Aula 4 - Viga Protendida - Pré-Tração

ESTRUTURAS EM CONCRETO:
CONCEPÇÃO E
DIMENSIONAMENTO DE PRÉ-
MOLDADOS
(Aula 4)
MSc. Prof. Andrey Monteiro Maciel
Março / 2020
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
PROTENDIDAS
❑ Fabricação:
✓ Preparo:
▪ Limpeza de formas;
▪ Passagem de desmoldante;
▪ Passagem dos cabos;
▪ Pré-tração;
▪ Montagem de armadura frouxa;
▪ Isolamento de cabos;
▪ Posicionamento de tubos para furos de içamento e furos de

grauteamento, posicionamento de insertes, se houver;
▪ Fechamento e travamento das formas.
2
PROTENDIDAS
❑ Fabricação:
✓ Concretagem:
▪ Preparo do concreto em usina;
▪ Lançamento do concreto;
▪ Moldagem dos CP’s;
▪ Adensamento;
▪ Acabamento de superfície.
✓ Cura.
3
PROTENDIDAS
❑ Fabricação:
✓ Desprotensão / Saque:
▪ Abertura de forma;
▪ Posicionamento dos cabos;
▪ Içamento.
✓ Acabamento:
▪ Correção de imperfeições de superfície;
✓ Estocagem.
4
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Fluxograma
1. Limpeza da fôrma e
aplicação de desmoldante
2. Protensão, montagem
5. Desmoldagem da armadura
complementar
3. Concretagem /
4. Cura
Moldagem
5
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Infra-estrutura Fabril
Fonte: www.wch.ind.br
6
PROTENDIDAS
❑ Fabriacação: Limpeza e Passagem de Desmoldante
7
PROTENDIDAS
❑ Fabriacação: Fechamento da Forma e Passagem dos Cabos
8
PROTENDIDAS
❑ Fabriacação: Encunhamento dos Cabos
9
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Cunhas de Ancoragem
Fonte: www.wch.ind.br
10
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Pré-tração dos Cabos (Armadura Ativa)
11
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Montagem da Armadura Passiva
12
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Conferência e Ajustes Finais
13
PROTENDIDAS
❑ Fabricação:Travamento e Fechamento da Forma
14
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Produção do Concreto em Fábrica
15
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Lançamento e Adensamento do Concreto
16
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Cura
17
PROTENDIDAS
❑ Fabricação:Abertura da Forma
