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1.

Descrição do modelo de cálculo


Na evolução deste material iremos, em paralelo à teoria, desenvolver o dimensionamento da
superestrutura de um viaduto rodoviário além de aplicações numéricas especificas para cada
necessidade de cada capítulo.

Neste capítulo iremos demostrar as características geométricas, características dos materiais,


características do ambiente, características das cargas em que o viaduto estará submetido além
de outras informações necessárias para o desenvolvimento deste projeto.

Materiais
Para as vigas, transversinas e laje será adotado o concreto classe C35 e cimento Portland de alto
forno (CPIII).

Para as defensas será adotado o concreto de classe C25 e cimento Portland de alto forno (CPIII).

O pavimento será flexível do tipo concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ)

O aço dos cabos de protensão será o CP190-RB, já para a armação passiva utilizaremos o aço
CA-50

A bainha será metálica sem lubrificação

Geometria

Localização
Projeto
• Planta
• Seção transversal na linha do apoio

• Seção transversal no eixo da obra

• Forma da viga

Elevação da viga

Detalhe da cabeça da viga


Corte A-A Corte B-B
• Cabos de protensão

Cabo 01

Cabo 02

Cabo 03

Cabo 04
Comentários sobre a geometria adotada no projeto

• Espessura das placas pré-moldadas

A espessura das placas pré-moldadas influencia diretamente no dimensionamento da laje


(direção longitudinal da obra) e na espessura da largura colaborante das vigas. As figuras a seguir
ilustram estas interferências:

2. Elementos estruturais da superestrutura de um viaduto


Viga
A NBR-6118 item 14.4.1.1 classifica como viga: elementos onde o comprimento longitudinal
supera em no mínimo três vezes a maior dimensão da seção transversal tendo a flexão com
esforço preponderante.

As vigas podem surgir nos mais diversos formatos e processos de execução. Aqui trataremos
especificamente de vigas pré-moldadas.

A seção transversal das vigas pré-moldadas pode ter as mais variadas tipologias sendo as
principais:

• Viga “i”

• Viga “i” com talão superior

• Viga “i” com talão superior e inferior


• Viga “T”

• Viga “U” (conhecida como viga calha)

Laje

Transversina

3. Elementos complementares da superestrutura de um viaduto

Dispositivos de segurança

Juntas de dilatação

4. Método construtivo para viadutos com vigas pré-moldadas

Produção e Lançamento das vigas


Produção das vigas pré-moldadas

A produção das vigas pré-moldadas pode ser feita em uma fábrica especializada como também
pode ser feita no próprio canteiro de obra (caso se justifique a montagem de uma fábrica
provisória no local). Em ambas as situações o processo de produção é basicamente o mesmo.
..............continua

Plano de Rigging

Treliça versus Guindaste. Qual a melhor escolha?

Na utilização de peças pré-moldadas (longarinas), estas podem ser lançadas por meio de
guindastes ou treliça lançadeira. O que vai determinar a utilização de uma opção ou outra é a
condição do terreno subjacente à superestrutura, bem como a altura da mesoestrutura.

Para a utilização do guindaste é necessária uma base regular e suficientemente resistente que
suporte seu peso (somado aos esforços do elemento a ser içado) além disso, é necessário que o
guindaste consiga acessar com segurança o local de patola “”colocar o significado””. Sobre rio
lago ou mar é necessário que o guindaste fique sobre balsas encarecendo o trabalho e
dificultando o serviço. Em alguns casos o guindaste pode ser alocado sobre a superestrutura de
um vão adjacente, no entanto o tabuleiro de apoio deve estar pronto (viga, laje e transversinas
concretadas) e com este carregamento previsto no cálculo estrutural. Por vezes a escolha do
guindaste se torna mais barata, principalmente em obras menores, que não justifiquem o
transporte e a montagem de uma treliça lançadeira.

Já a treliça pode se apoiar, por exemplo, sobre os pilares já construídos, o que permite maior
versatilidade de uso. Geralmente utilizada em situações muito adversas, em meio a florestas e
grandes rios, a treliça consegue ser montada em locais com apenas um espaço mínimo para
receber caminhões e um pequeno guindaste para montagem.

