ESTRUTURAS

DE CONCRETO
ARMADO II

AULA 21 – Dimensionamento de blocos de coroamento

Prof. Gilvan B Santos Jr

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BLOCOS DE
COROAMENTO
- (NBR 6118) Blocos são estruturas de
volume usadas para transmitir às estacas
e aos tubulões as cargas de fundação,
podendo ser considerados rígidos ou
flexíveis por critério análogo ao definido
para sapatas.

- (NBR 6122) Bloco estrutural que

transfere a carga dos pilares para os
elementos da fundação profunda

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BLOCOS DE
COROAMENTO
- Os blocos podem ser apoiados sobre
um número qualquer de estacas, sendo
mais comuns os blocos sobre uma, duas
ou três estacas. Isso depende
principalmente das características do
solo, da capacidade da estaca e da carga
do pilar.

- As cargas sob os blocos são forças

concentradas (reação das estacas).

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BLOCO RÍGIDO
- O comportamento estrutural se caracteriza
por:
a) trabalho à flexão nas duas direções, mas
com trações essencialmente concentradas
nas linhas sobre as estacas (reticulado
definido pelo eixo das estacas, com faixas de
largura igual a 1,2 vez seu diâmetro);
b) forças transmitidas do pilar para as
estacas essencialmente por bielas de
compressão, de forma e dimensões
complexas;
c) trabalho ao cisalhamento também em
duas direções, não apresentando ruínas por
tração diagonal, e sim por compressão das
bielas, analogamente às sapatas.
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BLOCO RÍGIDO
- Com base na distância da extremidade do
bloco à face do pilar, define-se como rígido
aquele em que sua altura h respeita a
relação:
𝑎 − 𝑎0
ℎ≥
3
- Admite-se que, nos blocos rígidos com até
6 estacas, todas recebem a mesma carga. A
NBR 6118 diz que no caso de conjuntos de
blocos e estacas rígidos, se a distância e
entre as estacas estiver entre 2,5 a 3 ϕe,
pode-se admitir plana a distribuição de
carga nas estacas (todas solicitadas com a
mesma força).
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BLOCO FLEXÍVEL
- No caso dos blocos flexíveis formam-se
duas ou mais bielas de compressão para
levar a carga do pilar para cada estaca, e
para o seu cálculo se aplica a teoria geral
de flexão para placas e vigas, utilizando-se
os critérios da NBR 6118 para
determinação dos esforços solicitantes nas
seções transversais e dimensionamento.

- Para esse tipo de bloco deve ser realizada

uma análise mais completa, desde a
distribuição dos esforços nas estacas, dos
tirantes de tração, até a necessidade da
verificação da punção.
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MODELO DE
CÁLCULO
- Para cálculo e dimensionamento dos blocos,
são aceitos modelos tridimensionais lineares
ou não lineares e modelos biela-tirante
tridimensionais.

- Na região de contato entre o pilar e o bloco,

os efeitos de fendilhamento devem ser
considerados, permitindo-se a adoção de um
modelo de bielas e tirantes para a
determinação das armaduras.

- Sempre que houver forças horizontais

significativas ou forte assimetria, o modelo
deve contemplar a interação solo-estrutura.
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MÉTODO DAS BIELAS

- O Método das Bielas proposto por Blévot
admite a treliça como o modelo resistente
no interior do bloco, “espacial” para
blocos sobre várias estacas, e “plana” para
blocos sobre duas estacas.

- As forças atuantes nas barras

comprimidas da treliça são resistidas pelo
concreto e as forças atuantes nas barras
tracionadas são resistidas por barras de
aço (armadura). A principal incógnita do
modelo é a definição das bielas
comprimidas (forma, dimensões,
inclinação, etc.).
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MÉTODO DAS BIELAS

- O Método das Bielas é recomendado
quando:
a) o carregamento é quase centrado. O
método pode ser empregado para
carregamento não centrado,
admitindo-se que todas as estacas
estão com a maior carga, o que tende a
tornar o dimensionamento
antieconômico;
b) todas as estacas devem estar
igualmente espaçadas do centro do
pilar.

