Você está na página 1de 24

1.

Linhas de influência (método)


Linha de influência é a representação gráfica de um efeito elástico, muito utilizada para a
obtenção dos esforços cortantes e momento fletor devido às cargas moveis.

Não podemos confundir a representação gráfica das linhas de influências com o diagrama de
esforços solicitantes da estrutura.

Para efeito de exemplo iremos calcular a envoltória dos esforços solicitantes para a viga do
nosso modelo que também será calculada através da ferramenta computacional Strap

• Reação referente às rodas do trem-tipo

Para calcularmos a reação das rodas em cada viga utilizaremos as linhas de influência para o
esforço cortante na seção transversal do tabuleiro. Por se tratar de uma estrutura continua (laje
engastada sobre sete vigas) iremos nos valer da ferramenta Ftool que fornece a Linha de
influência para este tipo de estrutura de forma fácil e prática.
V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7

L.I. para a viga Q Q


1,00

V1 Trecho < V1

L.I. para a viga


V1 Trecho > V1 Q Q
0,22

0,39

L.I. para a viga Q Q


0,05
1,00

V2 Trecho < V2

L.I. para a viga


V2 Trecho > V2 Q Q
1,00

0,28

L.I. para a viga Q Q


0,07
1,00

V3 Trecho < V3

L.I. para a viga


V3 Trecho > V3 Q Q
1,00

0,28

Q Q
L.I. para a viga
0,07
1,00

V4 Trecho < V4

L.I. para a viga


V4 Trecho > V4 Q Q
1,00

0,28

𝑃𝑇𝑏 = ∑ 𝑄 ∙ 𝛥𝑙𝐼

𝛥𝑙𝐼 : Valor da altura da linha de influência na posição da roda do trem-tipo

𝑄: Peso da roda do trem-tipo


𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣1
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜<𝑣1 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜<𝑣1 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣1
𝑃𝑇𝑏(𝑣1) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 1,00 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,22 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,39 = 12,08 𝑡𝑓

𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜


𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣2 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣2
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣2 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣2
𝑃𝑇𝑏(𝑣2) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,05 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ (1,00 + 0,28) = 9,98 𝑡𝑓

𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜


𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣3 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣3
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣3 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣3
𝑃𝑇𝑏(𝑣3) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,07 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ (1,00 + 0,28) = 10,13 𝑡𝑓

𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜


𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣4 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣4
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣4 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣4
𝑃𝑇𝑏(𝑣4) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,07 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ (1,00 + 0,28) = 10,13 𝑡𝑓

𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜


𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣1
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜<𝑣1 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜<𝑣1 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣1
𝑃𝑇𝑏(𝑣1) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 1,00 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,22 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,39 = 12,08 𝑡𝑓

𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜


𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣2 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣2
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣2 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣2
𝑃𝑇𝑏(𝑣2) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,05 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ (1,00 + 0,28) = 9,98 𝑡𝑓

𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜


𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣3 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣3
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣3 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣3
𝑃𝑇𝑏(𝑣3) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,07 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ (1,00 + 0,28) = 10,13 𝑡𝑓
𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣4 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑣𝑖𝑔𝑎 𝑣4
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣4 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜>𝑣4
𝑃𝑇𝑏(𝑣4) = ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ 0,07 + ⏞
7,5𝑡𝑓 ∙ (1,00 + 0,28) = 10,13 𝑡𝑓

• Linha de influência para esforço cortante

Para uma viga bi apoiada sem balanço a linha de influência obedece às seguintes características:

P1 P2 P3

p
Seção
-
1,00

k-

1,00

+
k+

L+ L-
P1 P2 P3

𝐿+,−: é a distância do apoio à seção em análise

𝑃𝑖 : é o valor da carga concentrada referente ao trem-tipo

𝑝: é o valor da carga distribuída referente à multidão


𝑘+ = 𝐿2+ + (𝐿+ ∙ 𝐿− )

𝑘− = 𝐿2− + (𝐿+ ∙ 𝐿− )

𝑃𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑎𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑚−𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑃𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
à 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑑ã𝑜
⏞𝑗

𝐿∙𝑘
𝑄𝑘,𝑚𝑎𝑥/𝑚𝑖𝑛 = ∑ 𝑃𝑖 ∙ 𝑘𝑖 + ∙𝑝
2
𝑃=𝑖

Conhecida a linha de influência iremos variar a posição da carga móvel, gerando assim, uma
envoltória para determinado carregamento cuja posição é variável.