É Importante lembrar que as treliças possuem algumas limitações que devem ser levadas em
conta, como:

Raios de curva da ponte. Uma curva muito fechada traz complicações, já que o equipamento é
retilíneo.

A treliça só pode ser utilizada em vãos máximos de 45m e vigas com até 120t.

A rampa máxima para a utilização da treliça é de 6% (em alguns casos de 5%, dependendo do
peso da viga).

O peso da viga, o vão máximo e o peso máximo não podem ser utilizados simultaneamente em
seus limites.
Treliça lançadeira

Guindaste

Execução da laje

Placas pré-moldadas de concreto como forma

5. Pré-dimensionamento
Antes de definir as dimensões finais dos elementos estruturais de um projeto tem-se que fazer
um pré-dimensionamento afim de obter um ponto de partida. Este pré-dimensionamento serve
para todos os elementos da superestrutura (viga, laje, transversina, cabos de protensão,
armadura frouxa etc.)

Viga

A tabela abaixo fornece dimensões sugeridas para alguns tipos de vigas em função do vão da
obra
Colocar referencia

Já a tabela a seguir fornece dimensões sugeridas para vigas tipo “i”


Cabos de protensão
Para vigas isostáticas (sem trecho em balanço) sem variação da seção típica ao longo do vão
pode-se utilizar a seguinte formula para o pré-dimensionamento do número total de cordoalhas
da viga:
V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7

1/2 Eviga 1/2


Pavimento

Eviga

Laje
Asec

Viga
h

𝐴𝑠𝑒𝑐 ∙ 0,34 ∙ 𝐿2 + 𝐸𝑣𝑖𝑔𝑎 ∙ 0,093 ∙ 𝐿2 + 8,3 ∙ 𝐿


𝑛𝑐𝑜𝑟𝑑 = (5.1)
ℎ ∙ 𝐹𝑐𝑜𝑟𝑑

Onde:

𝐴𝑠𝑒𝑐 : é a área da seção transversal viga + laje + pavimento em metros quadrados;

𝐸𝑣𝑖𝑔𝑎 : é a distância entre vigas em metros;

𝐿: é o vão em metros (distância entre elastômeros) em metros;

ℎ: é a altura da viga + laje em metros;

𝐹𝑐𝑜𝑟𝑑 : é a força estimada após todas as perdas na cordoalha para Ø12,7 𝐹𝑐𝑜𝑟𝑑 = 12𝑡𝑓 e para
Ø15,2 𝐹𝑐𝑜𝑟𝑑 = 15𝑡𝑓.

Esta fórmula foi pensada para vigas pré-moldadas levando em consideração o trem-tipo TB-45.
Para vigas de diferentes condições de equilíbrio estático deve-se calcular o momento fletor
(estimado ou final) no ponto mais desfavorável e em seguida deve-se dividir pelo produto da
distância do CG dos cabos até a face comprimida da seção transversal da viga multiplicado pela
força após todas as perdas na cordoalha.

𝑀𝑘
𝑛𝑐𝑜𝑟𝑑 = (5.2)
ℎ𝑐𝑔 ∙ 𝐹𝑐𝑜𝑟𝑑

Onde:

𝑀𝑘 : é o momento fletor característico;

ℎ𝑐𝑔 : é a distância do centro de gravidade dos cabos de protensão até a face comprimida por 𝑀𝑘

Lembrando que isto é apenas um pré-dimensionamento, um ponto de partida, devendo ser feito
todas as verificações especificadas em norma.

6. Geometria da seção transversal da viga


Ao longo do processo construtivo da superestrutura a seção transversal da viga se altera em
função da solidarização entre a camada de concreto da laje e o talão superior da viga.
Largura colaborante
A largura colaborante pode ser definida como no máximo 10% da distância 𝑎 entre os momentos
nulos da viga para cada lado que haja laje colaborante somado da largura 𝑏𝑤 da viga.

A NBR6118 estima a distância 𝑎 em função do comprimento 𝑙 do tramo considerado.

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑉𝑖𝑔𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑎 (𝑎 = 1,00 ∙ 𝑙)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑇𝑟𝑎𝑚𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑥𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (𝑎 = 0,75 ∙ 𝑙)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑇𝑟𝑎𝑚𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 (𝑎 = 0,60 ∙ 𝑙)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑇𝑟𝑎𝑚𝑜 𝑒𝑚 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜 (𝑎 = 2,00 ∙ 𝑙)

Oportunamente este comprimento pode ser verificado no diagrama de momento fletor da viga
analisada.