18
PROTENDIDAS
❑ Fabricação:Acabamento Superficial
19
PROTENDIDAS
❑ Fabricação: Estocagem
20
PROTENDIDAS
❑ Transporte:
✓ Montagem da Carga:
▪ Posicionamento dos calços na carreta;
▪ Içamento das peças e distribuição da carga.
✓ Transporte:
▪ Estudo de acessibilidade;
▪ Preparo dos acessos.
▪ Estocagem (em obra).
21
PROTENDIDAS
❑ Transporte:Tipologias de Veículos
7m 2.5 m
3m
22
PROTENDIDAS
0.9 m 12.2 m
Para 240 kN
2.5 m
2.5 - 3 m
4.5 m
1.5
23
PROTENDIDAS
0.9 m 18 – 30 m
Para 240 kN
2.5 - 3 m 2.5 m
4.5 m
1.5
24
PROTENDIDAS
❑ Transporte:
25
PROTENDIDAS
❑ Montagem:
✓ Planejamento de montagem:
▪ Escolha do Tipo de Equipamento de Montagem;
▪ Plano de Rigging.
✓ Montagem (propriamente dita):
▪ Posicionamento dos aparelhos de apoio;
▪ Içamento da peça;
▪ Encaixe;
▪ Grauteamento / solda.
26
PROTENDIDAS
❑ Montagem: Içamento
27
PROTENDIDAS
❑ Montagem: Encaixe
28
PROTENDIDAS
❑ Montagem:
29
PROTENDIDAS
❑ Montagem: Cobertura de Telhas
30
PROTENDIDAS
❑ Flambagem Local da Mesa Comprimida – Tabela 15.1 da
NBR6118:2014
𝑏 ≥ 𝑙0 /50 𝑏 ≥ 𝑏𝑓𝑙 ∙ 𝐻
31
PROTENDIDAS
❑ Rendimento Mecânico (R) de Seção:
𝑘𝑖 +𝑘𝑠
𝑅= ≤ 1, onde:
𝐻
𝑊𝑖 𝑊𝑠 𝐼 𝐼
𝑘𝑖 = 𝑘𝑠 = 𝑊𝑖 = 𝑊𝑠 =
𝐴 𝐴 𝑦𝑖 𝑦𝑠
𝑊𝑖ൗ 𝑊𝑠ൗ 𝐼ൗ + 𝐼ൗ
𝐴 + 𝐴 𝑊𝑖 + 𝑊𝑠 𝑦𝑖 𝑦𝑠 𝐼 ∙ 𝑦𝑖 + 𝐼 ∙ 𝑦𝑠 𝐼 ∙ 𝑦𝑖 + 𝑦𝑠
𝑅= = = = =
𝐻 𝐴∙𝐻 𝐴∙𝐻 𝐴 ∙ 𝐻 ∙ 𝑦𝑖 ∙ 𝑦𝑠 𝐴 ∙ 𝐻 ∙ 𝑦𝑖 ∙ 𝑦𝑠
𝑰
𝑹= → 𝑹𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑮𝒖𝒚𝒐𝒏
𝑨 ∙ 𝒚𝒊 ∙ 𝒚𝒔
32
PROTENDIDAS
❑ Rendimento Mecânico (R) de Seção:
𝑰
𝑹= 𝟎≤𝑹≤𝟏
𝑨 ∙ 𝒚𝒊 ∙ 𝒚𝒔
33
PROTENDIDAS
❑ Exemplo de Cálculo de Rendimento:
Perfil Retangular:
b=0,30m; h=0,60m; A=0,18m2;
I=5,4x10-3m4; yi=0,30m; ys=0,30m
𝐼 5,4 ∙ 10−3
𝑅= = = 𝟎, 𝟑𝟑
𝐴. 𝑦𝑖 . 𝑦𝑠 0,18 ∙ 0,30 ∙ 0,30
Perfil I:
A=0,1331m2; I=4,9x10-3m4; yi=0,30m; ys=0,30m
𝐼 4,9 ∙ 10−3
𝑅= = = 𝟎, 𝟒𝟏
𝐴. 𝑦𝑖 . 𝑦𝑠 0,1331 ∙ 0,30 ∙ 0,30
34
PROTENDIDAS
❑ Exemplo de Aplicação – Viga de Cobertura
Planta de Locação
de Pilares:
35
PROTENDIDAS
Planta de
Cobertura:
36
PROTENDIDAS
Perspectiva
Isométrica:
37
PROTENDIDAS
Corte Transversal:
38
PROTENDIDAS
Dados gerais:
Cobertura em duas águas com inclinação de 3%
Telha metálica: 5 kg/m2 𝛾𝑔1 = 1,3 (𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜)

