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Concreto tracionado –
material desnecessário.
Lajes Nervuradas 6
Pré-dimensionamento:
9
10
11
x
12
Balanços 13
Desaparecimento do
comportamento de viga T.
Armaduras de distribuição 14
Armadura complementar.
Posicionada na mesa.
Controle de fissuração
15
16
Fôrmas plásticas modularizadas 17
Nervuras pré-moldadas 18
Vigota treliçada.
Nervuras pré-moldadas 20
21
22
Vantagens e Desvantagens (Silva,2005) 23
Vantagens:
permitem vencer grandes vãos, liberando espaços, o que é vantajoso em locais como
garagens, onde os pilares, além de dificultarem as manobras dos veículos, ocupam regiões
que serviriam para vagas de automóveis;
podem ser construídas com a mesma tecnologia empregada nas lajes maciças,
diferentemente das lajes protendidas que exigem técnicas especiais de construção;
versatilidade nas aplicações, podendo ser utilizadas em pavimentos de edificações
comerciais, residenciais, educacionais, hospitalares, garagens, “shoppings centers”, clubes,
etc.;
as lajes nervuradas também são adequadas aos sistemas de lajes sem vigas, devendo
manter-se regiões maciças apenas nas regiões dos pilares, onde há grande concentração de
esforços;
pelas suas características (grande altura e pequeno peso próprio), são adequadas para
grandes vãos; em se tratando de grandes vãos estas lajes apresentam deslocamentos
transversais menores que os apresentados pelas lajes maciças e por aquelas com nervuras
pré-fabricadas.
Silva, Marcos Alberto Ferreira da. Projeto e construção de lajes nervuradas de concreto armado / Marcos Alberto Ferreira
da Silva. -- São Carlos : UFSCar, 2005. 239 p.
Vantagens e Desvantagens (Silva,2005) 24
Desvantagens:
normalmente aumentam a altura total da edificação;
aumentam as dificuldades de compatibilização com outros subsistemas (instalações,
vedações, etc.);
construção com maior número de operações na montagem;
dificuldade em projetar uma modulação única para o pavimento todo, de maneira
que o espaçamento entre as nervuras seja sempre o mesmo;
exigem maiores cuidados durante a concretagem para se evitar vazios (“bicheiras”)
nas nervuras (que costumam ser de pequena largura);
resistência da seção transversal diferenciada em relação a momentos fletores
positivos e negativos, necessitando de cálculo mais elaborado.
Silva, Marcos Alberto Ferreira da. Projeto e construção de lajes nervuradas de concreto armado / Marcos Alberto Ferreira
da Silva. -- São Carlos : UFSCar, 2005. 239 p.
Aspectos geométricos e construtivos (NBR 6118) 25
O valor mínimo absoluto da espessura da mesa deve ser 5 cm, quando existirem
tubulações embutidas de diâmetro menor ou igual a 10 mm. Para tubulações
com diâmetro f maior que 10 mm, a mesa deve ter a espessura mínima de 4 cm
+ f, ou 4 cm + 2f no caso de haver cruzamento destas tubulações.
Para o projeto das lajes nervuradas, devem ser obedecidas as seguintes condições:
a) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 65 cm, pode
ser dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do cisalhamento
da região das nervuras, permite-se a consideração dos critérios de laje;
b) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 65 cm e 110 cm, exige-
se a verificação da flexão da mesa, e as nervuras devem ser verificadas ao
cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação como lajes se o espaçamento
entre eixos de nervuras for até 90 cm e a largura média das nervuras for maior que 12
cm;
c) para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maior que 110
cm, a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas,
respeitando-se os seus limites mínimos de espessura.
Vãos efetivos 27
lef = l0 + a1 + a2
Pré-dimensionar uma laje nervurada bidirecional para a laje de figura, usando tijolos cerâmicos
furados de 19 cm x 24 cm x 39 cm com gtijolo = 13 kN/m³, fck = 20 MPa, aço CA-50 e cobrimento
de 2 cm. A carga acidental q = 3 kN/m² e a carga do revestimento e piso de 1 kN/m². As vigas
têm largura de 20 cm. Adotar dimensões da figura.
Exercício 30
Passo 1: Carregamento
Peso próprio:
• Mesa = 0,05 × 25 = 1,25 kN/m²
• Nervuras x = 0,24 × 0,12 × 25 /0,88 = 0,82 kN/m²
• Nervuras y = 0,24 × 0,12 × 25 × (0,76/0,88)/0,90 = 0,69 kN/m²
𝐾𝑦 = 1 − 𝐾𝑥 = 0,33
Logo, as cargas em x e y são:
𝑘𝑁
𝑝𝑥 = 𝐾𝑥 𝑝 = 0,67 ∙ 9,10 = 6,097 2
𝑚
𝑘𝑁
𝑝𝑦 = 𝐾𝑦 𝑝 = 0,33 ∙ 9,10 = 3,003 2
𝑚
Coeficientes de Marcus:
20 𝐾𝑥 20 0,67
𝜐𝑥 = 1 − ∙ =1− ∙ = 0,6084
3 𝑚𝑥 ∙ 𝜆2 3 8 ∙ 1,1942
20 𝐾𝑦 ∙ 𝜆2 20 0,33 ∙ 1,1942
𝜐𝑦 = 1 − ∙ =1− ∙ = 0,6079
3 𝑚𝑦 3 8
Exercício 33
Momentos
𝑝 𝑙 2 6,097 ∙ 7,202
𝑥 𝑥
𝑀𝑥+ = ∙𝜐 = ∙ 0,6084 = 24,04 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝑚𝑥 𝑥 8
2 2
𝑝𝑦 𝑙 𝑦 3,003 ∙ 8,60
𝑀𝑦+ = ∙𝜐 = ∙ 0,6079 = 16,88 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝑚𝑦 𝑦 8
Por fim, para as nervuras em cada direção, os momentos são majorados pelo
critério de Hahn:
𝑀𝑥+ = 21,16 ∙ 𝛿 = 21,16 ∙ 1,64 = 34,70 𝑘𝑁𝑚/𝑛𝑒𝑟𝑣𝑢𝑟𝑎
𝑀𝑦+ = 15,19 ∙ 𝛿 = 15,19 ∙ 1,64 = 24,91 𝑘𝑁𝑚/𝑛𝑒𝑟𝑣𝑢𝑟𝑎
34,10 × 1,4
𝐾𝑀𝐷 = = 0,057 ≅ 0,06
20.000
0,88 ∙ 0,26² ∙
1,4
𝑥
KX = = 0,0916
𝑑
x = 0,0916 d = 0,0238 m < 5cm.
LN na MESA!
KZ = 0,9634
Exercício 39
24,91 × 1,4
𝐾𝑀𝐷 = = 0,04
20.000
0,90 ∙ 0,26² ∙
1,4
𝑥
KX = = 0,06
𝑑
x = 0,06 d = 0,0156 m < 5cm.
LN na MESA!
KZ = 0,9760
Exercício 40
Passo 7: Armaduras
𝑀𝑑 1,4 ∙ 34,70
𝐴𝑠𝑥 = = = 4,46 𝑐𝑚²/𝑛𝑒𝑟𝑣𝑢𝑟𝑎
𝐾𝑍 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑘 0,9634 ∙ 0,26 ∙ 50
1,15
𝑀𝑑 1,4 ∙ 24,91
𝐴𝑠𝑦 = = = 3,29 𝑐𝑚²/𝑛𝑒𝑟𝑣𝑢𝑟𝑎
𝐾𝑍 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑘 0,976 ∙ 0,26 ∙ 50
1,15