No caso de vigas contínuas, permite-se calculá-las com uma largura colaborante única para
todas as seções, inclusive nos apoios sob momentos negativos, desde que essa largura seja
calculada a partir do trecho de momentos positivos onde a largura resulte mínima.

Devem ser respeitados os limites 𝑏1 e 𝑏3 , conforme indicado na figura abaixo.

0,5 ∙ 𝑏2 (6.1)
𝑏1 ≤ { }
0,1 ∙ 𝑎

𝑏 (6.2)
𝑏3 ≤ { 4 }
0,1 ∙ 𝑎
• Seção típica
• Seção engrossada

Sec. Sec.
Sec. típica Sec. típica
engrossada engrossada
borda central
borda central
𝑙 34.30 34.30 34.30 34.30

a=1,0 𝑙 34.30 34.30 34.30 34.30

𝑏2 2.70 2.30 2.70 2.30

𝑏1 = 𝑏2/2 1.35 1.15 1.35 1.15

𝑏1 =0,1 a 3.43 3.43 3.43 3.43

𝑏4 0.93 0.73 - -

𝑏3 = 𝑏4 0.93 0.73 - -

𝑏3=0,1 a 3.43 3.43 - -

𝑏𝑤 0.20 0.60 0.20 0.60

𝑏 2.48m 2.48m 2.90m 2.90m

Espessura da laje
Limitação na espessura das lajes maciças

A NBR-6118 estabelece o valor mínimo da espessura da laje no item 13.2.4.1

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒𝑚 𝑣𝑒𝑖𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑜𝑢 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 3𝑡𝑓 (𝑒𝑚𝑖𝑛 = 10𝑐𝑚)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐿𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒𝑚 𝑣𝑒𝑖𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 3𝑡𝑓 (𝑒𝑚𝑖𝑛 = 12𝑐𝑚)

Explicar as placas

7. Propriedades mecânicas de uma seção


Neste item iremos abordar a forma numérica de se calcular as principais propriedades
mecânicas de um polígono fechado com os mais variados números de vértices e forma, não se
limitando às formas mais básicas como retângulo, círculo, trapézio, etc.
Área
Para um polígono formado por 𝑁 vértices (𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 ), com o último vértice tendo a mesma
coordenada do primeiro.

Para a seguinte expressão, se os vértices estiverem ordenados no sentido horário, o valor da


área será negativo e positivo para o contrário.

𝑁−1 (7.1)
1
𝐴 = ∑((𝑥𝑖 ∙ 𝑦𝑖+1 ) − (𝑥𝑖+1 ∙ 𝑦𝑖 ))
2
𝑖=0

Centro de gravidade
O centroide ou o centro de gravidade é determinado pelas seguintes expressões:

𝑁−1
1 (7.2)
𝐶𝑥 = ∑(𝑥𝑖 + 𝑥𝑖+1 ) ∙ ((𝑥𝑖 ∙ 𝑦𝑖+1 ) − (𝑥𝑖+1 ∙ 𝑦𝑖 ))
6𝐴
𝑖=0
𝑁−1
1 (7.3)
𝐶𝑦 = ∑(𝑦𝑖 + 𝑦𝑖+1 ) ∙ ((𝑥𝑖 ∙ 𝑦𝑖+1 ) − (𝑥𝑖+1 ∙ 𝑦𝑖 ))
6𝐴
𝑖=0

Momentos de inércia
Os momentos de inércia são obtidos pelas seguintes expressões:

• Momento de inércia em torno do eixo “x”

𝑁−1
1 (7.4)
𝐼𝑥 = ∑ ((𝑦𝑖2 ) + (𝑦𝑖 ∙ 𝑦𝑖+1 ) + (𝑦𝑖+1
2
)) ∙ ((𝑥𝑖 ∙ 𝑦𝑖+1 ) − (𝑥𝑖+1 ∙ 𝑦𝑖 ))
12
𝑖=0

• Momento de inércia em torno do eixo “y”

