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ESP.

EM ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÃO

DISCIPLINA: CONCRETO ARMADO II

Coordenação do curso:
Prof. Dr. Roberto Chust Carvalho

Ministrante da aula:
Prof. Tarniê Vilela Nunes Narques
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(271)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Cálculo da Armadura Longitudinal
▪ Considerado – Flexão Pura (Inexistência de Cortante)
▪ Tensões Normais → resistidas pelo concreto e pelo aço.

➢ Cálculo da Armadura de Cisalhamento


▪ Carregamentos verticais – Flexão Não Pura

▪ Tensões Normais → resistidas pelo concreto e pelo aço.


▪ Tensões Tangenciais → equilibrar o esforço cortante
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(272)

Cálculo da Armadura Transversal


Cálculo da Armadura de Cisalhamento

Tensões Normais // Tensões Tangenciais


(Estado Duplo de Tensões)

➢ Problema de Solução Complexa Influenciado:

▪ Forma da seção
▪ Posição da armadura
▪ Esbeltes da peça
▪ Condições de apoio
▪ Condições de carregamento
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Cálculo da Armadura Transversal
➢ Comportamento Resistente
▪ Para pequenos valores da força P.
▪ Tensões de tração inferiores às tensões de tração resistidas
pelo concreto.
▪ Não a fissuração (Estádio I)

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Cálculo da Armadura Transversal
➢ Comportamento Resistente
▪ Com aumento gradativo do valores da força P.
▪ Tensões de tração superam às tensões de tração resistidas
pelo concreto.
▪ Aparecimento das primeiras fissuras de flexão (Estádio II)

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Cálculo da Armadura Transversal
➢ Comportamento Resistente
▪ Continuando o aumento gradativo da força P.
▪ Tensões de tração superam às tensões de tração resistidas
pelo concreto.
▪ Aparecimento de fissuras entre a força e apoio (Estádio II)

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Cálculo da Armadura Transversal
➢ Comportamento Resistente
▪ Continuando o aumento gradativo da força P.
▪ Tensões de tração superam às tensões de tração resistidas
pelo concreto.
▪ Aparecimento de fissuras em toda extensão da viga
(Estádio II)

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(272)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Comportamento Resistente no Estádio II

▪ Tensões de compressão resistidas por concreto íntegro


entre as fissuras.

▪ Tensões de tração resistida por


armadura transversal. (Estribos)

• 𝐴𝑠𝑤 → Proporciona segurança


a distintos tipos de ruptura.
• 𝐴𝑠𝑤 → Controla fissuração
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(273)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Tipos de Colapso Devido à Ação da Força Cortante

▪ Ruptura por escoamento da armadura transversal.


▪ Causa: Armadura transversal insuficiente para resistir as
tensões de tração devidas à força cortante

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(273)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Tipos de Colapso Devido à Ação da Força Cortante

▪ Ruptura por esmagamento da biela comprimida.


▪ Causa: Tensões de compressão na biela maiores que a
tensão resistida pelo concreto.

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(273)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Tipos de Colapso Devido à Ação da Força Cortante

▪ Ruptura por falha de ancoragem nos apoios.


▪ Causa: Ancoragem insuficiente da armadura longitudinal
no apoio. (Colapso na junção da diagonal comprimida com
o banzo tracionado)

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Cálculo da Armadura Transversal
➢ Tipos de Colapso Devido à Ação da Força Cortante

▪ Ruptura do banzo comprimido devido ao cisalhamento.


▪ Causa: Armadura de cisalhamento insuficiente entrando
em escoamento. Fissuração atingem a região comprimida
da viga, diminuindo sua seção resistente.

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(281)

Analogia de Treliça de Mörsch


➢ W. Ritter e E. Mörsch (início do século XX)

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(282)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Hipóteses para o cálculo das forças nas barras da treliça

▪ Treliça é isostática.
▪ Banzos são paralelos.
▪ Inclinação das fissuras (bielas
comprimidas) é de 45°.
▪ Inclinação da Armadura
Transversal (𝛼) entre 45° e 90°.