𝛾𝑔2 = 1,3 (𝑡𝑒𝑟ç𝑎)
Utilidades: 10 kg/m2
𝛾𝑔3 = 1,25(𝑡𝑒𝑙ℎ𝑎)
Acidental: 25 kg/m2 𝛾𝑔4 = 1,4 (utilidades)
Terça de concreto: h30cm 𝛾𝑞 = 1,4 (𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙)
ψ1 = 0,6 (𝑐𝑜𝑚𝑏. 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒)
Condição Ambiental II
ψ2 = 0,4 (𝑐𝑜𝑚𝑏. 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚. )
Pilar 30x50cm
Viga:A=0,1553m2; I=0,0102m4; d=0,75m; ȳ=0,401m
fcj,k = 25MPa; fck = 40MPa

39
PROTENDIDAS
Cargas – Peso Próprio (g1):
40
PROTENDIDAS
Cargas – Terças (g2):
41
PROTENDIDAS
Cargas – Telhas (g3):
42
PROTENDIDAS
Cargas – Sobrecargas Permanentes / Utilidades (g4):
43
PROTENDIDAS
Cargas – Sobrecargas Acidentais (q):
44
PROTENDIDAS
Esforços Solicitantes (característicos):
Carregamento Momento Máximo Cortante Máximo

(kNm) (kN)
Peso próprio (g1) 190,90 38,40
Terça (g2) 100,80 22,70
Telha (g3) 24,60 4,80
Utilidades (g4) 49,20 9,50
Acidental (q) 123,00 24,00
45
PROTENDIDAS
Características Geométricas da Seção:
46
PROTENDIDAS
Tipo de Protensão – Tabela 13.4 da NBR6118:2014:
47
PROTENDIDAS
Limites para verificação em serviço:

ELS-F → Estado limite de serviço para a formação de fissuras com a
combinação frequente (1) e com o limite da resistência a tração de:
3
𝜎 ≥ −𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 ; 𝑜𝑛𝑑𝑒: 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0,7 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,21 ∙ 𝑓𝑐𝑘 2
ELS-D → Estado limite de descompressão com a combinação quase

permanente (2) com o limite de tensão:
𝜎≥0
Coeficientes para verificações em serviço:
48
PROTENDIDAS
Tensão Inicial nos Cabos (NBR6118:2014):

Pré-tração:
0,77 ∙ 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 0,77 ∙ 1900 = 1463𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑝𝑖 ≤ ൝
0,85 ∙ 𝑓𝑝𝑦𝑘 = 0,85 ∙ 0,90 ∙ 1900 = 1453𝑀𝑃𝑎
Posição das Cordoalhas:
49
PROTENDIDAS
O pré-dimensionamento dos cabos será realizado no tempo infinito e para a

condição de serviço. → Estimadas as perdas totais em 20%.
∆𝜎𝑝,𝑡=∞
𝜎𝑝,𝑡=∞ = 𝜎𝑝𝑖 ∙ 1 − = 𝜎𝑝𝑖 ∙ 0,80 = 145,3 ∙ 0,80 = 116,24𝑘𝑁/𝑐𝑚2
𝜎𝑝𝑖
Estado limite de formação de fissuras (ELS-F), temos:
𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1 + 𝑀𝑔2 + 𝑀𝑔3 + 𝑀𝑔4 𝜓1 ∙ 𝑀𝑞

𝜎𝑖 = + − − ≥ −𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖 𝑊𝑖
3
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0,21 ∙ 402 = 2,456𝑀𝑃𝑎 = 2456𝑘𝑁/𝑚2
50
PROTENDIDAS
Estado limite de formação de fissura (ELS-F), temos:
116,24 ∙ 𝐴𝑝 116,24 ∙ 𝐴𝑝 ∙ 0,326 365,5 0,6 ∙ 123,0

𝜎𝑖 = + − − ≥ −2456
0,1533 2,54 ∙ 10−2 2,54 ∙ 10−2 2,54 ∙ 10−2
𝑨𝒑 ≥ 𝟔, 𝟔𝟐𝒄𝒎𝟐
Estado limite de descompressão (ELS-D), temos:
𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1 + 𝑀𝑔2 + 𝑀𝑔3 𝜓2 ∙ 𝑀𝑞

𝜎𝑖 = + − − ≥0
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖 𝑊𝑖
51
PROTENDIDAS
Estado limite de descompressão (ELS-D), temos:
116,24 ∙ 𝐴𝑝 116,24 ∙ 𝐴𝑝 ∙ 0,326 365,5 0,4 ∙ 123,0