Viga de bordo:

2. Protensão
Definição

Material
Classificação das cordoalhas de acordo com a resistência à tração se dividem nas categorias CP-
190 e CP-210. Os números 190 e 210 correspondem ao limite mínimo da resistência à tração
respectivamente 190 𝐾𝑔𝑓⁄𝑚𝑚2 e 210 𝐾𝑔𝑓⁄𝑚𝑚2 .

Já a classificação quanto ao número de fios as cordoalhas se dividem em três e sete fios que são
sempre fabricadas na condição de relaxação baixa.

Geometria da cordoalha
Para a cordoalha de sete fios o fio central deve ter diâmetro nominal mínimo 2% maior do que
os fios externos. Os seis fios restantes devem ser firmemente dispostos em torno do fio central.
Para a cordoalha de três todos os fios devem ter o mesmo diâmetro firmemente encordoados.

Imagem da cordoalha de 3 fios

Os diâmetros nominais das cordoalhas de três fios se dão em 6,5mm, 7,6mm, 8,8mm, 9,6mm e
11,1mm. A tabela abaixo demonstra as principais características das referidas cordoalhas.

Tabela cordoalha de 3 fios

Os diâmetros nominais das cordoalhas de sete fios se dão em 9,5mm, 12,7mm e 15,2mm. A
tabela abaixo demonstra as principais características das referidas cordoalhas.

Tabela cordoalha de 7 fios

Usar 𝐴𝑝 para área nominal da cordoalha

Força

Tensão de resistência característica à tração do aço de protensão

Aço CP-210 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 210 𝐾𝑔𝑓⁄𝑚𝑚2

Aço CP-190 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 190 𝐾𝑔𝑓⁄𝑚𝑚2

Módulo de elasticidade para fios e cordoalhas de protensão


𝐸𝑝 = 20000 𝐾𝑔𝑓⁄𝑚𝑚2

Coeficiente de minoração da resistência do aço de protensão

𝛾𝑠 = 1,15

Tensão última de projeto do aço de protensão

𝑓𝑝𝑡𝑘
𝑓𝑝𝑡𝑑 = (2.1)
𝛾𝑠

Tensão de escoamento característico do aço de protensão

𝑓𝑝𝑦𝑘 = 0,9 ∙ 𝑓𝑝𝑡𝑘


(2.2)

Tensão de escoamento de projeto do aço de protensão

𝑓𝑝𝑦𝑘
𝑓𝑝𝑦𝑑 = (2.3)
𝛾𝑠

Tensão na armadura de protensão

𝑓𝑝𝑡𝑘⁄𝛾𝑠
𝑃𝑎𝑟𝑎 0< 𝜀 0,9∙
𝐸𝑝
(2.4)


𝜎𝑠 = 𝐸𝑝 ∙ 𝜀
𝑓𝑝𝑡𝑘 ⁄𝛾𝑠
𝑃𝑎𝑟𝑎
𝐸𝑝
< 𝜀 <0,035 (2.5)

𝑓𝑝𝑡𝑘 𝑓𝑝𝑡𝑘
0,9 ∙ 𝑓𝑝𝑡𝑘 0,1 ∙
𝛾𝑠 𝛾𝑠
𝜎𝑠 = + ∙ (𝜀 − 0,9 ∙ )
𝛾𝑠 𝑓𝑝𝑡𝑘 𝐸𝑝
𝛾𝑠
0,035 − 0,9 ∙
( 𝐸𝑝 )