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(282)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Equações para o cálculo da armadura transversal
1,10 . 𝜏𝑠𝑑 1 𝐴𝑠𝑤 . 𝑑 . 𝑓𝑦𝑑 . (𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼)
𝜌𝑠𝑤,𝛼 = . 𝑠=
𝑓𝑦𝑑 𝑠𝑒𝑛𝛼. (𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼) 1,10. 𝑉𝑠𝑑

Caso Geral (Estribo a 90°)


𝐴𝑠𝑤
𝜌𝑠𝑤,90 =
𝑏𝑤 . 𝑠
1,10. 𝜏𝑠𝑑
𝜌𝑠𝑤,90 =
𝑓𝑦𝑑
𝐴𝑠𝑤 . 𝑑 . 𝑓𝑦𝑑
s=
1,10. 𝑉𝑠𝑑 15
Cálculo da Armadura Transversal
➢ Barras dobradas ou estribos verticais?

Taxa de armadura idêntica

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(286)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Barras dobradas ou estribos verticais?

➢ Barras dobradas ➢ Estribos Verticais

▪ Execução mais complicada ▪ Execução mais simples


▪ Necessita de complemento em ▪ Tem bitola menores e podem
estribo ser melhor distribuídos
▪ Tem bitola maior que os ▪ Auxiliam na montagem da
estribos Armadura Longitudinal
▪ Ancoragem da biela deficiente ▪ etc.
▪ etc.

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(287)

Cálculo da Armadura Transversal


➢ Principais Tipos de Estribo

Simples Fechado Simples Aberto

Duplo Fechado Triplo Fechado 18


(288)

Verificação das Bielas de Concreto Comprimidas


➢ Equações para a verificação das bielas comprimidas
▪ Equilíbrio das forças atuantes na seção da biela.

1,10 . 𝜏𝑠𝑑
𝜎𝑐 =
𝑠𝑒𝑛2 𝛽. (𝑐𝑜𝑡𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝛽)
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(291)

Treliça Generalizada de Mörsch


➢ Treliça de Mörsch Clássica → Armadura Transversal
Exagerada.

▪ Treliça hiperestática (Nós não são articulações perfeitas).


▪ Nas regiões mais solicitadas pelo cortante inclinação das
bielas menor que 45°.
▪ Banzos não são paralelos.
▪ Bielas comprimidas são mais rígidas que os montantes e
absorvem uma parcela maior do cortante.
▪ ...

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Treliça Generalizada de Mörsch
➢ Treliça de Mörsch Clássica → Treliça Generalizada de
Mörsch

Treliça de Mörsch Clássica


Tensão na arm. transversal inferior
as obtidas com a teoria clássica

Modelos simplificados, mantendo os princípios da teoria


clássica, mas também baseado em resultados de ensaios

Treliça Generalizada de Mörsch


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(292)

ELU – Elementos Lineares Sobre Força Cortante


(NBR 6118:2014)
➢ Hipóteses Básicas - Armadura de Cisalhamento
▪ Modelos de cálculo associam:
o Analogia de treliça com banzos paralelos
o Mecanismos resistentes complementares
▪ Mecanismos resistentes complementares (𝑉𝑐 )
o Engrenamento entre as partes do concreto fissurada
o Resistência da armadura longitudinal
▪ Ângulo de inclinação das armaduras
o 45° ≤ 𝛼 ≤ 90°
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(292)

ELU – Elementos Lineares Sobre Força Cortante


(NBR 6118:2014)
➢ Verificação do Estado Limite Último
▪ Resistência satisfatória se:
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑3
Onde:
𝑉𝑠𝑑 → Força cortante de cálculo
𝑉𝑅𝑑2 → Cortante resistente de cálculo relativa à ruina das diagonais
comprimidas.
𝑉𝑅𝑑3 = 𝑉𝑐 + 𝑉𝑠𝑤 → cortante resistente de cálculo relativa à ruina por
tração.
𝑉𝑠𝑤 → Cortante resistida pela armadura.
𝑉𝑐 → Cortante resistida por mecanismos complementares.
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(293)

ELU – Elementos Lineares Sobre Força Cortante


(NBR 6118:2014)
➢ Modelo de Cálculo I
▪ Diagonais de Compressão Inclinadas de 𝜃 = 45° .

