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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA NAVAL
Belém-PA
2020
Gabriel Castro de Almeida Campos
Juliana Paula Souza Aires
Belém-PA
2020
Resumo
O projeto descrito neste trabalho busca descrever o dimensionamento
da estrutura de uma balsa para o transporte de carretas, dentro de níveis de
viabilidade construtiva, sendo baseado em cálculos da teoria de vigas. Esta
etapa do projeto irá dimensionar de acordo com a resistência estrutural
necessária os escantilhões (chapeamento, perfis leves, perfis pesados,
borboletas) e demonstraremos os métodos utilizados para calcular as
dimensões necessárias.
𝐸𝑜 = 2 ∗ 𝐿 + 450
𝐸𝑜 = 2 ∗ 78 + 450 = 606 𝑚𝑚
𝐸𝑜 = 2 ∗ 𝐿 + 550
𝐸𝑜 = 2 ∗ 78 + 550 = 706 𝑚𝑚
𝐷 = Calado de projeto
𝑒 = 0,01 ∗ 𝐸
Onde:
Cálculo da Quilha
𝑒 = 0,8 ∗ √𝐿
ℎ = altura de carga, medida a partir da aresta inferior da fiada de chapa considerada
𝑒 = 0,004 ∗ 𝐸 ∗ √ℎ + 2 =
𝑒 = 0,8 ∗ √𝐿 = 7,065𝑚𝑚
𝑒 = 𝑐 3 √𝑤 [mm]
𝑒 = Espessura mínima
𝑤 + 30 23,57 + 30
𝑑 = 𝜙√ = 50√ = 118,732
𝑒 9,5
Borboletas: 120x120x9,5 mm
L Convés: 80x80x8 mm
L Fundo: 40x40x6,3 mm
Vaus: 220x120x8 mm
Anteparas Transversais: 16 m
Anteparas Longitudinais: 7 m
Dados de Entrada
Comprimento da viga (L) 0,8 m
Larga da chapa (B) 0,5 m
Tipo de viga Bi-engastada
Lo 0,4624 m
Lo/B 0,925
Be/B 0,368
Be 0,184 m
Dados de Entrada
Comprimento da viga (L) 0,8 m
Larga da chapa (B) 0,5 m
Tipo de viga Bi-engastada
Lo 0,4624 m
Lo/B 0,9248
Be/B 0,368
Be 0,184 m
Área de Carga 0,4 m²
Dados de Entrada
Comprimento da viga (L) 1 m
Larga da chapa (B) 0,8 m
Engastada-
Tipo de viga apoiada
Lo 0,75 m
Lo/B 0,938
Be/B 0,372
Be 0,298 m
Área de Carga 0,8 m²
3.4.4 – Hastilhas
Os dados iniciais para o cálculo da carga máxima suportada pelas
hastilhas foram:
Dados de Entrada
Comprimento da viga (L) 1 m
Larga da chapa (B) 0,8 m
Tipo de viga Bi-apoiada
Lo 1 m
Lo/B 1,25
Be/B 0,468
Be 0,374 m
Dados de Entrada
Comprimento da viga (L) 0,8 m
Larga da chapa (B) 3,5 m
Tipo de viga Bi-apoiada
Lo 0,8 m
Lo/B 0,229
Be/B 0,104
Be 0,363 m
Área de Carga 2,8 m²
3.4.6 – Pé de Carneiro
Os dados iniciais para o cálculo da carga máxima suportada pelos pés
de carneiro foram:
Dados de Entrada
Comprimento do pé de carneiro (L) 2,38 m
Lo 2,38 m
Distancia entre pés de carneiro long 1 m
Distancia entre pés de carneiro transv 0,8 m
Bi-
Tipo de viga apoiada
Área de Carga 0,8 m²
3.4.6 – Anteparas
Os dados iniciais para o cálculo da tensão máxima suportada pelas
anteparas foram:
Dados de Entrada
Altura antepara (L) 2,9 m
Lo 2,9 m
Distancia entre cavernas 0,8 m
Distancia entre prumos 0,5 m
Bi-
Tipo de viga apoiada
Área de Carga 0,4 m²
35,000
37,342 37,342 37,342
29,068
30,000
25,510
25,000
R (t/m)
20,000
15,000
10,736 11,176
10,000
5,670 5,670
5,670 5,670
5,000
0,000
-50,000 -40,000 -30,000 -20,000 -10,000 0,000 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000
X (m)
1º -
TRECHO -38,9 a -36,115
Q1 = Q1' +
x (m) C1 Fx (t) Q1' (x) = 5.670.x + C1 Fx (T)
2º -
TRECHO -36,115 -21,836
Q2' (x) = 1.109.x² + 85.775.x + Q2 = Q2' +
x (m) C2 Fx (t) C2 Fx (t)
-36,115 1667,095 0,000 15,792 15,792
-33,831 210,000 34,532 244,532
-25,566 70,000 199,036 269,036
-21,836 0,000 322,895 322,895
3º -
TRECHO -21,836 a 22,035
Q3 = Q3' +
x (m) C3¹ - C3² Fx (t) Q3' (x) = 36.223.x + C3¹ E C3² Fx (t)
-21,836 1113,861 0,000 322,895 322,895
-18,531 210,000 442,612 652,612
-10,266 70,000 741,995 811,995
-3,231 210,000 996,824 1206,824
MEIA-NAU
0,000 210,000 1113,861 1323,861
(INVERSÃO)
5,029 70,000 -938,960 -868,960
12,069 210,000 -683,950 -473,950
20,333 70,000 -384,603 -314,603
22,035 -1121,125 0,000 -322,952 -322,952
4º -
TRECHO 22,035 a 36,313
Q4' (x) = -1.109.x² + 86.220.x + Q4 = Q4' +
x (m) C4 Fx (t) C4 Fx (t)