Diagrama tensão deformação (NBR 6118:2014)

Por ocasião da aplicação de uma força 𝑃𝑖 a tensão 𝜎𝑝𝑖 da armadura de protensão na saída do
aparelho de tração deve respeitar os seguintes limites:

Armadura pré-tracionada

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴ç𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑥𝑎çã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 ( 𝜎𝑝𝑖 ≤ {0,77 ∙ 𝑓𝑝𝑡𝑘 ; 0,90 ∙ 𝑓𝑝𝑦𝑘 } )

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴ç𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑥𝑎çã𝑜 ( 𝜎𝑝𝑖 ≤ {0,77 ∙ 𝑓𝑝𝑡𝑘 ; 0,85 ∙ 𝑓𝑝𝑦𝑘 } )

Armadura pós-tracionada
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴ç𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑥𝑎çã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 ( 𝜎𝑝𝑖 ≤ {0,74 ∙ 𝑓𝑝𝑡𝑘 ; 0,87 ∙ 𝑓𝑝𝑦𝑘 } )

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴ç𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑥𝑎çã𝑜 ( 𝜎𝑝𝑖 ≤ {0,74 ∙ 𝑓𝑝𝑡𝑘 ; 0,82 ∙ 𝑓𝑝𝑦𝑘 } )

Ancoragens
Ancoragens ativa
Esquema de ancoragem do sistema Protende tipo MTAI

Bainha

Cordoalha
Placa de ancoragem

Bloco de
ancoragem

Funil

Alimentador
para injeção
Cunha

Esquema de ancoragem do sistema Protende tipo MTG


Neste sistema a tensão transferida para o concreto não fica a cargo apenas da placa de
ancoragem sendo dissipada também pelo cone de ancoragem possibilitando placas com
dimensões reduzidas.

Bainha

Cone de ancoragem Cordoalha

Placa de ancoragem

Bloco de
ancoragem
Funil

Alimentador
para injeção

Cunha
Ancoragens passiva

A transferência de força da protensão se dá através das cordoalhas na parte descoberta e pela


placa de aço curva da extremidade.

Alimentador
para injeção

Cordoalha

Bainha

Placa de aço
Inserir comentários sobre outros tipos de ancoragem

Combinações
De acordo com a classe de agressividade e o tipo de concreto estrutural estabelece-se qual
combinação de serviço utilizar. Obedecendo as seguintes exigências:

Exigências de durabilidade relacionadas à fissuração

Como para as armaduras ativas existe a possibilidade de corrosão sob tensão, esses limites
devem ser mais restritos e função direta da agressividade do ambiente (tabela 13.3
NBR6118:2003)

• Concreto protendido nível 01 (protensão parcial)

Para pré-tração na classe de agressividade ambiental CAAI e pós-tração nas classes de


agressividade CAAI e CAAII a combinação a ser utilizada e a frequente.

Exigência relativa à fissuração 𝐸𝐿𝑆­𝑊 𝑊𝑘 ≤ 0,2𝑚𝑚

• Concreto protendido nível 02 (protensão limitada)

Para pré-tração na classe de agressividade ambiental CAAII e pós-tração nas classes de


agressividade CAAIII e CAAIV as combinações a serem utilizadas simultaneamente são a
frequente e a quase permanente.

Exigências relativas à fissuração 𝐸𝐿𝑆­𝐹 𝑒 𝐸𝐿𝑆­𝐷

• Concreto protendido nível 03 (protensão completa)

Para pré-tração na classe de agressividade ambiental CAAIII e CAAIV as combinações a serem


utilizadas simultaneamente são a rara e a frequente.