▪ Verificação da Tensão de Compressão (𝑉𝑅𝑑2 )

𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2,𝐼
𝑉𝑅𝑑2,𝐼 = 0,27. 𝛼𝑉2 . 𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑑

Onde:
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑉2 = 1− 𝑓𝑐𝑘 → 𝑀𝑃𝑎
250
24
(295)

ELU – Elementos Lineares Sobre Força Cortante


(NBR 6118:2014)
➢ Modelo de Cálculo I
▪ Cálculo da Armadura
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑3 → 𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑅𝑑3 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
𝑉𝑐 + 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑅𝑑3 𝑉𝑐 = 0,6. 𝑓𝑐𝑡𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑉𝑐 + 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 2/3
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15. 𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐 𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤 = . 0,9. 𝑑. 𝑓𝑦𝑤𝑑
𝑉𝑠𝑤 → 𝐴𝑠𝑤 𝑠

𝑓𝑦𝑤𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 (Estribos) 𝑓𝑦𝑤𝑑 = 0,7. 𝑓𝑦𝑑 (Barra dobrada)


EXERCÍCIO 10
Calcular usando o Modelo I a armadura transversal
necessária para o maior cortante do tramo.
Estribo simples fechado (𝛼 = 90)
𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎 𝐶𝑜𝑏 = 3,0 𝑐𝑚
𝑏𝑤 = 0,25 𝑚 ℎ = 0,80 𝑚
𝑑 = 0,70 𝑚

26
(300)

ELU – Elementos Lineares Sobre Força Cortante


(NBR 6118:2014)
➢ Modelo de Cálculo II
▪ Diagonais de Compressão Inclinadas de 30° ≤ 𝜃 ≤ 45° .

▪ Verificação da Tensão de Compressão (𝑉𝑅𝑑2 )

𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2,𝐼𝐼
𝑉𝑅𝑑2,𝐼𝐼 = 0,54. 𝛼𝑉2 . 𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑑. 𝑠𝑒𝑛2 𝜃. (𝑐𝑜𝑡𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝜃)

Onde:
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑉2 = 1− 𝑓𝑐𝑘 → 𝑀𝑃𝑎
250
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(301)

ELU – Elementos Lineares Sobre Força Cortante


(NBR 6118:2014)
➢ Modelo de Cálculo II
▪ Cálculo da Armadura
𝑽𝒔𝒅 𝑽𝒄
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐 𝑉𝑐
𝑉𝑐
𝑉𝑐 → Variável em função de 𝑉𝑠𝑑 𝑉𝑠𝑑 𝑋
𝑉𝑅𝑑2,𝐼𝐼 0
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑐 → 𝑉𝑐 = 0,6. 𝑓𝑐𝑡𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑅𝑑2,𝐼𝐼 → 𝑉𝑐 = 0 𝑋 − 𝑉𝑐 0 − 𝑉𝑐
=
𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐 𝑉𝑅𝑑2,𝐼𝐼 − 𝑉𝑐
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤 = . 0,9. 𝑑. 𝑓𝑦𝑤𝑑 . 𝑐𝑜𝑡𝜃
𝑠
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EXERCÍCIO 11
Calcular usando o Modelo II a armadura transversal
necessária para o maior cortante do tramo.
Estribo simples fechado (𝛼 = 90)
𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎 𝐶𝑜𝑏 = 3,0 𝑐𝑚
𝑏𝑤 = 0,25 𝑚 ℎ = 0,80 𝑚
𝑑 = 0,70 𝑚 𝜃 = 30°

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(304)

Prescrições Para Det. Da Armadura Transversal

➢ Armadura Mínima Transversal


➢ Necessária para:
▪ Limita a inclinação das bielas
▪ Limita abertura de fissuras.
▪ Evitar flambagem da armadura longitudinal comprimida.
▪ Evitar ruptura brusca logo após surgimento das fissuras
inclinadas caso sejam aplicados carregamentos não previstos.

➢ Não necessitam de Armadura Mínima Transversal


▪ Elementos com 𝑏𝑤 > 5. 𝑑 .