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BLOCO SOBRE
ESTACAS
- De maneira geral, os blocos devem
envolver tanto o pilar como o elemento
de fundação. Deve haver uma distância
mínima entre as estacas para permitir,
além de uma boa execução, a
transmissão adequada de esforço lateral.
Em geral, a distância entre elas é tomada
como três vezes o seu diâmetro (se não
houver momento), mas dependendo do
tipo de execução pode-se empregar as
orientações seguintes:

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BLOCO SOBRE
ESTACAS
a) Distância entre estacas (e): a distância
mínima entre os eixos das estacas junto
ao bloco deve ser maior que:

- Estacas de seção circular, de diâmetro

𝜙 𝑒;
• Pré-moldadas → 2∙𝜙𝑒 a 2,5∙ 𝜙𝑒;
• Moldadas no local → 3∙ 𝜙𝑒;

- Estacas de seção quadrada → 1,75

vezes a diagonal.

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BLOCO SOBRE
ESTACAS
b) Altura dos blocos (h): a altura dos
blocos normalmente é fixada por razões
econômicas, em função das cargas e
demais dimensões. Recomenda-se que a
altura não seja menor que 30cm.

c) Largura dos blocos (b): deve-se ter

∅𝑒 + 2 ∙ 10𝑐𝑚
𝑏≥ቊ
1,5 ∙ ∅𝑒

d) Comprimento dos blocos (L): L ≥ e + 𝜙𝑒

+ 2∙10cm.
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BLOCO SOBRE
ESTACAS
∅𝑒 + 2 ∙ 10𝑐𝑚
e) Altura útil (d): 𝑑 ≥ ቊ
30𝑐𝑚

f) Distância entre as faces das estacas e do

bloco: ≥ 10cm

g) As estacas devem penetrar no bloco de

3 a 10cm.

h) Em planta, as sapatas isoladas ou os

blocos não podem ter dimensões inferiores
a 60 cm.
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BLOCO SOBRE UMA

ESTACA
- O bloco sobre uma estaca atua como um
elemento de transferência de carga, do
pilar de seção qualquer para a estaca,
sendo necessário por razões construtivas
devido a não coincidência da área da base
do pilar com a área da estaca.

-A armadura principal consiste de estribos

horizontais fechados, para resistência ao
esforço de fendilhamento, e estribos
verticais construtivos, nas duas
direções do bloco.
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BLOCO SOBRE UMA

ESTACA
- Cálculo simplificado da força de tração
horizontal:

1 ∅𝑒 − 𝑎𝑝
𝑇= ∙𝑃∙ ≅ 0,25 ∙ 𝑃
4 ∅𝑒

- A armadura para resistir a força de tração

Td , na forma de estribos horizontais, é:
𝑇𝑑
𝐴𝑠 =
𝑓𝑦𝑑

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BLOCO SOBRE UMA

ESTACA
- Destaca-se que, se possível, o bloco sobre uma
estaca deve ser travado em pelo menos duas
direções. Isto pode ser feito por meio de vigas-
baldrame ou vigas construídas para este fim.
Embora teoricamente não seja necessária, deve-
se prever uma pequena malha de armadura na
face inferior do bloco. Sugere-se os seguintes
parâmetros para bloco de uma estaca:
• Diâmetro da estaca ≥ 20cm;
• Distância mínima da estaca à face do
bloco ≥ 10cm;
• Face da estaca após arrasamento ≥ 3cm;
• Cobrimento ≥ 3cm;

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BLOCO SOBRE UMA

ESTACA
- Diâmetro das armaduras do bloco:
-As positiva principal: estacas até 500kN ≥ 10mm;
estacas acima de 500kN ≥
12.5mm.
-As negativa principal: estacas até 500kN ≥ 6.3mm;
estacas acima de 500kN ≥
8.0mm.
As estribos horizontais: estacas até 500kN ≥ 8.0mm;
estacas acima de 500kN ≥
10.0mm.