𝜎𝑖 = + − − ≥0
0,1533 2,54 ∙ 10−2 2,54 ∙ 10−2 2,54 ∙ 10−2
𝑨𝒑 ≥ 𝟕, 𝟐𝟗𝒄𝒎𝟐
Considerando cordoalha de 12,7mm com uma área mínima de 0,987 cm2

tem-se:
𝐴𝑝,𝑐𝑎𝑙𝑐 7,29
𝑛= = = 7,38 → 𝟖 𝒄𝒐𝒓𝒅𝒐𝒂𝒍𝒉𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝟏𝟐, 𝟕𝒎𝒎
𝐴1∅12,7 0,987
(Ap = 7,896cm2)
52
PROTENDIDAS
Estimativa no número de cabos superior no ato da liberação da

protensão. → Considerando perdas iniciais de 5%.
∆𝜎𝑝,𝑡=0
𝜎𝑝,𝑡=0 = 𝜎𝑝𝑖 ∙ 1 − = 𝜎𝑝𝑖 ∙ 0,95 = 145,3 ∙ 0,95 = 138,04𝑘𝑁/𝑐𝑚2
𝜎𝑝𝑖
Análise no meio do vão (peso próprio atuando integralmente):

𝜎𝑝,𝑡=0 ∙ 𝐴𝑝 𝜎𝑝,𝑡=0 ∙ 𝐴𝑝 ∙ 𝑒𝑝 𝜎𝑝,𝑡=0 ∙ 𝐴′ 𝑝 𝜎𝑝,𝑡=0 ∙ 𝐴′ 𝑝 ∙ 𝑒 ′ 𝑝 𝑀𝑔1
𝜎𝑠 = − + + + ≥ −1,2 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝐴 𝑊𝑠 𝐴 𝑊𝑠 𝑊𝑠
3 3
1,2 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 1,2 ∙ 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑗,𝑘 2 = 1,2 ∙ 0,3 ∙ 252 = 3,078𝑀𝑃𝑎 = 3078𝑘𝑁/𝑚2
𝜎𝑠
138,04 ∙ 7,896 138,04 ∙ 7,896 ∙ 0,326 138,04 ∙ 𝐴′ 𝑝 138,04 ∙ 𝐴′ 𝑝 ∙ 0,299
= − + +
0,1553 2,92 ∙ 10−2 0,1553 2,92 ∙ 10−2
190,9
+ ≥ −3078
2,92 ∙ 10−2
𝐴′ 𝑝 ≥ −1,94𝑐𝑚2 < 0 ∴ 𝒏ã𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒓𝒅𝒐𝒂𝒍𝒉𝒂 𝒔𝒖𝒑𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓!
53
PROTENDIDAS
Verificação do esmagamento do concreto no ato da protensão →

Considerando perdas iniciais de 5%.
𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1
𝜎𝑖 = + − ≤ 0,70 ∙ 𝑓𝑐𝑗,𝑘
𝐴 𝑊𝑖 𝑊𝑖
138,04 ∙ 7,896 138,04 ∙ 7,896 ∙ 0,326 190,9

𝜎𝑖 = + −2
− −2
= 13583,6𝑘𝑁/𝑚2
0,1533 2,54 ∙ 10 2,54 ∙ 10
𝜎𝑖 ≤ 0,70 ∙ 25000 = 17500𝑘𝑁/𝑚2 ∴ 𝒐𝒌!
54
PROTENDIDAS
Perdas de Protensão (∆𝝈𝒑,𝒕 ) conforme NBR6118:2014:
𝑷𝒆𝒓𝒅𝒂𝒔 𝑰𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂𝒕𝒂𝒔
𝑻𝒊𝒑𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝑷𝒆𝒓𝒅𝒂𝒔 ቊ
𝑷𝒆𝒓𝒅𝒂𝒔 𝑫𝒊𝒇𝒆𝒓𝒊𝒅𝒂𝒔
Perdas Imediatas:
▪ Acomodação da ancoragem;
▪ Relaxação da armadura;
▪ Deformação imediata do concreto.
55
PROTENDIDAS
Perdas Diferidas:
▪ Retração do concreto;
▪ Fluência;
▪ Relaxação da armadura.
A NBR6118:2014 no item 9.6.3.4.1 estabelece as perdas diferidas devem ser

calculadas simultaneamente.
✓ Calculadas as perdas totais, compara-se com o que foi estimado

no pré-dimensionamento de Ap → Processo Iterativo!
56
PROTENDIDAS
Deformação da Seção devido a Protensão:
Fonte: Inforsato (2009)
57
PROTENDIDAS
Deformação da Seção devido ao Peso Próprio:
58
PROTENDIDAS
Deformação da Seção devido ao Peso Próprio:Deformação da Seção

devido Protensão e Peso Próprio (simultaneamente):

