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Conclusão
dimensionamento de viga de madeira pelo método das
tensões admissíveis:
Dados:
Madeira: Andiroba
Cargas acidentais
Adotar b = 2,5 h (essa é uma proporção comum em vigas de
madeira, onde a altura costuma variar entre duas a três vezes a
sua largura)
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Atenção para a conversão de
unidades admitida em
predimensionamentos:
1 MPa = 10 kgf/cm²
= 100 N/cm² = 0,1 kN/cm²
Passo 1: calcular “b” e “h” considerando a
hipótese de que a flecha que existe na viga é a
flecha máxima admissível em vigas de madeira
(que vale L/350).
Faremos todas as contas com as unidades
“Newton” e “cm”.
A flecha admissível em
Dat < D
Acesse o anexo 9.3 da
apostila para saber vigas de madeira sempre
qual fórmula usar aqui, será igual a L/350, isso é
depende do tipo de 3 estabelecido em norma.
carga atuante na viga.
PL
< L
48 E I 350
3
62000 x 450 x 350 3 3
I> = 96365,13 cm4 bxh b x (2,5b)
48 x 950000 x 450 12 12
O módulo de elasticidade dos materiais foi estudado por Thomas Young, que
afirmou que cada material apresenta uma relação de proporcionalidade própria
entre tensão e deformação. A essa relação, ele deu o nome de módulo de
elasticidade ou módulo de Young, identificado pela letra “E”. Quanto maior for o
módulo de elasticidade de um material, mais rígido ele é ou menos deformável.
Alguns valores de módulos de elasticidade são apresentados a seguir:
Para recordar...
Perceba que tanto “E” como “I” estão relacionados à rigidez de uma peça. Enquanto “E”
diz respeito à rigidez do material em si, “I” diz respeito à forma adotada em uma peça,
ou seja, à rigidez adquirida pela forma. A combinação ideal entre material e forma ocorre
quando se une um material de elevado “E” com uma seção de elevado “I”. Porém,
existem construções feitas com materiais fracos como o papelão, que resistem a
esforços elevados devido à forma favorável da ST das peças.
Passos 2 e 3: com as dimensões calculadas para a
peça, verificar se as tensões de flexão e de
cisalhamento estão sendo obedecidas.
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Para recordar...
I = bh³ / 12 = (h/2,5) x h³ / 12 = h4 / 30
Então: M x y / I = 1130
h = 45,24 = 46 cm
tat < tf OK
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Fases de resolução do exercício:
Dat < D
b) Verificação das tensões de flexão: com os valores “b” e “h” calculados,
verificamos as tensões de flexão:
sat < s
c) Verificação das tensões de cisalhamento: com os valores de “b” e “h”
calculados e recalculados, verificamos as tensões de cisalhamento:
tat < t
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Comentários finais
Procure entender o processo todo do que foi feito. Primeiramente, calculamos a ST
da viga considerando que o carregamento atuante sobre ela causaria nela a máxima
deformação admissível. Com essa ST, verificamos se as tensões limite de flexão
estavam sendo obedecidas e comprovamos que elas não estavam. Por isso,
recalculamos a ST, agora considerando que a peça alcança o máximo de tensões
de flexao admissíveis. Com os novos valores encontrados para “b” e “h”, verificamos
se as tensões de cisalhamento passavam na ST e confirmamos que elas passavam.
Esse exercício une conceitos muito importantes de estática das construções em um
raciocínio integrado: uma peça em determinado material sofre determinados
esforços internos (momento fletor “M” e força cortante “V”). Para que a peça fique
estável, ela precisa obter rigidez a partir do material (módulo de elasticidade) e da
sua forma (momento de inércia e momento estático). Se a peça não for rígida o
suficiente, as tensões limite ou de flexão, ou de cisalhamento, estourarão. Para
corrigir isso, a peça precisa ter sua rigidez aumentada, ou seja, ter mais altura (e
consequentemente mais largura) e/ou ter o seu material melhorado.
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Referências
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