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Aula 6 – Torção
Eixo longitudinal
Força normal (N)
Hipóteses simplificadoras
eixos
Projeto de Eixos
TE=170 N.m
1. Reação de apoio
• Equilíbrio: ST=0
2. Esforço interno
• Momento de torção ou
torque T(x)
• Diagrama de torque
Projeto de Eixos
TE=170 N.m
1. Reação de apoio
• Equilíbrio: ST=0
2. Esforço interno
• Momento de torção ou
torque T(x)
• Diagrama de torque
3. Tensão cisalhante
• Tensão cisalhante (t)
• Verificação: tmax < tadm
t
Projeto de Eixos
TE=170 N.m
1. Reação de apoio
• Equilíbrio: ST=0
2. Esforço interno
• Momento de torção ou
torque T(x)
• Diagrama de torque
3. Tensão cisalhante
• Tensão cisalhante (t)
• Verificação: tmax < tadm
4. Ângulo de torção
• Rotação f(x)
• Verificação: fmax < fadm
f
Diagrama de torque
TE=170 N.m
1. Reação de apoio
DE
CD
2. Torque interno
• Determinar as seções a serem
AC
analisadas (sempre que houver
mudança no tipo de carregamento)
3. Diagrama de Torque
• T(x) versus x
Diagrama de torque
TE=170 N.m Convenção de sinais
Regra da mão direita
DE
CD
AC
T T
T = 0 (+)
Tensões em uma Barra de Seção Circular
Considerando a barra de seção circular
AB submetida em A e B a torques
iguais e opostos T e T’ , cortamos a
barra por um plano perpendicular ao
seu eixo longitudinal em algum ponto
arbitrário C.
Essa equação expressa uma condição que deve ser satisfeita pelas
tensões de cisalhamento em qualquer seção transversal do eixo, mas ela
não informa como essas tensões são distribuídas na seção transversal,
como era considerado em tensões normais.
Deformação por torção (eixo circular)
Deformação em uma Barra de Seção Circular
Considere a barra de seção circular engastada na
parede.
Se um torque T e aplicado a extremidade livre, a
barra sofrerá rotação, com sua extremidade livre
girando de um ângulos ∅ (fi), chamado de ângulo
de rotação.
Verifica-se que ∅ é proporcional a T e L.
Um de nossos objetivos é encontrar uma relação
existente entre ∅, T e L.
Outro objetivo é determinar a distribuição das
tensões de cisalhamento na seção transversal da
barra.
Deformação em uma Barra de Seção Circular
Quando uma barra circular é submetida à torção, toda seção
transversal plana permanece plana e indeformada.
Ou seja, embora as várias seções transversais ao longo da barra
sofram rotações de diferentes valores, cada seção transversal gira
como um disco rígido.
Deformação em uma Barra de Seção Circular
Considere a barra circular de comprimento L e
raio 𝑐 que foi torcida através de um ângulo ∅.
Vamos destacar da barra um cilindro de raio 𝜌
(rô), considerando o pequeno elemento
quadrado, antes de aplicar o carregamento.
Como a barra é submetida a um carregamento
de torção, o elemento assume a forma de um
losango.
Sabe-se que 𝛾 em um elemento é medido pela
variação dos ângulos (em rad).
Para pequenos valores de 𝛾, o comprimento do
arco 𝐴𝐴′ é 𝐴𝐴′ = 𝐿𝛾 . Podemos escrever da
seguinte forma também: 𝐴𝐴′ = 𝜌∅
Deformação em uma Barra de Seção Circular
Das relações anteriores temos que: 𝐿𝛾 = 𝜌∅, logo:
𝜌∅
𝛾=
𝐿
Sendo que 𝛾 e ∅ são expressos em radianos.
Essa equação mostra que a deformação por cisalhamento (𝛾) em
determinado ponto de uma barra circular em torção é proporcional
ao ângulos de torção (∅).
𝑐∅
𝛾𝑚á𝑥 =
𝐿
r
g= g max
c
Lei de Hooke: A variação linear em g
leva a uma variação linear em t
t = Gg
G = Módulo de elasticidade
transversal ou de cisalhamento (Pa)
Tensões no Regime Elástico
𝜌
𝛾 = 𝛾𝑚á𝑥
𝑐
Multiplicando ambos os membros por 𝐺, temos:
𝜌
𝐺𝛾 = 𝐺𝛾𝑚á𝑥
𝑐
𝜌
𝜏 = 𝜏𝑚á𝑥
𝑐
Essa equação mostra que a tensão de cisalhamento na
barra circular variará linearmente com a distância 𝜌 do
eixo da barra.
Tensões no Regime Elástico
A figura (a) mostra a distribuição de tensões de uma barra circular
cheia, de raio 𝑐. Já a figura (b) mostra a distribuição de tensões de
uma barra circular vazada com raio interno 𝑐1 e raio externo 𝑐2
𝜌 𝑐1
𝜏 = 𝜏𝑚á𝑥 𝜏𝑚í𝑛 = 𝜏𝑚á𝑥
𝑐 𝑐
Tensões no Regime Elástico
Vimos anteriormente que a soma dos momentos das forças
elementares aplicadas em qualquer seção transversal da barra
circular deve ser igual a intensidade 𝑇 do torque aplicada à barra
circular.
Representa o momento polar de inércia (𝐽) da
𝑇 = න 𝜌 (𝜏 𝑑𝐴) seção transversal com relação ao seu centro 𝑂.