59
PROTENDIDAS
Deformação da Seção – Descompressão e ELU:
60
PROTENDIDAS
Diagrama de Tensão e Deformação – Critérios:
𝟐
𝑴𝒅
𝑴𝒅 = (𝟎, 𝟔𝟖 ∙ 𝒙 ∙ 𝒅 − 𝟎, 𝟐𝟕𝟐 ∙ 𝒙 ) ∙ 𝒃𝒘 ∙ 𝒇𝒄𝒅 𝑨𝒑 =
(𝒅 − 𝟎, 𝟒 ∙ 𝒙) ∙ 𝝈𝒔𝒅
𝒙𝒎á𝒙 = 𝟎, 𝟒𝟓 ∙ 𝒅 → 𝑫𝒖𝒄𝒕𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆!
61
PROTENDIDAS
Calculo de Ap no ELU:
𝑀𝑑 = 1,3 ∙ 𝑀𝑔1 + 𝑀𝑔2 + 1,25 ∙ 𝑀𝑔3 + 1,4 ∙ 𝑀𝑔4 + 𝑀𝑞
𝑀𝑑 = 1,3 ∙ 190,90 + 100,80 + 1,25 ∙ 24,60 + 1,4 ∙ 49,20 + 123,0

= 651,04𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑑 = (0,68 ∙ 𝑥 ∙ 𝑑 − 0,272 ∙ 𝑥 2 ) ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑓𝑐𝑑
651,04
0,68 ∙ 0,675 − (0,68 ∙ 0,675)2 −4 ∙ 0,272 ∙
0,40 ∙ 40000ൗ1,4
𝑥= = 0,135𝑚
0,544
𝜀𝑐 3,5‰
𝑥2/3 = ∙𝑑 = ∙ 0,675 = 0,175𝑚 > 𝑥 ∴ 𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 2 → 𝜺𝒔 = 𝟏𝟎‰
𝜀𝑐 + 𝜀𝑠 3,5‰ + 10‰
62
PROTENDIDAS
Com a tensão no cabo no tempo infinito, determina-se o pré-alongamento da
armadura ativa de acordo com a tabela de Vasconcelos (1980).
𝜎𝑝,𝑡=∞ = 1162,4𝑀𝑃𝑎 → 𝑑𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎, 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑝𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒: 𝜺𝒑 = 𝟓, 𝟗𝟖‰
63
PROTENDIDAS
Com isso, novamente da tabela, e interpolando linearmente:
→ 𝝈𝒔𝒅 =1510,9MPa
𝑀𝑑 651,04
𝐴𝑝 = = = 𝟔, 𝟗𝟒𝒄𝒎𝟐
(𝑑 − 0,4 ∙ 𝑥) ∙ 𝜎𝑠𝑑 (0,675 − 0,4 ∙ 0,135) ∙ 151,1
64
PROTENDIDAS
Em resumo, temos:
65
PROTENDIDAS
Verificação da Flecha:
𝑀𝑎𝑡 = 𝑀𝑔1 + 𝑀𝑔2 + 𝑀𝑔3 + 𝑀𝑔4 + 𝜓2 ∙ 𝑀𝑞 → 𝐶𝑜𝑚𝑏. 𝑄𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑀𝑎𝑡 = 190,90 + 100,80 + 24,60 + 49,20 + 0,4 ∙ 123,0 = 414,70𝑘𝑁𝑚
𝑝 ∙ 𝑙2 8 ∙ 𝑀𝑎𝑡 8 ∙ 414,70
𝑀𝑎𝑡 = →𝑝= = = 8,46𝑘𝑁/𝑚
8 𝑙2 19,802
Da NBR6118:2014, temos:
𝐸𝑐𝑖 = 𝛼𝑒 ∙ 5600 ∙ 𝑓𝑐𝑘 = 1,0 ∙ 5600 ∙ 40 = 35417𝑀𝑃𝑎
𝛼𝑒 = 1,0 → 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑒 𝑔𝑛𝑎𝑖𝑠𝑠𝑒 (𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜)
66
PROTENDIDAS
Verificação da Flecha:
Ainda da NBR6118:2014, temos:
𝑓𝑐𝑘
𝐸𝑐𝑠 = 𝛼𝑖 ∙ 𝐸𝑐𝑖 , onde: 𝛼𝑖 = 0,80 + 0,20 ∙ 80
≤ 1,0
Assim:
40
𝛼𝑖 = 0,80 + 0,20 ∙ = 0,90
80
𝐸𝑐𝑠 = 0,90 ∙ 35417 ≅ 31875𝑀𝑃𝑎
5 ∙ 𝑝 ∙ 𝑙4 5 ∙ 8,46 ∙ 19,804
𝑎𝑔+𝑞 = = 6 −2
= 𝟓, 𝟐𝟎 ∙ 𝟏𝟎−𝟐 𝒎 = 𝟓, 𝟐𝟎𝒄𝒎
384 ∙ 𝐸𝑐𝑠 ∙ 𝐼𝑔 384 ∙ 31,9 ∙ 10 ∙ 1,02 ∙ 10
67
PROTENDIDAS
Contra-flecha devido a protensão:
𝑁𝑝 = 𝐴𝑝 ∙ 𝜎𝑝,𝑡=∞ = 7,986 ∙ 116,24 = 917,13𝑘𝑁
𝑀𝑝 = 𝐴𝑝 ∙ 𝜎𝑝,𝑡=∞ ∙ 𝑒𝑝 = 7,986 ∙ 116,24 ∙ 0,326 = 299,21𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑝 ∙ 𝑙 2 299,21 ∙ 19,802
𝑎𝑝 = − =− 6 −2
= −𝟒, 𝟓𝟎 ∙ 𝟏𝟎−𝟐 𝒎 = −𝟒, 𝟓𝟎𝒄𝒎
8 ∙ 𝐸𝑐𝑠 ∙ 𝐼𝑔 8 ∙ 31,9 ∙ 10 ∙ 1,02 ∙ 10
Flecha diferida no tempo infinito (NBR6118)→ adotando coef. de

