
 COMPRIMENTO DA PARTE ROSCADA

 O comprimento da parte roscada, LT de parafusos no sistema inglês


(polegadas) é: 2d  1 4 in L  6 in
LT   (4.28)
 2d  1 2 in L  6 in
e no SI :
2d  6 L  125 mm ou d  48 mm

LT   2d  12 125  L  200 mm (4.29)
 2d  25 L  200 mm

ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE RIGIDEZ DO PARAFUSO

 A Rigidez do parafuso ou pino consistirá de duas partes, a parte roscada


e a parte não roscada dentro da REGIÃO DE PLENO CONTATO (LG) .
 Portanto a constante de rigidez do parafuso será equivalente à rigidez
de duas partes de maneira semelhante à rigidez de duas molas em série.

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ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 A constante de rigidez, de um membro elástico, como um parafuso,
é a razão entre a força aplicada pela deformação produzida.


 Deformação linear: 
L P 
E
 Tensão x Deformação:   E A L
P
 E
P A
 Tensão: 
A
PL
P 
 Rigidez: k AE
 AE
k
L
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 MOLAS EM SÉRIE
kb : constante equivalente
kt : constante da mola (parte não roscada)
kd : constante da mola (parte roscada).

1 1 1 k d kt
  ou kb  (4.30)
kb k d kt k d  kt

A E At E
kd  d kt  (4.31)
Ld Lt

Ad At E
kb  (4.32)
Ad Lt  At Ld

Para parafuso curto


kb= kt
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
RIGIDEZ DAS PEÇAS LIGADAS

 Poder-se ter mais do que duas peças na REGIÃO DE PLENO CONTATO


(LG) de união por parafuso.
 Todos eles agem como forças compressivas em série, e portanto a
constante de rigidez das peças km pode ser obtida pela equação abaixo:

1 1 1 1 1
    ...  (4.33)
k m k1 k 2 k3 kj
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 A rigidez das peças a unir é muito árdua de calcular, pois não se consegue
determinar com exatidão a área da seção resistente (área comprimida das peças).
 Como solução aproximada podemos considerar que as peças a unir se
comportam como uma peça composta por dois troncos de cone, com ângulo de
45º [Hamrock] ou de 30º [Shigley], em que a base menor é o diâmetro da cabeça
do parafuso D e o diâmetro interno é o diâmetro d do parafuso.

25
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Aproximação simplificada: ângulo de vértice 30º
 A contração de um elemento do cone
de espessura dx é submetida a uma força
de compressão P , Eq. (*),
Pdx
d  (4.34)
EA

 A área do elemento é

    
2 2

   D
A   ro  ri    x tan       
2 2 d
 2   2  
 D  d  Dd 
   x tan    x tan    4.35
 2  26 2 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

 Substituindo na equação anterior e integrando em de 0 até t

P t dx
4.36 
E 0 

 D  d    D  d 
 x tan   2   x tan   2 


P
ln
2t tan   D  d D  d 
4.37 
Ed tan  2t tan   D  d D  d 

Ed tan 
k 
P
4.38
 ln 2t tan   D  d D  d 
2t tan   D  d D  d 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 Para peças de alumínio, aço e ferro fundido

25o<<33o
 Para =30o,
0.574Ed
k
1.55t  D  d D  d 
4.39 
ln
1.55t  D  d D  d 

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ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 PARAFUSOS À TRAÇÃO
PARAFUSOS COM PRÉ-TENSÃO
 Os parafusos são em regra instalados com uma pré-tensão tal que, por atrito,
 nunca deixem as peças ligadas escorregarem uma sobre a outra,
 nestas condições, os parafusos trabalham à tração (e não ao cisalhamento).
 No caso geral, o parafuso deverá não só suportar a força normal aplicada, P,
como ainda deverá comprimir as peças ligadas com uma força inicial de aperto Fi.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

A pré-tensão tem por objetivo:


· Evitar deslocamento relativo das peças ligadas (e conseqüente
cisalhamento dos parafusos), através de criação de uma força de atrito
suficiente.
· Evitar que a união se separe por aplicação da força normal exterior, P.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
A nomenclatura usada será:
Fi = pré-carga (apertando a porca antes de P)

P = carga externa de tração

Pb = porção de P absorvida pelo parafuso

Pm = porção de P absorvida pelos membros

Fb = Pb + Fi = carga resultante no parafuso (alongamento)

Fm = Pm - Fi = carga resultante nos membros (compressão)

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ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 Para uma dada pré-tensão Fi (igual no parafuso e na junta),
o parafuso alonga-se b e as peças ligadas comprimem-se m

A carga P faz a conexão estirar-se ou alongar-se por uma distância 

  b   m (4.40)