𝑁−1
1 (7.5)
𝐼𝑦 = ∑ ((𝑥𝑖2 ) + (𝑥𝑖 ∙ 𝑥𝑖+1 ) + (𝑥𝑖+1
2
)) ∙ ((𝑥𝑖 ∙ 𝑦𝑖+1 ) − (𝑥𝑖+1 ∙ 𝑦𝑖 ))
12
𝑖=0

Estes momentos de inercia estão em relação ao sistema de origem. Para determinar os


momentos de inércia em relação ao centro de gravidade da seção devemos aplicar as seuintes
expreções:

𝐼𝑥,𝐶𝐺 = 𝐼𝑥 − (𝐴 ∙ 𝐶𝑦 2 ) (7.6)
2
𝐼𝑦,𝐶𝐺 = 𝐼𝑦 − (𝐴 ∙ 𝐶𝑥 ) (7.7)

Raio de giração
Determinada a área e os momentos de inércia, determinam-se os respectivos raios de giração.
𝐼𝑥 (7.8)
𝑖𝑥 = √
𝐴

𝐼𝑦 (7.9)
𝑖𝑦 = √
𝐴

Modulo de resistência à flexão


Determinada a inércia e o centro de gravidade, determinam-se os módulos de resistência à
flexão da seção em relação à borda inferior e superior.

𝐼𝑥
𝑊𝑖𝑛 = (7.10)
𝑦𝑖𝑛

𝐼𝑥
𝑊𝑠𝑢𝑝 = (7.11)
𝑦𝑠𝑢𝑝
Onde:

𝑦𝑖𝑛 : é distância do centro de gravidade até a face inferior da seção

𝑦𝑠𝑢𝑝 : é distância do centro de gravidade até a face superior da seção

• Seção típica simples

8 7
9 6
Ponto (x) (y)
10 5
1 0.00 0.00
2 0.60 0.00
3 0.60 0.25
4 0.40 0.45
5 0.40 1.90
0.300; 1.053
6 0.80 1.98
7 0.80 2.10
8 -0.20 2.10
9 -0.20 1.98
10 0.20 1.90 11 4
11 0.20 0.45 12 3
12 0.00 0.25
1 0.00 0.00 1 2

• Seção típica composta central


Ponto (x) (y)

1 0.00 0.00
2 0.60 0.00
3 0.60 0.25
4 0.40 0.45
5 0.40 1.90
12 11
6 0.80 1.98 13 14 9 10
7 0.80 2.10 16 15 8 7
8 0.70 2.10
17 6
9 0.70 2.20 18 5
10 1.75 2.20
11 1.75 2.30 0.300; 1.464
12 -1.15 2.30
13 -1.15 2.20
14 -0.10 2.20
15 -0.10 2.10
16 -0.20 2.10
17 -0.20 1.98
18 0.20 1.90 19 4
19 0.20 0.45
20 3
20 0.00 0.25
1 0.00 0.00 1 2

• Seção típica composta de borda


Ponto (x) (y)

1 0.00 0.00
2 0.60 0.00
3 0.60 0.25
4 0.40 0.45
5 0.40 1.90
12 11
6 0.80 1.98 13 14 9 10
7 0.80 2.10 16 15 8 7
8 0.70 2.10 17 6
9 0.70 2.20 18 5
10 1.75 2.20
11 1.75 2.30
0.351; 1.432
12 -0.73 2.30
13 -0.73 2.20
14 -0.10 2.20
15 -0.10 2.10
16 -0.20 2.10
17 -0.20 1.98
18 0.20 1.90 19 4
19 0.20 0.45
20 0.00 0.25 20 3
1 0.00 0.00 1 2

• Seção engrossada simples

6 5
7 4
8 3

Ponto (x) (y)


0.300; 1.092
1 0.00 0.00
2 0.60 0.00
3 0.60 1.94
4 0.80 1.98
5 0.80 2.10
6 -0.20 2.10
7 -0.20 1.98
8 0.00 1.94
1 0.00 0.00 1​ 2

• Seção engrossada composta central


Ponto (x) (y)

1 0.00 0.00
10 9
2 0.60 0.00 11 12 7 8
13 14 6 5
3 0.60 1.94
15 4
4 0.80 1.98
16 3
5 0.80 2.10
6 0.70 2.10
7 0.70 2.20 0.30; 1.34
8 1.75 2.20
9 1.75 2.30
10 -1.15 2.30
11 -1.15 2.20
12 -0.10 2.20
13 -0.10 2.10
14 -0.20 2.10
15 -0.20 1.98
16 0.00 1.94
1 0.00 0.00 1 2