fluência φ=2,5
𝐿
𝑎∞ = 𝑎𝑔+𝑞 + 𝑎𝑝 ∙ 1 + 𝜑 = 5,20 − 4,50 ∙ 1 + 2,5 = 𝟐, 𝟒𝟓𝒄𝒎 < 300 =
6,60𝑐𝑚 (ok!)
68
PROTENDIDAS
Cisalhamento – Modelo II da NBR6118:2014:
𝑉𝑑 = 1,3 ∙ 𝑉𝑔1 + 𝑉𝑔2 + 1,25 ∙ 𝑉𝑔3 + 1,4 ∙ 𝑉𝑔4 + 𝑉𝑞
𝑉𝑑 = 1,3 ∙ 38,4 + 22,7 + 1,25 ∙ 4,8 + 1,4 ∙ 9,5 + 24,0 = 𝟏𝟑𝟐, 𝟑𝒌𝑵
Verificação do esmagamento da biela:
𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑅𝑑2 = 0,54 ∙ 1 − ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝜃 ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃
250
40 40000
𝑉𝑅𝑑2 = 0,54 ∙ 1 − ∙ ∙ 0,12 ∙ 0,675 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 30° ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔30° = 𝟒𝟓𝟒𝒌𝑵 < 𝑽𝒅 ∴ 𝒐𝒌!
250 1,4
69
PROTENDIDAS
Cisalhamento – Modelo II da NBR6118:2014:
70
PROTENDIDAS
Cálculo da armadura necessária (𝑨𝒔𝒘Τ𝒔):

3
0,21 ∙ 252
𝑓𝑏𝑝𝑑 = 𝜂𝑝1 ∙ 𝜂𝑝1 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 1,2 ∙ 1,0 ∙ = 1,54𝑀𝑃𝑎
1,4
7 ∙ ∅ ∙ 𝑓𝑝𝑦𝑑 𝜎𝑝,𝑡=0 4,375 ∙ ∅ ∙ 𝜎𝑝,𝑡=0

