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Introdução...................................................................................................................................2
Desenvolvimento..............................................................................................................................3
Definições.....................................................................................................................................3
Deformações de torção de uma barra circular..........................................................................4
Barras Circulares de Materiais Elásticos Lineares.........................................................................9
Ângulo de Torção........................................................................................................................11
Energia de deformação na flexão....................................................................................................12
Aplicações...................................................................................................................................12
Teorema de Castigliano...............................................................................................................12
Flexão Não-Uniforme.................................................................................................................13
Conclusão........................................................................................................................................14
1
Introdução
Tendo em conta a disciplina de Resistência dos Materiais, elaborei o presente trabalho com
vista a aprofundar os conhecimentos teóricos obtidos com o auxilio do docente Eng.º Jorge
Amaral, num âmbito que abrange detalhadamente os seguintes:
Deformação na Flexão; e
Deformação na Torção.
Para uma melhor percepção definirei os respectivos, inclusive o efeitos de Torção e Flexão
em barras, exemplificando-os.
2
Desenvolvimento
Definições
Na mecânica, flexão é um esforço físico onde a deformação ocorre perpendicularmente ao
eixo do corpo, paralelamente à força atuante.
E,
Torção se refere ao giro de uma barra retilínea quando carregada por momentos (ou
torques) que tendem a produzir rotação sobre o eixo longitudinal da barra, com ilustra a
fig.1.
3
Deformações de torção de uma barra circular
Considere uma barra prismática de seção transversal circular girada por torques T
agindo nas extremidades como na Figura 3.
Defini-se, Torção Pura, sendo toda a seção transversal está submetida ao mesmo
torque interno T. Considerações: Das condições de simetria, as seções
transversais da barra não variam na forma enquanto rotacionam sobre o eixo
longitudinal. Em outras palavras, todas as seções transversais permanecem planas e
circulares e todos os raios permanecem retos. Caso o ângulo de rotação entre uma
extremidade da barra e a outra for pequeno, nem o comprimento da barra e nem
seu raio irão variar.
Variáveis
f, φ - Ângulo de torção.
O ângulo de torção varia ao longo do eixo da barra: 0 ≤ φ (x) ≤ φ. Logo se toda a seção
transversal da barra tem o mesmo raio e está submetida ao mesmo torque (torção
pura) , o ângulo φ (x) irá variar linearmente.
4
Olhando para fig.4,
bb ´
Y max »
ab
onde γ max é medido em radianos , bb’é a distância através da qual o ponto b se move e
rdφ
γ =
max
dx
Vamos denotar dφ/dx pelo ângulo θ e nos referimos a ele como razão de torção ou
ângulo de torção por unidade de comprimento.
dφ
θ=
dx
5
Equação para deformação de cisalhamento na superfície externa
rdφ
γ max = = rθ (4)
dx
As equações (3) e (4) são válidas quando a razão de torção θ não é constante, mas varia
com a distância x ao longo do eixo da barra.
Torção Pura
• Razão de torção
φ
θ= (5)
L
• Deformação de cisalhamento
rφ
γ max = rθ = (6)
L
Como os raios nas seções transversais permanecem retos e não distorcidos durante o
giro, vemos que a discussão anterior para um elemento abcd na superfície externa
(Figura 4.b) também se aplica para um elemento similar situado na superfície de um
cilindro interno de raio ρ , como na Figura 4.c. Dessa forma, elementos internos
também estão em cisalhamento puro com as deformações de cisalhamento
correspondentes dadas pela equação:
ρ
γ = ρθ = γ max (7)
r
6
A deformação de cisalhamento no centro da seção é zero, analise a eq. (7). As equações
de (4) a (7) aplicam-se a tubos circulares, bem como para barras circulares sólidas. A
Figura 5 apresenta a variação linear na deformação de cisalhamento entre a
deformação máxima na superfície externa e a deformação mínima na superfície interna.
Essas equações são válidas para qualquer material, tanto para comportamento elástico
ou inelástico, linear ou não-linear. As equações são limitadas para barras tendo
pequenos ângulos de rotação e pequenas deformações.
r2 φ r1
γ = ,γ = = (8)
r1φL
γ
max min max
L
r2
.
7
Figura 5 - Deformações de cisalhamento em um tubo circular.
8
Barras Circulares de Materiais Elásticos Lineares
As direções das tensões são determinadas por inspeção como indica a Figura 6.
τ = Gγ (9)
ρ
τ max = Grθ ; τ = Gρθ = τ max (10)
r
Em que τ max é a tensão de cisalhamento na superfície externa da barra (raio r), τ é a
tensão de cisalhamento em um ponto interior (raio ρ ) e θ é a razão de torção. (Nessas
equações, θ tem unidades de radianos por unidade de comprimento). As eq. 9 mostram
que as tensões de cisalhamento variam linearmente com a distância com centro da barra,
como ilustrado pelo diagrama de tensão triangular na Figura 6.c. Essa variação linear de
tensão é uma conseqüência da Lei de Hooke.
9
As tensões de cisalhamento agindo num plano transversal são acompanhadas pelas
tensões de cisalhamentos de mesma magnitude agindo em planos longitudinais como na
Figura 7.
10
Ângulo de Torção
Combinando a eq. (10) e a fórmula de torção, tem-se:
T
θ = GI P
(18)
Em que θ tem unidades de radianos por unidade de comprimento. Essa equação mostra
que a razão de torção θ é diretamente proporcional ao torque T e inversamente
proporcional ao produto GI P conhecido como rigidez de torção da barra.
TL
φ = GI P (19)
Rigidez de torção linear – é o torque necessário para produzir uma unidade de ângulo
de rotação e é dada por:
GI
P
k
=
L
L
f =
T
GI
11
Energia de deformação na flexão
Aplicações
Mθ.1/
abaixo da linha OA e é dado por:W = U = 2.
Teorema de Castigliano
Combinando as equações anteriores obtém-se a expressão da energia de deformação
armazenada em uma viga em flexão pura:
M L
2 U= 2EI
12
EIθ=
2
2L
(3a, b)
;U=
Flexão Não-Uniforme
As equações anteriores aplicam-se a um
elemento de viga como na Figura 7 e integra-se
2
dθ = κdx =d ν/dx
ao longo do comprimento, onde,
2.
13
Conclusão
É notavel ditar que tantos os esforços de torção e flexão, podem ser aplicados em uma barra, e formas e
forças diferentes, e cada uma destas possui uma forma de ser determinada que cabe a nós sabermos
deduzir. Antes de mais é necessario avaliar as condições e áreas em estes esforços serão aplicados, pois é
por conta destes que podemos aferir a forma ou fórmula de resolução mais exacta.