22,035 -1684,344 0,000 -322,952 -322,952
27,369 210,000 -155,299 54,701
33,831 70,000 -36,726 33,274
36,313 0,000 -15,802 -15,802
5º -
TRECHO 36,313 a 39,1
Q5 = Q5' +
x (m) C5 Fx (t) Q5' (x) = 5.670.x + C5 Fx (T)
36,313 -221,697 0,000 -15,802 -15,802
39,100 0,000 0,000 0,000
811,995
1000,000
652,612
269,036
500,000
244,532 322,895 33,274
-15,802
Q (t)
-1000,000
X (m)
PLOTAGEM DO
4º - TRECHO GRÁFICO a 36,313
M4' (x) = - 0.3697.x³ + 43.11.x² + Q4 = Q4' +
x (m) B4 Fx (t) C2.x+B2 Fx (t)
22,035 22040,251 0,000 1902,384 1902,384
27,369 0,000 654,941 654,941
33,831 0,000 84,382 84,382
36,313 0,000 22,020 22,020
20000,000
18000,000 17588,479
16000,000
14178,667
14000,000
12632,418
12000,000
10000,000
M (t.m)
8062,369
6919,775
8000,000
3166,977
6000,000
77,298 1901,976 4000,000 1902,384
2504,513
22,031 22,020
938,165 2000,000 84,382
0,000 654,941
0,000
0,000
-50,000 -40,000 -30,000 -20,000 -10,000 0,000 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000
-2000,000
X (m)
4.2 – Carga Crítica
4.2.1 – Diagrama da Resultante de Carregamento
3ª) DIAGRAMA DA RESULTANTE
f2 =
f1 = 1.592x +
SEÇÃO X (m) 22,732 -1.592+ P.leve (t/m) Rx (t/m)
57.494
57.814
A -38,900 0,000 - - 5,670 5,670
B -36,115 0,000 - - 5,670 5,670
F1 -33,931 3,477 - - 5,670 9,147
F2 -25,666 16,635 - - 5,670 22,305
C -21,836 22,732 - - 5,670 28,402
F3 -18,631 - 22,732 - 5,670 28,402
F4 -10,366 - 22,732 - 5,670 28,402
D (MN) 0,000 - 22,732 - 5,670 28,402
F8 10,358 - 22,732 - 5,670 28,402
F7 18,637 - 22,732 - 5,670 28,402
F6 22,035 - 22,732 - 5,670 28,402
E 25,66 16,961 5,670 22,631
F5 33,881 - - 3,872 5,670 9,542
F 36,313 - - 0,000 5,670 5,670
G 39,100 - - 0,000 5,670 5,670
20,000
R (t/m)
15,000
9,147
9,542
10,000
5,670 5,670
5,670 5,670
5,000
0,000
-50,000 -40,000 -30,000 -20,000 -10,000 0,000 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000
X (m)
4.2.2 – Diagrama da Força Cortante
EQUAÇÕES DE REAÇÕES - SUMÁRIO
1º R1 = 5.670 de-38.9 a -36.115
2º R2 = 1.592x+63.165 de -36.115 a -33.881
3º R3 =9.385 de -33.881 a 33.881
4º R4 = -1.592x + 63.484 de 33.881 a 36.313
5º R5 = 5.670 de 36.313 a 39.1
400,000
350,414
295,562 293,129
300,000
241,972
179,539
200,000
98,537
145,484
Q (t)
100,000
-15,802
0,000 15,792 0,000
0,000
-50,000 -40,000 -30,000 -20,000 -10,000 0,000 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000
-137,374 -34,309
-100,000
-135,072
-145,483
-200,000
X (m)
3º -
TRECHO -33,931 a 33,881
M3' (x) = 4.6925.x² + C3¹ E C3² Q3 = Q3' + Fx
x (m) B3¹ - B3² Fx (t) + B3¹² (t)
-33,931 6560,182 0,000 72,807 72,807
-25,666 0,000 657,601 657,601
-21,836 0,000 1145,969 1145,969
-18,631 0,000 1660,445 1660,445
-10,366 0,000 3432,014 3432,014
MEIA-NAU
0,000 0,000 6560,182 6560,182
(INVERSÃO)
10,358 0,000 13044,925 13044,925
18,637 0,000 9017,412 9017,412
22,035 0,000 7178,184 7178,184
25,660 0,000 5096,625 5096,625
33,881 -17177,967 0 81,047 81,047
4º -
TRECHO 33,881 a 36,313
M4' (x) =-0.26533.x³ +31.742.x² + Q4 = Q4' + Fx
x (m) C4 Fx (t) C2.x+B2 (t)
33,881 17041,722 0,000 81,047 81,047
36,313 0,000 22,020 22,020
12000,000
10000,000 9017,412
7178,184
8000,000
5096,625
M (t.m)
6560,182
6000,000
3432,014
4000,000
1660,445
72,807 22,020
1145,969 2000,000
22,031 81,047
657,601 0,000
0,000
0,000
-50,000 -40,000 -30,000 -20,000 -10,000 0,000 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000
-2000,000
X (m)
5- Conclusão
Após a análise crítica dos dados, relacionamento com as tensões
resultantes, tensões admissíveis, cargas máximas aplicadas, é seguro afirmar
que a estrutura possui condições de segurança satisfatória, sendo assim
possível seguir seu processo de classificação e construção
[3] Apostila de aula. (2015) Elaborada pelo professor André Araújo. “Estruturas
Navais I”. Universidade Federal do Pará. Belém;