Exigências relativas à fissuração 𝐸𝐿𝑆­𝐹 𝑒 𝐸𝐿𝑆­𝐷


Estado limite de serviço

• Fatores de redução (Ψ1 e Ψ2 ) para ações variáveis (tabela 6 NBR8681:2003)

Cargas móveis e seus fatores dinâmicos

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒𝑠 ⟨ 𝛹1 = 0,4 | 𝛹2 = 0,3⟩

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑟𝑜𝑑𝑜𝑣𝑖á𝑟𝑖𝑎𝑠 ⟨ 𝛹1 = 0,5 | 𝛹2 = 0,3⟩

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜𝑣𝑖á𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 ⟨ 𝛹1 = 0,7 | 𝛹2 = 0,5⟩

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜𝑣𝑖á𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 ⟨ 𝛹1 = 1,0 | 𝛹2 = 0,6⟩
• Combinação quase permanente de serviço

Nas combinações quase permanentes de serviço, todas as ações variáveis são consideradas com
seus valores quase permanentes 𝛹2𝑗 ∙ 𝐹𝑄𝑗,𝑘 :

𝐴çõ𝑒𝑠 𝑇𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑎çõ𝑒𝑠


𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 (2.6)

𝑚 ⏞
𝑚

𝐹𝑑,𝑠𝑒𝑟 = ∑ 𝐹𝐺𝑖,𝑘 + ∑ 𝛹2𝑗 ∙ 𝐹𝑄𝑗,𝑘


𝑖=1 𝑗=1

• Combinação frequente de serviço

Nas combinações frequentes de serviço, a ação variável principal 𝐹𝑄1 é tomada com seu valor
frequente 𝛹1 ∙ 𝐹𝑄1,𝑘 e todas as demais ações variáveis são tomadas com seus valores quase
permanentes 𝛹2𝑗 ∙ 𝐹𝑄𝑗,𝑘 :

𝐴çõ𝑒𝑠 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎çõ𝑒𝑠


𝐴çã𝑜
𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 (2.7)

𝑚 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 ⏞𝑛
𝐹𝑑,𝑠𝑒𝑟 = ∑ 𝐹𝐺𝑖,𝑘 +⏞
𝛹1 ∙ 𝐹𝑄1,𝑘 + ∑ 𝛹2𝑗 ∙ 𝐹𝑄𝑗,𝑘
𝑖=1 𝑗=2

• Combinação rara de serviço

Nas combinações raras de serviço, a ação variável principal 𝐹𝑄1 é tomada com seu valor
característico 𝐹𝑄1,𝑘 e todas as demais ações são tomadas com seus valores frequentes 𝛹1 ∙ 𝐹𝑄,𝑘 :
𝐴çõ𝑒𝑠 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎çõ𝑒𝑠
𝐴çã𝑜
𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 (2.8)

𝑚 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙 ⏞𝑛
𝐹𝑑,𝑠𝑒𝑟 = ∑ 𝐹𝐺𝑖,𝑘 + 𝐹⏞
𝑄1,𝑘 + ∑ 𝛹1𝑗 ∙ 𝐹𝑄𝑗,𝑘
𝑖=1 𝑗=2

• Estado limite de formação de fissuras (ELS­F):

Estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que este estado limite é atingido
quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual a 𝑓𝑐𝑡,𝑓 .

𝑀𝑃𝐴
⏞ 2⁄ (2.9)
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,30 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝑓𝑐𝑡𝑘.𝑖𝑛𝑓 = 0,70 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚


(2.10)

𝑓𝑐𝑡,𝑓 = 𝛼 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑘.𝑖𝑛𝑓
(2.11)

Onde:

𝑓𝑐𝑡,𝑚 é a resistencia média à tração do concreto

𝑓𝑐𝑡𝑘.𝑖𝑛𝑓 é a resistência característica superior do concreto à tração

𝑓𝑐𝑡,𝑓 é a resistência do concreto à tração na flexão

𝛼 é o fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na flexão com a resistência


à tração direta.

𝛼 = 1,2 para seções T ou duplo T.