Espaçamento das barras: estacas até 500kN ≤ 20cm;

estacas acima de 500kN ≤
15cm.
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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
- A figura ao lado mostra o bloco sobre
duas estacas, com a biela de concreto
comprimido e o esquema de forças
atuantes, conforme proposta de Blévot.

- Observar que a dimensão ap do pilar é na

direção da distância entre os centros das
estacas (e).

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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
- Do polígono de forças são definidas a
força de tração Rs na base do bloco e a
força de compressão Rc nas bielas de
concreto:

𝑁 2𝑒 − 𝑎𝑝
𝑅𝑠 =
8 𝑑

𝑁
𝑅𝑐 =
2𝑠𝑒𝑛𝛼

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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
- As bielas comprimidas de concreto não
apresentam risco de ruptura por punção
desde que o ângulo α fique no intervalo
40° ≤ α ≤ 55°.
𝑎𝑝 𝑎𝑝
0,419 𝑒 − ≤ 𝑑 ≤ 0,714 𝑒 −
2 2

- A altura do bloco é h = d + d’.

5𝑐𝑚 𝜋
𝑑′ ≥ ቐ 𝑎𝑒𝑠𝑡 𝑎𝑒𝑠𝑡 = ∅
5 2 𝑒

𝑎𝑒𝑠𝑡 = lado de uma estaca de seção quadrada,

com área igual à da estaca de seção circular.
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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
Verificação das bielas

- A seção ou área das bielas varia ao longo

da altura do bloco e, por isso, são
verificadas as seções junto ao pilar e junto
às estacas, sendo: Ab = área da biela ; Ap =
área do pilar ; Ae = área da estaca.
𝐴𝑝
No pilar: 𝐴𝑏 = ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑠

Na estaca: 𝐴𝑏 = 𝐴𝑒 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼

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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
Verificação das bielas

- Considerando a equação básica de tensão

σcd = Rcd/Ab e a força nas bielas de concreto
(Rcd = Nd/2senα), a tensão normal de
compressão na biela, relativa ao pilar e à
estaca, é:
𝑁𝑑
No pilar: 𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑝𝑖𝑙 =
𝐴𝑝 ∙ 𝑠𝑒𝑛²𝛼

𝑁𝑑
Na estaca: 𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑒𝑠𝑡 =
2 ∙ 𝐴𝑒 ∙ 𝑠𝑒𝑛²𝛼

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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
Verificação das bielas

- Para evitar o esmagamento do concreto,

as tensões atuantes devem ser menores
que as tensões resistentes (máximas ou
últimas). Blévot considerou:

𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑙𝑖𝑚,𝑝𝑖𝑙 = 𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑙𝑖𝑚,𝑒𝑠𝑡 = 1,4 ∙ 𝐾𝑅 ∙ 𝑓𝑐𝑑

KR = 0,9 a 0,95 = coeficiente que leva em consideração a

perda de resistência do concreto ao longo do tempo
devida a cargas permanentes (efeito Rüsch). Logo:

𝜎𝑐𝑑,𝑏 ≤ 𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑙𝑖𝑚
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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
Verificação das bielas

- Na verificação da tensão das bielas, tanto

junto ao pilar quanto junto às estacas, as
tensões de compressão deverão ser
inferiores a um valor limite:
Blocos com duas estacas: 𝜎(𝑐,𝑙𝑖𝑚) = 1,26∙fcd
Blocos com três estacas: 𝜎(𝑐,𝑙𝑖𝑚) = 1,58∙fcd
Blocos com quatro estacas: 𝜎(𝑐,𝑙𝑖𝑚) = 1,89∙fcd

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BLOCO SOBRE DUAS

ESTACAS
Armadura principal

- Como Blévot verificou que, nos ensaios, a

força medida na armadura principal foi
15% superior à indicada pelo cálculo
teórico, considera-se Rs acrescida de 15 %:

𝑅𝑠𝑑 1,15 ∙ 𝑁𝑑
𝐴𝑠 = = ∙ 2𝑒 − 𝑎𝑝
𝜎𝑠𝑑 8 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑

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DETALHAMENTO
Armadura de flexão

- A armadura de flexão deve ser disposta

essencialmente (mais de 85 %) nas faixas
definidas pelas estacas, considerando o
equilíbrio com as respectivas bielas.