Pm Pb
  (4.41)
k m kb

Pm = porção de P absorvida pelos membros

km
Pm  Pb (4.42)
kb
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Condição de Equilíbrio
km Pb kb  k m 
P  Pb  Pm  Pb  Pb  (4.43)
kb kb
Pb = porção de P absorvida pelos parafusos
kb
Pb  P  CP (4.44)
kb  k m
Constante de rigidez da junção C  kb
(4.45)
kb  k m

Portanto, a carga resultante no parafuso será:


Fb  Pb  Fi  CP  Fi 4.46 
A carga resultante nas peças ou membros será:
Fm  Pm  Fi  1  C P  Fi (4.47)

Em todos os casos, as peças absorvem + de 80% da carga externa


ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 PROJETO ESTÁTICO DO PARAFUSO
Fb  Pb  Fi  CP  Fi 4.46 
Tensão de tração no parafuso

Fb CP Fi
b    (4.48)
At At At
Porém o valor limite de σb é a resistência de prova Sp.
Esta com introdução do fator da carga n,
a equação passará a ser,
CnP Fi
Sp   (4.49)
At At
Sp A t  Fi
n (4.50)
CP
Qualquer valor de n > 1 garante que a tensão no parafuso será menor que a tensão de prova
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

Outra maneira de garantir uma junta segura é exigir que o carregamento externo
seja menor que o necessário para causar a separação da junta. Se a separação
ocorrer assim mesmo, então todo o carregamento externo recairá sobre o
parafuso.

Deve-se prevenir que tal a separação dos elementos ligados


não aconteça.

Fi
nsj  (4.51)
1  Ck  Pmax
fator de segurança contra separação da junta .
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 RESISTÊNCIA DE PARAFUSO
 A resistência do parafuso é especificada por:

1. Resistência mínima de prova Sp


2. Carga mímina de prova Fp
3. Resistência mímina a tração , Sut

 A carga de prova é a máxima carga (força) que


um parafuso poderá suportar sem sofrer
deformação permanente.
 A resistência de prova (Sp) é a tensão
correspondente a carga de prova referente a área
resistencia à tração.
 Se a carga for estática, o pré-carregamento
mínimo é 90% da carga de prova.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

Se Sp não for for fornecido:

Sp =0.85 Sy

Fp = At Sp
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Fdm  l  d m sec  Fc d c
 EXIGÊNCIAS DO TORQUE TR*   
2  d m  l sec  2
(4.13)

Estimativa do torque requerido para produzir uma pré-carga


Fi d m  L  d m sec  Fi c d c
T    (4.52)
2  d m  l sec  2

Fi d m  tan    sec  Fi c d c tan  = l/dm


T    (4.53)
2  L   tan  sec  2
d c  d  d w  / 2  d  1.5d  / 2  1.25d (4.54)

 d m  tan    sec  
T      0.625 c  Fi d (4.55)
 2d  1   tan  sec  
 d m  tan    sec  
K      0.625 c  (4.56)
 2d  1   tan  sec  

T  K .Fi .d (4.57)
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 d  tan    sec   
T   m    0.625  c  Fi d
 2d  1   tan  sec   

O coeficiente de atrito depende da rugosidade da superfície, precisão


e grau de lubrificação.
Em média, tanto μ quando μc são aproximadamente 0,15.
.
T  K .Fi .d (4.57)

O valor de K ≈ 0,20 para μ = μc = 0,15


independente do tamanho do parafuso empregado
é independente da rosca ser bem acabada ou não
40
41
42
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
EXEMPLO:
Um parafuso 3/4in 16 UNF 5A é submetido a uma carga de 6 kip em uma
junção de tração. A tração inicial do parafuso Fi = 25 kip. Suas rigidezes e
as da junção Kb = 6,50 e Km = 13,8 Mlb/in respectivamente.

a) Determine as tensões de pré-carga e de carga de serviço no parafuso.


Compare-as à resistência mínima SAE de prova do parafuso
b) Especifique o torque necessário para desenvolver a pré-carga, usando
T = K.Pid;
c) Especifique o torque necessário para desenvolver a pré-carga usando
c = 0.15
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

UNF: rosca fina, recomendada


para uso geral em automóveis,
aviões e outras aplicações onde a
espessura da parede exija rosca
fina.