𝛼 = 1,5 para seções retangulares.


• Estado limite de abertura das fissuras (ELS­W):

Estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos especificados em
13.4.2 (ver 17.3.3) da NBR6118:2003.

(clocar a formula de w)

• Estado limite de descompressão (ELS­D):

Estado no qual em um ou mais pontos da seção transversal a tensão normal é nula, não havendo
tração no restante da seção.

Geometria

A geometria do cabo de protensão pode ser dividida em duas condições, planta e elevação
formando um sistema tridimensional com coordenadas em “x, y, z”.

O posicionamento do cabo deve estar onde as tensões de tração forem consideráveis de modo
a anulá-las, tomando um cuidado especial para não gerar tração na extremidade oposta ao cabo.

Os trechos curvos dos cabos devem ter seus ângulos o mais suave possível minimizando as
perdas por atrito.

Em vigas pré-moldas o mais comum é utilizar uma equação do segundo grau para desvio em
elevação e uma equação do terceiro grau para o desvio em planta como mostra a figura abaixo:

Inserir figura com desvios em elevação MAIS COMPLETO


• Raios mínimos de curvatura

A fim de evitar a destruição da bainha bem como o esmagamento do concreto deve ser
respeitado o raio de curvatura mínimo indicado pelo fabricante. Nunca menor que os 12m
estabelecido pela NBR6118.

Tensão radial
de compressão
excessiva

• Seguimento reto na ancoragem

18.6.1.5 Extremidades retas


Elevação

Equação de segundo grau:

𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
(2.12)

Onde:

𝑏: é a inclinação da parábola após passar o eixo “y” no nosso caso, esta inclinação é zero pois o
cabo vem de um trecho reto;

𝑐: é a altura onde a parábola corta o eixo “y” no nosso caso esta altura é a distância da face
inferior da viga até o cabo;

ℎ: é a altura do cabo na extremidade da viga;

𝐿: é o comprimento do trecho curvo:

(y)

L
h

b
c

( 0,0 )
(x)

Sendo:

𝑥=𝐿

𝑦=ℎ
𝑏=0
2 ⏞ +𝑐
ℎ = 𝑎𝐿 + 𝑏𝐿 (2.13)

isolando “𝑎”

ℎ−𝑐
𝑎= (2.14)
𝐿2

𝑏=0
2⏞ +𝑐
Substituindo “a” em 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥

ℎ−𝑐 2
𝑦(𝑥) = ∙𝑥 +𝑐 (2.15)
𝐿2

Assim temos a equação que vai gerar as coordenadas para a elevação dos cabos

Mostrar exemplo com uma tabelinha e figura

Planta

Equação do terceiro grau:


𝑦 = 𝑎𝑥 3 + 𝑏𝑥 2 + 𝑐𝑥 + 𝑑
(2.16)

Primeira derivada (inclinação da reta tangente)

𝑦 ′ = 3𝑎𝑥 2 + 2𝑏𝑥 + 𝑐
(2.17)

𝑑: é a altura onde o gráfico corta o eixo “y” ou seja, distância do início do desvio até o eixo da
viga no nosso caso esta distância é zero considerando que o cabo parte do eixo da viga;

ℎ: é o desvio total do cabo em planta;

𝐿: é o comprimento do trecho curvo:

𝑖: é o ângulo no final do desvio no nosso caso este angulo é zero pois o cabo vem de um trecho
reto;

𝑐: é a inclinação do gráfico após passar o eixo “y” no nosso caso esta inclinação é zero pois o
cabo vem de um trecho reto;

(y)
L
i
h

c
d

( 0,0 )
(x)
Sendo:

𝑥=𝐿

𝑦=ℎ

𝑦 ′ = tan(𝑖)

Temos:

𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑏
𝑑=0
𝑐=0
⏞ ℎ−𝑎𝐿3 (2.18)
⏞+ ⏞
ℎ = 𝑎𝐿3 + 𝑏𝑥 2 + 𝑐𝑥 𝑑 → 𝑏 = 𝐿2

𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑏
𝑖=0 𝑐=0
⏞ 3𝑎𝐿2 (2.19)

tan(𝑖) = 3𝑎𝐿 + 2𝑏𝐿 + ⏞
𝑐 → 𝑏 = 2𝐿

Igualando as equações:

ℎ − 𝑎𝐿3 3𝑎𝐿2
= (2.20)
𝐿2 2𝐿

Isolando “𝑎”:

−2ℎ
𝑎= (2.21)
𝐿3
𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎
𝑑=0
𝑐=0
⏞ ℎ−𝑏𝐿2 (2.22)
⏞+ ⏞
ℎ = 𝑎𝐿3 + 𝑏𝑥 2 + 𝑐𝑥 𝑑 → 𝑎 = 𝐿3

𝑖=0 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎
𝑐=0 (2.23)
⏞ ⏞ 2𝑏𝐿
tan(𝑖) = 3𝑎𝐿 + 2𝑏𝐿 + ⏞
𝑐 → 𝑎 = 3𝐿2

Igualando as equações:

ℎ − 𝑏𝐿2 2𝑏𝐿
= 2 (2.24)
𝐿3 3𝐿

Isolando “𝑏”:

3ℎ
𝑏= (2.25)
𝐿2
𝑐=0 𝑑=0
⏞+ ⏞
Substituindo “a” e “b” em 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐𝑥 𝑑 3 2

−2ℎ 3 3ℎ 2
𝑦(𝑥) = ∙𝑥 + 2 ∙𝑥 (2.26)
𝐿3 𝐿

Mostrar exemplo com uma tabelinha e figura

Perdas imediatas
Perdas por atrito

Com o tensionamento das cordoalhas, a geometria do cabo no trecho curvo, tende a se esticar
e ficar reto, gerando atrito entre o cabo e a bainha ou o concreto (𝜇 ∙ 𝜑), além desta perda existe
também perdas ocasionadas por desvios não intencionais ao longo do cabo (𝐾 ∙ 𝑥) conhecido
como desvios parasitários.

Explicar desenhos

Tensão
radial

NBR6118

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 (𝑠𝑒𝑚 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎) (𝜇 = 0,50)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑜𝑢 𝑓𝑖𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑜𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑜𝑢 𝑠𝑎𝑙𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑡á𝑙𝑖𝑐𝑎 (𝜇 = 0,30)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑓𝑖𝑜𝑠 𝑙𝑖𝑠𝑜𝑠 𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑡á𝑙𝑖𝑐𝑎 (𝜇 = 0,20)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑓𝑖𝑜𝑠 𝑙𝑖𝑠𝑜𝑠 𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑡á𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑙𝑢𝑏𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 (𝜇 = 0,10)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎 𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑝𝑟𝑜𝑝𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜 𝑙𝑢𝑏𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 (𝜇 = 0,05)

Catalogo protende

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎 / 𝑓𝑖𝑜 𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑡á𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑚 (𝜇 = 0,24)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎 / 𝑓𝑖𝑜 𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑡á𝑙𝑖𝑐𝑎 𝑔𝑎𝑙𝑣𝑎𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 (𝜇 = 0,20)

⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎 / 𝑓𝑖𝑜 𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑝𝑟𝑜𝑝𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜 (𝑃𝐸𝐴𝐷) (𝜇 = 0,12 𝑎 0,15)

O coeficiente de atrito “𝜇” aumenta na presença de ferrugens tanto na bainha quanto na


cordoalha por isso é recomendado materiais de boa procedência e estocagem correta.

Sinuosidades
involuntárias

Ponto de atrito

Ponto de atrito Ponto de atrito

NBR6118
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑁𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑖𝑠 (𝐾 = 0,010 ∙ 𝜇 (𝑟𝑎𝑑/𝑚))

Você também pode gostar