• Seção engrossada composta de borda

Ponto (x) (y)

1 0.00 0.00
10 9
2 0.60 0.00 11 12 7 8
13 14 6 5
3 0.60 1.94
15 4
4 0.80 1.98
16 3
5 0.80 2.10
6 0.70 2.10
7 0.70 2.20 0.33; 1.32
8 1.75 2.20
9 1.75 2.30
10 -0.73 2.30
11 -0.73 2.20
12 -0.10 2.20
13 -0.10 2.10
14 -0.20 2.10
15 -0.20 1.98
16 0.00 1.94
1 0.00 0.00 1 2
• Seção típica simples

*1 *2 *3 *4 *5 *6 *7
Ponto (x) (y) 𝑥𝑖 𝑦𝑖+1 𝑥𝑖+1 𝑦𝑖 1 − 2 𝑥𝑖 𝑥𝑖+1 4 3 𝑦𝑖 𝑦𝑖 +1 3

1 0.00 0.00 0.000 0.000 0.000 0.600 0.000 0.000 0.000


2 0.60 0.00 0.150 0.000 0.150 1.200 0.180 0.250 0.038
3 0.60 0.25 0.270 0.100 0.170 1.000 0.170 0.700 0.119
4 0.40 0.45 0.760 0.180 0.580 0.800 0.464 2.350 1.363
5 0.40 1.90 0.792 1.520 -0.728 1.200 -0.874 3.880 -2.825
6 0.80 1.98 1.680 1.584 0.096 1.600 0.154 4.080 0.392
7 0.80 2.10 1.680 -0.420 2.100 0.600 1.260 4.200 8.820
8 -0.20 2.10 -0.396 -0.420 0.024 -0.400 -0.010 4.080 0.098
9 -0.20 1.98 -0.380 0.396 -0.776 0.000 0.000 3.880 -3.011
10 0.20 1.90 0.090 0.380 -0.290 0.400 -0.116 2.350 -0.682
11 0.20 0.45 0.050 0.000 0.050 0.200 0.010 0.700 0.035
12 0.00 0.25 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.250 0.000
1 0.00 0.00 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000

*8 *9 *10 *11 *12 *13 *14 *15 *16 *17


𝑦𝑖2 𝑦𝑖 𝑦𝑖+1 2
𝑦𝑖+1 + + 10 11 3 𝑥𝑖2 𝑥𝑖 𝑥𝑖+1 2
𝑥𝑖+1 13 + 14 + 15 1 3

0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.360 0.360 0.000
0.000 0.000 0.063 0.063 0.009 0.360 0.360 0.360 1.080 0.162
0.063 0.113 0.203 0.378 0.064 0.360 0.240 0.160 0.760 0.129
0.203 0.855 3.610 4.668 2.707 0.160 0.160 0.160 0.480 0.278
3.610 3.762 3.920 11.292 -8.221 0.160 0.320 0.640 1.120 -0.815
3.920 4.158 4.410 12.488 1.199 0.640 0.640 0.640 1.920 0.184
4.410 4.410 4.410 13.230 27.783 0.640 -0.160 0.040 0.520 1.092
4.410 4.158 3.920 12.488 0.300 0.040 0.040 0.040 0.120 0.003
3.920 3.762 3.610 11.292 -8.763 0.040 -0.040 0.040 0.040 -0.031
3.610 0.855 0.203 4.668 -1.354 0.040 0.040 0.040 0.120 -0.035
0.203 0.113 0.063 0.378 0.019 0.040 0.000 0.000 0.040 0.002
0.063 0.000 0.000 0.063 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
Sec. Sec.
Sec. típica Sec. típica Sec.
Sec. típica engrossada engrossada
central borda engrossada Unidade
(simples) central borda
(composta) (composta) (simples)
(composta) (composta)
1 𝑁− 1
A = 𝑖= 0 3
0.688 1.058 1.016 1.316 1.686 1.644 (m²)
2

1 𝑁−1
Cx = 𝑖=0 0.300 0.300 0.351 0.300 0.300 0.332 (m)

