Projeto de Estruturas de Concreto

para Edifícios

Técnicas de armar
estruturas de concreto
Aula 2
Princípios gerais de arranjos de
armaduras passivas
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Barras e fios de aço destinados às

armaduras passivas
• Montagem das armaduras
− No estudo do arranjo das armaduras de cada peça estrutural é
indispensável considerar as interferências decorrentes da montagem
geral do conjunto de armaduras;
− As armaduras de vigas devem ter posição subordinada à armadura
dos pilares no qual se apoiam;
− Sempre observar que o diâmetro de obstrução das barras de aço é
maior que o seu diâmetro nominal em virtude das nervuras e cristas
salientes existentes nas armaduras de alta aderência (considerar o
diâmetro nominal seguinte para o estudo dos nós).
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Barras e fios de aço destinados às

armaduras passivas
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Barras e fios de aço destinados às

armaduras passivas
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Peças de concreto simples

• Ao longo de uma peça de concreto armado temos diferentes níveis
de solicitação:
– Estádio I: as solicitações não ultrapassam os níveis de fissuração do
concreto, mantendo a sua integridade;
– Estádio II: atinge-se o limite de fissuração do concreto, passando as
armaduras a absorver esforços de tração não mais absorvidos pelo
concreto;
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Peças de concreto simples

• Peças de concreto simples: o início da fissuração não deve
corresponder ao aparecimento de um estado de ruptura;
• Condições para emprego de estruturas de concreto :
– Peças estruturais em que o campo de tensões, caracterizado pelas tensões
principais extremas s1,s3 é predominantemente do tipo compressão-
compressão;
– É preciso que uma eventual fissuração fique restrita a trechos localizados;
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Peças de concreto simples

– Peças estruturais em que as tensões de tração são suficientemente pequenas
para ser resistidas pelo concreto ou, no caso de ocorrência de fissuração,
estruturas em que há a mobilização de outros esforços capazes de garantir o
equilíbrio.É preciso que uma eventual fissuração fique restrita a trechos
localizados;

– Peças estruturais substituíveis, cuja eventual ruptura não acarrete riscos (placas
de revestimento e pavimentos);
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Peças de concreto armado

• Princípio fundamental das estruturas de concreto: a segurança em
relação aos estados limites últimos jamais deve depender da
resistência à tração do concreto;
• A técnica de distribuição das armaduras de concreto se baseia na
distribuição dos esforços internos das peças estruturais;
• Concreto armado: material composto pelo concreto e pelo aço,
onde deve-se respeitas a compatibilidade de funcionamento
solidário desses dois materiais;
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Peças de concreto armado

• O aumento da fissuração diminui progressivamente a resistência a
tração e implica na necessidade da presença de armaduras:
• Duas possibilidades para arranjo das armaduras:
– Substituição local de materiais: distribuição do aço por toda a peça de concreto
armado, de modo que, ao se abrir uma fissura, já exista uma barra no local para
resistir aos esforços de tração. Esse sistema pode não ser o mais eficiente para
a segurança em relação aos possíveis estados limites últimos da peça.
– Concentração de barras de aço em posições preferenciais da peça estrutural:
surgimento de arranjos padronizados com as vantagens de simplicidade e
economia. Esse processo baseia-se na idealização da distribuição dos esforços
internos da peça em regime de ruptura, correspondendo a diferentes modelos
de funcionamento;
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Critérios de padronização de armaduras

• Padronização de armaduras: necessidade de idealização dos
esquemas resistentes das peças estruturais.
• Um arranjo de armaduras passivas é considerado adequado,
quando:
– A solução adotada conduz à facilidade da montagem da armadura e de
concretagem da peça;
– Respeitando-se as condições de segurança prescritas na normalização, se
obtém um menor consumo de materiais;
– As barras entram em carga, antes da ruína da peça;
– A mobilização das barras de aço não implica na perda de solidarização entre o
concreto e o aço;
– Em condições de utilização normal, as peças de concreto armado não
apresentam fissuração exagerada;
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Critérios de padronização de armaduras