Exemplo: 3/4 – 16 UNF – 5A


designação de uma rosca externa
de 3/4” de diâmetro nominal
16 filetes por polegada,
rosca fina “unified”
e com qualidade 5.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

SOLUÇÃO: libra força/ polegada quadrada - 1 psi

A partir da Tabela 8.2 , At = 0,373 in2. i 


Fi 25 000 lbf
  67024,13 psi  67,02 kpsi
2
At 0,373 in
(a) A tensão de pré-carga no parafuso
A constante de rigidez da junção: kb 6,50
C   0,32
kb  k m 6,50  13,8

Portanto, a carga resultante no parafuso será:

Fb  Pb  Fi  CP  Fi

Fb  0,32 * 6000  25000  26920 lbf


Fb 26920
Tensão de tração no parafuso  b    72171,58 psi  72,17 kpsi
At 0,373
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Porém o valor limite de σb é a resistência de prova Sp
Esta com introdução do fator da carga n, a equação passará a ser,

CnP Fi Sp A t  Fi
Sp   ou n 
At At CP

Se n > 1 assegura que a tensão do


parafuso é menor que a resistência à
prova

i = 67,02 kpsi (tensão pré-carga)


b= 72,17 kpsi (tensão parafuso) (15%)
<
Sp= 85 kpsi
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
(b) A partir da Eq. T = K.Fid ,
o torque para alcançar a pré-carga
T = K. Fi.d = (0.2)(25000)(3/4) =
3750 lbf.in

(c) O diâmetro menor pode ser


determinado a partir da área menor na
Tabela 8.1.

4 Ar 40,351 
dr    0,668 in
 

d m  d  d r  / 2  0,75  0,668  / 2  0,709


ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
O ângulo de avanço:
l l l
  tan 1  tan 1  tan 1  1,61
d m d m N  0,793(16)

Estimativa do torque requerido para produzir uma pré-carga ( = 30º )

 d m  tan    sec   
T      0.625  c  Fi d
 2d  1   tan  sec   

T  3351l lbf.in
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
 CARGA DE FADIGA

Na maioria das vezes, o tipo de carregamento de fadiga encontrado na


análise da junta do parafuso é uma carga aplicada externamente,
que flutua entre uma força Fmin e Fmáx.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Força Alternada do parafuso:

Fmáx = Fb Fmax  Fmin  Fb  Pi   At


Fa   
Fm = Pi
2  2 

Portanto, a tensão alternada do parafuso é:

Fb  Pi CP  Pi   Pi CP
a   
2 At 2 At 2 At

Então desde que a tensão média é igual à tensão alternada mais a


tensão mínima:

CP Pi
m  a i m  
2 At At
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Na Figura 8.20 : Diagrama de fadiga do projetista

m  a i

À distância AC representada área


de falha
e AB área de segurança;
então AC / AB é o fator de
segurança de acordo com o critério
de Goodman
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

Sa Sm
 1 Goodman
Se Sut
2
Sa  Sm 
    1 Gerber
Se  Sut 
2
 S a   S m 
2
   1 ASME  elíptico
 Se   S p 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

Sm  Sa   i

S e Sut   i 
Sa  Goodman
Sut  S e
Sm  Sa   i

Sa 
1 S  S 2  4 S S      S 2  2 S 
 ut  ut
2Se
e e i 
 ut i e

Gerber

Sm  Sa   i
Sa
nf 
a
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
RESISTÊNCIAS COMPLETAMENTE CORRIGIDAS PARA PARAFUSOS DE PORCAS E ROSCAS LAMINADAS
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
8.3.5 - CARGA DE FADIGA

Na maioria das vezes, o tipo de carregamento de fadiga encontrado na análise da


junta do parafuso é uma carga aplicada externamente, que flutua entre uma força
Fmin e Fmáx.

Essa seria uma situação de um cilindro de pressão, onde por exemplo, a pressão
existe ou varia de um valor mínimo e máximo F.
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
Força Alternada do parafuso:

Fmáx = Fb Fmax  Fmin  Fb  Pi   At


Fa   
Fm = Pi
2  2 

Portanto, a tensão alternada do parafuso é:

Fb  Pi CP  Pi   Pi CP
a   
2 At 2 At 2 At

Então desde que a tensão média é igual à tensão alternada mais a tensão mínima:

m  a i m 
CP Pi

2 At At
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
CARGA DE FADIGA

Na Figura : Diagrama de fadiga do projetista

m  a i
À distância AC representada área de
falha e AB área de segurança:

Então:

AC / AB é o fator de segurança de
acordo com o critério de Goodman
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I

CARGA DE FADIGA

Sa Sm
 1 Goodman
Se Sut
2
Sa  Sm 
    1 Gerber
Se  Sut 
2
 S a   S m 
2
   1 ASME  elíptico
 Se   S p 
ELEMENTOS DE MÁQUINAS I
CARGA DE FADIGA
Sm  Sa   i

S e Sut   i 
Sa  Goodman
Sut  S e
Sm  Sa   i

Sa 
1 S  S 2  4 S S      S 2  2 S 
 ut  ut
2Se
e e i 
 ut i e

Gerber

Sm  Sa   i
Sa
nf 
a
Recomendações de estudos - leitura atenta e exercícios resolvidos

• Apostilas.
• Norton, Robert L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4.ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013. 1028 p. (Capitulo 15)
• Shigley, J. E., Mischke, C. R., Budynas, R. G. Projeto de Engenharia mecânica.
Bookmam, 7 ed. 2005. 960p. (Capitulo 8)

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