1 𝑁−1
Cy = 𝑖=0 1.053 1.464 1.432 1.092 1.341 1.318 (m)

1
Ix = 𝑁−1
𝑖=0 12 - 𝐴 𝐶𝑦2 0.382 0.716 0.689 0.515 0.889 0.853 (m⁴)
12

1
Iy = 𝑁−1
𝑖=0 1 - 𝐴 𝐶𝑥2 0.019 0.226 0.226 0.047 0.226 0.187 (m⁴)
12

𝐼𝑥
ix = 0.745 0.822 0.823 0.625 0.726 0.720 (m)
𝐴

𝐼𝑦
iy = 0.166 0.463 0.472 0.188 0.366 0.338 (m)
𝐴
𝐼𝑥
Wi nf 0.363 0.489 0.481 0.471 0.663 0.647 (m³)
𝑦𝑖𝑛
𝐼𝑥
Ws up 0.018 0.356 0.339 0.046 0.298 0.240 (m³)
𝑦𝑠𝑢𝑝

8. Carregamentos

Carga permanente

Peso próprio
A massa específica dos materiais pode ser encontrada na norma NBR6118 6120 bem como
diretamente com os fabricantes.

Conhecida a massa específica do concreto simples pode-se acrescentar de 0,10𝑡𝑓/𝑚³ a


0,15𝑡𝑓/𝑚³ para se obter a massa específica do concreto armado.

Segue abaixo os principais materiais utilizados na construção civil:

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 (𝛾𝑐 = 2,4𝑡𝑓/𝑚³)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜 (𝛾𝑐 = 2,5𝑡𝑓/𝑚³)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 𝑏𝑒𝑡𝑢𝑚𝑖𝑛𝑜𝑠𝑜 𝑢𝑠𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐶𝐵𝑈𝑄 (𝛾𝑐 = 2,4𝑡𝑓/𝑚³)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝑟𝑖𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 (𝛾𝑏 = 1,8𝑡𝑓/𝑚³)

Colocar mais materiais


Protensão

Inserir a força de protensao e tudo relativo ao carregamento

Carga acidental

Coeficiente de impacto vertical

• Coeficiente de número de faixas (𝐶𝑁𝐹)

Coeficiente que leva em consideração o número de faixas de tráfego no tabuleiro corrigindo as


distorções estatísticas, dada a baixa probabilidade de todas as faixas estarem submetidas ao
carregamento máximo, regido pela seguinte expressão:

𝐶𝑁𝐹 = 1,00 − 0,05 ∙ (𝑛 − 1) > 0,90


(8.1)

Onde:

𝑛: é o número (inteiro) de faixas de tráfego rodoviário a serem carregadas sobre um tabuleiro


transversalmente contínuo. Acostamentos e faixas de segurança não são faixas de tráfego da
rodovia.

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑈𝑚𝑎 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜 (𝐶𝑁𝐹 = 1,00)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝑢𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜 (𝐶𝑁𝐹 = 0,95)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑇𝑟𝑒𝑠 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜 (𝐶𝑁𝐹 = 0,90)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑄𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑓𝑒𝑔𝑜 (𝐶𝑁𝐹 = 0,85 → 0,90)

Logo, o coeficiente (𝐶𝑁𝐹) fica limitado ao valor obtido por 3 faixas de tráfego nunca menor que
0,90.

Este coeficiente não se aplica para o dimensionamento de elementos estruturais transversais ao


sentido do tráfego (lajes, transversinas, etc.).

Para o nosso modelo o coeficiente (𝐶𝑁𝐹) é igual a:

(Figura com o tabuleiro e as faixas de tráfego com os carrinhos)

𝐶𝑁𝐹 = 1,00 − 0,05 ∙ (2 − 1) = 0,95

• Coeficiente de impacto vertical (𝐶𝐼𝑉)

O coeficiente de impacto vertical ajusta a ação da carga estática, aproximando-a do efeito


dinâmico do fluxo da carga acidental e ao efeito que a suspensão dos veículos automotores
provoca na estrutura.

Para estruturas com vão menor que 10,0m.

𝐶𝐼𝑉 = 1,35

Para estruturas com vão entre 10,0m e 200,0m.