1
• Seção circular de raio 𝑐: 𝐽 = 𝜋𝑐 4
𝜌 2
𝑇 = න𝜌 𝜏𝑚á𝑥 𝑑𝐴 • Seção circular vazada de raios 𝑐1 (interno) e
𝑐 1 1 1
𝑐2 (externo): 𝐽 = 𝜋𝑐2 − 𝜋𝑐1 = 𝜋 𝑐24 − 𝑐14
4 4
2 2 2
𝜏𝑚á𝑥
𝑇= න 𝜌2 𝑑𝐴
𝑐
𝜏𝑚á𝑥 𝐽 𝑇𝑐 𝑇𝜌
𝑇= ⇒ 𝜏𝑚á𝑥 = ⇒ 𝜏= Equações da torção
𝑐 𝐽 𝐽
no regime elástico.
Fórmula da torção (eixo circular)
r
g= g max
c
t = Gg
Por equilíbrio:
Tr Tc
t= t max =
J J
t = Tensão de cisalhamento (Pa)
T = Torque (N.m)
r = Distância radial (m)
c = raio da seção transversal (m)
J= Momento de inércia polar da
J = r 2 dA seção transversal (m4)
A
Fórmula da torção (eixo circular)
Tr Tc
A tensão por cisalhamento t varia
t= t max =
linearmente com r
J J
c 4
J=
2
c = raio da seção transversal
(ce 4 − ci 4 )
J=
2
ce = raio externo da seção transversal
𝐿
𝑇(𝑥) 𝑇 𝑥 𝑑𝑥
𝑑∅ = 𝑑𝑥 ⇒ ∅=න
𝐽 𝑥 𝐺 0 𝐽 𝑥 𝐺
Convenção de Sinal
𝑇𝐿
Para aplicarmos a equação ∅ = 𝐽 𝐺 , temos que desenvolver uma
convenção de sinal para o torque interno e para o ângulo de torção
de uma extremidade do eixo em relação a outra extremidade.
df
g =r
dx
A
Tr
t = Gg t=
J
L
T ( x)
fB / A = fB − f A = dx
0
J ( x)G
f = Ângulo de torção (rad)
T = Torque (N.m)
J= Momento de inércia polar da
seção transversal (m4)
G= Módulo de elasticidade
transvesal (Pa)
Fórmula da torção (eixo circular)
Convenção de sinais
Regra da mão direita
A
L T T
T ( x)
fB / A = dx
0
J ( x)G (+)
B
TL TL
Torque e seção fB = fB =
transversal constantes: JG JG
Torque e seção TL f A / E = f A / C + fC / D + fD / E
transversal constantes fB / A =
por trecho: JG
Exemplos
𝑀𝑥 = 0 ⇒ 𝑇 − 𝑇𝐴 − 𝑇𝐵 = 0
∅𝐴/𝐵 = 0
𝑇𝐴 𝐿𝐴𝐶 𝑇𝐴 − 𝑇 𝐿𝐶𝐵
∅𝐴𝐶 + ∅𝐶𝐵 = 0 ⇒ + =0
𝐽𝐺 𝐽𝐺
𝐿𝐶𝐵 𝐿𝐴𝐶
𝑇𝐴 = 𝑇 𝑇𝐵 = 𝑇
𝐿
𝐿
Problemas Hiperestáticos
Outra solução...
Equação da estática: 𝑇𝐴 + 𝑇𝐵 = 𝑇
Deslocamento do ponto B é:
𝑇𝑎 −𝑇𝐵 𝐿
𝜑𝐵 = 𝜑𝐵 =
𝐽𝐺 𝐽𝐺
Problemas Hiperestáticos
Outra solução...
Equação da estática: 𝑇𝐴 + 𝑇𝐵 = 𝑇
𝑇. 𝑎 𝑇𝐵 . 𝐿
𝜑𝐵 = 0 = − 𝑇𝐴 + 𝑇𝐵 = 𝑇
𝐽. 𝐺 𝐽. 𝐺
𝑇. 𝑎 𝑇. 𝑏
𝑇𝐵 = 𝑇𝐴 =
𝐿 𝐿
Problemas Hiperestáticos
Problemas Hiperestáticos
Condição de equilíbrio. 𝑇 = 𝑇1 + 𝑇2
𝑇1 𝐿 𝑇2 𝐿
𝜑𝐵1 = 𝜑𝐵2 =
𝐽1 𝐺1 𝐽2 𝐺2
𝑇1 𝐿 𝑇2 𝐿 (𝑇1 +𝑇2 )𝐿 𝑇𝐿
Então: = = =
𝐽1 𝐺1 𝐽2 𝐺2 𝐽1 𝐺1 + 𝐽2 𝐺2 𝐽1 𝐺1 + 𝐽2 𝐺2
𝐽1 𝐺1 𝐽2 𝐺2
𝑇1 = .𝑇 𝑇2 = .𝑇
𝐽1 𝐺1 + 𝐽2 𝐺2 𝐽1 𝐺1 + 𝐽2 𝐺2
J = 2rm t
3
Trm
t med =
J
TL
fB / A =
JG
Exemplos
Convenção de sinais
T T
(+)
Tr c 4 (ce 4 − ci 4 ) TL
t= J= J= fB / A =
J 2 2 JG
Exercícios de Fixação
Convenção de sinais
T T
(+)
Tr c 4 (ce 4 − ci 4 ) TL
t= J= J= fB / A =
J 2 2 JG