- As barras devem se estender de face a

face do bloco e terminar em gancho nas
duas extremidades.

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DETALHAMENTO
Armadura de flexão

- Deve ser garantida a ancoragem das

armaduras de cada uma dessas faixas,
sobre as estacas, medida a partir das
faces internas das estacas. Pode ser
considerado o efeito favorável da
compressão transversal às barras,
decorrente da compressão das bielas.

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DETALHAMENTO
Armadura de flexão

- No caso de estacas tracionadas, a

armadura da estaca deve ser ancorada
no topo do bloco, conforme ilustra a
Figura 22.7. Alternativamente, podem
ser utilizados estribos que garantam a
transferência da força de tração até o
topo do bloco.

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DETALHAMENTO
Armadura de distribuição

- Para controlar a fissuração, deve ser

prevista armadura positiva adicional,
independente da armadura principal de
flexão, em malha uniformemente
distribuída em duas direções para 20 %
dos esforços totais.

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DETALHAMENTO
Armadura de suspensão

- Se for prevista armadura de

distribuição para mais de 25 % dos
esforços totais ou se o espaçamento entre
estacas for maior que 3 vezes o diâmetro
da estaca, deve ser prevista armadura de
suspensão para a parcela de carga a ser
equilibrada.

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DETALHAMENTO
Armadura de arranque dos pilares

- O bloco deve ter altura suficiente para

permitir a ancoragem da armadura de
arranque dos pilares. Nessa ancoragem
pode-se considerar o efeito favorável da
compressão transversal às barras
decorrente da flexão do bloco.

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DETALHAMENTO
Armadura lateral e superior

- Em blocos com duas ou mais estacas

em uma única linha, é obrigatória a
colocação de armaduras laterais e
superior.

- Em blocos de fundação de grandes

volumes, é conveniente a análise da
necessidade de armaduras
complementares.

- A armadura superior pode ser adotada

como 20% da armadura principal.
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DETALHAMENTO
Armadura lateral e superior

- Armadura de pele (lateral) e estribos

verticais em cada face lateral são
calculado como:

𝐴𝑠𝑤
= 0,075 ∙ 𝐵 (cm²/m)
𝑠 𝑚í𝑛,𝑓𝑎𝑐𝑒

onde B = largura do bloco em cm.

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DETALHAMENTO
Armadura lateral e superior

- Espaçamento da armadura de pele:

𝑑
𝑠≤൝ 3 e 𝑠 ≥ 8𝑐𝑚
20𝑐𝑚

- Espaçamento dos estribos verticais:

15𝑐𝑚
𝑠≤ቐ 𝜋 sobre as estacas
0,5 ∙ 𝑎𝑒𝑠𝑡 = 0,5 ∙ ∙ ∅𝑒
2

𝑠 ≤ 20𝑐𝑚 outras posições

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DETALHAMENTO
Ancoragem

- A ancoragem da armadura positiva do

bloco deve ter no mínimo o
comprimento de ancoragem básico (ℓb),
iniciada a partir da face interna da
estaca.

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DETALHAMENTO

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DETALHAMENTO

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DETALHAMENTO

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EXEMPLO – 2 ESTACAS
Calcular a armadura e verificar as tensões de compressão no concreto
do bloco de coroamento para uma força no pilar N=400kN. O pilar é
quadrado de lado 𝑎0=20cm. Adotar aço CA-50, concreto com
fck=25MPa, estacas de diâmetro ϕ=20cm e armadura longitudinal
principal com diâmetro de 12,5mm.

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DIMENSIONAMENTO DE BLOCOS DE
COROAMENTO
- Definição;
- Bloco rígido e flexível;
- Método das bielas;
- Bloco sobre estacas:
- Bloco sobre uma estaca;
- Bloco sobre duas estacas.
- Detalhamento.

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