Pilares são elementos estruturais lineares de eixo reto, usualmente dispostos na

vertical.
Forças normais de compressão são preponderantes.
Função principal é receber as ações atuantes nos diversos níveis e conduzi-las
até as fundações.

Pilares definições

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

Forças acumulativas > cargas parciais dimensionamento dos pilares,
cargas totais dimensionamento de fundações.

PILAR/NÍVEL COBERTA 3º PAV. 2º PAV. 1º PAV. TÉRREO

01 1Tf 2,5Tf 8,8Tf 23,5Tf 35,8Tf

02 0,8Tf 2,0tF 7,3Tf 19,85Tf 29,85Tf
03 1,1Tf 2,6Tf 9,2Tf 22,5Tf 38,5Tf

A carga aumenta dos andares mais

altos para os mais baixos.
Até década de 60 muito usual pilares
com seção de concreto diferentes.
Encarecimento das fôrmas: seção de
concreto igual e seção de aço
diferente.

Pilares definições

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

 O pilar sofre apenas compressão simples*
Em situações especiais, quando sujeito a
cargas devidas ao vento ou frenagem
sofre flexão.

*O pilar pode sofrer flexo-compressão.

Pilares comportamento

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

• A compressão simples, dependendo da seção do pilar e do seu
comprimento, pode provocar a flambagem.
• índice de esbeltez

Pilares comportamento

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

 TIPOS DE ESFORÇOS
AÇOES - SOLICITAÇÕES NORMAIS

Compressão Simples, Centrada ou Uniforme: A força de cálculo Nd é aplicada

no C.G (centro geométrico) da peça, causando tensões internas uniformes.

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

 TIPOS DE ESFORÇOS

AÇOES - SOLICITAÇÕES NORMAIS

FLEXÃO COMPOSTA NORMAL (OU RETA): A força normal de cálculo Nd é aplicada

fora do C.G (excentricidade e) causando um momento fletor em uma direção.
FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA: A força normal de cálculo Nd é aplicada fora do C.G
(excentricidade e) causando dois momentos fletores em duas direções.

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À SOLICITAÇÃO INICIAL

PILARES INTERNOS : aqueles

submetidos a compressão simples, ou
seja, que não apresentam
excentricidades iniciais.

PILARES DE BORDA: as solicitações

iniciais correspondem a flexão composta
normal, ou seja, há excentricidade inicial
em uma direção.

PILARES DE CANTO: são submetidos a

flexão oblíqua. As excentricidades iniciais
ocorrem nas direções das bordas.

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À SOLICITAÇÃO INICIAL

Pilar Interno

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À SOLICITAÇÃO INICIAL

Pilar de Borda

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À SOLICITAÇÃO INICIAL

Pilar de Canto

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

 PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

Menor e maior dimensão das seções dos pilares em concreto armado

(NBR 6118 ABNT, 2014)

• A menor dimensão permitida pela NBR 6118 para pilares é de 19cm.

• A norma brasileira permite valores mínimos entre 12cm e 19cm, desde que
a CARGA sejam MAJORADA pelo coeficiente adicional γn contido na tabela
13.1 da norma.

• Entretanto, em nenhum caso, a NBR 6118 permite pilares com área de

seção menores que 360 cm2.

Pre dimensionamento Pilares

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PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

ARMADURAS

• A escolha e a disposição das armaduras devem atender não só à

função estrutural como também às condições de
execução

• Os espaços devem permitir a introdução do vibrador e impedir a

segregação dos agregados e a ocorrência de vazios no interior do
pilar

• As armaduras longitudinais colaboram para resistir à compressão,

diminuindo a seção do pilar, e também resistem às tensões de
tração.

• O diâmetro das barras longitudinais não deve ser inferior a 10 mm

e nem superior a 1/8 da menor dimensão da seção transversal
(NBR 6118:2014):

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

ARMADURA LONGITUDINAL

NÚMERO MÍNIMO DE BARRAS

A NBR 6118:2014 estabelece que as armaduras longitudinais devem ser dispostas de

forma a garantir a adequada resistência do elemento estrutural.

Em seções poligonais, deve existir pelo menos uma barra em cada vértice.
Em seções circulares, no mínimo seis barras distribuídas ao longo do perímetro.

Pre dimensionamento Pilares

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PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

Processo simplificado: área de influência

Processo consiste em dividir a área total do pavimento em áreas de influência,
relativas a cada pilar e, a partir daí, estimar a carga que eles irão absorver.

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

 PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL
Processo simplificado: área de influência (Ai em m²)
pode ser obtida dividindo-se as distâncias entre seus eixos em
• 0,45l: pilar de intervalos que variam entre 0,45l e 0,55l, dependendo da posição do
extremidade e de pilar na estrutura.
canto, na direção
da sua menor
dimensão;
• 0,55l:
complementos
dos vãos do caso
anterior;
• 0,50l: pilar de
extremidade e de
canto, na direção
da sua maior
dimensão.

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

Carga vertical em edifícios usuais

(g + q) ≅ 10 a 12kN/m² CONCRETO ARMADO
(g + q) ≅ 8 a 10kN/m² AÇO
(valor aproximado arbitrado)
* Resultados mais próximos calcular o total das cargas atuantes para cada
caso.

Força normal (estimada) no pilar

Nk = (g+q) x Ai x (n+0,70)

n = número de pavimentos acima da seção analisada

O valor de 0,70 é somado quando existe coberta no último pavimento

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

Considerando as diversas situações reais tais como: excentricidade (e),

desaprumo, falta de retilinidade, índice de esbeltez (λ), ação de
momentos fletores, forças do vento, etc. A força normal de projeto em
cada pilar é majorada pelos coeficientes abaixo:

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL
A área da seção transversal de concreto (Ac) em um pilar é dada pela
fórmula:
Força normal de projeto
que atua no pilar

Resistência de projeto
Taxa de armadura do aço
Onde:
Resistência de projeto
fcd = fck do concreto
1,40 𝜌 = adotar 1 a 3% (taxa econômica)
fck = variável (25, 30, 40 mpA)
fyd = fyk
fyk Aço CA 50 = 42kN/cm²
1,15

Pre dimensionamento Pilares

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Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

A bitola da armadura transversal (estribos) podem ser

predimensionadas como sendo:

Øt= Ølong/4

O espaçamento entre estribos em pilares curtos pode ser:

Esp. = 12xØlong

Lembrando que por norma Øt ≥ 5mm

Pre dimensionamento Pilares

Estruturas IV – Curso Arquitetura e Urbanismo

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL
A área da seção transversal para perfis laminados (As) em um pilar é
dada pela fórmula:

Força normal de projeto

que atua no pilar

Resistência de projeto
fyd = fyk do aço
1,15

fyk perfis laminados I ou H = 25kN/cm² a 34,5kN/cm²

Pre dimensionamento Pilares

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 PRÉ DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO TRANSVERSAL

d - altura do perfil (mm)

d´ - altura livre da alma (mm)
h - altura interna (mm)
bf - largura da aba (mm)
tf - espessura da aba (mm)
tw - espessura da alma (mm)

Pre dimensionamento Pilares

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01 – Traçar as
lnhas de
influência do
P7 e Pre-
dimensionar o
P6.

Exercício

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