30
(304)

Prescrições Para Det. Da Armadura Transversal

➢ Armadura Mínima Transversal


𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚 2/3
𝜌𝑠𝑤,𝛼 = ≥ 𝜌𝑠𝑤𝛼,𝑚𝑖𝑛 = 0,2. 𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3. 𝑓𝑐𝑘
𝑏𝑤 . 𝑠. 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑓𝑦𝑤𝑘

Caso Geral (𝛼 = 90°)


𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 𝑓𝑐𝑡𝑚
= 0,2. . 𝑏𝑤
𝑠 𝑓𝑦𝑤𝑘
2/3
𝑉𝑅 = 644. 𝑏𝑤 . 𝑑 𝜌𝑠𝑤,90 . 𝑓𝑦𝑤𝑑 + 0,1. 𝑓𝑐𝑘
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(306)

Prescrições Para Det. Da Armadura Transversal

➢ Diâmetro de estribos
𝑏𝑤ൗ
5,0 𝑚𝑚 ≤ ∅𝑡 ≤ 10
▪ Se for constituído por barra lisa ∅𝑡,𝑚𝑎𝑥 ≤ 12𝑚𝑚

➢ Constituição da Armadura Transversal

▪ Se for constituída por combinação de estribos e barras


dobradas. Barras dobradas devem suportar no máximo
60% do esforço total.
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(306)

Prescrições Para Det. Da Armadura Transversal

➢ Espaçamentos Entre Armadura Transversal


▪ Espaçamento mínimo → Passagem do vibrador.

▪ Espaçamento máximo

0,6. 𝑑 ≤ 30 𝑠𝑒 𝑉𝑠𝑑 ≤ 0,67. 𝑉𝑅𝑑2


𝑠𝑚𝑎𝑥 ≤ቊ
0,3. 𝑑 ≤ 20 𝑠𝑒 𝑉𝑠𝑑 > 0,67. 𝑉𝑅𝑑2

33
(306)

Prescrições Para Det. Da Armadura Transversal

➢ Espaçamentos máximo entre ramos de estribos

▪ Espaçamento Máximo

𝑑 ≤ 80 𝑐𝑚 𝑠𝑒 𝑉𝑠𝑑 ≤ 0,20. 𝑉𝑅𝑑2


𝑠𝑡,𝑚𝑎𝑥 ≤ቊ
0,6. 𝑑 ≤ 35 𝑐𝑚 𝑠𝑒 𝑉𝑠𝑑 > 0,20. 𝑉𝑅𝑑2

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(239)

Prescrições Para Det. Da Armadura Transversal

➢ Ganchos e diâmetros internos de dobramento de estribos


▪ Gancho semicircular ou em ângulo de 45°
o Ponta reta → 5. ∅𝑡 ≥ 5𝑐𝑚

▪ Gancho em ângulo reto


o Ponta reta → 10. ∅𝑡 ≥ 7𝑐𝑚
∅ da barra(mm) CA25 CA50 CA60
∅ ≤ 10 3. ∅𝑡 3. ∅𝑡 3. ∅𝑡
10 < ∅ < 20 4. ∅𝑡 5. ∅𝑡 −
∅ ≥ 20 5. ∅𝑡 8. ∅𝑡 −
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EXERCÍCIO 12
Detalhar a armadura transversal ao longo da viga utilizando o
Modelo de Cálculo I.
Estribo simples fechado (𝛼 = 90)
𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎 𝐶𝑜𝑏 = 3,0 𝑐𝑚
𝑏𝑤 = 0,25 𝑚 ℎ = 0,80 𝑚
𝑑 = 0,70 𝑚

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Roteiro Para Armadura Transversal

• Verificação da tensão de compressão na biela (𝑉𝑅𝑑2 )


• Cálculo da armadura transversal mínima (𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 )
• Cálculo do espaçamento máximo entre estribos (𝑆𝑚𝑎𝑥 )
• Cálculo da força cortante resistida pela armadura mínima.
• Cálculo da armadura transversal para cortante superior ao
resistido pela armadura mínima.
• Cálculo do número de estribos para cada trecho da viga.
• Detalhamento dos estribos.
• Elaborar quadro de aço.
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Fim!!! – Obrigado a Todos

e-mail:tarnienarques@outlook.com fone:(34) 9 9677 8591

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