20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06 ∙ ( ) (8.2)
𝐿𝐼𝑉 + 50

Onde:

𝐿𝐼𝑉: é o vão em metros para o cálculo de 𝐶𝐼𝑉, conforme o tipo de estrutura, sendo:
𝐿𝐼𝑉 = 𝐿 para estruturas de vão isostático.

𝐿𝐼𝑉: é a média aritmética dos vãos nos casos de vãos contínuos.

𝐿𝐼𝑉: é o comprimento do próprio balanço para estruturas em balanço.

𝐿: é o vão em metros.

Para estruturas com vãos acima de 200,0m:

Deverá ser realizado estudo específico para a consideração da amplificação dinâmica e definição
do coeficiente de Impacto Vertical.

Para o nosso modelo o coeficiente (𝐶𝐼𝑉) é igual a:

(Figura com o vão do tabuleiro)

20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06 ∙ ( ) = 1,24
39,2 + 50

• Coeficiente de impacto adicional (𝐶𝐼𝐴)

Os esforços das cargas móveis verticais devem ser majorados na região das juntas estruturais e
extremidades da obra. Todas as seções dos elementos estruturais a uma distância horizontal,
normal à junta, inferior a 5,0m para cada lado da junta ou descontinuidade estrutural, devem
ser dimensionadas com os esforços das cargas móveis majorados pelo coeficiente de Impacto
Adicional, abaixo definido.

𝐶𝐼𝐴=1,25 para obras em concreto ou mistas.

𝐶𝐼𝐴 = 1,15 para obras em aço.

Este coeficiente tem por objetivo prevenir a deterioração das regiões adjacentes às juntas de
dilatação ou alguma descontinuidade de diversa natureza.
(foto com região deteriorada próxima a junta)

Para o nosso modelo o coeficiente (𝐶𝐼𝐴) é igual a:

(Figura com a faixa majorada)

𝐶𝐼𝐴 = 1,25

Trem-tipo

A norma NBR:7188 define a carga móvel para pontes, galerias, e viadutos rodoviários como
sendo um veículo tipo de três eixos com duas rodas cada, com uma área de ocupação de 18m²,
circundado por uma carga uniformemente distribuída.

São definidos dois veículos tipos, o TB-24 e o TB-45.

• Veículo tipo TB-24

Este veículo, a critério da autoridade competente, pode ser aplicado em estradas vicinais
municipais de uma faixa ou obras particulares.

Seu carregamento consiste em 24𝑡𝑓 distribuídos nas seis rodas 𝑃 = 4𝑡𝑓 por roda circundado
por uma carga uniformemente distribuída de 𝑝 = 0,4𝑡𝑓/𝑚².

• Veículo tipo TB-45

Este veículo é definido como veículo padrão e aplicado na grande maioria das obras rodoviárias.

Seu carregamento consiste em 45𝑡𝑓 distribuídos nas seis rodas 𝑃 = 7,5𝑡𝑓 por roda circundado
por uma carga uniformemente distribuída de 𝑝 = 0,5𝑡𝑓/𝑚².

Devido à deformação que o pneumático sofre com o peso do veículo a carga 𝑃 pode ser
distribuída sobre uma área de 50𝑐𝑚 𝑥 20𝑐𝑚 como mostra a figura abaixo:
Sendo assim a carga móvel tipo TB-45, bem com TB-24 assumem as seguintes característica
geométricas

• Veículo tipo especial

A critério da autoridade competente podem ser solicitados veículos tipos especiais, tais como o
TB-ITAIPU e o TB-CVC ilustrados abaixo.

Falar mais sobre estes Trem-tipos

• Passeios

Para a verificação da estrutura no geral é adotado uma carga uniformemente distribuída de


0,3𝑡𝑓/𝑚² concomitante à carga móvel rodoviária sem majoração dos coeficientes de impacto
vertical (𝐶𝐼𝑉), coeficiente de número de faixas (𝐶𝑁𝐹) e coeficiente de impacto adicional (𝐶𝐼𝐴)

Para a verificação do elemento estrutural do passeio é adotado uma carga uniformemente


distribuída de 0,5𝑡𝑓/𝑚²

Colar figura demonstrando isso

Todos os passeios de pontes e viadutos devem ser protegidos por elementos de contenção
devidamente dimensionados.

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