• Idealização admitidas para os esquemas resistentes das peças
estruturais:
– Peças submetidas a solicitações normais (momentos fletores e forças normais):
• Modelo resistente de viga

• Manutenção da forma plana da seção transversal, mesmo em peças fissuradas (até o

estado limite último re ruptura do concreto ou alongamento plástico da armadura
tracionada);
• Armadura de compressão funciona como elemento de substituição do concreto;
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Critérios de padronização de armaduras

• Idealização admitidas para os esquemas resistentes das peças
estruturais:
– Peças submetidas a solicitações tangenciais (forças cortantes e momentos de
torção):
• Modelos resistentes de treliça

• Armadura longitudinal inferior obtida dos esforços de flexão;

• A presença de forças cortantes faz com que haja necessidade de armaduras
transversais para que se garanta o equilíbrio dos nós da treliça resistente;
• Lajes e cascas possuem esquemas resistentes alternativos, permitindo que as peças
sejam feitas sem armaduras transversais;
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Critérios de padronização de armaduras

• Idealização admitidas para os esquemas resistentes das peças
estruturais:
– No caso de peças submetidas a momentos de torção, o esquema resistente
admitido é o de uma treliça espacial;
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Arranjos básicos de armaduras de vigas

• Evolução do quadro de fissuração
de uma viga:
– Zona central: força cortante nula
– Fissuras verticais indicam a
necessidade de armadura longitudinal
de tração disposta, preferencialmente,
concentrada na borda mais solicitada à
tração
– Nos trechos com forças cortantes
significativas, existe a interação entre a
força cortante e o momento fletor,
sendo as fissuras inclinadas em
relação ao eixo da peça;
– A fissuração oblíqua da alma indica a
necessidade de deslocamento do
diagrama de forças de tração (al =
decalagem)
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Arranjos básicos de armaduras de vigas

– A fissuração oblíqua da alma indica a necessidade de deslocamento do diagrama
de forças de tração (al = decalagem)
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Arranjos básicos de armaduras de vigas

• Padronização de armaduras
de uma viga:
– Atribuição de funções
específicas a cada armadura;
– Armadura superior pode ser
utilizada como armadura de
compressão, desde que evitada
a sua flambagem;
– Cruzamento de vigas:
necessidade de verificação de
necessidade de armadura de
suspensão
– Vigas altas: necessidade de
armadura de pele para evitar a
fissuração exagerada nas
condições de serviço
– Armaduras de solidarização:
regiões de dobras, ancoragens,
emendas, etc.
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Classificação das armaduras

padronizadas

Armaduras Padronizadas

1.Equilíbrio 3.Equilíbrio Local

2.Auxiliares
Geral (Solidarização)

3.4
3.3
Equilíbrio
3.2 Contra
1.1 1.2 2.1 2.2 dos 3.5
3.1 Contra flamba- desvios
Longitu- Trans- Monta- Comple- 2.3 Pele gem de Suspen-
Costura Fendilha- de
dinais versais gem mentares mento barras são
esforços
compri-
longitu-
midas
dinais
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Classificação das armaduras

padronizadas
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Classificação das armaduras

padronizadas
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Classificação das armaduras

padronizadas
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Classificação das armaduras

padronizadas
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Critérios de padronização de armaduras

• Funções básicas das armaduras das peças de concreto:
– Armaduras de equilíbrio geral:
• São as armaduras que participam dos esquemas resistentes gerais e necessárias ao
equilíbrio do modelo;
– Armaduras auxiliares:
• Não têm função específica de equilíbrio;
• São determinadas por regras construtivas de ordem prática;
– Armaduras de solidarização:
• Têm por finalidade solidarizar partes distintas das peças estruturais, para que a mesma
tenha um comportamento conjunto;
• Têm função de equilíbrio local;
• São importantes para garantia do equilíbrio da peça nos estados limites últimos;
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Aderência Concreto - Aço

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Aderência Concreto - Aço

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Ancoragem das armaduras