𝑙𝑏𝑝 = → 𝑙𝑏𝑝𝑡 = 1,25 ∙ 0,5 ∙ 𝑙𝑏𝑝 ∙ =
36 ∙ 𝑓𝑏𝑝𝑑 𝑓𝑝𝑦𝑑 36 ∙ 𝑓𝑏𝑝𝑑
4,375 ∙ 1,27 ∙ 1380,4

𝑙𝑏𝑝𝑡 = = 138,3𝑐𝑚
36 ∙ 1,54
𝑙𝑑𝑖𝑠𝑝 35
𝜎′𝑝,𝑡=∞ = ∙𝜎 = ∙ 1162,4 = 294,2𝑀𝑃𝑎
𝑙𝑏𝑝𝑡 𝑝,𝑡=∞ 138,3
𝑁 ′ 𝑝,∞ = 𝜎′𝑝,𝑡=∞ ∙ 𝐴𝑝 = 29,42 ∙ 7,896 = 232,3𝑘𝑁

71
PROTENDIDAS
Cálculo da armadura necessária (𝑨𝒔𝒘Τ𝒔):
−2
𝑊𝑖 2,54 ∙ 10
𝑀0 = 𝛾𝑝 ∙ 𝑁 ′ 𝑝,∞ ∙ + 𝑒𝑝 = 0,9 ∙ 232,3 ∙ + 0,326 = 102,8𝑘𝑁𝑚
𝐴 0,1533
3
0,21 ∙ 402
𝑉𝑐0 = 0,6 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 = 0,6 ∙ ∙ 0,12 ∙ 0,675 = 85,3𝑘𝑁
1,4
𝑀0 102,8
𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 ∙ 1 + = 85,3 ∙ 1 + = 98,8𝑘𝑁
𝑀𝑠𝑑,𝑚á𝑥 651,04
72
PROTENDIDAS
Cálculo da armadura necessária (𝑨𝒔𝒘Τ𝒔) conforme NBR6118:2014:
𝑉𝑅𝑑3 = 𝑉𝑐 + 𝑉𝑠𝑤 → 𝑉𝑠𝑤 = 132,3 − 98,8 = 33,5𝑘𝑁
𝐴𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤 33,5

𝑉𝑠𝑤 = ∙ 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃 → = = 1,26𝑐𝑚2 /𝑚
𝑠 𝑠 0,9 ∙ 0,675 ∙ 50ൗ1,15
A armadura mínima é calculada como:

3
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 𝑓𝑐𝑡𝑚 0,3 ∙ 402 2
= 0,2 ∙ ∙ 𝑏𝑤 = 0,2 ∙ ∙ 12 ∙ 100 = 1,68 𝑐𝑚 ൗ𝑚
𝑠 𝑓𝑦𝑤𝑘 500
𝑨𝒔𝒘 𝑨𝒔𝒘,𝒎𝒊𝒏 𝟐
∴ = = 𝟏, 𝟔𝟖 𝒄𝒎 ൗ𝒎
𝒔 𝒔
73
PROTENDIDAS
74
PROTENDIDAS
75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de

estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro; 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9062: Projeto e execução
de estruturas de concreto pré-moldado. Rio de Janeiro; 2017.
EL DEBS, MK. Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações. 2ª Edição. São Paulo.
Oficina de Textos; 2017.
INFORSATO, TB. Considerações sobre o Projeto, Cálculo e Detalhamento de
Vigas Pré-Fabricadas Protendidas com Aderência Inicial em Pavimentos de
Edificações. Dissertação de mestrado PPGCIV – UFSCar. São Carlos; 2009.
MELO, CEE [Munte Construções Industrializadas]. Manual Munte de Projetos de Pré-
fabricados de Concreto. 2ª Edição. São Paulo. PINI; 2007.
76

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ESTRUTURAS EM CONCRETO:

MSc. Prof. Andrey Monteiro Maciel

▪ Passagem dos cabos;

▪ Montagem de armadura frouxa;

▪ Posicionamento de tubos para furos de içamento e furos de

▪ Fechamento e travamento das formas.

▪ Moldagem dos CP’s;

▪ Posicionamento dos cabos;

▪ Correção de imperfeições de superfície;

▪ Posicionamento dos calços na carreta;

▪ Içamento das peças e distribuição da carga.

▪ Preparo dos acessos.

▪ Estocagem (em obra).

▪ Escolha do Tipo de Equipamento de Montagem;

✓ Montagem (propriamente dita):

▪ Posicionamento dos aparelhos de apoio;

Cobertura em duas águas com inclinação de 3%

Telha metálica: 5 kg/m2 𝛾𝑔1 = 1,3 (𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜)

Viga:A=0,1553m2; I=0,0102m4; d=0,75m; ȳ=0,401m

fcj,k = 25MPa; fck = 40MPa

Cargas – Peso Próprio (g1):

Cargas – Terças (g2):

Cargas – Telhas (g3):

Cargas – Sobrecargas Permanentes / Utilidades (g4):

Cargas – Sobrecargas Acidentais (q):

Esforços Solicitantes (característicos):

Carregamento Momento Máximo Cortante Máximo

Características Geométricas da Seção:

Tipo de Protensão – Tabela 13.4 da NBR6118:2014:

Limites para verificação em serviço:

ELS-D → Estado limite de descompressão com a combinação quase

Coeficientes para verificações em serviço:

Tensão Inicial nos Cabos (NBR6118:2014):

Posição das Cordoalhas:

O pré-dimensionamento dos cabos será realizado no tempo infinito e para a

Estado limite de formação de fissuras (ELS-F), temos:

𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1 + 𝑀𝑔2 + 𝑀𝑔3 + 𝑀𝑔4 𝜓1 ∙ 𝑀𝑞

Estado limite de formação de fissura (ELS-F), temos:

116,24 ∙ 𝐴𝑝 116,24 ∙ 𝐴𝑝 ∙ 0,326 365,5 0,6 ∙ 123,0

Estado limite de descompressão (ELS-D), temos:

𝑁𝑝 𝑀𝑝 𝑀𝑔1 + 𝑀𝑔2 + 𝑀𝑔3 𝜓2 ∙ 𝑀𝑞

Estado limite de descompressão (ELS-D), temos:

116,24 ∙ 𝐴𝑝 116,24 ∙ 𝐴𝑝 ∙ 0,326 365,5 0,4 ∙ 123,0

Considerando cordoalha de 12,7mm com uma área mínima de 0,987 cm2

Estimativa no número de cabos superior no ato da liberação da

Análise no meio do vão (peso próprio atuando integralmente):

Verificação do esmagamento do concreto no ato da protensão →

138,04 ∙ 7,896 138,04 ∙ 7,896 ∙ 0,326 190,9

𝜎𝑖 ≤ 0,70 ∙ 25000 = 17500𝑘𝑁/𝑚2 ∴ 𝒐𝒌!

Perdas de Protensão (∆𝝈𝒑,𝒕 ) conforme NBR6118:2014:

A NBR6118:2014 no item 9.6.3.4.1 estabelece as perdas diferidas devem ser

✓ Calculadas as perdas totais, compara-se com o que foi estimado

Deformação da Seção devido a Protensão:

Fonte: Inforsato (2009)

Deformação da Seção devido ao Peso Próprio:

Fonte: Inforsato (2009)

Deformação da Seção devido ao Peso Próprio:Deformação da Seção

Fonte: Inforsato (2009)

Deformação da Seção – Descompressão e ELU:

Fonte: Inforsato (2009)

Diagrama de Tensão e Deformação – Critérios:

Fonte: Inforsato (2009)

𝑀𝑑 = 1,3 ∙ 𝑀𝑔1 + 𝑀𝑔2 + 1,25 ∙ 𝑀𝑔3 + 1,4 ∙ 𝑀𝑔4 + 𝑀𝑞